HCC Final Feminismo
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Discente:
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Resumo
Com este trabalho pretendo mostrar toda a história do feminismo, seja em
Portugal ou no mundo, e toda a luta que tiveram durante séculos para termos o que
temos hoje. As pessoas que deram a vida por nós e outras que continuaram a dar para
que consigamos viver com a maior igualdade possível.
No seu geral o trabalho foca-se no processo por detrás do que é hoje em dia a
vida da mulher.
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Índice
Introdução....................................................................................................4
O que é o feminismo e o movimento sufragista?......................................4
História do feminismo.................................................................................5
As etapas do feminismo...............................................................................6
1. Etapa.......................................................................................................6
2. Etapa.......................................................................................................7
3. Etapa.......................................................................................................8
4.Etapa e última..........................................................................................9
4 exemplos de grandes ícones feministas...................................................9
Feminismo em Portugal............................................................................10
Conquistas do feminismo..........................................................................11
Referências Bibliográficas........................................................................12
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Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de História
Contemporânea e Cidadania. O tema desenvolvido trata-se do feminismo e do
sufragismo na sua totalidade, ou seja, trata-se da evolução do papel das mulheres e da
luta para que esta fosse possível. Escolhi este tema, porque sempre tive muito interesse
nesta temática e em todo o processo que esteve por detrás do que é a vida de algumas
mulheres hoje e também, da história de vida de todas as mulheres que se sacrificaram
para termos os direitos e alguma da igualdade com que vivemos atualmente.
É notável que ainda existe muito trabalho a fazer no que diz respeito a este tema,
mas para nós mulheres tem-se tornado difícil ajudar as pessoas a evoluírem quando elas
só parecem regredir. Será que alguma vez seremos 100% iguais? Ou haverá sempre
países que as mulheres serão sempre inferiores aos homens?
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História do feminismo
O socialista utópico e filósofo francês Charles Fourier, é quem se acredita ter
criado a palavra feminismo no séc XIX. Em 1872 apareceu pela primeira vez a
expressão feminismo e feminista em países como na França e nos Países Baixos. E em
1894 apareceu pela primeira vez listado no Oxford English Dictionary a palavra
feminista e foi no ano seguinte, 1895, que pela primeira vez decidiram listar a palavra
feminismo.
Esta história de luta pela igualdade existe há mais de 200 anos, sendo marcada
na sua cronologia vários momentos e factos históricos marcantes.
A feminista queria com esta declaração combater a “Declaração dos Direitos dos
Foi a partir da revolução industrial no século XIX que esse cenário muda, as
mulheres já começam a trabalhar em fábricas, deste modo, começam a fazer parte das
força económica do país, pouco a pouco os movimentos feministas foram ganhando
força e visibilidade ao espalharem-se pelo mundo, desta forma, os direitos conquistados
eram cada vez mais. No ocidente o movimento feminista passou a ter mais visibilidade
a partir do século XX.
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Após um ano da publicação da declaração de Gouges, Mary Wollstonecraft uma
educadora inglesa publica em 1792 o artigo “Reivindicação dos direitos da mulher”, em
que defendia que as mulheres deveriam ter o mesmo acesso que os homens à educação
formal. Posteriormente, Rosa Luxemburgo, filósofa marxista, refletiu e escreveu
especificamente sobre a mulher operária.
As etapas do feminismo
1. Etapa
Inicialmente, este movimento era formado por mulheres de classe alta que
ambicionavam igualdade perante os homens da mesma classe a que elas pertenciam.
Posteriormente, este movimento também era composto por mulheres de classes médias
que almejavam ter a mesma educação formal e científica, além disso, esperavam ter
bons empregos tal e qual como os seus companheiros, estas mulheres foram apelidadas
de feministas liberais. Por fim, faziam parte deste movimento as mulheres operárias,
que viviam com péssimas condições de trabalho, baixos salários e sobretudo a
sobrecarga de trabalho doméstico, tinham de ser mãe e pai e donas de casa. Estas
mulheres desejavam ter melhores condições de trabalho e de emprego.
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Todas estas mulheres lutavam pelos seus direitos, direitos que os homens
achavam que elas não deviam ter, muitas faziam parte destes movimentos sem os
maridos saberem por medo de serem denunciadas.
2. Etapa
A francesa Simone de Beauvoir não só era sufragista como também era filósofa,
influenciou esta e muitas outras etapas do feminismo, por sua obra “O Segundo Sexo”,
publicada em 1949. A sua tese tornou-se fundamental para as mulheres porque mostrou
que ser-se mulher é uma construção social, e não biológica, para Beauvoir “Não se
nasce mulher, torna-se”.
