Teste Sensor de Velocidade

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DICAS - Componentes

Dica 15: Sensor de velocidade do veículo - VSS 10/2000

O sensor de velocidade do veículo - VSS (Vehicle Speed Sensor), pode


ser encontrado em três configurações: sensor magnético ou de
relutância variável, sensor de efeito hall e sensor de efeito óptico. Este
mês explanaremos sobre as principais características desses
componentes.
Aceitamos:
No sensor VSS, o sinal gerado é diretamente proporcional à velocidade
do veículo. A unidade de comando eletrônico - UCE, utiliza esta
informação principalmente para o controle das condições de marcha -
lenta e freio-motor.
Pode comprar, é seguro !
Os sensores de efeito hall* são alimentados com tensão de bateria.
Fornecem à UCE um sinal pulsado cuja amplitude deve ser igual a
tensão de alimentação e a frequencia proporcional à velocidade do
veículo. Estão comumente instalados no eixo de saída da transmissão,
junto ao cabo do velocímetro. O sensor de velocidade tipo hall é o
mais comum no mercado nacional, sendo utilizado em veículos como
kadett efi, monza efi, ipanema efi, gol mi 1.0, pálio 16 v, escort 16v -
zetec etc.

Os sensores de efeito óptico possuem comportamento similar aos de


efeito hall. Consistem basicamente de um diodo emissor de luz (LED) e
um sensor óptico (fototransistor) separados por um disco giratório com
janelas. Toda vez que as janelas permitem que a luz procedente do
LED insida no sensor óptico é enviado sinal (pulso) à UCE. Estes
sensores são encontrados, por exemplo, na família corsa e no omega
2.2 (com painel analógico - comum). Estão normalmente instalados
junto ao painel de instrumentos e são acionados pelo cabo do
velocímetro.

Os sensores magnéticos* ou de relutância variável não necessitam de


alimentação elétrica. Seu sinal é gerado por indução eletromagnética
devido a interação entre o sensor e a roda dentada (fônica). São
aplicados em veículos como S10/blazer 2.2 EFI e 4.3 V6.

* A descrição detalhada do princípio de funcionamento dos


sensores hall e magnético, já foi apresentada nesta seção em
edições anteriores.

Dica 1

Verifique a correta instalação e aplicação dos sensores de


velocidade tipo hall (sensores aplicados nos veículos kadett
efi, monza efi e ipanema efi).

Como o fio negativo (terra) do VSS é ligado na carcaça do alternador


(somente nos veículos Kadett EFI, Monza EFI e Ipanema EFI) é muito
comum que este fio seja esquecido desligado ou seja ligado junto ao
positivo do alternador. Quando isso acontece, o sensor deixa de atuar.
Nesse caso a UCE registra o código 24 em sua memória e o veículo
apresenta marcha-lenta irregular e "morre"em desacelerações.
Por isso, verifique sempre se o aterramento do VSS está corretamente
posicionado. Além disso, na necessidade de substituição desse sensor,
verifique se o sensor novo é realmente aplicado ao veículo em teste.
Existem sensores idênticos com aplicação distinta (o que muda é o
números de pulsos elétricos por volta).

Tabela de aplicação dos sensores de velocidade dos veículos Kadett


EFI, Monza EFI, Ipanema EFI.

Nº da Nº de
Motor Câmbio
peça pulsos
1.8 Mecânico 90149082 16

2.0 Mecânico 90149078 8

1.8 Automático 90149079 10

2.0 Automático 90149080 13

Além disso, Você sabia que quando o sensor de


velocidade está com defeito a lâmpada de marcha
ascendente (seta no painel) nunca acende*?

*Exceto nos veículos Kadett após 96. Nesse caso não


existe a referida lâmpada no painel.

Dica 2

Fique atento com sensores de velocidade montados junto ao


painel de instrumentos (sensores ópticos).

