Avaliac Ao Dos Factores Que Determinam 'A Satisfac Ao Dos Clientes Do Millennium BIM Na Cidade de Maputo, Uma Abordagem Aos Modelos Multinomiais
Avaliac Ao Dos Factores Que Determinam 'A Satisfac Ao Dos Clientes Do Millennium BIM Na Cidade de Maputo, Uma Abordagem Aos Modelos Multinomiais
Avaliac Ao Dos Factores Que Determinam 'A Satisfac Ao Dos Clientes Do Millennium BIM Na Cidade de Maputo, Uma Abordagem Aos Modelos Multinomiais
FACULDADE DE CI ÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE MATEM ÁTICA E INFORM ÁTICA
Maputo,
Junho de 2017
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE CI ÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE MATEM ÁTICA E INFORM ÁTICA
Maputo,
Junho de 2017
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
Declaração de honra
Eu, Ernesto Júnior Nhar, declaro por minha honra que este trabalho é da minha autoria e todo o
relatório é resultado da minha própria investigação baseiada nas literaturas apresentadas e discussões
com o supervisor. O trabalho não foi submetido para outro grau académico. Portanto o mesmo o
submeto para a obtenção do grau de Licenciatura.
Maputo,
Aos de Junho de 2017
Dedicatória
Agradecimentos
~ De todo o meu coração, minha alma e minha inspiração, endereço o meu agradecimento ao
altı́ssimo Deus que é o meu pastor em todos caminhos da vida e sucessos.
~ Aos meus pais, irmãos e familiares endereço o meu agradecimento pela força, confiança e toda
esperança, rezando e oferecendo ajuda de forma directa e indirecta.
~ A Universidade Eduardo Mondlane (UEM), agradeço imensamente pela Bolsa de Estudos que
ofereceu-me para progredir com os meus estudos.
~ Ao dr. Juga, dr. Mulenga, dr. Mutombene e dra. Rafica endereço o meu agradecimento pelos
valiosos ensinamentos de como elaborar um trabalho de investigação.
~ Ao dr. Adelino Juga, endereço o meu agradecimento por aceitar o compromisso de supervisio-
nar o presente trabalho.
~ A Sra Aida João, Rosa Mabswai, Domingas Cristina e Marravilha agradeço pelo apoio nos es-
tudos.
~ Agradeço aos colegas da turma e da residência que sempre estiveram presente em todos os mo-
mentos, em destaque os colegas Rufai, Vetevene, Boma, Aldino, Mulemba, Isac e a Eulógia;
~ De forma muito especial e carinhosa, agradeço ao meu colega, não só, irmão e amigo, Adérito
Carlos Chongola por ter sido um dos próximos familiares em todos os momentos e pelo facto
de ser o colega de debates em todas do curso.
ME Modelos Estereótipos
MR Modelos de Regressão
MV Máxima Verossimilhança
RC Razão de chance
RL Regressão Logı́stica
iv
Lista de Tabelas
v
Lista de Figuras
vi
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
Resumo
Os bancos são instituições financeiras que podem ser privadas ou públicas que fornecem serviços
financeiros à sociedade. A taxa de solicitação desses serviços vem aumentando diariamente, como
consequência o número de operadoras bancarias também aumenta dia-a-dia, o que resulta na alta
competitividade dos serviços bancários na conquista dos clientes. Deste modo, os bancos tem um
desafio no qual esta centrada na busca de estratégias que resultarão na melhoria dos serviços e no au-
mento dos clientes. O presente trabalho pretende identificar os factores que determinam à satisfação
dos clientes aos serviços do Millennium BIM. Estimou-se 5 (cinco) modelos de Regressão Logı́stica
Multinomial, que são: Modelo Multinomial categórico de linha de base, Ordinal Estereótipo, Chan-
ces proporcionais, Razão Contı́nua e Categorias Adjacentes. O Modelo Estereotipo foi identificado
como sendo o modelo que melhor se ajusta aos dados contendo 10 variáveis significativas dentre as
quais 6 delas duplicavam a razão de chance de verificar-se mudanças na satisfação geral dos clientes,
trata-se de satisfação com a imagem do banco, interesse dos funcionários em resolver os problemas,
relacionamento com os clientes, qualidade e clareza de informação sobre produtos e serviços, número
de servidores nas caixa de tesoraria e a localização de terminais de auto-atendimentos. Todas as
variáveis mostraram uma associação positiva oque indica que a cada aumento unitário na satisfação
das variáveis explicativas verifica-se um aumento na satisfação geral com os serviços.
Declaração de honra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i
Dedicatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ii
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iii
Lista de abreviaturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv
Lista de Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv
Lista de Figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vi
1 Introdução 1
1.1 Contextualização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Definição do problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3.2 Especı́ficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.4 Relevância do estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.5 Estrutura de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Revisão de Literatura 4
2.1 Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Serviços bancários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.3 Satisfação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.4 Antecedentes da satisfação do cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4.1 Qualidade de Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4.2 Prestação de Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.5 Processo da satisfação do cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.6 Historial dos determinantes da satisfação de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.7 Historial de Millennium BIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7.1 Origem do Banco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7.2 Situação actual do Banco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.7.3 Visão, Missão e Estratégia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.8 Regressão Logı́stica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
3 Materiais e Métodos 26
3.1 População e amostra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.1.1 Definição da populaço em estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.1.2 Determinação do tamanho da amostra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.2 Recolha de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.2.1 Definição da Variável Dependente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.2.2 Modelos estatı́sticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.2.3 Qualidade de ajuste dos modelos de regressão logı́stica multinomial . . . . . 31
5 Conclusão e recomendações 40
5.1 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5.2 Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Referências Bibliográficas 42
Introdução
1.1 Contextualização
O sector financeiro é constituı́do por empresas com actividade económica muito diversificada dentre
os quais se destacam os serviços bancários (SEADE, 2011). Os bancos são instituições financeiras
que podem ser privadas ou públicas que fornecem serviços financeiros à sociedade (BCV, 2000). A
taxa de solicitação desses serviços vem aumentando diariamente e como consenquência, o número de
instituições bancárias também aumenta dia-a-dia o que resulta na alta competitividade das instituições
bancárias na conquista dos clientes. Portanto, os bancos tem um desafio no qual está centrado na
identificação das estratégias que resultarão no aumento dos clientes.
De acordo com Oliveira (2002), a satisfação de clientes têm se destacado como sendo o motivo
primordial que conduz a adesão de clientes num certo banco. Razão pela qual muitos bancos tem
direccionado suas expectativas no aumento de satisfação e conquistar a lealdade dos seus clientes,
melhorando a qualidade dos serviços (Levesque e Mcdougall, 1996).
Em princı́pio, era de se esperar que um cliente leal esteja satisfeito com os serviços prestados, mas
essa relação nem sempre se verifica, pois, nem todas as situações que tem se verificado nos bancos
são favoráveis em construir lealdade dos clientes (Reichheld et al, 1990).
Segundo Oliveira (2002), uma das conclusões constatada no seu estudo é que um cliente satisfeito
comenta com até três pessoas de suas relações sobre a excelência de serviços que lhe oferecem, pelo
contrário, se o cliente é insatisfeito, ele comenta negativamente com até nove conhecidos sobre os
1
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
maus serviços ou produtos oferecidos. Deste modo, percebe-se que um cliente insatisfeito pode pôr
em perigo a imagem da instituição e afectar o seu relacionamento.
Neste trabalho pretende-se aplicar as técnicas estatı́stica de modo a avaliar os factores que deter-
minam à satisfação dos clientes do Millennium BIM em relação aos serviços prestados.
De acordo com Mbim R.C., (2016) um dos principais desafios do Millennium BIM é promover a
manutenção de elevados nı́veis de satisfação, fidelização e envolvimento com os clientes. Levando
em consideração a verdadeira fidelidade dos clientes apresentada por Hausknecht (1990), os clientes
tornam-se quando eles se encontram satisfeito com os serviços prestados. Portanto é indispensavel
avaliar tais factores que determinam a satisfação dos clientes, (Hausknecht, 1990).
De acordo com o desafio levado a cabo pelo Millennium BIM, é estabelecida a seguinte problema:
Quais são os factores que determinam à satisfação dos clientes aos serviços de Millennium BIM nas
agências da Cidade de Maputo?
1.3 Objectivos
1.3.1 Geral
Avaliar os factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de Ma-
puto.
1.3.2 Especı́ficos
• Descrever o perfil demográfico e socio-económico dos clientes do Millennium BIM;
• Identificar o melhor modelo que descreve a relação entre as variáveis explicativas e a satisfação
geral dos clientes;
• Identificar os factores que influenciam na satisfação dos clientes aos serviços do Millennium
BIM.
Revisão de Literatura
2.1 Serviços
Segundo Mckenna (1999), serviços são processos de criação de ambiente de informação, garantia e
conforto ao consumidor. Por outro lado, Nickels e Wood (1999) enfatizam que empresas prestadoras
de serviços precisam construir uma reputação através do bom serviço; este que por sua vez pode trazer
mais clientes e lucros mais altos, em parte porque as pessoas estão mais dispostas a pagar mais para
serem bem tratadas.
Alguns bancos oferecem serviços financeiros auxiliares, nomeadamente, venda de produtos de se-
guro, produtos de investimento ou serviços de mediação financeira. Apesar do tipo de serviço ofere-
cido pelos bancos variar de paı́s para paı́s, podem-se destacar os seguintes serviços (BCV, 2007):
• Empréstimos;
4
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
Tipos de Bancos
Os bancos são classificados de acordo com os produtos que oferecem e com seu público-alvo. Os
principais tipos de bancos são (CMN, 1994): Bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de
desenvolvimento e bancos universais.
Banco Comercial
Segundo CMN (1994), Banco Comerciail é instituição financeira que bjectiva proporcionar o su-
primento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a curto e médio prazos, o
comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas fı́sicas e terceiros em geral.
Banco de Investimento
Bancos de Desenvolvimento
Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais e têm
como objectivo precı́puo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao
financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projectos que visem a promover o desen-
volvimento económico e social do respectivo Estado. As operações passivas são depósitos a prazo,
empréstimos externos e de Desenvolvimento Econômico. As operações activas são empréstimos e
financiamentos, dirigidos prioritariamente ao sector privado. (BCV, 2007).
Bancos Universais
Os bancos universais são os que são menos especializados do que os anteriores, oferecendo uma vasta
gama de serviços bancários, desde captação de depósitos, operações comerciais a retalho, créditos de
curto, médio ou longo prazo, até prestação de serviços diversos, tais como liquidação de cheques,
transferências bancárias (BCV, 2007).
2.3 Satisfação
De acordo com Oliveira (2002), a satisfação corresponde ao grau em que o consumidor se sente re-
alizado ao julgar quão bem as caracterı́sticas de uma oferta (bem ou serviço) proporcionaram prazer
pelo seu consumo ou utilização.
Segundo Juran (1997), a satisfação é definido como sendo resultado da compreensão e tradução das
necessidades dos clientes em caracterı́sticas de produtos. É o resultado alcançado quando as carac-
terı́sticas dos produtos correspondem às necessidades dos clientes.
Segundo Alves (2003), conhecer a satisfação dos consumidores é extremamente útil porque, permite
verificar a eficácia da ação da empresa, orienta os esforços de melhoria e manifesta ao consumidor
a vontade de o satisfazer. O mesmo autor evidencia que as empresas que se focam na satisfação do
consumidor estão mais propensas a fazer investimentos a longo prazo.
Segundo Hansemark e Albinsson (2004), satisfação e retenção de clientes estão diretamente rela-
cionadas a lucro e rentabilidade dos investimentos. Clientes satisfeitos e fiéis tendem a comprar
mais, aumentar o nı́vel de relacionamento com a empresa, pagar mais caro pelos produtos e fazer
comentários positivos.
Segundo Chauvel (1999) existe três importantes teorias a respeito da satisfação: a Teoria Económica,
a Teoria Behaviorista e a Teoria Cognitivista.
Nas abordagens de Chauvel (1999), A Teoria Económica pressupõe que toda compra envolve uma
escolha, ecfetuada em função da busca de maximização de sua utilidade. Essa busca é o princı́pio que
orienta as escolhas. De acordo com essa teoria, a satisfação resulta de um processo essencialmente
racional: quando a utilidade é maximizada, a satisfação também é maximizada.
De acordo com a teoria Behaviorista, a satisfação é, então, restrita ao reforço, ou seja, à recom-
pensa obtida em decorrência de determinada transação. A obtenção desse reforço levará à repetição
do comportamento.
Segundo Oliveira (2009), a Teoria Cognitivista admite que a satisfação é vista como o resultado
da comparação entre aspectos internos e pré-existentes com os elementos resultantes da transação.
A satisfação é geralmente atribuı́da ao próprio consumidor, enquanto que a insatisfação é incorrida
como responsabilidade de agentes externos. Essa teoria, entretanto, não tem sido alvo de atenção de
estudos recentes (Oliveira, 2009).
De acordo com Yi (1990), em revisão crı́tica a respeito da satisfação do consumidor, aborda duas
concepções: a satisfação como um resultado da experiência de consumo e a satisfação como um pro-
cesso. Para ele, as definições de satisfação como sendo um resultado enfocam o estado psicológico
que decorre da experiência de consumo, enquanto que as definições que abordam o conceito como
um processo concentram-se em questões perceptuais, avaliativas e em processos psicológicos que se
combinam para a geração da satisfação do consumidor.
Para Kloter (1998), a diferenciação através de pessoas como forma das empresas obterem grande
vantagem competitiva seria a contratação e treinamento de pessoas mais bem qualificadas do que
seus concorentes.
• Cortesia: A maneira como o cliente é abordado e tratado durante toda a experiência de aquisição
do serviço é um factor importante na percepção de qualidade dele. Neste caso, os funcionários
demostram o carinho o respeito, a gentileza, o crédito, a honestidade e o envolvimento concreto
com os interesse do cliente;
Miguel (2002) identifica a qualidade no atendimento como o elemento com maior capacidade de
aumentar a satisfação, seguido de localização, modernidade e credibilidade. Por outro lado, como
limitantes da mesma, o tempo de espera, os custos, a qualidade no atendimento, a falta de informação
e os custos dos produtos ou serviços.
Sureshchandar et al. (2002) identificam a correlação significativa entre qualidade e satisfação. Afir-
mam que a qualidade no atendimento tem maior influência na satisfação, seguida de sistemas, de
tangı́veis, de elementos essenciais e de responsabilidade social.
Segundo Rodrigues (1997), a satisfação dos clientes e qualidade dos serviços tem gerado discussões
no que concerne com o sentido da relação de causalidade. De acordo com as análises feitas por Bitner
et. al (1990), verifica-se que a satisfação dos serviços representa um antecedente da qualidade dos
serviços. O que contradiz com os resultados de Churchill e Surprenant (1982), que acreditam que a
direcção de causalidade é inversa, mostrando que a qualidade de serviços é que antecede a satisfação
dos consumidores.
