Biografia Tupac

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Tupac

Rapper norte-americano
Por Dilva Frazão
Biblioteconomista e professora

Biografia de Tupac
Tupac (1971-1996) foi um rapper norte-americano, considerado um dos
maiores ídolos do hip-hop de todos os tempos. Foi assassinado a tiros em Las
Vegas, e o crime ocorrido em 1996, até hoje não foi esclarecido.

Tupac Amaru Shakur (1971-1996), conhecido por “2Pac” ou “Pac”, nasceu no


bairro de East Harlen, Manhattan, Nova Iorque, Estados Unidos, no dia 16 de
junho de 1971. Filho de Billy Garland e Afeni Shakur, membros do grupo
Panteras Negras de Nova Iorque, que foram processados por conspiração
contra o governo dos Estados Unidos.

Desde pequeno, viu seus parentes e pessoas próximas se envolverem em


transgressões. Em 1968, seu padrinho, um membro do grupo Panteras Negras,
foi condenado por assassinato de uma professora durante um assalto. Seu
padrasto Mululu Shakur passou quatro anos na lista dos dez mais procurados
do FBI, por ajudar sua irmã a fugir de uma penitenciária de New Jersey, onde
estava presa por matar um policial em 1973. Em 1986 seu padrasto foi preso
por assalto a um caminhão, onde dois policiais e um guarda foram mortos,
sendo sentenciado a 60 anos de prisão.

Em 1883, se matriculou em um grupo de teatro do Harlen. Sua primeira


atuação foi no Apollo Theater quando interpretou Travis Younger, na peça A
Raising in The Sun. Em 1986 mudou-se com a família para Baltimore. Depois
de concluir o segundo ano na Paul Laurenve Dunbar High School, ingressou na
Baltimore School for the Arts, época em que se destacou nas aulas de teatro.
Atuou em diversas peças de Shakespeare e também atuou como o Rei das
Ratazanas em o Quebra-Nozes. Nessa época participou de várias competições
de rap.

Em 1988, a família se mudou para Marin City, Califórnia. Nessa época, Tupac
fundou o grupo “Strictly Dope” junto com o amigo DJ Dize. Assinou com a
Digital Underground de Shock G. Em 1990, sua música “Same Song” fez parte
da trilha sonora do filme “Nothin But Trouble”, um grande sucesso na época.
Em 1991 lançou seu primeiro disco “2Pacalypse Now”, que vendeu mais de 1
milhão de cópias. Suas músicas falavam de jovens pobres, gravidez na
adolescência, policiais, armas e assassinatos.

Depois que um jovem matou um policial alegando ter se inspirado em uma das
músicas de Tupac, o vice-presidente dos Estados Unidos, Dan Quayle,
declarou que não havia espaço na sociedade para aquele tipo de música.
Nenhum single ocupou os primeiros lugares nas paradas. Seu segundo álbum
“Strictly 4 My N.I.G.G.A.Z.”, lançado em 1993, fez sucesso com os singles, “I
Get Around” e “Keep Ya Hear Up”, e recebeu disco de ouro.

Em 1995, o rapper foi acusado de abusar sexualmente de uma mulher em um


hotel. Foi sentenciado a quatro anos e meio de prisão, apesar de ter negado
veementemente. Enquanto estava preso, foi lançado seu terceiro disco, “Me
Against The World”, levando Tupac a entrar para a história da música como o
único artista a ter um álbum em primeiro lugar nas paradas de sucesso
enquanto estava preso.

Depois de 11 meses de prisão Tupac foi solto, após ter sua fiança paga por
Suge Knight, da Death Row Records, em troca de um acordo para o
lançamento de 3 álbuns pela sua gravadora. Em 1996, lançou um duplo, seu
quarto álbum da carreira, “All Eyes On Me”, que vendeu 9 milhões de cópias.
Em meio ao sucesso, sua carreira chegou ao fim, quando foi atingido por
diversos tiros, no dia 7 de setembro de 1996, depois de sair de uma luta de
Mike Tyson no MGM Grand Las Vegas.

