Saúde Da Criança
Saúde Da Criança
Saúde Da Criança
FOCO RESUMOS
MARIA CAROLINA ARAÚJO
POR:
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
SAÚDE DA CRIANÇA
Olá, tudo bem? Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @focoresumos. O nosso
material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você
Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução,
distribuição ou comercialização do conteúdo. Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive,
torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria,
conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa de até 10x o
Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitar através dos
estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe Foco Resumos agradece a compreensão e
SAÚDE DA CRIANÇA
1.ASSISTÊNCIA AO RECÉM NASCIDO E REANIMAÇÃO NEONATAL......................................................................01
1.1 PREPARO PARA ATENDER RN EM SALA DE PARTO............................................................................................01
1.2 CUIDADOS NA HORA DO NASCIMENTO..........................................................................................................01
1.2.1 ANAMNESE MATERNA (FATORES ANTENATAIS E FATORES RELACIONADOS AO PARTO..................01
1.3 DISPONIBILIDADE DE MATERIAL PARA O ATENDIMENTO ............................................................................01
1.4 PRESENÇA DE EQUIPE TREINADA EM REANIMAÇÃO NEONATAL................................................................02
1.5 AVALIAÇÃO DA VITALIDADE AO NASCER.........................................................................................................02
1.6 ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RN...........................................................................................................................03
1.7 ASSISTÊNCIA MEDIATA AO RN (VITAMINA K, PROFILAXIA DA OFTALMIA NEONATAL.............................03
1.8 ÍNDICE DE APGAR..................................................................................................................................................04
1.9 CUIDADOS PRESTADOS NO ALOJAMENTO CONJUNTO..............................................................................04
2. REANIMAÇÃO NEONATAL....................................................................................................................05
2.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................05
2.2 PREPARO PARA ASSISTÊNCIA.............................................................................................................................05
2.3 PASSOS INICIAIS DA ESTABILIZAÇÃO.............................................................................................................. 05
2.4 VENTILAÇÃO POR PRESSÃO POSITIVA (VPP)..................................................................................................06
2.5 MASSAGEM CARDÍACA....................................................................................................................................... 06
3. ALEITAMENTO MATERNO.........................................................................................................................................07
3.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................07
3.2 DEFINIÇÃO ...........................................................................................................................................................07
3.3 PRINCIPAIS VANTAGENS ...................................................................................................................................07
3.4 FISIOLOGIA DA AMAMENTAÇÃO.......................................................................................................................07
3.5 TIPOS DE POSIÇÕES.............................................................................................................................................08
3.6 DIFICULDADES......................................................................................................................................................08
3.6 TÉCNICA.................................................................................................................................................................08
3.7 O LEITE MATERNO................................................................................................................................................09
3.8 MANEJO ................................................................................................................................................................ 09
3.9 RELACTAÇÃO.........................................................................................................................................................09
3.10 ORDENHA .............................................................................................................................................................10
3.8 CONTRA INDICAÇÕES ........................................................................................................................................ 10
3.9 FATORES DE RISCO DE INSUCESSO...................................................................................................................10
4. ICTERÍCIA NEONATAL..................................................................................................................................................11
4.1 DEFINIÇÃO..............................................................................................................................................................11
4.2 COMO AVALIAR?...................................................................................................................................................11
4.3 FISIOPATOLOGIA..................................................................................................................................................11
4.4 METABOLISMO DA BILIRRUBINA .......................................................................................................................11
4.5 CAUSAS..................................................................................................................................................................12
4.6 CAUSAS NÃO-FISOLÓGICAS..............................................................................................................................12
4.7 FATORES DE RISCO..............................................................................................................................................12
