(MQF) Manual de Qualidade de Fornecedores - 0
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(MQF) Manual de Qualidade de Fornecedores - 0
DA QUALIDADE DE
FORNECEDORES
REVISÃO 10.1 - 2022
MANUAL DE GESTÃO DA
QUALIDADE DE FORNECEDORES
REVISÃO 10.1 - 2022
Sumário
1. Introdução 07
2. Objetivo 13
3. Requisitos Básicos para a Qualidade de Fornecedores 15
4. Responsabilidade e Regulamentação Ambiental & Social 19
5. Homologação de Fornecedores de Materiais e Equipamentos 23
5.1 Processo de Homologação 24
5.2 Homologação Solicitada 24
5.3 Analisar se Equipamento ou Material é Homologado 26
5.4 Homologação de Novas Soluções 26
5.5 Homologação Comercial 28
5.6 Enviar Feedback sobre o Resultado 30
5.7 Comunicar o Resultado e Informar Próximos Passos 30
5.8 Envio de Documentação e Amostras 31
5.9 Marcar Datas para Avaliação Técnica e/ou ARPF 32
5.10 Realizar Avaliação Técnica 32
5.11 Realizar Auditoria de Risco Potencial de Fornecimento (ARPF) 34
5.12 Fornecedor Realiza Alterações 38
5.13 Análise dos Registros das Melhorias 38
5.14 Informações Gerais 38
5.15 Gestão de Mudanças 39
5.16 Do Processo de Homologação 39
Política da Qualidade
Atender às necessidades das partes interessadas e os
requisitos aplicáveis e a melhoria contínua do Sistema de
Gestão da Qualidade, para fornecer energia de qualidade aos
nossos clientes, tratando de forma eficaz as suas solicitações e
reclamações, estimulando o uso dos canais digitais, praticando
a segurança em todas nossas ações, mitigando riscos e
privilegiando a saúde dos colaboradores, bem como
incentivando a busca constante pela inovação, consolidando-se
como uma organização sustentável, reconhecida por seus
clientes e colaboradores como um excelente lugar para se
trabalhar.
Visão
A Energisa manterá sua posição como uma das melhores e
mais respeitadas empresas de energia elétrica no Brasil,
COMPROMISSO
Com a Sustentabilidade CLIENTE
Todos os dias decidimos com foco no hoje e no futuro, É tudo pra gente
trabalhamos para e com a comunidade. Não vale de jeito
nenhum agir sem transparência, integridade, ética e fazer Todos os dias somos movidos a entender, servir o cliente e
diferente do que se fala. agimos pela excelência da experiência do cliente. Não vale de
jeito nenhum prometer o que não se pode entregar e usar a
regulação como escudo.
9
9
RESULTADOS
Juntos, geramos resultados
extraordinários
Todos os dias somos ousados nos objetivos, inovadores nas
soluções e trabalhamos como time pelos mesmos objetivos.
Não vale de jeito nenhum gerar resultados a qualquer custo
e cumprir o plano sem ganhar o jogo.
PESSOAS
São a nossa maior energia
Todos os dias valorizamos pessoas, com respeito e
meritocracia, agimos como donos e promovemos um
ambiente de confiança e autonomia. Não vale de jeito
nenhum discriminação de qualquer natureza e deixar de
ouvir e de respeitar opiniões diferentes.
10
Política do SGMASS - Sistema de Gestão
de Meio Ambiente, Aspectos Sociais,
Saúde e Segurança do Trabalho
As empresas do Grupo Energisa, em suas atividades de geração, distribuição, comercialização
e soluções em energia elétrica, têm como política a busca constante para melhoria do
desempenho de seus produtos e serviços, considerando aspectos qualitativos, econômicos,
ambientais e de saúde e segurança, assegurando, desta forma, o desenvolvimento sustentável.
Para tanto, são observados os seguintes princípios:
11
Incentivo à pesquisa com
vista à adoção de práticas que
promovam a proteção ao meio
ambiente, a segurança e a saúde
dos colaboradores e de terceiros;
Mudança comportamental
diante das questões
ambientais.
12
Objetivo
Objetivo
O objetivo deste manual é estabelecer e comunicar os
requisitos específicos do Grupo Energisa para a cadeia
de fornecedores, possibilitando o claro entendimento
dos procedimentos que regem nossas relações. É
fundamentalmente importante e faz parte do objetivo do
negócio que os requisitos dispostos neste manual sejam
cumpridos por todos os fornecedores do Grupo Energisa.
ISO 9001
Essa norma faz parte do conjunto de normas ISO 14001
designado ISO 9000 e pode ser implementada
por organizações de qualquer tamanho, Um Sistema de Gestão Ambiental
independentemente da sua área de atividade. (SGA) é uma estrutura desenvolvida
Tem como objetivo melhorar a gestão de uma para que uma organização possa,
empresa e pode ser aplicada em conjunto consistentemente, controlar seus
com outras normas de funcionamento. impactos significativos sobre o meio
ambiente e melhorar, continuamente, as
operações e os negócios. A ISO 14001 é
ISO 50001 uma norma internacionalmente aceita
que define os requisitos para estabelecer
A norma objetiva uma ampla e operar um Sistema de Gestão
aplicação para organizações de Ambiental. A principal função dessa
qualquer segmento. norma é implantar corretamente um SGA.
Ela é baseada em elementos comuns A norma reconhece que organizações
encontrados em outras normas ISO, podem estar preocupadas tanto com a
como a 9001 e a 14001, assegurando sua lucratividade quanto com a gestão de
um alto nível de compatibilidade impactos ambientais.
entre elas. A certificação de Os sistemas de gestão da qualidade
acordo com a norma ISO 50001 IATF 16949 e ISO/TS da IRIS, utilizados
cria um sistema reconhecido pela indústria automobilística e pela
internacionalmente, que integra a indústria ferroviária, também serão
eficiência energética às práticas de aceitos como certificado de Sistema de
gestão e manufatura da organização Gestão da Qualidade, porém apenas para
e também da cadeia de fornecedores fornecedores fabricantes de materiais.
(Tier 1 @ Tier X).
Obs.: Fornecedores certificados nas normas citadas serão reconhecidos através de sua avaliação de
desempenho, que é um dos critérios para receber contratos de longo prazo com o Grupo Energisa.
Checar
(check)
exemplo,
recursos
17
4
Responsabilidade
e Regulamentação
O fornecedor deve ter um processo para garantir a conformidade com todos os
regulamentos ambientais aplicáveis, inclusive aqueles em relação ao manuseio, à
reciclagem e à eliminação ou à disposição de resíduos e material perigoso. Isso pode
ser evidenciado por certificados apropriados ou cartas de conformidade. A certificação
ABNT NBR ISO 14001 é um dos passos para se alcançar a conformidade com esses
requisitos, bem como a implantação da ABNT NBR 16001 ou SA8000 para adequação da
conformidade com a responsabilidade social e sustentabilidade nos negócios.
20
O fornecedor deve buscar eficiência em seus processos produtivos, objetivando
a redução do consumo de energia elétrica e demais insumos. Para isso, o uso do
sistema de gestão energética ISO 50001 é o primeiro passo para o alcance desses
resultados.
A certificação para ABNT NBR ISO 50001 está alinhada com a estratégia do
Grupo Energisa e deve ser alcançada por todos os seus fornecedores.
5
Homologaçãode
Fornecedoresde
Materiais e
Equipamentos
5.1 Processo de Homologação
As homologações comercial e técnica são exigidas a todos os fornecedores de materiais
e equipamentos do Grupo Energisa, em níveis de complexidade distintos para diferentes
tipos de fornecedores. O fluxo a seguir demonstra de forma esquemática o processo de
homologação, de maneira completa, com suas respectivas etapas. As exigências e os
requisitos específicos processuais para homologação de cada classe de materiais estão
definidos nos anexos da Tabela 2 deste manual.
Os processos do fluxo estão detalhados nos próximos tópicos com o objetivo de dar ao
fornecedor uma visão macro das etapas exigidas para sua homologação. Concluídas
as etapas do processo de homologação, o produto será publicado na lista de materiais
homologados do Grupo Energisa e permanecerá na lista enquanto o fornecedor mantiver
suas homologações técnica e comercial em dia. Em caso de ausência de alguma dessas
duas homologações, o produto será removido da lista, e o fornecedor não poderá
comercializar seus produtos na área de concessão do Grupo.
Caso não exista interesse mercadológico, o fluxo pode não ser iniciado. Essa
decisão cabe ao Departamento de Compras.
INÍCIO
5.3 Analisar se o
material/equipamento é
homologado
Produto considerado viável
técnica e
Triagem Documental
(CQFM)
SIM
Fornecedor foi aprovado na
avaliação técnica? NÃO
Não conformidades são SIM
SIM consideradas críticas?
NÃO
SIM
5.14 Comunicar ao
fornecedor a homologação
do produto 25
FIM
5.3 Analisar se Equipamento ou Material é Homologado
O Departamento de Compras e Qualidade será responsável por realizar esta análise e
informar ao fornecedor se o tipo de solução (material ou equipamento) é homologado
no Grupo. Essa análise será feita com o apoio dos departamentos de Engenharia
responsáveis pela classe de materiais em questão.
Essa definição é de extrema importância para verificar o caminho que a solução deverá
seguir para poder ser fornecida ao Grupo Energisa. Caso essa solução ainda não seja
homologada no Grupo Energisa, ingressará no fluxo de novas soluções, no qual, entre
outros pontos, será feita uma análise das viabilidades técnica e financeira. Sendo
aprovado, o produto deverá passar pelo fluxo normal via homologações técnica e
comercial. Sendo uma solução já homologada, o fluxo será mais simples, necessitando
somente das homologações técnica e comercial.
Ao final desse processo, caso o próximo passo seja a homologação comercial, será de
responsabilidade do Departamento de Compras e Qualidade informar ao fornecedor
como proceder para dar continuidade à homologação. Caso o fluxo siga para a parte
de novas soluções, o Departamento de Compras e Qualidade informará o contato do
especializada de engenharia que deverá ser contatado pelo fornecedor.
25
As fontes de entrada desse processo podem ser: participação da área de Engenharia
em feiras e eventos do setor elétrico, visitas técnicas em outras empresas, propostas
de soluções dos colaboradores das Unidades de Negócio da Energisa e apresentação
de soluções por parte dos fornecedores. Para dar início à homologação, é preenchida a
ficha de projetos. Após validação pela área responsável, são realizados testes de campo,
análise de ensaios, verificação de aplicabilidade e razoabilidade, tendo como produto
final um relatório com todas as informações do projeto.
26
O fornecedor que desejar homologar uma nova solução no Grupo Energisa deve entrar
em contato com a Gerência Corporativa de Contratação de Materiais e Equipamentos
pelo e-mail gcme@energisa.com.br. Esse departamento irá encaminhá-lo para a
área de Engenharia especializada, que irá conduzir os estudos e/ou testes-pilotos
necessários. Fica definitivamente vetada a inclusão de materiais/equipamentos em
caráter definitivo, nas áreas de Distribuição, LDATs, SEDs e Geração do Grupo Energisa,
que não estejam homologados junto ao Departamento de Compras. A inclusão em
caráter experimental só poderá ser realizada como parte do processo de homologação
de novas soluções.
27
Nome do documento Tipo
29
28
Para fornecedores classificados como “não críticos”, outras documentações serão
solicitadas para realização do cadastramento junto ao Grupo Energisa, sendo estas
informações gerenciadas pelo parceiro de cadastramento.
29
5.7 Envio de Documentação e Amostras
O Grupo Energisa, através da Gerência de Compras, solicitará especificações completas,
ensaios de tipo, CA, certificado do INMETRO, desenhos e amostras dos materiais aos
fornecedores, quando for necessário. Essas amostras e ensaios deverão ser analisados pela
área de Engenharia especializada em até 90 (noventa) dias, podendo, em casos específicos,
ter o prazo ampliado, conforme acerto prévio com o fornecedor. As necessidades descritas
por classe de material podem ser encontradas na Tabela 2 deste documento.
O prazo para análise começará a contar a partir do momento que o fornecedor entregar
todos os documentos de ensaios validos exigidos na especificação técnica de referência
disponível em na plataforma publica e em conformidade com o estabelecido neste manual. Não
serão analisados documentos incompletos.
Após aprovação dos ensaios e homologação final do fornecedor, o prazo de vencimento dos
ensaios de tipo passa a ser indeterminado, salvo quando ocorrerem as situações abaixo:
- Em casos de novos ensaios devido a atualização de normas, apenas esses devem ser
submetidos para manutenção do cadastro e devem ser executados dentro de 180 dias
após publicação da norma.
Os ensaios enviados devem conter todos os dados necessários para sua perfeita
compreensão e interpretação. Eles devem ter suas especificações, resultados e origem de
rastreio devidamente transcritos no Formulário de Ensaios (Anexo 1) deste manual, sendo
os requisitos mínimos: nome do ensaio, data e local da realização, identificação e quantidade
dos equipamentos submetidos ao ensaio, breve descrição do ensaio, informando o método
empregado, os aparelhos e instrumentos utilizados, a identificação do responsável técnico
pelos ensaios e a conclusão com o atestado dos resultados. Os ensaios de tipo/desempenho
(type tests) serão aceitos quando:
31
NOTA: serão aceitos relatórios de ensaios que tenham sido executados
em no máximo 5 anos antes da data da entrega.
O envio de ensaio pode ter tratativas especiais, desde que em comum acordo entre
Departamento de Engenharia, Qualidade de Fornecedores e fornecedor.
Após análise das especificações dos ensaios, dos desenhos e das amostras, o
Departamento de Compras do Grupo Energisa poderá, conforme o resultado e as
exigências descritas na Tabela 2, programar visita às instalações do fornecedor para
finalizar o processo.
32
das datas depende da necessidade da Energisa, da disponibilidade de seus
inspetores/auditores e das motivações mercadológicas.
Fornecedores de equipamentos que possuam óleo isolante devem entrar em contato com a
32 Energisa para verificar a necessidade de laudos ou declarações que atestem a isenção de PCB.
Fica a critério do time de Engenharia decidir se a inspeção será realizada pela equipe
própria ou terceirizada. Em caso de reprovação, o fornecedor deve custear as despesas
relacionadas à visita técnica que gerou a reprova ou a próxima visita técnica, a depender
do tipo de equipe utilizada.
Após uma reprova em qualquer avaliação acima citada, só será agendada nova inspeção após
apresentação de evidências pelo fornecedor comprovando o cumprimento de todos os
apontamentos que levaram a reprovação. A critério da Energisa, os custos dessa reinspeção
poderão ser arcados pelo fornecedor.
33
5.9 Realizar Avaliação Técnica
A Avaliação Técnica Industrial, também conhecida como Inspeção de Homologação de Produto, só será
necessária para algumas classes identificadas na Tabela 2. Essa inspeção terá como foco realizar os itens
especificados nessa seção e é de responsabilidade dos departamentos de Engenharia especializada.
A homologação será válida para o processo da planta fabril e para o projeto do produto analisado.
Caso exista alguma alteração em qualquer um dos dois, a área de Qualidade precisará ser informada.
Após análise das mudanças relatadas, pode-se exigir um novo processo de homologação técnica e/ou
comercial.
Segurança
Verificação de riscos iminentes à segurança de colaboradores envolvidos direta ou
indiretamente nos processos de ensaio dos materiais e/ou equipamentos produzidos por
uma unidade fabril. Devem-se checar utilização de EPIs e EPCs, sinalização adequada (sonora,
visual e respiratória) e barreiras (físicas ou lógicas) que contribuam para a máxima redução/
mitigação dos riscos envolvidos em quaisquer tipos de processos.
34
Processo de fabricação
Verificação do processo de fabricação dos produtos, certificando-se de que estes atendem
ao especificado na ETU e nas normas vigentes. Nesta etapa, também é verificada a correta
realização dos ensaios de rotina.
Obs.:
Distribuidores são isentos de atendimento ao requisito desde que apresentem
certificados que comprovem serem autorizados para comercialização de materiais e
equipamentos de fornecedores homologados pelo Grupo Energisa e atendam ao item
5.5 (Homologação Comercial).
35
5.10 Realizar Auditoria de Risco Potencial de Fornecimento (ARPF)
Esse processo é de responsabilidade do time de Qualidade e tem como objetivo realizar uma
análise da conformidade da operação do fornecedor, visando medir o nível de maturidade da
operação, bem como respectivo nível de risco. Esse processo é de governança do Departamento
de Qualidade. Verifica se o fornecedor está alinhado com os padrões internacionais de qualidade
(qualidade de Classe Mundial), tais como:
36
Monitoramento e sistema de gestão de subfornecedores
É avaliado o procedimento que o fornecedor adota com seus subfornecedores, tais
como avaliações de segunda parte, avaliações financeiras de risco periódicas, sistema de
pontuação e ranking, se o fornecedor mantém um time multidisciplinar para avaliação com
base nas demandas de compra de matéria-prima ou componentes.
Satisfação do cliente
É avaliada a percepção dos clientes da organização com os quais ela possui relações por
meio de produtos/serviços ofertados e a capacidade deles de satisfazer os requisitos
dos clientes com excelência.
37
A auditoria de risco tem como principais objetivos:
• Ser insumo para decisão sobre o programa da qualidade assegurada para fornecedores;
O Grupo Energisa objetiva, com essas ferramentas, que toda sua cadeia busque inovação
em suas tecnologias, almejando a excelência nos fornecimentos ao evoluir da ênfase no
produto para a ênfase no processo.
38
Fonte: Inmetro
39
5.11 Fornecedor Realiza Alterações
Após a reprovação em inspeção ou em auditorias (Avaliação Técnica ou ARPF) e o recebimento
do feedback, o fornecedor deve realizar as alterações solicitadas. Essas alterações são de total
responsabilidade do fornecedor. A área especializada que realizou a reprova deve indicar se a não
conformidade encontrada foi considerada crítica. Caso tenha sido considerada crítica, o fornecedor
será inspecionado novamente. Nos casos de não conformidades não críticas, a área especializada
irá solicitar registro/evidências das modificações. Ao final desse processo, o Departamento de
Qualidade deve ser informado pelo fornecedor para que possa orientá-lo sobre os próximos
passos.