1. Intagibilidade: Caracterı́stica pelo qual defende que o consumidor precisa ter confiança em
quem proporciona os serviços, neste caso, os produtos antes da sua aquisição são intangiveis;
2. Inseparabilidade: Um serviço não pode ser encotrado em partes separadas ou em partes dife-
rentes;
4. Perecibilidade: uma das caracteristicas dos serviços é de perecer, neste caso esses não são
armazenados num local fixo.
À medida que a prestação de serviços se torna homogénea, os consumidores estarão mais preocu-
pados com o preço do que com o fornecedor (Kotler, 1998). Deste modo, os consumidores perderão
o interesse pelo fornecedor.
Segundo Berry e Parasuraman, (1991) salientam que os verdadeiros clientes são aqueles que estão
plenamente satisfeitos com seu fornecedor e percebem que estão recebendo valor. Esses clientes,
provavelmente comprarão outros serviços da empresa e dificilmente a trocarão por um concorrente,
gastando mais anualmente e tendo um ciclo de relações mais duradouro. Além disso, espalham
informações favoráveis e dispõem-se inclusive a pagar um preço mais elevado, em função das vanta-
gens e benefı́cios que recebem.
Atendimento
Moutinho e Smith (2000) apontam relação directa entre a facilidade e agilidade de execução das
transações, os relacionamentos interpessoais e o atendimento automático com a satisfação de clientes
de bancos. Afirmam que os clientes procuram serviços ágeis e fáceis de executar. E que as estratégias
dos bancos devem procurar, através do desenvolvimento tecnológico e humano, aprimorar constante-
mente os seus serviços.
Segundo Gerson (2001), 68% de clientes que param de fazer negócios com uma empresa, fazem-
no porque estão insatisfeitos com o tratamento recebido.
Segundo Beerli et al (2004), destacam-se como sendo determinantes da satisfação de clientes o aten-
dimento e suas caracterı́sticas (compromisso, atenção, amizade, cuidado, cortesia, agilidade, com-
petência, informação, empatia, confiança e pontualidade).
Produtos
Segundo Chieira (2013), os componentes dos produtos como taxas cobradas, rendimento recebido e
inovações influenciam a satisfação dos clientes.
De acordo com Balbim Júnior e Bornia (2011), é possı́vel identificar-se o nı́vel de satisfação através
da perceção dos clientes sobre os produtos.
Nas conclusões de Balbim Júnior e Bornia (2011), a qualidade dos produtos e serviços prestados
foi destacado como sendo um dos principais factores que influenciam na satisfação dos clientes num
serviço bancário.
Segundo Balbim Jr. e Bolnia (2011), o foco das empresas, quando desenvolvem um novo produto
ou copiam uma iniciativa de sucesso da concorrência, é elevar o nı́vel de qualidade da sua oferta,
tornando-a mais adequada à procura dos clientes, satisfazendo-os e tornando-os mais fiéis à sua marca.
Segundo eles, a avaliação dos produtos é feita através de sete itens relacionados: rentabilidade, cus-
tos dos produtos, disponibilidade de crédito e adequação dos produtos às necessidades dos clientes.
Assim, o portefólio de produtos é avaliado pela diversidade.
Segundo Zacharias at al. (2008), a satisfação com os produtos e serviços oferecidos e com as
máquinas automáticas revelam também um impacto significativo na satisfação.
Para Horovitz (1993) em média são feitos dez contactos para reclamar e apenas um para elogiar.
Cita que só 4% dos clientes descontentes reclamam. De 55% a 70% dos insatisfeito procurarão nova-
mente o serviço, se receberem uma resposta rápida. A taxa passa a 95%, caso se repondam rápida e
bem.
Reclamações
Segundo Duffy et al. (2006), a ocorrência de problemas e capacidade do banco em recuperar o
serviço tem um impacto importante na satisfação do cliente e na sua intenção na mudança do banco
em frequência. Smith e Bolton, (1998) salientam que o facto dum estabelecimento bancário receber
certas reclamações é uma oportunidade para que a mesma concerte os mesmos, e solucionamentos
destes problemas promovem maior satisfação aos seus clientes e além de recuperar, ganha mais cli-
entes.
Na sua proposta, Zacharias at al. (2008) mostram que a satisfação com a forma com que o Banco
resolve os problemas é o factor mais importante na determinação da satisfação global do cliente. Este
aspecto está associado à dimensões de relacionamento, demonstrando que a capacidade de gerir as
interações entre o cliente e a empresa e as reclamações dos clientes, se torna cada vez mais importante
no atual ambiente competitivo dos bancos.
Keaveney (1995) constata que as falhas e as recuperações de serviço são uma das principais causas
do comportamento de mudança dos clientes para outras empresas.
De acordo com Etzel e Silverman (1981) sugerem que os clientes que não reclamam podem estar
tão insatisfeitos como os que efetivamente reclamam. Podem inclusive prejudicar a empresa ao trans-
mitirem a sua insatisfação a outros potenciais clientes.
Gronroos (2000) diz que a recuperação do serviço refere-se às respostas e actividades realizadas
pelos prestadores de serviços para lidar com as falhas de serviço e as reclamações dos clientes. A boa
recuperação pode transformar os clientes frustrados em clientes leais (Etzel e Silverman, 1981).
Hart et al. (1990) defendem que a recuperação do serviço é fundamental para a excelência do serviço
e deve portanto, ser considerada como parte integrante da estratégia de uma empresa prestadora de
serviços. Recuperar a satisfação do cliente, aumentando a lealdade à marca e evitando o word-of-
mouth negativo são alguns dos objectivos de um processo de recuperação de serviço de sucesso.
Se por um lado, uma fraca recuperação pode resultar na ampliação da avaliação negativa (Bitner
et. al, 1990). Por outro, uma excelente recuperação pode aumentar a satisfação e fidelização dos
clientes (Smith e Bolton, 1998).
Imagem Corporativa
Segundo Kotler (1998), a imagem corporativa é descrita como a impressão geral de uma empresa
na mente dos consumidores. Segundo Chieira (2013) a imagem corporativa está relacionada com os
vários atributos fı́sicos e comportamentais da empresa tais como o nome da empresa, a arquitetura, a
variedade de produtos e serviços, a tradição, a ideologia, e a qualidade comunicada. Deste modo, a
imagem corporativa tem duas componentes a funcional e a emocional (Kennedy, 1977).
Segundo Ferrand e Vecchiatini (2002), uma imagem é considerada uma construção mental associada
à marca. De acordo com Marion (1989), imagem corporativa é um conjunto de ideias, sentimentos,
sensações, reações emocionais e atitudes que estão associadas à marca.
Gronroos (2000) argumentou que a imagem corporativa é de extrema importância para as empre-
sas de serviços e em grande medida é determinada pela avaliação dos serviços por parte dos clientes.
A imagem corporativa é o resultado de um processo sensorial que surge de ideias, sentimentos e ex-
periências anteriores com uma empresa que são recuperadas da memória e transformados em imagens
mentais (Yuille e Catchpole, 1977).
De acordo com Gray e Balmer (1998), um dos grandes objectivos do conceito de imagem corpo-
rativa é criar a imagem da empresa na mente dos principais consumidores. Geralmente, isso implica
a criação de um nome reconhecido de uma forma geral, aliada à identificação imediata da área de
negócios e principais produtos da empresa.
