TCC 1
TCC 1
TCC 1
Salvador - Ba
2020
SAMARA DOS SANTOS GONÇALVES
Salvador - Ba
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1.1 JUSTIFICATIVA 4
1.2 QUESTÃO NORTEADORA E
OBJETIVOS.................................................................................................................5
2. REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................6
2.1 A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA.....6
3. METODOLOGIA 8
4.1 TIPO DE PESQUISA 8
4.2 COLETA D EDADOS.............................................................................................9
4.3 ANÁLISE DE DADOS.............................................................................................9
4.4 ASPECTOS ÉTICOS............................................................................................10
4. CRONOGRAMA 11
5. ORÇAMENTO 12
REFERENCIAS 13
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1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DE LITERATURA
32%, segundo relata Yuliya Talmazan no NBC NEWS, por conta do isolamento
social devido a pandemia.
Há uma necessidade que o poder público tome medidas de urgência eficazes
para propor segurança as mulheres ameaçadas. O Conselho Nacional de Justiça do
nosso país criou um grupo para promoção de políticas públicas contra a violência
doméstica e familiar neste período. A Polícia Civil do Estado de são Paulo expandiu
a ferramenta já implementada que visa permitir as vítimas denunciarem os abusos,
sem prejuízo da continuidade no atendimento presencial e o Tribunal de Justiça de
São Paulo colaborou para a efetividade, permitindo essas mulheres denunciarem de
forma mais rápida, sigilosa sob orientação de equipe profissional nas proximidades
da localização da vítima.
Com as práticas comportamentais do companheiro em suas variadas
vontades, a vítima passa a se isolar do mundo exterior e com a submissão acarreta
ao entendimento do opressor a manipular a vítima em seu ambiente mantendo sua
dominação, tornando a vítima um fácil alvo para as práticas agressivas. (ESSY,
2017)
Antes mesmo do início da pandemia os casos contra a mulher já eram elevados,
ao decorrer dos meses houve um crescente aumento devido ao isolamento. A
mulher consequentemente fica exposta 24 horas no convívio familiar submetendo-se
ao controle do parceiro.
Segundo a Lei Maria da Penha que cria mecanismos para coibir a violência
doméstica e familiar contra a mulher nos termos da constituição federal, a violência
contra a mulher se molda nos diferentes tipos. Em seu art. 7° repousa em detalhes
os diferentes tipos de violência. A física na qual a conduta ofende a integridade da
mulher e sua saúde corporal; a psicológica na qual causa danos emocionais que vão
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A violência sexual por sua vez é destacada pela Lei Maria da Penha, como
qualquer conduta que venha a constranger, a presenciar, manter ou participar de
relações sexuais não desejadas, mediante intimidação ou prática de ameaças,
coação por meio da força induzindo a comercializar ou ainda utilizar de sua
sexualidade, ou que por meio de repressão a impeça de usar método contraceptivo
ou a que obrigue matrimônio, à gravidez, aborto, prostituição, seja através de
chantagem, suborno, manipulação, que venha a limitar ou anular o exercício de seus
direitos reprodutivos ou sexuais. Não podemos deixar de sinalizar que sob o aspecto
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jurídico este ato tende ser o mais grave, colocando em evidência a expressão de
estrupo cujo significado condiz com a conjunção carnal ou ato libidinoso.
Tocante a violência moral, essa é inserida no rol dos tipos de violência contra
mulher no art. 7 da Lei Maria da Penha, distingue-se pelos atos do indivíduo na
prática de calúnia, injúria ou difamação. Esse tipo de violência pode não deixar
marcas visíveis ou aparentes, não obstante enquadra-se como violência doméstica e
essa está amparada pelo Código Penal Brasileiro que ainda podem ser tanto
qualificada ou agravada de acordo com as circunstâncias.
No Brasil e no mundo observa-se em grande escala os impactos que a
violência contra a mulher causa às vítimas e familiares pelas formas trágicas da
conduta, constituindo uma grande preocupação para os Governos dos Estados em
torno do setor da saúde. Segundo o Ministério Público do Estado da Bahia em nota
Técnica sobre as notificações compulsória diante dos casos de violência praticada
contra a mulher, há um conjunto de agravantes à saúde provindas das agressões,
que inclui não somente a vítima como os entes do ambiente familiar, que por sua
vez são dependentes do agressor.