40
5.14 Gestão de Mudanças
Para realização de alterações/modificações no produto ou no processo de fabricação de um
produto já homologado no Grupo Energisa, o fornecedor deve solicitar, preencher e enviar
a Notificação de Alteração de Produto/Processo (NAPP) ao Departamento de Qualidade de
Fornecedores para obter aprovação formal para prosseguir com as mudanças. O fornecedor
deve assegurar que possui gestão de mudanças implantada em sua organização em
conformidade com o requisito 8.5.6 da ABNT NBR ISO 9001, versão 2015.
• O fornecedor deve, em comum acordo com a Energisa, marcar uma data para que
os ensaios sejam realizados no laboratório. A Energisa acompanhará presencialmente
esses ensaios;
41
• Todas as despesas desse processo, com exceção das viagens dos
inspetores, serão custeadas pelo Fornecedor;
42
6
Procedimentos
para Inspeção
A inspeção deverá ser executada de forma planejada,
estruturada e eficaz, configurando-se em um elemento
essencial para o atendimento aos requisitos de
conformidade, segurança e qualidade.
Caso a Energisa julgue de seu interesse, poderá mandar proceder novos ensaios em
laboratório oficial ou em outro de sua preferência, a fim de confirmar os resultados obtidosno
laboratório do fabricante. O relatório gerado pelo inspetor da Energisa deverá ser impresso em
duas vias e assinado pelo responsável técnico do laboratório do fornecedor e pelo inspetor da
Energisa.
Caso o lote seja reprovado nos ensaios de recebimento, também poderá ser rejeitado pelo
departamento técnico responsável pela inspeção, sem ter qualquer ônus sobre a devolução
desse material. Nesses casos, o fornecedor deve custear as despesas relacionadas à inspeção
realizada que gerou a reprova ou a próxima inspeção, a depender do tipo de equipe utilizada.
Isso se aplica a lotes que não estiverem completos no momento da inspeção.
O lote reprovado deve ser descartado em frente ao inspetor da Energisa, caso não existam
condições técnicas de retrabalho para solução das não conformidades encontradas.
45
Para as convocações que são dispensadas de inspeção presencial, o setor de Qualidade
de Suprimentos deve comunicar ao fornecedor, via e-mail, para que ele proceda com
os ensaios de liberação do lote sem a presença do inspetor da Energisa. Depois de
realizados os ensaios, o fornecedor deve encaminhar, via e-mail, os arquivos para
os arquivos para o Diligenciador responsável pela Classe do referido material.. Esses
ensaios devem estar no formato da planilha Sumáriode Ensaios Realizados e devem
atender às mesmas exigências da Tabela 1.
Para a área técnica solicitante, deverá ser enviado somente quando for inspeção de
material específico. A inspeção não isenta o fornecedor de suas responsabilidades
pela garantia da qualidade dos materiais, bem como pelas perfeitas condições de
funcionamento e/ou rendimento.
7
Procedimentos de
Aquisição, Informaçõese
Verificações de Materiais e
Equipamentos
7.1 Atribuições do Departamento Corporativo de Compras
A Gerência Corporativa de Compras recebe as solicitações de compras de materiais/
equipamentos através do formulário Pedido de Materiais (PMA), via sistema próprio de gestão
de suprimentos (Sistema de Suprimentos – SISUP), que quantifica o volume de toda a demanda
de materiais e equipamentos solicitados pelas áreas usuárias para atender a necessidade de
reposição de estoques das empresas.
48
Demais atribuições do departamento:
49
Notas
• Durante o período de análise dos ensaios, o fornecedor poderá participar de
tomadas de preços, leilões eletrônicos, licitações etc., com vistas a fornecer
seu material/equipamento para o Grupo Energisa. O eventual fechamento da
negociação ficará vinculado à conclusão das análises técnicas e comerciais em
andamento.
50
8
Planejamento
Avançado da
Qualidade do
Produto
Essa ferramenta serve de material para orientação dos fornecedores do Grupo
Energisa sobre APQP e FAP, baseando-se nos princípios de planejamento da
qualidade, como descrito pelo pioneirismo de Deming, nos anos 1950, e da
indústria automotiva durante as últimas décadas do século XX.
SATISFAÇÃO DO CLIENTE
Entrega na data, na qualidade
requerida, e lead time reduzido
Multifuncional
Planejamento
Efetivo
Time
PRINCÍPIOS DO APQP
GM, Ford & Chrysler publicaram o primeiro manual de APQP combinado para a indústria
automotiva em junho de 1994. Porém, as indústrias aeroespacial, de eletrônicos, ferroviária
e o modelo de excelência de gestão (MEG 21® da FNQ) utilizam-se dos mesmos conceitos
de gestão. O Grupo Energisa reconhece que a indústria fornecedora do setor elétrico é
diferente de outras indústrias e, desta forma, desenvolveu um material de orientação que é
adaptadopara atender empresas que trabalham para esse segmento.
É sabido que os produtos são lançados com sucesso quando todas as funções/disciplinas
trabalham em conjunto para alcançar os objetivos comuns do projeto. O uso do APQP
incentiva o trabalho em equipe transversal e o engajamento precoce de todas as funções
do material e das empresas fornecedoras (Tier 1 @ Tier X).
53
Os principais direcionadores para o sucesso na aprovação do FAP são:
Para entendimento da metodologia, é requerida a leitura das normas SAE J1739 e SAE ARP
5580, edição vigente, ou do Manual do FMEA da AIAG, na edição vigente. O Grupo Energisa
disponibilizou para sua base de fornecedores uma norma própria como forma de servir de
orientativo na elaboração de PFMEAs. Esse documento não substitui as normas e tampouco
o manual descrito acima. Ele tem como principal objetivo demonstrar a importância
da ferramenta, bem como orientar a elaboração dos estudos de FMEAs de materiais e
equipamentos adquiridos pelo Grupo.