Acesso
Segundo Levesque e Mcdougall (1996), a acessibilidade e a conveniência permitem aos clientes fa-
zerem negócios com os bancos de um modo mais fácil.
Kaufmann e Marchetti (2008) realizaram um estudo para verificar o efeito da utilização dos diver-
sos canais de atendimento bancário na satisfação e constataram que a utilização de determinados
canais está associada ao grau de satisfação do cliente com o Banco. O estudo identificou a existência
de três perfis tı́picos de usuários segundo preferência pelos canais de atendimento bancário: os fre-
quentadores de agência, os utilizadores de caixas automáticas e os utilizadores do home-banking.
A satisfação com o acesso centra-se nas condições que a empresa oferece aos seus clientes, Bal-
bim Jr. e Bornia (2011). Com efeito, os mesmos autores defendem que a segurança é um factor
muito importante nos acessos dos clientes, por meio de três vias: segurança no acesso às agências,
nos terminais automáticos (ATM) e na internet (home-banking).
No ano 2006, The Banker revista nomeou o banco Millennium BIM como o melhor banco moçambicano
do ano. Em 2008 e novamente em 2010, a revista Africano Banker nomeou-o um dos sete melhores
bancos locais na África.
Visão: O Millennium bim é um Banco universal, que aposta na criação de valor a todos os segmentos
de mercado, procurando ter uma presença assente na excelência, qualidade e inovação na distribuição
de produtos e serviços financeiros. Procura ser um Banco de referência no serviço ao cliente e tem
como um dos seus principais objectivos atingir um nı́vel de eficiência superior, (Mbim RC, 2016).
A variável dependente é padronizado por dois valores conhecidos que são 0 e 1. Deste modo nota-
se que a variável dependente segue uma distribuição de Bernoulli com p probabilidade de sucesso e
1 − p probabilidade de insucesso de ocorrência de eventos nas categorias 0 e 1 repectivamente. Da
definição de esperança matemática.
n
X
E(X) = Xi ∗ P (X = xi ) (2.1)
i=1
π
Logit(π) = ln( ) = β0 + β1 ∗ X (2.2)
1−π
exp(β0 + β1 ∗ X)
Pr(Y = k|X) = (2.3)
1 + exp(β0 + β1 ∗ X)
Nos Modelos de Regressão (MR) a variação de uma unidade na variável independente é dado por
X = X0 + 1 e tem-se β0 + β1 ∗ (X0 + 1).
π0
Seja Logit(π0 ) = ln( ), com incremento de uma unidade na variável X tem-se um novo
1 − π0
π1
logit: Logit(π1 ) = ln( ) e a variação verificada pode ser expressada por equação 2.4.
1 − π1
π1 #
"
π1 π0 1 − π1
Logit(π1 ) − Logit(π0 ) = ln( ) − ln( ) = ln π0 = β1 (2.4)
1 − π1 1 − π0
1 − π0
π1
1−π
Razão de Chance (RC) = π0 1 = exp(β1 ) (2.5)
1 − π0
Os Modelos de Regresão Logı́stica (MRL) podem ser estabelecidos de acordo com o tipo de variável
independente. Quando a variável independente é única sendo esta categóricas ou contı́nuas então pode
se estabelecer um modelo de regressão logı́stica simples, mas se o modelo contém várias variáveis
categóricas ou contı́nuas o modelo passa ser múltiplo e a função logit é expressada pela equação 2.6.
πi
g1 (x) = Logit(πi ) = ln( ) = β0 + β1 ∗ X1 + β2 ∗ X2 + . . . + βp ∗ Xp (2.6)
1 − πi
Segundo Hosmer e Lemeshow (2000), quando uma ou mais variáveis categóricas possuem mais de
duas categorias (k > 2) a variável gera k − 1 novas variáveis onde uma é considerada base (variável
de referência). O modelo 2.6 origina uma nova equação dada na fórmula 2.8.
k−1
πi X
g2 (X) = Logit(πi ) = ln( ) = β0 + βj1 ∗ Xj1 + β2 ∗ X2 + . . . + βp ∗ Xp (2.8)
1 − πi j=1
k−1
X
β0 + βj1 ∗ Xj1 + β2 ∗ X2 + . . . + βp ∗ Xp
g2 (X) j=1
e e
Pr(Y = k|X) = = (2.9)
1 + eg2 (X) k−1
X
β0 + βj1 ∗ Xj1 + β2 ∗ X2 + . . . + βp ∗ Xp
j=1
1+e
2.8.2 Suposições
Segundo Latorre (2013) os modelos de regressão logı́stica são caracterizados pelas seguintes suposições:
1. A variável dependente Y deve ser dicotómica (0,1);
3. E(y) = π(x) ⇒ E(x) = π(x) + onde: = Erro, com as propriedades apresentadas em 2.11 e
2.11.
(
1 − π se Ê = 1, Com probabilidadeπ(x)
∼ Binomial, pelo facto de: = (2.10)
−π se Ê = 0, Com probabilidade1 − π(x)
(
=0
∴ (2.11)
S2 = π(x)[1 − π(x)]
A função de verosimilhança é definida pelo produto da função binomial 2.12, (Hosmer e Lemeshow,
2000):
f (Y i) = π Yi (1 − π)1−Yi (2.12)
n
Y
L(βi ) = f (Y i) (2.13)
i=1
n
X
ln[L(βi )] = [Yi ln π + (1 − Yi )ln(1 − π)] (2.14)
i=1
Segundo Latorre (2013), para encontrar os valores dos βi que maximizam a função 2.14 deve-se
derivar L(βi ) em relação a cada um dos βi e igualar a zero 2.15. Como estas equações não são
lineares, são necessários métodos interativos e sua solução dificilmente determina-se manualmente.
Porém os softwares determinam as soluções.
n
X
[Yi − π] = 0
i=1
O sistema de equação que estima os coeficientes βi é: n
X (2.15)
xi [Yi − π] = 0
i=1
J h J
X y − nj π̂j i X (Oj − Ej )2
χ2p = p j = (2.16)
j=1
nj π̂j (1 − π̂j ) j=1
Ej
Na regressão logı́stica a ideia é a mesma: comparar os valores observados da variável resposta com os
valores preditos obtidos dos modelos com e sem a variável em análise. A comparação dos observados
com os valores preditos é baseado no logarı́tmo da verosimilhança.
A comparação dos valores observados com os valores previstos usando a função de verosimilhança é
dada por equação 2.17:
J
( )
X yj h y −n i
j j
D= yj ln − (1 − yj ) ln (2.17)
j=1
nj π̂j nj π̂j (1 − π̂j )
Teste de Wald
Segundo Agresti (2007), a estatı́stica de Wald avalia a seguintes hipóteses:
(
H0 : βi = 0
(2.19)
H1 : βi 6= 0
O teste de Wald é equivalente ao teste de z normal mas este é elevado ao quadrado com aproximação
assimptótica a distribuição qui-quadrado com um (1) grau de liberdade. Tal como mostra a equação
2.20. " #2
β̂ij
W = ∼ χ21 (2.20)
EP (β̂ij )
Hauck e Donner (1977) examinaram o desempenho do teste de Wald e descobriram que não é muito
eficiente em determinadas situações, frequentemente não rejeitando a hipótese nula quando o coefici-
ente é significativo. Eles recomendam a utilização do TRV para testar se realmente o coeficiente não
é significativo quando o teste de Wald não rejeita a hipótese.
