Temas Sobre Analise Acidente Trabalho
Temas Sobre Analise Acidente Trabalho
Temas Sobre Analise Acidente Trabalho
1. Na nr 1 tem algo?
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho,
incluindo a análise de suas causas;
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;
1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto nas alíneas do subitem
anterior.
a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades efetivamente desenvolvidas,
ambiente de trabalho, materiais e organização da produção e do trabalho;
Evento perigoso: Ocorrência ou acontecimento com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde.
Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho: instruções por escrito quanto às precauções para evitar acidentes
do trabalho ou doenças ocupacionais. A ordem de serviço pode estar contemplada em procedimentos de trabalho e
outras instruções de SST
Perigo ou fator de risco ocupacional/ Perigo ou fonte de risco ocupacional: Fonte com o potencial de causar lesões ou
agravos à saúde. Elemento que isoladamente ou em combinação com outros tem o potencial intrínseco de dar origem a
lesões ou agravos à saúde.
Risco ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um evento perigoso,
exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
NR 4
ANR 4, veja:
4.12. Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho:
2. TEXTO 1
Na análise de um acidente de trabalho é importante diferenciarmos acidente, incidente e quase acidente. O acidente é
um evento indesejável que resulta em morte, doença, lesão, dano ou outras perdas.
O acidente de trabalho é um acontecimento não programado durante a atividade profissional e que acarreta lesões
corporais, doenças, mortes ou a perda da capacidade de atuação de um colaborador — de forma definitiva ou
provisória.
Afora os prejuízos em relação aos recursos humanos, o acidente de trabalho pode ocasionar estragos financeiros com
a interrupção da linha produtiva e danos materiais na própria infraestrutura, como incêndios nas instalações ou
quebra de máquinas e equipamentos.
Muitos gestores enfrentam obstáculos para identificar as razões de uma eventualidade profissional desse tipo. Isso
acontece porque raramente esses acontecimentos têm apenas um único item desencadeante.
Vários elementos interferem nesse quadro: a equipe, os indivíduos, as máquinas, o sistema de trabalho, os tipos de
insumos, o cenário no qual as tarefas são exercidas, a maneira como toda a rotina é conduzida pelos gestores, entre
outros inúmeros aspectos.
Por isso, a investigação de acidente de trabalho não deve ser feita de forma apressada nem superficial. Todos os
componentes precisam ser avaliados, o que vai exigir dos responsáveis pela segurança muita dedicação e disciplina.
Desse modo, antes de mais nada, é fundamental entender o conceito e as diferenças entre acidente, incidente e quase
acidente de trabalho. Isso vai ajudá-lo a montar um bom arquivo de como o andamento das atividades vem
acontecendo na empresa. Confira!
ACIDENTE DE TRABALHO
Vamos reforçar o conceito? Acidente de trabalho é um fato casual que traz consequências: pode ser uma lesão, o
dano de um material, a perda da capacidade produtiva, doenças ou até mesmo a morte.
Imagine um trabalhador que está carregando uma caixa pesada com ferramentas. Ele tropeça em algum obstáculo
deixado no chão indevidamente. Com isso, esse funcionário derruba os instrumentos e acaba se cortando com as
peças. Isso é um acidente.
INCIDENTE DE TRABALHO
Um incidente é uma ocorrência com potencial de causar um acidente. Imagine que o mesmo profissional esteja
transportando a mesma caixa e que, ao esbarrar nesse obstáculo no piso, ele perca o equilíbrio.
O colaborador tem dificuldades para ficar de pé, mas consegue se restabelecer sem deixar as ferramentas caírem. O
acidente não aconteceu, mas fica claro que foi por mero acaso. Não foi registrado nenhum prejuízo, uma vez que o
profissional não foi afetado, e também não houve danificações nos instrumentos de trabalho.
