Aula 1 - Apresentação Da Disciplina: Fontes E Sistemas de Geração de Energia
Aula 1 - Apresentação Da Disciplina: Fontes E Sistemas de Geração de Energia
Aula 1 - Apresentação Da Disciplina: Fontes E Sistemas de Geração de Energia
Objetivos
• Fontes de Energia;
• Sistemas de Geração de energia;
• Hidrelétrica;
• Termoelétrica;
• Nuclear e Eólica;
• Fotovoltaica;
2º período: onde o Estado esteve muito presente na execução das atividades do setor
elétrico, que foi até o final do século XX;
3º período: onde ocorreu a reestruturação do setor elétrico para um modelo com maior
participação da iniciativa privada e que permanece até os dias de hoje;
BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO
Light, CPFL, CEMIG, CEEE e
GE
Código das Águas
Ao conjunto das
instalações e
equipamentos que se
prestam para a geração
, transmissão,
distribuição e consumo
de grandes blocos de
energia dá-se o nome
de sistema elétrico.
O SISTEMA ELÉTRICO
Geração
A energia elétrica é produzida a partir da energia mecânica de rotação de um eixo de uma
turbina que movimenta um gerador. Esta rotação é causada por diferentes fontes primárias, como
por exemplo, a força da água que cai (hidráulica), a força do vapor (térmica) que pode ter origem na
queima do carvão, óleo combustível ou, ainda, na fissão do urânio (nuclear).
O SISTEMA ELÉTRICO
Transmissão
As usinas hidroelétricas nem sempre se situam próximas aos centros consumidores de
energia elétrica. Por isso, é preciso transportar a energia elétrica produzida nas usinas até os locais
de consumo: cidades, indústrias, propriedades rurais, etc. Para viabilizar o transporte de energia
elétrica, são construídas as Subestações elevadoras de tensão e as Linhas de Transmissão.
O SISTEMA ELÉTRICO
Distribuição
Para geração e transmissão de energia elétrica, por exemplo, o país conta com um
sistema (conjunto composto por usinas, linhas de transmissão e ativos de distribuição)
principal: o Sistema Interligado Nacional (SIN). Espalhada na maior parte do território
brasileiro é constituída pelas conexões realizadas ao longo do tempo, de instalações
inicialmente restritas ao atendimento exclusivo das regiões de origem: Sul, Sudeste,
CentroOeste, Nordeste e parte da região Norte
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
PLANO DE AULA
Objetivos
• Definição do Racionamento;
• Motivos do racionamento;
• Programas energéticos para evitar problemas de
racionamento;
O QUE É RACIONAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA?
Em 2001, o País enfrentou uma grave crise energética que perdurou até o final do
primeiro bimestre de 2002. Como consequência desta crise, o Governo Federal
implementou medidas para amenizar os impactos.
RACIONAMENTO DE 2001
Durante nove meses, a população precisou reduzir os gastos em 20% para evitar
o colapso na oferta de energia elétrica.
RACIONAMENTO DE 2001
RECAPITULANDO...
● Racionamento de energia;
● Bandeira Tarifárias
PLANO DE AULA
Objetivos
• CCEE;
• Agentes do CCEE;
• Mercado de comercialização de energia;
A CCEE
https://www.youtube.com/watch?v=izrywvKDWkg
OS AGENTES NA CCEE
https://www.youtube.com/watch?v=izrywvKDWkg
QUEM SÃO OS AGENTES DE MERCADO?
São agentes da CCEE as empresas que atuam no setor de energia elétrica nas
áreas de geração, distribuição e comercialização. Há ainda os consumidores livres e
consumidores especiais, conceitos associados à demanda e também à fonte de geração
de energia.
OS AGENTES NA CCEE
OS AGENTES NA CCEE
DIFERENÇA DOS MERCADOS
GERAÇÃO
A energia elétrica, sob o ponto de vista legal, e considerada um produto. Dessa maneira, existem
Objetivos
RECAPITULANDO...
Geração Hidrelétrica
PLANO DE AULA
Objetivos
• Fontes renováveis
• Energia Eólica.
