Aula 1 - Apresentação Da Disciplina: Fontes E Sistemas de Geração de Energia

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FONTES E SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

Aula 1 – Apresentação da disciplina

Prof.: Geander Pereira


PLANO DE AULA

Objetivos

• Fontes de Energia;
• Sistemas de Geração de energia;
• Hidrelétrica;

• Termoelétrica;

• Nuclear e Eólica;

• Fotovoltaica;

• Maromotriz e outras a serem descobertas.


BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

Ao final do século XIX, a participação da eletricidade como fonte de energia


era inexpressiva, devido à atividade econômica do país – sistematicamente agrária.
A usina hidrelétrica do Ribeirão do Inferno,
considerada a primeira usina hidrelétrica do
Brasil, ou melhor da América do Sul. Datada
de 5 de setembro de 1889, para abastecer
motores de uma usina de cascalho em Minas.
BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

O setor elétrico brasileiro, pode ser dividido em três períodos:

1º período: início das atividades envolvendo energia elétrica no país, correspondente a


primeira metade do século XX;

2º período: onde o Estado esteve muito presente na execução das atividades do setor
elétrico, que foi até o final do século XX;

3º período: onde ocorreu a reestruturação do setor elétrico para um modelo com maior
participação da iniciativa privada e que permanece até os dias de hoje;
BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO
Light, CPFL, CEMIG, CEEE e
GE
Código das Águas

A capacidade de geração era


16,7 mil megawatts e a usina
de Itaipu Binacional sozinha
acrescentou ao sistema 14 mil
megawatts.

Foi acrescentado 1.527


megawatts no sistema,
gerados a partir de
termelétricas que tinham gás
natural como combustível
BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

Preocupado com as projeções que apontavam um grande crescimento do consumo


de energia elétrica na região sudeste e o possível esgotamento dos recursos hidrelétricos até o final
dos anos 80, o governo criou, em 1985, o Programa Nacional de conservação de Energia –
PROCEL.
BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

• O consumo, entre 1990 e 2000, cresceu 49%; enquanto a capacidade instalada


brasileira, 33%. O que gerou um déficit de investimentos na geração. Ficava
evidenciada a deterioração da garantia de energia.
INTRODUÇÃO: O SISTEMA ELÉTRICO

Ao conjunto das
instalações e
equipamentos que se
prestam para a geração
, transmissão,
distribuição e consumo
de grandes blocos de
energia dá-se o nome
de sistema elétrico.
O SISTEMA ELÉTRICO
Geração
A energia elétrica é produzida a partir da energia mecânica de rotação de um eixo de uma
turbina que movimenta um gerador. Esta rotação é causada por diferentes fontes primárias, como
por exemplo, a força da água que cai (hidráulica), a força do vapor (térmica) que pode ter origem na
queima do carvão, óleo combustível ou, ainda, na fissão do urânio (nuclear).
O SISTEMA ELÉTRICO
Transmissão
As usinas hidroelétricas nem sempre se situam próximas aos centros consumidores de
energia elétrica. Por isso, é preciso transportar a energia elétrica produzida nas usinas até os locais
de consumo: cidades, indústrias, propriedades rurais, etc. Para viabilizar o transporte de energia
elétrica, são construídas as Subestações elevadoras de tensão e as Linhas de Transmissão.
O SISTEMA ELÉTRICO
Distribuição