Mas isso não significa que uma ocorrência assim deva ser desconsiderada, muito pelo contrário. Quando as
empresas estudam a fundo os seus incidentes, elas têm mais chances de afastar as eventualidades mais graves, isto é,
os acidentes. Infelizmente, é comum que as companhias deixem de lado a investigação sobre os incidentes, o que é
um grande equívoco.
A falta de tempo é um dos motivos, mas o ideal é que a equipe supere esse problema. Dessa forma, é viável criar
estratégias para barrar um evento mais crítico. Nesse caso, bastaria uma singela providência: simplesmente remover
os obstáculos da área de circulação.
Já o quase acidente de trabalho é caracterizado por um imprevisto que por muito pouco não resultou em um acidente
de fato. Voltemos à mesma cena do trabalhador carregando uma caixa de ferramentas pesadas.
Esse funcionário topa no obstáculo e sofre uma queda, porém nada acontece com ele nem com os equipamentos da
empresa. Um evento dessa modalidade deve ser classificado como quase acidente e também merece a atenção dos
técnicos da segurança do trabalho.
• Difundir a compreensão de acidentes do trabalho como fenômenos resultantes de rede de fatores em interação,
superando a visão dicotômica (atos/ condições inseguras);
• Identificação de rede de fatores de acidentes, cuja interação levou ao evento, sobretudo os mais a montante da
lesão relacionados a aspectos organizacionais e gerenciais do sistema em questão;
• Investigação da situação de trabalho habitual e de origens das mudanças e alterações que ocorreram, contribuindo
para o evento, bem como a análise de barreiras existentes e de seu efetivo funcionamento;
• A partir do caso específico, avaliar fatores relacionados ao gerenciamento de riscos adotado na organização de
forma a contribuir com a prevenção de novos eventos. Subsidiar ações de outros órgãos e instituições.
AAT NO GRO - NR 1
A Análise de Acidente de Trabalho agora está na NR-1. Sempre que um acidente de trabalho ocorre, deve ser feita a
AAT. Nas NRs 4 e 5, SESMT e CIPA, é dito que a AAT deve ser feita sempre que um acidente ocorre. Desde
sempre foi assim, mas nem sempre isso era cumprido.
Agora a documentação da AAT está prevista na NR-1, então é possível que ela tenha um destaque maior.
a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades efetivamente desenvolvidas,
ambiente de trabalho, materiais e organização da produção e do trabalho;
3. TEXTO 3
O que nunca fazer na análise de acidentes de trabalho? O que as NRs dizem a respeito? Qual o
melhor método de análise? Aprenda isso e mais aqui!
Herbert Bento
18 de outubro de 2022
Rotinas SST, Documentos SST, NR-01, NR-04, NR-05
Tabela de conteúdo Mostrar
Que a análise de acidentes de trabalho é um ferramenta essencial para a redução dos
índices de acidente de trabalho, isso você já sabe.
Uma coisa é ser importante, outra coisa é as empresas colocarem em prática. Quando a
NR-01 nova entrou em vigor em janeiro de 2022 a análise de acidentes de trabalho (que
já era obrigatória) ganhou mais um reforço. Agora a NR-01 se junta as demais NRs e
reforça sua importância e obrigatoriedade.
Nesse post eu apresento uma boa introdução ao tema análise de acidentes de trabalho, e
dou mais referências e dicas para os meus alunos continuaram aprendendo essa
ferramenta tão importante.
Inclusive eu digo também o que NUNCA fazer numa análise de acidentes de trabalho.
Acidente
de trabalho
A maioria desses fatores pode ser controlada, uma vez que se analisa e identifica o risco
em potencial, subsidiando medidas para eliminar perigos ou melhorar o fluxo de
trabalho.
Desta forma, identifica-se a necessidade de melhorias, que podem vir de diversas formas:
treinamentos,
aplicação de regras de limpeza e organização
aquisição de equipamentos para tornar o trabalho mais seguro
mudança de procedimento de trabalho
etc
Diferenças entre “acidente”, “incidente” e
“circunstância indesejada”.
