EspCADIP LingJur 20220810
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Vernáculo e Glossário
lmaIENTAL
NOVA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS:
Lei Nº 14.133/2021
CADIP
CENTRO DE APOIO AO
DIREITO PÚBLICO
Coordenadoria do Cadip (biênio 2022-2023)
Equipe Cadip
Estagiário
sumario
Sumário
1. Apresentação .............................................................. 6
2. O vernáculo e a Magistratura Paulista ......................... 8
3. Glossário de termos jurídicos do Direito Público ...... 10
3.1. Glossários de termos técnicos/jurídicos elaborados por órgãos
públicos diversos ................................................................................... 171
3.2. Glossários de termos técnicos/jurídicos na legislação esparsa ..... 172
4. Dicas de linguagem ..................................................173
A/HÁ (no sentido de tempo) ............................................................................ 173
ABAIXO-ASSINADO/ABAIXO ASSINADO ..................................................... 173
A CERCA DE/ACERCA DE/CERCA DE/HÁ CERCA DE ............................... 173
A DISTÂNCIA/À DISTÂNCIA .......................................................................... 174
A FOLHAS ...................................................................................................... 174
A LONGO PRAZO/EM LONGO PRAZO ......................................................... 174
À MEDIDA QUE/NA MEDIDA EM QUE .......................................................... 175
A POUCO/HÁ POUCO ................................................................................... 175
A PRINCÍPIO/EM PRINCÍPIO ......................................................................... 175
ADJETIVOS .................................................................................................... 175
ADVÉRBIOS COM SUFIXO "MENTE" ........................................................... 176
ANEXO ........................................................................................................ 176
AO ENCONTRO DE/DE ENCONTRO A......................................................... 176
AO MEU VER /A MEU VER ............................................................................ 176
AO NÍVEL DE/EM NÍVEL DE .......................................................................... 177
ASPAS ........................................................................................................ 177
ATRAVÉS DE ................................................................................................. 177
MAIÚSCULAS EM CITAÇÕES ....................................................................... 178
COLCHETES .................................................................................................. 178
CONSISTE DE/CONSISTE EM ...................................................................... 178
CRASE ......................................................................................................... 178
DESCRIMINAR/DISCRIMINAR ...................................................................... 179
DESPERCEBIDO/DESAPERCEBIDO ............................................................ 179
DESTAQUE .................................................................................................... 180
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1. Apresentação
1 Com o presente glossário, pretende-se a elaboração de uma obra colaborativa e de atualização permanente, aberta,
portanto, a contribuições de novos verbetes ou revisão dos já existentes. Eventuais sugestões devem ser enviadas para o e-
mail: cadip@tjsp.jus.br
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ação declaratória de Essa ação tem fundamento no art. 4º, I e II, do CPC* e objetiva
Harada, Kiyoshi
inexigibilidade de conferir certeza jurídica acerca “da existência ou inexistência de
(1999, p. 30)
tributo obrigação tributária, bem como quanto à autenticidade ou
falsidade de documento. Como o Judiciário não é órgão
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dessa natureza.
Evento imprevisível que desafia os cálculos feitos pelas partes, Cretella Júnior,
álea extraordinária
no momento da assinatura do contrato. José (1999, p. 27)
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contratação.
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atividades eventuais a) Abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes Lei nº
ou de baixo impacto e pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso 12.651/2012, art.
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ato administrativo Designa todo o ato praticado por delegado dos poderes
públicos no exercício de suas funções administrativas, seja Glossário de
dirigindo os negócios públicos, que são atribuídos a sua termos jurídicos do
competência, seja promovendo todas as medidas e diligências MPF
indispensáveis a sua realização.
Espécie de ato jurídico; seus elementos são os do ato jurídico, Shintate, Francisco
em geral, acrescidos do motivo e da finalidade. Carlos Inouye
(2004, p. 207)
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autoridade
Agente público dotado de poder de decisão. Lei nº
14.133/2021, art.
6º, VI
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São as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se Salles, José Carlos
benfeitorias
deteriore (CC, art. 96, § 3º). de Moraes (2009,
necessárias
p. 92)
As que aumentam ou facilitam o uso do bem (CC, art. 96, § 2º). Salles, José Carlos
benfeitorias úteis de Moraes (2009,
p. 92)
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bens públicos de uso Como exemplifica a própria lei, são os mares, praias, rios,
Meirelles, Hely
comum estradas, ruas e praças. (...) É todo aquele que se reconhece à
Lopes (2016, p.
(do povo ou do coletividade em geral sobre os bens públicos, sem
638 e 641)
domínio público) discriminação de usuários ou ordem especial para sua fruição.
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efeito de acumulação.
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está precisando.
A polissemia desse termo é conhecida. Dela dizer, à partida, DIP, Ricardo Henry
cidade que é um “centro de condensação de funções” (Randle) tem a Marques (2014b,
comodidade de anunciar um locus (o centro) e um ponto p. 278).
atrativo da convivência social. Cidade é urbs, mas também é
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É apenas uma preclusão de efeitos internos, não tem o alcance Meirelles, Hely
coisa julgada
da coisa julgada judicial, porque o ato jurisdicional da Lopes (2016, p.
administrativa
Administração não deixa de ser um simples ato administrativo 815)
decisório, sem a força conclusiva do ato jurisdicional do Poder
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Judiciário.