Ao conceituarmos a violência contra a mulher percebemos o quanto essa se
molda nos variados tipos propriamente citados na Lei Maria da penha e expressos
nos moldes constitucionais. É valido sinalizar que as formas na qual o indivíduo
utiliza para as agressões se estendem do ambiente familiar, no entanto a
predominância está sob forte análise no enfoque doméstico. Para Araújo et al.
(2014) no tocante a violência acometida contra a mulher pode ser referido como uma
violação do direitos humanos seguindo o pressuposto da Organização dos Direitos
Humanos (ONU).
As definições de violência contra a mulher tendem a variar diante do contexto
a que a elas estejam envolvidas. As ondas de crimes foram ganhando uma vasta
gama de violência, direcionando ao extreme contínuo de terror acarretando na
maioria dos casos, à agressões que deixam sequelas graves como perca de
membros ou a morte da mulher. Russel e Caputti (1992), traz uma definição quando
a violência resulta na morte da vítima:
É válido ainda destacar que grande parte dos agressores quando estes já
possuem históricos agressivos, dando entrada nas cadeias ou presídios, voltam a
cometer os mesmos crimes. Alguns com várias entrada nas cadeias porém sem ter
passado pelo processo de julgamento, não possuem registros, o que prejudica na
identificação pela população destes indivíduos. Os que passam pelo processo de
julgamento e que consta em ficha a prática ilícita, chamados (ex-internos), sejam por
não ressocialização decorrente do sistema carcerário ou por motivos distintos
mantém a conduta de forma estratégica, e isto influência nos índices de violência em
especial na capital Baiana. (Fortunato; Gonçalves; Oliveira, (2015)
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia sob aspectos epidemiológicos
apontava no primeiro mês da crise pandêmica relacionada a COVID-19, que havia
reduzido o número de crimes contra a mulher no Estado da Bahia, no entanto para a
desembargadora Nágila Brito presidente da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de
Justiça da Bahia (TJ-BA), tais dados eram conflitantes, haja vista que muitas
mulheres ao menos pudessem ou tivessem como registrar tais crimes. Com a falta
de acesso da mulher aos demais meios de denúncia fragiliza os registros, mesmo
com a Ronda Maria da Penha que se desloca até a residência diante do contato
telefônico pela vítima, de forma a não as expor.
As políticas públicas voltadas para o enfrentamento à violência contra as
mulheres eram constituídas por ações isoladas com a capacitação dos profissionais
da rede de atendimento e a criação dos serviços especializados, como por exemplo
casas-abrigo e delegacias especializadas. Após 2003 com a criação da Secretaria
de Políticas Públicas para as Mulheres foram então ampliadas, se fortalecendo
incluindo a criação de normas e padrões de atendimento, aperfeiçoamento da
legislação, a poio aos projetos educativos e culturais de prevenção a esse tipo de
violência, ampliação do acesso à justiça e aos serviços de segurança pública, além
do incentivo `a constituição de redes de serviços.
Com a finalidade de prevenir e combater à violência contra as mulheres, além de
estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e a assistência e garantia de direitos às
mulheres e situação de violência, temos a Política Nacional de Enfrentamento à
Violência contra as Mulheres que está estruturada a partir do Plano Nacional de
Políticas para as Mulheres (PNPM).
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3 METODOLOGIA
A análise dos dados será realizada por meio de medidas de estatística descritiva
como porcentagem, média e mediana, tanto dos índices e preponderância, quanto
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5 ASPECTOS ÉTICOS
4 CRONOGRAMA
ANO / 2019 E FE MA MA
AGO JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN ABR JUN
2020 V R I
Revisão de
literatura e x x x
desenho do
projeto
Encontro com
orientador x
Coleta de Dados
X x
Anãlise e
Interpretação dos
resultados
Construção da
discussão da x x
pesquisa
Revisão da
redação e x
Ortografia do
trabalho
Apresentação
para pré banca
Apresentação
final para a banca
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5 ORÇAMENTO
TOTAL R$ 0,00
REFERÊNCIAS
20
Araújo RP, Sousa FMS, Feitosa VC, Coêlho DMM, Sousa MFA. Perfil
sociodemográfico e epidemiológico da violência sexual contra as mulheres em
Teresina / Piauí. Rev Enferm UFSM. 2014;4(4):739-50.
FUNARI, Pedro Paulo A. Grécia e Roma. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2008.