Gerenciamento Diário de Produção
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Gerenciamento Diário de Produção
RESUMO
Em um cenário de alta competitividade, empresas que possuem confiabilidade em seus dados
e que conseguem tomar uma decisão de forma mais ágil e objetiva, acabam se destacando entre
as demais. Com base nisso, este artigo visa proporcionar um entendimento sobre a importância
de se ter uma gestão diária implementada na organização e os resultados que uma análise mais
detalhada e em tempo real podem proporcionar. As empresas que buscam implementar o
sistema de gestão diária, não apenas reduzem os gastos com ações desnecessárias, mas buscam
uma mudança na cultura e na tomada de decisão gerencial.
ABSTRACT
In a highly competitive scenario, companies that have reliability in their data and can make a
decision more quickly and objectively, end up standing out among the rest. Based on this, this
article aims to provide an understanding of the importance of having a daily management
implemented in the organization and the results that a more detailed and real-time analysis can
provide. Companies that seek to implement the daily management system not only reduce
expenses with unnecessary actions, but seek a change in culture and management decision-
making.
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Cabo. Curso de Especialização em Gestão Estratégica em Logística.
23 de dezembro de 2021.
1
1 INTRODUÇÃO
Em meio ao grande avanço tecnológico e novas formas de gestão dos processos, não é
difícil encontrar empresas enfrentando dificuldades por não possuir uma gestão eficiente de
seus processos. Antigas práticas gerenciais não têm surtido efeito na condução das empresas
em uma situação de alta competitividade. Mesmo as grandes corporações precisaram quebrar
os paradigmas e implantar sistemas de melhorias que possibilitem a continuidade de seus
negócios (NETO, 2001).
Ferro e Gouveia (2015), afirmam que a identificação de resultados fora do esperado em
uma reunião mensal, acaba gerando desconforto entre os envolvidos. Na tentativa de entender
quais foram as razões para um resultado abaixo do esperado, a reunião torna-se um momento
em que se procura um culpado para os problemas existentes. Situações como essas acabam
gerando tomadas de decisões tardias, com o intuito muita das vezes de solucionar rapidamente
o problema e mitigar a situação, fato que não garante a resolução efetiva das causas do problema
e que pode acarretar num resultado ainda mais alarmante no período seguinte. (FERRO;
GOUVEIA, 2015).
Segundo Corrêa et al. (2011, p.157), “a integração horizontal entre decisões do mesmo
nível, mas de diferentes funções da empresa, representaria o elo (...) entre as diferentes funções
que garante que todos estejam colocando seus esforços na mesma direção.” E o
acompanhamento desses indicadores com uma frequência maior (diariamente ou
semanalmente) se mostra como uma alternativa para diminuir problemas de forma mais ágil,
tornando possível o redirecionamento de ações das pessoas para o alcance dos objetivos
determinados, conforme o preceito de gerenciar diariamente recomendado pela filosofia Lean
(LEAN INSTITUTE BRASIL, 2021).
Compreende-se assim, que o estudo dos indicadores de desempenho no setor produtivo
de uma organização e como eles podem ser acompanhados no decorrer das atividades
operacionais é de suma importância. Dessa forma, esse estudo visa a se aprofundar sobre o tema
de Gerenciamento diário e ao término do mesmo deseja-se responder a seguinte pergunta: como
o gerenciamento diário pode contribuir para a melhoria da gestão de desempenho do setor
produtivo da organização estudada?
2
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A figura 1 mostra o conceito estrutural dos sistemas de ERP e sua evolução desde o
MRP (manufacturing requirement planning) e a sua abrangência.
De acordo com Neto (2001), o ERP surgiu como evolução do MRP II (manufacturing
resource planning ou planejamento dos recursos empresariais), no início da década de 90. Com
o avanço tecnológico, as empresas começaram a evoluir gradativamente e notou-se que
mudanças na forma de gestão e auxílio da tecnologia poderiam ser uma ferramenta crucial para
apoio na tomada de decisão. Essa evolução permitiu às empresas um maior controle sobre os
seus recursos (financeiros, humanos, comerciais, etc.). Enquanto o MRP II possuía uma visão
voltada para a capacidade e melhor utilização dos recursos produtivos, o ERP veio para
abranger as demais áreas e integrá-las.
Para se manter competitiva, a empresa deve buscar meios de inovar e se diferenciar dos
seus concorrentes. O planejamento e controle da produção (PCP) tem um grau de importância
elevado quando se trata da implantação de ações de gestão da inovação. A utilização de
ferramentas que apoiem a tomada de decisão, que ajudem a obter melhor controle no fluxo de
informações e confiabilidade dos dados, contribui para o sucesso e desenvolvimento da
organização.
