Bol PM Adt 019
Bol PM Adt 019
Bol PM Adt 019
AJUDÂNCIA GERAL
Rio de Janeiro, 02 de Fevereiro de 2015.
ADITAMENTO AO BOLETIM DA POLÍCIA MILITAR
N.º 019
Para conhecimento desta Corporação e devida execução, torno público o seguinte:
PMERJ EMG
PM/3 02Fev15
CONSIDERANDO:
- A necessidade de adequação dos documentos elaborados pela Corporação ao conjunto de regras e
procedimentos técnicos previstos no Decreto nº. 44.970 que aprovou o Manual de Redação Oficial do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro;
- Considerando a necessidade de estabelecer uma padronização nos modos de atuação dos policiais militares
aplicados no Cerco Tático Preventivo;
RESOLVE:
Art. 1º - Ficam aprovadas as Normas de Implementação do Cerco Tático Preventivo, na forma do anexo;
Art. 2º - O desencadeamento da ação tipo “Cerco Tático Preventivo” deverá ser realizada segundo o que
preceituam as normas constantes no artigo anterior;
Art. 3º - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogada a Nota de
Instrução nº 007/1993 publicada no Boletim PM nº 061 de 02 de abril de 1993.
1. EXECUÇÃO
a. MISSÃO
Atuar de maneira preventiva/repressiva através do desenvolvimento de ações inopinadas, locais
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estratégicos e horários especiais, levantados mediante avaliações estatísticas, utilizando-se o Cerco Tático
Preventivo como mecanismo na redução dos registros de assaltos e sequestros, transmitindo à população do
Estado do Rio de Janeiro sensação de segurança.
b. PROCEDIMENTOS
1. Modo de Atuação
Serão desenvolvidas Operações Cerco Tático Preventivo, englobando os modelos de A Rep 3 – Revista
e /A Rep 4 – Cerco, consagrados nas Normas Gerais de Policiamento.
2. Equipes de Atuação
Para a execução do Cerco Tático Preventivo, serão aplicadas as seguintes equipes:
b) Ônibus
Nos Cercos Táticos Preventivos deverão ser observados os seguintes procedimentos por parte dos
Policiais Militares envolvidos:
- No interior do ônibus, após visualizar todos os passageiros, o Comandante da equipe de revista pronunciará:
- Bom-dia, boa-tarde ou boa-noite;
- Sou o (Posto/Graduação, Nome, OPM)
- Estamos aqui para garantir a tranquilidade dos senhores.
- Queiram, por favor, colocar as mãos sobre o encosto do banco da frente, ou no balaústre do teto
(quando houver passageiro em pé).
- Falar à população do objetivo da operação, tão ou mais importante do que o ato de revistar;
- As pessoas a serem abordadas e revistadas deverão ser cuidadosamente escolhidas para que não se passe à
população sensação de qualquer discriminação (racial, social, etc.);
- A simples falta de documentos não constitui motivo para suspeitas, sendo necessários outros indícios que
justifiquem a condução à delegacia policial;
- Os ônibus escolhidos para abordagem devem estar com poucos passageiros, de modo que permita mobilidade
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2. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
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a) Os Pontos de Interceptação (PI) e/ou Observação (PO) serão definidos segundo levantamento estatístico
realizado pela 3ª Seção da Unidade responsável pela ação.
b) O Comando da Operação no PI ficará a cargo de Oficial da UOp onde estiver sendo desencadeado o Cerco
Tático Preventivo. O Oficial Comandante deverá ter absoluto comando da mesma, não delegando nenhuma
iniciativa a qualquer subordinado, além de exercer fiscalização e controle sobre todas as equipes.
c) Os deslocamentos entre os PI deverão ser procedidos em comboio, permanecendo as viaturas com os faróis e
giroscópio acesos.
d) A assunção de comando do (s) PI subsequente (s) ao inicial deverá ser procedida no local planejado para
Operação, devendo o Oficial que assume o comando, chegar com 10(dez) minutos de antecedência.
e) A operação só deve ter início após todo o dispositivo montado e com todos os policiais militares devidamente
orientados quanto as suas missões.
f) Visando agilizar a montagem do dispositivo da operação, os Policiais Militares escalados nas diversas
equipes por ocasião do primeiro PI, deverão ser mantidos nas mesmas equipes para o (s) PI subsequente(s).
CONSIDERANDO:
- A necessidade de adequação dos documentos elaborados pela Corporação ao conjunto de regras e
procedimentos técnicos previstos no Decreto nº. 44.970 que aprovou o Manual de Redação Oficial do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro;
- A necessidade de regular, padronizar e orientar os escalões subordinados quanto ao conceito e confecção dos
principais documentos relativos ao planejamento das diversas OPM da Corporação;
- A padronização quanto à organização, competência e funcionamento das 3ª Seções das diversas OPM da
Corporação.
RESOLVE:
Art. 1 – Revogar as Notas de Instrução nº 004/01, 005/01 e 006/01, que regulam e orientam os escalões
subordinados, quanto ao conceito e confecção dos principais documentos relativos ao planejamento das
diversas OPM da Corporação e define a organização, a competência e o funcionamento das 3ª Seções.
Art. 2 - Regula e orienta os escalões subordinados, quanto ao conceito e confecção dos principais documentos
relativos ao planejamento das diversas OPM da Corporação, conforme descrito a seguir:
1. FINALIDADE
Orientar os escalões subordinados quanto ao conceito e confecção dos principais documentos relativos ao
planejamento das diversas OPM da Corporação, objetivando a padronização dos procedimentos da Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro.
2. OBJETIVOS
a) Conceituar os principais documentos relativos ao planejamento das diversas OPM;
b) Uniformizar a confecção dos principais documentos relativos ao planejamento;
c) Esclarecer e simplificar quanto à elaboração e trâmite dos principais documentos relativos ao planejamento,
criando condições para o permanente aprimoramento das atividades desenvolvidas pelas 3ª Seções;
d) Possibilitar ao Comando da Corporação e aos Comandos Subordinados uma rápida visão dos documentos
necessários à organização, padronização e funcionamento das 3ª Seções; e
e) Atualizar as normas em vigor na Corporação.
3. EXECUÇÃO
A cargo de todas as OPM envolvidas com atividades de 3ª Seção.
missões definidas em normas e regulamentos. Assim, a organização será estruturada à semelhança das 3ª seções
das UOp, entretanto as suas rotinas e encargos obedecerão planejamento operacional diferenciado.
1) Estudo
Trabalho que, em geral, precede a execução de um projeto ou a tomada de uma decisão, onde se examina e se
propõem soluções para problemas administrativos e operacionais. Também podem ocorrer após determinado
fato de repercussão para identificar e sanar falhas nos procedimentos operacionais. São definidos como Estudos
de Casos conforme IN nº 001/15. (anexo “A”).
2) Diretriz (Dtz)
Documento orientador, elaborado pelo Comandante-Geral, Estado-Maior Geral ou por Órgão de Direção
Geral, contendo prescrições gerais, que regulamentam a conduta em determinada operação, serviço ou
instrução, por parte de diversos elementos subordinados, não previstas em legislação ou norma existente, será
desdobrado em planos e ordens pelos escalões subordinados encarregados de sua execução.
De acordo com a cultura da Corporação, constitui as linhas mestras e genéricas de ação, orientadas de forma a
possibilitar o alcance dos objetivos pretendidos, funcionando como guia de raciocínio para canalizar decisões.
Dependendo do assunto poderá obter classificação “reservada”. Intimamente ligado ao nível estratégico da
organização. (Anexo “B”)
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3) Plano
O plano é um conjunto de medidas ou providências a serem tomadas no âmbito policial militar
quando estas envolvem mais de uma Unidade e objetiva preparar os níveis subordinados para ativi-
dades iminentes ou possíveis. Documento mais comumente elaborado no nível tático, podendo, por
vezes, ser formulado, também, no nível estratégico e operacional. Os planos transformam-se em or-
dens de operação, policiamento ou serviço quando operacionalizados.