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concessão de uso Direito real concedido por ente público, (i) em forma individual, Amadei, Vicente
especial para fins de aquele “que, até 22 de dezembro de 2016, possuiu como seu, de Abreu (2017, p.
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moradia por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos 34)
e cinquenta metros quadrados de imóvel público situado em
área com características e finalidade urbanas, e que o utilize
para sua moradia ou de sua família [...], desde que não seja
proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel
urbano ou rural” (art. 1º da MP 2.220/2001, na redação da Lei nº
13.465/2017); ou, (ii) em forma coletiva, à “população de baixa
renda”, nos referidos imóveis públicos, “com mais de duzentos e
cinquenta metros quadrados, ocupados até 22 de dezembro de
2016, para moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, cuja área total dividida pelo número de possuidores
seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por
possuidor [...], desde que os possuidores não sejam
proprietários ou concessionários, a qualquer título, de outro
imóvel urbano ou rural” (art. 2º da MP 2.220/2001, na redação
da Lei nº 13.465/2017).
concessão florestal Para Frederico Amado a concessão florestal pode ser Freitas, Gilberto
considerada um contrato de concessão oneroso celebrado por Passos; Cardoso,
entidades políticas com pessoas jurídicas, consorciadas ou não, Simone Alves
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contrato de serviço Todo ajuste administrativo que tem por objeto uma atividade Meirelles, Hely
prestada à Administração, para atendimento de suas Lopes (2016, p.
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desafetação de bem
*Vide verbete afetação de bem público. *
público
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desfazimento de ato Extinção do ato administrativo através de sua revogação ou Silva, De Plácido e
administrativo anulação. (2016, p. 1204)
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devolução de A operação que tenha por objeto anular todos os efeitos de uma
mercadoria operação anterior. RICMS, art. 4º, IV
(ICMS)
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Cuida dos chamados crimes fiscais, ou crimes contra a ordem Peres, Moacir
direito penal
tributária, questões conduzidas normalmente por um advogado Andrade (2011, p.
tributário
criminalista. 121)
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domínio público
Soma de bens pertencentes às entidades jurídicas de Direito
Público, como União, Estados e Municípios, que se destinam ao
uso comum do povo ou os de uso especial, mas considerados
improdutivos. Constitui-se, assim, do acervo de bens Glossário de
particularmente indispensáveis à utilidade e necessidade termos jurídicos do
pública, pelo que se consideram subordinados a um regime MPF
jurídico excepcional, decorrente do uso a que se destinam,
reputados de utilidade coletiva. São inalienáveis e
imprescritíveis.
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próprio Juiz.
emitente O prestador de serviço de transporte que emite o documento RICMS, art. 4º, II,
(ICMS) fiscal relativo à prestação do serviço de transporte. d
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Lei nº
9.784/1999, art. 1º,
§ 2º, II
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Amazônia Legal) fato ou de direito, por terceiros, que não sejam os requerentes. 2º, IV
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Política pública ou ação nela inserida cuja realização por parte Lei nº
função pública de
de um Município, isoladamente, seja inviável ou cause impacto 13.089/2015, art.
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Vernáculo e Glossário - Direito Público
indenização justa Lei Maior impõe, também, que a indenização, além de prévia,
há de ser justa. Isto significa que o valor deve ser adequado e
proporcional à perda experimentada pelo particular. A justiça da
indenização também diz respeito à contemporaneidade do
pagamento em relação ao momento em que se consuma o
Stocco, Rui; et al.
desfalque patrimonial. Pode parecer até redundância da
(1991, p. 247)
Constituição, mas os termos “prévio” e “justo” se completam e
espancam todas as eventuais dúvidas, impedindo delongas e
procrastinações nos pagamentos. Para ser justa, a indenização
deve ser paga na época do desfalque patrimonial, em montante
adequado e correspondente a esta perda.
indenização prévia Significa que o expropriante deverá pagar ou depositar o valor Meirelles, Hely
antes de entrar na posse do imóvel. Este mandamento Lopes (2016, p.
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Vernáculo e Glossário - Direito Público
1. Atributo daquele que não pode ser eleito para exercer cargos
públicos eletivos por não preencher os requisitos legais
necessários. Exemplos: analfabetos, inalistáveis, cônjuge e
parentes consanguíneos ou afins de Chefe do Poder Executivo.
Glossário Jurídico
inelegibilidade 2. Impossibilidade legal de o cidadão se candidatar a cargos
do STF
políticos, por incompatibilidade temporária para o exercício da
função eletiva. Exemplo: ter sido condenado por ato atentatório
à probidade administrativa. Fundamentação Legal: Artigo 14, §§
3º, 4º, 7º, 9º, da CF/1988. Artigos 1º e 2º da LC 64/1990.
I VOLTAR AO SUMÁRIO I P á g i n a | 99
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Vernáculo e Glossário - Direito Público
Inovação da atual Carta (art. 5º, LXX), também regulado pela Meirelles, Hely
mandado de Lei 12.016, de 7.8.2009, é remédio posto à disposição de Lopes (2016, p.
segurança coletivo partido político com representação no Congresso Nacional, na 858)
defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes
ou à finalidade partidária, ou de organização sindical, entidade
administrativa mas sim de uma moral jurídica, entendida como “o conjunto de 93)
regras de conduta tiradas da disciplina interior da
Administração”.