4.8 DIAGNÓSTICO......................................................................................................................................................13
4.9 ZONAS DE KRAMER..............................................................................................................................................13
4.10 TRATAMENTO (FOTOTERAPIA, EXSANGUINEOTRANSFUSÃO)..................................................................13
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
SAÚDE DA CRIANÇA
5. TRIAGEM NEONATAL............................................................................................................................14
5.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................14
5.2 SÍNTESE DO PNTN - FASES..................................................................................................................................14
5.3 TESTE DO PEZINHO.............................................................................................................................................14
5.4 TESTE DO OLHINHO............................................................................................................................................15
5.5 TESTE DO CORAÇÃOZINHO..............................................................................................................................15
5.6 TESTE DA ORELHINHA.........................................................................................................................................16
5.7 TESTE DA LINGUINHA .........................................................................................................................................17
6. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL..................................................................................18
6.1 CRESCIMENTO.......................................................................................................................................................18
6.2 PARÂMENTROS PARA AVALIAR O CRESCIMENTO...........................................................................................18
6.3 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES...........................................................................................................................18
6.4 DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................................19
6.5 ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO.............................................................................................19
6.6 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO...............................................................................................................19
6.7 DESENVOLVIMENTO NEUROMOTOR ...............................................................................................................19
6.8 MARCOS DO DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................20
6.9 REFLEXOS...............................................................................................................................................................20
6.9.1 REFLEXO MORO...............................................................................................................................................20
6.9.2 REFLEXO TÔNICO-CERVICAL.......................................................................................................................20
7. DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA................................................................................................21
7.1 DIARRÉIA.................................................................................................................................................................21
7.2 CARACTERÍSTICAS DA DIARRÉIA.......................................................................................................................21
7.3 SINAIS CLÍNICOS..................................................................................................................................................21
7.4 DESIDRATAÇÃO...................................................................................................................................................22
7.5 FISIOPATOLOGIA.................................................................................................................................................22
7.6 TIPOS.....................................................................................................................................................................22
7.7 TRATAMENTO......................................................................................................................................................22
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO
E REANIMAÇÃO NEONATAL
ANAMNSESE MATERNA:
ATENDIMENTO:
(fatores antenatais e fatores relacionados ao
parto); - Todo material necessário para reanimação deve
ser preparado, testado e estar disponível, em
FATORES ANTENATAIS local de fácil acesso, antes do nascimento. Esse
Idade <16 anos ou > 35 anos • Ausência de cuidado material é destinado à manutenção da
pré-natal • Diabetes • Rotura prematura das temperatura, aspiração de vias aéreas, ventilação
membranas • Hipertensão específica da gestação •
e administração de medicações.
Pós-maturidade • Hipertensão crônica • Gestação
- A temperatura ambiente na sala de parto deve
múltipla • Anemia fetal ou aloimunização •
Discrepância entre idade gestacional e peso ao
ser, no mínimo, de 26ºC para que se mantenha
nascer • Óbito fetal ou neonatal anterior • Diminuição com maior facilidade a temperatura corpórea
da atividade fetal • Sangramento no 2º ou 3º trimestre normal do RN;
• Uso de drogas ilícitas • Infecção materna •
Malformação ou anomalia fetal • Doença materna
cardíaca, renal, tireoidiana ou neurológica • Uso de
medicações (por exemplo, magnésio e bloqueadores
adrenérgicos) • Polidrâmnio ou oligoâmnio • Hidropsia
fetal
01
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO
E REANIMAÇÃO NEONATAL
02
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO
E REANIMAÇÃO NEONATAL
ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RN VITAMINA K
promover e manter o
Todos os recém nascidos devem receber vitamina
equilíbrio orgânico,
K para profilaxia de doenças hemorrágicas, deve
prevenir infecções; ser administradas via intramuscular (IM) no vasto
lateral da coxa, dose única de 1mg;
estabelecer a permeabilidade das
aspirar de rotina
oferecer ao RN por via oral, e eles devem ser
advertidos de que esse método deve seguir as
OBETIVOS manter a tempertura corporal,
recomendações dos fabricante e exige múltiplas
secar e aquecer o RN e garantir a
doses.
