Apelação Valdilene
Apelação Valdilene
Apelação Valdilene
PROCESSO Nº 0004158-21.2019.8.17.2480
Respeitosamente,
Pede e espera deferimento.
PROCESSO:0004158-21.2019.8.17.2480
VALDILENE FERREIRA DOS SANTOS SILVA E OUTROS.
UNIMED CARUARU COOPERTIVA DE TRABALHO MÉDICO.
RAZÕES DA APELAÇÃO.
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES
SÍNTESE DA DEMANDA
A apelação tem o fito de reformar a sentença de ID 118792248, que
julgou e condenou parcialmente a Apelada, não sendo acatado a
indenização por danos morais, após demonstrado e confirmado todos os
fatos e acontecimentos sofridos pela Apelante. A Apelante ingressou
com a ação ordinatória de restituição de danos (materiais e morais) e
pedido de tutela de urgência, com a finalidade de restabelecimento (de
maneira) urgente do plano de saúde coletivo (familiar), a fim de que os
beneficiários pudessem realizar exames importantes pelo referido
convênio, e a devida continuação dos serviços para todos os beneficiários
inclusos.
As Apelantes são clientes há mais ou menos 19 (dezenove) anos, o
plano reincidiu o contrato de maneira unilateral pela SEGUNDA VEZ, e
sem o devido aviso prévio ao titular e favorecidos, não apresentando
qualquer outra justificativa plausível, mesmo com todas as mensalidades
devidamente pagas, exceto a do mês de Abril/2019 a qual a empresa
bloqueou a emissão do boleto.
A parte Autora do referido processo, Sra. Lindalva, faleceu antes de
ser proferida a sentença. E infelizmente, “pagou” com a vida. A mesma
tinha a saúde debilitada, e realizava exames com certa regularidade, e
precisava de acompanhamento médico intenso, além de psicológico, devido
a vários problemas de saúde. Que, infelizmente, pelo motivo de rescisão do
contrato unilateral, pela SEGUNDA vez pela Apelada, a Sra. Lindalva veio
a óbito. Contudo, importante destacar que a família não teria condições
financeiras de arcar de forma extra, todos os exames que a mesma
necessitava. Ficando todos a mercê, e a espera da continuidade do plano de
saúde para que com dignidade, priorizar os cuidados da saúde da Sra.
Lindalva.
E, não só ela, que era uma das prioridades, mas atualmente, os outros
beneficiários possuem doenças graves que precisam de acompanhamento
com certa regularidade, conforme documentação anexa.
Conforme se denota da documentação acostada e contrato de
prestação de serviços de saúde, em anexo, as Apelantes contrataram com a
Apelada a proteção concernente a riscos futuros contra sua saúde, através
de prestação de serviços médico-hospitalares a serem custeados pela
entidade contratada, alcançando todos os procedimentos e materiais
necessários à cura das patologias eventualmente apresentadas.
Houve também, reajuste abusivo dos valores do plano de saúde a
qual foi contratado.
Até o presente momento a Apelada não regularizou o contrato do
plano de saúde.
DAS RAZÕES E VERDADE DOS FATOS
A Apelada sempre buscou se desvencilhar das obrigações e
responsabilidades pelos constrangimentos e principalmente pelos prejuízos
gerados as requerentes, além de apresentar infundados argumentos e provas
sem fundamentação. Não é à toa que esse já é o SEGUNDO
acontecimento de RESCISÃO UNILATERAL, sendo os beneficiários
severamente prejudicados. Só que desta vez, com um AGRAVANTE, que
não existirá reparação, o falecimento da Sra. LINDAVAL, mãe, avó, dos
beneficiários do plano de saúde.
A Apelada em todo processo sempre sustentou que: “havia
irregularidade no CNPJ”, o que não condiz e nunca se enquadrou essa
situação. O que ocorreu de fato foi a forma imprópria e inconveniente da
Apelada, reajustar o contrato com taxas altíssimas, e fazer de forma
arbitrária atingir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
CONCLUSÃO/PEDIDOS
Diante de todo o exposto, e argumentos e provas trazidos aos autos,
requer a esse Egrégio Tribunal de Justiça, seja o recurso conhecido e
processado o presente, sendo-lhe dado provimento para que seja, estipulado
e majorados os danos morais, nos termos elencados, além de honorários
advocatícios.
Respeitosamente,
Termos em que,
Pede deferimento.