Normas Dos Projetos Integradores 2
Normas Dos Projetos Integradores 2
Normas Dos Projetos Integradores 2
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO PARÁ - CÂMPUS TUCURUÍ
Tucuruí – Pará
2013
Nos últimos anos, os Projetos Integradores (PIs) têm sido utilizados como estratégia de
integração e 2interdisciplinaridade em diferentes cursos e modalidades de ensino no Brasil. São
experiências que envolvem educandos e educadores tanto em cursos de nível médio quanto em cursos
de nível superior em instituições de ensino públicas e privadas.
Os Projetos Integradores (PI) surgem como uma proposta de trabalho pedagógico que
torna a socialização de conhecimentos mais significativa e insere os estudantes no processo de
iniciação cientifica. Os projetos, neste sentido, atuam como fator de integração dos diversos campos de
conhecimento fragmentados nas variadas disciplinas que constituem as matrizes curriculares.
Os projetos nascem de problemáticas observadas no contexto, histórico, social, cultural e
econômico vivenciado pelos estudantes. O desenvolvimento dos projetos exige um trabalho de
pesquisa envolvendo elaboração de instrumentos de observação, análise dos dados colhidos,
elaboração de relatório e, por fim, uma produção acadêmica única, de forma mais livre e/ou dentro de
maior rigor cientifico para publicação. Esta escolha será do aluno junto ao professor orientador. É,
portanto, uma proposta de trabalho interdisciplinar, que agrega valores ao ensino, à pesquisa e à
extensão.
O desenvolvimento de projetos integradores pressupõe espaço de orientação específico,
com destinação de carga horária independente das disciplinas vinculadas.
Um dos maiores desafios, vividos por educadores e educandos atualmente, é associar os
conhecimentos teóricos e práticos adquiridos por meio da educação formal e associá-los com os
problemas reais enfrentados na sociedade. O modelo de integração de conhecimentos permite o
desenvolvimento de competências a partir da aprendizagem pessoal e não somente o ensino unilateral.
Os projetos integradores procuram estabelecer a ambientação da aprendizagem, estimulando a
resolução de problemas organizacionais, capacitando e ampliando as alternativas para gestão e
melhoria das práticas organizacionais.
Em todos os cursos técnicos de nível médio e superiores de graduação, serão
desenvolvidos projetos integradores, com o objetivo de contribuir para o diálogo entre as disciplinas
que integram os respectivos períodos letivos e a articulação teoria-prática dos conhecimentos
científicos e tecnológicos próprios de cada curso.
Deverá ser desenvolvido, no mínimo, um projeto integrador em cada oferta educacional,
ou seja, em cada curso. Cada projeto integrador terá disciplinas vinculadas que deverão ser
2 Para JAPIASSU (1976, p.74): “A interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade das trocas entre os
especialistas e pelo grau de interação real das disciplinas no interior de um mesmo projeto de pesquisa”.
necessariamente cursadas concomitante ao desenvolvimento do projeto. Não há exigências de
quantidade de disciplinas por projeto.
Este manual tem como finalidade conduzir a organização, elaboração e apresentação dos
Projetos Integradores (PI) elaborados pelos discentes e docentes do Instituto Federal do Pará –
Câmpus Tucuruí.
OBJETIVOS
A implantação dos Projetos Integradores (P.I.) nos cursos Técnicos de Nivel Médio e de
Graduação visa a:
• Promover de maneira efetiva a interdisciplinaridade entre as disciplinas constituintes dos
módulos, períodos ou semestres;
Promover a capacidade pessoal de articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos,
atitudes, habilidades e valores necessários para o desempenho de atividades requeridas pela natureza
específica de cada curso ofertado.
• Inserir os estudantes nas ações de ensino, pesquisa e extensão do Câmpus;
• Qualificar o discente, gerando competências e habilidades necessárias para sua vida
profissional e acadêmica.
REGISTRO ACADÊMICO
Especial atenção deve ser dada aos encaminhamentos abaixo:
1. Os projetos integradores são componentes curriculares, portanto o rendimento
acadêmico dos alunos será lançado no SCA;
2. No SCA será lançada A (apto) R (inapto);
3. A coordenação precisa informar ao Setor de Registros Acadêmicos, preferencialmente
por memorando, o nome dos professores envolvidos nos projetos integradores para serem expedidos
os diários;
4. O Setor de Registros Acadêmicos habilitará os professores para lançamento no SCA;
5. No lançamento no SCA, o orientador de cada equipe lançará os conceitos de cada
aluno, exclusivamente de sua equipe, embora outros professores também estejam habilitados.
6. No diário será registrada a freqüência e as atividades desenvolvidas pela equipe e
orientador. Em uma turma terão vários diários. A quantidade dependerá do número de equipes
formadas;
7. Uma cópia dos Projetos integradores poderá ser arquivada nas coordenações para
fins de avaliação institucional;
8. Os diários deverão ser entregues para arquivo no Setor de Registros Acadêmicos;
9. A avaliação será realizada conforme fórmula abaixo:
Estas notas serão transformadas nos conceitos aptos (A) ou inaptos (R). Sugerimos
observar a tabela abaixo: