Aula 1 - Organizações
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INTRODUÇÃO
ORGANIZAÇÕES
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ORGANIZAÇÕES
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ORGANIZAÇÕES
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ASSIM, USAMOS O TERMO “ORGANIZAÇÃO” TANTO
ORGANIZAÇÕES
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OBJETO “ORGANIZAÇÃO”
AUTORES CLÁSSICOS
ORGANIZAÇÕES
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MANUAIS DIDÁTICOS
ORGANIZAÇÕES
• Uma organização existe quando duas ou mais pessoas trabalham juntas e de modo
estruturado para alcançar um objetivo específico ou um conjunto de objetivos. (Stoner;
Freeman, 1995).
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MANUAIS DIDÁTICOS
ORGANIZAÇÕES
• “[...] a organização é um artefato que pode ser abordado como um conjunto articulado
de pessoas, métodos e recursos materiais, projetado para um dado fim e balizado por um
conjunto de imperativos determinantes (crenças, valores, culturas etc.).” (Meireles, 2003, p.
46).
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SCOTT E DAVIS (2007) CATEGORIZAM AS DEFINIÇÕES DE
ORGANIZAÇÃO EM TRÊS PRINCIPAIS GRUPOS, CUJAS
CARACTERÍSTICAS PODEM SER SINTETIZADAS
ORGANIZAÇÕES
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SISTEMAS RACIONAIS
TEORIA DA TEORIA DA
ORGANIZAÇÕES
ADMINISTRAÇÃO BUROCRACIA
CIENTÍFICA
TEORIA M. Weber: vista pelo teórico como um TEORIA DO
F.W. Taylor: concebida nos ADMINISTRATIVA tipo particular de estrutura COMPORTAMENTO
primórdios do século XX, é administrativa desenvolvida em ADMINISTRATIVO
um exemplo clássico de associação com um modo de
H. Fayol: com suas ênfases na
como as organizações autoridade racional-legal, envolve
especialização (como distribuir H. Simon: sistematiza os
podem ser estruturadas e divisão do trabalho entre os
atividades entre as posições processos pelos quais a
gerenciadas de forma participantes; hierarquia entre
organizacionais) e na especificidade dos
racional, com descrição setores; regras gerais que governam o
coordenação (proposta de uma objetivos e a formalização
minuciosa das tarefas e das desempenho e a separação entre as
estrutura vertical de contribuem para o
condições necessárias para pessoas e os papéis desempenhados
vinculação dos indivíduos a comportamento racional
que os trabalhadores as por elas no trabalho; seleção de
seus chefes e supervisores), é nas organizações. Crítico
desempenhem dentro de um pessoal com base em qualificações
um segundo exemplo de dos trabalhos de Taylor e
ritmo adequado para os técnicas; e o emprego visto como uma
referencial que se apoia na Fayol, Simon e seu colega
níveis de produtividade carreira pelos participantes. Todos
noção de organização como March tratam de decisões
esperados esses elementos operam em conjunto
um sistema fechado e que são fundamentais
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racionalmente estruturado para gerar uma administração mais para a constituição de
eficiente e efetiva uma organização.
SISTEMAS RACIONAIS
ORGANIZAÇÕES
• Essa noção vem sendo, todavia, muito combatida, o que nos leva à segunda
perspectiva apontada por Scott e Davis (2007), que vê as organizações como
sistemas naturais.
EXISTÊNCIA DE UMA
“ESTRUTURA INFORMAL”
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a) a Escola das Relações Humanas, a partir do trabalho de Elton
ORGANIZAÇÕES
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para garantir sua perpetuação.
• EM SÍNTESE, ENQUANTO OS TEÓRICOS DO SISTEMA RACIONAL BUSCAM FATORES QUE
DISTINGUEM AS ORGANIZAÇÕES DE OUTRAS COLETIVIDADES (DAÍ A ÊNFASE NA
FORMALIZAÇÃO), OS TEÓRICOS DO SISTEMA NATURAL BUSCAM ELEMENTOS QUE APROXIMAM
ORGANIZAÇÕES
As organizações são uma classe especial de sistemas abertos. Como um sistema social, o que existe é
uma estruturação de eventos ou acontecimentos, e não de partes físicas, embora as estruturas sociais
não se encontrem em um vácuo – os artefatos materiais não se encontram em qualquer interação
natural entre si.
Assim, a estrutura não existe fora do seu funcionamento. As estruturas sociais são sistemas
essencialmente inventados – são construídos pelos homens e imperfeitos, e o cimento que mantém o
conjunto unido é de natureza psicológica.
Esses sistemas são firmados a partir de atitudes, percepções, crenças, motivações, hábitos e expectativas
das pessoas. Representam padrões de relacionamentos em que a constância das unidades individuais
que neles se envolvem é muito baixa, o que faz uma organização perdurar apesar da rotatividade do seu
pessoal. Os principais componentes de um sistema social são os papéis, as normas e os valores.
Os papéis descrevem formas específicas de comportamentos relacionados a certas atividades. As normas
(expectativas que funcionam como exigências) prescrevem os comportamentos esperados dos papéis e
encontram-se enraizadas nos valores (justificações e aspirações ideológicas mais gerais).
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ORG ANIZAÇÕES COM O SIST EM AS ABERT OS
ORGANIZAÇÕES
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INFLUÊNCIAS DA TEORIA DA
CONTINGÊNCIA
ORGANIZAÇÕES
A ideia central que embasa essa teoria é a de que inexiste um modelo universalmente
adequado ou melhor de organização; sua estrutura deve se ajustar às pressões
ambientais, quer do ambiente geral, quer dos ambientes específicos.