Aquele que mantém poder de fato sobre lote ou fração ideal de Lei nº
ocupante
terras públicas ou privadas em núcleos urbanos informais. 13.465/2017, art.
(para fins de Reurb)
11, VIII
outorga onerosa do
direito de construir É o exercício de direito de construir acima do coeficiente de
Meirelles, Hely
(solo criado) aproveitamento básico adotado, segundo dispuser o plano
Lopes (2017, p.
diretor em determinadas áreas, mediante contrapartida a ser
567)
prestada pelo beneficiário (Lei 10.257/2001, art. 28).
patrimônio histórico
e artístico nacional
O conceito de patrimônio histórico e artístico nacional abrange
todos os bens, móveis e imóveis, existentes no País, cuja
Meirelles, Hely
conservação seja de interesse público, por sua vinculação a
Lopes (2016, p.
fatos memoráveis da História pátria, ou por seu excepcional
698)
valor artístico, arqueológico, etnográfico, bibliográfico ou
ambiental.
patrimônio público
Conjunto de bens que pertencem ao domínio do Estado e que
Glossário de
se institui para atender a seus próprios objetivos ou para servir
termos jurídicos do
à produção de utilidades indispensáveis às necessidades
MPF
coletivas.
particular.
(2007, p. 19).
35).
Pedido feito por um juiz a outro, por carta ou por qualquer outro
Glossário de
meio, para que se cumpra em sua jurisdição ato forense de
precatória termos jurídicos do
interesse do juiz deprecante (que fez o pedido). Corresponde à
MPF
própria carta precatória.
princípio da A LOA deve estabelecer uma programação anual de receitas e Chimenti, Ricardo
anualidade despesas. Cunha (2010a, p.
(Direito Orçamentário) 283)
princípio da A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e Chimenti, Ricardo
exclusividade fixação de despesa. Cunha (2010a, p.
(Direito Orçamentário) 283)
princípio da A lei nova não se aplica aos fatos geradores já consumados. Chimenti, Ricardo
irretroatividade dos (art. 150, III, a, da CF e art. 105 do CTN) Cunha (2010a, p.
tributos 54)
818)
burocrática.
processo Todo aquele promovido pela Administração para a imposição de Meirelles, Hely
administrativo penalidade por infração de lei, regulamento ou contrato. Lopes (2016, p.
punitivo 829)
receita de capital
São receitas de capital as provenientes da realização de
recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da
conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos Lei nº 4.320/64,
recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, art. 11, §2º
destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de
Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
receitas originárias São decorrentes da exploração de uma atividade econômica Chimenti, Ricardo
pelo próprio Estado, das rendas decorrentes do patrimônio Cunha (2010a, p.
regularização Noção residual, ou seja, toda aquela que não se qualifica como
Amadei, Vicente
fundiária urbana de de interesse social (Reurb-S) – (art. 13, II, da Lei nº
de Abreu (2017,
interesse específico 13.465/2017).
p.16-17 e 40)
(Reurb-E)
serviço
Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de
interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto,
Lei nº 8.666/1993,
instalação, montagem, operação, conservação, reparação,
art. 6º, II
adaptação, manutenção, transporte, locação de bens,
publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.
São aqueles que o Poder Público, normalmente por ato Meirelles, Hely
serviços autorizados unilateral, em regra precário e discricionário, delega sua Lopes (2016, p.
execução a particular. 508)
operacionais.
contratações futuras.
subcontratação de Aquela firmada na origem da prestação do serviço, por opção RICMS, art. 4º, II,
serviço de transporte do prestador de serviço de transporte em não realizar o serviço e
(em relação à
transferência do
direito de construir É a faculdade concedida ao proprietário de imóvel urbano,
(transcon) privado ou público, por lei municipal baseada no plano diretor,
de exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura
pública, o direito de construir previsto no plano diretor ou em
legislação urbana dele decorrente, quando o imóvel for Amadei, Vicente
considerado necessário para: (a) implantação de equipamentos de Abreu (2006, p.
urbanos ou comunitários; (b) preservação de interesse histórico, 62)
ambiental, paisagístico, social ou cultural; (c) servir a programas
de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por
população de baixa renda e habitação de interesse social (art.
35 do Estatuto da Cidade).
Com efeito, o tributo foi muito utilizado pelos Reis como meio
para fortalecimento de seus exércitos e financiamento de
guerras, como também, já na Idade Moderna, para o custeio de
grandes expedições e navegações.
Aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos Lei nº 9.985/2000,
uso direto
recursos naturais. art. 2º, X
Aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição Lei nº 9.985/2000,
uso indireto
dos recursos naturais. art. 2º, IX
4. Dicas de linguagem
Dica 1: a palavra há, nesses casos, pode ser substituída pelo verbo fazer (faz).