Tupac faleceu em Las Vegas, Nevada, Estados Unidos, no dia 13 de setembro


de 1996.

Tupac Shakur
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 Nota: Se procura pelo líder inca, veja Tupac Amaru.

Tupac Shakur

Tupac Shakur em 1994

Informação geral
Nome completo Tupac Amaru Shakur

Também 2Pac, Pac, Makaveli, MC New York


conhecido(a)
como

Nascimento 16 de junho de 1971

Local de East Harlem, Nova Iorque


nascimento Estados Unidos

Morte 13 de setembro de 1996 (25 anos)

Local de morte Las Vegas, Nevada


Estados Unidos

Nacionalidade norte-americano

Hip hop
Gênero(s)
West Coast hip hop
political hip hop
G-funk
gangsta rap
Ocupação(ões) Rapper, ator, produtor
musical, poeta, roteirista, ativista, escritor

Instrumento(s) Vocal, Piano, DJ

Período em 1987–1996
atividade

Gravadora(s) Interscope (1991-1996)
Death Row (1995-1996)

Afiliação(ões) Outlawz, Johnny "J", Snoop Dogg, Digital


Underground, Danny Boy, Big Syke, E-40, Tha Dogg
Pound, Nate Dogg, Young Noble, MC Breed, Above
the Law, Bone Thugs-n-Harmony, George Clinton

Página oficial www.2pac.com

Assinatura

Tupac Amaru Shakur (nascido Lesane Parish Crooks,[1] Nova Iorque, 16 de


junho de 1971 — Las Vegas, 13 de setembro de 1996), mais conhecido pelos
seus nomes artísticos 2Pac, Makaveli ou apenas Pac, foi
um rapper, ator e compositor estadunidense, considerado por muitos como um
dos melhores e mais importantes rappers de todos os tempos. [2][3][4][5][6] Em 2010,
ele já havia vendido pelo menos 75 milhões de cópias pelo mundo. [7] Além de
ser músico, Tupac também foi ator e ativista social.[8] A maioria das suas
canções tratam sobre como crescer no meio da violência e da miséria nos
guetos, o racismo, os problemas da sociedade e os conflitos com os outros
rappers.[9] Antes de entrar para a carreira artística, ele era
um roadie e dançarino de hip hop alternativo. Começou a fazer sucesso
quando entrou para o grupo Digital Underground.[10][11]
Shakur tornou-se alvo de diversas ações judiciais e teve outros problemas
legais. No início de sua carreira, ele foi atingido por cinco tiros e assaltado no
corredor de um estúdio de gravação em Nova Iorque. Após o incidente, Tupac
começou a suspeitar que outras figuras da indústria do rap ficaram sabendo do
acontecido e não avisaram Shakur, o que desencadeou a rivalidade entre as
costas Leste e Oeste. Mais tarde, Shakur acabou por ser condenado por abuso
sexual[12][13] e ficou preso durante onze meses, tendo sido libertado da prisão
num recurso financiado por Suge Knight, diretor executivo da Death Row
Records. Em troca da ajuda de Suge, Tupac teve de gravar três álbuns sob o
selo Death Row.
Em 7 de abril de 2017, Tupac Shakur foi incluído no Hall da Fama do Rock and
Roll, se tornando o primeiro rapper solo a realizar tal feito e fazer parte dos
então únicos artistas de Hip-Hop no Hall da Fama do Rock and Roll, junto com
o N.W.A, Public Enemy, Run D.M.C. e Grandmaster Flash and the Furious
Five.[14]
Na noite de 7 de setembro de 1996, Tupac, dentro do carro de Suge,
foi atingido por quatro tiros num tiroteio, na cidade de Las Vegas. Ele faleceu
seis dias depois, vítima de insuficiência respiratória e parada cardíaca,
na Universidade Médica de Nevada. Após a sua morte, o jornal americano The
New York Times citou-o como "o maior rapper de todos os tempos".[15][16]