temperatura ambiente em sala
incentivar o aleitamento
vida
ASSISTÊNCIA MEDIATA AO RN
- Pinçamento e corte do cordão umbilical
- Administrar vit K;
- Profilaxia da oftalmia neonatal
PROFILAXIA DE OFTALMIA NEONATAL
- Identificar o RN;
- Até 4 horas após o nascimento;
- Realizar medidas antropométricas
- Recomenda-se a utilização da pomada de
(perímetro cefálico, perímetro torácico, perímetro
eritromicina a 0,5%
abdominal, comprimento, peso)
- Como alternativa --> tetraciclina a 1%
- Se não dispuser dos dois - utilizar nitrato de prata
a 1%
FOCO RESUMOS
03
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO
ÍNDICE DE APGAR CUIDADOS PRESTADOS NO ALOJAMENTO
FOCO RESUMOS
Escore de 0 a 3 - Sofrimento grave
Escore de 4 a 6 - Sofrimento moderado
(intermédiario)
Escore de 7 a 10 - Ausência de dificuldade na
adaptação a vida extrauterina
AVALIAÇAÕ DA VITALIDADE DO RN
- APGAR
0 1 2
irregular (lento,choro
04
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
REANIMAÇÃO NEONATAL
05
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
REANIMAÇÃO NEONATAL
06
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ALEITAMENTO MATERNO
FOCO RESUMOS
vida (apojadura);
trabalho, compra,
asma, rinite,
07
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ALEITAMENTO MATERNO
SOLUÇÃO E
PROBLEMA CAUSA
PROFILAXIA
TIPOS DE
tratar com
Presença do antibióticos,
bebe ao lado da fissuras, manter sução se a
mãe (alojamento Mastite ingurgitame mãe aguentar ou
conjunto (febre ou
nto, e estase manter ordenha
precoece), criar flutuação) prolongada do lado afetado,
estresse, um ambiente do leite em alguns casos
medo, emocional necessita de
Baixa
08
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ALEITAMENTO MATERNO
09
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ALEITAMENTO MATERNO
CONTRA INDICAÇÕES
FOCO RESUMOS
- A amamentação cruzada (uma mae amamentar
ao seio o filho de outra) e contra-indicado pelo Mama aparentando esticada;
risco de transmissao de inlecções, A aréola fica de fora;
principalmente HIV-AIDS; O bebê suga ou mastiga o mamilo, com os
- Necessidade de uso de drogas incompatíveis labios geniva ou a língua;
com a amamentação; A lingua pode estar mal colocada,
- Doenças maternas muito graves (cardiopatias impedindo a protusão do mamilo na boca.
ou disfunção renal ou hepática graves), doenças
psiquiátricas graves com risco para o bebê. ANOTAÇÕES
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
horas de vida;
________________________________________________________________________
10
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ICTERÍCIA NEONATAL
FISIOPATOLOGIA
cor normal cor amarelada Várias são as restrições do metabolismo da
bilirrubina que explicam a chamada “icterícia
A icterícia é uma manifestação visível, definida
fisiológica”: a origem da bilirrubina está na
pela coloração amarelada da pele, das mucosas e
degradação de hemácias, fisiologicamente
das escleróticas, produzida pela deposição de
normal nos RN.
bilirrubina nestes tecidos, com aparecimento
A partir desse fenômeno, instala-se uma
céfalo-caudal.
FOCO RESUMOS cascata de eventos: a sobrecarga de bilirrubina
ao hepatócito e a menor capacidade de
captação, conjugação e excreção hepática da
Cerca de 60% dos recém-nascidos bilirrubina.
(RN) a termo e 80% dos RN pré- A sobrecarga de bilirrubina ao hepatócito
termo tornam-se ictéricos na decorre da produção aumentada de bilirrubina
primeira semana de vida, a qual indireta: o RN produz 2 a 3 vezes mais bilirrubina
representa uma manifestação do que o adulto, por causa da maior quantidade
fisiológica resultante da degradação proporcional de hemoglobina e menor vida média
de hemácias fetais, que possuem das hemácias, que é de 70 a 90 dias.
uma sobrevida mais curta nesta
fase da vida.
METABOLISMO DA BILIRRUBINA
COMO AVALIAR?
Está associada a uma limitação transitória da
captação e da conjugação hepática e com a
exacerbação da circulação entero-hepática.
Como nos prematuros a captação e a
conjugação são mais lentas, eles se tornam mais
ictéricos no sétimo dia de vida.
11
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ICTERÍCIA NEONATAL
12
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
ICTERÍCIA NEONATAL
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
- Pode ser feito pelo exame físico, pela FOTOTERAPIA
mensuração da bilirrubina transcutânea e pela
mensuração da bilirrubina sérica. A luz interage com o pigmento bilirrubínico
- No exame físico, a icterícia pode ser visualmente depositado na pele do RN, quanto maior a
detectada por meio da digitopressão da pele do superfície corporal exposta à luz, maior será a
RN, sendo que a alteração passa a ser percebida eficácia da fototerapia. Deve ser colocada a 30
com níveis de bilirrubina maiores que 4-8mg/dL. ou 50 cm de distância de sua pele, com óculos de
No entanto, impressão visual não apresenta proteção ocular.
relação direta com o nível sérico de bilirrubina. Para se ter uma eficácia desse tratamento, é
importante que a luz emitida tenha um
comprimento de onda capaz de ser absorvido
pela bilirrubina.
ZONAS DE KRAMER
A evolução da Icterícia no RN é céfalo-caudal,
tanto o de aparecimento quanto o de resolução.
A classificação da Icterícia é feita pelas Zonas de
Kramer, que considera mais grave quanto mais
EXSANGUINEOTRANSFUSÃO
distal for a icterícia, havendo também a seguinte
Nesse tratamento o sangue do bebê é removido
FOCO RESUMOS
relação:
e substituído por outro, de um doador
compatível. Deve ser realizada em ambiente
asséptico, com o RN sob calor radiante, em
monitorização contínua da temperatura e das
frequências cardíaca e respiratória. A duração
preconizada é de 60–90 minutos. Objetiva
realizar a troca de 2 volemias a fim de diminuir
agudamente os níveis de bilirrubina e controlar a
hemólise a fim de evitar a Kernicterus.
13
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
TRIAGEM NEONATAL
INTRODUÇÃO TESTE DO PEZINHO
Já integrada no Brasil, é um programa de - É o exame feito para identificar precocemente
rastreamento que abrange testes e exames indivíduos com doenças metabólicas, genéticas,
realizados nos recém-nascidos (RN) que enzimáticas e endocrinológicas, para que estes
previnem e detectam doenças precocemente, possam ser tratados em tempo oportuno.
com o objetivo de evitar morbimortalidade na - É realizado atraves de exames em gotas de
população infantil; sangue em papel de filtro:
As doenças detectadas,
sejam elas congênitas
ou genéticas, quando
diagnosticadas em
tempo oportuno, permite intervenções clínicas
precoces, proporciona um tratamento adequado
e uma melhor qualidade de vida.
FOCO RESUMOS
A partir da criação da Política Nacional de
Triagem Neonatal (PNTN) pelo Ministério da - Deve ser coletado após 48 horas de vida, de
Saúde em 2001, aconteceu a oficialização preferência entre o 3º e 5º dia.
desse processo com a triagem biológica - RNs prematuros, com baixo peso ou
(teste do pezinho), triagem auditiva e enfermidades graves, a amostra é obtida por
triagem ocular. punção venosa periférica em, pelo menos, 3
amostras em tempos diferentes:
SÍNTESE DO PNTN Primeira amostra: na admissão da UTI neonatal,
TRIAGEM BIOLÓGICA - FASES antes de iniciar nutrição parenteral, transfusões ou
medicamentos;
O Programa Nacional da Triagem Neonatal foi Segunda amostra: entre 48 e 72 horas de vida,
implementado em fases. Atualmente, todos os também por punção venosa;
estados brasileiros estão contemplados com a Terceira amostra: Na alta ou no 28º dia de vida do
fase IV, que compreende: recém nascido em internação hospitalar.
em caso de coleta
precoce, a fenilcetonúria
pode gerar falso negativo
14
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
TRIAGEM NEONATAL
TESTE DO OLHINHO QUAIS DOENÇAS DETECTAM?
Também chamado de Teste do Reflexo Vermelho A evidência de opacidade (leucocoria) requer
(TRV). Rastreia anormalidades ou opacidades no avaliação do oftalmologista e pode indicar as
segmento posterior do olho e deve ser feito com seguintes doenças:
oftalmoscópio pelo pediatra. - Catarata congênita;
É realizado utilizando um oftalmoscópio que - Retinoblastoma – tumor maligno intraocular mais
consiste em uma luz direcionada ao olho da comum da infância, um tumor de células retinianas
criança a uma distância de aproxidamente 50 cm imaturas;
do olho do paciente, e deve haver um reflexo - Glaucoma congênito;
vermelho, fenômeno semelhante ao observado - Opacidades congênitas da córnea;
nas fotografias. - Retinopatia da prematuridade;
- Inflamações e hemorragias intraoculares.