Especificamente no campo operacional os planos serão definidos da seguinte forma:
4) Ordens
Comunicação oral ou escrita que transmite informação sobre determinada operação, serviço ou policiamento,
conforme sua finalidade, com dia, horário e local definido.
a) Ordem de Operação (O Op)
É expedida com base nos Planos de Operações (POp), são elementos elaborados para pormenorizar as ações no
combate à criminalidade ou em casos de perturbação da ordem pública. Na Ordem de Operação deverá sempre
estar definida a data da Operação, onde, como e quem irá desempenhar a missão preconizada, deve prescrever
os pormenores ou métodos de execução necessários para assegurar que as ações das unidades subordinadas
estejam de acordo com o plano de operações que lhe deu origem, tais como seu dimensionamento, efetivo,
viatura, armamento, equipamento, comunicações, “croquis”, uniforme, alimentação, apoio, etc.(Anexo “D”).
Dependendo da ação a ser desencadeada poderá receber a classificação de “RESERVADO”.
b) Ordem de Policiamento (O Pol)
Constitui-se numa determinação escrita em que o escalão superior transmite ao subordinado, tarefas específicas
e orienta a atividade operacional na fase de execução, determinando policiamento em local, dia e horário certos,
em que não seja necessário pormenorizar procedimentos, constando apenas: evento, dia, hora, local, missão e
efetivo.
A Ordem de Policiamento será sempre formulada no nível operacional. (Anexo “E”).
c) Ordem de Serviço (OS)
Documento expedido para pormenorizar procedimentos em caso de cerimonial militar ou grandes eventos.
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Caracteriza-se pela determinação de comando a órgão, seção ou fração subordinada, com o fim de regular ou
pormenorizar procedimentos administrativos e/ou operacionais.
Na OS a missão de cada fração empenhada deverá aparecer de forma detalhada de modo a garantir o pleno
conhecimento da missão.
O nível do evento a ser regulado (estratégico, tático ou operacional), definirá o responsável por sua elaboração.
(Anexo “F”).
A PMERJ como instituição responsável pela preservação da ordem pública do Estado, geralmente é a primeira
a tomar conhecimento das calamidades públicas, quer por deparar com a ocorrência, quer por acionamento dos
Centros de Operações, prestando os primeiros atendimentos e eventualmente, prestando socorro às possíveis
vítimas. A participação da Corporação nessas ocasiões será nos mesmos moldes da sua atuação no campo da
Defesa Pública, qual seja: quando da ocorrência de desabamentos, enchentes, incêndios ou desastres de
grandes proporções, caberá a PMERJ, chegando primeiro ao local, interditá-lo, visando minimizar os danos
causados ou mesmo impedir que sejam ampliados, além de efetuar a guarda de bens pertencentes ao patrimônio
público ou privado ali existentes. Se, preciso for, implantar policiamento específico no local.
As diversas UOp deverão providenciar a elaboração dos respectivos PPDC, que preverá a articulação da
Unidade com os demais órgãos responsáveis, em especial a Organização Bombeiro Militar (OBM) com
responsabilidade sobre APol e poder público municipal, para que sejam adotadas as medidas emergenciais
necessárias ao atendimento das demandas de ações efetivas no campo da defesa civil.
Tal articulação, em situação de normalidade, será efetuada através do Oficial Chefe da 3ª seção da Unidade, a
quem caberá a elaboração do PPDC.
Nos Municípios onde não houver Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), deverá o Comando da
UOp se empenhar ao máximo, junto à Prefeitura e Organização Bombeiro Militar, no sentido de implantar tal
órgão, incluindo-o no seu PPDC.
No Município do Rio de Janeiro, os Oficiais Chefes das Seções de Operações do 1º e 2º CPA serão responsáveis
pela ligação da Corporação com os respectivos órgãos municipais de Defesa Civil.
No Estado do Rio de Janeiro, a PMERJ articular-se-á com os órgãos responsáveis, através do Oficial Chefe da
3ª Seção do Estado-Maior Geral, a quem caberá a elaboração do PPDC da Corporação.
As alterações rotineiras, no campo da ordem pública, com pequenos reflexos no campo da Defesa Civil, estão
previstas nos respectivos PGP.
As atuações decorrentes de fatores adversos, geradores de calamidades públicas, com consequente
PERTURBAÇÃO DA ORDEM, deverão constituir o PPDC.
Nessas situações as ligações serão estabelecidas diretamente entre as OPM e as OBM que atuem na mesma área
física.
A coordenação das operações de atendimento às vítimas de calamidades públicas, nas esferas municipal e
estadual caberá à Secretaria de Estado de Defesa Civil.
g) Tipos de Situação:
(1) Normal: Cobertura das guaritas ou postos externos em conformidade com o previsto no PGP da UOp;
(2) Emergencial: Quando observada qualquer irregularidade interna ou externa que possa gerar alterações na
unidade prisional e que necessite de providências imediatas e especiais.
O estabelecimento da Situação Emergencial deverá, de acordo com sua gravidade, ser classificada em níveis
de ALERTA:
(a) ALERTA “ALFA” (Prevenção)
É a situação emergencial caracterizada pela fundada suspeita da existência de planos de fuga em andamento;
(b) ALERTA “BRAVO” (Recaptura)
É a situação emergencial caracterizada pela fuga ou tentativa de fuga, sem emprego de violência, que tenha sido
localizada e esteja restrita a ponto ou pontos de conhecimento da administração do(s) estabelecimento(s);
(c) ALERTA “CHARLIE” (Repressão I)
Será acionado quando da ocorrência de fuga ou tentativa de fuga, com emprego de violência, sem manutenção
de refém (ns);
(d) ALERTA “DELTA” (Repressão II)
Será acionado sempre que houver fuga ou tentativa de fuga, com emprego de violência e manutenção de refém
(ns), por parte de presos e/ou pessoas com ele envolvidas, desde que haja possibilidade de entendimento com
o(s) líder (es) e/ou detentor(es) do(s) refém (ns);
(e) ALERTA “ECO” (Repressão III)
Será acionado sempre que houver atos de rebeldia generalizada da massa carcerária com ou sem qualquer
pretexto, havendo ou não refém (ns), esgotadas as possibilidades de entendimentos da autoridade competente da
Secretaria de Justiça com o(s) rebelde(s), caracterizando-se a perda de controle da situação; e
(f) ALERTA “FOX” (Ocupação)
Será acionado sempre que houver a paralisação total ou parcial dos agentes do DESIPE, em virtude de
movimento de caráter reivindicatório, caracterizando a necessidade de assunção por parte da PMERJ das
funções e postos internos, com o objetivo de manter
o controle e rotina do estabelecimento prisional. Para atuar nesta hipótese, a UOp deverá elaborar plano
específico, do qual constará:
- Capacidade de lotação e ocupação atual;
- Características peculiares de cada estabelecimento (tipos de penas cumpridas, público a que se destina, nível
de segurança, etc.);
- Tabela constando local, efetivo por sexo, escala, horário de serviço e missões, de cada posto interno a ser
coberto pelos policiais militares;
- Missões específicas a cargo da PMERJ quando da substituição, permanência e entrega das atividades de
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5) Efetivo da UOp;
6) População da área;
7) Relação efetivo/população;
8) Área de policiamento (citar municípios e/ou distrito e/ou bairros);
9) Condições de polarização;
10) Extensão;
11) Densidade demográfica;
12) Número de favelas;
13) Número de conjuntos residenciais;
14)Números de escolas;
15) Número de estabelecimentos bancários;
16) Índice de criminalidade;
17) Delegacias Policiais da área;
18) Condição socioeconômica da população;
19) Pontos Críticos e Sensíveis (discriminar);
20) Área de policiamento afeta a cada Cia (citar os bairros e/ou municípios e as DP, serviços executa os,
destacamentos, PPC, etc.);
21) Missão atribuída à cada Cia.
b) Dados a serem utilizados para a confecção do Desdobramento
1) Sede da UOp;
2) Efetivo da UOp;
3) Área;
4) População;
5) Ilícitos Predominantes (código);
6) Distribuição do efetivo por subáreas de policiamento;
7) Mapa com as manchas criminais georreferenciadas por meio das ferramentas digitais disponíveis.
c) Orientações
1) Cada Comando Intermediário determinará às UOp subordinadas que confeccionem o seu PAD e,
posteriormente, com base nesses, elaborarão seus próprios planos;
2). Os Planos dos Comandos Intermediários deverão ser remetidos ao EMG-PM/3, para
aprovação e arquivamento;
3) A classificação do PAD deverá ser “RESERVADA”;
4) As Unidades consideradas especiais que não possuem Área de Policiamento, somente
confeccionarão o PAD na parte referente ao Desdobramento (efetivo); e
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5) O PAD nos seus diversos níveis de subordinação (UOp/E, Cmdo Itrm) deve ser atualizado constantemente, e
remetido ao escalão Superior.