Biografia

East Harlem é um bairro de Nova York, onde Tupac nasceu

Tupac Amaru Shakur nasceu em 16 de junho de 1971, no East


Harlem em Manhattan,Nova Iorque.[17]
Sua mãe, Afeni Shakur, e seu pai, Billy Garland, eram membros ativos
dos Panteras Negras em Nova Iorque no final dos anos 1960 e 1970; ele
nasceu apenas um mês após a absolvição de sua mãe em mais de 150
processos de "conspiração" contra o governo dos Estados Unidos. [18]
Apesar de não ser confirmado pela família de Shakur, muitas fontes (inclusive o
relatório do médico legista) mostram seu nome de nascimento como Lesane
Parish Crooks.[19] Este nome teria supostamente entrado em sua certidão de
nascimento porque Afeni temia que seus inimigos pudessem atacar seu filho, e
disfarçou sua verdadeira identidade usando um sobrenome diferente. Ela
mudou isso depois de se separar de Garland e se casar com Mutulu Shakur. [20]
Seu padrinho, Geronimo Pratt, um membro importante dos Panteras Negras,
foi condenado pelo assassinato de uma professora durante um assalto
em 1968, apesar da sentença ter sido revogada mais tarde. Seu padrasto,
Mutulu, passou quatro anos na lista dos dez mais procurados
do FBI começando em 1982. Mutulu era em parte procurado por ajudar sua
irmã Assata Shakur (também conhecida como Joanne Chesimard) a escapar
de uma penitenciária em Nova Jérsia, onde estava presa por matar um policial
em 1973. Mutulu foi pego em 1986 e preso pelo assalto de um caminhão
blindado, onde dois policiais e um guarda foram mortos. [21] Shakur tinha uma
meia-irmã, Sekyiwa, dois anos mais nova do que ele, e um meio-irmão mais
velho, Mopreme "Komani" Shakur, que se tornou rapper e apareceu em muitas
das gravações de Pac.[22]
Com doze anos de idade, Shakur se matriculou na 127th Street Repertory
Ensemble do Harlem, um grupo de teatro, e foi escolhido como o personagem
Travis Younger na peça A Raising in the Sun, que foi performada no Apollo
Theater. Em 1986, sua família se muda para Baltimore, Maryland.[23] Depois de
completar seu segundo ano na Paul Laurence Dunbar High School, ele foi
transferido para a Baltimore School for the Arts, onde ele
estudou atuação, poesia, jazz e balé. Ele atuou em algumas peças
de Shakespeare e também atuou como o Rei das Ratazanas em o Quebra-
Nozes.[21]
Shakur, acompanhado de seu amigo Dana "Mouse" Smith, seu beatboxer,
ganhou na maioria das competições de rap em que participou e era
considerado o melhor rapper da escola. [24] Ele também foi lembrado como uma
das crianças mais populares da escola devido ao seu senso de humor,
habilidades de rap superiores, e capacidade de se misturar com todas as
turmas.[25] Pac também desenvolveu uma forte amizade com uma jovem Jada
Pinkett (mais tarde Jada Pinkett Smith, após se casar com Will Smith), que
durou até sua morte. Um poema escrito por 2Pac intitulado "Jada" apareceu
em seu livro The Rose That Grew From Concrete, que incluia outro poema
dedicado a ela chamado "The Tears in Cupid's Eyes".
Em Junho de 1988, Tupac e sua família se mudaram mais uma vez, dessa vez
para Marin City, em Bay Area, California,[23] onde ele estudou na Tamalpais High
School.[26] Ele começou a frequentar as aulas de poesia de Leila Steinberg
em 1989, que acabou se tornando sua mentora e empresária. [27] Naquele
mesmo ano, Steinberg organizou um concerto com uma ex-banda de Shakur,
Strictly Dope; aquele show o levou a assinar um contrato com Atron Gregory
que o colocou como roadie e dançarino do grupo de rap Digital Underground.
Enquanto morando em Marin City, Tupac se envolveu com tráfico de drogas e
devido a discussões com sua mãe, acabou saindo de casa e ficando sem teto
por algum tempo, indo morar frequentemente na casa de amigos e de seu
irmão Mopreme em Oakland.[23]

