Genética
Genética
Genética
GENÉTICA
PARTE DA BIOLOGIA QUE ESTUDA:
ÁCIDOS NUCLEICOS
BASES NITROGENADAS
PROPRIEDADES DO DNA
DUPLICAÇÃO DO DNA
Padrão semiconservativo, uma das duas fitas serve de molde para o pareamento de bases, formando um novo DNA;
Processo bidirecional;
Processo enzimático
Desestabilizadoras de hélice: Cortam, desenrolam e abrem o DNA
Topoisomerase: Quebra as pontes de hidrogênio que unem as fitas
Helicase: Desenrola a fita
SSB: Tem alta afinidade por DNA em forma de fita simples, assim impede torções na fita, mantendo-a aberta na
conformação ideal para o pareamento de bases
OBS: Ponto de Origem – Local onde se inicia a replicação e o DNA começa a se abrir
DNA Polimerase III: Adiciona nucleotídeos na extremidade 3’ OH de uma região pareada do DNA, isso faz com que a
cadeia se estenda no sentido 5’ 3’
Primase: Sintetiza os primers (iniciadores), que são pequenas sequências de RNA, a partir de um molde de DNA, isso
proporciona à Pol III a capacidade de exercer sua função.
OBS: Uma das causas do envelhecimento é que, a cada divisão celular, perdem-se pares de base, mesmo com a ação da
telomerase, demonstrando que, com o passar dos anos, nossos cromossomos vão encurtando cada vez mais.
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
Síndrome de Bloom: Relacionada à enzima helicase e, possivelmente, a defeitos no reparo do DNA, é hereditária e
causada por um gene disfuncional.
Sintomas: Talangiectasia, aumento dos capilares sanguíneos e seu rompimento, além de alta sensibilidade ao sol
Síndrome de Werner: É um defeito na enzima helicase, em que seus portadores apresentam uma senescência acelerada
(envelhecimento precoce). Indivíduos portadores dessa doença começam a envelhecer drasticamente aos 14 anos, e com 40
anos, aparenta ter 80.
Síndrome de Hutchinson-Gilford (Progeria): deficiência em proteínas da lâmina nuclear, o que dificulta a divisão
celular. Indivíduos portadores envelhecem com maior velocidade que na Síndrome de Werner (indivíduos com 5 anos
assemelham ter 80, com sintomas de aterosclerose, hipertensão, diabetes, etc.).
FASES DA TRANSCRIÇÃO
1. Iniciação: Reconhecimento do ponto de iniciação a partir do Box de TATA ou pelo auxílio do fator s em procariotos
2. Elongação: A sequência de DNA fica mais longa, graças à adição de nucleotídeos na cadeia de RNA no sentido 5´ 3
´ e na fita molde no sentido 3’ 5’. A molécula de RNA polimerase contém atividades tanto de desenrolar o DNA
quanto de enrolá-lo novamente, ou seja, a enzima, continuamente, desenrola a dupla hélice de DNA
3. Terminação: A RNA polimerase vai continuar transcrevendo até encontrar sinais para parar e isso acontece quando a
polimerase transcreve uma sequência de DNA conhecida como terminador.
Existem duas maneiras de se barrar a síntese de RNA, porém em ambos os tipos de terminação de RNA forma-se um
grampo anteriormente à uma grande sequência de uracilas (UUUU). Essa fileira de U é tida como facilitadora da liberação
das cadeias de RNA recém-formadas do molde de DNA, enquanto a estrutura em grampo faz com que a RNA polimerase
pare neste sítio.
Terminação Rho-dependente: O RNA contém um sítio de ligação para uma proteína chamada fator Rho. O fator Rho se
liga à essa sequência e começa a "subir" o transcrito em direção à RNA polimerase, quando ele a alcança, puxa a
transcrição do RNA e o molde de DNA se separa, liberando a molécula de RNA e terminando a transcrição. Outra
sequência, encontrada mais tarde no DNA, chamada de ponto de parada da transcrição, faz com que a RNA polimerase
pause e, portanto, ajuda o Rho alcançar
Terminação Rho-independente: Dependem das sequências específicas do modelo do DNA. Enquanto a RNA polimerase se
aproxima do final do gene que está sendo transcrito, ele atinge uma região rica em nucleotídeos C e G. O RNA transcrito
desta região se dobra de volta para si mesmo e os nucleotídeos complementares C e G se ligam. O resultado é um grampo
estável que faz com que a RNA polimerase fique presa e é seguido de um trecho de nucleotídeos U no RNA, que se
pareiam com nucleotídeos A no modelo de DNA. A região complementar U-A da transcrição do RNA forma somente uma
fraca interação com o modelo de DNA. isto, juntamente com a polimerase paralisada, produz instabilidade suficiente para a
enzima cair e liberar o novo RNA transcrito.
2. Adição de caudas poliA às pontas 3’ dos transcritos, que são geradas por clivagem em vez do término da extensão da
cadeia. Essa sequência é constante em todos os RNAs e é adicionada por enzimas poliA polimerase. Essa cauda na
extremidade 3’ é importante pois:
3. Processo de splicing ou montagem gênica, que consiste na retirada de sequências não codificantes do RNA chamadas de
introns, realizando a união das regiões codificantes restantes chamadas de exons. Esse processo só é presente nos
eucariotos e nos vírus nucleares. O RNA primário (heteronuclear) é o RNA sintetizado antes de sofrer o splicing por meio
de einzimas ribonucleoproteínas (SNURF).
Os exons (regiões codificadoras) são intercalados por introns (regiões não codificadoras). Os introns vão sendo eliminados
do RNA primário em forma de laço (figura ao lado), enquanto os exons vão sendo reunidos. O RNA final (constituído de
exons apenas) é que vai ser traduzido, e representa apenas 5% do tamanho do RNA primário (os genes possuem muito mais
introns que exons).
OBS3: Ribozimas são RNAs que possuem atividade catalítica, ou seja, que podem realizar splicing sem ser necessária a
atuação de enzimas nucleares. Isso é uma das evidências que a primeira molécula de ácido nucleico a se formar foi o RNA.