Nas cidades são construídas as


subestações transformadoras (baixar a
tensão do nível de Transmissão para onível
de Distribuição). A Rede de Distribuição
recebe a energia elétrica em um nível de
tensão adequado à sua distribuição por
toda a cidade, porém, inadequada para sua
utilização imediata para a maioria dos
consumidores.
O SISTEMA ELÉTRICO
Níveis de tensão no mundo
O SISTEMA ELÉTRICO
Níveis de tensão no Brasil
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)
Aula 2 – Modelo elétrico brasileiro
Ribeirão do Inferno;
● 1º período: início das atividades envolvendo energia elétrica no país, correspondente
a primeira metade do século XX; (Estatização, primeiras empresas,...)
● 2º período: onde o Estado esteve muito presente na execução das atividades do
setor elétrico, que foi até o final do século XX; (Itaipu,...)
● 3º período: onde ocorreu a reestruturação do setor elétrico para um modelo com maior
participação da iniciativa privada e que permanece até os dias de hoje; (Privatizações,
Estabilização, Novo modelo,...)
● Geração;
● Transmissão;
● Distribuição;
NOVO MODELO
MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO
PRINCIPAL FUNÇÃO
CARACTERÍSTICAS
Uma das variáveis para definir um país como desenvolvido é a facilidade de
acesso da população aos serviços de infra-estrutura, como
saneamento básico, transportes, telecomunicações e energia.
O setor de energia convive, historicamente, com dois extremos
CARACTERÍSTICAS
Em 2008, cerca de 95% da população tinha acesso à rede elétrica. Segundo dados
divulgados no mês de setembro pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o
país conta com mais de 61,5 milhões de unidades consumidoras em 99% dos municípios
brasileiros. Destas, a grande maioria, cerca de 85%, é residencial.
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS

Para geração e transmissão de energia elétrica, por exemplo, o país conta com um
sistema (conjunto composto por usinas, linhas de transmissão e ativos de distribuição)
principal: o Sistema Interligado Nacional (SIN). Espalhada na maior parte do território
brasileiro é constituída pelas conexões realizadas ao longo do tempo, de instalações
inicialmente restritas ao atendimento exclusivo das regiões de origem: Sul, Sudeste,
CentroOeste, Nordeste e parte da região Norte
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

A interconexão dos sistemas


elétricos, por meio da malha de
transmissão, propicia a
transferência de energia entre
subsistemas, permite a obtenção de
ganhos sinérgicos e explora a
diversidade entre os regimes
hidrológicos das bacias.
A integração dos recursos de
geração e transmissão permite o
atendimento ao mercado com
segurança e economicidade.
TENSÕES DE TRANSMISSÃO
CARACTERÍSTICAS
O programa é coordenado pelo
Ministério de Minas e Energia, tem
participação da Eletrobras e de
cooperativas, organizações sociais,
agentes e as próprias comunidades.
O atendimento prioritário
abrange escolas rurais, áreas de
pobreza extrema, quilombos,
comunidades indígenas,
assentamentos, populações ribeirinhas,
pequenos agricultores, famílias em
áreas próximas de reservas e aquelas
afetadas por empreendimentos dosetor
elétrico.
A eletricidade chega até o ponto
de consumo de cada unidade, e as
concessionárias são obrigadas a
instalar o padrão de entrada e um kit
básico de distribuição interna
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
Já o mercado de distribuição de energia elétrica, é formado por 63 concessionárias, responsáveis
pelo atendimento de mais de 61 milhões de unidades consumidoras.
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)

Aula 3 – Racionamento de energia

PLANO DE AULA

Objetivos

• Definição do Racionamento;
• Motivos do racionamento;
• Programas energéticos para evitar problemas de
racionamento;
O QUE É RACIONAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA?

É a redução compulsória do fornecimento de energia elétrica aos consumidores


finais, decretada pelo Poder Concedente, materializada pelos cortes de energia ou por
medidas de estímulo à redução do consumo, inclusive aquelas constantes das regras
de comercialização, que diminuem a produção global das usinas do sistema interligado.
RACIONAMENTO DE 2001

Em 2001, o País enfrentou uma grave crise energética que perdurou até o final do
primeiro bimestre de 2002. Como consequência desta crise, o Governo Federal
implementou medidas para amenizar os impactos.
RACIONAMENTO DE 2001

Durante nove meses, a população precisou reduzir os gastos em 20% para evitar
o colapso na oferta de energia elétrica.
RACIONAMENTO DE 2001

O racionamento fez aumentar a procura por grupo geradores para garantir a


energia elétrica em operações críticas.
RACIONAMENTO DE 2001

Em março de 2002, o racionamento chegou ao fim com algum impacto na


economia. Segundo estudo da Federação das Indústrias do Rio (Firjan), 17,5 mil
postos de trabalho foram extintos em 40% das empresas do Rio.
PÓS RACIONAMENTO 2001

O aumento do consumo continuou nos anos seguintes e o mesmo padrão


acabou por emergir em novos problemas de abastecimento de energia.
CRISE HÍDRICA 2014
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Como a energia das termelétricas é mais cara, já que usam combustíveis como o carvão, o
gás natural, o óleo combustível e o diesel, o custo de geração sobe. Quando o nível dos
reservatórios sobe e há mais água armazenada, as térmicas podem ser desligadas, reduzindo o
custo total de geração.
FONTES ALTERNATIVAS
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)

Aula 4 – Comercialização de energia

RECAPITULANDO...