6. PADRONIZAÇÃO
A padronização é a definição de métricas e parâmetros para a elaboração de documentos produzidos no âmbito
da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, tendo como objetivo facilitar a comunicação e interação entre os
níveis estratégico, tático e operacional. Assim, funcionando como linha mestra de orientação e auxílio na
confecção e tramitação dos documentos utilizados rotineiramente pela 3ª Seção.
a) O cabeçalho dos documentos deve conter o brasão do Estado do Rio de Janeiro no modelo padrão e deve
constar somente na primeira folha do documento, podendo ser colorido ou preto e cinza;
b) O nome do órgão e a subordinação devem ser escritos sem abreviações e devem estar centralizados abaixo
do brasão, com as iniciais em letra maiúscula e as demais minúsculas. A subordinação não deve exceder três
níveis de hierarquia. A fonte e o tamanho da letra do nome do órgão e da subordinação devem seguir o padrão
Times New Roman 9;
c) A página deverá respeitar as margens superior e inferior de 2,5cm e esquerda e direita de 3 cm;
d) O tamanho e a fonte da letra dos documentos devem seguir o padrão Times New Roman, tamanho 12, o
espaçamento entre linhas de 1,5cm e com espaçamento de parágrafo de 1,25 cm;
e) A numeração de folhas deve constar em todos os documentos no canto inferior direito, indicando o número
da folha e o número total de folhas.
Exemplo: Um documento contendo 5 folhas deve receber em cada uma a indicação: folha 1 de 5, folha 2 de 5,
folha 3 de 5, folha 4 de 5, folha 5 de 5.
f) Se o documento produzido for de caráter sigiloso, deve ser inserida marcação ou indicação de grau de sigilo
ou indicação das demais hipóteses de sigilo que possuam legislação própria, no canto superior esquerdo, acima
do Código de Classificação, com o respectivo grau de sigilo em todas as páginas;
g) Todos os documentos devem ser assinados pela autoridade que o exarou.
7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Ressalta-se que as presentes definições e modelos apresentados, devem servir não como óbices ao
planejamento, por não contemplar esta ou aquela circunstância não prevista, e sim, como linha mestra de
orientação e auxílio na confecção e tramitação dos documentos mais utilizados, podendo ser adaptados caso a
situação prática assim o exija, tendo sempre em mente que o objetivo maior é a execução plena da missão.
Objetivando exemplificar um fluxo padrão dos diversos níveis possíveis do planejamento foi elaborado o anexo
“G” da presente IN que deve ser encarado não como uma regra absoluta, e sim, como a possibilidade mais
comum de elaboração e tramitação do planejamento, mas que admite outras hipóteses.
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d. O Oficial de Estatística Operacional (Of Est Op) é o adjunto da P/3 da OPM, encarregado das atividades
relativas às informações estatísticas, cuja rotina será objeto de normatização própria, adotando as medidas
necessárias à elaboração dos quadros indicadores previstos nas diretrizes, normas e instruções pertinentes,
observando a OPM como produtor e usuário do sistema.
Compete ao Of Est Op, além de outras atribuições previstas em regulamentos,
normas e instruções:
1) Acompanhar a evolução dos assuntos que lhe são pertinentes, mantendo-se consciente de que é
imprescindível ao planejamento operacional, a coleta, a tabulação e o acompanhamento criterioso dos dados
estatísticos, de modo a traduzir a verdade operacional da área de policiamento, relacionando-os aos logradouros
e tipos de policiamento preventivo em cada um deles, para avaliar sua eficácia, eficiência e efetividade;
2) Fornecer dados operacionais coletados aos demais órgãos envolvidos com o sistema, observando as normas
estabelecidas;
3) Acompanhar o preenchimento dos formulários destinados à coleta dos dados estatísticos e remetê-los aos
órgãos próprios, observados os prazos estabelecidos e a correção de dados;
4) Organizar os quadros e indicadores estatísticos previstos de modo a poder acompanhar, cronologicamente, a
evolução operacional de sua OPM;
5) Manter atualizado os dados gerais da A Pol, objetivando atender as eventuais necessidades por parte do
comando;
6) Inteirar-se das referências oferecidas pela análise dos quadros e indicadores, de modo a poder equacionar as
causas e controlar as consequências, sugerindo medidas operacionais que possibilitem a melhoria operacional
de sua OPM;
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
7) Incumbir-se da instrução específica na sua área de atuação, no âmbito da OPM, mantendo em condições de
pronta recuperação, toda a legislação, normas e instruções pertinentes;
8) Assessorar o chefe da 3ª seção do EM da OPM nos assuntos que lhe forem pertinentes, bem como propor
normas para as atividades que lhe são peculiares; e
9) Manter o canal técnico estabelecido pelo escalão superior, estabelecendo e incentivando o mesmo com os
escalões subordinados.
e. Os Cmt de UOp e UOpE deverão providenciar o material necessário, para que as 3ª seções funcionem
nos moldes estabelecidos na presente NI, bem como instalar a seção em dependências tão amplas e confortáveis
quanto possível.
f. Dentro da disponibilidade administrativa da OPM o comandante deverá dotar a P/3 de computador com
impressora, devidamente conectado a internet com o respectivo correio eletrônico, para efeito de economia e
agilização da comunicação e transmissão de informações e documentos.
g. Tendo em vista a natureza do serviço que executa, o planejamento e o trato com documentos sigilosos e
controlados, as dependências da 3ª seção devem ser consideradas “área restrita interna”, com acesso reservado
ao pessoal ali classificado ou autorizado.
h. As Salas de Operações (SOp) devem estar tão próximas das 3ª Seções e do local de permanência do Oficial
de Dia, quanto possível, de preferência constituindo um único conjunto.
8. ANEXOS
Anexo “A” - Estudo
Anexo “B” - Diretriz (Dtz)
Anexo “C” - Plano de Operações (POp)
Anexo “D” - Ordens de Operações (O Op)
Anexo “E” - Ordens de Policiamento (O Pol)
Anexo “F” - Ordem de Serviço (OS)
Anexo “G” - Fluxo dos Níveis de Planejamento
Anexo “H” – Modelo de Articulação
Anexo “I” – Modelo para confecção do Desdobramento na Área – Cmdo Itrm
Anexo “J” – Modelo para confecção do Desdobramento na Área – UOp
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
1. ASSUNTO
(Indicar o título geral para identificação em arquivo).
2. PROBLEMA
(Apresentar de maneira clara, concisa e completa. A definição do problema deve responder às seguintes
interrogações: O QUE se deseja realizar? QUE área/extensão o estudo vai abranger? PORQUE se deseja
realizar a tarefa? Inicia-se a formulação deste parágrafo por: Trata-se de ....)
4. APRECIAÇÃO
(Ordenar em sequencia lógica, cronológica, as ideias e/ou argumentos que conduzem explicitamente a um
parecer, que será indicado no parágrafo seguinte).
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5. PARECER
(Apresentar o parecer, com base no Estudo realizado).
6. PROPOSTA
(Apresentar de forma clara as propostas de providências que consubstanciam o parecer e justificam o Estudo
realizado).
7. ANEXO
(Indicar os anexos ao estudo. Modelos de expedientes, minutas, etc.)