Uma dúvida recorrente sobre o tema, é a diferença
entre “acidente”, “incidente” e “circunstância indesejada”. De acordo com a fonte
“GUIA DE ANÁLISE DE ACIDENTES DO TRABALHO, do MINISTÉRIO DO
TRABALHO E EMPREGO – MTE“, podemos definir esses 3 conceitos da seguinte
maneira:
Acidente
X Incidente X Circunstância indesejada
Ele tem como objetivo apoiar empresas, instituições, órgãos públicos, profissionais de
segurança e saúde no trabalho e os auditores fiscais do trabalho (AFT) na análise de
acidentes de trabalho.
Na verdade, o conteúdo pode ser usado para analisar quaisquer eventos adversos.
Também são apresentados aspectos relativos à prevenção e à gestão de segurança e saúde
no trabalho.
Segundo o guia, uma investigação efetiva requer uma metodologia estruturada para a
coleta, organização e análise das informações.
NR-01 (GRO)
A NR-01 GRO é a mais importante, não só porque é a primeira. Mas também porque
apresenta os fundamentos do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e também os
requisitos do Programa de Gerenciamento de Riscos, o famoso PGR.
[Atenda Mais Clientes, Fature Alto E Torne-Se A Maior Referência Na Elaboração De PGRs Da Sua Região Com O PGR Na
Prática!]
E é logo na NR-01 que temos a primeira citação nas NRs sobre a obrigatoriedade da
análise de acidentes de trabalho, veja:
NR-04 (SESMT)
A NR-04 SESMT traz os requisitos para o dimensionamento do SESMT (Serviços
Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho). E novamente aqui temos outra
menção a obrigatoriedade da análise de acidentes de trabalho. Veja:
Veja também:
“f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da
NR-1 e
propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;”
NR-05 CIPA item “5.3.1 A CIPA tem por atribuições:”
Outras NRs também mencionam análise de acidentes de trabalho, mas não vou citar
todas aqui para não me estender demais.
Faz parte das atividades dos SESMT a orientação dos trabalhadores quanto ao uso dos
equipamentos de proteção individual, assim como o registro adequado e análise de
acidentes de trabalho. Além disso, presta assistência aos trabalhadores vítimas de
acidentes de trabalho ou com sintomas das doenças do trabalho.
A diferença entre eles, consiste no fato do SESMT deve ser composto apenas por
profissionais especializados em segurança e saúde no trabalho, enquanto a CIPA pode ser
composta por profissionais especializados e não especializados em SST.
Tanto a CIPA quanto o SESMT devem trabalhar em conjunto para elaboração de análise
de acidentes de trabalho. E mais do isso, devem garantir a implantação de medidas para
que eles não se repitam, ou seja, implementar medidas corretivas.
Por que fazer análise de acidentes de
trabalho?
São muitos os motivos, mas vamos enumerar alguns:
Prevenção de outros eventos adversos, similares ou não, que possam ter os mesmos
fatores geradores;
Prevenção de danos ambientais e de impactos negativos na imagem da empresa;
Evitar perdas econômicas geradas pela redução da capacidade produtiva decorrentes de
eventos adversos repetidos e por indenizações;
Ampliação das habilidades de solução de problemas;
Revelar as maneiras nas quais as pessoas estão expostas a riscos que podem afetar sua
segurança e saúde;
Compreensão do que ocorreu e de como o trabalho realmente aconteceu e de como e
porque as coisas deram errado;
Identificar as deficiências no controle de riscos no trabalho de forma a possibilitar
alterações e melhorias;
Permitir a troca de informações sobre os riscos entre empresas, fabricantes e
fornecedores.
Ela visa identificar fatores que antecederam o incidente ou acidente de trabalho, através
da reconstrução minuciosa e com a maior exatidão possível da história do acidente. O
objetivo é identificar o ponto de desvio do processo habitual que originou a ocorrência
indesejada.