15
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
TRIAGEM NEONATAL
FOCO RESUMOS
sonoro e na captação do seu retorno através de
uma delicada sonda introduzida na orelha do RN.
FLUXOGRAMA
- É necessário ter a integridade anatômica da
orelha externa e média, os neonatos com
malformações da orelha externa devem ser
encaminhados imediatamente para avaliação
audiológica e otorrinolaringológica.
16
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
TRIAGEM NEONATAL
Fatores de Risco para Deficiência Auditiva:
- hiperbilirrubinemia, anóxia grave, Apgar menor
da fala/audição/linguagem;
- Trauma de crânio; O QUE É AVALIADO?
- Quimioterapia
FRÊNULO - uma membrana mucosa que conecta
TESTE DA LINGUINHA a língua ao assoalho da boca que permite seus
movimentos. A mesma pode ter uma alteração
É um exame que possibilita diagnosticar e indicar anatômica prejudicando os movimentos,
o tratamento precoce das limitações dos causando dificuldades na mamada e problemas
movimentos da língua causadas pela língua presa de fala.
que podem comprometer suas funções, ex:
sugar, engolir, mastigar e falar.
FRÊNULO
FOCO RESUMOS
QUEM REALIZA?
Deve ser realizado por um profissional da área da
saúde qualificado, como por exemplo, o
fonoaudiólogo. Devendo elevar a língua do bebê COMO É O TESTE?
para verificar se a língua está presa, e observar o
- É realizado um questionário sobre a frequência e
bebê chorando e sugando.
qualidade da amamentação;
O teste não tem contra indicações. É
- Observação da posição boca em repouso e da
recomendado que a avaliação do frênulo da
língua enquanto chora;
língua seja inicialmente realizada na
- Avaliação anatômica do frênulo, quanto a
maternidade. A avaliação precoce é ideal para
expessura e sua fixação no assoalho pélvico da
que os bebês sejam diagnosticados e tratados
boca
com sucesso.
17
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
INFANTIL
CRESCIMENTO PARÂMETROS PARA AVALIAR O
IDADE
ESTATURA de 2 a 5 anos e de
5 a 10 anos
- O acompanhamento sistemático do
crescimento e ganho de peso possibilita a de zero a 2 anos,
ÍNDICE DE MASSA
de 2 a 5 anos e de
18
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
INFANTIL
isolamento social
- O desenvolvimento tem relação à aquisição de
novas habilidades pela criança. Essa aquisição São fundamentais para o
dificuldade no
pode ser observada desde as primeiras semanas desenvolvimento e a
aprendizado
de vida e dividida em desenvolvimentos motor, intervenção precoce
FOCO RESUMOS
cognitivo, social e linguístico. para o diagnóstico
agressividade
dessas crianças
DESENVOLVIMENTO NEUROMOTOR
A regra do desenvolvimento motor é que ocorra no
sentido craniocaudal e proximodistal e, por meio de
aquisições mais simples para mais complexas;
- Ao nascimento, a criança fica com as mãos
ACOMPANHAMENTO DO fechadas na maior parte do tempo. Por volta do 3º
DESENVOLVIMENTO mês, em decorrência da redução do tônus flexor, as
mãos ficam abertas por período maior de tempo, e
O desenvolvimento exposto por uma criança as crianças conseguem agarrar os objetos, embora
depende muito do estímulo que ela recebe. É o ainda sejam incapazes de soltá-los;
meio ambiente que influencia o desenvolvimento
das potencialidades;
Deve ser um processo contínuo de
acompanhamento das atividades relativas ao
potencial de cada criança, com vistas à detecção
precoce de desvios ou atrasos;
Existem testes que auxiliam os profissionais de
saúde a observar a progressão do
desenvolvimento neuro-psicomotor da criança
para detectar atrasos mais precocemente. A
aplicação rotineira destes testes ou dos
conceitos envolvidos pode chamar atenção para
problemas ainda não diagnosticados;
19
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
INFANTIL
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO REFLEXOS
- Apoio plantar, sucção e preensão palmar:
IDADE MARCOS IMPORTANTES desaparecem até o 6º mês;
- Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês;
