O+Preparo+Do+Professor+Da+EBD+ +Fundo+Branco
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PARA
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SUMÁRIO
Introdução. ............................................................................................. 5
I. O PREPARO DO PROFESSOR ................................................................. 6
II. O PREPARO DA LIÇÃO BÍBLICA PELO PROFESSOR DA ESCOLA
DOMINICAL ............................................................................................. 9
III. O DESAFIO DO PROFESSOR DA ESCOLA DOMINICAL......................... 12
IV. DESAFIOS À EDUCAÇÃO CRISTÃ NESTES ÚLTIMOS DIAS ................... 17
V. ALERTAS AO MESTRE CRISTÃO .......................................................... 19
VI. O EDUCADOR CRISTÃO DEVE SEGUIR OS PASSOS DE JESUS TAMBÉM.
.............................................................................................................. 21
VII. QUATRO PERGUNTAS PARA OS PROFESSORES DE ESCOLA
DOMINICAL ........................................................................................... 22
VIII. CARACTERÍSTICAS QUE UM PROFESSOR DE EB DEVE TER EM
RELAÇÃO AOS SEUS ALUNOS................................................................. 26
IX. APRENDENDO SEMPRE PARA MELHOR SERVIR AO SENHOR ............ 28
Referencias Bibliográficas...................................................................... 32
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Introdução
I. O PREPARO DO PROFESSOR
1. O professor e sua vida espiritual:
O amor do professor deve ser devotado e
irrestrito ao Senhor, a quem serve (Dt
11.13).
"E siga-me", Mt 16.24-disse Jesus a
Seus discípulos. Ele não disse
primeiramente "sirva-me", mas "siga-
me".
• Ensinar na igreja não está confiado a anjos. Ver "At 10.1-6; 11.13,14."
Deus usa homens para falar a homens (e mulheres), mas Ele não usa um
qualquer.
• Ensinar na igreja. É um grande "privilégio" da parte de Deus, e perante
Ele.
É uma grande "responsabilidade" para com a Palavra de Deus.
É uma grande "oportunidade", que deve ser sabiamente aproveitada
enquanto a tivermos.
c) Vida consagrada
(Mc 12.30; 1 Ts 5.23,24; Rm 12.1,2; Mt 16.24) Lc 5.11,28 "deixaram tudo
e o seguiram".
Preparação do crente para o serviço do Senhor 2 Tm 2.15; 3.16,17; 1 Tm
3.8 "não neófito".
O preparo dos obreiros do A.T. (levitas, sacerdotes, profetas etc; bem como
o preparo dos discípulos e apóstolos de Jesus, no A.T.
Renovação espiritual constantes (2 Co 4.1'6; Ef 5. 18; Tt 3.5; SI 92.10;
103.5; 119.25.) 2 Tm 1.6 " que despertes" (gr)
2) Que os alunos Sintam da parte de Deus, algo em suas al- 1 mas, quanto
ao que aprenderam 1 da lição e que tomem atitudes pondo em prática os
ensinos da lição.
Este objetivo visa o poder afetivo do aluno; sua afetividade.
3) Que os alunos pratiquem, pelo poder de Deus, o que aprenderam da lição
bíblica semanal.
Este objetivo visa o poder volitivo do aluno; a sua vontade.
Visa a mudança de conduta do aluno para melhor, segundo a Palavra de
Deus.
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doutrina, como está revelado em 1 Timóteo 4.6. "Propondo estas coisas aos
irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo criado com as palavras de fé e
boa doutrina que tens seguido.
O Educador cristão precisa tomar cuidado com isso, para ele não ser mais
desses.
"E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo;
muitos correrão de uma parte para a outra, e a ciência se multiplicará"
(Dn12.4)”.
"Ensino eu, por que há falta de professores?"; "Ensino, por que o pastor me
nomeou professor e eu não quis desagradá-lo?"; "Ensino, por que é minha
obrigação?"; "Ensino por que desejo ocupar um cargo na igreja?"
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"Ou será que ensino, por que desejo repartir os talentos que o Senhor me
confiou, e por que ardem em meu coração as palavras do Senhor Jesus:
"Portanto, ide, ensinai...!" (Mt 28.19)?
Para cumprir sua missão, cada professor precisa conscientizar-se de que sua
tarefa é bem mais ampla do que possa imaginar. Deve saber que estará
ensinando durante sete dias da semana, através de seu exemplo pessoal.
Aquilo que disser aos seus alunos no sétimo dia deve condizer com o que
viveu durante os seis primeiros.