● Racionamento de energia;

● Crise de racionamento de 2001;

● Bandeira Tarifárias
PLANO DE AULA

Objetivos

• CCEE;
• Agentes do CCEE;
• Mercado de comercialização de energia;
A CCEE

A Câmara de Comercialização atua como operadora do mercado brasileiro de


energia elétrica, voltada à viabilização de um ambiente de negociação competitivo,
sustentável e seguro. A CCEE promove discussões e propõe soluções para o
desenvolvimento do setor elétrico nacional, fazendo a interlocução entre os agentes e as
instâncias de formulação de políticas e regulação.

https://www.youtube.com/watch?v=izrywvKDWkg
OS AGENTES NA CCEE

Ao se tornar agente na CCEE, a empresa deve comercializar energia de acordo com


as regras vigentes no mercado, seja participando dos leilões promovidos pela CCEE
por delegação da Aneel, com a formalização de contratos do Ambiente de Contratação
Regulada (ACR). seja no Ambiente de Contratação Livre (ACL), com a liquidação das
diferenças (sobras e déficits) no Mercado de Curto Prazo.

https://www.youtube.com/watch?v=izrywvKDWkg
QUEM SÃO OS AGENTES DE MERCADO?

São agentes da CCEE as empresas que atuam no setor de energia elétrica nas
áreas de geração, distribuição e comercialização. Há ainda os consumidores livres e
consumidores especiais, conceitos associados à demanda e também à fonte de geração
de energia.
OS AGENTES NA CCEE
OS AGENTES NA CCEE
DIFERENÇA DOS MERCADOS
GERAÇÃO

• Todas as etapas para a construção de uma usina


são autorizadas e/ou fiscalizadas pela Aneel;
• A geração é uma atividade aberta à competição, não
regulada economicamente;
• Os geradores têm livre acesso aos sistemas de
transporte de energia (transmissão e distribuição).
• A comercialização pode ser feita no ACR ou no ACL;
• Os montantes de energia são negociados pelo ONS.
GERAÇÃO

Na atividade de geração, todos os agentes podem vender energia tanto no


Ambiente de Contratação Regulada - ACR como no Ambiente de Contratação Livre -
ACL.
Os agentes da categoria Geração são organizados por classes:
TRANSMISSÃO

• Constitui toda a rede que liga as usinas às


companhias distribuidoras;
• Sua grande extensão é explicada pela configuração
do sistema de geração (hidrelétricas distantes dos
pontos de consumo);
• Se divide em SIN e sistemas isolados.
• Constituem vias de uso aberto, podendo ser
utilizadas por qualquer agente com um custo de uso
do sistema de transmissão;
• Tal custo é determinado pela Aneel e administrado
pelo ONS.
COMERCIALIZAÇÃO

Fazem parte da categoria de Comercialização os agentes importadores, exportadores e


comercializadores de energia elétrica, além dos consumidores livres e dos consumidores especiais,
segundo as definições a seguir:
CONSUMIDORES

A energia elétrica, sob o ponto de vista legal, e considerada um produto. Dessa maneira, existem

consumidores para energia.

Há três tipos principais:

• Consumidores cativos (sob contratação regulada);

• Consumidores livres (sob contração livre para qualquer fonte);

• Consumidores especiais (sob contratação livre para fontes incentivadas).