54
Elementos do FAP para submissão de relatórios de aprovação de produtos ao Grupo Energisa:
4. FMEA de projeto - análise dos modos e efeitos de falhas potenciais do projeto revisado e
assinado pelo fornecedor e pelo cliente. Se o cliente for responsável pelo projeto, geralmente
não compartilha desse original com o fornecedor. Entretanto, a lista de todas as características
críticas ou de elevado impacto do produto deve ser compartilhada com o fornecedor;
6. FMEA de processo - análise do modo e dos efeitos de falhas potenciais do processo, assinadoa
pelo fornecedor e pelo cliente. O FMEA de processo segue as etapas do fluxo de processo no qual
se indicam os erros que podem ocorrer durante a fabricação;
7. Plano de Controle (PIT) - é uma descrição que define os controles aplicáveis às peças de
produção e aos processos e que, no mínimo, deve contemplar as características especiais e os
requisitos de engenharia do cliente. O plano de controle segue as etapas do FMEA e fornece
mais detalhes, como as alterações potenciais que podem ser verificadas dentro da Qualidade e o
processo de produção do conjunto ou durante a inspeção dos produtos;
55
55
8. Resultados dimensionais - são as avaliações mensuráveis que asseguram a montabilidade e
a usabilidade do produto;
10. Estudos iniciais do processo - são estudos de curto prazo conduzidos para obter
informações antecipadas sobre o desempenho de processos novos ou revisados relativos
aos requisitos internos ou do cliente. Seu propósito é entender as variações do processo,
validando-o em relação à sua capacidade de apresentar sempre os resultados esperados, não
apenas de atingir um determinado índice da qualidade;
12. Amostra do produto - é uma quantidade predefinida de peças que podem ser usadas para
os ensaios e a montagem de protótipo, por exemplo;
13. Amostra padrão - peça aprovada nos ensaios dimensional e material que é mantida pela
organização para comprovar o atendimento aos requisitos químicos, físicos, metalúrgicos e
dimensionais;
14. Auxílios para verificação - são dispositivos, calibres e padrões para auxiliar a organização a
controlar a qualidade do produto;
15. Registros de conformidade com requisitos específicos do cliente - são requisitos adicionais
à ferramenta FAP estabelecidos pelo cliente para atender critérios particulares. A organização
deve ter registros de conformidade para todos os requisitos específicos aplicáveis do cliente;
16. A Formalização de Aprovação de Produto (FAP) mostra a razão para a submissão (mudança
do projeto, revalidação anual etc.) e o nível dos originais submetidos ao cliente. Há uma seção
que avalia se os resultados encontram-se de acordo com todas as exigências do desenho e da
especificação.
56
9
Rotulagem de Materiais
Poliméricos
O Grupo Energisa está empenhado em identificar componentes poliméricos com peso
superior a 100 gramas, em linha com a ISO 11469, edição vigente, e demais padrões
descritos abaixo. Isso garante que os componentes poliméricos possam ser identificados,
separados e processados para reciclagem no final de sua vida útil, assegurando seu
correto descarte. O objetivo primário é que o fornecedor possua um método eficiente
para a marcação de componentes fabricados a partir de materiais poliméricos, isto é,
plásticos, borrachas e elastômeros termoplásticos.
Além disso, aqueles componentes que atualmente não incorporam uma marcação
devem ser modificados para incorporar tal marcação antes do início de quaisquer outras
manufaturas. O fornecedor também deverá ter seus produtos (de acordo com sua
aplicabilidade da norma) em conformidade com as normas de rotulagem e aderência
ao Programa de Selo Verde, conforme descrito a seguir:
A Rotulagem Tipo I
NBR ISO 14024 (edição vigente): Programa Selo Verde
Rotulagem Tipo II
NBR ISO 14021 (edição vigente): autodeclarações ambientais
Para as peças plásticas, a simbologia mais utilizada segue a norma ABNT NBR 13230
(edição vigente). Ela está baseada em critérios internacionais, sendo muito importante
para orientar os programas de coleta seletiva e para descarte correto de materiais e
equipamentos após o fim de vida.
59
1. Poli (tereftalato de etileno); 2. Polietileno de alta densidade; 3. Poli (cloreto de vinila);
4. Polietileno de baixa densidade; 5. Polipropileno; 6. Poliestireno; 7. Outros.
60
Se as características críticas e/ou significativas mapeadas através do DFMEA ou do PFMEA
não estão estáveis ou capazes, uma inspeção 100% ou poka yoke deve ser instalada até que se
recupere a estabilidade. Como afirmado acima, a aplicação de um controle 100%, preventivo
e/ou poka yoke é necessário para características críticas quando não há confiabilidade no
processo de produção que influencia a característica.
Após o início da produção em série e durante toda a "vida" do produto, todas as alterações
de processos devem ser relatadas, analisadas e documentadas no PFMEA. As experiências
adquiridas e os problemas anteriores devem ser levados em consideração na elaboração de
processos futuros. O Grupo Energisa reserva-se o direito de participar da elaboração do PFMEA
do fornecedor.
61
9.3 O DFMEA ou FMEA de Projeto
O DFMEA, sigla em inglês para Design Failure Mode and Effects Analysis, deve ser gerado
pelo fornecedor para um projeto e/ou várias alternativas de projeto a serem analisadas
objetivamente com relação às suas metas de estrutura (ex.: confiabilidade, design para
manufatura, reciclabilidade etc.), para prevenir ou evitar possíveis falhas relacionadas ao
produto antes da liberação do design "congelamento de especificações" para posterior
produção em série.
62
9.5 Problemas na Qualidade dos Materiais/Equipamentos
Havendo problemas técnicos com os materiais/equipamentos já aplicados em nossas
instalações, a empresa fornecedora poderá ser temporariamente suspensa, até que esses
problemas sejam claramente identificados, esclarecidos e definitivamente resolvidos, evitando
recorrências.
O Grupo Energisa solicita a aplicação do manual CQI-20 da AIAG ou equivalente como literatura
de referência e como forma estruturada para análise e solução de problemas. Caso a não
conformidade seja de natureza técnica, a empresa fornecedora terá o prazo de até 60 dias para
encerrar a reclamação e ter seus fornecimentos regularizados, em caso de suspensão.
Uma única organização pode ter vários papéis na cadeia de suprimento. É importante e
fundamental compreender o papel da organização na cadeia, como mostrado na figura abaixo.