Espinha
de peixe ou Causa/efeito
4. Plano de ação: Aqui é o ensejo para aprender com o ocorrido e tomar medidas que
previnam novas ocorrências. Faça recomendações para remediar cada uma das possíveis
causas identificadas. O plano de ação deve ter qualidades “MARCANTES” (M – A – R
– Cant – ES) para ser bem sucedido: Mensurável, Acordado, Realista, ter Cronograma e
ser Específico. Por exemplo, você pode sugerir mudanças em máquinas, procedimentos
de trabalho, treinamento de funcionários, processo de segurança ou pessoal. Ao analisar
minuciosamente todos os fatores que contribuem para um acidente de trabalho, você
será capaz de eliminar os riscos e fazer mudanças que podem prevenir uma lesão futura.
1. Dados do empregador;
I – IDENTIFICAÇÃO DA
EMPRESA
( ) Sim ( ) Não Caso seja terceirizada
Terceirizada
identificar, também a contratante
Número de
CNPJ
Funcionários
Endereço Número
Bairro CEP
Município Telefone
Relatório de análise de acidentes de trabalho – identificação da empresa
II – DADOS SOBRE O
ACIDENTE
Após quantas
Local/ Setor da empresa
horas trabalhadas
Processo de trabalho
Frequência de
Houve treinamento para o Houve atualização do treinamento (
atualização do
acidentado ( ) Sim ( ) Não ) Sim ( ) Não
treinamento
Havia o uso de
Possui Ordem de Serviço ( ) Sim
Possui PPRA ( ) Sim ( ) Não EPI ( ) Sim ( )
( ) Não
Não
Existe a comunicação/identificação
Há metas ou exigências de
dos riscos da atividade ( ) Sim ( )
produção ( ) Sim ( ) Não
Não
Relatório de análise de acidentes de trabalho – informações sobre o acidente
Nome
Ocupação Idade
Endereço Número
Bairro CEP
Município Telefone
Relatório de análise de acidentes de trabalho – informações do acidentado
Por exemplo: “O local era composto por três galpões onde o trabalhador realizava a
trocas das telhas. O galpão onde ocorreu o acidente já estava com as telhas trocadas e o
trabalhador estava caminhando sobre esta telha quando a mesma ruiu ocasionando sua
queda e lesão…”
Descrição da atividade.
Por exemplo: “A atividade que o trabalhador executava na hora do acidente, era realizar a
retirada das telhas antigas, a aproximadamente 10 metros de altura e a substituição por
telhas novas. As telhas novas eram amarradas a uma corda e içadas por uma roldana
fixada nas tesouras de concreto”…
Descrição do acidente.
Caso o acidente tenha levado a uma visita de AFT, você pode registrar a conduta. Por
exemplo: “Após a inspeção física e verificação do maior número possível de documentos
no local, a auditoria fiscal do trabalho chegou à conclusão de que a situação de momento
no local, para execução de trabalho na obra, consistia em risco grave e iminente a
segurança dos trabalhadores, especificamente quanto à ausência de equipamentos de
segurança, treinamentos, sinalização e procedimentos de trabalho. Assim, procedeu-se a
lavratura de Termo de Embargo de todo e qualquer trabalho na obra…”
Por exemplo: “A empresa está adotando as seguintes medidas para evitar novas
ocorrências; – Reciclagem de treinamentos da NR35, NR18, NR10 e demais normas
relacionadas aos procedimentos da construção civil. – Acompanhamento de um
profissional técnico de segurança no trabalho para verificar e exigir o uso de todos
os equipamentos de proteção individual durante o trabalho, realização de mapas de risco
e demais procedimentos de segurança no trabalho…”
Assunto encerrado, a empresa não precisa mudar nada, vida que segue.
Pense nisso!
Mas eu nunca havia visto ninguém se referir a análise de acidentes de trabalho como
AAT, então, eu acho que inventei, mas não posso garantir.
E já tem gente por aí usando essa sigla, que ótimo! Sinal que estão aprendendo com meus
conteúdos 😉
Formulário de Investigação de
Acidentes do Trabalho: o que não
pode faltar?