CONSUMIDORES
CONSUMIDORES
DISTRIBUIÇÃO

Os agentes da categoria Distribuição são as empresas concessionárias distribuidoras de energia


elétrica, que realizam o atendimento da demanda de energia aos consumidores com tarifas e condições
de fornecimento reguladas pela Aneel.
Pela regulamentação vigente, todos os distribuidores têm participação obrigatória no Ambiente de
Contratação Regulada - ACR, celebrando contratos de energia com preços resultantes de leilões.
DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
LEILÃO DE ENERGIA

O Leilão de energia elétrica é um processo licitatório, ou seja, é uma concorrência promovida


pelo poder público com vistas a se obter energia elétrica em um prazo futuro (pré-determinado nos termos
de um edital), seja pela construção de novas usinas de geração elétrica, linhas de transmissão até os
centros consumidores ou mesmo a energia que é gerada em usinas em funcionamento e com seus
investimentos já pagos, conhecida no setor como “energia velha".
LEILÃO DE ENERGIA

Os leilões de energia elétrica, ao definirem os preços dos contratos, definem, também, a


participação das fontes de energia utilizadas na geração, o que impacta na qualidade da matriz elétrica
de nosso país em termos ambientais (mais ou menos energia hidrelétrica, nuclear, eólica, queima de
combustíveis, biomassa, etc.), bem como no valor das tarifas pagas pelos consumidores.
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)

Aula 5 – Geração de energia elétrica


PLANO DE AULA

Objetivos

• Introdução a Geração de Energia Elétrica;


• Tipos de geração;
INTRODUÇÃO: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
GERAÇÃO HIDRELÉTRICA
GERAÇÃO TÉRMICA
GERAÇÃO TÉRMICA-NUCLEAR
GERAÇÃO TÉRMICA - BIOMASSA
GERAÇÃO FOTOVOLTAICA
GERAÇÃO EÓLICA
GERAÇÃO DE ENERGIA PELAS ONDAS DO MAR
GERAÇÃO PELAS MARÉS
GERAÇÃO PELAS MARÉS
https://www.youtube.com/watch?v=1Nm0aaCZ4iY
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)

Aula 6 – Energia Eólica

RECAPITULANDO...

Geração Hidrelétrica

• Partes de uma usina hidrelétrica

• Usinas hidrelétricas no Brasil


Aula 6 – Energia Eólica

PLANO DE AULA

Objetivos

• Fontes renováveis

• Energia Eólica.

• Vantagens e Desvantagens
POTENCIAL EÓLICO
POTENCIAL EÓLICO
Fonte: https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2016/05/brasil-e-o-4o-mundo-ranking-de-
crescimento-de-energia-eolica/29099
Parque Eólico Água Doce-SC
O município é hoje reconhecido como a Capital Catarinense da Energia Eólica, por
abrigar o maior conjunto eólico do Estado de Santa Catarina, composto por 109
aerogeradores. Os aerogeradores medem entre 48 e 63 metros de altura e produzem
0,5MW/hora de energia cada. Toda a geração é vendida para a Celesc e Copel
(Companhia Paranaense de Energia), responsáveis pela distribuição.
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)

Aula 7 – Energia Solar

PLANO DE AULA

Objetivos

• Energia Solar
• Geração Fotovoltaica
• Geração Héliotermica
CONCEITO

Energia solar é um termo que se


refere à energia proveniente da luz e do
calor do Sol. É utilizada por meio de
diferentes tecnologias em constante
evolução, como o aquecimento solar, a
energia solar fotovoltaica, a energia
heliotérmica, a arquitetura solar e a
fotossíntese artificial.
HISTÓRICO
Em 1838, o francês Alexandre Edmond Becquerel descobriu o efeito fotovoltaico.
Becquerel estava experimentando com uma célula eletrolítica com eletrodos de platina e
percebi que, quando exposta ao sol nascente atual. Era o começo da energia solar
fotovoltaica.

As primeiras células solares disponíveis


comercialmente não apareceu até 1956,
mas o custo ainda era alto demais para a
maioria das pessoas para chegar a cerca
de 1970, quando o preço das células solares
para baixo cerca de 80%. As células solares
usadas em satélites EUA, EU e soviéticos lançaram a partir do final dos anos 50.
RADIAÇÃO SOLAR
Além das condições atmosféricas (nebulosidade, umidade relativa do ar etc.), a
disponibilidade de radiação solar, também denominada energia total incidente sobre a
superfície terrestre, depende da latitude local e da posição no tempo (hora do dia e dia do
ano).
RADIAÇÃO SOLAR
RADIAÇÃO SOLAR
RADIAÇÃO SOLAR
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)

Aula 8 – Geração distribuída

RECAPITULANDO...