Para efeitos de entendimento, o cliente, o fornecedor e o relacionamento com o subfornecedor
(Tier 2, Tier X) são definidos da seguinte forma:
63
- O cliente é a organização mais elevada ou final de produção/transformação na cadeia e o
contato do usuário final;
- O fornecedor é a organização do contato direto do cliente na cadeia de abastecimento,
denominado Tier 1;
- O subfornecedor fornece peças, materiais ou serviços para o fornecedor (Tier 1).
64
Onde especificado pelo contrato (por exemplo, desenho,
especificação etc.), o fornecedor deve comprar produtos,
materiais ou serviços de fontes aprovadas ou designadas pelo
Grupo Energisa, incluindo equipamentos e ferramentas.
65
9.7 Armazenamento e Inventário
O fornecedor deve usar um sistema de gestão de inventário para
otimizar o giro de estoque ao longo do tempo e garantir a rotação
do estoque através das metodologias FIFO (First in First out) ou
PEPS (Primeiro que Entra/Primeiro que Sai). O produto obsoleto
deve ser controlado da mesma forma do produto não conforme. O
fornecedor deve possuir um processo de análise de materiais em
estoque em caso de não conformidades.
66
Manual de Gestão da Qualidade de Fornecedores
66
9.8 Identificação de Materiais Entregues
Como forma de uniformizar o processo de recebimento e armazenagem de
materiais em todos os almoxarifados, o Grupo Energisa padronizou o processo de
identificação de materiais. Todo material entregue deverá ser identificado com as
etiquetas do Grupo como forma de agilizar o processo de recebimento. As etiquetas
devem seguir os modelos abaixo.
10 cm
Código Energisa Qtd
Descrição Material
32665 600
10 cm
10 cm
67
Modelo para caixas individuais
Descrição
Pedido de Compra: LOTE
7,5 cm
Descrição Energisa: Qtd U.M Volume
100 PC 01/10
Conec Perfuração 16-95/4 35mm
LOTE
10 cm
Ped. Compra Data
Qtd Cx Vol. Cx U.M Data 27/275353 123456 09/2016
100 01/10 PÇ 08/2016 Fornecedor
Fornecedor: 10 cm
7,5 cm
Procedimento:
USAR O SITE ABAIXO COMO REFERÊNCIA PARA
GERAR O MODELO DE CÓDIGO DE BARRAS.
www.barcode-generator.de/V2/pt/index.jsp
68
9.9 Requisitos Mínimos para Seleção e Controle de
Fornecedores de Materiais e Equipamentos
Os materiais e os equipamentos adquiridos de fabricantes novos no Grupo
Energisa ou correntes deverão seguir as premissas abaixo para controle do
desenvolvimento deles, objetivando minimizar impactos e falhas proporcionados
por não atendimento aos requisitos do projeto oriundo dos fornecedores. Assim,
é feita uma abordagem proativa, antevendo possíveis problemas de qualidade e
entrega.
Para estar conforme com os requisitos da ISO 9001, uma organização precisa
planejar e implementar ações para abordar riscos e oportunidades. A abordagem de
riscos e oportunidades estabelece uma base para o aumento da eficácia do sistema
de gestão da qualidade, para conseguir resultados melhorados e para a prevenção de
efeitos negativos.”
Ver ABNT NBR ISO 9001 versão 2015, generalidades, item 0.3.3
69
9.10 Monitoramento e Avaliação de Fornecedores
Para obter a classificação dos fornecedores destaques do Grupo Energisa no ano, são
considerados os fatores:
70
As informações do SIHOF (90% da nota apurada no período) são disponibilizadas
aos maiores fornecedores em valor agregado de compras do Grupo Energisa
trimestralmente, via sistema SIHOF. A tabela a seguir apresenta os itens
contemplados na nota do SIHOF e a distribuição de pesos:
Total 10,00
71
9.12 RNC – Registros de Não Conformidade
(Técnica/Comercial/Inspeção)
Utiliza-se a pontuação a seguir:
RNC grave = 5;
RNC médio = 3;
RNC leve = 1;
Sem RNC = 10.
72
Certificação de Sistema de Gestão da Qualidade
Pontuação binária – se o fornecedor tem certificação, recebe 0,50 ponto.
Caso não tenha, não pontua.
73
Atribuição de notas
0,00 a 0,50 10,0 2,00
0,51 a 0,75 9,5 1,90
0,76 a 1,00 9,0 1,80
1,01 a 1,25 8,5 1,70
1,26 a 1,50 8,0 1,60
1,51 a 2,00 7,0 1,40
2,01 a 4,00 6,5 1,30
4,01 a 8,00 6,0 1,20
8,01 a 17,00 5,0 1,00
17,01 a 22,00 3,0 0,60
22,01 a 50,00 2,0 0,40
50,01 a 99,99 1,0 0,20
74
Observação: Nesse item, o fornecedor é beneficiado apenas pelas entregas no prazo
acordado. As entregas antecipadas não são consideradas como “entrega no prazo”, pois
essas também têm aspectos negativos, por exemplo, o de desalinhar o planejamento
financeiro e de estoque, mesmo que, por outro lado, receber antecipadamente possa
ser benéfico em termos de atender às necessidades dos clientes do Departamento de
Compras. À pontuação obtida pela análise acima é aplicado um peso de 40%. 75
9.15 Ranking de Fornecedores
O Ranking de Fornecedores é um retrato de como foi o desempenho do fornecedor no período
avaliado e serve, fundamentalmente, como um feedback para nossos principais fornecedores de
como o Grupo Energisa está percebendo o atendimento deles e o que pode ser melhorado no
desempenho.
Ele também direciona o Departamento de Compras para a tomada de decisão junto aos
fornecedores com desempenho abaixo do esperado, que poderão ou não se manter na lista de
fornecedores qualificados do Grupo Energisa, de acordo com seu desempenho anual. Outros
indicadores são somados à nota do SIHOF para classificação dos fornecedores no ranking. Eles
são descritos a seguir.
76
Atendimento
Nesse requisito, os fornecedores são avaliados qualitativamente pela equipe de
compradores com notas de 0 a 10, conforme as descrições abaixo:
A pontuação total para atendimento é a média dos valores obtidos com as três notas,
que, por sua vez, tem peso de 10% na avaliação total do ranking.