Dica 2: “há muitos anos atrás” é redundante, portanto, como o verbo haver já
exprime o sentido de tempo passado, não se usa atrás.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
ABAIXO-ASSINADO/ABAIXO ASSINADO
O termo abaixo-assinado (com hífen) representa o documento público ou
particular no qual as pessoas apõem suas assinaturas para submeter uma
reivindicação a alguém. Por exemplo: foi feito um abaixo-assinado para que a
Câmara aprovasse a nova lei de proteção aos animais.
Abaixo assinado (sem hífen) designa os signatários do referido documento.
Por exemplo: todos os que estão abaixo assinados vêm solicitar a Vossas
Excelências a aprovação do referido projeto.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
A DISTÂNCIA/À DISTÂNCIA
É consenso entre os gramáticos a não utilização de crase quando a distância
for indeterminada. Por exemplo: vimos o advogado a distância. Em contrassenso,
portanto, a crase deve ser empregada quando a expressão estiver determinada. Por
exemplo: o fórum fica à distância de 200m da estação de metrô.
A FOLHAS
O correto é dizer a folhas da mesma forma que se diz a documento de folhas.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
A POUCO/HÁ POUCO
➢ A pouco indica distância ou tempo futuro. Por exemplo: a sessão começará a
poucos instantes.
➢ Há pouco – ideia de tempo decorrido, de ação que já passou. Por exemplo: o
flagrante delito se deu há poucos minutos.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
A PRINCÍPIO/EM PRINCÍPIO
A princípio equivale a inicialmente; na fase inicial; no começo. Por exemplo: a
princípio, eles não chegaram a um acordo, depois o aceitaram sem ressalva.
Em princípio significa em tese; teoricamente; antes de qualquer consideração;
de modo geral. Por exemplo: em princípio, todas as pessoas são iguais perante a lei.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
ADJETIVOS
Evitar adjetivos não registrados nos dicionários, como: “editalício", "periciado"
e "pregressado”.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
ANEXO
Com a função de adjetivo, tal termo concorda normalmente em gênero e
número com o substantivo a que se refere. Por exemplo: seguem anexos os
documentos.
O Manual de Dicas de Português do CNJ defende a não utilização da palavra
invariável “em anexo”, indicando o termo “no anexo”, em seu lugar.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
ASPAS
As aspas duplas [“”] e as aspas simples [‘’] usam-se algo diferentemente. As
primeiras têm, entre outras funções: a de cingir citações [...] de destacar qualquer
expressão, ou a de indicar, por qualquer motivo, que não se trata de algo da lavra de
quem escreve. As segundas estão para as primeiras assim como os colchetes estão
para os parênteses: utilizam-se quando já se acham empregadas as aspas (duplas),
para introduzir nova inserção.
Fonte: Suma Gramatical da Língua Portuguesa (2015) - Prof. Carlos Nougué.
ATRAVÉS DE
O Des. Geraldo Arruda sugere a substituição dos reiterados através de pelas
preposições por, com, em ou de, tornando a frase mais elegante. Em vez de se falar
em citação através de mandado ou através de edital, melhor imitar o legislador que,
no artigo 221 do Código de Processo Civil, diz que a citação se fara pelo correio, por
oficial de Justiça ou por edital.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
MAIÚSCULAS EM CITAÇÕES
Nas palavras do Des. Alexandre Germano: não se deve abusar das
maiúsculas: não se escreve o nome todo do autor e da obra em “caixa alta”
(maiúsculas), apenas as iniciais devem ser maiúsculas. Se a obra for muito
conhecida e citada, não é preciso detalhar dados da edição, editora, ano, etc.
Fonte: Técnica de Redação Forense (2006) - Des. Alexandre Germano.
COLCHETES
Os colchetes são utilizados quando já se acham empregados parênteses,
para introduzirem uma nova inserção, ou para preencher lacunas de textos ou
introduzir, sobretudo em citações, adendos ou explicações, diz Nougué.
Fonte: Suma Gramatical da Língua Portuguesa (2015) - Prof. Carlos Nougué.
CONSISTE DE/CONSISTE EM
Consistir é verbo intransitivo indireto que exige como complemento a
preposição em.
➢ Incorreto: a decisão consiste de medida visando à efetividade do processo.
➢ Correto: a decisão consiste em medida visando à efetividade do processo.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
CRASE
É a fusão ou contração de vogais idênticas indicadas pelo uso do acento
grave [`]. Haverá a necessidade da crase quando o termo antecedente ou regente
exigir a preposição a e o termo consequente ou regido aceitar o artigo feminino a.
➢ Por exemplo: “eu obedeci à lei”;
✓ Termo regente: obedecer – verbo transitivo indireto – exige preposição a.
✓ Termo regido: a lei – artigo feminino a diante de palavra feminina.
✓ A crase é, portanto, a fusão da preposição a (do termo regente) com o
artigo definido feminino a (do termo regido).
Regras práticas:
➢ Quando a palavra feminina, após o artigo feminino, puder ser substituída por
um termo masculino, basta observar se este seria acompanhado de ao/aos
no lugar de o/os, se sim, haverá crase (por exemplo: assisti ao jogo; assisti à
partida);
➢ Diante de pronomes demonstrativos: aquela, aquele e aquilo. Como regra, a
crase não deve ser empregada com alguns pronomes demonstrativos. No
entanto, ela ocorre junto com os pronomes demonstrativos aquele(s),
aquela(s) e aquilo, quando a expressão anterior for acompanhada da
preposição a, que se aglutina com o a inicial desses pronomes.