• Energia Solar
• Geração Fotovoltaica
• Geração Héliotermi
PLANO DE AULA

Objetivos

• Microgeração e minigeração
De forma geral, a presença de pequenos geradores próximos às cargas pode
proporcionar diversos benefícios para o sistema elétrico, dentre os quais se destacam a
postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e
transmissão; o baixo impacto ambiental; a melhoria do nível de tensão da rede no
período de carga pesada e a diversificação da matriz energética.
HISTÓRICO DA REGULAMENTAÇÃO

 No exercício das suas competências legais, a Agência promoveu a Consulta Pública nº 15/2010 (de 10/09 a
9/11/2010) e a Audiência Pública nº 42/2011 (de 11/08 a 14/10/2011).

 A Resolução Normativa - REN nº 482, de 17/04/2012, estabeleceu as condições gerais para o acesso de micro
e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, e criou o sistema decompensação
de energia elétrica correspondente.

 Dessa forma, com o objetivo de reduzir os custos e o tempo para a conexão da micro e minigeração,
compatibilizar o Sistema de Compensação de Energia Elétrica com as Condições Gerais de Fornecimento
(Resolução Normativa nº 414/2010), aumentar o público alvo e melhorar as informações na fatura, a ANEEL
realizou a Audiência Pública nº 26/2015 (de 7/5/2015 a 22/6/2015) que culminou com a publicação da
Resolução Normativa - REN nº 687/2015, a qual revisou a REN nº 482/2012 e a seção 3.7 do Módulo 3 dos
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST.
CARACTERIZAÇÃO

 A microgeração distribuída refere-se a uma central geradora de energia elétrica, com potência
instalada menor ou igual a 75 quilowatts (kW).

 Enquanto que a minigeração distribuída diz respeito às centrais geradoras com potência
instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 megawatt (MW), para a fonte hídrica, ou 5
MW para as demais fontes.
PROCEDIMENTOS PARA VIABILIZAÇÃO DE ACESSO
SISTEMA DE MEDIÇÃO

 A medição bidirecional pode ser realizada por meio de dois medidores unidirecionais, um para
aferir a energia elétrica ativa consumida e outro para a energia elétrica ativa gerada, caso seja a
alternativa de menor custo ou haja solicitação do titular da unidade consumidora com
microgeração ou minigeração distribuída.

 A distribuidora é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição, sem custos para o
acessante no caso de microgeração distribuída, assim como pela sua operação e manutenção,
incluindo os custos de eventual substituição.
 

 No caso de conexão de minigeração distribuída, o acessante é responsável por


ressarcir a
distribuidora pelos custos de adequação do sistema de medição, nos termos da
regulamentação específica.
INCIDÊNCIA DE IMPOSTOS FEDERAIS E ESTADUAIS

 ICMS - O Convênio ICMS 16, de 22/4/2015, autorizou as unidades federadas a conceder isenção
nas operações internas relativas à circulação de energia elétrica, sujeitas a faturamento sob o
sistema de compensação de energia. Dessa forma, nos Estados que aderiram ao Convênio ICMS
16/2015, o ICMS incide somente sobre a diferença entre a energia consumida e a energia injetada
na rede no mês.

 PIS/COFINS - Com a publicação da Lei nº 13.169/2015, de 6/10/2015 a incidência do PIS e


COFINS passou a acontecer apenas sobre a diferença positiva entre a energia consumida e a
energia injetada pela unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída.
Fonte: http://www.energia.sp.gov.br/2016/07/mais-tres-estados-isentam-icms-para-geracao-distribuida/
Aula 9 – Geração distribuída
SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Quando a energia injetada


na rede for maior que a
consumida, o consumidor
receberá um crédito em
energia (kWh) a ser utilizado
para abater o consumo em outro
posto tarifário (para
consumidores com tarifa
horária) ou na fatura dos meses
subsequentes. Os créditos de
energia gerados continuam
válidos por 60 meses (5 anos).
Aula 9 – Geração distribuída

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Há ainda a possibilidade de o consumidor utilizar esses créditos em outras

unidades previamente cadastradas dentro da mesma área de concessão, definidas da

seguinte forma:

 Geração compartilhada;

 Autoconsumo remoto;

 Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínios);


Aula 9 – Geração distribuída

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Importante ressaltar que, para unidades consumidoras conectadas em baixa tensão

(grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o

pagamento referente ao custo de disponibilidade – valor em reais equivalente a 30 kWh

(monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico). De forma análoga, para os

consumidores conectados em alta tensão (grupo A) será devida apenas a parcela da fatura

correspondente à demanda contratada.


