Concordância Verbal E Nominal: Português Comentado
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PORTUGUÊS
COMENTADO
QUESTÕES COMENTADAS
Letra E - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar o predicativo
na forma masculina plural "obrigatórios", haja vista que os núcleos do sujeito composto -
"softwares" e "atualização" - possuem gêneros distintos.
Resposta: D
15. CESGRANRIO – TRANSPETRO - 2018
O período que atende plenamente às exigências da concordância verbal na norma-padrão da
língua portuguesa é:
a) Mais de um mandato foram exercidos por Lobo Neves.
b) Fazem quinze anos que ele conseguiu entrar para a vida pública.
c) Necessita-se de políticos mais compromissados com a população.
d) Com certeza, haviam mais de trinta deputados no plenário naquele dia.
e) Reeleger-se-á, somente, os políticos com um histórico de trabalho honesto.
RESOLUÇÃO:
Analisemos letra a letra:
Letra A - ERRADA - A expressão "Mais de um", exceto nas situações em que carrega a ideia
de reciprocidade, requer verbo no singular. A construção correta seria: "Mais de um mandato
foi exercido por Lobo Neves".
Letra B - ERRADA - O verbo "fazer" está indicando a ideia de tempo decorrido. Trata-se de um
verbo impessoal, flexionado apenas na 3a pessoa do singular. O correto seria: "Faz quinze
anos...".
Letra C - CERTA - O "se", ladeado do verbo transitivo indireto "necessitar", é um índice de
indeterminação do sujeito. Nessa situação, o verbo fica "escravizado" na 3a pessoa do singular
- "Necessita-se de...".
Letra D - ERRADA - O verbo "haver", no sentido de "existir", é impessoal. Será flexionado
apenas na 3a pessoa do singular. A construção correta seria: "... havia mais de trinta
deputados...".
Letra E - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo direto "reeleger", é uma partícula
apassivadora. O verbo deve assumir a forma plural "Reeleger-se-ão", para que haja
concordância com o sujeito paciente "os políticos..." (Reeleger-se-ão, somente, os políticos ...
= Serão reeleitos, somente, os políticos ...). Resposta: C
16. CESGRANRIO - PETROBRAS/2018
21. INÉDITA
Assinale a opção cuja redação obedece às regras previstas na gramática normativa quanto à
concordância.
a) É necessário que se avalie, com os devidos cuidados, haja vista que muitas vidas estão
em jogo, os riscos envolvidos na operação.
b) Ter que estudar para concurso e receber visita de parente chato em casa atrapalham
demais a concentração.
c) Mais de um aluno estavam analisando seus boletins no intervalo.
d) Havia estudado demais o assunto, mesmo sem ter tido acesso a bibliotecas, os alunos
do professor José Maria.
e) Era plenamente possível se preverem os percalços que enfrentaria qualquer plano de
estabilização econômica.
RESOLUÇÃO:
Letra A – ERRADA – Primeiramente diagnostiquemos a função do “se”. O “se” que acompanha
a forma verbal “avalie” exerce o papel de partícula apassivadora, haja vista que está ladeado
de um verbo que solicita objeto direto (quem avalia avalia alguém).
O “se”, sendo apassivador, transformará o objeto direto do verbo em sujeito paciente,
convertendo a oração para a voz passiva sintética. Observemos que o objeto direto de “avaliar”
seria “os riscos envolvidos na operação”. Este será transformado em sujeito paciente, cujo
núcleo “riscos” está flexionado no plural.
Dessa forma, está errada a flexão “se avalie”. Deveria ser empregada a forma “se avaliem” para
que ocorresse a concordância com o sujeito paciente de núcleo “riscos”.
A frase correta seria: É necessário que se avaliem, com os devidos cuidados, haja vista que
muitas vidas estão em jogo, os riscos envolvidos na operação.
Há de se observar a correção no emprego da forma “haja vista”, construção causal invariável.
Fique atento!
Não podemos confundir o 2º caso de indeterminação com as construções em voz passiva
sintética.
Nestas, os verbos possuem complemento direto (verbo transitivo direto ou transitivo direto e
indireto).
Exemplos:
Discutiu-se o fato
> verbo “discutir” é transitivo direto > voz passiva sintética > sujeito paciente: “o fato” > “se”
partícula apassivadora > equivale à construção “Foi discutido o fato”.
Desconfiou-se do fato
> verbo “desconfiar” é transitivo indireto > sujeito indeterminado (2º caso) > “se” índice de
indeterminação.
Observe o que ocorre quando se emprega o plural “fatos”:
Discutiram-se os fatos.
> verbo concorda com o sujeito paciente “os fatos” (Foram discutidos os fatos.)
Desconfiou-se dos fatos.