(local e data)
(assinatura)
(Posto/RG – Função)
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(Data)
2. OBJETIVO (S)
(Declaração clara, sucinta e geral do que se pretende alcançar, em face da finalidade já firmada. Para maior
clareza, pode ser desdobrado em subparágrafos).
3. EXECUÇÃO
(Neste parágrafo deverá ser expressa a vontade tática do Cmt/Ch/Dir. Para tanto, será desdobrado em
subparágrafos que conterão as frações empenhadas, o conceito do que se quer realizar, as condições em que se
realizarão, atribuições diversas aos elementos subordinados e prescrições diversas não contida nos
subparágrafos anteriores).
4. ADMINISTRAÇÃO
(Neste parágrafo serão especificadas as determinações administrativas pertinentes, mormente as logísticas,
necessárias a solução do problema ou execução da operação. Pode ser desdobrado em subparágrafos, caso
necessário, abordando pessoal, logística, alimentação, uniforme, equipamentos, transporte, comunicação social,
etc.).
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5. LIGAÇÕES E COMUNICAÇÕES
(Neste parágrafo serão incluídas as instruções sobre ligações e comunicações durante a operação podendo ser
substituído por anexo específico. Pode, também, ser desdobrado em subparágrafos. Por ligações entende-se às
formas de contatos a serem estabelecidas entre os diversos escalões envolvidos na ação; e, por comunicações
entende-se os meios auxiliares (rádio, etc.) colocados à disposição para permitir a coordenação e controle entre
os diferentes elementos que participam de uma mesma ação.
(assinatura)
(Posto – Função)
ANEXOS.
(colocar letra e título do mesmo)
Anexo “A” .............
DISTRIBUIÇÃO.
(listagem dos órgãos, frações, autoridades, a quem se destinam às cópias, caso não seja público em Boletim)
(Destinatário)............................................................................................. 01
(Destinatário)............................................................................................. 02
Total de Exemplares............................................................................... XX
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RESERVA
(Elencar os recursos disponíveis do Cmdo Itrm ou UOp que estarão disponíveis, se for o caso)
1. SITUAÇÃO
a. Dados Gerais
(Informar os dados referentes ao problema gerador do POp)
b. Elementos/Forças Adversas
(Todos os segmentos que poderão ser hostis à atuação da PMERJ)
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c. Forças Amigas
(Elencar todos os segmentos que poderão colaborar com a atuação da PMERJ).
d. Hipótese (s)
(Listar, através de alíneas numéricas, as suposições possíveis e/ou prováveis de desdobramento relativas ao
problema, com as suas possíveis consequências).
2. MISSÃO
(Descrever as formas de atuação preventiva e repressiva que a UOp ou UOpE adotará).
3. EXECUÇÃO
(Descreve a tática de emprego face ao problema em questão, ou seja, como, quando e quem solucionará o
mesmo)
a. Conceito da Operação
(Apresentar todas as fases que comporão as medidas prevento-repressivas a serem adotadas no plano
operacional específicas de cada elemento subordinado. Para garantir o pleno desenvolvimento da operação,
cada elemento subordinado citado na composição dos meios, ocupará uma alínea e terá a sua missão definida
neste item).
b. Prescrições Diversas
(Descrever tudo que sabe sobre o desencadeamento do POp tais como):
- locais e efetivo de emprego;
- orientações específicas para o policiamento;
- providências que deverão ser adotadas pelos escalões envolvidos; etc.
4. ADMINISTRAÇÃO
(Elencar de forma ordenada todas as medidas administrativas a serem adotadas pelas Unidades envolvidas tais
como: logística, uniforme, armamento, equipamento, alimentação, etc.)
5. LIGAÇÕES E COMUNICAÇÕES
(Neste parágrafo serão incluídas as instruções sobre ligações e comunicações durante as operações, podendo ser
substituído por anexo específico. Pode, também, ser desdobrado em subparágrafos. Por ligações entende-se às
formas de contatos a serem estabelecidas entre os diversos escalões envolvidos na ação; e, por comunicações
entende-se os meios auxiliares (rádio, etc.) colocados à disposição para permitir a coordenação e controle entre
os diferentes elementos que participam de uma mesma ação.
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6. ANEXOS
(colocar letra e título do mesmo)
Anexo “A” .............
Anexo “B” .............
(Assinatura do Comandante)
(Posto – Função)
DISTRIBUIÇÃO
(Destinatário)....................................................... Exemplar nº 01
(Destinatário)....................................................... Exemplar nº 02
Total de Exemplares ................................................................. X
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RESERVA
(Elencar os recursos que estarão disponíveis, se for o caso)
1. SITUAÇÃO
a. Dados Gerais
(Informar os dados referentes ao problema gerador da OOp, normalmente citados no POp)
b. Elementos/Forças Adversas
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
c. Forças Amigas
(Elencar todos os segmentos que poderão colaborar com a atuação da PMERJ)
2. MISSÃO
(Descrever as formas de atuação preventiva e repressiva que a UOp ou UOpE adotarão).
3. EXECUÇÃO
a. Conceito da Operação
(Apresentar todas as fases que comporão as medidas prevento-repressivas a serem adotadas no plano
operacional, específicas de cada elemento subordinado. Para garantir o pleno desenvolvimento da operação,
cada elemento subordinado citado na composição dos meios, ocupará uma alínea e terá a sua missão definida
neste item).
b. Prescrições Diversas
(Descrever tudo que sabe sobre o desencadeamento da OOp tais como):
- Data/Hora (dispositivo pronto)
- locais e efetivo de emprego;
- orientações específicas para os escalões subordinados;
- providências que deverão ser adotadas pelos escalões envolvidos;
- emissão de relatório; etc.
4. ADMINISTRAÇÃO
(Elencar de forma ordenada todas as medidas administrativas a serem adotadas pelas Unidades envolvidas tais
como: logística, uniforme, armamento, equipamento, alimentação, etc.).
5. LIGAÇÕES E COMUNICAÇÕES
(Neste parágrafo serão incluídas as instruções sobre ligações e comunicações durante a operação, podendo ser
substituído por anexo específico. Pode, também, ser desdobrado em subparágrafos. Por ligações entende-se às
de contatos a serem estabelecidas entre os diversos escalões envolvidos na ação; e, por comunicações entende-
se os meios auxiliares (rádio, etc...) colocados à disposição para permitir a coordenação e controle entre os
diferentes elementos que participam de uma mesma ação.
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
6. ANEXOS
(colocar letra e título do mesmo)
Anexo “A”.............
Anexo “B”............
(Assinatura do Comandante)
(Posto – Função)
DISTRIBUIÇÃO
(Destinatário) .................................................................Exemplar nº 01
(Destinatário)..................................................................Exemplar nº 02
...
Total de Exemplares........................................................................ XX
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
(Data)
1. FINALIDADE
Regular as atividades a serem desenvolvidas pela UOp, por ocasião da realização do (a)...(descrever o evento a
que se destina a OPol)
2. OBJETIVO
(descrever o que se objetiva com a aplicação do policiamento no evento)
3. EXECUÇÃO
a. Missão: (descrever a missão do policiamento implantado)
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Data :
b. Local :
c. Horário: (dispositivo pronto, início e término do policiamento)
d. Efetivo: (quantitativo do policiamento empregado no evento)
e. Alimentação: (responsabilidade de alimentação do policiamento, se for o caso, bem como o tipo da
alimentação a ser oferecida).
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
Por delegação:
(Assinatura do P/3 da UOp)
(Nome, posto e RG).
DISTRIBUIÇÃO: (elencar todos aqueles que tenham participação direta e/ou necessitem ter o conhecimento do
previsto na O Pol).
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
(Data)
1. FINALIDADE
Regular as atividades a serem desenvolvidas pelo (a)... (Cmdo Itrm ou UOp ou UOpE, descrevendo a que se
destina a OS).
2. OBJETIVO
Elencar todos os objetivos a serem alcançados em razão do evento.
a....
b....
3. EXECUÇÃO
a. A cargo do(a)...(discriminar as frações empenhadas –UOp ou UOpE, se for OS de Cmdo Itrm e Cia, Pel ou
Grp se for OS de UOp ou UOpE).
b. Missão:
1) Geral (é aquela que compreende a missão do efetivo como um todo).