Aula 9 – Geração distribuída

EXEMPLO DE FATURAMENTO PELO SISTEMA DE


COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Consumidor do grupo B (baixa tensão)
Aula 9 – Geração distribuída

EXEMPLO DE FATURAMENTO PELO SISTEMA DE


COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
EXEMPLO DE FATURAMENTO PELO SISTEMA DE
COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
Aula 9 – Geração distribuída
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)

Aula 9 – Introdução a Linhas de Transmissão


PLANO DE AULA

Objetivos

• Linhas de transmissão
Aula 9 – Geração distribuída
INTRODUÇÃO

Linhas de Transmissão (LT) são condutores através dos quais energia elétrica
é transportada de um ponto transmissor a um terminal receptor.

Os sistemas de transmissão proporcionam à sociedade um benefício


reconhecido por todos: o transporte da energia elétrica entre os centros produtores e os
centros consumidores.
CLASSIFICAÇÃO

 Frequência; (50Hz e 60 Hz)

 Nível de tensão;


Ultra Alta Tensão – acima de 765KV


Extra Alta Tensão – 345, 440 e 500 KV


Alta Tensão – 69,138 e 230 KV

 Quantidade de potência a ser transmitida;

 Modo de transmissão (Aéreo OU Subterrâneo E CC OU CA);

 Distância entre os terminais transmissor e receptor;


ESQUEMAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO PARA O HVDC E HVCA
ESQUEMAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO PARA O HVDC E HVCA
COMPARAÇÃO TRANSMISSÃO CC X CA
SISTEMA
INTERLIGADO
NACIONAL

* O sistema de
transmissão é formado
por duas linhas de ±600
kV, com extensão de
aproximadamente 810
km, entre as
subestações de Foz do
Iguaçu (PR) e Ibiuna
(SP). Sendo a
transmissão realizada
através de quatro
linhas, uma em cada
polo. Esse sistema
começou a operar em
1984.
ITAIPU BINACIONAL
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)

Aula 10 – DISTRIBUIÇÃO
PLANO DE AULA

Objetivos

• Definição de uma Subestação (SE);


• Classificação das Subestações (SE);
SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)

Aula 11 – Qualidade de energia


PLANO DE AULA

Objetivos

Qualidade do produto;
Qualidade do serviço;
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
PRODIST


Os Procedimentos de Distribuição (PRODIST) são um conjunto de
normas, estabelecidas pela ANEEL e de acordo com a legislação
vigente, responsáveis por normatizar a distribuição de energia no
Brasil.


Esses procedimentos são distribuídos em oito módulos, sempre
atualizados.
MÓDULO 8


Estabelecer os procedimentos relativos à qualidade da energia
elétrica - QEE, abordando a qualidade do produto e a qualidade
do serviço prestado.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Após reestruturação do setor elétrico a ANEEL tem exigido cada vez mais o
cumprimento de índices de desempenho no fornecimento da energia.


Qualidade de energia
- qualidade no produto;

definida pela forma de onda da tensão de atendimento

variações na frequência

variação de longa duração no valor eficaz (RMS)

variação de curta duração (t<1 minuto)

distorções harmônicas de tensão e corrente

desequilíbrios de tensão e corrente

flutuações de tensão
- qualidade no serviço;

continuidade no fornecimento

influenciada por:

falhas no sistema (manutenção corretiva)

desligamentos para manutenção programada (preventiva)
QUALIDADE DO PRODUTO

Normas referentes ao sinal de energia sinal de energia elétrica elétrica:

1) A primeira norma refere-se a amplitude da tensão fornecida pela concessionária. Para


cada tensão de referência, as leituras a ela associadas classificam-se em três categorias:
adequadas, precárias ou críticas, baseando-se no afastamento do valor da tensão de
leitura em relação à tensão de referência.
QUALIDADE DO PRODUTO

2) A segunda norma refere-se ao fator de potência. Para unidade consumidora ou


conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230 kV, o fator de potência no ponto de
conexão deve estar compreendido entre 0,92 e 0,92 capacitivo, de acordo com
regulamentação vigente.