> verbo permanece invariável, fixado na 3ª pessoa do singular
Letra B – ERRADA – Primeiramente observemos que o sujeito da forma verbal “atrapalham” é
do tipo oracional: “Ter que estudar para concurso e receber visita de parente chato em casa”.
Sabemos que o verbo de um sujeito oracional permanece fixado na 3ª pessoa do singular.
Ter que estudar para concurso e receber visita de parente chato em casa atrapalha demais
a concentração.
= ISTO atrapalha demais a concentração.
A frase correta seria: Ter que estudar para concurso e receber visita de parente chato em casa
atrapalha demais a concentração.
Letra C – ERRADA - Trata-se da concordância com a expressão “Mais de...” ou “Menos de...”.
Com essas expressões, o verbo concorda com o numeral a que se refere.
A concordância com a expressão “Mais de um”, no entanto, pode gerar dúvidas. O aluno pode
pensar: se é mais de um, então o verbo deve ficar no plural, ok? Não é bem assim. O verbo
deve ficar necessariamente no singular, concordando com o numeral “um”.
É o que deveria ocorrer na frase “Mais de um aluno estava analisando seus boletins no
intervalo.”.
Atenção!
Se a forma verbal transmitir a ideia de reciprocidade (um ao outro, um para o outro, um com
o outro, etc.), o verbo cujo sujeito é formado pela expressão “Mais de um” será flexionado no
plural. É o que ocorre em “Mais de um aluno se cumprimentaram (= Mais de um aluno
cumprimentou um ao outro).”.
Resumindo: A expressão “Mais de um” exige que a forma verbal fique no singular. Se houver a
ideia de reciprocidade presente, o verbo irá para o plural.
Letra D – ERRADA – Deveríamos empregar a forma verbal plural “Haviam estudado” para que
ocorresse concordância com o sujeito “os alunos do professor José Maria.”
A frase correta seria: Haviam estudado demais o assunto, mesmo sem ter tido acesso a
bibliotecas, os alunos do professor José Maria.
Letra E – CERTA – Está correta a flexão “se preverem”, haja vista que o “se” é pronome
apassivador e o sujeito paciente é “percalços”. Também está correta a flexão da forma verbal
“enfrentaria”, que concorda com o sujeito “qualquer plano de estabilização econômica.”.
Resposta: E
22. INÉDITA
Um funcionário redigiu o seguinte e-mail:
Segue em anexos os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que
haviam problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, tem
10 dias para entregarem as versões finais.
Foram observados alguns equívocos de concordância. A opção que traz o texto
totalmente corrigido é a:
a) Seguem em anexos os documentos em que fizemos alterações na última reunião.
Observem que havia problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir
desta data, têm 10 dias para entregarem as versões finais.
b) Seguem em anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião.
Observem que haviam problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a
partir desta data, têm 10 dias para entregarem as versões finais.
c) Segue em anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião.
Observem que havia problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir
desta data, tem 10 dias para entregarem as versões finais.
d) Seguem em anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião.
Observem que havia problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir
desta data, têm 10 dias para entregarem as versões finais.
e) Segue anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem
que havia problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data,
têm 10 dias para entregarem as versões finais.
RESOLUÇÃO
O primeiro erro está no emprego da forma verbal “Segue”. Deve ser usada a forma plural
“Seguem”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “documentos”.
O segundo erro está no emprego da expressão “em anexos”, que é inexistente. Ou se emprega
o adjetivo “anexos”, concordando com o substantivo “documentos”; ou se emprega a locução
invariável “em anexo”.
O terceiro erro está no emprego da forma plural “haviam”. Sabemos que o verbo “haver”, no
sentido de “existir”, é impessoal – não possui pessoa, nem sujeito, nem plural. Deve-se,
portanto, empregar a forma singular “havia”.
Por fim, ocorre erro na forma “tem”. Deveríamos empregar a forma plural com acento
diferencial “têm”, para que haja concordância com o sujeito “Todos”.
A redação reescrita de forma correta ficaria:
Seguem em anexo (ou anexos) os documentos em que fizemos alterações na última reunião.
Observem que havia problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir
desta data, têm 10 dias para entregarem as versões finais.
A resposta é, portanto, a letra D.
Resposta: D
23.INÉDITA
A frase em que, de acordo com o padrão culto escrito, exige o emprego do verbo "haver" no
singular é:
a) Muitas cartas de reclamação já ...... sido entregues aos diretores por moradores da
vizinhança.
b) Talvez ...... alguns motivos fortes para ele ter recusado prontamente a proposta.
c) Quantos cientistas ...... pesquisado as causas da doença e nunca chegaram a um parecer
definitivo!
d) Algumas soluções ...... de existir para a crise por que passa o país.
e) Todos nós ...... de conquistar este tão sonhado título.
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - O verbo "haver" funciona como auxiliar e concorda com o sujeito: "Muitas
cartas de reclamação já haviam sido entregues aos diretores por moradores da vizinhança.".