Carreira
Tupac estreou suas habilidades de rap na música "Same Song", do Digital
Underground em 1991. Depois, 2Pac lançou seu álbum de estreia, 2Pacalypse
Now em 1991. O álbum permaneceu oculto por alguns anos e não foi lançado
nenhum top ten hit. Mais tarde, foi a vez de Strictly 4 My N.I.G.G.A.Z. ser
lançado, em 1993. Considerado seu primeiro álbum de sucesso, lançou dois hit
singles, "I Get Around" com o Digital Underground e "Keep Ya Head Up". O
álbum e os singles levaram disco de ouro ainda no final de 1993.

CHANGES

Eu não vejo mudanças, acordo de manhã e me pergunto


Vale a pena viver a vida, devo rebentar comigo?
Eu estou cansado de ser pobre e até pior, eu sou negro
Meu estômago dói, então eu procuro uma bolsa para roubar
Os polícias nao querem saber de um negro
Puxa o gatilho, mata um negro, ele é um herói
Dê o crack às crianças, quem diabo se importa
Menos uma boca faminta para a assistência social
Primeiro jogam-nas no tráfico e deixam que elas trafiquem os irmãos
Dão-lhes armas , dão um passo para trás e assistem eles se matarem uns aos outros
É hora de ripostar, foi isso que Huey disse
Dois tiros no escuro, e agora Huey está morto
Eu tenho amor pelo meu irmão, mas nós nunca podemos ir a lugar nenhum
A menos que nós compartilhemos uns com os outros
Nós temos que começar a fazer mudanças
Aprender a me ver como um irmão ao invés de dois estranhos
E é assim que deve ser
Como o diabo pode levar um irmão se ele está unido a mim?
Eu adoraria voltar ao tempo em que brincávamos em crianças
Mas as coisas mudaram e é mesmo assim (...)

Tupac Shakur

Em março de 1995, seu terceiro álbum Me Against the World é lançado.


Lançado enquanto Tupac estava servindo pena na prisão por agressão sexual,
o álbum chegou direto ao primeiro lugar da Billboard 200, com 240 000 cópias
vendidas na primeira semana. O álbum também veio com o primeiro top ten hit
de 2Pac, "Dear Mama", que chegou ao número nove da Billboard Hot 100.
Em abril de 1995, 2Pacalypse Now já era disco de ouro e Strictly 4 My
N.I.G.G.A.Z. e Me Against the World eram platina, sendo que no final do
ano Me Against the World era platina dupla e "Dear Mama" platina.
Enquanto cumpria sua pena, Tupac se casou com a namorada Keisha Morris
em 4 de abril de 1995; o casal se divorciou mais tarde em 1996. [28]
Em outubro de 1995, o caso de Shakur estava em apelação, mas devido a
todos os seus honorários advocatícios ele não podia juntar a fiança de US$ 1,4
milhões. Após servir onze meses de sua sentença de um ano e meio a quatro
anos e meio,[29] Tupac foi liberado da prisão Attica Correctional Facility graças a
ajuda de Suge Knight, CEO da Death Row Records, que pagou a fiança de 1,4
milhões em troca de 2Pac assinar um contrato de três álbuns sob a Death Row.
[30]