Você sabe realizar um Formulário de Investigação de Acidentes do Trabalho eficaz?
Existem algumas informações que não podem ficar de fora deste documento, e hoje
vamos mostrar com detalhes quais são e o porquê de serem essenciais neste processo.
Mesmo com todos os cuidados, eles acontecem, e a partir deste momento devem ser
tomadas medidas que vão auxiliar na resolução desta ocorrência, tanto para prover o
necessário ao acidentado, quanto para identificar possíveis falhas do sistema
pelos profissionais de Segurança do Trabalho.
Digamos que tudo o que venha a interromper o processo normal de uma atividade do
colaborador, pode ser considerado evento adverso e exigirá algumas medidas para ser
evitado e analisado, caso venha a acontecer.
O evento adverso pode ser: acidente, incidente ou quase acidente. O ideal é que todos
sejam analisados, mas, ao pé da letra das regulações da NR-01, apenas os acidentes
precisam ser analisados. Toda esta análise deve ser realizada em conjunto com os
colaboradores que fazem parte do setor atingido e pessoas que estavam no momento, a
fim de que sejam encontradas as respostas necessárias.
Para que quando haja algum acidente na sua empresa você possa usar este modelo que
vamos apresentar abaixo e alguns cuidados que são precisos tomar no momento de
realizar a Investigação de Acidentes do Trabalho, saber exatamente o ocorrido, quais são
as tratativas com a área médica no atendimento e demais procedimentos que devem ser
adotados.
Muito bem, sem mais delongas, vamos ao que interessa. A seguir vou destrinchar o
documento em várias partes e comentar sobre cada uma em separado, para que você
possa entender todos os passos e preencher da forma correta.
Como fadiga (após longas horas de trabalho) e distração (logo no início do turno) são
causas comuns de acidentes, anote também após quantas horas de trabalho ocorreu o
acidente.
3 a 6 – Atendimento médico
Aqui você vai dar dados que serão fornecidos pela área médica. Ou seja, ao encaminhar-
se ao ambulatório ou hospital, o responsável pelo preenchimento do formulário vai estar
junto ao médico registrando as informações sobre o estado da vítima.
Indique que tipo de cuidados foram tomados, qual a área do corpo foi tratada, que
medidas de primeiros socorros foram tomadas, se foi levado para hospital, e também
estimativas de quantos dias haverá de afastamento se for o caso.
Informe também se há alguma restrição para o retorno ao trabalho e se há necessidade de
mudança de função. Esses detalhes deixarão os próximos passos mais esclarecidos para a
organização do grupo a partir do acontecido.
7 a 10 – Descrição do evento
Na segunda página, nos campos 7 a 10, temos a etapa mais descritiva do formulário. Faça
uma descrição sucinta, mas sem esquecer detalhes relevantes. Indique os fatores que
contribuíram para a situação, ou seja, qualquer fator que tenha contribuído para o fato.
12 – Resultado da investigação
A área de resultado da investigação será a conclusão baseada em todas as informações
prestadas acima. Nesse campo, você deve apontar as causas do acidente, o que levou a
acontecer e o porquê.
17 a 19 – Encerramento
Muito importante registrar os profissionais que participaram da investigação. Caso
consultores externos tenham sido usados também pode-se registrar aqui.
Você deve datar o relatório. Havendo a necessidade de uma revisão caso surja um novo
dado no futuro, este dado também deve ser documentado e poderá ser arquivado como
anexo posteriormente.
Baseie-se no fato de que o seu trabalho vai salvar vidas e tornar este ambiente seguro
para os colaboradores que estão à frente dos processos mais arriscados. Uma análise bem
feita poupará que pessoas sejam feridas ou até mesmo venham a óbito, além de
proporcionar que aquele ambiente viva em seu perfeito funcionamento, sem desfalque de
trabalhadores.