Letra B - CERTA - O verbo "haver" é empregado no sentido de "existir", sendo, portanto,
impessoal e conjugado na 3a pessoa do singular: "Talvez haja alguns motivos fortes para ele
ter recusado prontamente a proposta.".
Letra C - ERRADA - O verbo "haver" funciona como auxiliar e concorda com o sujeito:
"Quantos cientistas haviam pesquisado as causas da doença e nunca chegaram a um parecer
definitivo!".
Letra D - ERRADA - O verbo "haver" funciona como auxiliar e concorda com o sujeito:
"Algumas soluções hão de existir para a crise por que passa o país.".
Letra E - ERRADA - O verbo "haver" funciona como auxiliar e concorda com o sujeito: "Todos
nós hão de conquistar este tão sonhado título.".
Resposta: B
24. INÉDITA
Estão plenamente observadas as normas de concordância verbal na frase:
a) No dia a dia escolar nunca se criticou, devido ao medo de represálias por parte do
autoritário professor, seus tratamentos desrespeitosos e nada civilizados dispensados aos
alunos.
b) Reserva-se ao candidato, quase sempre distante das burocracias contábeis em época
de eleições, os controles minuciosos sobre as fontes de financiamento para campanhas.
c) Apesar dos esforços por parte da equipe organizadora, não haverão ingressos
disponíveis e suficientes para toda a comunidade.
d) A nenhum dos candidatos de fato faltarão respostas milimétrica e artificialmente
preparadas por seus assessores de campanha.
e) Mesmo que não lhes convenham fazer ressalvas no discurso do chefe, não podem se
furtar de alertá-lo da radicalização com que os leitores reagem a essa provocação.
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - Em vez de "se criticou", deve-se empregar a forma plural "se criticaram"
para que haja concordância com o sujeito paciente "seus tratamentos desrespeitosos e nada
civilizados ..." (se criticaram ... seus tratamentos desrespeitosos e nada civilizados... = seus
tratamentos desrespeitosos e nada civilizados .... foram criticados).
Note que o "se" desempenha o papel de partícula apassivadora.
E, professor, como saberemos que o "se" exerce tal função?
Moçada, digam-me com quem o "se" anda, que direi a vocês quem ele é. Rsrs
Como assim?
Se o "se" estiver ladeado de um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto, teremos
um "se" partícula apassivadora, que transformará o objeto direto em sujeito paciente.
Entendamos passo a passo o processo:
1) O "se" está ladeado do verbo "criticar";
2) "Conversando" com o verbo "criticar", verificamos que ele solicita objeto direto (quem
critica critica algo);
3) Dessa forma, o "se" assume o papel de partícula apassivadora;
4) Se não fosse a presença do "se", o objeto direto do verbo "criticar" seria "seus
tratamentos desrespeitosos e nada civilizados... ";
5) Com a entrada do "se" partícula apassivadora, esse objeto se converte em sujeito
paciente.
6) Eis que surge o problema: a forma verbal singular "se criticou" não concorda com o
sujeito paciente plural "seus tratamentos desrespeitosos e nada civilizados...".
7) Sendo assim, precisamos fazer o acerto de concordância, flexionando a forma verbal
no plural.
Letra C - ERRADA - O verbo "haver" está empregado no sentido de "existir", sendo, portanto,
impessoal. Deve, dessa forma, ser conjugado na 3a pessoa do singular - haverá.
Lembremo-nos de que a oração sem sujeito ocorre a partir de um verbo impessoal, em que a
flexão de pessoa é ausente. Se não há pessoa, não há também sujeito. Portanto, estudar a
inexistência do sujeito se resume a identificar quais os verbos impessoais. Além disso, como
não há pessoa, o jeito é impor uma pessoa ao verbo. E a escolhida foi mais uma vez a 3ª pessoa
do singular!
Letra D – CERTA - A letra D está perfeita em sua concordância verbal. Note que o verbo "faltar"
tem como sujeito plural "respostas", sendo necessária, assim, a flexão do verbo na forma plural
"faltarão".
Atenção:
Muitos poderão confundir "respostas" com objeto direto. Não é!
Primeiramente "amarramos" o sujeito, para somente depois ir em busca dos complementos
verbais (objetos).
Sendo assim, a primeira pergunta que direcionamos ao verbo "faltar" nos retornará como
resposta o sujeito. Nesse caso, ao perguntar "O que faltará", a resposta será o sujeito
"respostas".
Só depois é que estamos autorizados a ir em busca dos complementos verbais. A próxima
pergunta será "A quem falta?" e a resposta será o objeto indireto "A nenhum dos candidatos
de fato".
Letra E - ERRADA - Em vez de "lhes convenham", deve-se empregar a forma "lhes convenha",
para que haja concordância com o sujeito oracional "fazer ressalvas no discurso do chefe...".