2) Específica (descrever a missão, de forma detalhada (pormenorizada), de cada fração empenhada na OS).
c. Apoio: (caso haja deverá ser discriminado)
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Data:
b. Local:
c. Horário: (dispositivo pronto, início e término do evento)
d. Efetivo: (quantitativo empregado no evento)
e. Alimentação: (previsão de como será realizada a alimentação do efetivo empenhado)
f. Logística:
1) Transporte: (meios disponíveis previstos a serem utilizados para o transporte da tropa caso se faça
necessário)
2) Uniforme e Armamento: (descrever de acordo com cada tipo de policiamento empregado no evento).
g. Ligações e Comunicações:
1) Ligações: (entende-se às formas de contato a serem estabelecidas entre os diversos escalões envolvidos na
OS.)
2) Comunicações: entende-se os meios auxiliares colocados à disposição para permitir a coordenação e
controle entre os diferentes elementos envolvidos na OS).
(Assinatura do Comandante)
(Nome completo, posto e RG).
DISTRIBUIÇÃO: (elencar e distribuir para todas as Seções, Cias, etc.) que tenham participação direta e/ou
necessitem ter o conhecimento do previsto na OS.
CONSIDERANDO:
- A necessidade de adequação dos documentos elaborados pela Corporação ao conjunto de regras e
procedimentos técnicos previstos no Decreto nº. 44.970 que aprovou o Manual de Redação Oficial do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro;
-Considerando a necessidade de atualizar as Notas de Instrução em vigor;
- Considerando a necessidade de regular procedimentos a serem observados na execução do serviço de Moto
Patrulha (MPtr);
- Considerando a necessidade de orientar o planejamento e a execução do serviço de Moto Patrulha (MPtr);
- Considerando a necessidade de proporcionar um serviço de Patrulhamento Motorizado mais ágil, de fácil
mobilidade e integrado aos demais serviços de Polícia Ostensiva prestados pelas UOp/E;
- Considerando a necessidade de estabelecer a atuação do patrulhamento em zonas residenciais, bancárias e
comerciais com vistas a prevenir/reprimir delitos tais como roubo em residências, roubo em
estabelecimentos financeiros e comerciais, etc...; e
- Considerando a necessidade de prover um atendimento de ocorrências policiais com a máxima eficiência, no
menor tempo possível, buscando a redução considerável do tempo de resposta da Polícia Militar às solicitações
demandadas via 190.
RESOLVE:
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
Art. 1º - Fica aprovado o Protocolo de procedimentos a serem adotados pelos Policiais Militares, por ocasião da
execução do serviço de Moto Patrulha; na forma do anexo;
Art. 2º - Moto Patrulha é um uma modalidade específica de Patrulhamento Motorizado executado em vias
urbanas, nos logradouros de grande densidade populacional tais como zonas comerciais, bancárias e
residenciais, onde haja um intenso volume de tráfego que rotineiramente dificulte a circulação rápida
dos outros serviços de Patrulhamento Motorizado, principalmente em atendimento de ocorrências.
Art. 3º - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogada a Nota de
Instrução número 001/1999 publicada no Aditamento ao Boletim PM número 109 de 16 de Junho de 1999.
1. EXECUÇÃO:
1) Pelas UOp/E
a) Estabelecer Roteiros de Patrulhamento (Rot Ptr) em dupla, contidos nos Setores de Radio Patrulha (St
Ptr), observando:
(1) Confeccionar croquis de cada Rot MPtr, iluminando o itinerário a ser percorrido e indicando os PB;
(2) Discriminação das vias constantes dos itinerários e da localização dos PB;
(3) Estabelecimento de 03(três) a 05(cinco) PB em cada roteiro;
(4) Definição dos Rot e PB com base nos dados estatísticos sobre a criminalidade existente na A Pol,
observando as características deste tipo de Ptr Mtz;
(5) Programação contendo as missões peculiares a cada itinerário; e
(6) Quadro-horário de Ptr Mtz (MPtr) para cada Rot Ptr.
2) Pelas Guarnições
a) Conhecer os Roteiros a serem patrulhados e a programação da UOp/E relativa às missões peculiares;
b) Zelar pela pasta contendo a documentação de interesse do serviço;
c) Transmitir ao CECOPOM ou ao COBAT/UOp/E:
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
(1) Início do Patrulhamento, indicando o Rot a ser patrulhado e a marcação do odômetro referente à chegada ao
primeiro PB, somente;
(2) Chegadas e saídas de cada PB;
(3) Qualquer afastamento, indicando a marcação do odômetro (por exemplo: saída para local de
manutenção, chegada ao local de manutenção, chegada e saída à DP, chegada e saída do local de
ocorrência, etc.);
(4) Chegada ao PB após qualquer afastamento, indicando odômetro;
(5) Regresso à UOp/E por término de patrulhamento, indicando odômetro;
(6) A mudança de Rot Ptr, quando houver,indicando o novo roteiro a ser patrulhado, informando odômetro;
(7) Os assuntos da rotina do patrulhamento, observando as normas de comunicação e a
fraseologia correta; e
(8) A designação dos PB, sem acrescentar a palavra "BARRA" para abreviar a conversação. Por
exemplo: "PB A2/1 - PB ALFA DOIS UNO".
3) Do CECOPOM ou COBAT
a) Controlar em mapa próprio o movimento de cada MPtr durante o turno de serviço,
anotando todos os deslocamentos e paradas nos PB;
b) Manter este controle atualizado, de modo a permitir rápida informação aos Supervisores ou outra
autoridade solicitante;
c) Chamar as MPtr e exigir a transmissão dos dados acima relacionados, tão logo note o
descumprimento do aqui estabelecido e a rede se encontrar livre para transmissão (descongestionada);
d) Imediatamente, levar ao conhecimento do Ch CECOPOM ( ou COBAT) quaisquer problemas que surjam
face o aqui estabelecido, ou o empenho de MPtr em ocorrência por tempo prolongado. Nas UOp com
COBAT próprio, o seu Chefe comunicará, imediatamente, ao Of de Dia; e
e) Dar prioridade nas comunicações para as MPtr envolvidas em ocorrências.
4) Do Supervisor
a) Antes de iniciar o serviço, consultar as pastas das MPtr, para inteirar-se dos Rot, dos PB e da programação da
UOp/E, para melhor acompanhamento da Vtr e maior agilização na fiscalização;
b) Solicitar ao CECOPOM (ou COBAT) as informações necessárias sobre os deslocamentos, paradas nos PB e
empenho em ocorrências da MPtr a ser supervisionada, para facilitar sua localização;
c) Desembarcar de sua Vtr para a fiscalização, estando em condições de verificar se a programação da UOp está
sendo cumprida e, ainda, fornecer informações ou orientações às guarnições; e
d) Efetuar a fiscalização, tanto no PB, quanto em determinado ponto do itinerário, quando em deslocamento de
um PB para outro.
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
a. O motopatrulhamento deverá ser realizado em dupla com motocicletas equipadas com rádio ou com
patrulheiros usando rádios portáteis, em coordenação com as demais formas de patrulhamento motorizado;
b. Cada guarnição será constituída de 02 (dois) motociclistas, sendo 01 (um) patrulheiro comandante e 01 (um)
patrulheiro auxiliar;
c. Equipamentos obrigatórios para o MPTr:
- Além dos equipamentos normais exigidos para motocicletas e motociclistas, deverão possuir ainda:
a) Lanterna elétrica de mão; e
b) Cinto talabarte refletivo.
d. A UOp deverá prever e prover os motociclistas com coletes resistentes a impacto de projétil de arma de fogo,
quando for necessário;
e. Armamento da guarnição: Revólver ou Pistola;
f. Uniforme:
- Capacete branco, de motociclista;
- Camisa olímpica de cor branca;
- Camisa meia manga e culote, ambos do 5º uniforme do RUPMERJ;
- Cinto preto (NA), com coldre para canhoto.