Teste Score
A estatı́stica do teste para o Teste Score é apresentada em 2.21:
n
X
xi (yi − ȳ)
i=1
ST = h n i1/2 (2.21)
X
2
ȳ(1 − ȳ) xi (xi − x̄)
i=1
O p-valor é definido como P (|Z| > ST ) , sendo que Z denota a variável aleatória da distribuição
normal padrão, Fereirra (2012).
1. Escala Nominal: As categorias não possuem uma ordem natural. Exemplos: marcas de carros,
tipo de droga, nomes de partidos;
2. Escala Ordinal: As categorias não podem ser alteradas por seguirem uma ordem natural, não
existindo distância ou espaçamento entre pares de categorias de respostas. Exemplos: nı́vel de
satisfação, qualidades de produtos, posições duma competição;
3. Escala Intervalar: Escores são adicionados a cada uma das categorias, que geralmente são cons-
tituı́das por classes numéricas, em que existe uma distância numérica entre os nı́veis. Exemplos:
renda, faixa etária, escala de temperatura.
J
y n! Y yj
Pr(Y1 = y1 , Y2 = y2 , . . . , YJ = yJ ; n, yj ) = Cny π1y1 .π2y2 . . . πj j = J π (2.22)
Y j=1 j
yj
j=1
J
X
onde π = (π1 , π2 , . . . , πJ ) são as probabilidades associadas as categorias tais que πj = 1
j=1
De acordo com Agresti (2007), modelos logit com multicategorias usa os pares de categorias para
especificar a chance de a saida recair sobre uma categoria em relação a outra categoria de referência.
···
gkn ≡ gkn (X) = βk0 Xn0 + βk1 Xn1 + . . . + βkp Xnp + n
(i) E(i |Xi ) = 0 (ii) var(i |Xi ) = var(Yi |Xi ) (iii)Cov(i |t ) = 0 para i 6= t (2.24)
exp(gki )
πki ≡ πki (X) = (2.25)
1 + exp(gki )
Sendo πki (X) = Pr(Y = J|X) para j = (1, 2, . . . , J), e considerando o facto de gk0 = 0, então o
modelo geral de probabilidades condicionais para as J + 1 categoria é dada pela expressão 2.26:
exp[(gk )]
Pr(Y = J|X)) = J
(2.26)
X
exp[(gki )]
j=1
Nesse tipo de modelos, dentre as categorias da variável resposta (VR), uma é eleita para ser categoria
de referência. Assim, se a primeira categoria (Y = 1) da VR é usada para este fim, o logit do modelo
é expressado pela equação 2.27, (Bittencourt, 2012).
h Pr(Y = k|X) i
gi (x) = ln , j = 1, 2, . . . , J (2.27)
Pr(Y = 0|X)
Nessa classe de modelos, a função de máxima verosimilhança é expressada pela seguinte forma 2.28:
n
Y
l(β) = f (Yi ) = π0 (xi )y0 π1 (xi )y1 . . . πn (xi )yn (2.28)
i=1
Tal como nos procedimentos de estimação dos modelos de regressão logı́stica binários, os estimadores
β do modelos multinomial são obtidos resolvendo equação 2.30 obtido pelas derivadas parciais da
função 2.29.
n
δL(β) X
= Xij (Yki − πki ) = 0 (2.30)
δβkj i=1
Segundo Figueira (2006), as estimativas de Razão de Chances nos modelos multinomiais da categoria
Y = j em relação a categoria Y = 0 (como categoria de referência) do instante x = a em relação a
x = b é dado por:
Pr(Y ≤ j) = π1 + π2 + . . . + πj , j = 1, 2, . . . , J − 1 (2.32)
h Pr(Y ≤ j) i h π + π + ... + π i
1 2 j
Pr(Y ≤ j) = log = log = τ k − βk X (2.33)
1 − Pr(Y ≤ j) πj+1 + πj+2 + . . . + πJ
A vantagem dos Modelos Logisticos Cumulativos é de permitir a interpretação das chances na forma
de modelos binários unindo as categorias Y ≤ j como Y = 1 e 1 − Y ≤ j como categoria de
referência (Y = 0).
Sempre que se pretende comparar as mudanças na categoria da variável dependente seguindo uma
ordenação consecutiva de par de categorias (crescente ou decrescente) o modelo adequado é ordinal
de Categorias adjacentes, (Hosmer e Lemeshow, 2000).
Onde:
Nos Modelo Logı́stico de Chances Contı́nuas as comparações são efectuados para Y = k mantendo
como referência as outras Y < k, tal como mostra o modelo Logit:
h P r(Y = k|X) i 0
rk (X) = ln = θk + X βk (2.36)
P r(Y < k|X)
Onde:
Segundo Hosmer e Lemeshow (2000) uma das vantagens desses modelos é o facto de permitir uma
interpretação em forma de K modelos.
Modelo Estereótipo
Segundo Abreu (2007), o modelo estereótipo deve ser utilizado quando a variável resposta é uma
variável ordinal que não é uma versão discreta de alguma variável contı́nua, como por exemplo, uma
escala de variáveis qualitativas que tem como categorias (leve, moderado, grave). Esse modelo acessa
o carácter ordinal da variável resposta através de uma ordenação da razão de chances das categorias.
Ele pode ser considerado uma extensão do modelo de regressão multinomial. Compara cada cate-
goria da variável resposta com uma categoria de referência, que normalmente é a primeira categoria.
Portanto também faz parte dos modelos de linha de base.
Pelo facto de estar perante escalas ordinais, é introduzido uma componente de log da chance βkp Xp
para esse modelo a partir dos pesos usando a seguinte relação:βkp Xp = φk βj . E o modelo Logı́stico
ajustado passa ser 2.38:
h Y = y |X i
k
ln = αk + φk (β1 X1 + β2 X2 + . . . + βp Xp ) (2.38)
Y = y1 |X
Então, a razão de chances formada terá uma tendência de crescimento, já que os pesos podem ser
construı́dos pela ordenação (0 = φ0 ≤ φ1 ≤ . . . ≤ φk = 1). Assim, o efeito das covariáveis na
primeira razão de chances é menor que o efeito no segundo e assim sucessivamente.
Segundo Anderson (1984) o ajuste do Modelos Eteorótipo está centrada na seguinte função de MV
2.39:
N Y
Y J
L(xi , αi , βi , φi ) = Pj (xj )I(Y =j) (2.39)
i=1 j=1
No que concerne com os diagnósticos do modelo, os testes de Score e de Deviance continuam sendo
os mais indicados para avaliar a significâcia estatı́stica dos parâmetros e a qualidade do ajuste do
modelo respectivamente.
Materiais e Métodos
No presente capı́tulo pretende-se descrever a metodologia e as tecnicas estatı́sticas usadas para iden-
tificar os factores que determinam a satisfação dos clientes com os serviços do Millennium BIM.
Segundo Cochran (1965), a determinação do tamanho de amostra é efectuada de acordo com o co-
nhecimento aprior do tamanho da população, a margem de erro, o nı́vel de confiança e proporção
dos indivı́duos correspondente a caracteristica em estudo. Em caso de se desconhecer a proporção
26
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
O número total de estudantes inscrito em 2015 nas Faculdades e Escolas da UEM na Cidade de
Maputo é de 30172. Com base neste valor, estimou-se o número de estudantes a participar na amostra
usando a fórmula 3.1.
2
N ∗ Z1−α/2 ∗ P ∗ (1 − P )
n= 2
(3.1)
(N − 1) ∗ d2 + Zα/2 ∗ P ∗ (1 − P )
Onde:
• d é a margem de erro da verdadeira proporção dos elementos da população que usam serviços
de BIM com a proporção estimada.
