Pedido de Certidão (Comprovante de Atividade Jurídica)
Pedido de Certidão (Comprovante de Atividade Jurídica)
Pedido de Certidão (Comprovante de Atividade Jurídica)
Já para (Constituição
Federal Anotada e Explicada, 2012, p. 48): "a certidão é um
documento lavrado pela administração a pedido de interessado,
comprovada a existência de um fato e tendo fé pública, até a
apresentação de prova em contrário. Essa certidão passa a ter a
mesma força probante do documento original. Portanto, é essencial no
dia a dia dos cidadãos, que precisam fazer valer seus direitos nas mais
diferentes situações".
Mais sobre (
, 2014, p. 58): "Predominantemente, a função administrativa
é exercida pelos órgãos do Poder Executivo; mas, como o regime
constitucional não adota o princípio da separação absoluta de
atribuições e sim o da especialização de funções, os demais Poderes
do Estado também exercem, além de suas atribuições predominantes
– legislativa e jurisdicional - algumas funções tipicamente
administrativas. Tais funções são exercidas, em parte, por órgãos
administrativos existentes no âmbito dos dois Poderes (as respectivas
Secretarias) e, em parte, pelos próprios parlamentares e magistrados;
os primeiros, por meio das chamadas leis de efeito concreto, que são
leis apenas, em sentido formal, porque emanam do Legislativo e
obedecem ao processo de elaboração das leis, mas são verdadeiros
atos administrativos, quanto ao seu conteúdo; os segundos, por meio
de atos de natureza disciplinar, atos de provimento de seus cargos,
atos relativos à situação funcional dos integrantes do Poder Judiciário".
Conseguintemente a jurisprudência do
, consagrou-se pela "subsistência
do sistema de presunção relativa de hipossuficiência, entendendo ter
sido a norma do art. 4º da Lei nº 1.060/1950 recepcionada pela
Constituição Federal de 1988" ( , op. cit., 152). Precedentes: STJ
– Sexta Turma – AgRg no Ag nº 1009703/RS – Relatora Min. Maria
Thereza de Assis Moura, decisão: 27-05-2008; STJ – Primeira Turma
– AgRg no Ag 1289175/MA – Relator Min. Benedito Gonçalves,
decisão: 17/05/2011.
A posição do
é similar: basta a mera declaração. Vide (apud
, Código de processo civil anotado, 2014, p.
3108): “A garantia do art. 5º, LXXIV, assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos, não revogou
a de assistência judiciária gratuita da Lei nº 1.060, de 1950, aos
necessitados, certo que, para obtenção desta, basta a declaração, feita
pelo próprio interessado, de que a sua situação econômica não permite
vir a Juízo sem prejuízo da sua manutenção ou de sua família. Essa
norma infraconstitucional põe-se, ademais, dentro no espírito da
Constituição, que deseja que seja facilitado o acesso de todos à
Justiça” (STF, RE 205.746, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 28.02.1997).
Com relação ao
, este advogado, Marco Antonio Valencio
Torrano, OAB/SP n.º 336.107, teve a chance de defender um
necessitado perante o Egrégio Tribunal, tutelando o direito subjetivo à
justiça gratuita, sendo o supramencionado direito decretado no
recurso de agravo de instrumento n.º 2032871-64.2014.8.26.0000,
de modo que, ao que tudo indica, o referido tribunal também segue
igual corrente, isto é, aquela preconizada pelo Superior Tribunal de
Justiça. Vide (trecho do acórdão): "Assim, por estar a decisão recorrida
em confronto manifesto com jurisprudência dominante do Supremo
Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, dou provimento ao
recurso".
Nesse mesmo tribunal, basta a simples
declaração: (i) Agrv. n°: 778.214-1 - de Ribeirão Preto; Agrv. Inst. n°
809.520-9, de Campinas; Agrv. Inst. n° 1.124.401-2, de São Paulo,
todos por este relator, 12a Câmara do 1TACSP; (ii) TACSP, agravo de
instrumento N° 1.152.185-4, da Comarca de Araraquara - 1 VC, sendo
agravante Marcos Augusto Faglioni e agravado Banco do Brasil S/A. -
DJe 26/11/2002.