09123204042014quimica Inorganica II Aula 1 PDF
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São Cristóvão/SE
2009
Química Inorgânica II
Elaboração de Conteúdo
Anne Michelle Garrido Pedrosa de Souza
Diagramação
Nycolas Menezes Melo
CDU 546-3
Presidente da República Chefe de Gabinete
Luiz Inácio Lula da Silva Ednalva Freire Caetano
Núcleo de Avaliação
Cléber de Oliveira Santana
Alisson de Oliveira Silva
AULA 2
Fundamentos da química de coordenação......................................37
AULA 3
Aula prática: reações químicas envolvendo compostos de coordenação...57
AULA 4
Estereoquímica e isomeria de compostos de coordenação..........................69
AULA 5
Síntese de complexos de níquel, cobre e cobalto......................................87
AULA 6
Teorias de ligação aplicada a compostos de coordenação – Parte I........99
AULA 7
Teorias de ligação aplicada a compostos de coordenação – Parte II...125
AULA 8
Carcacterização de complexos de níquel, cobre e cobalto......................145
AULA 9
Estabilidade dos íons complexos e principais tipos de reações nos
compostos de coordenação............................................................................161
AULA 10
Aula prática: relações entre a cor de um complexo de metal de transição
e a energia de estabilização do campo cristalino.....................................181
Aula
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá :
compreender a química dos elementos de transição do bloco d;
adquirir conhecimentos básicos sobre compostos de coordenação;
entender sobre a origem dos compostos de coordenação;
PRÉ-REQUISITO
Saber escrever a configuração eletrônica dos átomos;
conhecer as funções inorgânicas e suas nomenclaturas;
saber os conceitos de ácidos e bases de lewis;
INTRODUÇÃO
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Química dos Elementos de transição do bloco d e introdução a química... Aula
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Química Inorgânica II
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Química Inorgânica II
que só reage com a água régia – solução constituída pela mistura de solu-
ções concentradas de ácido clorídrico e ácido nítrico, na proporção de 3
volumes do primeiro para 1 volume do segundo.
Séries de elementos como a que é apresentada na Figura acima são
conhecidas como séries ou filas eletroquímicas, e as reatividades dos ele-
mentos nessas séries são quantificadas pelos respectivos potenciais de
redução, tendo valores como os que são apresentados na Tabela abaixo,
para vinte e cinco elementos.
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Química dos Elementos de transição do bloco d e introdução a química... Aula
Para efeitos de comparação, a Tabela acima inclui metais que não são
de transição, bem como o hidrogênio, pelo fato desse elemento ser usado
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como referência para determinação dos potencias de redução (ou de oxi-
dação) de todos os elementos. Nessa tabela, os elementos que têm maior
tendência a se oxidarem são os que estão na parte superior, apresentando
os maiores potenciais de redução, enquanto os metais de menor tendên-
cia à oxidação ficam na parte inferior da tabela, tendo os menores poten-
ciais de redução.
Por essas características, os metais alcalinos reagem diretamente com a água
fria, enquanto os alcalinos terrosos e os elementos com potenciais de redução
superiores ao do ferro reagem com a água quente ou com vapor de água, forman-
do bases de Arrhenius e liberando hidrogênio, através de reações do tipo:
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Química Inorgânica II
ENERGIAS DE IONIZAÇÃO
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Química dos Elementos de transição do bloco d e introdução a química... Aula
OUTRAS PROPRIEDADES 1
Muitos dos compostos dos elementos de transição são
paramagnéticos, isto é, podem ser atraídos por um campo magnético, pois
contêm níveis eletrônicos semipreenchidos. Em particular, Fe, Co e Ni
são ferromagnéticos, isto é, são magnetizados por um ímã - os átomos se
alinham e apontam todos para uma mesma direção.
Vários metais de transição e seus compostos são utilizados em sínte-
ses de outros compostos devido à sua propriedade catalítica, podendo
formar compostos intermediários instáveis ou fornecer a superfície de
contato adequada para a reação. Os metais de transição estão presentes
inclusive em algumas enzimas (proteínas que agem como catalisadores
biológicos) do corpo humano.
FORMAÇÃO DE COMPLEXOS
ATIVIDADE PRÁTICA
1. TÍTULO:
Estudo dos metais de transição do bloco d.
2. OBJETIVOS:
O objetivo desta aula é de estudar a reatividade de metais de transição do
bloco d (Cr, Mn, Fe, Ni, Co, Cu, Zn, Cd e Ag);
Preparar e verificar as propriedades de compostos dos metais de transição;
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS:
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Química Inorgânica II
4. MATERIAIS E REAGENTES:
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
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1º 2º 3º
1º 2º 3º 4º
(1M) (2M)
Equacionar as reações químicas.