Após a sua libertação, Tupac voltou rapidamente a gravar músicas. Ele fundou
um novo grupo chamado Outlaw Immortallz. Tupac chegou imediatamente ao
estúdio de gravação para gravar seu primeiro álbum sob a Death Row. A
gravadora também rapidamente o rotulou como seu artista principal, ao lado
de Snoop Doggy Dogg e Dr. Dre. Seu primeiro lançamento sob a gravadora, o
single "California Love", foi lançado no final de 1995.
Em 13 de fevereiro de 1996, Pac lança seu quarto álbum de estúdio, All Eyez
on Me. Um sucesso instantâneo, o álbum foi direto para o número um
da Billboard 200 com 566 000 na primeira semana, trazendo os singles "How
Do U Want It" e "California Love" para o topo das paradas em julho de 1996. O
disco foi uma partida geral dos assuntos de Me Against the World; enquanto
aquele álbum era mais confessional e reflexivo, esse álbum era mais como
uma celebração da vida, cheio de músicas dançantes que apresentavam uma
mentalidade mais bandida.
Ao mesmo tempo que Shakur aproveitava a vida como um dos mais
importantes nomes do rap na época, ele também tinha problemas. A Death
Row passava por tempos sombrios. A má reputação da gravadora subia a
medida que Suge Knight tomava maior controle sobre os artistas, deixando Dr.
Dre para trás. RBX e The D.O.C. haviam deixado a gravadora, que estava em
uma tensa rixa com outro ícone do rap, The Notorious B.I.G., sua
gravadora Bad Boy Records e seus colegas de Nova Iorque. Tupac também se
virara contra Dr. Dre, alegando que ele estava recebendo muito
reconhecimento por trabalhos em que ele teve muito pouco ou nenhum
envolvimento. Esses acontecimentos levaram Dre a deixar a Death Row para
fundar sua própria gravadora, a Aftermath Entertainment. Daz Dillinger, do Tha
Dogg Pound, acabou assumindo o lugar de Dre na gravadora como produtor
principal.
Durante o resto de seu contrato com a Death Row, Pac gravou centenas de
músicas, que vieram a ser lançadas em seus álbuns póstumos. Ele também
começou o processo de gravação de um álbum com o Boot Camp
Click chamado One Nation.[31]
Em 4 de julho de 1996, ele cantou ao vivo no House of Blues com Outlawz, Tha
Dogg Pound e Snoop Doggy Dogg. Essa foi sua última performance ao vivo. [32]

Tiroteio e morte
Ver artigo principal: Assassinato de Tupac Shakur
Na noite de 7 de setembro de 1996, Shakur foi assistir a uma luta
de boxe entre Mike Tyson e Bruce Seldon, no MGM Grand Las Vegas. Após
deixar o evento, um dos associados a Suge, Orlando Anderson, um membro da
Southside Crips, discutiu com o rapper na portaria do ginásio, e os dois se
agrediram. Os aliados de Suge e Shakur assistiram à "luta", a qual foi filmada
pelas câmeras de vigilância do local. Algumas semanas antes, Anderson e um
grupo da Crips haviam roubado um membro da facção da Death Row, em uma
loja Foot Locker, prevendo um ataque a Shakur. Após a briga, Tupac
encontrou-se com Suge para ir a uma propriedade da Death Row. Então,
entrou em um BMW E38 sedan, de propriedade de Suge.