• Vantagens e Desvantagens
POTENCIAL EÓLICO
POTENCIAL EÓLICO
Fonte: https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2016/05/brasil-e-o-4o-mundo-ranking-de-
crescimento-de-energia-eolica/29099
Parque Eólico Água Doce-SC
O município é hoje reconhecido como a Capital Catarinense da Energia Eólica, por
abrigar o maior conjunto eólico do Estado de Santa Catarina, composto por 109
aerogeradores. Os aerogeradores medem entre 48 e 63 metros de altura e produzem
0,5MW/hora de energia cada. Toda a geração é vendida para a Celesc e Copel
(Companhia Paranaense de Energia), responsáveis pela distribuição.
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)
PLANO DE AULA
Objetivos
• Energia Solar
• Geração Fotovoltaica
• Geração Héliotermica
CONCEITO
RECAPITULANDO...
• Energia Solar
• Geração Fotovoltaica
• Geração Héliotermi
PLANO DE AULA
Objetivos
• Microgeração e minigeração
De forma geral, a presença de pequenos geradores próximos às cargas pode
proporcionar diversos benefícios para o sistema elétrico, dentre os quais se destacam a
postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e
transmissão; o baixo impacto ambiental; a melhoria do nível de tensão da rede no
período de carga pesada e a diversificação da matriz energética.
HISTÓRICO DA REGULAMENTAÇÃO
No exercício das suas competências legais, a Agência promoveu a Consulta Pública nº 15/2010 (de 10/09 a
9/11/2010) e a Audiência Pública nº 42/2011 (de 11/08 a 14/10/2011).
A Resolução Normativa - REN nº 482, de 17/04/2012, estabeleceu as condições gerais para o acesso de micro
e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, e criou o sistema decompensação
de energia elétrica correspondente.
Dessa forma, com o objetivo de reduzir os custos e o tempo para a conexão da micro e minigeração,
compatibilizar o Sistema de Compensação de Energia Elétrica com as Condições Gerais de Fornecimento
(Resolução Normativa nº 414/2010), aumentar o público alvo e melhorar as informações na fatura, a ANEEL
realizou a Audiência Pública nº 26/2015 (de 7/5/2015 a 22/6/2015) que culminou com a publicação da
Resolução Normativa - REN nº 687/2015, a qual revisou a REN nº 482/2012 e a seção 3.7 do Módulo 3 dos
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST.
CARACTERIZAÇÃO
A microgeração distribuída refere-se a uma central geradora de energia elétrica, com potência
instalada menor ou igual a 75 quilowatts (kW).
Enquanto que a minigeração distribuída diz respeito às centrais geradoras com potência
instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 megawatt (MW), para a fonte hídrica, ou 5
MW para as demais fontes.
PROCEDIMENTOS PARA VIABILIZAÇÃO DE ACESSO
SISTEMA DE MEDIÇÃO
A medição bidirecional pode ser realizada por meio de dois medidores unidirecionais, um para
aferir a energia elétrica ativa consumida e outro para a energia elétrica ativa gerada, caso seja a
alternativa de menor custo ou haja solicitação do titular da unidade consumidora com
microgeração ou minigeração distribuída.
A distribuidora é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição, sem custos para o
acessante no caso de microgeração distribuída, assim como pela sua operação e manutenção,
incluindo os custos de eventual substituição.
ICMS - O Convênio ICMS 16, de 22/4/2015, autorizou as unidades federadas a conceder isenção
nas operações internas relativas à circulação de energia elétrica, sujeitas a faturamento sob o
sistema de compensação de energia. Dessa forma, nos Estados que aderiram ao Convênio ICMS
16/2015, o ICMS incide somente sobre a diferença entre a energia consumida e a energia injetada
na rede no mês.
seguinte forma:
Geração compartilhada;
Autoconsumo remoto;
(grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o
consumidores conectados em alta tensão (grupo A) será devida apenas a parcela da fatura
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
Aula 9 – Geração distribuída
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)
Objetivos
• Linhas de transmissão
Aula 9 – Geração distribuída
INTRODUÇÃO
Linhas de Transmissão (LT) são condutores através dos quais energia elétrica
é transportada de um ponto transmissor a um terminal receptor.