A determinação do tamanho da amostra foi feita com base na população de N = 30172 e conside-
rando uma margem de erro d = 6% com um nı́vel de confiança de 95%. De acordo com esses dados
determinou-se o tamanho mı́nimo necessário a recolher:
NTotal Faculdade
nFaculdade = n ∗ (3.3)
NTotal Univesidade
Onde:
• NTotal Faculdade representa o total dos estudantes nas faculdades ou escolas da UEM;
• n é o tamanho da amostra.
Designações Variáveis
Imagem Satisfação com a imagem do banco
Segurança Segurança nos recintos pertencentes ao banco.
Propagandas Propagandas pelo meio televisivo, rádio, jornais e.t.c.
Atenção Atenção dispensada aos clientes sem distinção.
Rapidez Rapidez e dinamismo dos funcionários.
Gentileza Gentileza, educação e cortesia dos fucionários no atendimento.
Interesse Interesse do funcionário em resolver os problemas.
Motivação Motivação dos Funcionários no atendimento.
Cumprimento Cumprimento dos horários e os prazos.
Relacionamento Relacionamento com os clientes.
Qualidade Qualidade dos produtos e serviços do banco.
Informação A qualidade e clareza de informação sobre produtos e serviços.
Facilidade Facilidade na abertura e movimentação da conta.
Tempo Tempo de espera nas filas.
Tesoraria Atendimento no caixa de tesoraria.
Localização Localização de terminais de auto-atendimentos
Satisfação eral Satisfação geral considerando todos os aspectos da instituição BIM
Fonte: Elaborado por autor-Nhar, E.
1-Muito insatisfeito
2-Insatisfeito
Yi = 3-Indiferente (3.4)
4-Satisfeito
5-Muito satisfeito
O Modelo da equação 3.5 representa a forma geral dos modelo de regressão multinomial. A principal
caracterı́stica desses modelos é assumir que as categorias são nominais ou por outra não seguem
nenhuma sequência.
" #
Pr(Y = yi |X)
ln = βi0 + βi1 x1 + βi2 x2 + . . . + βip xp (3.5)
Pr(Y = yk |X)
Onde βip são parâmetros do modelos da que relacionam a categoria i tendo como referência a cate-
goria k para i = 1, 2, . . . , k − 1.
E em termos probabilı́sticos tem-se:
O modelo apresentado na equação 3.7 representa a forma geral dos modelos de chances proporcionais.
h Pr(Y ≤ j) i h π + π + ... + π i
1 2 j
Pr(Y ≤ j) = log = log = τ k − βk X (3.7)
1 − Pr(Y ≤ j) πj+1 + πj+2 + . . . + πJ
Onde τk representa o vector de interceptos dos modelos que relacionam a categoria Y = j em relação
a categoria de referência Y = 0 para j = 1, 2, . . . , J − 1. E os parâmetros βk são os declives do
modelo.
h P r(Y = k|X) i 0
ln = θk + X θk (3.8)
P r(Y < k|X)
Onde θk representa o vector de interceptos dos modelos que relacionam a categoria Y = j em relação
a categoria de referência Y = 0 para j = 1, 2, . . . , J − 1. E os parâmetros βk são os interceptos do
modelo.
Modelo Estereótipo
Este tipo de modelo é uma versão dos modelos de regressão multinomial que leva em consideração o
facto das categorıas de variável resposta possuir uma ordenação e sem provir duma transformação de
variável contı́nua (Hosmer e Lemeshow, 2000). Para tal são atribuı́dos pesos que servem para ajustar
a tendência das estimativas de razões de chance. O modelo apresentado na equação 3.5 é ajustado
fornecendo o seguinte modelo:
h Y = y |(X) i
k
ln = θk + φk (β1 X1 + β2 X2 + . . . + βp Xp ) (3.10)
Y = y1 |(X)
Onde:
Segundo Abreu (2007) um dos pressupostos subjacentes a esse modelo é que os pesos φi sigam uma
ordenação tal que:
0 = φ0 ≤ φ1 ≤ . . . ≤ φk = 1 (3.11)
(
H0 : O modelo completo se ajusta aos dados
(3.14)
H1 : O modelo completo não se ajusta aos dados
Seleção do ”Melhor”Modelo
Segundo Englesson (2016), uma das estatı́stias mais usadas para comparar dois modelos é o Critério
de Informação de Akaike (AIC). AIC compara modelos que foram construido usando mesmos da-
dos avaliando o quão bom é o modelo selecionado para descrever as variações esperadas na VR.
O melhor modelo é aquele que possui menor valor de AIC. E a vantagem dessa estatástica compa-
rando com as outras estatisticas conconcorrentes como Critério de Informação Bayesiana (BIC) é de
ser penalizado com o número de parâmentros adicionados no modelo. O valor da estatı́stica AIC é
determinado pela fórmula 3.16:
AIC = −2L + 2p (3.16)
Na Figura 4.1 são apresentado os resultados referentes ao rendimento médio mensal dos estudantes
que participaram no estudo, de onde se pode verificar que a maioria dos estudantes que participa-
ram do estudo (cerca de 49.8%) possuem um rendimento médio mensal entre 1000mt a 5000mt e a
minoria (cerca de 6.8%) tinham um rendimento médio superior que 4000mt.
32
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
Dos estudantes entrevistados, constatou-se que 59.25% tinham idade entre inferior a 18 anos e apenas
7.6% possuem idade superior a 45 anos.
Na Figura 4.3 são apresentados os resultados correspondente ao tempo em anos que os estudante
inqueridos tinha usando os serviços do banco em análise.
A Figura 4.3 mostra que 52% dos clientes usavam o banco Millennium BIM a menos de 4 anos e
apenas 11% afirmaram usar os serviços de Millennium BIM a mais de 8 anos.
Da Tabela 4.1 constata-se que grande parte dos clientes estão satisfeito com os serviços do Millennium
BIM apenas 8.30% estão muito insatisfeitos.
Nas Tabelas A.6,A.7, A.8, A.9 e A.10 do Anexo A, são apresentados resultados dos modelos de
regressão logı́stica Multinomial, Ordinal de Chances Proporcionais, Ordina de Categorias Adjacen-
tes, Ordinal de Razão Contı́nua e Ordinal Estereótipo respectivamente.
Com base no teste z de Score que testa a hipótese nula dos parametros individuais do modelo serem
estatisticamente iguais a zero (H0 : βi = 0) foram eliminadas as variáveis que não eram significativas,
isto é, que possuiam p-value menor que 0.05
De acordo com a Tabela 4.2 constata-se que o modelo que melhor se ajusta aos dados é a Regressão
Ordinal Estereótipo pelo facto de possuir menor valor de AIC.
Tabela 4.2: Estimativas de AIC para identificação do modelo que melhor se ajusta aos dados
Visto que a variável de interesse neste caso a satisfação geral dos clientes é uma variável categórica
ordinal que não provém da categorização duma variável contı́nua, era de se esperar que o modelo de
regressão que melhor se adeque nesse tipo de dados seja a Regressao Logı́stica Ordinal Estereótipo.
Portanto, na Tabela 4.3 são apresentadas as estimativas e os respectivos pesos φi do modelo seleccio-
nado.