Por fim, a CIPA, SESMT e toda a organização deve estar comprometida com a cultura de
bem-estar dos seus funcionários, facilitando os processos burocráticos e tornando todos
os membros importantes para o bem-estar geral da organização.
Segundo este artigo, o comunicado deve ser realizado em qualquer caso que o
colaborador tenha sofrido um acidente de trabalho, seja ele de qualquer espécie. Então,
veja abaixo a importância de realizar a Investigação de acidentes do trabalho.
Perguntas frequentes
Algumas perguntas são frequentes entre profissionais de Segurança do Trabalho que
desejam realizar os processos e análises dentro de todas as regularidades, e sempre
deixamos aqui as respostas que podem ajudar você a tirar suas dúvidas sobre o
Formulário de Identificação de Acidentes do Trabalho e demais procedimentos.
A tabela abaixo te ajudará a determinar o nível da análise de acidente mais apropriada para o nível do evento
adverso ocorrido.É importante lembrar que mesmo um acidente leve acontecido hoje, pode ter potência para se
tornar um grave acidente amanhã.
Mesmo acidentes que não causaram vítimas hoje, por uma questão de sorte, podem vitimar gravemente uma ou
mais pessoas amanhã.
Numa investigação de acidente em nível baixo já devemos buscar envolver as lideranças do setor.Já devemos
mergulhar de forma mais profunda na análise em si, para aprender as lições gerais deixadas pelo acidente.
Uma análise de acidente em nível médio deve envolver ainda mais o superior e todas as lideranças formais e
informais da empresa.O foco deve ser encontrar as causas imediatas, subjacentes e raízes do acidente.
Envolvendo, por exemplo, os líderes formais e informais do setor, de preferência, envolver alguns dos
empregados também, os consultores de saúde e segurança.
Será realizado sob a organização do setor de segurança, e procurarão as causas imediatas, subjacentes e causas
raízes.
Eventos adversos podem ter muitas causas. O que na linguagem popular pode ser visto como má sorte, nas
análises de acidente é visto como falha, erros, desvios…
Muitos dos erros e falhas cometidos no ambiente de trabalho quase inevitavelmente levar ao evento adverso.
– Causas subjacentes: atos inseguros e condições inseguras (sistema de barreiras removido, a ventilação
desligada etc.);
– Causa raiz: a falha da qual todas as outras se alimentam. Essa é sempre a principal a ser combatida (estrutura
de andaime mal dimensionada, falta de aterramento de equipamento elétrico, falta de escoramento em corte de
terras, etc.).
Para se livrar das ervas daninhas, você deve desenterrar a raiz. Se você apenas cortar a folhagem, o erva
daninha vai crescer novamente.
.
Da mesma forma para evitar acidentes de trabalho (eventos adversos) é importante fornecer medidas eficazes
de controle de risco. Medidas que abordem as causas imediatas, subjacentes e raízes.
Todas as empresas que possuem uma gestão de SST madura possuem algo em comum: a segurança do trabalho
não patrimônio apenas do setor de SST.
Quanto mais o setor de SST busca resolver tudo sozinho, mais isolado e fraco ele fica!
INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES
Enquanto a análise de acidentes de trabalho se mostra um fato importante, é preciso lembrar que analisar
incidentes também é importante.Essa é uma ferramenta pouco utilizada, mas, muito poderosa!A própria
Pirâmide de Bird apresenta uma preocupação muito grande com os incidentes. E mostra que em muitos casos,
para um incidente se tornar um acidente faltou apenas sorte.
A investigação deve envolver a análise de todas as informações disponíveis.A cena do acidente (aspecto físico),
entrevista com testemunhas (verbalização), análise dos riscos, processos de trabalho, manuais da empresa
(escrita).
Com base nas informações levantadas descobrir o que saiu errado. E descobrir os passos para evitar que o
acidente ocorra novamente.
Uma investigação de acidentes que conclui que operador errou raramente é aceitável. A menos que o acidente
tenha sido criminoso!
