História Da Terapia Ocupacional Na América Latina Resumo
História Da Terapia Ocupacional Na América Latina Resumo
História Da Terapia Ocupacional Na América Latina Resumo
CAPÍTULO 3:
Para abordar a história da terapia ocupacional nos países latino-
americanos é importante frisar o contexto das epidemias de poliomielite
e a guerra fria como marco importante para o uso das ocupações.
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Intencionalidades e interferências nas proposições de cooperação
internacional
Diferente projetos de cooperação internacional tiveram papel importante
na criação e desenvolvimento de alguns dos primeiros programas de
formação profissional em terapia ocupacional na América Latina
Destacam-se as organizações internacionais como;
• Organização das nações unidas ( ONU)
• Organização internacional do trabalho (OIT)
• Organização Mundial de Saúde (OMS)
• Organização pan-americana de saúde (OPAS)
Essas organizações tem origem entre o fim da primeira guerra e o
contexto da guerra fria como o desenvolvimento institucional por meio
da emergência de normas discurso e práticas regularizadas.
• O desenvolvimento com o problema cai sobre o Sul cuja a
responsabilidade depende do crescimento modernização e
industrialização já que o norte oferece ajuda humanitária
• Assessoria técnica de especialistas e assessoria de cooperação dos
países Norte e Sul realização de cursos de capacitação auxílio no
processo de implementação de programas de reabilitação.
• No fim de 1940 a ONU passa a assumir a coordenação de reforços
em áreas voltadas à reabilitação
• A OMS se responsabilizou pela formação de profissionais de
reabilitação como médicos e enfermeiros terapeutas ocupacionais
e fisioterapeutas dentre outros.
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Alguns técnicos e profissionais que atuavam na área de reabilitação no HC
USP foram enviados aos Estados Unidos para se especializarem, exemplo
da Neyde Rosetti Hauck assistente social enfermeira que foi estudar
terapia ocupacional.
Além de terapeutas ocupacionais estrangeiros ingressaram no Brasil para
contribuir na formação profissional.
A terapia ocupacional na América Latina possui duas características:
• Ser uma profissão subalterna da medicina
• Ser uma profissão considerada para mulheres por ser considerada
de menor valor profissional.
Os primeiros programas de formação de nível técnico, sob a
responsabilidade de médicos e não de terapeutas ocupacionais.
No Brasil, final da década de 1940 até o final da década de 1950, temos o
encontro de dois movimentos distintos:
• O histórico recente o uso da ocupação com fins terapêuticos,
inspirados em modelos europeus com atenção a loucura
• E a importação de um modelo estadunidense em reabilitação
física.
Na Argentina a criação da escola nacional de terapia ocupacional em
1959 que faz parte de um acordo entre os governos argentinos e
britânicos
Na Venezuela a criação pioneira foi no instituto venezuelano de seguros
sociais que resultou na articulação com três fisioterapeutas e uma
terapeuta ocupacional do Canadá
No Chile em 1962, a clínica psiquiatra universitário recebeu por 3 meses
A Terapeuta ocupacional estadunidense Beatriz Wade.
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Relação entre os países da América latina com o norte global
• Brasil – EUA
• Argentina – Inglaterra
• Venezuela – Canadá
• Chile – EUA
CAPITULO 4:
Os primeiros programas de formação criados nos países latino-
americanos
No ano de 1950 marca o início da criação dos primeiros programas de
informação profissional em terapia ocupacional nos países da América
Latina.
Os países como o Brasil o México e Argentina antes dos programas de
formação serem criados existiam cursos de capacitação técnica
esporádicos e em diferentes formatos.
(No Brasil entende-se como exemplo os cursos de terapia ocupacional
oferecidos por Nise da Silveira)
No Brasil a Escola de reabilitação do Rio de janeiro- Associação Brasileira
beneficente de reabilitação, que teve início em 1956 é o primeiro
programa de formação em terapia ocupacional.
Na década de 1960 começava um processo de vinculação dos programas
a instituições de ensino superior:
• São Paulo- vinculado ao instituto de reabilitação do hospital das
clínicas de universidade de São Paulo
• Recife- um programa vinculado ao instituto universitário de
reabilitação da faculdade de Medicina do Recife
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• Minas gerais-programa tirado em Belo Horizonte pela faculdade de
Ciências médicas de Minas gerais.
(Expansão em Minas Gerais, Pernambuco e Bahia)
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• No Brasil a terapia ocupacional foi regulamentada como profissão
juntamente com a fisioterapia pelo Decreto- Lei n°938, de 13 de
outubro de 1969.
• As expressões “capacidade física” e “capacidade mental” funcionam
neste decreto-lei como marcador de diferença entre duas
profissões fisioterapia e terapia ocupacional
• Outro ponto de destaque no processo de regulamentação da
profissão da terapia ocupacional no Brasil, foi a lei n° 6316, de 17 de
dezembro de 1975, que cria o conselho federal de fisioterapia e
terapia ocupacional (COFFITO) com o objetivo de normalizar e
exercer o controle ético científico e social da profissão.
• O sistema criado é formado pelo COFFITO e CREFFITO, onde o
primeiro tem a sede em Brasília e o segundo sede nas capitais do
estado.
• A consolidação da profissão ocorre no contexto de ditadura militar
onde precisava demonstrar interesse e eficiência para o
desenvolvimento da nação brasileira que estaria sendo forjada.
A reconfiguração da profissão
• De 1970 a profissão passa por uma crise de identidade e ao mesmo
tempo por avanços
O processo atrelado ao contexto social econômico e político pós 1970:
• Crise estrutural do capitalismo
• Redemocratização do país
• A aprovação da constituição de 1988
• Ajustes neoliberais
Em 1982- reforma curricular e a disputa em torno do perfil do terapeuta
ocupacional
1. Proposta modernizadora que se caracterizava por incentivo
frequente ao chamado profissionalismo e pela supervalorização da
especialização por áreas de atuação
2. Defesa de uma perspectiva crítica, propondo uma análise do
trabalho do terapeuta ocupacional enquanto uma prática política
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de viés claramente ideológico, aproximação com as ciências
humanas