O Conhecimento
O Conhecimento
O Conhecimento
LEITURA COMPLEMENTAR
O QUE É O CONHECIMENTO FILOSÓFICO?
3) O que é arché?
6) A partir dos textos e vídeos apresentados, julgue os itens a seguir com C para certo e E para errado:
( E ) Tanto o ser humano quanto os outros animais possuem a mesma capacidade de produzir conhecimento.
( E ) O senso comum difere do conhecimento científico pelo fato de que a análise do senso comum possui um método
específico que pode ser reproduzido em situações diversas.
( E ) O conhecimento científico não pode estar associado com uma crença, pois esta diz respeito à religiosidade.
7) (Enem)
TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem
já nos enganou uma vez.
René Descartes. Meditações metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado,
precisamos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer
impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.
Adaptado de David Hume. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004.
Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos
permite assumir que Descartes e Hume:
8) (Enem 2021) No semiárido brasileiro, o sertanejo desenvolveu uma acuidade detalhada para a
observação dos fenômenos, ao longo dos tempos, presenciados na natureza, em especial para a previsão
do tempo e do clima, utilizando como referência a posição dos astros, constelação e nuvens. Conforme
os sertanejos, a estação vai ser chuvosa quando a primeira lua cheia de janeiro “sair vermelha, por detrás
de uma barra de nuvens”, mas “se surgir prateada, é sinal de seca”.
MAIA, D.; MAIA, A. C. A utilização dos ditos populares e da observação do tempo para a climatologia
escolar no ensino fundamental I1. GeoTextos, n. 1, jul. 2010 (adaptado).
A. Técnica cientifica.
B. Experiência perceptiva.
C. Negação das tradições.
D. Padronização das culturas.
E. Uniformização das informações.
9) (Albert Einstein) Leia o trecho inicial do ensaio “Saber para quê?”, do neurocientista Sidarta Ribeiro,
para responder à questão.
Vem da Antiguidade a metáfora de que o conhecimento se acumula como o volume de uma esfera em
expansão. Por meio da observação e da experimentação ampliamos nosso saber sobre o universo. A
superfície da esfera representa os pontos de contato com o desconhecido. À medida em que ela se
expande, surgem as novas perguntas que vamos formulando. Por essa razão, o incógnito — aquilo que
sabemos que ignoramos — cresce junto com o conhecimento. Lá fora, além da superfície da esfera, jaz
o insabido verdadeiro: todas as coisas que nem sabemos que não sabemos. Mas saber para quê?
Parafraseando o dito popular, pouca ciência com sabedoria é muito, muita ciência sem sabedoria é nada.
10) (Enem/2012)
TEXTO I
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e
que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo
que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais
condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e
quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.
BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).
TEXTO II
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do
mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as
especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro
elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão
de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.”
GILSON, E.: BOEHNER, P. Historia da Filosofia Crista. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir
de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo
medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que