➢ Antes de pronomes relativos que, qual, quais.
Utiliza-se crase ainda nas expressões adverbiais: à noite, à tarde, à revelia, à
deriva, à vista, à hora certa, à esquerda, à direita, à toa, às vezes, às escondidas, às
avessas, às claras, às pressas, à vontade, etc.; prepositivas: à custa de, à espera
de, à vista de, à guisa de, à semelhança de, à base de, à moda de, à maneira de,
etc. e conjuntivas: à medida que, à proporção que, com palavras femininas.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
DESCRIMINAR/DISCRIMINAR
Descriminar: significa inocentar, absolver de um crime, a antijuridicidade de
um fato. Por exemplo: há movimentos que lutam para descriminar o uso de drogas
no país. No mais, do verbo descriminar decorrem os substantivos descriminação ou
descriminalização. Por exemplo: há quem defenda que a descriminalização das
drogas seja uma maneira de combater o tráfico.
Discriminar: significa distinguir, discernir, especificar, separar. Por exemplo:
no Brasil, são punidos os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de
raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
DESPERCEBIDO/DESAPERCEBIDO
Despercebido: algo que não se notou ou para o qual não se atentou. Por
exemplo: “tal fato não passou despercebido a este juízo”.
Desapercebido: significa desprevenido, despreparado, desprovido. Por
exemplo: “o acusado estava desapercebido financeiramente”.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
DESTAQUE
Nas palavras do Des. Alexandre Germano: se quiser destacar uma
expressão, um nome ou uma citação, use itálico; use negrito; sublinhe as palavras.
Mas sem exagero: quanto menos destaques, melhor.
Fonte: Técnica de Redação Forense (2006) - Des. Alexandre Germano.
EIS QUE
Nenhum gramático ou dicionário autoriza o uso da locução “eis que” na
função de conjunção causal, como reiteradamente vem sendo usada na linguagem
forense. Substitui-se por “uma vez que”, “visto que”, porquanto”, ou mesmo por
outras conjunções causais, como o incisivo “porque”.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
EM FACE DE / EM FRENTE DE
Locuções prepositivas que exigem cuidados: em face de e em frente de, que
não dispensam a preposição em, mas aceitam a preposição a em vez de de; em
frente a ou em face a. Napoleão Mendes De Almeida recomenda o uso da
preposição simples ante.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
EMBARGO
É sinônimo de obstáculo, impedimento ou estorvo. Por isto, soa mal utilizar no
relatório “mover embargos contra.”. Os embargos são obstáculos opostos à
execução e não ao exequente. Uma fórmula prática seria a seguinte: "Tício opõe
embargos à execução que lhe move Mévio, para cobrar a quantia de tantos
EMINENTE/IMINENTE
Eminente: está relacionado à excelência, e significa nobre; sublime. Por
exemplo: o eminente ministro proferiu a sentença.
Iminente: indica “algo que está prestes a acontecer”. Por exemplo: A prisão
dos réus estava iminente.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
ESTRANGEIRISMOS
Segundo o Des. Geraldo Arruda, devem ser evitados termos em língua
estrangeira como o writ ou o mandamus, no mandado de segurança, bem como o
termo expert, que possui correspondente em língua pátria: experto ou perito. Em
português, também deve ser evitada a expressão “em sede de”, que não se ajusta à
índole da nossa língua.
Seguem alguns exemplos:
➢ “Em sede de habeas corpus” poderia ser substituído por “em caso de habeas
corpus”.
➢ “Insuscetíveis de apreciação em sede de arresto” poderia ser substituído por
“insuscetíveis de apreciação em caso de arresto” ou “em matéria de arresto”.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
ETC.
A expressão etc. deriva do latim “et coetera” e significa “e outras coisas”.
Quanto ao uso de vírgula antes dessa abreviatura, não há consenso entre os
gramáticos, portanto as duas formas são possíveis.
Vale destacar que etc. sempre se escreve seguido de ponto final, mesmo se
aparecer no meio do texto. Ademais, o termo não deve ser precedido da conjunção
e.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
GERÚNDIO
O gerúndio é, por vezes, base de galicismo sintático. Vejamos:
➢ “A matéria envolvendo a impossibilidade de se discutir [...]”. Melhor seria: “A
matéria que envolve a impossibilidade” ou, então, “A matéria referente à
impossibilidade”.
➢ “Portando uma faca e uma sacola contendo uma carabina”. É preferível: “uma
sacola com”.
➢ “Trata-se de apartamento contendo dois dormitórios”. Melhor se diria: “um
apartamento de dois dormitórios”.
➢ “Em virtude de trazer consigo um pequeno pacote contendo perto de 55
gramas de maconha”. É preferível: “pacote com perto de ” ou “pacote de”.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
INACOLHER
É errado escrever “deve ser inacolhida a pretensão”, pois não existe em
português o verbo “inacolher”.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
INOBSTANTE
A palavra “inobstante” não consta no Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa (VOLP), sendo preferível o uso das expressões vernáculas já
consagradas: “não obstante” ou “nada obstante”.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda e Vocabulário Ortográfico da
Língua Portuguesa.