Com base nos resultados da Tabela 4.3 constata-se que o sub-conjunto de variáveis que determinam
com maior significância estatı́stica a satisfação geral dos clientes do Millennium BIM são: satisfação
com a imagem do banco; atenção dispensada aos clientes sem distinção; rapidez e dinamismo dos
funcionários; gentileza educação e cortesia dos fucionários no atendimento; a qualidade e clareza de
informação sobre produtos e serviços; tempo de espera nas filas; atendimento no caixa de tesoraria e
a localização de terminais de auto-atendimentos.
Tendo em conta os pesos dos coeficientes φi determinados na Tabela 4.3, em seguida é apresen-
tado na Tabela 4.4 a matriz dos 4 sub-modelos que são resultados da ponderação dos coeficientes da
Tabela 4.3.
Tabela 4.4: Matriz dos coeficientes do Modelo Estereótipo ajustado com os pesos φi
modelo5i = φi {21.084 + 0.850 ∗ Imagem + 0.640 ∗ Atenção + 0.554 ∗ Rapidez + 0.976 ∗ Gentileza+
+0.776 ∗ Interesse + 0.536 ∗ Relacionamento + 0.755 ∗ Informação+
+0.537 ∗ Tempo + 1.066 ∗ Tesoraria + 0.871 ∗ Localização}
(4.1)
A seguir é apresentadado a Tabela 4.5 que contém os expoentes das estimativas da Tabela 4.3, neste
Tabela 4.5: Matriz das estimativas de OR do Modelo Estereótipo ajustado com os pesos φi
A partir da Tabela 4.5 verifica-se que todas as chances são superiores que 1, o que indica que para
cada aumento unitário de pontuação de satisfação em qualquer uma das variáveis independentes,
influênciam positivamente na satisfação geral dos clientes.
A estatı́sticas de Deviance mostra que existem evidências suficientes para afirmar que o modelo se
ajusta com os dados já que a sua probabilidade não é significativo.
As variáveis socio-demográficas como o sexo, rendimento, as faixas etárias e os anos dos clien-
tes usando os serviços de Millennium BIM não tiveram muitas análises já que estes não mostraram
diferenças significativas nos teste de análise de variância, tal como mostra a Tabela A.5 de Anexo A
A variável de interesse é a satisfação geral dos clientes com os serviços do Millennium BIM, e a
mesma foi medida numa escala ordinal de 5 categorias das quais a primeira representa os clientes
muito insatisfeitos e a última corresponde os clientes muito satisfeito. Como a variável dependente é
qualitativa com mais de duas categorias, usou-se como técnica de dependência os modelos multino-
miais.
Nos modelos multinomiais são encontrados 5 (cinco) principais submodelos que são: Multinomial
Categórico de Linha de Base, Chances Proporcionais, Chances Contı́nuas, Categorias Adjacentes e
Estereótipo.
O modelo Estereótipo foi identificado como sendo o melhor para identificar os factores ja que este for-
neceu o menor valor de AIC. O modelo Estereótipo identificou 10 factores que influenciam significa-
tivamente na satisfação geral dos clientes com os serviços do Millennium BIM, trata-se da satisfação
com a imagem do banco, atenção dispensada aso clientes sem distinção, Rapidez no atendimento,
Gentileza no atendimento, interesse dos funcionários na resolução dos problemas, a forma de rela-
cionamento dos funcionários com os seus clientes, Qualidade de informação sobre os serviços do
banco, o tempo de espera nas filas, o número de servidores na tesoraria, localização dos terminais
de auto-atendimento.
Todos os factores rectidos no modelo possuem parâmetros βi não negativos oque permite concluir
que esses factores influenciavam posetivamente na satisfação geral. Porém o destaque foi para as
variáveis que duplicaram a chance de se verificar mudanças nas categorias da variável resposta, neste
caso trata-se de: imagem do banco; interesse dos funcionários em resolver os problemas, relaciona-
mento com os clientes, qualidade e clareza de informação sobre produtos e serviços, qualidade de
atendimento no caixa de tesoraria; e a localização de terminais de auto-atendimentos.
A avaliação do poder explicativo do modelo baseiou-se no teste de deviance. Sob a hipótese nula
de que o modelo completo se ajusta com os dados, a estatı́stica de deviance mostrou um valor de 544
com 17 graus de liberdades, que possui uma probabilidade próxima de 1 o que permite concluir que
a hipótese do modelo ter bom poder explicativo não é rejeitada.
A interpretação das variáveis do modelo estereótipo pode ser entendida com o seguinte exemplo:
Avaliando a influência do aumento unitário do grau de satisfação com o Interesse dos funcionários
em resolver os problemas do Banco Millennium, mantendo o resto das variáveis constante: a chance
dum cliente que era Muito insatisfeito vir a ser simplesmente insatisfeito é 1.26 vezes maior; para os
clientes que eram muito insatisfeitos, a chance de virem a ser indiferentes é de 1.68 vezes maior, para
os clientes que eram muito insatisfeitos, a chance de virem a ser satisfeitos é de 2.27 vezes maior e
considerando os clientes muito insatisfeitos a chance de virem a ser Muito Satisfeitos é de 2.43.
Conclusão e recomendações
5.1 Conclusão
Tendo em conta os objectivos definidos e os resultados obtidos na presente investigação, neste capı́tulo
são apresentadas as principais conclusões do trabalho.
• Verificou-se que não existem diferenças significativas no grau de satisfação geral com os serviços
do banco em relação as variáveis socio-demográficas.
• Foram estimados cinco modelos de regressão multinomial dentre os quais com base na comparação
dos valores de AIC verificou-se que o melhor modelo para identificar os facores que determi-
nam à satisfação dos clientes com os serviços do Millennium BIM é o modelo Estereótipo.
40
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
5.2 Recomendações
De acordo com as conclusões obtidas recomenda-se aos gerentes da operadora bancária Millennium
BIM para invistam mais em:
• Promover o markting dos seus serviços bancários, de modo a prover a imagem do banco;
[1] Abreu, M. (2007): Uso de modelos de regressão logı́stica ordinal em epidemiologia: um exemplo
usando a qualidade de vida , Belo Horizonte.
[2] Agresti, A. (2007): An Introduction to Categorical Data Analize, second edition, Florida .
[4] Anderson, J.A. (1984): Regression and ordered categorical variable. Journal of the Royal Statis-
tical Society.
[5] Balbim Jr., e Bornia, A. C. (2011): Proposta de um instrumento de medida para avaliar a
satisfação de clientes de bancos utilizando a Teoria da Resposta ao Item, Gestão e Produção.
[6] Beerli, A.; Martı́n, J. D.; Quintana, A. (2004): A model of customer loyalty in the retail banking
market, European Journal of Marketing.
[8] Berry, L. L.e Parasuraman, A.(1991): Serviços de marketing, competindo através da qualidade.
São Paulo, Maltese-Norma.
[9] Bitner, M. J.; Booms, B. H.; Tetreault, M. (1990): The Service Encounter: Diagnosing Favorable
and Unfavorable Incidents, Journal of Marketing.
[10] Bittencourt, H., R.(2012): Regressão logı́stica politômica: revisão teórica e aplicações.
[14] CNM-Conselho Nacional Monetário (1994): Resolução número 2.099. Rio de Janeiro.
42
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
[16] Duffy, J. A.; Miller, J.; Bexley, J. B. (2006): Banking customers varied reactions to service
recovery strategies. International Journal of Bank Marketing.
[18] Etzel, Michael J e Silverman, Bernard I. (1981): A managerial Perspetive on Directions for
Retail Customer Dissatisfaction Research, Journal of Retailing.
[19] Fatoretto, M. B. (2011): Modelos para dados categorizados ordinais com efeito aleatório: uma
aplicação à análise.