Quando o mecanismo que gira o cabo do velocímetro ("pinhão") ou o


cabo se rompem, o sensor de velocidade deixa de funcionar, pois é o
cabo que o movimenta. Nesse caso podem ser detectados os seguintes
sintomas:

- A lâmpada de manutenção do sistema de injeção fica acesa;

- O velocímetro deixa de atuar;

- O motor "morre" em desacelerações;

- A marcha-lenta fica instável.

Dica 3

Testando um sensor de velocidade magnético ou de relutância


variável (Sensor aplicado nos veículos S10/Blazer 2.2 EFI).

O sensor de velocidade dos veículos S10 e Blazer EFI está localizado


na saída da transmissão "Caixa de câmbio". É um sensor de relutância
variável (a freqüência e a voltagem VAC enviadas pelo sensor variam
em função da velocidade do veículo). Seu sinal é "traduzido" por um
módulo eletrônico denominado DRAC (localizado junto à UCE abaixo do
porta-luvas).
O sensor envia um sinal (analógico) de velocidade ao módulo DRAC, e
o DRAC envia sinal (digital) à UCE (sinal de velocidade do veículo) e a
central do ABS (sinal de rotação das rodas traseiras)

Atenção!!

Efetuar os testes obedecendo a seqüência. Antes, efetuar o


teste de carga da bateria.

1º Teste (teste do sinal do DRAC - sinal "traduzido")

- Conectar o analisador de polaridade no fio marrom do módulo DRAC


(fio que vai ao terminal B2 da UCE).

- Dar partida no motor e movimentar o veículo.

- O LED vermelho do analisador deve piscar. Quanto maior a


velocidade do veículo maior será a freqüência das piscadas.

O LED vermelho pisca?

Sim Não

Circuito do Verificar mau


sensor de contato e fio
velocidade - VSS interrompido entre o
OK. terminal 11 do DRAC
e o terminal B2 da
UCE.
Se tudo estiver OK,
faça o 2º teste.

2º Teste (teste do sinal do sensor de velocidade)

- Desligar a ignição.

- Desconectar o conector do módulo DRAC.

- Conectar o multímetro medindo voltagem de corrente alternada VAC


entre os terminais 7 e 12 do DRAC.

- Dar partida no motor e movimentar o veículo.

- Quanto maior a velocidade do veículo maior a voltagem VAC medida.

A voltagem aumenta com o aumento da


velocidade?

Sim Não

Faça o 3º teste. Verificar mau


contato e fio
interrompido entre
os terminais 12 e 7
do DRAC e o sensor
de velocidade
(localizado na caixa
de câmbio).
Se tudo estiver OK e
o defeito persistir,
substitua o sensor.

3º Teste (teste de alimentação positiva do DRAC)

- Conectar o analisador de polaridade no fio preto que vai ao terminal


9 do DRAC.

- Deve haver polaridade positiva (com a chave ignição ligada).

Há polaridade positiva?

Sim Não

Verificar se o fusível
F18 está queimado.
Se o fusível estiver
OK, verificar mau
contato e fio
Faça o 4º teste.
interrompido (ou
descascado) entre o
terminal 9 do DRAC
e o polo positivo da
bateria.
(vide circuito
elétrico)

4º Teste (teste de aterramento do DRAC)

- Desligar a ignição.

- Conectar o analisador de polaridade no fio preto e branco do DRAC


(que vai ao terminal 8).

- Deve haver polaridade negativa.

Há polaridade negativa?

Sim Não

Verificar mau
contato no conector
do DRAC, se não
Verificar mau
houver mau contato
contato ou fio
e a falta de sinal
interrompido entre o
pulsado no terminal
terminal 8 do DRAC
11 (fio marrom) do
e a massa.
DRAC persistir (vide
1º teste), substitua
o módulo DRAC.
A Injetronic Tecnologia Automotiva adverte que é
expressamente proibido qualquer tipo de reprodução
(textos, imagens, figuras etc) das dicas publicadas nessa
seção.
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