5
principais ocorrências que prejudicam o desempenho são: pequenas paradas operacionais, falta
de treinamento e materiais fora de especificação.
A qualidade é medida com base no volume de peças entregues de acordo com o padrão
definido dividido pelo total de peças produzidas. O foco é produzir e entregar o produto dentro
das especificações que foram determinadas pela empresa, cliente ou órgão regulamentador, na
primeira vez em que for fabricado (evitando refugos e retrabalhos) (SILVEIRA, 2012).
A figura 4, mostra como é conceitualmente realizado o cálculo do OEE com base nos
03 pilares: disponibilidade, performance e qualidade. O resultado desses três pilares demonstra
o quão eficiente a empresa está em seus processos. É através dele que se consegue analisar se
a empresa está trabalhando dentro dos parâmetros estabelecidos estrategicamente tais como:
cumprimento do volume de produção programado, tempo de ciclo, etc.
Outro ponto é de a empresa conseguir identificar seu nível de disponibilidade ou grau
de utilização. Isso é avaliado através do OEE quando se nota que a empresa possui alguma
sobrecarga de trabalho (resultante de quebras, excesso de setups) ou até mesmo avaliar
ociosidade dentro do processo a fim de redimensionar equipes ou até mesmo utilizar como
estratégia comercial (caso sejam identificadas oportunidades de aumento de demanda).
1
Disponível em: <http://www.oee.com.br/como-calcular-o-oee/>. Acesso em: 29 jan. 2021
8
Com o intuito de garantir o sucesso de seus processos produtivos, bem como a satisfação
de seus clientes, a organização pode optar por fazer uso de diversas ferramentas ou sistemas de
apoio que possam direcioná-las ao melhor resultado possível. A seguir serão abordados três
dentre tantos sistemas que auxiliam as empresas na busca de seus resultados.
2.3.1 Lean Manufacturing (LM)
Trata-se de uma filosofia orientada para a excelência dos processos operacionais. Para
Martichenko (2012), Lean é um conjunto de ferramentas que foram desenvolvidas para atuar
na resolução de problemas específicos dentro de uma organização, sendo que seus principais
objetivos envolvem: satisfação do cliente, redução de custos e aumento do lucro.
Segundo Womack (1990, apud Quadrado, 2020), o Lean teve como base o TPS (Toyota
Production System), que foi criado com intuito de combater as exigências dos clientes no Japão
pós-guerra. Na década de 90, diversos estudos foram realizados com o intuito de verificar os
resultados da aplicação do LM em indústrias automobilísticas, resultando em redução de
armazenamento, redução de defeitos, redução no tempo de entrega e mão de obra.
Segundo Coutinho (2020), o LM tem ajudado empresas a melhorarem seus processos,
tornando-as mais eficientes, produtivas e com isso entregando melhores resultados. Isso resulta
diretamente da implementação do LM, pois com a mudança de cultura e uso de suas
ferramentas, as empresas conseguem otimizar melhor o seu desempenho e reduzir o uso dos
seus recursos.
De acordo com Coutinho (2020), a base do LM é o combate aos sete grandes
desperdícios do Sistema Toyota de Produção (STP), os quais possibilitam o mapeamento dos
seus processos tornando-os mais enxutos. Sabendo que nem sempre é possível eliminar o
desperdício, porém, deve-se atuar constantemente de forma que o mesmo seja reduzido
gradualmente até que não interfira mais negativamente no processo. Coutinho (2020) cita a
inclusão de mais um desperdício dentre os setes existentes, que é o desperdício intelectual,
conforme (figura 5).
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Tubino (2009) informa que a programação de produção criada pelo PCP tem por
objetivo atender ao PMP (Plano Mestre de Produção). A programação está dividida em três
grupos: administração de estoques, sequenciamento de produção e emissão/liberação de ordens.
Em todos os sistemas produtivos, um ponto crucial e que requer bastante atenção é a
limitação de capacidade. Independente do sistema de produção adotado pela organização, o
objetivo é fazer com que a programação da produção seja realizada de forma balanceada com
o intuito de evitar desperdícios e o uso adequado dos recursos (máquinas, homens, instalações,
etc.).
É de suma importância para a garantia de um sequenciamento efetivo, a definição do
sistema de produção que melhor se adeque à organização. Assim, pode-se trabalhar com um
melhor detalhamento de cada atividade. A figura 6 ilustra a programação e sequenciamento da
produção de acordo com o tipo de sistema produtivo (TUBINO, 2009).
