Ginastica Localizada
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ISSN 2526-8716
o berço dos Jogos Olímpicos, disputados 293 vezes durante quase 12 séculos (776 a. C-393
d. C), demonstra a importância da atividade física nesta época.
Na Idade Média os exercícios físicos foram a base da preparação militar dos
soldados, que durante os séculos XI, XII e XIII lutaram nas Cruzadas empreendidas pela
igreja. Entre os nobres eram valorizadas a esgrima e a equitação como requisitos para a
participação nas Justas e Torneios, jogos que tinham como objetivo “enobrecer o
homem e fazê-lo forte e apto” (RAMOS, 1982). Há ainda registros de outras atividades
praticadas neste período como
o manejo do arco e flecha, a luta, a escalada, a marcha, a corrida, o salto, a caça e a
pesca e jogos simples e de pelota, um tipo de futebol e jogos de raqueta.
A Idade Moderna, assim considerada simbolicamente a partir de 1453, quando da
tomada de Constantinopla pelos turcos, foi marco na utilização do exercício físico como
agente de educação. Vários estudiosos da época, entre eles inúmeros pedagogos,
contribuíram para a evolução do conhecimento da Educação Física com a publicação de
obras relacionadas à pedagogia, à fisiologia e à técnica. A partir daí surgiu um grande
movimento de sistematização da Ginástica.
Segundo Langlade e Langlade (1970, p.17-31), até 1800 as formas comuns de
exercício físico eram os jogos populares, as danças folclóricas e regionais e o atletismo. Para
estes autores, a origem da atual Ginástica data do início do século XIX, quando
surgiram quatro grandes escolas: A Escola Inglesa, a Escola Alemã, a Escola Sueca e a
Escola Francesa, sendo a primeira mais relacionada aos jogos, atividades atléticas e ao
esporte. As demais escolas foram as responsáveis pelo surgimento dos principais
métodos ginásticos, que por sua vez determinaram a partir de 1900 o início dos três
grandes movimentos ginásticos na Europa. São eles: o Movimento do Oeste na França, o
Movimento do Centro na Alemanha, Áustria e Suíça e o Movimento do Norte englobando
os países da Escandinávia.
Ainda conforme Langlade e Langlade (1970, p. 17-31), estes movimentos vão
até 1939 quando foi realizado a primeira Lingiada em Estocolmo, um festival
internacional de Ginástica em comemoração ao centenário de morte de Per Henrik Ling,
o maior nome da Ginástica Sueca, dando início ao período que se estende até os dias de
hoje, denominado “Influências recíprocas e universalização dos conceitos ginásticos”.
Somente a partir de 1800, com o aparecimento das escolas é que o termo “Ginástica”
qualquer atividade física sistematizada, da sobrevivência aos jogos, atletismo, lutas, preparos
para a guerra, entre outros. De acordo com Soares (1994, p. 64), a partir desta época, a
Ginástica passou a desempenhar importantes funções na sociedade industrial,
“apresentando-se como capaz de corrigir vícios posturais oriundos das atitudes adotadas no
trabalho, demonstrando assim, as suas vinculações com a medicina e, desse modo,
conquistando status.
Inúmeros métodos ginásticos foram sendo desenvolvidos principalmente nos países
europeus, os quais influenciaram e até os dias de hoje influenciam, a Ginástica mundial e em
particular a brasileira. Dentre aqueles que tiveram maior penetração no Brasil destacam-se as
escolas alemã, sueca e francesa.
Ginástica surgiu no Rio de Janeiro a partir de 1930 com a professora Hillefild. Em
1933, surge na Rádio Sociedade Mayrink Viega o programa “comece bem o dia.”
que
incentiva a prática de ginástica pelo rádio.
A Associação Cristã de Moços e a Escola de Dança de Ballet Municipal foram outras
formas de alternativa de ginástica em academia que surgiram nesta época.
A evolução da ginástica ocorreu conforme descrito no quadro abaixo:
criação do afro
criação da ginástica localizada
Anos 90 surge o step training com objetivos cardiovasculares e
neuromusculares;
observa-se nesta época não haver preocupação exata com a
modalidade de ginástica mas com o condicionamento físico
geral levando a busca de atividades mais complexas ou que se
inter-relacionam sejam elas coletivas ou individuais (araújo
filho, 1996)
Fonte: CDOF
PRINCIPIO DE SOBRECARGA
RESISTÊNCIA MUSCULAR
AQUECIMENTO
PARTE PRINCIPAL
EXERCÍCIOS DE SOLO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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