Resenha Movimeto Estrururado
Resenha Movimeto Estrururado
Resenha Movimeto Estrururado
Estudante
Jessy Mariana Quiceno Garcés
Orientador
Edilson Oliveira de Carvalho
RESENHA CRÍTICA
MOVIMENTO ESTRUTURADO
UMA ARQUITETURA EM MOVIMENTO
Brasília
2022
O livro Movimento estruturado- Uma arquitetura em movimento, aborda vários tipos de
pensamento.
Valerie-Preston Dunlop é consultora e membro honorário do Trinity Laban Conservatoire of
Music and Dance. Ela escreveu muitos livros e dirigiu DVDs que contribuíram para o campo
da dança. É mentora, investigadora e estudiosa da dança. Junto com Rudolf Von Laban (1879-
1958), um professor de dança moderna, que em 1926 estabeleceu o Instituto Coreográfico na
Alemanha, apoiam a ideia de que a dança é um tipo de linguagem desenvolvida a partir dos
movimentos.
Concordo com o pensamento da Autora Valerie Preston em seu livro Looking at dances, a
choreological perspective of coreography, visto que desde minha posição como dançarina e
presenciadora de danças, é difícil pensar que não vai se estabelecer uma comunicação com o
publico, embora o coreografo não tenha esse intuito as vezes, sendo que como espectadores
recebemos diversas mensagens que conseguimos interpretar segundo nossas experiencias e a
nossa maneira de ver a vida.
Entendo que para deparar a dança como um tipo de linguagem transmitida pelo ator-bailarino,
é necessário pensar em 2 vertentes importantes. A primeira é o imaginário criativo,
relacionado como o conteúdo; parte de que todo movimento provem de uma intenção, de uma
ideia ou de uma emoção, ou inclusive o próprio tema a ser abordado pode ser a motivação. A
segunda é a organização de movimentos, entendida como estrutura, e que em geral é o
movimento do bailarino.
Note-se que uma depende da outra, pois primeiramente precisamos do movimento, mas este
ultimo precisa de uma intenção para se movimentar, de um motivo.
O corpo, as ações, o espaço, a dinâmica e o relacionamento são elementos que, através de
dança, dão lugar a um conjunto uniforme para leva-la a cabo. Sendo assim, vários tipos de
ligações e/ou construções podem ser formados.
Primeiro componente (corpo): uma das principais considerações importantes que tenho sobre
este componente é a capacidade tão maravilhosa do ser humano de se movimentar fazendo
uso de cada parte do seu corpo, devido a que cada membro cumpre um papel fundamental e
nos ajuda a estrutura melhor cada movimento quando pensamos no corpo como um todo.
A movimentação dessas pequenas articulações podem ser percebidas e ajudam na construção
do ator-bailarino.
Respeito ao anterior, o coreografo, professor ou dançarino usa a seu favor as ditas variações
para formar os seguintes movimentos:
1. Congruente e isolado
2. Simétrico e assimétrico
3. Físico e espacial
4. Central e periférico
Este tipo de estudo chamou muito minha atenção, porque tem sido usado não somente dentro
da dança, mas em estudos de trabalho, bem como para gravar exercícios de fisioterapia e
analisar o movimento em esportes.
Quarto componente (dinâmica): Cada individuo tem uma forma de movimentação própria,
com fatores que variam como a velocidade (rapida ou divagar), a forca (pesado ou
suave/fraco), a fluência (livre ou controlada), o ritmo (duração) e o espaço.
É importante observarmos a motivação que nos faz realizar uma ação, principalmente na construção de nossas
danças. O que nos leva à locomoção, à torção, a saltar e a cair? A quais imagens ou conteúdos estas ações nos
remetem e por que as selecionamos ao organizarmos frases ou sequencias?
(página 12- O Juiz de Paz na Roça)
REFERÊNCIAS
MARTINS PENA , Luís Carlos. O juiz de paz na roça. [S. l.: s. n.], 1833.