Fundamentos Da Geografia
Fundamentos Da Geografia
Fundamentos Da Geografia
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NOSSA HISTÓRIA
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................ 4
2 - REPRESENTAÇÃO DE ESPAÇOS................................................ 5
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1 - INTRODUÇÃO
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Essa educação enfraquecida contribui para uma escola descontextuali-
zada, incapaz de incorporar as constantes transformações da sociedade.
2 - REPRESENTAÇÃO DE ESPAÇOS
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O conceito de representação oferece um recurso no estudo das constru-
ções imaginárias e imaginadas. Os quadros mentais permitem perceber a ideia
que a pessoa tem do espaço, adquirida pela sua vivência. Considerando isto, a
análise dos mapas mentais deve estar inserida na prática da Geografia, com a
função de organizar novas percepções e elaborar novas relações a partir de ex-
periências prévias.
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Estamos inseridos no mundo e não podemos nos excluir dele para com-
pararmos aparência com essência, conteúdo com representação, pois o senso
comum e o contexto estão implícitos e não podem simplesmente ser eliminados,
constituindo-se no cerne do processo cognitivo. As representações espaciais ad-
vêm de um vivido que se internaliza nos indivíduos, em seu mundo, influenciando
seu modo de agir, sua linguagem, tanto no aspecto racional como no imaginário,
seguidas por discursos que incorporam ao longo da vida.
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quanto representativo, o espaço é simbólico e geométrico, precisando ser ma-
peado e mensurado, pois o representamos como processo, reconstruímos, e
ainda, como representação mental e gráfica, reflete a imagem mental dos indiví-
duos que o representam.
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Quando usamos as representações em Geografia devemos utilizar o co-
nhecimento da percepção e da cognição, pois das relações individuais com o
meio vivido e com a cultura de uma sociedade resultarão representações distin-
tas que fornecerão ao educador a possibilidade de conhecer as relações indivi-
duais em cada contexto social.
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Com o desenvolvimento de múltiplos meios para se obter a informação
geográfica e dos mapas produzidos pelos geógrafos, o ensino de Geografia per-
deu progressivamente o monopólio desse tipo de informação. Alguns professo-
res de Geografia iniciam um processo de revisão do saber geográfico partindo
de uma análise no sistema de representações sociais. Essa nova forma de en-
sinar fundamentou- se sobre três principais proposições:
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4. Na relação da sociedade entre si e da natureza, ocorre um ponto
de retribuição, no qual as representações estão inseridas nas práticas e vice-
versa.
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a partir delas, gerar as condições para a explicação do mundo percebido e co-
nhecido de cada estudante.
Toda prática deve ser pensada com objetivos, propósitos e uma intenção
cada vez mais articulada a uma educação real, situada no contexto da escola e
no dos que nela habita na busca pela realidade moral, pessoal e intelectual.
A educação deve ser compreendida em uma perspectiva de construção dos
sujeitos por meio de uma prática docente que permita a troca de saberes e o
compartilhamento de informações objetivas e contextualizadas.
A qualidade de ensino que temos hoje tem deixado a desejar, tanto para
os alunos quanto para os professores que lecionam em uma escola problemática
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e contraditória, ainda incapaz de atender a todas as necessidades do seu pú-
blico.
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Uma prática pedagógica inovadora leva o aluno ao reconhecimento da
sua realidade local, ao mesmo tempo em que relaciona o seu lugar com o con-
texto global social. Apresentar os recursos como mapas, legendas e símbolos é
uma ferramenta importante no ensino de Geografia, não porque os documentos
curriculares recomendam, mas pela a aplicabilidade do saber na construção da
aprendizagem.
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articular os saberes, de uma forma interdisciplinar, contribuindo para um conhe-
cimento do alunado de forma ampla.
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Muitos docentes de Geografia tornam-se reféns do livro, ao ponto que esse
“manual de instrução”, é quem dita o que se deve ensinar.
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É preciso estreitar essa lacuna que separa a Geografia escolar da cha-
mada Geografia universitária, baseada nas pesquisas e nos experimentos, como
já mencionado. Mas em sala de aula além de ser necessário, é possível desen-
volver pesquisas e experiências que despertem a atenção do aluno para uma
Geografia do interesse e da aprendizagem. O ensino e a educação precisam
encontrar a sua finalidade e o seu objetivo, para que a Geografia e a escola
possam assumir um sentido real na vida dos seres humanos e na convivência
em sociedade.
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O processo de avaliar é bastante criticado pelos educadores, com tradici-
onal ideia de avaliar para mensurar, classificar ou regular, quantificar o conheci-
mento, principalmente avaliação em forma de provas, dando a entender que o
aluno tem que provar que aprendeu.
O caso, não é que estas formas de avaliação devem ser abolidas pelo
docente, deve-se ser usado sim na sala de aula, mas de maneira compreensiva
e reflexiva. O aluno pode ser avaliado também por trabalhos, participação na
aula, entre outros instrumentos.
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Uma alternativa metodológica é através da construção dos conceitos
geográficos, que pode ser feita a partir de sua vivência, seus saberes aprendidos
no dia a dia, com os saberes científicos. Desta forma o aluno pode ser avaliado
continuamente, baseado no construtivismo.
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No entanto, o que a descrição dos comentários relacionados ao ensino de
Geografia nos mostrou é que esse processo é secundário e, muitas vezes, de-
corrente da ordenação ferrenha do discurso pedagógico, escalada sucessiva de
pontos que o professor/pesquisador deve bater ao longo de uma corrida de can-
cha reta.
Por não serem considerados autores, aqueles têm status inferiores aos
criadores da obra primeira, sendo subordinados a uma elaboração superior e
inalcançada, visto que, na dicotomia entre teoria e prática, “[...] a supremacia do
primeiro termo exige a supressão do segundo subordinado; de maneira que qual-
quer prática será sempre tomada como insatisfatória”
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9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A avaliação se constitui como um feedback, dos objetivos exposto no pla-
nejamento. Embora esta venha sofrendo críticas exacerbadas, ela é necessária,
pois a mesma se constitui em um espaço de múltiplas ideias na qual o retorno
dos alunos para os professores, tornasse um fator expressivo na relação entre
os mesmos. A problemática está na forma que o docente avalia o aluno, a função
social do professor é formar cidadãos e não de ser carrasco, expelindo repulsa
por parte dos alunos pela disciplina.
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uma geografia global coerente. Unindo a educação à vida, procurando estreitar
nossa relação com a sociedade e com o ambiente, que é nossa realidade.
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com ela, diversificando condutas e ao mesmo tempo trabalhando as transforma-
ções vigentes.
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REFERÊNCIAS
In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (Orgs.). Pesquisa qualitativa com texto, ima-
gem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 39-63.
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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacio-
nais: história e geografia. 3.ed.Brasília: A Secretaria, 2001. KOZEL, S. e FILI-
ZOLA, R. Didática da Geografia: memórias da Terra – o espaço vivido. São
Paulo: FTD, 1996.
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VEIGA, I. (Org.). Técnicas de ensino: por que não? 21. ed. Campinas: Papirus,
2011.
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