JUNTO DE / JUNTO AO
Locução “junto de”, há que se evitar frases como: “obteve empréstimo junto
ao Banco” ou “Junto do Banco”.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
LINGUAGEM DO JUIZ
Segundo o Des. Geraldo Arruda, devem ser evitadas as expressões que não
se coadunam com a natureza da sentença e não se compatibilizam com a segura e
equilibrada manifestação da convicção do juiz.
➢ Servem de exemplo de expressões a serem evitadas: "tenho para mim que",
"parece-me", "a meu ver", "se me afigura".
Da mesma forma, devem ser esquivadas as expressões que correspondem
ao vício oposto, isto é, o abuso das expressões de reforço, como o abuso da
expressão "o certo é que", os adjetivos excessivos e os advérbios de intensidade
não exigidos para a clareza da expressão.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
jurídico específico, motivo pelo qual não deve ser usado, numa sentença, com
o sentido genérico que tem na linguagem comum;
➢ Parece ser preferível "conceder" a medida cautelar ou "denegá-la", "deferi-la"
ou “indeferi-la", ao invés de julgar procedente ou improcedente o pedido de
cautelar;
➢ Tanto o mandado de segurança como as medidas cautelares possuem algo
em comum com as ações, mas oferecem peculiaridades que justificam
tratamento diferenciado, inclusive no que respeita aos honorários de
advogado.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
MEDIDA CAUTELAR
Quanto à terminologia apropriada em torno da medida cautelar:
➢ A medida cautelar não se propõe, nem se interpõe, mas se requer;
➢ O juiz determina a medida cautelar;
➢ O juiz autoriza o veto à prática de determinados atos;
➢ O juiz ordena a guarda judicial de pessoas e depósitos de bens;
➢ O juiz impõe prestação de “caução”;
➢ O juiz concede liminarmente a medida;
➢ A medida cautelar pode ser decretada, pode ser indeferida, pode ser
concedida ou denegada.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
NUMERAL
Abaixo estão algumas dicas quanto ao emprego de numerais:
➢ Na numeração de artigos e parágrafos de leis e textos normativos, usa-se o
ordinal até nove e o cardinal de dez em diante: art. 9º, § 2º; § 3º do art. 10;
art. 14.
➢ Os algarismos, de 1.000 em diante, são escritos com ponto: 1.239, 14.500,
120.985, com exceção à indicação de anos: 1990 (e não 1.999), 2018 (e não
2.018).
➢ Números maiores que 10 mil/milhão/bilhão, e quando se referirem a valores
em dinheiro, devem ser escritos de forma híbrida: 13 mil, 19 milhões, 23,2 mil,
8,5 bilhões, 30 mil reais.
O MESMO
Não deve ser usado como pronome pessoal, ou seja, para fazer referência a
elemento mencionado anteriormente no texto.
➢ Incorreto: antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se
parado no andar;
➢ Correto: antes de entrar no elevador, verifique se ele encontra-se parado no
andar.
➢ Incorreto: o juiz assessor recebeu nosso requerimento e disse que entregaria
o mesmo ao presidente do tribunal;
➢ Correto: o juiz assessor recebeu nosso requerimento e disse que o entregaria
ao presidente do tribunal.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
PALAVRAS EXCESSIVAS
Nas lições do Des. Geraldo Arruda:
➢ "A prova oral produzida veio demonstrar" – o termo “produzida” não tem
função, tal qual na frase a seguir: "a apólice de seguro emitida e entregue à
segurada";
➢ São dispensáveis os adjetivos deferida, requerida e competente nos
exemplos seguintes: “declaro ineficaz a medida liminar deferida com
fundamento no artigo 808, inciso I, do Código de Processo Civil”; “determino
seja efetuada a retificação requerida no assento de nascimento de F"; “o
competente mandado” e “o competente formal de partilha".
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
PREPOSIÇÕES
Segundo Carlos Nougué, “preposições [...] são conectivos absolutos [...] são
ligações intervocabulares que expressam certas relações entre as ideias”. De fato,
“as preposições estão para as orações como os pregos, os parafusos e semelhantes
estão para os móveis” e podem ser simples ou compostas.
São simples as seguintes preposições: a, ante, após, até, com, contra, de,
desde, em, entre, para, perante, por/per, sem, sob, sobre, trás. Sua importância é
destacada por Nougué, “[c]ostumam as gramáticas chamar essenciais às
preposições simples, para distingui-las das acidentais, ou seja, certas palavras que,
pertencentes originalmente a outra classe, podem usar-se como preposições: afora
[...], conforme [...]consoante [...], durante [...], exceto [...], fora [...], mediante [...],
menos [...], salvo [...], segundo [...], senão [...], tirante [...], visto [...], etc.”.
No mais, vale destacar que “a preposição de não se contrai com nada quando
rege infinitivo (já está na hora de ele pensar nisto a sério)”.