2. O que Ensinarei?
Para o professor da Escola Dominical não pode haver outra resposta senão:
"Ensinarei a Bíblia, a Palavra de Deus". Naturalmente que a aula deverá ser
enriquecida com exemplos, ilustrações, comparações, etc., que a tornem
dinâmica e interessante.
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"Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que
esmiúça a pedra?" (Jr 23.29).
3. Como Ensinarei?
Eis aqui uma pergunta que merece toda a atenção por parte do professor da
Escola Dominical.
4. A quem Ensinarei?
Em Deuteronômio 31.12 encontramos estas palavras: "Congregai o povo,
homens, mulheres e pequeninos, e os estrangeiros que estão dentro de
vossas portas, para que ouçam e aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus,
e tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei".
São crianças? São adultos? São jovens? Cada grupo tem suas
características e interesses particulares e quem os ensina deve estar
adestrado para a sua situação específica. Isso será de enorme valia no êxito
de seus ensinamentos.
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Essas são algumas virtudes do professor sábio. É devido a elas que o aluno
o considera respeitável e amado.
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1. A Percepção
É a percepção sensorial mediante os sentidos físicos.
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2. A Razão (= A Mente)
O conhecimento através da razão; da inteligência; da mente; do raciocínio.
A razão é mais elevada faculdade do ser humano. Trata-se do estudo
metódico, individual ou em grupo; a investigação; a reflexão; a inquirição;
a pesquisa.
O emprego devido e organizado da razão conduz ao discernimento do
conhecimento e ao tirocínio.
Ver Dn 9.2;Lc1.3;At17.11;Et6.1,2
Como está a atividade do nosso raciocínio na aquisição do conhecimento,
necessário em geral?
3. A intuição
Intuição é o conhecimento direto das coisas, sem a ajuda da razão, nem da
percepção. É uma forma da pessoa "sentir" e "perceber" psiquicamente.
É um fenómeno psíquico na área da empatia humana. A intuição funciona
ao nível da alma da pessoa.
A mulher costuma ser mais intuitiva do que o homem, por ser mais
suscetível a "sentir" psiquicamente.
Ver 2 Sm, cap.14 (com destaque no v.20). Ver também Jr 18.18. "O
conselho do sábio".
Na nossa aquisição de conhecimento, como está a nossa capacidade
"sentir" psiquicamente?
4. A Natureza Humana
Deus ao criar e também formar o ser humano, implantou no Iseu
constituinte imaterial, leis Imorais como uma das fontes [de obtenção de
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5. A Meditação Humana
É o conhecimento meditativo acadêmico, científico, filosófico, obtido por
meio dos outros; de mestres e também de outras pessoas.
Também, cursos, livros, meios e recursos de aprendizagem; o exemplo dos
outros; observar os outros a fazer algo etc.
Às vezes aprendemos mais com a pessoa e a vida do mestre, do que com a
sua aula.
Um fator muito influente no aprendizado é a atenção do aluno para com o
professor, o interesse do aluno para com a matéria que o professor ensina.
Ver 2 Tm 2.2; At 18.26; Fp 4.9; Mt 11.29 "Aprendei de mim" (disse Jesus).
O exemplo de Paulo, o mestre, e seus auxiliares, ensinando (1 Tm 2.7; 2
Tm 1.11).
7. A Casa Do Senhor
A Casa do Senhor e o culto ao Senhor são também um canal de santa
aprendizagem para os que ali "habitam" (SI 84.4), e ali "moram" (SI 27.4),
e não apenas frequentam habitualmente.
Infelizmente há igrejas por ai, onde o crente descuidado e imaturo, ao
visitá-las desaprende muito do que sabe de bom, de verdadeiro, de
doutrinário, de agradável a Deus.
8. Iluminação Divina
É uma forma de conhecimento espiritual provido por Deus para o crente,
no seu viver e serviço para Ele.
A iluminação divina vem pelo Espírito Santo operando no crente. Ela parte
do conhecido, ampliando-o; ela não é princípio, criativa, e sim ampliadora.
A iluminação divina faz-nos ver as coisas na perspectivas de Deus.
Referencias Bibliográficas
- Ayres, Antonio Tadeu, Como Tornar o Ensino Eficaz. 1 ed.- Rio de Janeiro:
CPAD, 1994.
- Rev.Ensinador Cristão, N° 64, 65,66 – CPAD
- Miquéias L. Nanscimento – Revista Ensinador Cristão – N° 68, CPAD
- Gilberto, Antonio - Ensinador Cristão, n°69/2017