3) A terceira norma refere-se à distorção harmônica total de tensão da rede. Os valores


de referência para as distorções harmônicas totais de tensão estão indicados na Tabela 3
a seguir.
QUALIDADE DO PRODUTO

3) A terceira norma refere-se à distorção harmônica total de tensão da rede. Os valores


de referência para as distorções harmônicas totais de tensão estão indicados na Tabela 3
a seguir.
QUALIDADE DO PRODUTO
4) A quarta norma refere-se a desequilíbrios.

5) A quinta refere-se a flutuações.


- provocadas por cargas variáveis
- BT: eletrodomésticos, bombas, elevadores
- MT: fornos a arco, máquinas de solda, laminadores
- causam cintilação nos sistemas de iluminação (flicker)
QUALIDADE DO PRODUTO

6) e a sexta refere-se a variações de curta duração.



provocada por faltas (curto-circuito) ou pela comutação (chaveamento) de cargas;

afundamentos de tensão (voltage sags): V<90%

elevações de tensão (voltage swells): V>110%
QUALIDADE DO PRODUTO

7) A última norma de qualidade do produto refere-se à frequência.

● O sistema de distribuição e as instalações de geração conectadas ao mesmo devem,


em condições normais de operação e em regime permanente, operar dentro dos limites
de frequência situados entre 59,9 Hz e 60,1 Hz.

● A frequência não pode exceder 66 Hz ou ser inferior a 56,5 Hz em condições extremas;


QUALIDADE DO PRODUTO

Resolução No 505/2001 ANEEL: define 4 indicadores (quantificam violação dos limites de
tensão adequada observados nos consumidores:

- Duração Relativa da Transgressão de Tensão Precária (DRP):


indicador individual referente à duração relativa das leituras de tensão, nas
faixas de tensão precárias, no período de observação definido, expresso em
percentual;

- Duração Relativa da Transgressão Máxima de Tensão Precária (DRPM – a partir de


2007: <3%, 90 dias para regularizar):
percentual máximo de tempo admissível para as leituras de tensão, nas
faixas de tensão precárias, no período de observação definido;
QUALIDADE DO PRODUTO

Resolução No 505/2001 ANEEL: define 4 indicadores (quantificam violação dos limites


detensão adequada observados nos consumidores:

- Duração Relativa da Transgressão de Tensão Crítica (DRC):


indicador individual referente à duração relativa das leituras detenção, nas
faixas de tensão críticas, no período de observação definido, expresso em
percentual;

- Duração Relativa da Transgressão Máxima de Tensão Crítica (DRCM – a partir


de 2007: <0,5%, 15 dias para regularizar):
percentual máximo de tempo admissível para as leituras de tensão, nas
faixas de tensão críticas, no período de observação definido.
QUALIDADE DO PRODUTO
QUALIDADE DO PRODUTO
QUALIDADE DO PRODUTO

SISTEMAS DE ENERGIA(SIE)
Aula 12 – QUALIDADE DE ENERGIA

PLANO DE AULA

Objetivos

• Qualidade do produto;
Qualidade
QUALIDADE DO SERVIÇO

A qualidade dos serviços prestados compreende a


avaliação das interrupções no fornecimento de energia
elétrica.

Para tal finalidade, destacam-se os indicadores de


continuidade coletivos (DEC e FEC) e os indicadores de
continuidade individuais (DIC, FIC, DMIC e DICRI), todos
definidos no Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição
(PRODIST).
QUALIDADE DO SERVIÇO

INDICADORES INDIVIDUAIS

DIC – duração de interrupção individual por unidade consumidora ou ponto de
conexão de instalações dos demais acessantes, que indica o intervalo de tempo
em que ocorreu descontinuidade da prestação de serviço em uma unidade ou
instalação, no período de apuração, em horas;


FIC – frequência de interrupção individual por unidade consumidora ou ponto de
conexão de instalações dos demais acessantes, que indica o número de vezes
em que ocorreu descontinuidade da prestação de serviço em uma unidade ou
instalação, no período de apuração;


DMIC – duração máxima de interrupção individual por unidade consumidora ou
ponto de conexão de instalações dos demais acessantes, que indica o intervalo
de tempo máximo em que ocorreu descontinuidade da prestação de serviço em
uma unidade ou instalação, no período de apuração, em hora
INDICADORES
INDIVIDUAIS

QUALIDADE DO SERVIÇO

INDICADORES DE CONTINUIDADE
O período de apuração das interrupções ocorridas nos conjuntos de unidades
consumidoras será mensal.