Um erro humano é geralmente resultado de uma situação que um operador ou uma equipe não puderam fazer o
que era certo por razões ligadas a concepção, interface, a organização, a formação, etc.
Um trabalhador que coloca que ao colocar sua mão numa área cortante de uma máquina (mesmo recebendo
orientação para não fazê-lo), e por isso tem sua mão amputada nem sempre será o culpado pelo próprio
acidente.
Ela patrocina ações inadequadas, por exemplo, quando sabe (através do líder imediato do empregado) que ele
comete ações inadequadas (desvios) frequentemente, e mesmo assim não coíbe o comportamento.
Muitas vezes os manuais de SST da empresa são lindos, mas na prática o que se vê em relação ao ambiente é
desordem e falta de prioridades com quesitos de saúde e segurança do trabalho.
A urgência de uma investigação de acidente de trabalho depende da gravidade do acidente, de quem são os
envolvidos (se estão presentes ou quando estarão presentes).
Tão logo a correria de socorro ao acidentado passe, e assim que possível, o profissional de SST já deve começar
a pensar em como deverá conduzir a análise do acidente.
REQUISITOS DO INVESTIGADOR
Um erro comum nas análises de acidente é focar o resultado da investigação em crenças pré-concebidas.
É muito difícil abandonar a primeira impressão, se você já começar a análise do acidente com uma crença pré-
concebida sobre a causa do acidente, isso pode colocar toda investigação de acidente de trabalho a perder. Seria
melhor, nesse caso, delega-la a outra pessoa…
A coleta de informações deve privilegiar deve ser feita pensando em encontrar todas as variáveis que levaram
ao acidente de trabalho, e sendo assim:
– Explora todas as linhas razoáveis de investigação: o avaliador não deve ficar na superfície. Deve aprofundar
na análise do acidente.
– É oportuno:
– É estruturado: definindo claramente o que é conhecido, o que não é conhecido e registra o todo o processo
investigativo:
Agora que você já teve acesso ao mínimo de teoria necessária. Já conhecemos os cuidados que devemos adotar
para ter uma análise eficiente. É hora de estudarmos o passo a passo da investigação.
Os passos apresentados abaixo podem variar de ordem, ou mesmo inexistir em algumas investigações. Todo
esse passo a passo depende do tipo de acidente, da profundidade da investigação e de vários outros fatores.
1 – Cuidar do acidentado: obviamente se houve acidente, houve vítima. Se houve vítima, deve ser acionado os
primeiros socorros. E em caso de óbito, comunicar as autoridades competentes.
2 – Preservar a cena do acidente (se for possível): se o local do acidente é importante para a produção, em
alguns casos será impossível mantê-lo preservado por longo período.
4 – Anotar nomes de pessoas que viram o acidente acontecer. E se não houver, de pessoas que conversaram ou
socorreram o acidentado.
6 – Analisar a cena do acidente: analisar o local, de preferência com escrita e registro fotográfico.
9 – Como ocorreu o acidente: descobrir todas as possíveis causas e ir afunilando para a causa raiz do meio para
o final.
10 – Fazer simulado: peça para o acidentado ou para as testemunhas (caso o acidentado não possa fazer)
simularem a situação em que ocorreu o acidente. Mas cuidado para que na simulação não ocorra outro acidente.
– A forma de trabalho que deveria ter sido adotada para evitar o acidente.
.
12 – Perguntas para facilitar a análise:
A premissa “o acidente só acontece onde a prevenção falha” deve sempre ser lembrada durante a investigação
do acidente de trabalho.
“O acidente não acontece por acaso e sim por descaso”. Nossa missão é descobrir qual foi a falha, erro,
descaso, causa raiz em questão…
– No dia do acidente existia alguma novidade (maquinário, condições de trabalho, etc.) interferindo na
atividade do trabalhador?
A ideia é que através dessas perguntas tenhamos um desenho nítido das condições de trabalho.
