Projeto de Vida - Guia Do Educador - 2º Ano
Projeto de Vida - Guia Do Educador - 2º Ano
Projeto de Vida - Guia Do Educador - 2º Ano
DE VIDA 2º
ANO
GUIA DO EDUCADOR
ANDREIA LUIZA
ALVES DE OLIVEIRA
Gerente da Educação Profissional e
Ensino Superior
PROJETO DE VIDA 2
Gildimar Guilherme da Silva Maria do Socorro Ferreira Coelho
Helena Lemos Souza Melo Maria José da Rocha Siqueira
Iranildo da Costa Santos Maria José Silva da Hora
Izaura Cristina G. da Silva Medeiros Maria Luciana Pereira da Silva
Jailma Pereira Bispo Rodrigues Maria Madalena Curaçá de Araújo
Jailson Barbosa Costa Maria Vanúzia da Silva
Jair do Nascimento Porto Maria Verônica Barbosa Pinto
Jeane Cristina Rodrigues do Marilda Basílio S. Silva
Nascimento Marília Santos de Gusmão Martins
Jefferson Vitoriano Cunha Marta Maria Teixeira
Jennifer Patrícia de Araujo Nádia Gomes de Araújo
João Maria Fernandes Pereira Noélia Paula de Souza Reis Fonseca
Josafá Ferreira Campos Patrícia Francisca Batista da Silva
José Claudino da Silva Filho Pollyanna Vieira Nemézio
José Clebson dos Santos Quitéria Rosa Pereira Oliveira
Josineide Melo Machado Nascimento Radijalma Ferreira de Lima
Juliane dos Santos Medeiros Ricardo Alves da Silva Santos
Jussimare Cipriana da Silva Rosa Patrícia da Silva Santos
Kátia Almeida Cadengue Rosilma Ventura da Silva
Laudenice Maria Lins Rossane Romy Pinheiro de Almeida
Leônia Oliveira da Silva Batista
Lúcia Pedro dos Santos Rozilene Belo dos Santos
Márcia Cristina Batista da Silva Rute de Cássia Bezerra da Silva
Maria Andra da Silva Sebastião Ferreira Palmeira Júnior
Maria Aparecida da Costa Soraia Maria da Silva Nunes
Maria Aparecida Silva dos Santos Suzy Clea Lisboa Melo
Maria Arlene do Nascimento Tamara Tatyana Araujo
Maria Betânia Apratto Cavalcante dos Tássia Dalianne Nery Silva
Santos Vanessa dos Anjos Tenório
Maria da Glória Alves da Silva Virgínia Moura Miller
Maria da Penha Torquato Viviane Marcos V. de Oliveira Ferreira
Maria de Fátima B. de Andrade
COLABORAÇÃO DE
DIAGRAMAÇÃO
Assessoria de Comunicação –
ASCOM/SEDUC
CONSULTORIA
Hanna Cebel Danza
Marco Antonio Morgado da Silva
Lumaira Marques
PROJETO DE VIDA 3
Educadores de Alagoas,
É com grande satisfação que os apresentamos
e convidamos a conhecer o Projeto de Vida,
aqui representado por um conjunto de materiais
didáticos que permite o desenvolvimento de
práticas pedagógicas cujo objetivo consiste no
desenvolvimento de competências e habilidades
dentro do escopo da multidimensionalidade (pessoal,
social e profissional) como premissa para a educação
integral e com foco no protagonismo das juventudes
do ensino médio. Tal proposta foi estruturada para
agregar à temática enquanto componente curricular
e com carga horária específica no decorrer dos anos
que integram o Ensino Médio.
PROJETO DE VIDA 4
Autoconhecimento e Identidade; Convivência e
Participação; Escolha e Planejamento; Engajamento
e Transformação são alguns dos temas que darão
sentido a cada aula de Projeto de Vida.
PROJETO DE VIDA 5
SUMÁRIO
BLOCO 1: Autoconhecimento e Identidade 8
TEMA: Autoconhecimento
Aula 1 - Autoconceito 8
PROJETO DE VIDA 6
BLOCO 3: Escolha e Planejamento 120
PROJETO DE VIDA 7
PROJETO DE VIDA
2º ANO
GUIA DO EDUCADOR TEMA 1
TEMA: AUTOESTIMA
AULA 1
TÍTULO: AUTOCONCEITO
Tema Autoestima
Objeto de
Autoconceito
conhecimento
O autoconceito engloba o
conhecimento e a avaliação que
formulamos sobre nós, não só em
relação às características físicas,
mas também psicológicas, sociais
e comportamentais
(DAMON; HART, 1988; HARTER, 2012; SILVA, 2020).
Organizando a aula
Esta é a primeira aula do tema Autoestima,
que compõem o Bloco 1. Autoconhecimento e
Identidade. Inicie-a explicando aos estudantes que as
próximas aulas serão dedicadas a abordar questões
ligadas a essa temática que compõe o Bloco 1
- Autoconhecimento e Identidade. Exponha as
habilidades e o conteúdo central da aula.
Despertando o interesse
Solicite que observem a imagem e, em seguida,
respondam à questão proposta, individualmente.
Estimule que alguns estudantes compartilhem suas
respostas e faça uma lista coletiva das características
que utilizaram como justificativa para suas escolhas.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Para esta atividade, os estudantes devem
responder individualmente às questões.
Atividade 2
Faça a leitura coletiva do texto, com pausas
para verificar a compreensão dos estudantes.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Para finalizar a aula, peça para que os
estudantes realizem a atividade 3. Sugira que
escrevam as frases em notas adesivas ou em uma
folha de caderno que possam recortar e, em casa,
colar, em ambientes estratégicos. Algumas frases
CONGRUÊNCIA
Referências Bibliográficas
DAMON, William; HART, Daniel. Self-understanding in childhood and
adolescence. Cambridge University Press, 1988.
DANZA, Hanna Cebel. Conservação e mudança dos projetos de vida
de jovens: um estudo longitudinal sobre educação em valores. Tese
de doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
São Paulo, 2019.
HARTER, S. The construction of the self: developmental and
sociocultural foundations. Guilford Publications, 2012.
SALDANHA, A. A. W.; OLIVEIRA, I. C. V.; AZEVEDO, R. L. W. O
autoconceito de adolescentes escolares. Ribeirão Preto, Paidéia, v.21,
n.48, p.9-19, 2011.
SILVA, Marco Antonio Morgado da. Integração de valores morais às
representações de si de adolescentes. 2020. 231 f. Tese (Doutorado
em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2020.
Tema Autoestima
Objeto de
Autoestima, autocuidado e cuidado com o outro
conhecimento
Organizando a aula
Para as atividades do dia, será necessário um
saco (ou uma caixa) e folhas de papel sulfite. Inicie
a aula apresentando aos estudantes as habilidades
e o conteúdo central das atividades. Peça para que
disponham as mesas e cadeiras em um grande
semicírculo a fim de facilitar as discussões.
Despertando o interesse
Solicite que os estudantes respondam SIM
ou NÃO para a questão disparadora em um papel
avulso. Recolha as respostas e contabilize-as na
lousa. O objetivo de tornar evidente quantos estão
satisfeitos consigo mesmos e quantos não estão
é que eles possam identificar-se nos sentimentos
alheios, parecidos com os seus (seja com autoestima
positiva ou negativa), fomentando uma rede de apoio
.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Leia coletivamente a atividade, a fim de
esclarecer possíveis dúvidas no preenchimento
da escala. Deixo-os respondê-la individualmente.
Atividade 2
Leia a tirinha coletivamente e solicite que os
estudantes respondam à questão individualmente.
Abra a discussão. Acolha as práticas de cuidado
de si e sinalize que algumas delas podem servir de
inspiração para os colegas.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Distribua as folhas de sulfite para os estudantes.
Pode ser meia folha para cada. Passo a passo da
atividade:
1 - Cada estudantes escreve seu nome na folha,
dobra o papel duas vezes e deposita na caixa;
2 - O docente mistura os papéis;
3 - Cada estudante tira um papel e escreve dois
elogios para a pessoa com o nome escrito na
folha. Caso o estudante tire o seu próprio papel,
solicite que ele devolva e pegue outro;
4 - Os jovens devolvem os papéis para a caixa;
5 - O docente mistura novamente;
6 - Repetir esse ciclo até que os estudantes
peguem três vezes os papéis.
É importante ressaltar que todas as folhas
sejam dobradas igualmente toda vez em que forem
depositadas na caixa. Pode sugerir que escrevam
com letra de forma, caso não queiram que seus
elogios sejam identificados, bem como que todos
escrevam com a mesma cor de caneta.
REALIZAÇÃO
Em outras palavras:
Você conseguiu
(FAZER/comportamento). Parabéns!
(Consequência do comportamento)
(FAZER/comportamento) quando
(Situação).
(Comportamento).
Referências Bibliográficas
HARTER, S. The construction of the self: developmental and
sociocultural foundations. Guilford Publications, 2012.
LEME, I. S. L. A construção do si mesmo cultural. In: SOUZA, M. T.
C. C. (Org.). Os sentidos de construção: o si mesmo no mundo. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. p. 103-122.
MARKUS, H.; WURF, E. The dynamic self-concept: A psychological
perspective. Annual
Review of Psychology, 38, p. 299-337, 1987.
PIAGET, Jean. A construção do real na criança. São Paulo: Ática,
1996. ______. Relações entre a afetividade e a inteligência no
desenvolvimento mental da criança. Rio de Janeiro: Wak Editora,
2014. Publicado originalmente em 1953.
SBICIGO, Juliana Burges; BANDEIRA, Denise Ruschel; DELL’AGLIO,
Débora Dalbosco. Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR): validade
fatorial e consistência interna. Psico-USF, v. 15, n. 3, p. 395-403, set./
dez. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pusf/v15n3/
v15n3a12.pdf. Acesso em: 26 jun. 2020.
Tema Autoestima
Objetos de
Potencialidades, vulnerabilidades e feedback.
conhecimento
Podemos entender as
potencialidades como o conjunto
de características que nos
permitem agir de modo positivo
conosco e com os demais em
diversas situações da vida,
como na escola, no trabalho, com a família,
amigos etc. Exemplos de potencialidades são:
a proatividade, a curiosidade, a amabilidade,
a honestidade, entre tantas outras. Já as
vulnerabilidades são aquelas características que,
por alguma razão, prejudicam nossa forma de agir
em inúmeras situações da vida, com os outros
e conosco , como a insegurança, a preguiça, a
teimosia, a agressividade, entre outras.
Organizando a aula
Nessa aula, será necessário reproduzir um
vídeo disponível no Youtube. Para isso, organize os
equipamentos audiovisuais necessários e peça para
que os estudantes formem um semicírculo com suas
mesas e cadeiras, logo no início da aula.
Despertando o interesse
Inicie a aula escrevendo na lousa as palavras
potencialidade e vulnerabilidade. Estimule os
estudantes a realizarem uma “chuva de ideias”
(brainstorming) sobre esses dois conceitos. Anote-
os à medida que eles expressarem suas opiniões.
Quando as ideias acabarem, abra uma roda de
discussão para verificar se todos estão de acordo
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Nesta atividade, os estudantes devem
marcar, individualmente, o quanto cada uma das
potencialidades e das vulnerabilidades têm em
comum com eles.
Atividade 2
Essa tarefa consiste em uma reflexão geral
sobre o que eles identificaram na Atividade 1.
Reforçe que todos nós possuímos potencialidades
e vulnerabilidades; o importante é que possamos
reconhecer as vulnerabilidades, aprender a lidar com
elas e modificar aquelas que desejamos, que nos
limitam, nos prejudicam ou prejudicam outras pessoas.
Atividade 3
Peça para que os estudantes leiam o
enunciado da atividade e reproduza para a turma
Atividade 4
Após a discussão feita na atividade 3, peça para
que os estudantes realizem a atividade 4, que consiste
em sentar em duplas para dar e receber feedbacks
sobre uma das vulnerabilidades identificadas na
atividade 1 desta ficha. Enquanto realizam essa tarefa,
é importante que você circule pela sala de aula,
ouvindo algumas duplas, verificando se eles estão
dando feedbacks adequados e empáticos e ajudando-
os a refletir sobre a melhor maneira de fazer os
apontamentos para o colega.
O que fazer:
a. Quando o comportamento do é desejável:
gratificá-lo com alguma forma de
atenção, carinho, sorriso, comentário ou
reconhecimento positivo.
O que preferir:
- Destacar o SUJEITO que age, seguido da
GRATIFICAÇÃO de sua ação: “Você me deixou
alegre com sua participação”. Ou “Quando
você ajuda seus colegas, a turma fica animada e
aprende mais.”
Esse é o tipo de comunicação que melhor
O que evitar:
- Destacar somente a AÇÃO/COMPORTAMENTO:
“A sua participação na aula foi importante”
- Fazer uma proposta inespecífica: “Você poderia
ajudar mais seus colegas em sala...”
b. Quando o comportamento é indesejável:
Entender como oportunidade educativa de
desenvolver a responsabilidade e tolerância aos
limites e frustrações. Vamos falar mais sobre
responsabilidade em outras aulas.
O poder da vulnerabilidade
link externo
Referências Bibliográficas
BROWN, Brené. A coragem de ser imperfeito. Rio de Janeiro: Editora
Sextante, 2016.
Tema Autoestima
Objetos de
Padrões estéticos e autoestima
conhecimento
Organizando a aula
Nessa aula, você deverá reproduzir três vídeos
disponíveis na plataforma de compartilhamento
do YouTube. Para isso, será necessário organizar
um espaço para projetá-los e os equipamentos
audiovisuais necessários. Além disso, a aula irá
demandar recursos para a realização de pesquisa
na internet e também pode-se oferecer revistas e
jornais para a realização da Atividade 2.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Faça a leitura coletiva do texto da atividade
1 e conduza uma discussão sobre as questões
expostas ao final dele. Incentive os estudantes a
reconhecerem que os padrões estéticos dominantes
compreendem, entre outras características, a pele
branca, o cabelo liso e o corpo magro para mulheres
e forte e definido para os homens.
Atividade 2
Anuncie que o trabalho da Atividade 2 será
iniciado nesta aula, mas continuado na seguinte.
Solicite que os estudantes façam uma pesquisa
sobre os padrões estéticos dominantes nas mídias,
buscando reconhecer quando eles são reforçados.
Sugere-se que a pesquisa seja feita na internet, mas
você também pode oferecer revistas e jornais para
que eles realizem essa atividade. Incentive-os a
explorar a presença dos padrões estéticos dominantes
em diferentes mídias: capas de revista, elenco de
novelas e filmes (os papéis predominantemente
ocupados por negros e brancos, por exemplo),
comerciais de televisão, apresentadores de programas
etc. Eles deverão escolher um desses materiais e
propor, por meio da construção de um painel, a
substituição de um ou mais padrões dominantes por
outras características. Peça para que se organizarem
para trazer os aparatos necessários para a construção
dos painéis na aula seguinte. Eles poderão levar
recortes de revistas, jornais e também imprimir
imagens da internet. Neste caso, verifique se a
impressão pode ser feita na escola.
CONFIANÇA
(Acesso: 25/06/2020).
Referências Bibliográficas
GOLEMAN, Daniel. O cérebro e a inteligência emocional: novas
perspectivas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.
HARTER, Susan. The construction of the self: developmental and
sociocultural foundations. Guilford Publications, 2012.
Tema Autoestima
Objetos de
Padrões estéticos e autoestima
conhecimento
Despertando o interesse
Como nessa aula os estudantes darão
prosseguimento ao trabalho iniciado na anterior,
para estimular o engajamento, peça que cada um
dos grupos compartilhe brevemente com a turma
sua proposta de trabalho. Caso julgue oportuno,
os estudantes podem opinar sobre as propostas
dos colegas, apontando sugestões e oferecendo
feedbacks tais como aprenderam na aula três, com o
vídeo “A borboleta de Austin”.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Faça a leitura de cada uma das etapas,
ressaltando a importância de considerarem as
orientações para a conclusão do planejamento
e execução da produção. No que diz respeito à
etapa de intervenção na comunidade escolar, os
estudantes podem montar um mural que contenha
o conjunto de painéis ou distribuí-los por diferentes
espaços da escola. Deixe que a proposta parta deles
e que decidam coletivamente a melhor opção, a fim
de estimular o protagonismo e a autonomia.
O sentimento de responsabilidade se
desenvolve através de situações de aprendizagem
estabelecedoras de limite e consequências sociais.
RESPONSABILIDADE
O que preferir:
Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica
e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa
e ao Controle Social. Óbitos por suicídio entre adolescentes e
jovens negros 2012 a 2016 / Ministério da Saúde, Secretaria de
Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à
Gestão Participativa e ao Controle Social. Universidade de Brasília,
Observatório de Saúde de Populações em Vulnerabilidade – Brasília :
Ministério da Saúde, 2018.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obitos_suicidio_
adolescentes_negros_2012_2016.pdf. Acesso em: 26/06/2020.
GOLEMAN, Daniel. O cérebro e a inteligência emocional: novas
perspectivas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.
HARTER, Susan. The construction of the self: developmental and
sociocultural foundations. Guilford Publications, 2012.
TOMEK, Sara, et al. Suicidality in Black American youth living in
impoverished neighborhoods: is school connectedness a protective
factor?, 2018.
Tema Autoestima
Organizando a aula
Nessa aula, será aplicada a metodologia
chamada Estações de rotação, que consiste em
montar diversas estações, que abordam assuntos
Despertando o interesse
Inicie a aula entregando aos estudantes a
Ficha de Atividades (Aula 6 - Autoestima nas redes
sociais) e questionando se eles participam das
redes sociais. Estimule-os a compartilhar as redes
que mais utilizam, que tipo de uso eles fazem
delas (compartilhar ideias e momentos de sua vida,
acessar notícias e informações, conhecer novas
pessoas, entre outras possibilidades) e como se
sentem ao usá-las. Para evitar que os estudantes
deem respostas superficiais sobre a última pergunta,
estimule-os a aprofundar sua percepção sobre seus
sentimentos, por meio de perguntas como: “Quando
você pensa em acessar suas redes, geralmente
é porque está se sentindo…”, “Após passar muito
tempo nas redes, você se sente…”, “Há algo que você
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Enquanto os estudantes rotacionam entre as
estações, é importante que você circule pela sala
de aula, verificando se todos compreenderam as
propostas das estações e se estão engajados na
realização das atividades.
link externo 1
link externo 2
Acesso em 06/07/2020.
1) Resposta pessoal. É possível que alguns
estudantes mencionem que se sentem
dependentes do reforço positivo das redes
sociais, devido ao sentimento de satisfação
e reconhecimento que ele promove. Alguns
sentimentos que podem estar envolvidos com a
necessidade de reforço positivo são ansiedade,
angústia, insegurança, satisfação, prazer,
alegria, entre outros.
2) Resposta pessoal. É esperado que os
estudantes mencionem que a dependência
do reforço positivo das redes sociais pode
impactar a vida das pessoas de vários modos,
como, por exemplo, tornando-as mais
insatisfeitas, inseguras e ansiosas, ou mais
seguras e confiantes. Embora essas respostas
sejam antagônicas, a matéria desta estação
informa que os dois tipos de experiência
são possíveis. Entretanto, apesar dos efeitos
positivos no curto prazo, vale destacar que
essa dependência causa efeitos prejudiciais
à saúde mental e, por vezes, à saúde física e
à sociabilidade, quando o jovem ocupa parte
considerável de seu dia dedicando-se às
interações nas redes sociais.
3) Resposta pessoal. É esperado que os estudantes
utilizem elementos da matéria para responder
a essa pergunta. Nesse sentido, eles poderão
mencionar que os usuários se sentem menos
ansiosos e pressionados a postar conteúdos
que receberão o reconhecimento dos outros,
se sentindo mais livres para publicar aquilo que
desejam. Eles também podem citar que a retirada
da visualização pública dos likes pode atrapalhar
os influenciadores digitais, pois, quanto mais likes
(Acesso em 06/07/2020).
1) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes
mencionem alguns influenciadores digitais
e consigam reconhecer quais pensamentos,
sentimentos ou condutas eles influenciam.
2) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes
consigam diferenciar influências positivas (que
elevam a sensação de bem-estar, estimulam
práticas saudáveis e o consumo responsável) de
influência negativas (que diminuem a sensação
de bem-estar, estimulam práticas arriscadas
e o consumo desenfreado, irresponsável e
insustentável).
3) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes
apresentem alguns temas com os quais os
influenciadores podem contribuir, como, por
exemplo, a autoestima e a autoaceitação, o
autoconhecimento, o compromisso social,
a denúncia do racismo e de outras práticas
discriminatórias, como o machismo, entre
outras possibilidades.
Estação 3: Haters
1) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes
mencionem aspectos como o preconceito, a
falta de respeito, a intolerância, entre outros.
2) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes
mencionem sentimentos tais como a
humilhação, a vergonha, a tristeza, a angústia, o
medo, a raiva, entre outras possibilidades.
3) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes
mencionem impactos na autoestima, na
socialização, na reputação pessoal, entre
outros. Algumas possibilidades de combate
ao discurso de ódio são a denúncia, medidas
judiciais e ações educativas.
4) Resposta pessoal.
link externo 1
link externo 2
(Acesso em 06/07/2020).
1) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes
mencionem desejo de poder, sensação de
superioridade, falta de respeito, entre outras
possibilidades. É importante destacar que os
agressores geralmente são motivados pelo
desejo de poder e controle sobre os demais e
pela sensação de superioridade em relação às
suas vítimas.
2) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes
mencionem que impactos de curto prazo
podem ser não querer ir para a escola, sentir
vergonha de si mesmo, afastar-se dos amigos,
desenvolver uma autoestima negativa, ter raiva
etc. Os impactos de longo prazo podem ser
desenvolver um problema de saúde mental,
tal como a ansiedade ou a depressão, não ter
autoconfiança para fortalecer sua vida pessoal
e profissional, entre outras possibilidades. É
fundamental que os estudantes reconheçam
uma ampla quantidade de impactos negativos.
Caso seja necessário, estimule-os a refletir
sobre essa questão por meio de perguntas
como: “Vocês acham que uma pessoa que
sofreu cyberbullying tem mais chances de
ter dificuldades de ter um relacionamento
amoroso saudável ou desenvolver sua carreira
profissional?” Por quê?”.
3) Respostas pessoais. Estimule os estudantes a
compartilharem suas experiências e a ouvirem
as dos colegas sem fazer julgamentos prévios.
Incentive-os a praticar a empatia e a oferecer
apoio para os colegas que eventualmente
podem ser sofrido bullying ou cyberbullying.
AMOR PRÓPRIO
Referências Bibliográficas
FREITAS, Riva Sobrado; CASTRO, Matheus Felipe. Liberdade de
expressão e discurso de ódio: um exame sobre as possíveis limitações
à liberdade de expressão. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/seq/n66/14.pdf
SOUZA, Mariana Rodrigues Serrano Gomes. Autoestima e a utilização
do Facebook. Dissertação de mestrado. Lisboa School of Economics
and Management. Lisboa, 2013.
Disponível em:
https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/6456/1/DM-
MRSGS-2013.pdf
TARDELLI, Denise D’Aurea; VERNI, Priscila Joaquim. Autoestima e
projeto de vida na adolescência. 41th Association for Moral Education
Conference. Santos, 2015.
Disponível em:
http://www.fecilcam.br/revista/index.php/anaisame/article/
viewFile/1353/841
TOGNETTA, Luciene Regina Paulino, et al. Bullying e cyberbullying:
quando os valores morais nos faltam e a convivência se estremece.
Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/
view/10036/6770
SaferNet Brasil. Disponível em: https://new.safernet.org.br/?field_
subject_value=All&field_type_value=All&page=1#. Acesso em:
06/07/2020.
II
I III IV
Atendeu
Não atendeu às Atendeu a maioria Atendeu todas as
parcialmente às
expectativas de das expectativas expectativas de
expectativas de
aprendizagem. de aprendizagem aprendizagem.
aprendizagem.
Reconhece suas
qualidades e
Tem dificuldade
Não reconhece vulnerabilidades,
de reconhecer
suas Reconhece suas identifica fatores
suas qualidades e
qualidades ou qualidades e pessoais e
vulnerabilidades
vulnerabilidades e vulnerabilidades socioculturais
e/ou de
AUTOCONHECI- não compreende e identifica que afetam
identificar
MENTO que sua fatores pessoais sua autoestima
diferentes
autoestima é e socioculturais e reflete
fatores pessoais
influenciada por que afetam sua criticamente
e socioculturais
fatores pessoais e autoestima. sobre formas
que afetam sua
socioculturais. de elaborar
autoestima. uma autoestima
positiva.
COMENTÁRIOS
DO ESTUDANTE
COMENTÁRIOS
DO EDUCADOR
Objetos de
Cidadania e Política
conhecimento
Organizando a aula
Essa é a primeira aula do tema Cidadania e
Política, que compõe o Bloco 2. Convivência e
Despertando o interesse
Incentive os estudantes a responderem às
perguntas relativas à imagem. O objetivo dessas
questões é que eles reflitam sobre o fato de que a
convivência entre pessoas diferentes pode ser difícil
e, por vezes, gerar conflitos entre interesses, crenças
e valores.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Nesta atividade, os estudantes deverão fazer
uma linha do tempo sobre conquistas de direitos em
um dos três campos: Igualdade de gênero, Igualdade
racial e Direitos trabalhistas. Recomenda-se que a
atividade seja feita em grupos de 4 estudantes e que
os 3 tipos de direitos sejam distribuídos de modo
equilibrado entre eles. É possível, ainda, desenvolver
essa e as próximas atividades em parceria com o
docente de História. Alguns eventos que poderão ser
indicados pelos estudantes em relação a cada direito
são destacados a seguir.
Igualdade de gênero
1771 - Publicação da Declaração dos Direitos da
Mulher, na França, pela militante Olympe de
Gouges, como uma crítica à Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, que definia
direitos de igualdade e liberdade aplicados
somente aos homens.
1827 – Meninas são autorizadas a frequentar a
escola no Brasil.
1832 – Publicação da obra “Direitos das Mulheres e
Injustiças dos Homens”, da autora Nísia Floresta,
que denuncia o mito da superioridade do
homem e defende a igualdade para as mulheres.
Igualdade racial
1600 - 1695 - Surgimento do primeiros quilombos,
incluindo Palmares.
Atividade 2
Leia junto com os estudantes o texto sobre
Cidadania e Política proposto para esta atividade. Faça
pausas entre os parágrafos a fim de esclarecer dúvidas
e verificar se todos compreenderam os conceitos.
Depois, peça para que , ainda em grupos, respondam
às perguntas subsequentes ao texto. Abaixo há um
gabarito com possibilidades de resposta.
1) O conceito de cidadania formulado por
Thomas Marshall refere-se à garantia de
Atividade 3
Espera-se que o estudante seja capaz de aplicar
os conceitos de política e cidadania definidos no
texto da Atividade 2 na interpretação do evento,
por exemplo, identificando os conflitos relativos
ao âmbito da vida coletiva (política), os direitos
reivindicados e as ações realizadas para assegurá-los
ou conquistá-los (cidadania).
ABERTURA
Referências Bibliográficas
ARENDT, Hannah. A condição humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2010.
CORTINA, A. Cidadãos do mundo: por uma teoria da cidadania. São
Paulo: Edições Loyola, 2005.
JONAS, Hans. O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para
a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio,
2006.
MALLIN, Heather; BALLARD, Parissa Jahromi; DAMON, William.
Organizando a aula
Inicie a aula solicitando que algum estudante
resuma o conceito de cidadania abordado na aula
anterior. Retome o tema da aula, sem explicar os
conceitos, e diga que eles farão um debate, mas
reserve a explicação para mais adiante, a fim de
não influenciar suas respostas para as perguntas
Despertando o interesse
É comum que alguns estudantes reproduzam
as afirmações por influência do que escutam
sobre política. Deixe que exponham suas opiniões
livremente, sem fazer correções ou direcionamentos.
Espera-se que eles divirjam em relação às suas
respostas e que alguns deles recorram aos conceitos
de política e cidadania abordados na aula anterior
para defender que a inserção em um mundo
comum impossibilita estarmos isentos da esfera
política (de modo que é impossível ser apolítico), e
que é justamente o debate entre uma pluralidade
de pontos de vista e interesses que possibilitam
a construção de uma sociedade em que o bem
comum seja considerado (o que contraria a ideia de
que “política não se discute”). Caso os estudantes
cheguem ao consenso de que todo político é
corrupto, convém problematizar essa crença,
questionando se conhecem, de fato, todos os
políticos e a organização dos partidos para emitirem
essa opinião. É importante ajudá-los a relativizar essa
afirmação. O tema será retomado na Aula 3.
Atividade 1
Leia o texto da Atividade 1 com os estudantes
e verifique se todos compreenderam as ideias e os
conceitos. Forme grupos de 6 estudantes e organize
a atividade em diferentes momentos, de acordo com
as seguintes orientações:
1) Os estudantes deverão elaborar uma lista dos
direitos humanos fundamentais e justificá-los.
Neste momento, é possível que deixem de
considerar alguns direitos, incluindo aqueles
que se referem a grupos sociais e identitários
sem representatividade entre eles. Não faça
observações a esse respeito.
2) Neste momento, os estudantes deverão
considerar os direitos reivindicados por
diferentes grupos sociais. Cada equipe
deverá receber um papel com a indicação do
grupo que deverão representar, sem que os
demais saibam, para não interferir em suas
decisões. Sugere-se que os grupos sociais
sejam aqueles cujos interesses possuem baixa
representatividade política: ambientalistas;
indígenas; negros(as); mulheres; e classe
trabalhadora (pequenos agricultores, operários,
trabalhadores informais, docentees etc.).
3) Quando todos concluírem esta etapa, solicite
que um representante de cada equipe escreva
na lousa a lista dos direitos, indicando quais
foram considerados na primeira etapa e quais
foram considerados na segunda .
4) Cada grupo deverá analisar a lista dos colegas
e verificar quais direitos se repetem, se há
alguns com os quais não concordam (por
exemplo, por entrar em conflito com um
direito proposto por eles) e se acrescentariam
algum à lista dos colegas. Neste momento,
oriente-os a identificar a possível existência
de interdependência entre os direitos, ou seja,
o fato de que um pode complementar e/ou
estabelecer limites sobre outro (por exemplo,
Atividade 2
Após realizarem a simulação do fórum de debate
político, os estudantes deverão responder a algumas
perguntas que visam aprofundar o conhecimento.
Abaixo, há uma possibilidade de gabarito:
Práticas de deliberação
Referências Bibliográficas
Organizando a aula
Essa aula necessitará de recursos para os
estudantes realizarem pesquisa na internet. Reserve
a sala de informática com antecedência ou verifique
a possibilidade de os estudantes utilizarem seus
celulares para realizarem a pesquisa. Antes de
apresentar as habilidades da aula, escreva na lousa
as seguintes palavras: manifestação política; coleta
seletiva; deliberação de parlamentares; votação;
mutirão em comunidade. Peça para os estudantes
responderem se já realizaram alguma delas e o que
elas têm em comum. Caso eles respondam que
tratam-se de ações de cidadania, pergunte a eles
por que elas podem ser classificadas dessa forma.
Espera-se que, com base nos conceitos já abordados
, sejam capazes de afirmar que todas elas são
direcionadas ao bem comum. Apenas uma ressalva
deve ser feita nesse tocante: manifestações políticas
que afrontam a democracia e os direitos humanos
não podem ser consideradas práticas de cidadania.
Despertando o interesse
Distribua para os estudantes a Ficha de
Atividades dessa aula (Aula 3 - Práticas de
cidadania). Peça para eles observarem as imagens
e responderem oralmente às seguintes perguntas:
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Organize a turma em grupos de 4 estudantes
e delegue a cada um deles a tarefa de pesquisar
um dos tipos de prática de cidadania mencionadas
no texto. Abaixo, seguem alguns conteúdos que
poderão constar em cada tipo de prática como
resultado de suas pesquisas.
- Poder do Estado pelos órgãos que o
constituem e pelos representantes eleitos.
Espera-se que os estudantes mencionem
projetos de lei, comissões parlamentares de
inquérito (CPI’s), frentes parlamentares, políticas
públicas, ações do Superior Tribunal Federal
(STF), entre outras práticas.
- Sociedade civil organizada em partidos
políticos, movimentos sociais e Organizações
Não Governamentais (ONG’s). Espera-se
que os estudantes mencionem projetos
de iniciativa popular, organização de
manifestações de rua, campanhas, participação
em conselhos, projetos de desenvolvimento
social e comunitário, entre outras práticas
desenvolvidas por essas instituições.
- Ações comunitárias. Espera-se que os
estudantes mencionem mutirões, intervenções
junto a subprefeituras, gestão de praças e
hortas comunitárias, entre outras práticas.
- Consumo consciente. Espera-se que os
estudantes mencionem iniciativas que levaram
ao boicote em massa a produtos (alimentos,
roupas, etc) e empresas vinculados a práticas
que violam direitos humanos e geram
degradação ambiental e/ou ao incentivo ao
consumo de produtos e empresas de produção
Atividade 2
Anote no quadro os itens da lista coletiva
sugeridos pelos estudantes. É importante mediar
esse momento, verificando se as ações propostas
por eles são pertinentes e se há práticas análogas
que podem ser agrupadas.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Nesta atividade, os estudantes deverão
refletir sobre seu papel como cidadãos e sobre a
possibilidade de uma ou mais práticas de cidadania
inspirarem seu projeto de vida. Sobre isso, é
importante destacar que o compromisso social pode
ser uma fonte de projetos de vida. Convide-os a
pesquisarem histórias de pessoas que fizeram desse
tema seu projeto de vida.
EMPATIA
Cidadania e Democracia
Referências Bibliográficas
BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. Cidadania e democracia. Lua
Nova, São Paulo , n. 33, p. 5-16, 1994 .
CORTINA, A. Cidadãos do mundo: por uma teoria da cidadania. São
Paulo: Edições Loyola, 2005.
PUIG, J. M. (Coord.) Entre todos: compartir la educación para la
ciudadanía. Barcelona: Horsori Editorial, 2010. cap. 2. p. 33-46.
Objetos de
Declaração Universal dos Direitos Humanos
conhecimento
Organizando a aula
Para esta atividade, será necessário acesso à
internet e computadores para os estudantes.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Leia coletivamente a atividade e peça para
que os estudantes observem as ilustrações. Em
seguida, solicite que eles façam duplas e busquem o
documento oficial da DUDH na internet. Disponível em:
link externo. (Acesso em 3 de julho de 2020).
Atividade 2
Solicite que algum estudante leia o enunciado
da atividade. Forme grupos de até 6 pessoas e
encaminhe-os para a primeira etapa do trabalho.
Fique à disposição para qualquer dúvida que possa
surgir. Destaque que o vídeo deve conter o problema
(algum direito humano violado) e, no mínimo, duas
práticas de cidadania como propostas de solução.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
No final da aula, solicite que cada estudante
escolha uma palavra que represente o aprendizado
do dia e compartilhe-a em uma roda de fechamento
deste encontro .
Referências Bibliográficas
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível
em:https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.
Objetos de
Cidadania e política
conhecimento
Organizando a aula
Para esta atividade, será necessário o acesso à
internet e a computadores ou tablets.
Despertando o interesse
Inicie a aula recuperando as discussões feitas
na aula anterior. Para isso, peça que os grupos
apresentem brevemente seus planejamentos.
Permita que estudantes dos outros grupos façam
comentários e sugestões, a fim de colaborar com o
refinamento do projeto alheio.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Registrando o aprendizado
Atividade 2
No final da aula, abra uma roda de conversa para
que os grupos compartilhem como foi a gravação do
vídeo, se todos conseguiram finalizá-la e, caso não
a tenham terminado, como irão se organizar para
solucionar a questão.
Referências Bibliográficas
NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Brasil recebe centenas de recomendações
para combater violações aos direitos humanos. Disponível
em: https://nacoesunidas.org/brasil-recebe-centenas-de-
recomendacoes-para-combater-violacoes-aos-direitos-humanos/.
Acesso em: 04 jul. 2020.
MARTÍN, M. Brasil, um país em “permanente violação de direitos
humanos”.
Disponível em:
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/23/
politica/1456259176_490268.html. Acesso em: 04 jul. 2020.
Objetos de
Declaração Universal dos Direitos Humanos
conhecimento
https://www.events.unsw.edu.au/event/human-rights
Organizando a aula
Organize as mesas e cadeiras em semicírculo,
de maneira que todos visualizem as apresentações.
Despertando o interesse
Informe aos estudantes que nesta aula eles irão
compartilhar seus vídeos com toda a turma. Estimule
a curiosidade deles, mencionando os temas de
cada um dos vídeos e a abordagem escolhida pelos
grupos.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Esse é o dia da apresentação dos vídeos.
Assegure-se de que haverá respeito entre os
colegas ao assistir aos trabalhos um dos outros.
Retome a importância de eles fazerem elogios
e darem feedbacks específicos, que visem ao
aperfeiçoamento e não a crítica dos trabalhos.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Leia coletivamente a atividade. Abra uma roda
de conversa. Resgate a lista de valores fundamentais
construída em sala e estimule os estudantes
avaliarem se é necessário acrescentar algum
princípio, após conhecerem a DUDH. Depois, peça
que reflitam sobre como os direitos humanos podem
estar presentes no projeto de vida deles: como
uma fonte do projeto de vida, como uma prática a
ser incorporada, entre outras possibilidades. Nesse
momento, é fundamental reforçar que, muitas vezes,
é em uma experiência de cidadania que as pessoas
encontram a matriz de seus projetos e sentido para
sua vida. Por isso, sobretudo aqueles estudantes que
ainda não têm projetos de vida bem delimitados,
deveriam experimentar se engajar com causas que
façam sentido para eles, pois essa experimentação
pode levá-los a descobrir a si e seus caminhos.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, A. V. B.; COSTA, C. V. Direitos humanos: entre discurso,
prática e responsabilidades.
Disponível em:
https://paranaportal.uol.com.br/opiniao/sintonia-fina/direitos-
humanos-entre-discurso-pratica-e-responsabilidades/. Acesso em 05
jul. 2020.
PUIG, M. J. Aprender a dialogar: materiales para a educación ética y
moral. In: Educación secundaria. Madri: Rogar, 1995.
II
I III IV
Atendeu
Não atendeu às Atendeu a maioria Atendeu todas as
parcialmente às
expectativas de das expectativas expectativas de
expectativas de
aprendizagem. de aprendizagem aprendizagem.
aprendizagem.
Reconhece
os direitos
dos diversos
Não reconhece Reconhece os Reconhece
grupos sociais,
os direitos dos direitos dos os direitos
demonstra
diversos grupos diversos grupos dos diversos
abertura à
sociais e não sociais mas grupos sociais
diversidade de
CONVIVÊNCIA E demonstra não demonstra e demonstra
crenças, culturas,
PARTICIPAÇÃO abertura à abertura à abertura à
interesses e
diversidade de diversidade de diversidade de
valores e participa
crenças, culturas, crenças, culturas, crenças, culturas,
ativamente
interesses e interesses e interesses e
da defesa do
valores. valores. valores.
bem comum
e da dignidade
humana.
COMENTÁRIOS
DO ESTUDANTE
COMENTÁRIOS
DO EDUCADOR
Objetos de
Autoconhecimento e tomada de decisão.
conhecimento
Organizando a aula
Esta é a primeira aula do tema Campo de
possibilidades e escolha profissional, que compõe
o Bloco 3. Escolha e Planejamento. Apresente-o
aos estudantes, expondo que, ao longo das
próximas seis aulas, eles serão convidados a avaliar
diferentes dimensões de sua vida, conhecer melhor
Despertando o interesse
Solicite aos estudantes que indiquem quais são
as principais áreas de suas vidas. Liste-as na lousa e
pergunte a eles em que medida estão satisfeitos com
cada uma delas. Essa discussão visa aproximar os
estudantes das atividades que serão realizadas neste
plano de aula. Feito isso, entregue a ficha da aula a
cada um deles.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Leia com os estudantes a introdução da
atividade que explica o que é a ferramenta Roda
da Vida, assim como os comandos para a sua
realização. Ressalte a importância de que eles
utilizem as perguntas orientadoras de cada área para
avaliá-la e mencione que eles podem considerar
outros aspectos que dizem respeito àquela área e
que não estão contemplados nas questões.
Atividade 2
Nesta atividade, os estudantes devem selecionar
Saúde e Disposição
● Realização de atividade física.
● Alimentação.
● Nível de estresse.
● Disposição.
● Ausência de doenças.
Família e Amigos
● Cuidado e respeito com familiares.
● Cuidado e respeito com amigos.
● Diversão com familiares.
● Diversão com amigos.
● Aprendizado.
Após concluírem a atividade, faça um destaque
em relação à sugestão contida no final da atividade,
relacionada ao colocar em prática comportamentos
que os ajudem a melhorar a pontuação dessas áreas
e a ter uma vida mais feliz e equilibrada.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Reserve de 10 a 15 minutos finais da aula para
que os estudantes compartilhem, em duplas ou trios,
as principais avaliações de sua Roda da Vida e da sub-
roda da vida. Nesse momento, eles também deverão
se aconselhar em relação a estratégias que podem ser
desenvolvidas para melhorar uma área que foi avaliada
como parcialmente satisfatória ou insatisfatória.
PAIXÃO
Referências Bibliográficas
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva,
2011. https://www.sbcoaching.com.br/blog/roda-da-vida/
Acesso em 12/07/2020
Objetos de
profissionais e propósito Carreiras de vida
conhecimento
Promover o autoconhecimento e
ampliar o leque de opções estão
entre as estratégias para auxiliá-
los a fazer escolhas conscientes
e autônomas sobre o âmbito
profissional.
Além de os estudantes identificarem suas
afinidades com as áreas profissionais e realizarem
uma análise do mercado de trabalho na hora da
escolha profissional, eles também podem alinhar
a carreira com o propósito de vida. Dessa maneira,
quando se consegue conciliar propósito de vida com
o trabalho, potencializa-se a sensação de satisfação
e felicidade. E, se isso acontece, a pessoa encara o
trabalho como uma oportunidade de transformar
pessoas, coisas ou situações, colaborando para a
construção de um mundo melhor. Isso vale tanto para
propósitos mais modestos, ou para um trabalho que
tenha por finalidade melhorar as condições de vida
dos familiares e até para os mais ambiciosos, como
exercer uma atividade em algum setor que impacte na
redução da desigualdade social (DANZA, 2019).
Organizando a aula
Para as atividades do dia, será necessário que
os estudantes tenham acesso à internet e aos
computadores. Disponha as mesas e cadeiras em um
semicírculo antes de iniciar as atividades. Apresente
as competências e habilidades esperadas, bem como
o objeto de conhecimento da aula.
Despertando o interesse
Solicite que algum estudante leia a questão
disparadora presente na Ficha de Atividades. A
resposta pode ser coletiva e genérica. Se considerar
pertinente, peça para aqueles que afirmaram
conhecer muitas profissões que citem algumas que
julgam ainda não serem tão difundidas entre os
jovens. Exponha que esse é o objetivo da aula de
hoje: ampliar o leque de opções das profissões.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Solicite que algum estudante faça a leitura da
atividade. Dê um tempo para que eles realizem
o exercício, reforçando a importância de ser
feito individualmente, a partir de suas reflexões
pessoais. Em seguida, peça que alguns estudantes
compartilhem suas respostas.
Atividade 2
Faça a leitura coletiva do enunciado da
atividade. Depois, agrupe os estudantes de acordo
com as respostas da atividade anterior, formando
grupos que representem cada um dos propósitos.
Caso algum propósito fique sem representantes,
não há problema. Contudo, se algum estudante
ficar sozinho em um grupo, você pode verificar se
ele deseja realizar o trabalho sozinho, ou se prefere
reunir-se com algum outro grupo. Lembre-se de
que o ideal é que os estudantes possam pesquisar
aquilo que de fato faz sentido para eles. Estudantes
que marcarem mais de um propósito terão de fazer
uma escolha. Nesse caso, incentive-os a formar
grupos que estão com poucos representantes, a
fim de que uma gama mais ampla de propósitos
sejam contemplada na feira. Outro critério para a
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Separe os minutos finais da aula para que eles
elaborem uma síntese dos principais aprendizados.
Peça para que os estudantes compartilhem as
palavras-chave do seu texto e registre-as na lousa.
O objetivo é que eles possam visualizar todos os
aprendizados do dia.
TALENTO
Vídeos Na Real
Referências Bibliográficas
DAMON, William. O que o jovem quer da vida? Como pais e
professores podem orientar e motivar adolescentes. São Paulo:
Summus, 2009.
DANZA, Hanna Cebel. Projetos de vida e Educação moral: um
estudo na perspectiva da Teoria dos Modelos de Organizadores do
Pensamento. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014.
DANZA, Hanna Cebel. Conservação e mudança dos projetos de vida
de jovens: um estudo longitudinal sobre educação em valores. Tese
de doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
São Paulo, 2019.
GUIA DA CARREIRA.
Disponível: https://www.guiadacarreira.com.br/profissao/lista-de-
profissoes/. Acesso em: 9 jul. 2020.
GUIA DAS PROFISSÕES TÉCNICAS 2020.
Disponível em: https://www.cps.sp.gov.br/wp-content/uploads/
sites/1/2019/11/2019_guia_profissoes_tecnicas_final.pdf Acesso em:
9 jul 2020.
LOPES, Bárbara; ALVES, Luiza; CÂNDIDA, Vanessa; DI PIERRO, Gabriel
(coord.). Caderno para educadoras(es) Tô no Rumo – 2019. São Paulo:
Ação educativa, 2019. Disponível em: http://www.tonorumo.org.br/
wp-content/uploads/2020/01/Caderno-TNR-Educadoras-2019.pdf.
Acesso em 11/07/2020
SENAC. Cursos livres SENAC.
Disponível em: https://www.sp.senac.br/jsp/default.
jsp?template=1442.dwt&testeira=473&type=L&sub=3#. Acesso em: 9
jul. 2020.
Objetos de
Carreiras profissionais e propósito de vida
conhecimento
Organizando a aula
Para as atividades dessa aula, será necessário
que os estudantes tenham acesso à internet e aos
Despertando o interesse
Resgate o conteúdo iniciado na atividade da
aula passada e solicite que cada grupo apresente
as profissões que relacionaram, tendo em vista o
propósito de vida escolhido. Após cada apresentação,
abra uma roda de conversa para que todos possam
dar sugestões e críticas. Ajude-os a ampliar a visão
sobre as profissões, mostrando as interfaces entre as
diversas áreas. Por exemplo, um advogado está no
grupo daqueles que valorizam a mediação entre as
pessoas, mas também pode pertencer ao grupo dos
que apreciam o cuidado com a natureza, pois ele
pode se especializar em direito ambiental.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Solicite que os grupos continuem a organização
da feira das profissões. Reforce a importância da
divisão das tarefas no trabalho em grupo.
Registrando o aprendizado
Atividade 2
Separe os minutos finais da aula para que eles
respondam a questão proposta. Em seguida, solicite
que alguns estudantes compartilhem suas respostas.
Acolha as respostas, tranquilizando tanto aqueles que
já têm alguma decisão, quanto os que ainda não têm.
Reforce que as angústias fazem parte do processo de
tomada de decisão e estão relacionadas à sensação
de perda que toda escolha causa. Sugira que eles
encontrem profissionais nas áreas de interesse com
os quais possam conversar e esclarecer dúvidas
sobre o dia a dia da profissão.
LUTO
Referências Bibliográficas
BOHOSLAVSKY, Rodolfo. Orientação vocacional: a estratégia clínica.
São Paulo: Martins Fontes. 2ª ed. 2003.
a escolha e o desenvolvimento
profissional ultrapassam os limites
de suas predisposições inatas, à
medida que as pessoas aprimoram
seus conhecimentos e habilidades
por meio da formação e da
experiência.
Ainda assim, os estudos e proposições de
Boholavsky continuam tendo muito valor. Para ele,
a escolha vocacional é realizada por um sujeito que
busca elaborar seu passado e criar possibilidades
futuras que atendam às suas necessidades objetivas
(sustento, por exemplo) e subjetivas (como realização
pessoal), por meio dos vínculos passados, atuais e
futuros e da identificação com o mundo laboral. Para
Organizando a aula
Para esta atividade, será necessário acesso à
internet e recursos para projetar um vídeo. Organize
a sala de aula de modo que todos os estudantes
consigam assistir à projeção.
Despertando o interesse
Entregue aos estudantes a Ficha de Atividades
desta aula (Aula 4 - Onde você quer chegar?). Leia as
questões disparadoras e a introdução, que apresenta
o conteúdo do vídeo que será exibido. Reproduza o
vídeo da palestra da chef de cozinha Paola Carosella,
disponível no link externo. (Acesso em 12/07/2020).
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Após a exibição do vídeo e a roda de
conversa, solicite que os estudantes respondam,
individualmente, às questões da atividade 2. É
importante zelar pelo silêncio para que todos possam
se concentrar nas próprias reflexões. Ao término
dessa atividade, solicite que alguns voluntários
compartilhem suas respostas com a turma. Medeie
a discussão sobre essa reflexão, destacando que,
quando tomamos boas decisões, podemos nos
sentir confiantes, seguros e felizes. E, se tomamos
decisões equivocadas, podemos nos sentir frustrados,
envergonhados, culpados, arrependidos. Por isso,
uma boa estratégia para perceber se eles têm feito
boas escolhas é observar quais os sentimentos estão
presentes antes, durante e após realizá-las.
Atividade 2
Nesta atividade, os estudantes deverão planejar
metas e estratégias para alcançar seu objetivo
Registrando o aprendizado
Por fim, peça para que façam uma breve análise
do planejamento e escrevam como se sentem em
relação a ele: acreditam que será possível realizá-
lo? Sentem-se motivados? Acham que essa escolha
profissional faz sentido? Ou é necessário refletir mais
sobre esse tema? Peça para que registrem essas
reflexões no espaço dedicado a essa atividade.
PERSISTÊNCIA
Referências Bibliográficas
BOHOSLAVSKY, Rodolfo. Orientação vocacional: a estratégia clínica.
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Contudo, em contextos de
desigualdade social, tais como
o que ocorre no Brasil, falar em
meritocracia de forma ampla
e generalizada é cometer uma
injustiça, visto que as pessoas não
partem das mesmas condições de
igualdade,
ou seja, nem todas têm as mesmas condições
financeiras ou o mesmo apoio familiar, entre outros
fatores. Por essa razão, é importante incentivar os
jovens para que, além de se engajarem na expansão
do próprio campo de possibilidades, estejam
comprometidos com a construção de projetos de
vida que visem à diminuição da desigualdade social,
de modo que, um dia, todos possam perseguir seus
objetivos de modo justo e igualitário.
Organizando a aula
Nesta aula, será necessário o uso de recursos
Despertando o interesse
Discuta com os estudantes o título, linha fina e
trechos da matéria “Brasil é um dos países com menor
mobilidade social e ranking global”. Disponível em:
link externo. (Acesso em: 13/07/2020).
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Organize a turma em quartetos. Cada um deles
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-05/cotas-
foram-revolucao-silenciosa-no-brasil-afirma-especialista
Registrando o aprendizado
Atividade 2
RADAR SOCIAL
Referências Bibliográficas
COSTA RIBEIRO, Carlos Antonio. Classe, Raça e Mobilidade Social no
Brasil. DADOS. Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Vol. 49,
no 4, 2006, p. 833 a 873. Disponível em: https://www.redalyc.org/
pdf/218/21849406.pdf. Acesso em: 07/05/2019.
VELHO, Gilberto. Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades
complexas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.
Organizando a aula
Entregue a ficha de atividades dessa aula
(Reconstruindo a Roda da Vida) e solicite que
os estudantes se distribuam pela sala de aula,
buscando um lugar cômodo para trabalharem
individualmente. Como o exercício dessa aula
é reflexivo, permita que eles se acomodem da
maneira que lhes for mais pertinente, sentando-se
nas cadeiras, ou no chão da sala de aula, nas fileiras
ou fora delas. O mais importante é que eles possam
ter um momento de introspecção.
Despertando o interesse
Peça para um dos estudantes iniciar a leitura do
texto de abertura na ficha, que explica a necessidade
de planejar a realização de objetivos, prever desvios
e fazer reformulações que acompanhem não apenas
as mudanças interiores de cada jovem, mas também
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Após essa roda de discussão, solicite que eles
realizem a atividade 1, que consiste em refletir sobre
a roda da vida elaborada na primeira aula desse tema
e avaliar se algo nela mudou.
Atividade 2
Depois, peça para que eles realizem a atividade
2, que consiste em escolher uma das áreas da roda
da vida que consideram que possa lhes propiciar
mais satisfação, a fim de elaborar um planejamento
com objetivos claros e bem delimitados para que
possam conquistá-los.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Para a última atividade desta aula, peça para
que os estudantes sentem-se em duplas e discutam
a roda da vida e o planejamento que fizeram
com um colega. Informe-os de que o objetivo
dessa troca é que possam ajudar uns aos outros
a tomar consciência sobre a adequação de seus
planejamentos, entre outros aspectos que podem
surgir durante a conversa. Reforce que, às vezes,
ouvindo um colega falar sobre seus objetivos eles
podem refletir sobre pontos que ainda estavam
obscuros em suas reflexões pessoais.
Referências Bibliográficas
MACHADO, Nílson José. Educação, projetos e valores. São Paulo:
Escrituras, 2006.
II
I III IV
Atendeu
Não atendeu às Atendeu a maioria Atendeu todas as
parcialmente às
expectativas de das expectativas expectativas de
expectativas de
aprendizagem. de aprendizagem aprendizagem.
aprendizagem.
Reconhece
Reconhece
os diferentes
os diferentes
propósitos das
Reconhece propósitos das
profissões,
os diferentes profissões,
articula-os
propósitos das articula-os
Não reconhece aos próprios
profissões, aos próprios
os diferentes interesses,
articula-os interesses
propósitos das avançando em
aos próprios avançando em
profissões, direção à escolha
interesses, direção à escolha
ESCOLHA E não os articula profissional
avançando em profissional,
PLANEJAMENTO aos próprios e estabelece
direção à escolha estabelece
interesses e critérios para fazer
profissional mas critérios para fazer
não avança em escolhas que
não estabelece escolhas que
direção à escolha ampliem o campo
critérios para fazer ampliem o campo
profissional. de possibilidades,
escolhas que de possibilidades
mas não
ampliem o campo e planeja metas e
planeja metas e
de possibilidades. estratégias para
estratégias para
realizar objetivos
realizar objetivos
profissionais.
profissionais.
COMENTÁRIOS
DO ESTUDANTE
COMENTÁRIOS
DO EDUCADOR
Organizando a aula
Essa é a primeira aula do tema Transformação
social, do Bloco 4. Engajamento e Transformação.
Apresente-o aos estudantes, expondo que, ao longo
das próximas seis aulas, eles serão convidados a
refletir sobre como seus projetos de vida podem
mudar a própria realidade e a dos demais, caso eles
se engajem em atividades que visem à concretização
dessas mudanças. Depois, solicite que eles formem
grupos de até quatro estudantes para realizar as
atividades dessa aula.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Leia junto com os estudantes o enunciado da
atividade 1. Promova uma roda de discussão sobre
a imagem da juventude em meados da década
de 1960 e da juventude atual. Estimule que eles
apresentem suas percepções sobre como os veículos
de comunicação os retratam e se eles se identificam
com o estereótipo de apatia, individualismo e/
ou imediatismo. Questione se eles percebem a
existência de um padrão geral de comportamento
mais ou menos engajado com a transformação
social. Não deixe de problematizar que atualmente
se fala muito em “juventudes” no plural, para designar
a diversidade de modos de vida e visões de mundo
existentes nesse grupo.
Atividade 2
Leia com os estudantes o enunciado da
atividade 2 e explique que eles farão um estudo
Relato 1
a) Sonhador.
b) Convivência, Relações interpessoais (família e
amigos).
c) Objetivos claros, estratégias e engajamento
para concretizá-los.
Relato 2
a) Projeto de vida.
b) Saúde mental, bem-estar físico e psicológico,
espiritualidade.
Relato 3
a) Desengajado.
b) Não apresenta possibilidades de fontes de
projeto de vida.
c) Uma fonte que lhe conceda propósito,
objetivos claros, estratégias e engajamento para
atingir seus objetivos.
Relato 4
a) Superficial.
Relato 5
a) Projeto de vida.
b) Criação, inovação, carros.
c) Já é um projeto de vida, mas deve manter-
se engajada na realização das estratégias que
elaborou para atingir seus objetivos.
Relato 6
a) Desengajado.
b) Não apresenta possibilidades de fontes de
projeto de vida.
c) Uma fonte que lhe conceda propósito,
objetivos claros, estratégias e engajamento para
atingir seus objetivos.
Relato 7
a) Sonhador.
b) Mudar o mundo, transformação social.
c) Objetivos claros, estratégias e engajamento
para concretizá-los.
Relato 8
a) Superficial.
b) Esporte, saúde física.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Após a discussão sobre os casos apresentados,
solicite que os estudantes perguntem a si mesmos
o que eles querem para sua vidas. Peça para que
reservem alguns minutos de introspecção para
refletir sobre os aprendizados da aula de hoje e a
relação que estabelecem com suas perspectivas
pessoais para o futuro. Após a reflexão individual,
oriente para que eles respondam a atividade 3, da
Ficha de Atividades, com o maior detalhamento
possível. Ao final da aula, pergunte se alguns
estudantes desejam compartilhar suas reflexões e o
que eles aprenderam sobre si mesmos.
Referências Bibliográficas
DAMON, William. O que o jovem quer da vida? Como pais e docentes
podem orientar os adolescentes. São Paulo: Summus, 2009.
Objetos de
Protagonismo Juvenil
conhecimento
O conceito de protagonismo
juvenil refere-se à participação
ativa de jovens em instâncias
de tomada de decisão e em
ações que visem atender às suas
necessidades, ao enfrentamento
de situações reais e à resolução de
problemas,
seja no âmbito escolar, da comunidade ou da
sociedade em sentido mais amplo (COSTA, 1999;
FERRETI; ZIBAS; TARTUCE, 2004).
Organizando a aula
Para a realização desta aula, será necessário
disponibilizar aos estudantes folhas de papel avulsas.
Caso seja possível aos estudantes acessarem a
internet, devem-se disponibilizar dispositivos
eletrônicos por meio do qual irão acessar os textos
e vídeos utilizados na aula. Caso contrário, sugere-
se imprimir os textos antes da aula. Os textos estão
disponíveis nos links apresentados na Atividade 2.
Despertando o interesse
Antes de entregar a ficha da aula aos estudantes,
realize a atividade introdutória, apresentando a
origem etimológica da palavra protagonista e
discutindo as duas questões, presentes no material
do estudante. Recomenda-se que essa aula seja
articulada ao projeto interdisciplinar, podendo
ser utilizada como primeira aula do projeto.
Após a leitura da origem etimológica da palavra
“protagonista”, permita que alguns estudantes
exponham suas respostas às questões disparadoras.
Explore com os estudantes em quais âmbitos da
vida (familiar, escolar, comunitário, social, etc.)
eles consideram que desempenham um papel de
protagonistas. Pergunte quais deles já se envolveram
com práticas voltadas à transformação social. Após
a discussão, apresente o conteúdo e as habilidades
dessa aula, explicando que eles conhecerão os
conceitos de Protagonismo Juvenil e de Projeto de
Vida Cidadão, além de casos de jovens protagonistas
de transformações sociais.
Atividade 1
Faça a leitura coletiva dos textos Protagonismo
Juvenil e Projeto de Vida Cidadão. Junto à leitura
do primeiro texto, é possível retomar as perguntas
disparadoras, pedindo que os estudantes revelem
experiências pessoais que podem ser consideradas
exemplos de protagonismo.
Atividade 2
O acesso ao conteúdo de cada caso poderá
ser feito por meio de texto ou vídeo (casos 1, 2 e
4). Sobretudo para os casos 1 e 4, recomenda-se
dar prioridade ao vídeo pelo fato de apresentar os
depoimentos de jovens líderes sociais.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Reserva os 10 minutos finais da aula para
os estudantes elaborarem a síntese de seus
aprendizados, conforme o comando da Atividade
3. Caso haja tempo, pode-se solicitar que
compartilhem seus textos com os colegas.
SOCIABILIDADE
Instituto Ashoka
Referências Bibliográficas
COSTA, A.C.G. O adolescente como protagonista. Cadernos
Juventude, Saúde e Desenvolvimento. Brasília, DF: v.1, ago. 1999.
FREITAS, Celso J.; ZIBAS, Dagmar M. L.; TARTUCE, Gisela Lobo B.
P. Protagonismo juvenil na literatura especializada e na reforma do
ensino médio. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 122, p. 411-423, maio/
ago. 2004.
NOVAES, Regina R. Juventude e Participação Social: apontamentos
sobre a reinvenção da política. In: ABRAMO, Helena; FREITAS, Maria;
SPOSITO, Marilia. (Org.). Juventude em debate. São Paulo: Cortez,
2000. p. 46-69.
Objeto de
Processo criativo
conhecimento
Organizando a aula
Receba os estudantes com música ambiente,
de preferência, um estilo musical não convencional
entre os jovens, como, por exemplo, uma música
clássica de Mozart. Disponível em: (link externo),
música tradicional grega (link externo), ou árabe
(link externo). Deixe-as tocando em volume baixo ao
Despertando o interesse
Faça uma chuva de ideias sobre o que é a
criatividade. Estimule que o máximo de estudantes
participem, acolhendo todas as respostas com
respeito. Em seguida, distribua uma folha A4 para cada
estudante e deixe, no centro da roda, os lápis de cor
e/ou gizes de cera para que todos possam fazer uso
deles. Solicite que coloquem seus nomes nas folhas
e explique que a tarefa é fazer um desenho livre para
estimular a criatividade. Não conte os detalhes da
dinâmica, as etapas devem ser surpresa.
● Cada estudantes deve iniciar fazendo um
desenho livre no lado oposto da folha onde
está seu nome, reproduzindo qualquer coisa
que esteja em sua mente. Encoraje-os a
realizar algo desafiador e a fugir dos desenhos
convencionais. Lembre-os de que a aula é para
estimular a criatividade. Incentive-os a usar
cores variadas.
● Depois de 1 min, avalie se todos já iniciaram
alguns traços. Se não, dê mais alguns segundos
e sinalize que o tempo está se encerrando.
Após esse tempo, dê o comando para que
passem os seus desenhos para o colega do seu
lado direito. Este deve continuar o desenho, da
maneira como preferir, complementando, ou
criando algo novo.
● A cada 30 segundos, solicite que passem
o desenho para o colega ao lado, sempre
girando no mesmo sentido. A dinâmica só
deve terminar quando a folha com o nome do
estudante retornar até ele. Sugere-se que o
desenho passe por, ao menos, 15 estudantes.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Realize a leitura coletiva da atividade. Em
seguida, entregue uma nova folha A4 para cada
estudante. Oriente-os a dobrá-la duas vezes, de
modo que a folha fique com quatro quadrantes. Peça
para enumerarem os quadrantes de 1 a 4.
Atividade 2
Leia a atividade e dê um tempo para que eles
esquematizem alguma mudança criativa. Incentive-
os a criar algo passível de ser implementado.
Lembre-se: a criatividade pressupõe uma ação.
CRIATIVIDADE
Referências Bibliográficas
ALVES, M. L. C.; CASTRO, P. F. Criatividade: histórico, definições e
avaliação. Revista Educação UNG-Ser, Guarulhos, v.10, n.2, p.47-58,
2015. Disponível em: http://revistas.ung.br/index.php/educacao/
article/view/2161. Acesso em 16 jul. 2020.
CRIATIVIDADE. Dicionário Online de Português. Disponível em:
https://www.dicio.com.br/criatividade/. Acesso em: 16 jul. 2020.
GOLEMAN, Daniel. O cérebro e a inteligência emocional .Objetiva.
Edição do Kindle, 2011.
Organizando a aula
Inicie a aula mencionando o tema e as
habilidades que serão trabalhadas. Informe aos
estudantes que a primeira metade da aula está voltada
à reflexão sobre o papel das artes na transformação
social, mediante a análise de produções artísticas, e
que, na segunda metade, eles irão iniciar a pesquisa de
canções para compor uma playlist. Essa aula pode ser
feita em parceria com os componentes curriculares
de Artes e Língua Portuguesa.
Despertando o interesse
Antes de solicitar que os estudantes analisem as
diferentes produções artísticas disponíveis na Ficha
de Atividades, reproduza a canção Maria de Vila
Matilde, de Elza Soares. Disponível em: link externo.
Paulo-Ito-Fome-Zero
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Faça a leitura do texto com os estudantes.
Depois, peça para que eles respondam oralmente
às perguntas dessa atividade. Para contribuir com a
discussão, veja uma possibilidade de gabarito abaixo:
a) Mundano parece ter como projeto de vida
usar a arte como uma ferramenta de crítica
e transformação social. Por meio dela, ele
contribui para tirar da invisibilidade social
catadores de lixo reciclável que, apesar de
fazerem um trabalho muito digno, que oferece
benefícios para a sociedade, são pouco
valorizados.
b) O tema da invisibilidade social dos catadores de
lixo reciclável e a desvalorização da arte de rua.
a-arte-e-o-amor-de-mundano-pelos-catadores-e-pela-liberdade-
conexao-planeta-bom-dia-abre
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Nesta atividade, os estudantes deverão fazer
uma produção artística que contemple alguma crítica
ou reivindicação social. A proposta não é a criação
de uma produção elaborada, mas tão somente um
exercício de criatividade e síntese dos aprendizados
desta aula. Diga aos estudantes que não há problema
se não possuem habilidades técnicas, pois o mais
importante é a ideia por trás da produção. Mencione
que, caso optem por um desenho e julguem que ele
não expressa suas ideias adequadamente, podem
complementá-lo com uma descrição.
COMUNICAÇÃO
A Arte Contemporânea
Referências Bibliográficas
ARTE Contemporânea. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte
e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível
em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo354/arte-
contemporanea. Acesso em: 21 de Jul. 2020.
HAMERLY, Giovanna. A arte contemporânea como instrumento de
protesto em tempos de crise. Disponível em: http://www.edgardigital.
ufba.br/?p=10249. Acesso em 21/07/2020.
A Arte Contemporânea.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=S3jRywWQJH8.
Acesso em: 21/07/2020.
Objeto de
Arte e engajamento social; arte como fonte de projetos de vida
conhecimento
Organizando a aula
Para esta aula, os estudantes precisarão acessar
a internet. Portanto, se precisar, agende com
antecedência o laboratório de informática. Para o
momento do jogo, eles precisarão de espaço para
realizarem as adivinhações.
Despertando o interesse
Inicie a aula perguntando se todos trouxeram
as canções sobre transformação, solicitadas na aula
passada. Solicite que alguns exponham como foi
buscar por canções com essa temática, se tiveram
alguma dificuldade em pesquisá-las ou se eram as
que estavam acostumados a ouvir.
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Realize a leitura coletiva da atividade. Lá
constam as regras do jogo de adivinhação, que
ocorrerá em três etapas.
Atividade 2
Realize a leitura da atividade 2. Em semicírculo,
abra a discussão com a turma sobre as propostas
de divulgação da playlist. Estimule-os a dar diversas
ideias e, depois de listadas algumas opções, ajude-
os a chegar a um consenso – lembrando que podem
escolher mais de uma via de divulgação.
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Leia o enunciado da atividade junto com
os estudantes. Dê alguns minutos para que eles
reflitam sobre como seria o mundo sem o trabalho
dos artistas. Depois, peça para que compartilhem
oralmente o que eles faria para conquistar seu
projeto de vida, caso ele estivesse relacionado com o
tema das artes. Espera-se que eles mencionem que
iriam se dedicar a estudar e a aprender as habilidades
técnicas necessárias, que se dedicariam a ter uma
boa rede de contatos profissionais que pudesse
ajudá-los, recomendando-os ou convidando-os para
eventos, que procurariam compreender quais são as
melhores oportunidades de trabalho, que buscariam
um emprego estável até sentirem ser possível
trabalhar apenas com música, que buscariam apoio
de familiares, entre outras opções.
Referências Bibliográficas
AREIAS, J. A música, a saúde e o bem estar. Nascer e Crescer, Porto,
v.25, n.1, 2016. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100001. Acesso em
19 jul. 2020.
MORAN, Seana. Adolescent aspirations for change: creativity as a life
purpose. In: Asia Pacific Educ. Rev. (2015) 16:167-175.
WEIGSDING, J. A.; BARBOSA, C. P. A influência da música no
comportamento humano. Arquivos do MUDI, Maringá, v.18, n.2, p.47-
62, 2014. Disponível em: file:///C:/Users/Fernando/Downloads/2505-
12523-1-PB.pdf. Acesso em 19 jul. 2020.
Objetos de
Gênero textual do manifesto e projeto de vida.
conhecimento
Organizando a aula
Esta é a última aula do tema Transformação
social. Avise aos estudantes que essa aula de
encerramento marca não apenas o final do trabalho
com esse tema, mas a jornada de aprendizado
percorrido ao longo do ano e que, por isso, será
importante reavivar a memória sobre todos os
aprendizados e experiências que viveram ao longo
desse intenso processo rumo à construção de seus
projetos de vida.
Despertando o interesse
Pergunte aos estudantes se eles sabem o que
é um manifesto. Faça uma chuva de ideias para
que eles exponham os conhecimentos que têm
acerca do tema. Pergunte se eles conhecem algum
manifesto e, caso a resposta seja afirmativa, que
compartilhem as informações que possuem. Depois,
entregue a ficha de atividades desta aula (aula 6 - O
que você quer da vida?) e peça para que um deles
se voluntarie a ler a seção introdutória. Pergunte se
eles sabiam sobre a classificação das artes e se há
Construindo conhecimentos
Atividade 1
Solicite que outro estudante leia o enunciado da
atividade 2. Pergunte se eles conhecem os nomes
das pessoas que assinaram o Manifesto 2000 e o
que elas fizeram em suas vidas. Permita que eles
compartilhem seus conhecimentos e, uma vez mais,
estimule que eles pesquisem sobre essas pessoas.
Caso eles tenham acesso à recursos da internet
em sala de aula, você pode sugerir que façam uma
pesquisa rápida em grupos e compartilhem as
informações com a turma. Depois, peça para que
os estudantes se revezem na leitura do manifesto.
Verifique se todos compreenderam qual era o
intuito do manifesto e a sua importância. Verifique
também se eles identificaram qual é a estrutura
textual, ou seja, que ele é composto por um título, os
argumentos e complemente que ele também exige a
assinatura das pessoas, acompanhada pela data em
que se comprometeram a segui-lo.
Atividade 2
Solicite que os estudantes realizem a atividade
3, que consiste na elaboração de um manifesto
que responda à pergunta: “O que você quer da
vida?”. É importante que eles mencionem princípios
éticos, objetivos pessoais e profissionais, ações,
crenças e ideais com os quais se comprometem a
preservar, expressar e concretizar. Antes de iniciarem
a atividade, faça perguntas que estimule a reflexão
Registrando o aprendizado
Atividade 3
Após concluírem a versão final do manifesto,
solicite que usem a criatividade para criar uma versão
que possa ser fixada em algum local onde possa
ser visualizada cotidianamente, de modo a não se
esquecer daquilo com que se comprometeram a
seguir, apoiar e concretizar. Como será algo que
ficará exposto, sugira que cuidem da parte estética
do produto final, usando papéis coloridos, canetas
e lápis de cor, notas autoadesivas e outros recursos
que julgarem apropriados. Encerre a aula enfatizando
que você confia na capacidade de eles se
comprometerem consigo mesmos, estimulando-os
a serem persistentes e disciplinados em relação aos
aspectos do manifesto. Contudo, destaque que os
manifestos são datados, ou seja, é preciso reformulá-
los ao longo do tempo para incorporar as mudanças
que ocorrerem no modo como eles entendem o
projeto de vida.
METACOGNIÇÃO
Criativos da escola
Referências Bibliográficas
COVALESKI, Rogério Luiz. Artes e comunicação: a construção de
imagens e imaginários híbridos. Galaxia (São Paulo, Online), n. 24, p.
89-101, dez. 2012
Disponível em:
http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/viewFile/8218/9413
Acesso em 24/07/2020
DAMON, William. O que o jovem quer da vida? Como pais e
professores podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo:
Summus, 2009.
DANZA, Hanna Cebel Danza. Projetos de vida e Educação Moral:
um estudo na perspectiva da Teoria dos Modelos Organizadores do
Pensamento. Dissertação de mestrado. Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014.
DANZA, Hanna Cebel Danza. Conservação e mudança nos projetos de
vida de jovens: um estudo longitudinal sobre Educação em Valores.
Tese de doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São
Paulo. São Paulo, 2019.
HAERTEL, Daniela. Projetos de vida de jovens universitários:
um estudo sobre engajamento social e projeto de vida. Tese de
doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São
Paulo: 2018.
Disponível em :
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11122018-
095813/publico/DANIELA_HAERTEL.pdf. Acesso em 24/07/2020
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/UNESCO-
Organização-das-Nações-Unidas-para-a-Educação-Ciência-e-
Cultura/manifesto-em-defesa-da-paz-2000.html
Acesso em 24/07/2020
II
I III IV
Atendeu
Não atendeu às Atendeu a maioria Atendeu todas as
parcialmente às
expectativas de das expectativas expectativas de
expectativas de
aprendizagem. de aprendizagem aprendizagem.
aprendizagem.
COMENTÁRIOS
DO ESTUDANTE
COMENTÁRIOS
DO EDUCADOR
2. Etapas do projeto
Antes de iniciar o projeto, leia cada uma de
suas etapas, tal como estão descritas no Material do
Estudante e neste Guia do Educador. Recomenda-
se que a Aula 2 do Tema 4, intitulada Protagonismo
Juvenil e Transformação Social, seja realizada como
preâmbulo do projeto, mesmo que se opte por
desenvolvê-lo em um momento do ano letivo em
que o Tema 4 ainda não tenha se iniciado. O tema
poderá incentivar os jovens a se empenharem no
desenvolvimento do projeto.
O Fórum Comunitário
Plano da intervenção
Execução da intervenção
Trabalho colaborativo
Me comprometi Me comprometi
Me comprometi o
somente em alguns na maior parte
tempo todo com
momentos com do tempo com
o alcance dos
o alcance dos o alcance dos
objetivos e metas
Não me objetivos e metas objetivos e metas
individuais e do
comprometi com individuais e do individuais e do
grupo, cumprindo
o alcance dos grupo, cumprindo grupo, cumprindo
prazos, dando
objetivos e metas prazos, dando prazos, dando
ideias, realizando
individuais e do ideias, realizando ideias, realizando
as tarefas que me
grupo. as tarefas que me as tarefas que me
foram atribuídas e
foram atribuídas e foram atribuídas e
cooperando com
cooperando com cooperando com
meus colegas em
meus colegas em meus colegas em
seus desafios.
seus desafios. seus desafios.
Engajamento social
Me senti respon-
Me senti
sável por contri-
parcialmente
Me senti buir com o en-
responsável por
responsável por frentamento do
Não me senti contribuir com o
contribuir com o problema e dedi-
responsável por enfrentamento
enfrentamento quei grande es-
contribuir com o do problema
do problema e forço para a reali-
enfrentamento do e somente em
me esforcei para zação do projeto,
problema e realizei alguns momentos
a realização do dispondo de meu
o projeto somente me esforcei para
projeto em função tempo, conheci-
em função das a realização do
das tarefas e do mentos e habilida-
determinações e projeto, sempre em
espaço-tempo des, independente-
avaliação da escola. função das tarefas
determinados pela mente das tarefas e
e do espaço-tempo
escola. do espaço-tempo
determinados pela
determinados pela
escola.
escola.
Conheço o
Conheço o
Conheço pouco contexto de Conheço o
contexto de
o contexto de vida das pessoas contexto de
vida das pessoas
vida das pessoas associadas ao vida das pessoas
associadas ao
associadas ao problema, mas associadas ao
problema e
problema e não tenho dificuldade problema e
consigo explicar
consigo explicar de explicar consigo explicar
suas causas e
suas causas e suas causas e suas causas e
consequências
consequências consequências consequências
em nível local, de
em nível local em nível local em nível local, de
modo a produzir
e produzir uma e produzir uma modo a produzir
uma justificativa
justificativa justificativa uma justificativa
embasada para a
embasada para embasada para embasada para a
intervenção, mas
a intervenção, a intervenção, intervenção, bem
tenho dificuldade
nem estabelecer assim como como estabelecer
de estabelecer
relações com de estabelecer relações com
relações com
fatores sociais e relações com fatores sociais e
fatores sociais e
políticos de maior fatores sociais e políticos de maior
políticos de maior
escala. políticos de maior escala.
escala.
escala.
Intervenção
Referências Bibliográficas
ARAÚJO, Ulisses Ferreira de. Temas transversais e a estratégia de
projetos. São Paulo: Moderna, 2003.
MARTÍN, Xus; RUBIO, Laura. (Coord.). Prácticas de ciudadanía: diez
experiencias de aprendizaje servicio. Ministerio de Educación, 2010.
PUIG, J. M. et al. (Org.) Aprendizaje servicio: educación y compromiso
cívico. Barcelona: Graó, 2009.
SILVA, Marco Antonio Morgado da; ARAÚJO, Ulisses Ferreira de.
Aprendizagem-serviço e fóruns comunitários: articulações para
a construção da cidadania na educação ambiental. Ambiente e