East Flamingo Road e Koval Lane, onde o assassinato aconteceu

Às 22h55, quando parou em um sinal vermelho, Tupac abaixou o vidro e


um fotógrafo tirou sua foto.[33] Aproximadamente dez minutos depois, foram
parados por policiais, pois estavam com o som muito alto e sem a placa de
licença do carro. Então, Suge pegou as placas de dentro do porta-malas, e os
dois foram liberados minutos depois sem serem multados.[33][34] Por volta das
23h10, quando parou em um sinal vermelho no Flamingo Road, perto do
cruzamento Koval Lane, em frente ao Hotel Maxim, um veículo ocupado por
duas mulheres aproximou-se de Tupac, com o qual conversaram e convidaram
para ir ao Clube 662.[33] Cerca de cinco minutos depois, um Cadillac branco,
modelo antigo, com um número de ocupantes desconhecido, se aproximou da
BMW; o vidro da janela foi abaixado e foram disparados cerca de doze ou
treze tiros contra Shakur. Ele foi atingido por quatro deles: um na cabeça, dois
na virilha e um na mão.[16][33] Uma das balas provavelmente ricocheteou no
pulmão do rapper.[35] Suge foi atingido na cabeça por estilhaços, mas acredita-
se que a bala passou de raspão por ele. [36][37]
Após chegarem ao local, policiais e paramédicos levaram Suge e Shakur,
gravemente ferido, para o Centro Médico Universitário. De acordo com a
entrevista de um dos melhores amigos do rapper, o diretor de vídeo Gobi, ele
recebeu no hospital, de um funcionário da Death Row, a notícia que os
atiradores haviam ido à gravadora, proferindo ameaças de morte a Shakur e
afirmando estar a caminho do hospital para "acabar com ele". [38] Ao ouvir isso,
Gobi imediatamente avisou a polícia de Las Vegas, que afirmou estar sem
policiais disponíveis; ninguém poderia ser enviado. [38] No entanto, a ameaça não
se concretizou.[38] No hospital, Tupac alternava momentos de consciência e
inconsciência, tendo sido fortemente sedado, respirando através de
um ventilador e um respirador. Ligado a máquinas de suporte à vida, acabou
por ser posto em um coma induzido por barbitúrico após repetidamente tentar
sair da cama.[16][38][39]
Após ter sobrevivido a uma série de cirurgias - inclusive a da retirada do
pulmão direito, mal sucedida - Shakur submeteu-se à fase crítica da terapia
médica; suas chances de sobrevivência foram calculadas em 50%. [38] Gobi saiu
do centro médico após ter sido informado que o artista tivera uma melhora de
13% na noite de sexta.[35] Enquanto a Terapia Intensiva estava a ser realizada
na tarde de 13 de setembro de 1996, Tupac faleceu de hemorragia interna; os
médicos tentaram reanimá-lo mas não conseguiram impedir a propagação da
hemorragia.[16][39] Sua mãe, Afeni informou aos médicos sua decisão de desligar
os aparelhos.[35][39] Foi declarado morto às 4h03 da tarde. [16] As causas oficiais da
morte foram descritas como insuficiência respiratória e parada
cardiorrespiratória, além dos múltiplos ferimentos a balas. O corpo de Shakur
foi cremado.[40] Mais tarde, um pouco de suas cinzas, misturado a maconha, foi
fumado por membros do grupo Outlawz.[41]
Especulações sobre o assassinato
Devido em grande parte à falta de provas oficiais, muitas investigações e
teorias relacionadas ao assassinato surgiram. Por causa da rivalidade entre ele
e The Notorious Big, houve desde o início especulações sobre a possibilidade
da colaboração de Biggie no assassinato. Ele, assim como seus associados e
sua família, negou veementemente a acusação.[42] Em 2002, o escritor Chuck
Phillips, do Los Angeles Times fraudulentamente alegou ter descoberto
evidências envolvendo Biggie, além de Anderson e a Southside Crips no
ataque.[42] No artigo, Phillips citou fontes anônimas de um membro da gangue
que alegou que Biggie tinha ligações com os Crips, muitas vezes contratando-
os para a segurança durante as aparições na Costa Oeste. No entanto, em
2008, o LA Times publicou um documento oficial da história contada por
Phillips.[43] As fontes que o jornalista utilizou foram descobertas por The
Smoking Gun e eram completamente fraudadas, o que implicou na demissão
do empregado menos de cinco meses depois.[43] Biggie foi assassinado
em março de 1997.[44]
A família de Biggie apresentou a MTV uma documentação declarando que o
rapper estava trabalhando em um estúdio de gravação de Nova Iorque quando
Tupac foi assassinado. Seu gerente Wayne Barrow e o cantor James "Lil'
Cease" Lloyd afirmaram publicamente que Biggie não teve participação
nenhuma no crime e ainda alegaram que estavam com ele no estúdio na noite
do evento.
A violência das gangues das duas costas chamou a atenção do cineasta
inglês Nick Broomfield, o qual fez o documentário Biggie & Tupac o qual
examina a falta de progresso no caso, entrevista pessoas próximas aos dois
rappers falecidos e os inquéritos. O amigo de infância de Shakur e membro
do Outlawz Yafeu "Yaki Kadafi" Fula estava no comboio quando o assassinato
ocorreu e indicou à polícia que ele poderia ser capaz de identificar os bandidos.
Porém, foi baleado e morto pouco tempo depois em um projeto de habitação
em Irvington.[desambiguação necessária][45]
Um DVD intitulado Tupac: Assassination foi lançado em 23 de outubro de 2007,
mais de onze anos após o assassinato do rapper. Ele explora os aspectos em
torno do evento e oferece uma nova visão do caso, com detalhes do ambiente.
[46]
Em setembro de 2011,[47] surgiram boatos de uma fita de video que continha
cenas de sexo de Tupac com um grupo de fãs[47] No filme de cerca de cinco
minutos, o rapper aparece em uma festa tendo relações sexuais, [47] onde uma
mulher lhe faz sexo oral, enquanto ele canta. [47] Segundo fontes, existe uma
outra parte da fita que ainda pode ser revelada. [47]

