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0,6198 H2 + 0,0126 CO2 + 0,0205 C2H4 + 0,0073 C2H6 + 0,0007 C2H2 + 0,0024 H2S +
0,0015 C3H8 + 0,0004 C4H10 + 0,0003 C5H12 + 0,0015 C6H6 + 0,0005 C7H8 + 0,0018 O2 +
0,0215 N2 + 0,2452 CH4 + 0,059 CO + 0,9487 (O2 + 3,76 N2 )
→ 0,3939 CO2 + 1,1925 H2O + 0,0024 SO2 + 3,5884 N2
Nos produtos da Combustão temos: 0,3939x44 g de CO2 = 17,3316 g de CO2 por mol de COG
0,6198 H2 + 0,0126 CO2 + 0,0205 C2H4 + 0,0073 C2H6 + 0,0007 C2H2 + 0,0024 H2S +
0,0015 C3H8 + 0,0004 C4H10 + 0,0003 C5H12 + 0,0015 C6H6 + 0,0005 C7H8 + 0,0018 O2 +
0,0215 N2 + 0,2452 CH4 + 0,059 CO + 0,98615 (O2 + 3,76 N2 )
→ 0,4239 CO2 + 1,2075 H2O + 0,0024 SO2 + 3,7294 N2
Nos produtos da Combustão temos: 0,4239x44 g de CO2 = 18,6516 g de CO2 por mol de COG
• Existem testes-padrão - onde a temperatura e pressão iniciais são 25°C e 1 atm, respectivamente
Tabela 2.1: Limites de flamabilidade de alguns combustíveis em ar (GasNet, 2014).Nas CNTP.
Composto Fórmula LIF [%] * LSF [%] ** PE ***
Monóxido de Carbono CO 12,5 74,2 29,58%
Hidrogênio H2 4 75 29,58%
Metano CH4 5 15 9,50%
Etano C2H6 3 12,4 5,66%
Etileno C2H4 3,1 32 6,54%
Acetileno C2H2 2,5 80 7,75%
Propano C3H8 2,1 9,5 4,03%
Propileno C3H6 2,4 11 4,46%
n-Butano C4H10 1,6 8,4 3,13%
iso-Butano C4H10 1,6 8,4 3,13%
n-Pentano C5H12 1,4 7,8 2,56%
iso-Pentano C5H12 1,4 8,3 2,56%
n-Hexano C6H14 1,25 6,9 2,16%
n-Heptano C7H16 1 6 1,87%
n-Octano C8H18 0,95 3,2 1,65%
* LIF: Limite Inferior de Flamabilidade; ** LSF: Limite Superior de Flamabilidade. *** PE: Percentual estequiométrico considerando o ar
como 21%v de O2 e 79%v de N2.
Exemplo 16
Considere uma mistura metano-ar definida como 1 CH4 + x(1 O2 + 3,76 N2). Para esta
mistura, utilizando dados da Tabela 2.1, calcular LIF e LSF:
1 1
LIFCH4 ar = 0,05 = x = 3,99 LSFCH4 ar = 0,15 = x = 1,19
1 + 4,76 x 1 + 4,76 x
➢ Metano e propano - intervalo de flamabilidade é estreito e pode decorrer um longo período de tempo
até que uma fonte de ignição consiga ignitar e explodir a mistura
• LIF para uma mistura combustível-ar é o mesmo para uma mistura combustível-oxigênio
▪ Por outro lado, o limite superior é muito maior em oxigênio que em ar. Isto ocorre
porque este limite está na região de excesso de oxidante.
• Temperatura ignição não é uma propriedade fixa do combustível, varia com parâmetros, como:
- composição do combustível
- leis do escoamento dos fluidos
100
LIFmistura = Sendo C1, C2, ..., Ci - proporções percentuais em base
C1 C C
+ 2 + ... + i volumétrica de cada gás na mistura gasosa sem ar
LIF1 LIF2 LIFi
• Von Niepenberg & Oppenberg (1978) - usaram a regra de Le Chatelier para predizer os
limites de flamabilidade p/ misturas de combustíveis contendo gases inertes
• Hustad & Sønju (1988) - encontraram boa concordância entre resultados experimentais e
os de Le Chatelier p/ LIF de misturas de combustíveis em altas temperaturas e pressões
• Obs: a fórmula não produz bons resultados p/ misturas contendo H2 e hidrocarbonetos não
saturados. É também válida apenas se os componentes forem quimicamente similares
• Se dois hidrocarbonetos formarem, individualmente, misturas com ar, ambas no LIF,
pode-se provar, usando a lei de Le Chatelier, que se essas misturas forem adicionadas
- A NOVA MISTURA ESTARÁ NO LIMITE INFERIOR DE FLAMABILIDADE
LIFA =
100 a
% LIFB =
100 b
%
a+ x b+ y
100 a 100 b
• Sendo: C A = CB =
a+ b a+ b
100 100
• Logo: LIFA +B = =
100 a a + x 100 b b + y a+ x + b+ y
+
a + b 100 a a + b 100 b a+ b
100(a + b )
Que é a concentração de (a + b) moles
de combustível em uma mistura com (x
LIFA +B =
(a + b ) + (x + y )
+ y) moles de ar, indicando que a nova
mistura estará exatamente no limite
inferior de flamabilidade.
Massa de Combustível em uma Mistura Inflamável
Exemplo 17
Utilizando-se gás liquefeito de petróleo (GLP) como combustível e ar como oxidante, calcular as (a)
massas mínima e (b) máxima de GLP que formam uma mistura inflamável homogênea em 1 metro
cúbico de ar, a 1 atm e 25ºC. Dados: GLP como uma mistura de 50%v propano e 50%v butano.