São elementos centrais da Teoria da Contingência:
• a organização é um sistema aberto, em constante troca com seus ambientes;
• as características organizacionais são, portanto, variáveis dependentes considerando
as características ambientais como variáveis antecedentes; e
• as características de setores e áreas de uma mesma organização podem diferir em
função de relações específicas com partes do ambiente e da natureza da tecnologia
empregada nos seus processos de trabalho.
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INFLUENCIA DA TEORIA DA METÁFORA
ORGANIZAÇÕES
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ENTIDADE (ESTRUTURA)
VERSUS
ORGANIZAÇÕES
PROCESSO (AÇÃO)
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ORGANIZAÇÕES
ORGANIZAÇÃO:
ENTIDADE (ESTRUTURA)
VERSUS PROCESSO
(AÇÃO)
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CIÊNCIA ORGANIZACIONAL NORMAL
(ENTIDADE)
três características
1. as organizações são vistas como coletividades orientadas de forma racional e
coordenadas para o alcance de objetivos específicos, claramente definidos, os
quais colocam os critérios precisos para a seleção das alternativas de ação que as
compõem;
2. as organizações apresentam uma estrutura formal que se compõe de um conjunto
explícito de rotinas e regras e hierarquicamente distribuído; e
3. as organizações são vistas como permeáveis a influências do meio ambiente
CIÊNCIA ORGANIZACIONAL
CONTRANORMAL (PROCESSO)
ORGANIZAÇÕES
ORGANIZAÇÃO:
COOPERAÇÃO (ORDEM,
CONSENSO,
ESTABILIDADE) VERSUS
CONFLITO (COERÇÃO,
MUDANÇA)
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COOPERAÇÃO, CONSENSO E
ESTABILIDADE
ORGANIZAÇÕES
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ORGANIZAÇÕES
CONFLITO, COERÇÃO E MUDANÇA
• Os pensamentos de Herbert Marcuse (que vê nas organizações os mesmos mecanismos
repressores da sociedade mais geral) ou de Michel Foucault (que vê as organizações
como prisões que reduzem as pessoas aos cargos que ocupam) são representativos
desse polo antagônico à cooperação - “teoria crítica da administração”.
• Tal visão, que enfatiza os mecanismos de controle e coerção como estratégia para
reduzir os conflitos e gerar a ação coletiva, é bem clara no modelo conceitual
desenvolvido por Srour (1998).
• Para ele, as organizações são um microcosmo social, e, como tal, seu estudo consiste em
analisar processos sociais e relações coletivas, já que elas são coletividades em ação.
• Assim, como qualquer espaço social, uma organização se define a partir de três
dimensões que se interpenetram dimensões – econômica, política e simbólica – que
diferenciam espaços internos, contemplando suas unidades produtivas, entidades
40 políticas e agências ideológicas.
ORGANIZAÇÕES
CONFLITO, COERÇÃO E MUDANÇA
• Para ele, as organizações são um microcosmo social, e, como tal, seu estudo consiste
em analisar processos sociais e relações coletivas, já que elas são coletividades em
ação.
• Assim, como qualquer espaço social, uma organização se define a partir de três
dimensões que se interpenetram – econômica, política e simbólica.
• Essas três dimensões diferenciam espaços internos, o que faz elas serem, ao mesmo
tempo, unidades produtivas, entidades políticas e agências ideológicas.
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PERSPECTIVAS
TEÓRICAS DE ANÁLISE
CONCEITUAL DAS
ORGANIZAÇÕES
A VISÃO COGNITIVISTA
ORGANIZAÇÕES
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ORGANIZAÇÕES
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A VISÃO CULTURALISTA
ORGANIZAÇÕES
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ORGANIZAÇÕES
A VISÃO CULTURALISTA
d) Fornece uma nova visão das relações entre a organização e o ambiente. As
empresas organizam seus ambientes como o fazem com suas operações internas,
representando as realidades com as quais devem lidar, embora detenham,
comparativamente, menos controle sobre ele. “Os ambientes são desenvolvidos por
grupos de indivíduos e organizações, cada um deles agindo com base nas suas
interpretações a respeito do mundo que é, com efeito, mutuamente definido.” (Morgan,
1996, p. 141).
e) Contribui para compreender o processo de mudança social. Tradicionalmente, o
processo de mudança tem sido visto como derivado de mudanças nas tecnologias,
estruturas, habilidades e motivações dos empregados. Isso só é correto em parte,
porque a mudança efetiva também depende das alterações nas imagens e valores que
devem guiar as ações (Morgan, 1996)
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A VISÃO INSTITUCIONALISTA
ORGANIZAÇÕES
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RELAÇÃO ENTRE ORGANIZAÇÃO E SEU CAMPO DE
INSERÇÃO E OS MECANISMOS DE ISOMORFISMO
ORGANIZAÇÕES
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EM BUSCA DE UMA SÍNTESE
ORGANIZAÇÕES
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EM BUSCA DE UMA SÍNTESE
ORGANIZAÇÕES
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EIXOS PRINCIPAIS QUE DIFERENCIAM AS FORMAS
DE CONCEITUAR E ANALISAR AS ORGANIZAÇÕES
ORGANIZAÇÕES
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ORGANIZAÇÕES
PRINCIPAIS
DIMENSÕES DO
CONCEITO DE
ORGANIZAÇÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ORGANIZAÇÕES
• Adaptado de:
Bastos, A. V. B., Queiroz, E. L., N. S., Silva, T. D.. CONCEITO E PERSPECTIVAS DO
ESTUDO DAS ORGANIZAÇÕES In: Zanelli, J C; Borges-Andrade, J E; Bastos, A V B
(ORGS.) Psicologia, organizações e trabalho no Brasil [recurso eletrônico] – 2. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2014, p.73-108.
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OBRIGADO
PROFº MSC. RUI TEIXEIRA
RUI.JUNIOR@UDF.EDU.BR