Despenalização Do Aborto: Faculdade de Economia Da Universidade de Coimbra
Despenalização Do Aborto: Faculdade de Economia Da Universidade de Coimbra
Despenalização Do Aborto: Faculdade de Economia Da Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra
Despenalização do Aborto
¾ Introdução ……………………………………………………. 1
¾ Descrição detalhada da pesquisa ……………………………… 3
¾ Desenvolvimento
• Breve história do Aborto ………………………………. 4
• Como vê Portugal a questão do Aborto ……………….. 6
• A lei do Aborto no Mundo …………………………….. 9
• Posição da Igreja em relação ao Aborto ……………….. 12
¾ Avaliação de um site da Internet ……………………………… 14
¾ Ficha de leitura ……………………………………………….. 15
¾ Conclusão .................................................................................. 17
¾ Referencias bibliográficas ……………………………………. 18
¾ Anexo I
• Texto de suporte da ficha de leitura
¾ Anexo II
• Página do site avaliado
Fontes de Informação Sociológica
Introdução
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remotos. Antes, essas leis foram aprovadas, na maior parte dos casos, nos
finais do século XIX…”. (Geraldo, 2001)
Outro aspecto que me parece interessante referir, é o estado em que
Portugal se encontra no que diz respeito ao aborto. Como todos sabemos,
Portugal é um dos países da Europa que condena o aborto, salvo em
algumas excepções. É consequência não só deste facto, mas principalmente
deste, que muitas mulheres recorrem ao aborto ilegal, pondo em risco a
suas próprias vidas.
Fiz uma abordagem geral da situação do aborto no mundo, verificando
quais os países onde esta prática é proibida e permitida, chegando à
conclusão que quase todos os países são a favor desta prática.
Por fim achei interessante falar da posição da Igreja no que toca ao
aborto. Para esta instituição, que sempre condenou o aborto, a prática do
aborto é considerada um crime.
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O aborto foi sempre muito perigoso, pelo que a sua prática era rara e,
quando se fazia ou falhava ou matava mãe e filho.
Por volta de 1750 encontrou-se uma técnica de aborto que, embora
continuasse a matar muitas mães, constituiu um enorme progresso na
história da ciência.
A consequência imediata desta descoberta foi que, depois da revolução
francesa, muitos países legalizaram o aborto. Esta técnica, embora pouca,
trazia alguma segurança.
No século XIX esta questão já era vista como uma prática vulgar, quer
fosse legal, quer não.
Esta legalização teve por base os conhecimentos científicos da época –
pensavam que cada espermatozóide era um homem que se limitava a
crescer dentro do útero da mulher.
O processo de concepção foi descrito pela primeira vez em 1827 por
Karl Emst Von Boar e, em meados do século XIX, já convencidos da
existência desse processo muitos médicos e cientistas iniciaram uma
campanha para proibir o aborto.
Na sequência destes acontecimentos a Inglaterra, em 1869, foi a primeira
a banir o aborto, aprovando o “Offences Against the Person Act”. Em dois
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No que toca ao aborto, Portugal tem uma lei muito restritiva. Poderemos
dizer que no nosso país a prática do aborto é condenável, excepto nas
seguintes condições:
“Quando constituir o único meio de remover perigo de morte ou
de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou
psíquica da mulher grávida;
Quando se mostrar indicado para evitar perigo de morte ou de
grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou
psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras 12
semanas de gravidez;
Se houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a
sofrer, de forma incurável, de grave doença ou mal formação
congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez,
comprovadas ecograficamente ou por outro meio adequado de
acordo com as leges artis, excepcionando-se as situações de fetos
inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o
tempo;
Se a gravidez tiver resultado de crime contra a liberdade e
autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas
primeiras 16 semanas.” (Correia, s.d.)
Mas mesmo nestes casos raros, nem sempre há possibilidade de recorrer
ao aborto. Porque os hospitais ou os médicos se recusam a prestar ajuda
nos casos em que estão presentes as principais razões pelas quais as
mulheres recorrem ao aborto. Ou seja, razões sociais, económicas e
psicológicas são excluídas segundo a lei portuguesa.
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Consenso Internacional
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Ficha de Leitura
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
Correia, Margarida Brito (s.d.), “O aborto na lei penal portuguesa
actual”. Página consultada a 20 de Dezembro de 2004, disponível
em
< www.terravista.pt/enseada/1881/lei-penal.html>
Duarte, Miguel (2004), “Algumas informações sobre o aborto”.
Página consultada a 5 de Janeiro de 2005, disponível em
< http://www.algumas-informaçoes-sobre-o-aborto.html-18k>
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Anexo I