Lembrando que, quando o sujeito for representado por uma oração, o verbo fica sempre na
3ª pessoa do singular.
Podemos visualizar essa concordância da seguinte forma:
Mesmo que não lhes convenha fazer ressalvas no discurso do chefe...
= Mesmo que não lhes convenha ISSO.
O verbo fica, portanto, no singular, concordando com o pronome substantivo "ISSO", que
desempenha papel de sujeito na oração.
O pronome "ISSO" substitui a oração "fazer ressalvas no discurso do chefe...".
Resposta: D
25.INÉDITA
Para cumprimento das normas de concordância verbal, será necessário CORRIGIR a frase:
a) Atribui-se aos esquemas de corrupção nas estatais o rombo nas finanças orçamentárias
da União.
b) Reserva-se ao estudante secundarista, com o devido amparo legal, a possibilidade de
ter acesso ao passe estudantil.
c) Aos anseios populares por justiça social correspondem, em algumas das entrevistas
analisadas, o desejo pela redução do enorme quantitativo anual de crimes no Brasil.
d) Prosperam no fundo dos corações mais frios os sentimentos coletivos de compaixão e
ternura, pelos quais se traduzem as aspirações de solidariedade e de justiça social.
e) Não cabe aos funcionários públicos emitir, para quaisquer fins, decisões que contrariem
o interesse público.
RESOLUÇÃO:
Letra A - CERTA - A redação está correta quanto às regras de concordância verbal. Vale a pena
destacar a correta concordância entre a forma verbal "Atribui-se" e o sujeito "o rombo nas
finanças orçamentárias da União.".
O pronome "se" é partícula apassivadora. Por quê, professor? Ele está unido a um verbo que
solicita objeto direto: "atribuir" (quem atribui atribui algo a alguém).
Sendo assim, a partícula apassivadora converte o objeto direto desse verbo - no caso, "o rombo
nas finanças orçamentárias da União" - em sujeito paciente.
Assim, dizer "Atribui-se... o rombo nas finanças orçamentárias ... " equivale a "O rombo nas
finanças orçamentárias ... é atribuído...".
Letra B - CERTA - A redação está correta quanto às regras de concordância verbal. Vale a pena
destacar a correta concordância entre a forma verbal "Reserva-se" e o sujeito "a possibilidade
de ter acesso ...".
O pronome "se" é partícula apassivadora. Por quê, professor? Ele está unido a um verbo que
solicita objeto direto: "reservar" (quem reserva reserva algo a alguém).
Sendo assim, a partícula apassivadora converte o objeto direto desse verbo - no caso, "a
possibilidade..." - em sujeito paciente.
Assim, dizer "Reserva-se... a possibilidade ... " equivale a "A possibilidade... é reservada...".
Letra C - ERRADA - A forma verbal flexionada no plural "correspondem" deve ser substituída
pela forma singular "corresponde", para que haja concordância com o núcleo do sujeito
singular "o desejo...".
De forma mais clara, a redação da frase na ordem direta seria:
O desejo pela redução do enorme ... (Sujeito) corresponde (Verbo) aos anseios populares por
justiça social (Objeto Indireto) em algumas das entrevistas analisadas (Adjunto Adverbial).
Letra D - CERTA - A redação está correta quanto às regras de concordância verbal. Vale a
pena destacar as corretas concordâncias entre a forma verbal "Prosperam" e o sujeito "os
sentimentos ..." e entre a forma verbal "se traduzem" e o sujeito "aspirações de solidariedade
e de justiça social".
A forma verbal flexionada no plural "prosperam" está flexionada no plural, para que haja
concordância com o núcleo do sujeito plural "os sentimentos...".
De forma mais clara, a redação da frase na ordem direta seria:
Já em "se traduzem", o pronome "se" é partícula apassivadora. Por quê, professor? Ele está
unido a um verbo que solicita objeto direto: "traduzir" (quem traduz traduz algo).
Sendo assim, a partícula apassivadora converte o objeto direto desse verbo - no caso,
"aspirações de solidariedade e de justiça social" - em sujeito paciente.
Assim, dizer "... se traduzem aspirações de poder e de justiça" equivale a "... aspirações de poder
e de justiça são traduzidas".
Letra E - CERTA - A redação está correta quanto às regras de concordância verbal. Vale a pena
destacar a correta concordância entre a forma verbal "cabe" e o sujeito oracional "emitir, para
quaisquer fins, decisões...
".
O verbo de um sujeito oracional deve ser necessariamente flexionado na 3a pessoa do singular.
Isso é mais claramente visto da seguinte forma:
Não cabe aos funcionários públicos emitir...
= Não cabe aos funcionários públicos ISTO.
= ISTO não cabe aos funcionários públicos. (Sujeito Oracional)
Resposta: C