77
10
Programa da Qualidade
Assegurada
(Classe Mundial)
O Programa da Qualidade Assegurada é um benefício dado aos fornecedores que apresentam
aderência às políticas e aos requisitos específicos do Grupo Energisa. Esses fornecedores possuem
desempenho acima da média dos demais e se diferenciam dentro do grupo por possuírem
um nível de atendimento classificado como “excelente” durante um determinado período de
avaliação. Os fornecedores que forem elegíveis ao programa poderão receber o benefício de
entregar seus produtos sem a necessidade de inspeção. Esse período pode ser dado de seis meses
ou de um ano, podendo ser renovado semestral ou anualmente, de acordo com o desempenho
apresentado pelo fornecedor.
• Possuir contrato vigente com, no mínimo, seis meses de validade para fornecimento de
materiais e/ou equipamentos com o Grupo Energisa;
• Não possuir registro de qualquer NC (não conformidade) nos últimos 12 meses de
fornecimento em aberto de classes críticas;
• Possuir nota de desempenho no cartão de pontuação do fornecedor por itens de avaliação
superior a 8 pontos na média dos últimos 12 meses (vide Anexo 1);
• Possuir certificação rastreável nas normas ISO 9001/IATF 16949 concedida por órgão
certificador acreditado no IAF MLA (The International Accreditation Forum) dentro da validade;
• Não possuir RNC na classe à qual está sendo elegível ao QA;
• Material deverá ser padronizado pelo Grupo Energisa e de produção serializada. Materiais que
são fabricados por projetos específicos e customizados não são passíveis de entrar no Programa
de Qualidade Assegurada.
• Nota maior ou igual a 80% para aprovação por um ano no regime de QA;
• Nota entre 60% a 80% - aprovação por seis meses, e, obrigatoriamente, será gerado
plano de ação nos requisitos identificados como NC durante a ARPF pela Qualidade de
Fornecedores;
• Nota abaixo de 60% - fornecedor será considerado reprovado.
Enquanto não houver a aprovação simultânea das áreas do Grupo Energisa citadas
acima (Auditoria de Produto e Processo), o fornecedor não será considerado apto.
Diante do não cumprimento das ações e dos prazos informados no plano de ação, o
Programa de QA com o fornecedor será finalizado com o status de "Reprovado".
80
Observações
81
10.4 Manutenção da QA
Uma vez instituída a Qualidade Assegurada, a manutenção do seu status como aprovado
ocorre por uma ou mais inspeções ou auditoria de risco ao fim do período de validade
adquirido pelo fornecedor (6 ou 12 meses).
APROVAÇÃO REPROVAÇÃO
As recertificações passam a Fornecedor perde a condição de
ser anuais, de acordo com a QA, voltando a ser um fornecedor
validade do certificado. habitual, e passa a convocar
inspeções conforme procedimento
do Grupo Energisa.
82
Após três ciclos de auditorias consecutivas de fornecedores com contrato vigente ou sendo
um fornecedor estratégico com nota de auditoria igual ou superior a 80% de atendimento
aos requisitos da ARPF, os certificados terão validade de dois anos, e as auditorias de
certificação passam a ser feitas a cada dois anos, de forma a manter o certificado
em conformidade, promovendo, assim, a melhoria contínua do sistema de gestão do
fornecedor.
83
10.7 Benefícios da QA 10.8 Parceria Grupo
para o Fornecedor Energisa e Fornecedores
Os fornecedores aprovados serão A concessão dos certificados beneficiará
dispensados da obrigatoriedade, conjuntamente o Grupo Energisa e sua
conforme norma do Grupo Energisa, cadeia de fornecedores através da redução
de realizar a convocação de inspeção do custo operacional/financeiro do
de recebimento, o que não desobriga processo de inspeção do
o fornecedor a realizar todos material/equipamento, uma vez que o
os devidos ensaios nos volume de inspeções presenciais nas
materiais/equipamentos a cada instalações industriais será reduzido,
lote produzido e a manter arquivados aumentando o nível de confiabilidade
os documentos. A concessão da QA do produto e processo provido pelo
possibilita a redução dos custos, haja fornecedor, não sendo necessário
vista que controles de qualidade junto aos fornecedores a alocação
durante o processo de fabricação de profissionais dedicados a esse fim
estarão sendo utilizados, garantindo (processos autocontrolados e com alto
a padronização/repetitividade nível de repetitividade e reprodutibilidade),
do processo. possibilitando o direcionamento de sua
mão de obra ao controle e à melhoria
Maior agilidade no processo de contínua dos processos da qualidade.
recebimento/liberação do
material/equipamento pelo Grupo Com essa iniciativa, o Grupo Energisa
Energisa, influenciando diretamente espera contribuir para o desenvolvimento
o processo de faturamento por parte do mercado nacional, motivando as
dos fornecedores. Autorização para empresas brasileiras à busca da excelência
divulgação para os mercados nacional em seus processos e da melhoria contínua
e internacional, pelos fornecedores, da qualidade atrelada às melhores práticas
da sua situação de Qualidade de responsabilidade socioambiental em
Assegurada com o Grupo Energisa. suas respectivas áreas de atuação.
84
10.9 Observação
Para os fornecedores da Qualidade Assegurada, o Grupo Energisa reserva-se o direito de
exigir, a seu critério, o envio periódico da condição de processo operacional (status dos planos
de ações), a ser definido previamente durante o processo de visita aos fornecedores. Esses
dados são confidenciais e utilizados para fim de controle e acompanhamento dos status de
cada ação.
Fornecedores englobados nesse regime não precisam enviar certificados e/ou atestados de
qualidade de seus produtos fornecidos a cada entrega. Eles devem ser arquivados com a
devida rastreabilidade para consultas pelo Grupo Energisa sempre que necessário.
85
11
Processo de
Penalidades
Eventualmente, para os casos de descumprimento das condições contratuais, serão
aplicadas as multas e as penalidades previstas em contratos ou em conformidade com as
condições gerais de fornecimento (edição vigente). Custos da não qualidade poderão ser
cobrados dos fornecedores, conforme análise de cada caso.