Conflito com Delors Tucker


A afro-americana Cynthia Delores Tucker, política e activista dos direitos
humanos, dedicou grande parte dos últimos anos da sua vida a condenar as
letras de rap e hip-hop sexualmente explícitas, citando a preocupação com as
letras misóginas e que a seu ver ameaçavam o fundamento moral da
comunidade afro-americana.[48][49] Delors Tucker afirmou que o conteúdo do rap
era difamatório, misógeno, obsceno e pornográfico; que as suas letras
expunham os negros (especialmente os jovens do sexo masculino) ao ridículo
e desprezo universal, corrompendo os ouvintes brancos e negros de todo o
mundo.[50]
Ela também lutou contra a decisão da NAACP (Associação Nacional para o
Progresso de Pessoas de Cor) de nomear Tupac Shakur para um dos seus
Prémios de Imagem[48] e intentou uma acção judicial de 10 milhões de dólares
por comentários que T. Shakur fez na sua canção "How Do U Want It?" no
álbum All Eyez on Me, no qual Shakur diz "C. Delores Tucker você é uma filha
da puta / Em vez de tentar ajudar um preto, destrói um irmão". [51][52] Também na
faixa "Wonda why they call U bitch" Delores Tucker é directamente
mencionadaː "Cara Sra. Delores Tucker/continua a stressar-me/(...) Você
pergunta-se porque lhe chamamos puta" [53] No seu processo, Tucker alegou que
os comentários nestas canções infligiram angústia emocional, foram caluniosos
e invadiram a sua privacidade. O caso, porém, acabou por ser arquivado. [54]

Honrarias
 Em uma votação da revista Rolling Stone 2005, Tupac Shakur foi nomeado No 6
Lugar um dos 100 imortais artistas de todos os tempos por trás de nomes
como Elvis Presley e John Lennon.
 MTV classificou-o em 2º lugar em sua lista dos maiores MCs de Todos os Tempos.
[55]

 Tupac foi introduzido no Hip Hop Hall of Fame em 2002.[56]