INDICADORES COLETIVOS

DEC – duração equivalente de interrupção por unidade consumidora, que indica
o intervalo de tempo, em média, em que ocorreu descontinuidade da prestação
de serviço em cada unidade consumidora do conjunto considerado, no período
de apuração, em horas;

FEC – frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora, que
indica o número de vezes, em média, em que ocorreu descontinuidade da
prestação de serviço em cada unidade consumidora do conjunto considerado, no
período de apuração;
INDICADORES COLETIVOS
QUALIDADE DO SERVIÇO
QUALIDADE DO SERVIÇO
DESEMPENHO GLOBAL DE CONTINUIDADE – DGC
(PREVISTO NO PRODIST)
DESEMPENHO GLOBAL
DE CONTINUIDADE – DGC
(PREVISTO NO PRODIST)
QUALIDADE DO SERVIÇO
QUALIDADE DO SERVIÇO
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

• Agência Nacional de Energia Elétrica –ANEEL, “Atlas de Energia Elétrica do


Brasil,” MME –Ministério de Minas e Energia, Atlas, 2002.
• Empresa de Pesquisa Energética –EPE, disponível em:
<http://www.epe.gov.br/acessoainformacao/Paginas/institucional.aspx>. Acesso em:
14 jul. 2015.
• Atlas de Energia Elétrica do Brasil 3ª edição, ANEEL.
Geração de Energia. Lineu Bélico dos Reis. Manole
• Fundamentos de Eficiência Energética, Panesi,
André R Q. Ensino Profissional
ALMEIDA, J. A. J. P&D NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO: UM ESTUDO DE
CASO NA COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO. Dissertação. UFPE.
2008
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• SANTOS, Felipe Marques - SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO: Histórico, estrutura
e análise de investimento no setor. TCC. UFSC, 2015.

• https://www.ccee.org.br/portal. Acesso em: 12/02/2017


• www.osetoreletrico.com.br. Acesso em: 10/02/2017.
• https://www.youtube.com/watch?v=izrywvKDWkg. Acesso em: 10/02/2017.

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• Atlas de Energia Elétrica do Brasil 3ª edição, ANEEL.
• Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, , disponível em:
www.aneel.gov.br/.../Caderno+tematico.../716e8bb2-83b8-48e9-b4c8-a66d7f655161
Acesso em: 14 de março de 2017.

• DOS SANTOS, CHRISTIAN. Aula 12 – Transmissão de energia. , 27 de

set. de 2016. Notas de Aula. Slides.


• Geração de Energia. Lineu Bélico dos Reis. Manole.

• Atlas de Energia Elétrica do Brasil 3ª edição, ANEEL.

• DOS SANTOS, CHRISTIAN. Aula 15 – Distribuição de energia. 2016.

Notas de Aula. Slides

• Atlas de Energia Elétrica do Brasil 3ª edição, ANEEL.

● ANDRADE, FABIANO F. Aula 12 Qualidade do Produto Energia Elétrica

(adptada por Prof. Fabiano). , 2014. Notas de Aula. Slides.


Atlas de Energia Elétrica do Brasil 3ª edição, ANEEL.
● ANDRADE, FABIANO F. Aula 10 Qualidade do Serviço de Energia Elétrica

● (adptada por Prof. Fabiano). , 2014. Notas de Aula. Slides.



Atlas de Energia Elétrica do Brasil 3ª edição, ANEEL.

• Agência Nacional de Energia Elétrica –ANEEL, “Atlas de Energia Elétrica do


Brasil,” MME –Ministério de Minas e Energia, Atlas, 2002.
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<http://www.epe.gov.br/acessoainformacao/Paginas/institucional.aspx>. Acesso em:
14 jul. 2015.
Atlas de Energia Elétrica do Brasil 3ª edição, ANEEL.

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