“E são as seguintes as principais locuções prepositivas: a despeito de, a fim
de, a par de, a par com, a respeito de, à roda de, à volta de, abaixo de, acerca de,
acima de, adiante de, além de, antes de, ao contrário de, ao inverso de, ao invés de,
ao lado de, ao longo de, ao redor de, apesar de, atrás de, através de, cerca de, com
referência a, com respeito a, de acordo com, de cima de, debaixo de, defronte de,
dentro de, depois de, diante de, em baixo de em cima de, em derredor de, em frente
a, em frente de, em lugar de, em redor de, em roda de, em torno de, em vez de, em
volta de, graças a, junto a, junto com, junto de, nada obstante/não obstante, no
concernente a, no tocante a, para além de, para com, perto de, por baixo de, por
causa de, por cima de, por detrás de, por diante de, por entre, por meio de, por
sobre, por trás de, por volta de”.
Fonte: Suma Gramatical da Língua Portuguesa (2015) - Prof. Carlos Nougué.
PONTUAÇÃO
Pontuação é “um conjunto de sinais gráficos cuja função é, antes de tudo,
contribuir para a organização sintática dos termos da oração e para sua proporção”.
“Em sentido estrito, são os seguintes os sinais de pontuação: a vírgula [,] o ponto e
vírgula [;], o ponto final [.], o ponto de interrogação [?], o ponto de exclamação [!], as
reticências [...], os dois-pontos [:], as aspas simples ["], as aspas duplas [“”], o
travessão [-], os parênteses [()] e os colchetes [ [] ]; além de sinais que, embora não
sejam propriamente de pontuação, podem de algum modo reduzir-se a eles: as
chaves [{}], o asterisco [*], etc.”
Fonte: Suma Gramatical da Língua Portuguesa (2015) - Prof. Carlos Nougué.
PONTO FINAL
O ponto final serve para fechar ou encerrar frases e também é empregado
para acompanhar abreviaturas, como: p. (página), 3ª. (terceira), Ex.ª (excelência),
Dr. (Doutor), Sra. (Senhora), etc.
Fonte: Suma Gramatical da Língua Portuguesa (2015) - Prof. Carlos Nougué.
PROCEDER
O verbo proceder é transitivo indireto e por isso não tem voz passiva. Daí ser
incorreto dizer “procedeu o pagamento”. Há que ser “procedeu ao pagamento”. É
errado escrever “procedeu-se as anotações”; há que ser “procedeu-se às
anotações”, sendo “anotações” objeto indireto. Nesse caso a partícula se não tem
função apassivadora; é mero índice de indeterminação do sujeito.
Fonte: Notas sobre a Linguagem do Juiz (1984) - Des. Geraldo Arruda.
Rua/rua
Esclarece o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que é facultativo o uso
da inicial maiúscula ou minúscula em nomes indicativos de logradouros públicos. Por
exemplo: rua da Consolação ou Rua da Consolação;
Obs.: a mesma regra se aplica a nomes de templos e edifícios. Por exemplo: igreja
nossa senhora da penha ou Igreja Nossa Senhora da Penha; fórum João Mendes
SESSÃO/SEÇÃO (SECÇÃO)/CESSÃO
Sessão: reunião de pessoas para um determinado fim. Por exemplo: a
conciliação entre as partes restou infrutífera, na sessão de mediação.
Seção ou Secção: parte de um livro, divisão, departamento, capítulo. Por
exemplo: o mandado de segurança impetrado objetivava a anulação de decisão do
presidente da seção de direito privado daquele tribunal.
Cessão: ato de ceder, transferência de posse ou direito. Por exemplo: houve
cessão dos direitos de preferência.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
SITUADO À/SITUADO NA
Apesar de haver uma corrente gramatical que opta pelo uso da preposição a
na construção da frase, há diversos autores que defendem que os nomes residente,
sito, situado, estabelecido e domiciliado devem ser regidos pela preposição em.
Portanto, quem é residente e domiciliado é residente e domiciliado em algum lugar.
Por exemplo: a Escola Judicial dos Servidores do TJSP (EJUS) está localizada na
Rua da Consolação, 1483 - 8º andar. Ainda sobre a questão, o Manual de Português
do CNJ considera empregar ‘situado’ em vez de ‘sito’.
Fonte: Dicas práticas de Língua Portuguesa - EJUS
TRAVESSÃO
Carlos Nougué ensina que o travessão pode ser utilizado em lugar de vírgula
ou dois pontos.
Fonte: Suma Gramatical da Língua Portuguesa (2015) - Prof. Carlos Nougué.
VÍRGULA
Nas palavras de Carlos Nougué: “a vírgula é, sem comparação, o mais
versátil e ao mesmo tempo o mais árduo dos sinais de pontuação”. É fundamental
destacar que “não se separa do verbo o último núcleo do sujeito [...] não se separa o
sujeito de seu verbo, nem o verbo de seu complemento [...], ainda que o sujeito seja
extenso: o advogado que vem representar aquela empresa diante do tribunal
chegou”.