Uma empresa que não consegue identificar com rapidez e tratar com eficiência os seus
problemas, não se consegue manter firme no mundo de negócios. Consequentemente, terá
processos ineficazes e custos excessivos, os quais poderiam ser evitados com um melhor
acompanhamento das atividades. Conforme Ferro e Gouveia (2015), empresas que possuem a
prática de reunir-se mensalmente para avaliar os resultados aquém do esperado, acabam
tornando as reuniões um verdadeiro conflito entre os participantes em busca de encontrar
culpados ao invés de solucionar os problemas. As decisões tomadas de forma tardia implicam
em tratativas de mitigar problemas, porém, sendo muita das vezes agravado no mês
subsequente.
Com base nisso, surge então o método do gerenciamento diário, o qual tem por objetivo
o acompanhamento do processo afim de garantir o sucesso das estratégias e metas propostas
pelas empresas. A Gestão Diária (GD) torna-se uma das principais ferramentas utilizadas pelo
PCP para a garantia de que todo o planejamento que foi elaborado seja devidamente realizado.
É um processo que requer acompanhamento contínuo e participação ativa de todas as áreas que
são envolvidas no processo. Ferro e Gouveia (2015), afirmam sobre a importância da
continuidade do GD para a garantia de sucesso do negócio e assim atingir as estratégias
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definidas pela empresa. O acompanhamento diário faz com que os resultados sejam apurados
de forma:
On time: na hora prevista, que pode ser através dos dados coletados pelos próprios
operadores de produção (lançados em quadros de produção horária, preenchimento de planilhas
eletrônicas ou por meio de anotações em algum formulário). Ou por meio de sistemas de apoio
tal como o Manufacturing Execution System (FERRO; GOUVEIA, 2015).
Diária: apuração realizada ao final de turno ou término de campanha.
A função do GD é tornar a tomada de decisão mais ágil e objetiva, fazendo com que a
empresa possa identificar o desempenho de seus processos e saber se estão no caminho certo e
indicar qual rota alternativa para se alcançar os resultados esperados.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
FONTE DE
DADOS QUE SERÃO COLETADOS JUSTIFICATIVA
DADOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste tópico, será mostrado as etapas e resultados obtidos durante a aplicação do método
de gerenciamento diário na empresa em estudo. Com base no período de 07 meses de aplicação
do estudo em comparação com os 07 meses anteriores ao startup do projeto. O tópico tem por
intuito exemplificar e trazer o passo-a-passo realizado, para auxilio em trabalhos futuros.
implantação do sistema de gerenciamento diário na empresa. O intuito seria evitar que os dados
fossem apresentados e discutidos apenas na reunião gerencial (mensal) e passassem a ser
apresentados diariamente para a equipe envolvida no processo (produção, qualidade,
manutenção e logística).
O projeto teve o acompanhamento durante 07 meses (começando no mês de agosto de
2019 e finalizando-se em fevereiro de 2020), e seguiu os seguintes passos:
● Treinamento dos operadores de produção;
● Troca de equipamentos defeituosos;
● Atualização dos dados de fabricação no MES;
● Criação do controle e dashboard da Gestão Diária;
● Planilha com o plano de ação;
● Avaliação dos resultados;
Durante a análise dos dados coletados pelo MES, observou-se que existiam muitas
divergências nos apontamentos das paradas de linha, além de uma grande quantidade de paradas
sem motivo determinado. Essas informações inconsistentes, causavam divergência no cálculo
do OEE, já que paradas que poderiam ser consideradas como programadas estavam onerando
o resultado.
Foi então alinhado que seria realizado um treinamento com todos os colaboradores com
o objetivo de mostrar os impactos que uma informação imprecisa causava no resultado da
companhia, além de explicar e exemplificar os principais tipos de paradas. Esses impactos não
eram apenas em relação ao resultado do OEE, mas no próprio plano de ação que deveria ser
tomado e que muitas das vezes era feito de forma equivocada, gerando desperdício de tempo
(intelectual).
Como exemplo pode-se citar um evento de coleta de dados no sistema da empresa.
Nessa ocasião notou-se que estavam cadastradas no sistema as seguintes paradas: Falta
Insumos, Matéria Prima e Falta Abastecimento. No entanto, a falta de padrão e explicação do
que cada um desses problemas representava fazia com que cada colaborador entendesse de
forma diferente o seu significado, o que acabava causando divergências no cálculo ao final de
cada turno. Então, foi explicado os significados de cada tipo e suas consequências no resultado
da seguinte forma:
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2
Procedimento Operacional Padrão
3
Interface Homem Máquina
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Com o apoio da gestão industrial, foi realizada a primeira reunião diária seguindo as
diretrizes do SGD (Sistema de Gerenciamento Diário). Na primeira reunião foram abordados
os seguintes pontos: o que é o sistema, qual o objetivo e como seria realizado o
acompanhamento e controle dos dados.