- Meias pretas; e
- Botas pretas, de motociclista.
g. O Oficial de Dia terá uma pasta da programação de MPtr da UOpE;
h. O Quadro Horário previsto no Anexo II deverá conter os tempos reais de deslocamento de PB para PB,
conforme o já observado;
i. O Quadro Horário do Ptr Mtz (MPtr) será substituído sempre que houver necessidade de remanejamento pela
UOp/E, em virtude de flutuação dos índices de criminalidade na APol. Havendo tal remanejamento,
imediatamente será remetida cópia aos Cmdo Itrm, e todas as pastas e arquivos deverão ser atualizados;
j. A UOp/E, pelas características da A Pol e pela extensão reduzida de cada St MPtr, poderá estabelecer
Rot único, aumentando até 08 (oito) o número de PB, comunicando com antecedência ao respectivo Cmdo
Itrm o planejamento;
k. Em cada turno a UOp poderá programar tantos Rot de MPtr quantos forem necessários à sua A Pol,
fazendo distinção dos Rot Ptr de RP já previstos no PGP;
l. No caso de percorrer mais de um ou todos os Rot, deverá constar no Quadro Horário o início do Ptr
Mtz no roteiro seguinte após percorrer todos os PB do Rot anterior. Na prática serão obedecidos os
horários estabelecidos para paradas e saídas de cada PB;
m. As UOp/E deverão remeter uma cópia de seus planejamentos com base nesta IN ao Cmdo Itrm ao qual estão
subordinadas e ao EMG-PM/3 para fins de acompanhamento;
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
n. Os Cmdo Itrm deverão zelar pelo fiel cumprimento do aqui estabelecido, através de mecanismos de controle;
o. Os PB não fornecidos por lapso de tempo prolongado, não serão atualizados através de transmissões via
rádio, uma vez que o Quadro Horário permitirá consultas posteriores, ficando proibidas as transmissões para
"ATUALIZAÇÃO de
PB";
p. Os Operadores de CECOPOM ou COBAT que não conseguirem manter atualizados os Mapas de
Controle, por congestionamento na Rede-Rádio, lançarão a observação no documento e comunicarão ao Ch
CECOPOM/COBAT, que a rubricará;
q. Em havendo necessidade de condução de presos, deverá ser solicitado ao CECOPOM/COBAT Vtr para
transporte;
r. Em dias de chuvas, o motopatrulhamento poderá ser empregado, desde que haja condições de
segurança de tráfego e os motociclistas estejam devidamente equipados;
s. O motopatrulhamento não deverá se reter em acidentes ou congestionamento de tráfego, devendo para
isso, solicitar o apoio dos setores especializados da própria Corporação ou de outros Órgãos necessários;
t. A identificação de cada Moto Patrulha, quando em serviço, será feita por um código formado pelas
letras MP e os três últimos algarismos do número de ordem da motocicleta, que constituirá prefixo da
MP nas comunicações. Ex: MP 043 Chamando...
u. O tempo de permanência da MPtr no PB será de 20 (vinte) minutos, findo os quais, reiniciará o
motopatrulhamento;
v. Os giroscópios das Moto Patrulha deverão estar em funcionamento, diariamente, ao anoitecer; e
x. Além das determinações contidas nesta IN, também deverão ser observadas as determinações contidas na
Diretriz nº 035/14, publicada no Bol PM nº 194 de 21Out14
5. ANEXOS
a. Anexo A - Mapa de Controle de Deslocamentos de MPtr; e
b. Anexo B - Quadro Horário do Serviço de MPtr.
CONSIDERANDO:
- A necessidade de adequação dos documentos elaborados pela Corporação ao conjunto de regras e
procedimentos técnicos previstos no Decreto nº. 44.970 que aprovou o Manual de Redação Oficial do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro;
- Considerando a necessidade de atualizar as Notas de Instrução em vigor;
- Considerando a necessidade de orientar toda a Corporação quanto à utilização dos novos códigos de
ocorrência, no registro das ocorrências assumidas pelos Policiais Militares;
- Considerando a importância de traçar normas referentes à adequada classificação dos novos códigos de
ocorrência de acordo com o “Vade Mecum de ocorrências policiais”;
- Considerando a necessidade de definir os processos de treinamento, fiscalização e controle da utilização dos
códigos de ocorrência no preenchimento dos formulários impressos ou digitais, visando à qualidade dos dados
obtidos;
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
RESOLVE:
Art. 1º - Fica aprovado o Protocolo de procedimentos a serem adotados pela Corporação, em relação a
utilização dos novos códigos de ocorrência, durante o registro de ocorrências da Policia Militar; na forma do
anexo;
Art. 2º - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogada a Nota de
Instrução número 002/2013 publicada no Boletim PM número 038 de 28 de Fevereiro de 2013.
1. EXECUÇÃO:
A cargo de toda a Corporação, deverão ser utilizados os novos códigos de ocorrência previstos no “Vade
Mecum de Ocorrências Policiais”:
a) A fim de facilitar a classificação dos novos códigos, deverá ser utilizada tabela de conversão dos códigos
antigos para os novos, conforme documento constante do ANEXO I;
b) Deverão ser realizados treinamentos em cada OPM, para o adequado preenchimento do BOPM e da correta
classificação do código da ocorrência, de acordo com a documentação constante do ANEXO I;
2. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
2.1 Definições:
a) O Boletim de Ocorrências da Polícia Militar (BOPM) é um instrumento formal destinado ao registro dos
dados das ocorrências policiais e assistenciais atendidas por policiais militares;
b) O Vade Mecum de Ocorrências Policiais é um documento de natureza dinâmica, que visa padronizar as
ações que devem ser empreendidas pelo policial militar durante o atendimento à ocorrências, desde sua geração
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
até o momento da conclusão (Adit ao Bol PM 034 de 22 de fevereiro de 2013). Sua utilização tem o objetivo de
mitigar os riscos de cometimento de falhas por policiais militares durante este atendimento;
c) Assim, muito mais do que um norte para as ocorrências, é uma fonte de consulta às interpretações de
normas penais e administrativas com as quais o policial militar possa se deparar no seu dia-a-dia.
00 000 X T
3.4 Os códigos previstos na nova codificação do “Vade Mecum” recepcionaram a maioria dos códigos
existentes no TRO, conforme exemplos abaixo:
Exemplo 1: o código 111 (Homicídio) e o código 112 (Tentativa de Homicídio). Ambos foram abrangidos pelo
Código 01.121 (Homicídio), porém o segundo será preenchido com a letra “T”.
Exemplo 2: o código 670 (Referentes à Administração Pública), foi abrangido por cada um dos delitos
50
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
4.2 As OPM republicarão a presente IN em Boletim Interno e distribuirão cópias para oficiais, subtenentes e
sargentos, devendo inseri-la no calendário de instrução.