Nível de tensão;
●
Ultra Alta Tensão – acima de 765KV
●
Extra Alta Tensão – 345, 440 e 500 KV
●
Alta Tensão – 69,138 e 230 KV
* O sistema de
transmissão é formado
por duas linhas de ±600
kV, com extensão de
aproximadamente 810
km, entre as
subestações de Foz do
Iguaçu (PR) e Ibiuna
(SP). Sendo a
transmissão realizada
através de quatro
linhas, uma em cada
polo. Esse sistema
começou a operar em
1984.
ITAIPU BINACIONAL
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)
Aula 10 – DISTRIBUIÇÃO
PLANO DE AULA
Objetivos
Objetivos
Qualidade do produto;
Qualidade do serviço;
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
PRODIST
●
Os Procedimentos de Distribuição (PRODIST) são um conjunto de
normas, estabelecidas pela ANEEL e de acordo com a legislação
vigente, responsáveis por normatizar a distribuição de energia no
Brasil.
●
Esses procedimentos são distribuídos em oito módulos, sempre
atualizados.
MÓDULO 8
●
Estabelecer os procedimentos relativos à qualidade da energia
elétrica - QEE, abordando a qualidade do produto e a qualidade
do serviço prestado.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
●
Após reestruturação do setor elétrico a ANEEL tem exigido cada vez mais o
cumprimento de índices de desempenho no fornecimento da energia.
●
Qualidade de energia
- qualidade no produto;
●
definida pela forma de onda da tensão de atendimento
●
variações na frequência
●
variação de longa duração no valor eficaz (RMS)
●
variação de curta duração (t<1 minuto)
●
distorções harmônicas de tensão e corrente
●
desequilíbrios de tensão e corrente
●
flutuações de tensão
- qualidade no serviço;
●
continuidade no fornecimento
●
influenciada por:
●
falhas no sistema (manutenção corretiva)
●
desligamentos para manutenção programada (preventiva)
QUALIDADE DO PRODUTO
●
Normas referentes ao sinal de energia sinal de energia elétrica elétrica:
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)
Aula 12 – QUALIDADE DE ENERGIA
PLANO DE AULA
Objetivos
• Qualidade do produto;
Qualidade
QUALIDADE DO SERVIÇO
INDICADORES INDIVIDUAIS
●
DIC – duração de interrupção individual por unidade consumidora ou ponto de
conexão de instalações dos demais acessantes, que indica o intervalo de tempo
em que ocorreu descontinuidade da prestação de serviço em uma unidade ou
instalação, no período de apuração, em horas;
●
FIC – frequência de interrupção individual por unidade consumidora ou ponto de
conexão de instalações dos demais acessantes, que indica o número de vezes
em que ocorreu descontinuidade da prestação de serviço em uma unidade ou
instalação, no período de apuração;
●
DMIC – duração máxima de interrupção individual por unidade consumidora ou
ponto de conexão de instalações dos demais acessantes, que indica o intervalo
de tempo máximo em que ocorreu descontinuidade da prestação de serviço em
uma unidade ou instalação, no período de apuração, em hora
INDICADORES
INDIVIDUAIS
QUALIDADE DO SERVIÇO
INDICADORES DE CONTINUIDADE
O período de apuração das interrupções ocorridas nos conjuntos de unidades
consumidoras será mensal.
INDICADORES COLETIVOS
●
DEC – duração equivalente de interrupção por unidade consumidora, que indica
o intervalo de tempo, em média, em que ocorreu descontinuidade da prestação
de serviço em cada unidade consumidora do conjunto considerado, no período
de apuração, em horas;
●
FEC – frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora, que
indica o número de vezes, em média, em que ocorreu descontinuidade da
prestação de serviço em cada unidade consumidora do conjunto considerado, no
período de apuração;
INDICADORES COLETIVOS
QUALIDADE DO SERVIÇO
QUALIDADE DO SERVIÇO
DESEMPENHO GLOBAL DE CONTINUIDADE – DGC
(PREVISTO NO PRODIST)
DESEMPENHO GLOBAL
DE CONTINUIDADE – DGC
(PREVISTO NO PRODIST)
QUALIDADE DO SERVIÇO
QUALIDADE DO SERVIÇO
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
●
Atlas de Energia Elétrica do Brasil 3ª edição, ANEEL.
● ANDRADE, FABIANO F. Aula 10 Qualidade do Serviço de Energia Elétrica