Resumo
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Capítulo I
A atividade Financeira do Estado
Sistema Fiscal (Artigo 103º CRP)
nº 1: Visa a satisfação das necessidades financeiras do Estado e outras entidades públicas e uma repartição
justa dos rendimentos e da riqueza;
nº 2: Os impostos são criados por lei;
nº3: Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não tenham sido criados nos termos da constituição,
que tenham um efeito retroativo ou cuja liquidação e cobrança se não façam nos termos da lei.
É da exclusiva competência da Assembleia da República e do Governos (com autorização) legislar sobre a criação
de impostos e sistema fiscal.
Receitas Públicas: conjunto de todos os recursos de que o Estado lança mão para cobrir as despesas públicas.
1. Receitas voluntárias – receitas criadas por um ato de vontade do cidadão, o Estado não exerce o seu poder de
autoridade. Ex: só arrenda quem quer, só empresta que quer…
Receitas patrimoniais – provenientes da gestão de bens mobiliários e bens imobiliários.
Receitas creditícias – provenientes do recurso ao crédito (empréstimos).
2. Receitas coativas – receitas obtidas por via do poder de autoridade do Estado.
Receitas sancionatórias – visam punir ou prevenir a prática de factos ilícitos. Ex: coimas, multas…
Receitas tributárias –todos os cidadãos têm o dever de contribuir para o cumprimento dos encargos
públicos. Ex: Taxas e Impostos.
Direito Tributário direito das receitas coativas Impostos, Taxas e Contribuições Especiais) do Estado
Direito Fiscal normas que disciplinam a figura dos impostos e têm por objetivo assegurar a capacidade funcional do
Estado, proporcionando-lhe os meios financeiros que suportam tanto a sua existência como o seu funcionamento.
Direito das receitas coativas unilaterais = Impostos
Capítulo II
Conceito de Imposto O imposto é uma prestação pecuniária, unilateral, definitiva e coativa, (elemento objetivo)
exigida a detentores de capacidade contributiva, a favor das entidades que exerçam funções públicas (elemento
subjetivo) para a realização dessas funções, mas sem carácter sancionatório (elemento teleológico).
1. Prestação – caracter obrigacional;
2. Pecuniária – pagamento em dinheiro, mas pode ser em espécie ou poderá ainda consistir numa dação (dar
alguma coisa diferente do que o credor espera como pagamento);
3. Unilateral – não recebemos nada diretamente em troca;
4. Definitiva - sem reembolso (imposto pago a mais) ou restituição (imposto que não deveria ter sido efetuado);
5. Coativa – encontra-se estabelecida na lei (independente de qualquer manifestação de vontade do contribuinte)
Estado utiliza o seu ius imperii;
6. Exigida a detentores (individuais ou coletivos) de capacidade contributiva – critério de justiça fiscal;
7. A favor de entidades que exerçam funções públicas – entidades públicas ou privadas que possuam funções
públicas;
8. Para a realização dessas funções – funções de carácter público;
9. Sem carácter sancionatório – não implica uma multa, coima ou indemnização.
Princípio da Legalidade Fiscal e Princípio da capacidade contributiva.
● Impostos Reais – Não se tem em consideração as características do sujeito: a matéria coletável é objetivamente
determinada
– Ex: IVA
● Impostos Pessoais – Tem-se em consideração a concreta situação do contribuinte, tanto os rendimentos como
encargos
– Ex: IRS
● Impostos de taxa Progressiva – À medida que o rendimento sobe, taxa do imposto também sobe
– Ex: IRS, IMT
● Impostos de taxa Proporcional – Aplicação de uma percentagem fixa à matéria coletável
– Ex: IVA, Imposto de selo