5. ANEXOS:
a) Tabela para facilitar a conversão dos códigos antigos para os novos códigos (para aqueles que possuem
previsão na codificação antiga);
b) Listagem de códigos novos não previstos na codificação antiga;
c) Listagem das legislações que compõem o “Vade Mecum de ocorrências Policiais”;
PÚBLICA)
08.370 ARREMESSO OU COLOCAÇÃO PERIGOSA
08.380 EMISSÃO ABUSIVA DE FUMAÇA, VAPOR OU GÁS
08.390 ASSOCIAÇÃO SECRETA
08.410 FALSO ALARMA - AMEAÇA DE BOMBA
CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
00.000 OUTROS TIPOS DE INFRAÇÕES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO (DISCRIMINAR NO HISTÓRICO)
INFRAÇÕES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A FÉ PÚBLICA
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A FÉ PÚBLICA
00.000 OUTROS TIPOS DE INFRAÇÕES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO E
FÉ PÚBLICA (DISCRIMINAR NO HISTÓRICO)
INFRAÇÕES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E RESPEITO AOS MORTOS
CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E RESPEITO AOS MORTOS
18.140 REMOVER TECIDOS, ORGÃOS OU PARTES DO CORPO DE PESSOA
OU CADÁVER, EM DESACORDO COM AS DISPOSIÇÕES DA LEI
9.434 / 1997
18.150 COMPRAR OU VENDER TECIDOS, ÓRGÃOS OU PARTES DO
CORPO HUMANO
18.160 REALIZAR TRANSPLANTE OU ENXERTO UTILIZANDO TECIDOS,
ÓRGÃOS OU PARTES DO CORPO HUMANO DE QUE SE TEM
CIÊNCIA TEREM SIDO OBTIDOS EM DESACORDO COM OS
DISPOSITIVOS DA LEI 9.434 / 1997
18.170 RECOLHER, TRANSPORTAR, GUARDAR OU DISTRIBUIR PARTES
DO CORPO HUMANO DE QUE SE TEM CIÊNCIA TEREM SIDO
OBTIDOS EM DESACORDO COM OS DISPOSITIVOS DA LEI 9.434 /
1997
18.180 REALIZAR TRANSPLANTE OU ENXERTO EM DESACORDO COM
O DISPOSITIVO NO ART. 10 DA LEI 9.434 / 1997
18.190 DEIXAR DE RECOMPOR CADÁVER, DEVOLVENDO-LHE
ASPECTO CONDIGNO, PARA SEPULTAMENTO OU DEIXAR DE
ENTREGAR OU RETARDAR SUA ENTREGA AOS FAMILIARES OU
INTERESSADOS
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
DIREITO
PERMITIDO
30.446 ADQUIRIR, PORTAR, GUARDAR, UTILIZAR, DOAR OU RECEBER,
TRANSPORTAR, COMERCIALIZAR, ARMAZENAR OU MANTER
EM DEPÓSITO PARA COMÉRCIO, INDUSTRIALIZAR OU
BENEFICIAR ESPÉCIMES COM TAMANHOS INFERIORES AOS
PERMITIDOS
30.447 CAPTURAR ESPÉCIMES QUE DEVEM SER PRESERVADAS
30.448 ADQUIRIR, PORTAR, GUARDAR, UTILIZAR, DOAR OU RECEBER,
TRANSPORTAR, COMERCIALIZAR, ARMAZENAR OU MANTER
EM DEPÓSITO PARA COMÉRCIO, INDUSTRIALIZAR OU
BENEFICIAR ESPÉCIMES QUE DEVAM SER PRESERVADAS
30.453 PROVOCAR MORTANDADE DE PEIXES OU LESÕES
IRREVERSÍVEIS
30.455 DIFICULTAR OU IMPEDIR, POR QUALQUER MEIO OU MODO ÀS
AÇÕES FISCALIZADORAS DESENVOLVIDAS PELOS AGENTES DE
FISCALIZAÇÃO
00.000 OUTRAS INFRAÇÕES AMBIENTAIS RELACIONADAS À PESCA
(DISCRIMINAR NO HISTÓRICO)
INFRAÇÕES AMBIENTAIS RELATIVAS À FAUNA
31.001 PRATICAR CAÇA PROFISSIONAL
31.002 MATAR, PERSEGUIR, CAÇAR OU APANHAR ESPÉCIMES DA
FAUNA SILVESTRE SEM AUTORIZAÇÃO OU EM DESACORDO
31.003 UTILIZAR ANIMAIS DA FAUNA SILVESTRE SEM A DEVIDA
PERMISSÃO, LICENÇA OU AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE
COMPETENTE OU EM DESACORDO COM A OBTIDA
31.004 MODIFICAR, DANIFICAR OU DESTRUIR NINHO, ABRIGO OU
CRIADOURO NATURAL DA FAUNA SILVESTRE
31.005 IMPEDIR A PROCRIAÇÃO DA FAUNA SILVESTRE, SEM LICENÇA,
AUTORIZAÇÃO OU EM DESACORDO COM ELA
31.006 VENDER, EXPOR À VENDA, EXPORTAR, ADQUIRIR,
GUARDAR,TER EM DEPÓSITO, UTILIZAR OU TRANSPORTAR
OVOS OU LARVAS PROVENIENTES DE ANIMAIS DA FAUNA
SILVESTRE,SEM LICENÇA
82
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
ACOBERTAMENTO DO TRANSPORTE
1940
02 TORTURA LEI 9455 DE 1997
03 ESTATUTO DO DESARMAMENTO LEI 10826 DE 2003
04 LEI DE DROGAS LEI 11343 DE 2006
05 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE LEI 8069 DE 1990
06 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI 8078 DE 1990
07 CRIMES DE PRECONCEITO DE RAÇA OU DE COR OU LEI 7716 DE 1989
ETNIA E RELIGIÃO
08 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS DEC-LEI 3688 DE
1941
09 CRIME CONTRA PROPRIEDADE INDUSTRIAL LEI 9279 DE 1996
10 INFRAÇÕES DE TRÂNSITO LEI 9503 DE 1997
11 ABUSO DE AUTORIDADE LEI 4898 DE 1965
12 CRIMES DO SISTEMA DE ESTOQUES DE LEI 8176 DE 1991
COMBUSTÍVEIS
13 ESTATUTO DO IDOSO LEI 10741 de 2003
14 CRIME DE RESPONSABILIDADE DOS PREFEITOS E DEC-LEI 201 DE 1967
VEREADORES
15 CRIMES RELATIVOS À SONEGAÇÃO FISCAL LEI 4729 DE 1965
16 CRIMES CONTRA A SEGURANÇA NACIONAL LEI 7170 DE 1983
17 CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO LEI 7492 DE 1986
NACIONAL
18 LEI DA DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS LEI 9434 DE 1997
19 ESTATUTO DO ÍNDIO LEI 6001 DE 1973
20 CRIMES ELEITORAIS LEI 4737 DE 1965
21 LAVAGEM OU OCULTAÇÃO DE BENS, VALORES OU LEI 9613 DE 1998
DIREITOS
22 VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL DE TECNOLOGIA LEI 9609 DE 1998
DE INFORMÁTICA
23 CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA E RELAÇÕES LEI 8137 DE 1990
DE CONSUMO
24 CRIME RELATIVO AOS SERVIÇOS POSTAIS LEI 6538 DE 1978
25 DESENVOLVIMENTO CLANDESTINO DE LEI 9472 DE 1997
91
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COMUNICAÇÕES
26 VIOLAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES LEI 4117 DE 1962
27 CRIMES OU INFRAÇÕES AMBIENTAIS LEI 9605 DE 1998
28 CRIMES CONTRA OS RECURSOS HÍDRICOS (LEI 9433) LEI 9433 DE 1997
29 CRIMES CONTRA O ORDENAMENTO URBANO, LEI 9605 DE 1998
PATRIMÔNIO CULTURAL E ADMINISTRAÇÃO
AMBIENTAL
30 CRIMES E INFRAÇÕES AMBIENTAIS RELATIVOS À LEI 9605 DE 1998
PESCA
31 INFRAÇÕES AMBIENTAIS RELATIVOS À FAUNA LEI 9605 DE 1998
32 CRIMES E INFRAÇÕES AMBIENTAIS RELATIVOS À LEI 9605 DE 1998
FLORA
33 CRIMES ELEITORAIS LEI 9504 DE 1997
34 CRIMES DE BOCA DE URNA LEI 9504 DE 1997
35 CRIMES CONTRA AS LICITAÇÕES LEI 8666 DE 1993
36 VIOLAÇÃO DE DIREITOS DE TOPOGRAFIA DE LEI 11484 DE 2007
CIRCUITO INTEGRADO
37 ESTATUTO DO TORCEDOR LEI 10671 DE 2003
38 CRIMES MILITARES DEC-LEI 1001 DE
1969
39 AUXÍLIO A ÓRGÃOS E SERVIDORES -
* Estes códigos representam os primeiros dois dígitos do código de ocorrência policial.
CONSIDERANDO:
- A necessidade de adequação dos documentos elaborados pela Corporação ao conjunto de regras e
procedimentos técnicos previstos no Decreto nº. 44.970 que aprovou o Manual de Redação Oficial do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro;
- Considerando a necessidade de atualizar as Notas de Instrução em vigor;
- Considerando a necessidade de ajustar a estrutura operacional da Corporação à legislação vigente visando
alcançar maior participação e integração com a população fluminense.