- Reflexo cutâneo plantar: estímulo da porção lateral
- olha e observa atentamente um
sua mão;
FOCO RESUMOS
- tenta alcançar um brinquedo,
6º MÊS
volta-se para o som, rola no leito,
-Rotação da cabeça para um lado --> Com a criança
inicia uma interação em decúbito dorsal o examinador roda a cabeça
dela para um dos lados e sustenta essa posição por
- transmite objetos de uma mão
15s a resposta esperada é a extensão dos membros
para a outra, pinça polegar-dedo,
superior e inferior do mesmo lado da rotação e a
balbucia, senta sem apoio,
flexão dos membros do lado oposto
9º MÊS
estranhamento (prefere pessoas de
-A atividade é realizada bilateralmente --> simétrica;
seu convívio), brinca de esconde-
12º MÊS
(polpa a polpa), segura o copo ou a
mamadeira
20
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
consegue mamar
olhos fundos
- É conhecida também
ou beber líquidos
como evacuação amolecida
ou aquosa;
- Fezes com aspecto normal, mesmo cólica abdominal nauseas e vômitos
aumentando a frequência NÃO é considerado
diarréia. Geralmente a quantidade de evacuações febre
diárias depende da dieta e idade da criança;
- Segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), a diarreia pode ser definida como o
aumento do número de evacuações, sendo, no
mínimo, 3 em um período de 24 horas. - A principal preocupação durante uma diarréia é
reidratar a criança ou evitar que ela se desidrate.
CARACTERÍSTICAS DA DIARRÉIA Os Iiquidos perdidos por diarréia e por vômitos
- Perda de água e eletrólitos maior que o normal; precisam ser repostos, volume a volume, como
- Uma das principais causas de morbimortalidade uma solução de reidratação oral;
infantil no Brasil, especialmente em crianças - É de extrema importância realizar um exame
menores de 6 meses que não estão em clinico completo e detalhado, com ênfase no
aleitamento materno exclusivo (AME); estado de hidratação e nutrição. Pesquisar sinais
filhos. morbimortalidade
- Geralmente são causadas por vírus, bactérias
ou parasitas.
21
Licenciado para - Bianca Cristina Soares - 04497812162 - Protegido por Eduzz.com
DESIDRATAÇÃO TIPOS
A desidratação aguda na infância tem como LEVE: A sintomatologia é discreta ou mesmo
causa principal perdas gastrointestinais por ausente. Sede, redução da diurese com urina
diarréia aguda. concentrada e sinais de desidratação intra e
extracelular são leves ou ausentes. Existem
perdas de até 5% dos líquidos (3 a 5%), o
enchimento capilar é inferior a 3 segundos;
MODERADA: Apresenta maior redução de
diurese, sede intensa, maior intensidade de sinais
de desidratação, mucosas secas, taquicardia,
embora sem sinais de choque enchimento
FISIOPATOLOGIA capilar de 3 a 5 segundos;
A desidratação é importante nos primeiros GRAVE: Ocorre a perda de 10% ou mais do peso
meses de vida porque o corpo humano é mais corporal. Os sinais de desidratação intra e
suscetível às perdas hídricas nessa faixa etária. extracelular são ainda mais acentuados, com
Isso pode ser observado considerando que a sede intensa. As mais preocupantes
proporção de água corpórea no período neonatal características são as alterações hemodinâmicas,
é de 80%, permanecendo 50% no espaço muitas vezes associadas com problemas na
extracelular. perfusão cerebral. Pode haver sinais de choque:
Contudo, quando ocorre processo diarréico, ou enchimento capilar lento ou mais de 5 segundos,
de vômitos a perda de água e de eletrólitos pode extremidades frias, pulsos rápidos e finos e, mais
ser muito intensa. tardiamente, hipotensão.
FOCO RESUMOS
TIPOS TRATAMENTO
- Está relacionado à intensidade das perdas de Aumentar a oferta de líquidos como água e sucos,
líquidos e eletrólitos e essa classificação é corrigir os eventuais erros na dieta e oferecer o
fundamental para o seu tratamento. Podem ser soro de reidratação oral (SRO) de acordo com a
dividas em leve, moderada e grave. aceitação do paciente, após cada evacuação ou
vômito.
22
FOCO RESUMOS