Se você notar que uma testemunha relata algo contrário a que outra relatou, tente colher mais testemunhas para
ter o relato mais fiel possível do que realmente aconteceu.
Conversar com a testemunha e ou com o acidentado deve ser feito de forma oportuna, sem pressa e nem
pressão.
.
A ideia é deixar o entrevistado à vontade, para assim conseguir o melhor desenho possível da situação em que o
acidente aconteceu.
Uma sacada importante na hora de entrevistar o acidentado ou às testemunhas é buscar fazer perguntas abertas.
Perguntas que podem ser respondidas com um simples “sim” ou “não” devem ser evitadas.
Exemplos de perguntas:
– Quais eram as condições do ambiente no momento da ocorrência do acidente (barulho, poeria, luminosidade,
etc.)?
Basta baixar e se necessário atualizá-lo com base nas necessidades e realizade da sua empresa.
A análise de acidentes acaba não na investigação, se não forem tomadas medidas para evitar que o acidente se
repita ele poderá se repetir…
É importante que todos os empregados envolvidos diretamente ou que presenciaram o acidente saibam que a
empresa estará ou está organizando e implementando ações para evitar que o acidente se repita.
Após o recebimento e análise das informações do acidente de trabalho, os profissionais envolvidos devem
caminhar no rumo de identificar a causa raiz do acidente e as subjacentes.
Se a medida de controle indicada é treinamento, possivelmente isso indica que a análise do acidente de trabalho
focou em buscar um culpado e não a causa raiz…O treinamento até pode ser uma das medidas de controle, mas
nunca será a única e nem a principal!A busca por culpado pode existir se o acidente foi causado por vontade
própria ou de terceiros (se foi criminoso).
Basicamente a análise de acidente busca identificar onde o acidente aconteceu, com quem aconteceu, quando
aconteceu, porque aconteceu, e o que fazer para evitar que se repita.
RELATÓRIO DE MELHORIAS
Existem vários planos de ação interessantes. Nesse final de artigo falarei sobre o SMART e 5W2H.
Todo plano de ação precisa conter itens que “forcem” as partes relacionadas a agir. O efeito básico é esse!
META SMART
– Mensurable (Mensurável): Ter uma ou mais formas de medir. De avaliar numericamente, se possível a
conclusão.
– Attainable (Alcançável): Se uma empresa tem em média 100 acidentes de trabalho por ano, dificulmente ela
conseguirá chegar a zero acidente já no próximo ano.
Então a meta zero acidentes para ela, dentro de uma ano, não é alcançável.
– Relevant (Relevante): Se a empresa tem média de 100 acidentes de trabalho por ano, e colocar como meta
para os próximos 3 anos, chegar a 99 acidentes de média. A princípio podemos dizer que a meta dela é
irrelevante.
Outro método interessante de plano de ação é o 5W2H. Ele busca conduzir as ações de forma lógica e
sequencial.
Você pode baixar um plano de ação como o mostrado no artigo Plano de Ação 5w2h – Planilha para baixar
grátis.
O 5w2h é um plano de ação que se baseia nas perguntas: O que? Porque? Como? Onde? Quem? Quando?
Quanto?
O 5w2h é uma forma simples de qualquer pessoa ou empresa conseguir estruturar seus objetivos, planos e
metas. E claro, é muito indicado que seja aplicado logo após a análise de acidente de trabalho.
CONCLUSÃO
A análise de acidente de trabalho é uma tarefa muito importante. Lembre-se que o objetivo não é ficar na
superfície! Não é buscar culpados ou assumir como verdade a primeira causa raiz que aparecer.
O objetivo é mergulhar a fundo é descobrir a causa ou as causas raízes para assim, poder implementar as
medidas corretivas ou de controle necessárias.As medidas de controle/correção devem ser claramente indicadas,
buscando um detalhamento tão grande ou maior do que o da investigação de acidente de trabalho.
TEXTO 6 DNV
TEXTO 7
Como é um curso
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PAE (Plano de Ação de Emergência;
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos;
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.