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Química Inorgânica II
1º 2º 3º 4º
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1º 2º 3º 4º 1
KI NaOH K4[Fe(CN)6] K3[ Fe(CN)6]
5º 6º 7º
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1º 2º 3º 4º 5º
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Química dos Elementos de transição do bloco d e introdução a química... Aula
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Química Inorgânica II
No entanto, logo se verificou que isso não poderia ser uma regra para
nomear compostos de coordenação, pois, além do número de compostos
serem grande, muitos apresentam as mesmas cores e, em outros casos,
até isômeros apresentam cores diferentes entre si. O [Co(NH3)4]Cl3, por
exemplo existe nas cores violeta e verde.
Ainda dentro dos primeiros estudos realizados, verificou-se que,
além das cores, outras propriedades também variam com a estequiometria.
Por exemplo: ao se fazer reagir solução de AgNO3 com solução aquosa de
CoCl 3 .3NH 3 , não ocorre precipitação; com soluções aquosas de
CoCl3.4NH3, precipita-se um dos três cloretos; com uma solução aquosas
de CoCl 3.5NH 3, precipitam-se dois e, com uma solução aquosa de
CoCl3.6NH3, os três cloretos são precipitados.
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Química dos Elementos de transição do bloco d e introdução a química... Aula
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Química dos Elementos de transição do bloco d e introdução a química... Aula
(a) Teoria das Cadeias, que por ser incorreta não é mais utilizada; 1
(b) Teoria de Werner que, mesmo não embasada em fundamentos segu-
ros, ainda pode ser usada para a explicação de alguns aspectos dos com-
postos de coordenação;
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Química Inorgânica II
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Química dos Elementos de transição do bloco d e introdução a química... Aula
Nesta estrutura pode-se dizer que os seis grupos NH3, ficam situados
na esfera de coordenação, enquanto os cloretos ficam fora da esfera de
coordenação, ligando-se, portanto, fracamente ao átomo central,
dissociando-se facilmente quando em solução. Isso explica a alta
condutividade molar das soluções desse complexo, bem como a precipi-
tação dos cloretos por reação com o AgNO3.
A correlação entre o número de moléculas de amônia presentes e o
número equivalente de mols de sal de prata precipitado levou Werner a
seguinte conclusão:
Uma série de compostos de cobalto do tipo [CoCl 3.6NH 3]Cl 3,
[CoCl3.5NH3Cl]Cl2 e [CoCl3.4NH3Cl2]Cl exibe um número de coordenação
constante igual a 6. Como no composto [CoCl3.5NH3Cl]Cl2 (Figura abaixo)
existem apenas cinco grupos NH3, um dos cloretos passa a funcionar como
ligante, satisfazendo, simultaneamente, uma valência primária e uma valência
secundária, o que torna sua ligação ao átomo central mais forte do que as
dos outros dois cloretos. Deste modo, em solução, ele não se dissocia, não
podendo ser precipitado pela prata nem conduzir corrente elétrica.
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Exemplo:
24 + (6 x 2) = 36.
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Química Inorgânica II
CARBONILAS METÁLICAS
Como cada carbonila fornece dois elétrons para o átomo central, me-
tais com números atômicos ímpares só atingem a configuração de um gás
nobre e se estabilizam, nas seguintes situações:
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Química dos Elementos de transição do bloco d e introdução a química... Aula
(a) (b)
Exemplos: Na[Mn(CO)5].
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Química Inorgânica II
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Química dos Elementos de transição do bloco d e introdução a química... Aula
CONCLUSÃO 1
Compostos de coordenação são substâncias que contêm uma espécie
central rodeada por um grupo de íons, moléculas ou radicais, os quais são
chamados de ligantes. O número de ligantes diretamente ligados a espé-
cie central geralmente excede o número de oxidação ou valência do áto-
mo ou íon central.
Dado a grande importância dos compostos de coordenação para o
entendimento da ligação química, muitos se dedicaram nos estudos des-
ses compostos no sentido de elaboração de teorias capazes de explicar a
formação destes e suas propriedades.
Dentre muitos que se dedicaram nesses estudos, podemos destacar o
químico dinamarquês S. M. Jorgensen e o suíço Alfred Werner. A teoria pro-
posta por Werner trouxe elucidações sobre a estrutura dos compostos de
coordenação, estabelecendo os conceitos de valência primária e secundária.
A regra do número atômico efetivo, embora falhe para inúmeros com-
postos, existe algumas classes de substâncias em que ela é bastante útil,
especialmente na proposição de estequiometrias e possíveis estruturas.
Estas substâncias são as carbonilas e as nitrosilas metálicas e os compos-
tos organometálicos.
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Química Inorgânica II
RESUMO
ATIVIDADES
1. Com base na teoria proposta por Alfred Werner, como podem ser defi-
nidas as valências primária e secundária? O que corresponde estas atual-
mente?
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PRÓXIMA AULA
AUTO-AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
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