- Considerando a necessidade de buscar maior envolvimento dos integrantes da Corporação na execução dos
serviços, bem como, compartilhar com a sociedade a resolução de seus problemas comuns;
- Considerando que o monitoramento do ambiente externo é uma importante ferramenta da atividade de
planejar, pois possibilita a reavaliação dos objetivos traçados, e
- Considerando o público no Decreto nº 41.930, 25Jun09, que dispõe sobre a criação e implantação das Regiões
Integradas de Segurança Pública (RISP) e das Circunscrições Integradas de Segurança Pública (CISP) para todo
território do Estado do Rio de Janeiro.
RESOLVE:
Art. 1º - Ficam adequadas as Áreas de Policiamento (A Pol) das Companhias Policiais Militares das Unidades
Operacionais PMERJ às áreas das Circunscrições Integradas de Segurança Pública (CISP), sendo denominadas
de Companhias de Polícia Militar -Integradas (Cia PM - Integradas) e reguladas na forma do anexo;
Art. 2º - O controle operacional dos setores de RP e demais tipos de policiamento desempenhados pelas UOp
permanecem sob responsabilidade da UOp.
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 019 - 02 Fev 15
Art. 3º - A presente determinação não altera o sistema das Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP).
Art. 4º - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.
1. EXECUÇÃO
a. A cargo dos Comandantes dos Comandos Intermediários (Cmt do Cmdo Itrm)
1. Fiscalizar a implantação e desempenho operacional das Cias Integradas.
2. Realizar reuniões quinzenais, com publicação em Bol PM, com os Comandantes de UOp subordinadas,
visando articular e integrar as atividades desenvolvidas pelas OPM, analisar as ações desencadeadas, tro-
car informações e experiências.
3. No período de um semestre, deverá participar de, no mínimo, 01 (uma) reunião dos Conselhos Comunitá-
rio de Segurança na A Pol de cada OPM subordinada, visando uma maior integração com a comunidade e
apoiar os comandos subordinados.
4. Deverá efetuar um controle mensal da atuação de cada OPM, por meio da cobrança e análise das cópias
das atas elaboradas após cada reunião.
mando Intermediário que justifique a manutenção da situação em lide para deliberação do Comando da
Corporação.
3. As Cias de Polícia Militar Integradas deverão estar a Comando de Oficial Intermediário, com a respectiva
nomeação no Bol Int da OPM.
4. Deverá participar das reuniões dos Conselhos Comunitário de Segurança da sua A Pol, podendo ser repre-
sentado pelo Comandante da Cia PM – Integrada apenas nos casos de absoluta impossibilidade do compa-
recimento.
5. As Cias de Polícia Militar - Integradas, mediante análise de cada Cmt de UOp, poderão ser destacadas no
terreno.
6. Fiscalizar e controlar a implantação e desempenho operacional das Cias Integradas.
7. Remeter mensalmente, ao respectivo Comando Intermediário relatório da reunião do Conselho Comunitá-
rio de Segurança realizada na A Pol, contendo ações de Comando sugeridas, realizadas ou a realizar, de-
vidamente acompanhada de cópia da ATA DE REUNIÃO confeccionada durante cada encontro.
8. Realizar reuniões semanais com os Comandantes das Cias Integradas, visando ajustar e analisar as ações
realizadas, coletar dados, trocar informações e experiências.
CONSIDERANDO:
- A necessidade de adequação dos documentos elaborados pela Corporação ao conjunto de regras e
procedimentos técnicos previstos no Decreto nº. 44.970 que aprovou o Manual de Redação Oficial do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro;
- A publicação constante no Bol PM nº 192, de 08 de outubro de 1984, que versa sobre o Funcionamento dos
Comandos de Policiamento de Área (I – 9);
- A publicação constante no Bol PM nº 056, de 28 de abril de 2008, que aprovou a atualização das Instruções
Reguladoras para o Funcionamento dos Comandos de Policiamento de Área – CPA (Comando Intermediário),
IR – 9;
- O previsto no inciso II, do Art. 11, do Decreto Lei nº 913, de 30 de setembro de 1976, que versa sobre o
Regulamento dos órgãos de Direção Geral da PMERJ
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RESOLVE:
Art.1º – Fica aprovada a Instrução Normativa para o Funcionamento dos Comandos de Policiamento de Área.
Art.2º - O Objetivo dessa instrução é definir a estrutura, competência e as atribuições dos Comandos de
Policiamento de Área da Corporação.
Art. 3º - O Comando de Policiamento de Área tem a finalidade de funcionar como órgão tático de ligação entre
o nível estratégico (Comando da Corporação) e operacional da Corporação (UOp, CIPM e Grupamentos). São
órgãos de planejamento, coordenação e controle da execução da atividade-fim, no âmbito de suas unidades
subordinadas, responsáveis pela preservação da ordem pública e pelo policiamento ostensivo ordinário nas
áreas sob sua responsabilidade, de acordo com as normas vigentes na Corporação.
Art. 5º- O efetivo do CPA será regulado de acordo com a legislação vigente na Corporação.
f. Fiscalizar a execução dos planos, ordens e diretrizes do Comandante Geral, por parte de suas
OPM subordinadas.
g. Interagir diretamente com qualquer órgão estadual ou municipal, desde que autorizado pelo Es-
tado Maior Geral da Corporação, tendo em vista a realização de operações policiais militares sob
sua responsabilidade.
h. Planejar, Coordenar e Comandar as operações policiais militares, e os eventos que requeiram a
centralização das ações de Comando ao nível de CPA, autorizado pelo Estado Maior Geral.
i. Controlar o desempenho operacional de suas OPM subordinadas, através do monitoramento e
análise dos dados estatísticos disponibilizados pelos órgãos oficiais do Estado.
j. Solicitar ao Estado Maior Geral (EMG) da Corporação o apoio das Unidades Operacionais Espe-
ciais, sempre que se fizer necessário.
Art. 7º - No exercício de suas funções, são atribuições dos Subchefes do EM, além de outras previstas em leis e
regulamentos:
I - Subchefe Operacional do EM:
a. Determinar as OPM subordinadas à elaboração do Plano Geral de Policiamento/Plano de Atua-
ção, fiscalizando o cumprimento dentro das áreas de policiamento/atuação.
b. Determinar aos Cmt de OPM subordinadas a elaboração dos demais planos operacionais previs-
tos nas normas vigente na Corporação.
c. Analisar e aprovar, se for o caso, os planos elaborados por suas UOp, CIPM e Grupamentos su-
bordinados.
d. Manter constante comunicação com as OPM subordinadas.
e. Coordenar e supervisionar as atividades dos Centros de Operações e/ou das salas de despacho de
Vtr das OPM subordinadas.
f. Propor ao Comando do CPA para encaminhamento ao Estado Maior Geral medidas que visem o
aumento da eficiência por parte dos Centros de Operações ou sala de despacho de Vtr das OPM
subordinadas.
g. Comunicar ao Comando da Corporação as ocorrências consideradas de vulto.
h. Planejar, Coordenar e Comandar ação entre OPM distintas, no âmbito de seu respectivo Coman-
do, quando o momento exigir pronta ação.
i. Autorizar as operações programadas pelas unidades subordinadas.
j. Fiscalizar, através da Supervisão de Médio Escalão (SME), as atividades operacionais desenvol-
vidas por suas OPM subordinadas, em cada área de policiamento ou atuação.
k. Monitorar os Indicadores Criminais de suas OPM subordinadas.
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Art. 8º - Revogar a publicação constante no Bol PM nº 192, de 08 de outubro de 1984, que versa sobre o
Funcionamento dos Comandos de Policiamento de Área, a publicação constante no Bol PM nº 056, de 28 de
abril de 2008, que aprovou a atualização das Instruções Reguladoras para o Funcionamento dos Comandos de
Policiamento de Área – CPA, e a Diretriz 007/2015, constante no Bol PM nº 018 de 30 de janeiro de 2015.
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POR DELEGAÇÃO: