Défice Orçamental
Défice Orçamental
Défice Orçamental
1. Introdução..................................................................................................................2
2. Objectivos..................................................................................................................3
4. Conclusão...................................................................................................................7
1. Introdução
O trabalho em questão analisa o fenómeno da défice orçamental do estado
Moçambicano como fonte de instabilidade das contas públicas moçambicanas,
fenómeno este ainda muito ignorado ou escamoteado nas avaliações da execução
orçamental e gestão da Conta Geral do Estado (CGE), através de múltiplas, variadas,
subtis e labirínticos mecanismos contabilísticos e administrativos, de subtracção e
omissão de recursos financeiros do perímetro do Orçamentado Estado (OE). Fazendo
ainda menção dos impactos causados por esses défices, que ocasiona uma situação
deplorável naquilo que diz respeito ao Orçamento Moçambicano.
2. Objectivos
A menos que o estado moçambicano desista ou fracasse por completo em agir e afirmar-
se como entidade de bem e de boas práticas na questão da coisa pública, não lhe resta
outra alternativa, senão empenhar-se em respeitar as regras e procedimentos do
ordenamento jurídico instituído em Moçambique, com destaque para o conjunto de
regras de execução orçamenta, supervisão e prestação de contas indispensáveis à
estabilidade das contas públicas (AR, 2004, 2002; CM, 2004).
Mesmo depois do IESE ter começado a publicar matérias sobre o tema, as entidades
directamente interessadas nestas matérias, sobretudo as que em princípio estariam
tecnicamente melhor abalizadas para fornecer informações e interpretações que ajudem
a esclarecer o assunto, optam pelo silêncio. Recentemente, à medida que a insistência
em trazer o assunto para o debate público começa a despertar a atenção de alguns
jornalistas, investigativos ou de políticos atentos e interessados em assuntos relevantes,
as autoridades do MEF optaram por negar e escamotear a relevância da
desorçamentação.
O tema precisa de ser tratado com profissionalismo e seriedade, pela sua importância na
análise do défice orçamental vis-à-vis equilíbrio orçamental, monitorização e
transparência orçamental, processo orçamental moçambicano, fluxos de capital de e
para o exterior e a dinâmica do endividamento público interno e externo.
Sendo que os saldos de caixa correspondem à moeda líquida (notas, moedas metálicas e
depósitos bancários). Por meio da análise de documentos oficiais e relatórios baseados
em extractos bancários do Banco de Moçambique, mostramos que constituem o
dinheiro que existe nos cofres do Estado e que podem ser utilizados integralmente para
financiar despesas do novo Orçamento do Estado.
Parte II
Empenho;
Liquidação; e
Pagamento.
c) E no que diz respeito a desincorporação de patrimónios seria a baixa do bem no
inventário patrimonial da Instituição de Ensino e ocorre geralmente por:
Inservibilidade, Furto, Roubo e Sinistro, em processo específico.
d) …