 Em 2003, a MTV fez uma nova escolha dos 22 Melhores MCs de Todos os
Tempos, conforme escolhido pelos telespectadores. 2Pac foi o vencedor.[57]
 Em 2004, no evento Hip Hop Honors, da VH1, Shakur foi homenageado
juntamente com DJ Hollywood, Kool DJ Herc, KRS One, Public Enemy, Run
DMC, Rock Steady Crew e Sugarhill Gang.
 Uma enquete realizada na revista Vibe ranqueou Tupac como o "melhor rapper de
todos os tempos" conforme votado pelos fãs.[58]
 No primeiro Festival Internacional de Cinema Anual de Turks e Caicos realizado
em 17 de outubro de 2006, 2Pac foi homenageado pelas suas rimas e talento, e
por ser um artista a misturar assuntos étnicos, culturais e raciais. Sua mãe, Afeni
Shakur, assumiu o prêmio em seu lugar.[59]
 A sua música "Changes", que foi lançada no Greatest Hits em 1998, foi incluída
em 2009 como parte da playlist de músicas do MySpace oficial da igreja
do Vaticano.[60]
 Seu álbum duplo All Eyez on Me é considerado um dos melhores discos de todos
os tempos, com mais de 5 milhões de cópias vendidas nos Estados
Unidos somente em abril de 1996. Ele foi certificado como "Platina" pela RIAA dez
vezes, recebendo a certificação máxima de "Diamante".[61]

Discografia
Álbuns de estúdio
Melhores posições Certificações
[62][63][64][65][66] [67][68][69]

Ano Álbum

EUA EUA R&B EUA CAN

199
2Pacalypse Now 64 13  Ouro -
1

199
Strictly 4 My N.I.G.G.A.Z. 24 4  Platina -
3

199
Me Against the World 1 1  3× Platina -
5

199
All Eyez on Me 1 1  Diamante  Platina
6

199 The Don Killuminati: The 7 Day


1 1  4× Platina  Ouro
6 Theory

Álbuns póstumos
Melhores posições nas paradas Certificações
[66][70][71] [67][67][69]

Ano Álbum

EUA EUA R&B EUA CAN

199 R U Still Down?


2 1  4× Platina -
7 (Remember Me)

199 Greatest Hits 2 1  Diamante  Platina


8

199 Still I Rise (com


6 2  Platina  Ouro
9 os Outlawz)

200 Until the End of


1 1  3× Platina  4× Platina
1 Time

200
Better Dayz 5 1  2× Platina  3× Platina
2

200 Tupac: Resurrection


2 3  Platina -
3 (trilha sonora)

200
Loyal to the Game 1 1  Platina -
4

200
Pac's Life 9 3 - -
6

Filmografia
Ano Filme Papel Notas

1991 Nothing But Trouble Ele mesmo (Aparência Breve)

1992 Juice Bishop Primeiro papel de protagonista

1992 Drexell's Class Ele mesmo 1 ª Temporada: "Cruisin"

6 ª Temporada: "Homie, Don't You


1993 A Different World Piccolo
Know Me?"

1993 Poetic Justice Lucky Co-estrelou com Janet Jackson

1993 In Living Color Ele mesmo 5 ª Temporada: "Ike Turner e Hooch"

1994 Above the Rim Birdie Co-estrelou com Duane Martin

1995 Murder Was the Case: The Sniper (Sem créditos). Segment "Natural
Movie Born Killaz".

Lançado um mês depois da morte de


1996 Bullet Tank
Tupac

Lançado quatro meses após a morte


1997 Gridlock'd Ezekiel 'Spoon' Whitmore
de Tupac

Última performance de Tupac em um


1997 Gang Related Detective Rodríguez
filme

2003 Tupac: Resurrection Ele mesmo Documentário oficial

Ele mesmo (arquivo de


2009 Notorious Interpretado por Anthony Mackie
metragem)

Interpertado
2017 All Eyez on Me Ele mesmo (filme biográfico)
por Demetrius Shipp Jr.

2018 Unsolved (serie televisiva) Ele mesmo Produzido por Netflix

20?? Live 2 Tell Screenwriter (Escrito em 1995)

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