• Mão de obra terceirizada usada nos clientes em seleção, retrabalhos e aquisição de novas
peças em substituição das defeituosas, que serão cobrados conforme nota fiscal da empresa
contratada;
• Débitos impostos ao Grupo Energisa pelos seus clientes gerados por quebra de qualidade
ou desabastecimento originados por falha de algum componente cuja responsabilidade
seja dos fornecedores;
• Despesas administrativas geradas pelo fornecedor pelo não atendimento aos requisitos
específicos do Grupo Energisa;
A definição de qual destes Programas será aplicado ao fornecedor será obtida pela análise da realidade do
fornecedor, seus resultados obtidos nos indicadores, os pontuais problemas identificados e as características de cada
um dos programas.
90
13
PROGRAMA SINERGISA
O Prêmio Sinergisa é o reconhecimento final dos fornecedores pelos bons resultados
obtidos durante a vigência de seus contratos/acordos de fornecimento. Realizado a
cada ano – calendário, o prêmio reconhece nacionalmente os fornecedores de melhor
desempenho junto ao Grupo Energisa.
10 CABOS E FIOS DE AÇO (INCLUSIVE CORDOALHA) CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL NA NA NA 4
12 CABOS E FIOS DE COBRE (NU E ISOLADO) CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL NA NA NA 4
15 CONECTORES PARA LINHAS E REDES CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL NA NA NA 4
20 CRUZETAS APARELHADAS DE MADEIRA DE LEI CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL REQUERIDO DESEJÁVEL NA NA NA 4
22 DISJUNTORES MÉDIA E ALTA TENSÃO (SUBESTAÇÃO) CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL DESEJÁVEL NA NA 3
35 EQUIPAMENTOS/FERRAMENTAS PARA LINHA VIVA CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL REQUERIDO DESEJÁVEL REQUERIDO NA NA 4
63 CHAVES FUSÍVEIS E ACESSÓRIOS CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL DESEJÁVEL NA NA 4
69 EPIS - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CRÍTICA DESEJÁVEL NA DESEJÁVEL REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO NA 4
74 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E POTENCIAL ACIMA DE 36KV CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL DESEJÁVEL NA NA 3
83 ACESSÓRIOS POLIMÉRICOS PARA REDE DISTRIBUIÇÃO CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL DESEJÁVEL NA NA 4
86 LUMINÁRIAS/PROJETORES PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO NA NA REQUERIDO NA 4
89 ESCADAS DE MADEIRA/FIBRA DE VIDRO CRÍTICA NA REQUERIDO DESEJÁVEL REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO NA 4
95 POSTES E CRUZETAS POLIMÉRICAS E DE FIBRA DE VIDRO CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO DESEJÁVEL DESEJÁVEL NA NA 4
147 MEDIDORES CRÍTICA DESEJÁVEL NA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO 4
148 CONJUNTOS DE MEDIÇÃO/MEDIÇÃO CENTRALIZADA CRÍTICA DESEJÁVEL NA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO 4
149 REMOTAS DE COMUNICAÇÃO (INCLUSIVE ACESSÓRIOS) CRÍTICA DESEJÁVEL NA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO 4
174 TRANSF. CORRENTE E POTENCIAL ATÉ 36KV CRÍTICA NA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO NA NA NA NA 4
176 SE E TRAFO MÓVEL/SE COMPACTA GIS (INCLUSIVE MÓDULOS) CRÍTICA REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO REQUERIDO NA NA NA NA 4
180 IMPLEMENTO DE VEÍCULOS CRÍTICA DESEJÁVEL NA DESEJÁVEL REQUERIDO DESEJÁVEL REQUERIDO REQUERIDO NA 4
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Lista de Siglas
Lista de Referências Lista de Siglas
• Sistema de Aquisição de Materiais, Equipamentos AIAG: Automotive Industry Action Group
e Homologação de Fornecedores - SAM 0001/05 - ARPF: Avaliação de Risco Potencial de Fornecimento
edição vigente. CEP: Controle Estatístico do Processo
• Norma de Distribuição Unificada – NDU-010 – CRC: Certificado de Registro de Fornecedores
edição vigente. CMMI: Capability Maturity Model Integration (Modelo
• Homologação de Fornecedores de Materiais e Integrado de Maturidade em Capacitação)
Equipamentos – NDU-011 – edição vigente. CQI: Continuous Quality Improvement (Melhoria Contínua
• Norma da Transmissão Unificada – NTU-013 – da Qualidade)
edição vigente. DFMEA: Design Failure Mode Effect Analysis
• Condições Gerais de Fornecimento do Grupo DSLO: Diretoria de Suprimentos e Logística
Energisa – edição vigente. IAQG: International Aerospace Quality Group
• Código de Ética do Grupo Energisa – edição vigente. IQF: Índice de Qualidade Financeira
• Condições Gerais de Fornecimento - edição vigente. IRIS: International Railway Industry Standard
• Manual de FAP – 4ª edição da AIAG. MTTF: Mean Time To Repair (Tempo Médio Para Reparo)
• Manual de FMEA – 4ª Edição da AIAG. MTBF: Mean Time Between Failures (Tempo Médio Entre
• Manual CQI-20 – edição vigente. Falhas)
• Manual do CQI-23 – edição vigente. NRM: Nota de Recebimento de Materiais
• Manual de Evidências ABRADEE/ETHOS. OCM: Ordem de Compras de Materiais
• MEG (Modelo da Excelência da Gestão) – 21ª Edição OEE: Overall Equipment Effectiveness (Efetividade Global do
da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Equipamento)
PFMEA: Process Failure Mode Effect Analysis
PMA: Pedido de Materiais
RNC: Relatório de Não Conformidade
SIHOF: Sistema de Homologação de Fornecedores
SISUP: Sistema de Suprimentos
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Histórico de Versões
DATA DE DATA DE
VERSÃO ALTERAÇÃO RESPONSÁVE ALTERAÇÃO APROVAÇÃO APROVAÇÃO
L
- Inclusão de diretrizes
socioambientais.
- Adequação à ISO 9001, versão 2015.
- Exigência de extensão do sistemade gestão para
subfornecedores (Tier2, Tier3... TierX).
- Inclusão da metodologia do cálculo do IQF.
- Remoção da lista de materiais ensaiados em Rubens Tavares
0006 laboratório interno. Vagner Costa 19/06/2017 26/06/2017
- Alteração da metodologia de cálculodos RNCs.
- Inclusão do padrão de etiquetagem.