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impossível de ser modificado. Desta forma, a idealização da figura feminina como
emocional, delicada e voltada para a maternidade e para o casamento é cultural,
instruída pelos seus antepassados (mães e avós que viviam a mesma opressão) e não
uma inclinação biológica da mulher. A mulher não é só um útero, não é só uma mão de
obra, também é uma pessoa com sentimentos e que por vezes se vê reprimida de os
mostrar.
3. Etapa
A filósofa Judith Butler , publica o livro “Problemas de gênero” (1990) que tem
no seu contexto a problematização do conceito de gênero, abordando-o como não
binário, fluido e constituído por comportamentos que compõem uma performance. Essa
ressignificação da concepção de gênero e da sexualidade ficou conhecida
como teoria queer, o que abriu espaço para que, no feminismo, a heteronormatividade
fosse questionada e se desenvolvesse o transfeminismo.
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feminismo indígena e o feminismo pós-colonial incluíram o fator geopolítico do
colonialismo em suas reivindicações de gênero.
4.Etapa e última
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gostava de cavalgar e combater, o que não era normal para uma mulher naqueles
tempos.
3. Ada Lovelace ou Augusta Ada Byron King (1815-1852) , Condessa de Lovelace, foi
uma matemática e escritora inglesa. Hoje é reconhecida principalmente por ter escrito o
primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina, a máquina analítica de
Charles Babbage. Contraria o machismo ao escrever o primeiro algoritmo.
4. Carolina Beatriz Ângelo (1878-1911) Carolina Beatriz Ângelo foi uma médica e
feminista portuguesa. Foi a primeira mulher cirurgiã e a primeira mulher a votar em
Portugal, por ocasião das eleições da Assembleia Constituinte, em 1911. Consegue
votar por ter mais de 21 anos, saber ler e escrever, ser chefe de família por ser viúva e
nessa mesma legislação ainda não estava explicito o sexo para se ser chefe de família só
mais tarde é que aparece sexo masculino.
Feminismo em Portugal
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Aproveitando-se dessa falha na legislação e sentindo-se indignada pela posição de
vários membros do Partido Republicano que não desejavam o voto para as
mulheres, Carolina Beatriz Ângelo, que cumpria todos os requisitos, na condição de
maior de idade, médica de profissão, viúva e com uma filha menor, tornando-se assim
chefe de família, recorreu ao tribunal para que o seu nome fosse adicionado à lista de
cidadãos recenseados, recebendo do juiz João Baptista de Castro marido da sua amiga
Ana de Castro Osório uma decisão favorável ao seu pedido. No dia 28 de maio desse
mesmo ano a sufragista votou para a Assembleia Constituinte, tornando-se não só na
primeira mulher a exercer o direito de voto em Portugal, como na Península Ibérica e
em todo o Sul da Europa.
“Excluir a mulher (…) só por ser mulher (…) é simplesmente absurdo e iníquo e
em oposição com as próprias ideias da democracia e justiça proclamadas pelo Partido
Republicano. (…) Onde a lei não distingue, não pode o julgador distinguir (…) e
mando que a reclamante seja incluída no recenseamento eleitoral”.
Conquistas do feminismo
As mulheres ao longo dos anos da sua luta, têm vindo a conquistar diversas
coisas, como por exemplo a educação formal que lhes dá livre acesso a alfabetização, ao
ensino básico e superior e posteriormente a todo o restante. Também teve acesso aos
diretos políticos, pode dar e exercer a sua opinião perante as pessoas que confraterniza.
Votar e ser votada, e sobretudo ter uma vida ativa na sociedade. As mulheres passam a
ter uma autonomia legal que anteriormente era impossível tê-la, as mulheres estavam ao
mando do chefe de família, fosse ele avó, pai, marido ou filho.
Conclusão
O feminismo tem várias vertentes, no entanto todas elas acabam por ter o mesmo
objetivo, ou seja, o ideal da igualdade de direitos entre sexos. Hoje em dia nem todas as
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mulheres têm os direitos iguais, existem países que as mulheres não podem conduzir,
sair de casa sem autorização, andar com a cara destapada e até mesmo falar com outros
homens. Mesmo existindo estas exceções as mentalidades têm vindo a mudar e só
podemos continuar a acreditar que um dia teremos 100% da igualdade entre os sexos.
Esperemos que um dia uma oferta de emprego não peça unicamente um género, ou um
salário seja remunerado de maneira mais baixa apenas pela pessoa ser do sexo feminino.
O feminismo está aqui e vai permanecer até mesmo depois de atingirmos o objetivo.
Porque foram muitas as mulheres que perderam a vida e se tornaram mártires por nós,
para sermos quem somos hoje e isso irá ser sempre algo que prevalecerá.
Referências Bibliográficas
Gaia, A. C. (2013). The role of gender stereotypes in the social acceptability of the expression of
intimacy. The Social Science Journal.
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