Tabela 2.1: Limites de flamabilidade de alguns combustíveis em ar (GasNet, 2014).
Composto Fórmula LIF [%] * LSF [%] ** PE ***
Monóxido de Carbono CO 12,5 74,2 29,58%
Hidrogênio H2 4 75 29,58%
Metano CH4 5 15 9,50%
Etano C2H6 3 12,4 5,66%
Etileno C2H4 3,1 32 6,54%
Acetileno C2H2 2,5 80 7,75%
Propano C3H8 2,1 9,5 4,03%
Propileno C3H6 2,4 11 4,46%
n-Butano C4H10 1,6 8,4 3,13%
iso-Butano C4H10 1,6 8,4 3,13%
n-Pentano C5H12 1,4 7,8 2,56%
Massa de Combustível em uma Mistura Inflamável
Exemplo 17
(a) Tem-se 0,5 mol de propano e 0,5 mol de butano; nº de moles de ar, x e y, p/ formar a mistura LIF:
0,5 0,5
LIFC3 H 8 = .100 = 2,1% x = 23,31mol LIFC4 H10 = .100 = 1,6% y = 30,75mol
0,5 + x 0,5 + y
nº moles (n) da mistura no LIF quando houver 0,5 mol de cada combustível:
Na CNTP (1 atm, 0ºC) - 1 mol tem 22,4 litros: em 1 m3 de gás,1 atm e 25ºC, tem-se (n):
P.V 1atm.1000 L
nmistura = = = 40,9mol
R.T 0,082(atm.L / mol.K ).298 K
Massa de Combustível em uma Mistura Inflamável
Exemplo 17
Nº de moles de C3H8 e C4H10 em 1 m3 de gás a 25ºC:
0ºC 25ºC
mGLP ,min = 37,8 g massa de GLP para formar com ar uma mistura no LIF em
um volume de 1 m3
Massa de Combustível em uma Mistura Inflamável
Exemplo 17
Solução:
0,5 0,5
LSFC 3 H 8 = .100 = 9,5% x = 4,76mol LSFC 4 H 10 = .100 = 8,4% y = 5,45mol
0,5 + x 0,5 + y
n = 0,5 + 0,5 + 4,76 + 5,45 = 11,21mol
P.V 1atm.1000L
nmistura = = = 40,9mol
R.T 0,082(atm.L / mol.K ).298K
40,90
nC 3 H 8 = nC 4 H 10 = 0,5 = 1,82mol
11,21
❑ Para uma cozinha da ordem de 30 m3 de volume vazio - apenas 1,13 kg de GLP (menos que
1 décimo do botijão comum) poderá formar uma mistura homogênea com ar no LIF
❑ Neste volume de 30 m3, a mistura homogênea será inflamável para massas de GLP entre 1,13
kg e 5,57 kg - sendo capaz de produzir uma explosão devastadora
➢ Ao vazar GLP em ar - deverá ser formada uma mistura com gradientes de concentração.
Esta ainda é uma situação de muito perigo de explosão se houver fonte de ignição em partes
da mistura que estejam dentro dos limites de flamabilidade.
Considerações sobre Nuvens Inflamáveis
➢ Explosão de gás - é um processo no qual a combustão de uma nuvem pré misturada,
(mistura gasosa combustível-oxidante) causa um incremento rápido de pressão
➢ Essas explosões podem ocorrer tanto em áreas confinadas como em áreas abertas
• Se a nuvem formada pelo vazamento não estiver dentro dos limites de flamabilidade ou
se não houver uma fonte de ignição - a nuvem gasosa pode se diluir e desaparecer sem
causar dano.
• A ignição pode ocorrer imediatamente após o vazamento ou pode demorar, tudo depende
das circunstâncias.
Considerações sobre Nuvens Inflamáveis
➢ No caso de ignição imediata - um incêndio ocorrerá através de uma chama de difusão
Chamas de difusão - são aquelas em que o combustível e o oxidante não estão inicialmente
pré-misturados.
➢ As consequências de uma explosão de gás variam entre pouco ou nenhum dano até a
destruição total.
➢ Incêndios são eventos comuns após uma explosão de uma nuvem de gás
Considerações sobre Nuvens Inflamáveis
➢ Quando uma nuvem inflamável é ignitada - a chama pode se propagar de dois modos
diferentes: DEFLAGRAÇÃO e DETONAÇÃO.
Na deflagração - a velocidade de chama varia de alguns metros por segundo até 500 a
1000 m/s em relação a um observador parado. A pressão de explosão varia de alguns mbar
até diversos bar
➢ Quando a nuvem é ignitada por uma fonte de ignição fraca (uma faísca ou uma
superfície quente, por exemplo) - a chama inicia-se como uma chama laminar para a
qual o mecanismo básico de propagação é difusão molecular de calor e massa. Este
processo de difusão de calor e massa para a mistura não queimada é relativamente lento
e a chama laminar propagar-se-á com uma velocidade da ordem de 3 a 4 m/s
➢ Na maior parte das explosões acidentais - a chama laminar é acelerada para uma
deflagração turbulenta. A turbulência é causada pela interação entre o campo de
escoamento com estruturas confinadas tais como equipamentos e paredes internas.
Considerações sobre Nuvens Inflamáveis
❑ DETONAÇÃO - é a forma mais devastadora de explosão de gás. Diferente da deflagração,
a detonação não requer confinamento para se propagar em alta velocidade