[20] Ferrand, A.; Vecchiatini, D. (2002): The effect of service performance and ski resort image on
skiers satisfaction.
[21] Ferreira, C. (2012): Análise de risco de crédito com o uso de regressão logı́stica.
[23] Fornell, C.; Johnson, M. D.; Anderson, E. W.; Cha, J., Bryant, B. E.(1996): The American
customer satisfaction index, nature, purpose, and findings. Journal of Marketing.
[24] Gerson, Richard F.(2001): A excelência no atendimento a clientes: mantendo seus clientes por
toda a vida. Rio de Janeiro. Qualitymark.
[25] Gray, Edmund R.; Balmer, John M. T. (1998): “Managing Corporate Image and Corporate
Reputation” Long Range Planning.
[26] Gronroos, Christian (2000) Relationship Marketing Operational?. EMAC Conference, Maastri-
cht, Netherlands, May.
[27] Hansemark, Ove C.e Alinsson, Marie. ( 2004): Customer satisfaction and the retention: the
experiences of individual employees. Managing Service Quality.
[28] Hart, Christopher W. L.et al. (1990): The profitable art of service recovery, Harvard Business
Review.
[29] Horovitz, J.(1993): Qualidade de serviço: a batalha pela conquista do cliente. São Paulo.
[31] Hausknecht, D.C. (1990): Journal of Consumer Satisfaction, Dissatisfaction and Complaining
Behaviour, 3rd edition.
[34] Juran, J. M.( 1997): A qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da
qualidade em produtos e serviços. 3 ed. São Paulo: Pioneira.
[36] Keaveney, Susan M. (1995): Customer Switching Behavior in Service Industries: An Explora-
tory Study, Journal of Marketing.
[38] Kotler, Philip (1998): Marketing for Non profit Organization. Englewood Cliffs, Prentice-Hall;
2nd Edition.
[42] Marion, J., C. (1989)– Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Atlas.
[43] Mattiello, A. (2001): Factores da satisfação com atendimento bancário dispensado aos clientes
especiais do banco do Brasil em Campo grande MS. Porto Alegre.
[44] Miguel, A., M. (2002): Determinantes da satisfação de clientes com os serviços bancários em
Belo Horizonte/MG. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção.
[47] Moutinho, L.e Smith, A. (2000): Modelling bank customer satisfaction through mediation of
attitudes towards human and automated banking, International Journal of Bank Marketing.
[50] Oliveira, P. A. da S.e Dutra, H. F.( 2002): Percepção de qualidade e construção de relaciona-
mentos. uma investigação num serviço financeiro. Anais do XXVI ENANPAD, Salvador, Bahia.
[51] Reichheld, F. F. e Sasser Jr., E. W. (1990): Zero defections: quality comes to service.
[53] Santos, C. P., Fernandes, D. H.(2005): A recuperação de Serviços como Ferramenta de Relaci-
onamento: Seu Impacto na Confiança e Lealdade dos Clientes.
[54] SEADE (2011): Sistema Estadual de Análise de Dados, São Paulo SP.
[55] Smith, Amy K.; Ruth N. Bolton (1998): An Experimental Investigation of Customer Reactions
to Service Failure and Recovery Encounters: Paradox or Peril?, Journal of Service Research.
[56] Sureshchandar, G. S.; Rajendran, C.; Anantharaman, R. N. (2002) “The relationship between
service quality and customer satisfaction - a factor specific approach” Journal of Services Mar-
keting.
[57] Yi, Y. (1990): A critical review of consumer satisfaction, in Zeithaml, V. A. (Ed.) Review of
Marketing. Chicago.
[58] Yuille, J.C.; Catchpole, M. J. (1977) “The role of imagery in models of cognition” Journal of
Mental Imagery.
[59] Zacharias, M. L. B. (2008): Determinantes da satisfação dos clientes com serviços bancários.
46
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
Categorias
Variáveis 1 2 3 4 5 Variáveis 1 2 3 4 5
fi 25 28 42 118 52 fi 27 73 59 67 39
Var1 Var9
fi(%) 9.43% 10.57% 15.85% 44.53% 19.6% fi(%) 10.2% 27.6% 22.3% 25.3% 14.7%
fi 22 61 63 83 36 fi 27 59 71 77 31
Var2 Var10
fi(%) 8.3% 23.02% 23.77% 31.32% 13.6% fi(%) 10.2% 22.3% 26.8% 29.1% 11.7
fi 30 38 57 92 48 fi 28 54 59 89 35
Var3 Var11
fi(%) 11.32% 14.34% 21.51% 34.72% 18.1% fi(%) 10.6% 20.4% 22.3% 33.5% 13.2%
fi 43 54 50 81 37 fi 33 60 46 77 49
Var4 Var12
fi(%) 16.23% 20.38% 18.87% 30.57% 14.0% fi(%) 12.5% 22.6% 17.4% 29.1% 18.5%
fi 48 76 60 53 28 fi 45 37 39 79 65
Var5 Var13
fi(%) 18.11% 28.68% 22.64% 20% 10.6% fi(%) 17.0% 14.0% 14.7% 29.8% 24.5%
fi 29 47 67 90 32 fi 69 68 37 60 31
Var6 Var14
fi(%) 10.94% 17.74% 25.28% 33.96% 12.1% fi(%) 26.0% 25.6% 13.9% 22.6% 11.7%
fi 31 63 45 84 42 fi 38 58 63 69 37
Var7 Var15
fi(%) 11.7% 23.77% 16.98% 31.7% 15.8% fi(%) 14.3% 21.9% 23.8% 26.0% 13.9%
fi 36 80 56 70 23 fi 50 52 57 67 39
Var8 Var16
fi(%) 13.58% 30.19% 21.13% 26.42% 8.6% fi(%) 18.8% 19.6% 21.5% 25.2% 14.7%
Fonte: Elaborado por autor-Nhar, E.
Designação N Média Moda Des. Padrão Designação N Média Moda Des. Padrão
Imagem 265 3.54 4 1.19 Cumprimento 265 3.07 4 1.24
Segurança 265 3.19 4 1.18 Relacionamento 265 3.10 4 1.18
Propagandas 265 3.34 2 1.25 Qualidade 265 3.18 4 1.21
Atenção 265 3.06 4 1.31 Informação 265 3.18 4 1.21
Rapidez 265 2.76 2 1.26 Facilidade 265 3.31 1 1.42
Gentileza 265 3.18 4 1.19 Tempo 265 3.68 4 1.38
Interesse 265 3.16 2 1.28 Tesoraria 265 3.03 4 1.27
Motivação 265 2.86 2 1.20 Localização 265 2.97 4 1.34
Fonte: Elaborado por autor-Nhar, E.
QUESTIONÁRIO
Feminino
Sexo Masculino
18-25
Idade(Anos) 25-35
35-45
Mais de 45
Inferior a 1000Mt
1000-5000Mt
Rendimento mensal do agregado: 5001-15000Mt
15001-40000Mt
Superior a 40000Mt
1a3
3a5
Ha quanto tempo é cliente do Bim? (anos)
5a8
mais do que 8
52
Avaliação dos factores que determinam à satisfação dos clientes do Millennium BIM na Cidade de
Maputo, uma abordagem aos Modelos Multinomiais
Marque com X na pontuação que melhor reflete o seu grau de satisfação (Ex.4: Sinto-me satisfeito), onde:
5. Muito satisfeito 4. Satisfeito 3. Indiferente 2. Insatisfeito 1. Muito insatisfeito