CIRCOVIROSE
CIRCOVIROSE
CIRCOVIROSE
É reconhecida como um conjunto de síndromes causadas pelo circovírus suíno tipo 2 ou PCV2, vírus
patogênico disseminado em rebanhos suínos. Doença endêmica em rebanhos brasileiros.
ETIOLOGIA:
Vírus bem pequenos, não envelopados, DNA circular de fita simples, Bastante resistentes às
condições ambientais e aos desinfetante.
TRANSMISSÃO:
HORIZONTAL: via oronasal - Contato com suínos infectados, instalações, equipamentos, pessoal
contaminado e fômites.
PCV2 é também excretado pelas fezes, por até 13 dias, após a infecção, Pode ser eliminado
também via secreção ocular, saliva, urina, leite (colostro) e sêmen.
PATOGÊNIA:
PCV2 acomete suínos entre 5 e 16 semanas de idade por via oronasal, Infecta células do sistema
imune, como macrófagos, linfócitos e células dendríticas. Replicação em vários tipos celulares –
principalmente em células em divisão celular ativa.
PCV2 infecta células permissivas em órgãos-alvo, causando lesões e agravando o quadro clínico
Desequilíbrio das substâncias mediadoras da imunidade, morte celular de linfócitos e falhas na
reposição de células linfoides Imunodeficiência.
3 fatores que explica a grande variabilidade no número de animais afetados: Efeito individual,
genética, herança imunitária ou capacidade de responder adequadamente às infecções.
Manejo (fatores de risco): densidade elevada, ambiente inadequado, baixa qualidade do ar, da água
e da ração, mistura de leitões com procedências e idades diferentes, falhas na limpeza/desinfecção
e a não realização do vazio sanitário.
SINAIS CLINICOS:
LESÕES MACROSCÓPICAS:
SINAIS CLÍNICOS: falta de apetite, edema subcutâneo ventrocaudal e esões cutâneas, como placas
eritematosas na pele dos membros pélvicos e na região perianal.
Lesões macroscópicas: Lesões necróticas da pele, Lesões bilaterais nos rins, pálidos, com grave
aumento de tamanho, aderência difusa da cápsula, irregularidade de superfície e petéquias
generalizadas na cortical, estrias esbranquiçadas que se prolongam do córtex até a medula renal.
Mistas. Pode ser agente causador isolado de pneumonias, enterites e problemas reprodutivos,
Pneumonia intersticial proliferativa e necrosante, Enterite granulomatosa com ou sem refugagem,
Falhas reprodutivas, aborto, natimortos, fetos mumificados e mortalidade de leitões pré-desmame
com miocardite perinatal.
TRATAMENTO:
CONTROLE:
Vacinação: no Brasil - 4 vacinas comerciais. Vacinação das porcas e leitoas de reposição- aumenta o
título de anticorpos no colostro e protege os leitões até o fim da fase de creche. Vacinação dos
leitões para proteger nas fases de crescimento/terminação: 3 semanas de idade.
Limpeza e desinfecção com vazio sanitário - Desinfetantes mais eficazes: a base de mistura de
peroximonossulfato de potássio e cloreto de sódio, seguidos dos desinfetantes à base de hidróxido
de sódio, de amônia quaternária, de hipoclorito de sódio e das derivados fenólicos.