Os dados seriam extraídos diretamente do MES, e compilados em uma planilha do Excel
para criação dos Dashboards de acompanhamento do OEE da fábrica, por turno e por máquina.
Assim como o acompanhamento dos volumes produzidos e os índices de refugos. O responsável
por coletar os dados e apresentá-los em reunião seria o PCP da fábrica.
A coleta de dados foi realizada no período de agosto de 2019 até fevereiro de 2020.
Como o período de análise foi de 07 meses, para comparativo foram utilizados o resultado dos
07 meses anteriores à data inicial do projeto (janeiro de 2019 até julho de 2019).
Gráfico 1: OEE mensal (antes)
os gestores já conseguiam (com base no que foi discutido) direcionar as equipes com o intuito
de tratar de imediato (quando possível) os problemas ocorridos no dia anterior.
As melhorias implantadas não estavam relacionadas apenas ao processo de fabricação,
alguns pontos levantados estavam relacionados às atividades e até mesmo na forma a qual a
programação era realizada (necessitando de ajustes no sequenciamento de linha). Então,
começou-se a utilizar o método de priorização com o intuito de identificar adequadamente as
máquinas críticas, assim como melhorar a dinâmica do próprio sequenciamento de produção.
Utilizou-se para priorização a diferenciação das ordens de produção, separando o que era MTO
4
(make to order) e MTS 5(make to stock).
Outro ponto de melhoria implementado para auxiliar num melhor sequenciamento foi a
criação da matriz de setup, com o intuito de reduzir setups e melhorar o rendimento da linha.
Essa matriz também fornecia a informação de qual máquina possuía o melhor rendimento para
cada tipo de molde, classificando-as da melhor para a pior (por existirem produtos que poderiam
ser produzidos em mais de uma máquina).
Além disso, o PCP passou a enviar junto com a programação das linhas, a programação
de setup já com as informações adicionais tais como: número do molde, tipo de resina,
numeração do desumidificador, se a resina teria ou não que ser pré-aquecida, etc. Essas
melhorias fizeram com que os tempos de setup fossem reduzidos, além de evitar erros durante
as trocas de moldes (algo que ocorria mesmo que com baixa frequência).
Gráfico 2: OEE mensal (depois)
4
MTO - Produção sob encomenda, o produto só era programado após aprovação de pedidos no sistema.
5
MTS - Produção para estoque, produto programado para reposição dos níveis de estoque.
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O gráfico 2, mostra os resultados do OEE no período em que o estudo foi aplicado. Nota-
se que houve uma grande evolução em relação ao comparar com o período anterior, tanto no
desempenho mensal, como no acumulado geral conforme Tabela 2 abaixo:
5 CONCLUSÃO
A partir dos dados que foram expostos, buscou-se responder à pergunta base desta pesquisa.
Pode-se notar o quão importante é a gestão diária e que ações tomadas em um curto espaço de
tempo tornam-se mais objetivas e eficazes. Assim como a importância do alinhamento entre as
áreas em busca do mesmo propósito e com o apoio da alta gestão (sem a qual o projeto não teria
sido iniciado). Quando a alta gestão está ciente dos projetos de melhorias e apoia a ideia de
alteração dos processos, isso torna o projeto viável e permite a condução do projeto pelo gestor.
Essas mudanças de processo podem também influenciar o engajamento da equipe por saber que
os planos de ação de melhoria de processos poderão ser aprovados com maior facilidade.
A proposta para continuidade nos estudos seria a implementação da metodologia Lean por
completo, na busca de reduzir a variabilidade nos processos, já que com a implementação da
gestão diária facilitou a identificação das mesmas. A redução da variabilidade dará a empresa
uma garantia de continuidade e redução das reclamações ou devolução de clientes (em especial
a área automotiva). Pois para evitar problemas de produtos fora de especificação a empresa
criou um setor de inspeção geral (aumentando os custos) para mitigar esses problemas, sem
solucionar por completo. Já com o Lean funcionando junto com a gestão diária, esse setor extra
poderia deixar de existir, já que as tratativas e ações seriam diretamente no processo.
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and cloud technologies to enable a manufacturing execution system. ScienceDirect, 2018.
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