5. Dicionários
Priberam Michaelis
Sinônimos Antônimos
Dicionário
de Latim
6. Cursos e seminários
7. Links de interesse
8. Vídeos
Conteúdo: Padronizações
Conteúdo: Vocabulário e
Expressões
Conteúdo: Argumentação –
Parte essencial da estrutura do
texto jurídico
Conteúdo: Argumentação
Jurídica e Injunção Jurídica
9. Legislação
DESTAQUE
Art. 11. As disposições normativas serão redigidas com
clareza, precisão e ordem lógica, observadas, para esse
propósito, as seguintes normas:
I - para a obtenção de clareza:
a) usar as palavras e as expressões em seu sentido
comum, salvo quando a norma versar sobre assunto técnico,
hipótese em que se empregará a nomenclatura própria da área
em que se esteja legislando;
b) usar frases curtas e concisas;
c) construir as orações na ordem direta, evitando
preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis;
d) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto
das normas legais, dando preferência ao tempo presente ou ao
futuro simples do presente;
e) usar os recursos de pontuação de forma judiciosa,
evitando os abusos de caráter estilístico;
II - para a obtenção de precisão:
a) articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a
ensejar perfeita compreensão do objetivo da lei e a permitir que
seu texto evidencie com clareza o conteúdo e o alcance que o
legislador pretende dar à norma;
b) expressar a ideia, quando repetida no texto, por meio
das mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com
propósito meramente estilístico;
c) evitar o emprego de expressão ou palavra que confira
DESTAQUE
ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Base I - Do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e
seus derivados
Base II - Do h inicial e final
Base III - Da homofonia de certos grafemas consonânticos
Base IV - Das sequências consonânticas
Base V - Das vogais átonas
Base VI - Das vogais nasais
Base VII - Dos ditongos
Base VIII - Da acentuação gráfica das palavras oxítonas
Base IX - Da acentuação gráfica das palavras paroxítonas
Base X - Da acentuação das vogais tónicas/tônicas grafadas
i e u das palavras oxítonas e paroxítonas
Base XI - Da acentuação gráfica das palavras
proparoxítonas
Base XII - Do emprego do acento grave
Base XIII - Da supressão dos acentos em palavras
derivadas
Base XIV - Do trema
Base XV - Do hífen em compostos, locuções e
encadeamentos vocabulares
Base XVI - Do hífen nas formações por prefixação,
recomposição e sufixação
Base XVII - Do hífen na ênclise, na tmese e com o verbo
haver
Base XVIII - Do apóstrofo
Base XIX - Das minúsculas e maiúsculas
Base XX - Da divisão silábica
Base XXI - Das assinaturas e firmas
DESTAQUE
Art. 14. As disposições normativas serão redigidas com
clareza, precisão e ordem lógica, e observarão o seguinte:
I - para obtenção da clareza:
a) usar as palavras e as expressões em seu sentido comum,
exceto quando a norma versar sobre assunto técnico, hipótese
em que se pode empregar a nomenclatura própria da área
sobre a qual se está legislando;
b) usar frases curtas e concisas;
c) construir as orações na ordem direta;
d) evitar preciosismo, neologismo e adjetivação; e
e) buscar a uniformidade do tempo verbal no texto da norma
legal e usar, preferencialmente, o presente ou o futuro simples
do presente do modo indicativo;
II - para obtenção da precisão:
a) articular a linguagem, comum ou técnica, mais adequada
à compreensão do objetivo, do conteúdo e do alcance do ato
normativo;
b) expressar a ideia, quando repetida ao longo do texto, por
meio das mesmas palavras, e evitar o emprego de sinonímia;
c) evitar o emprego de expressão ou palavra que confira
AMADEI, Vicente Celeste; AMADEI, Vicente de Abreu. Como lotear uma gleba, 4ª
ed. Campinas: Millennium, 2014.
https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/CadernosJuridicos/du%20i%2010
.pdf?d=636682907232710476. Acesso em: 11/07/2022.
CARVALHO, Ricardo Cintra Torres de. A evolução da jurisprudência ambiental.
In: Cadernos Jurídicos, Direito Ambiental –EPM. São Paulo: Escola Paulista da
Magistratura [EPM], 2019. Disponível em:
https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/CadernosJuridicos/48.14
carvalho.pdf?d=636970733448306078. Acesso em: 11/07/2022.
Disponível em:
https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/CadernosJuridicos/i.5_regime_co
nstitucional.pdf?d=637312994762042353. Acesso em: 11/07/2022.
DIP, Ricardo Henry Marques. Hely Lopes Meirelles e o direito retributivo dos
servidores. In: Direito Administrativo na Atualidade: estudos em homenagem ao
centenário de Hely Lopes Meirelles (1917-2017) defensor do estado de direito.
WALD, Arnoldo; JUSTEN FILHO, Marçal; PEREIRA, Cesar Augusto Guimarães
(organizadores). São Paulo: Malheiros, 2017.
FAIM FILHO, Eurípedes Gomes. Evolução histórica dos precatórios no Brasil até
a Constituição de 1988. Artigo publicado no site da EPM, 2016. Disponível em:
https://epm.tjsp.jus.br/Artigo/DireitoPublico/36458?pagina=1. Acesso em:
11/07/2022.
FAIM FILHO, Eurípedes Gomes. Capítulo III, Da Receita (arts. 51 a 57). In: CONTI,
José Maurício (Coord.). Orçamentos Públicos: a Lei 4.320/1964 comentada. 4. ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019.
https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/CadernosJuridicos/48.09
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