Área de Diagnóstico Por Imagem - ADPI
Área de Diagnóstico Por Imagem - ADPI
Área de Diagnóstico Por Imagem - ADPI
Este instrumento de trabalho e de boas práticas existente, tem como objectivo apoiar
uniforme e transversalmente todos os Técnicos de Radiologia e estudantes do Curso
Superior de Radiologia, no desempenho das suas funções.
A Área de Diagnóstico por Imagem do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, tem
por Missão garantir uma prestação de cuidados com base em boas práticas de
diagnóstico e humanização, aliando competência, inovação e respeito pela dignidade,
bem-estar e valores fundamentais dos utentes. Identificar e promover a melhora da
qualidade e eficiência com vista a maximizar os resultados, de acordo com os
objectivos estratégicos definidos pela organização. Promover a satisfação do utente e
dos clínicos prescritores, assim como dos profissionais da Área. Garantir a cada utente
a execução do exame correcto para esclarecimento do seu quadro clínico,
providenciando uma melhor qualidade em diagnóstico e intervenção por imagem, com
programas de investigação e formação contínua, comprometendo-se na motivação e
no desenvolvimento profissional de todos os colaboradores. Promover a saúde e a
educação para a saúde, num ambiente seguro e no respeito pelo meio em que se
insere.
Para dar cumprimento à Missão, a Área conta com recursos humanos de elevada
competência técnica e científica para as actividades que exerce com base num
desenvolvimento económico e financeiro sustentável.
Horário de Funcionamento
1. Exames programados 8h – 20h
2. Urgência – 24h
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
General Electric - Sala de Radiologia Geral modelo Proteus XR/a, com uma tensão
máxima de 150 KV e uma intensidade máxima de 800mAs
Constituição da sala
Gerador
Coluna de tecto
Mesa Bucky
Potter vertical
Material de protecção:
Avental de chumbo
Protectores de gónadas
Batas descartáveis
Material de apoio para técnicas assépticas
Acolhimento do Utente
A recepção do pedido de exame, é feita por um AT, no secretariado do Serviço.
Posteriormente o TR verifica os dados do utente através da aplicação RADIO e
selecciona a hora de entrada, tendo os doentes internados prioridade.
A qualidade do exame radiológico depende da correcta execução técnica, (selecção de
parâmetros adequados – KV, mAs, DFF, DFO), protecção radiológica (uso de material
de protecção adequado ao exame a realizar, colimação), manutenção e limpeza de todo
o material envolvido na sua execução.
O doente é chamado pessoalmente pelo nome completo pelo TR ou pelo AO. Após esta
primeira abordagem, prepara-se o doente para a realização do exame, indicando-lhe
como proceder (retirar as peças de vestuário, e ou, de adorno) que possam interferir na
boa realização do exame, ou na obtenção correcta da imagem Radiológica. Fornecendo-
lhe caso seja necessário uma bata para maior conforto, e não esquecendo os factores,
privacidade e humanização.
O TR confirma o nome e selecciona-o na Work List;
A mesa de exame, onde o doente se deita, ou apoia a estrutura a radiografar, merece
alguns cuidados por parte do AO (colocação de um lençol ou celulose).
PROCEDIMENTO Nº2
Parâmetros Técnicos
Antes de qualquer posicionamento são colocados os parâmetros técnicos, tendo em
vista a eficácia da execução dos exames.
Protecção Radiológica
Os protocolos de Protecção Radiológica têm por base, assegurar a protecção dos
utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da
distância – Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
Parâmetros de Protecção Radiológica
Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias á realização do
exame.
O acompanhante deve vestir um avental de chumbo.
Se o acompanhante for do sexo feminino e em idade fértil, o TR deve excluir a
hipótese de possível gravidez. (Avaliar alternativas para a realização do exame).
Distância – o acompanhante deve ficar afastado da fonte de radiação ,tanto quanto
possível.
Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação
difusa, ficando exposta unicamente á área a radiografar.
Sempre que o exame permita, devemos colocar material de protecção radiológico
adequado ao utente, (avental de chumbo e protecção gonadal).
O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio ALARA, de modo
a ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não deve ser
repetido.
PROCEDIMENTO Nº3
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens, procede ao seu tratamento e
arquivo no Sistema PACS.
Controlo de Qualidade
O AO da sala deve proceder à higienização e manutenção dos IP’s;
O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento bem como
dos testes de qualidade, (KV, mAs, colimação e perpendicularidade do foco).
PROCEDIMENTO Nº5
Realizado o exame, o AO encaminha o utente para a sala de espera. Quando se trata
de utentes internados, o AO que os acompanha, ao serviço espera pela execução do
exame e leva-os de regresso à enfermaria.
PA 62 30 SIM
PERFIL 58 25 “
CRÂNIO
TOWN 67 30 “
1,15m
WATTERS 65 50 “
HIRTZ 66 50 “
CAVUM 57 5 NÃO
CERVICA AP 57 25 1,15m
L PERFIL 60 25 1,50m
AP 60 30 1,15m
COLUNA DORSAL SIM
PERFIL 64 40 “
AP 64 40 “
LOMBAR
PERFIL 69 50 “
OMBRO 60 20 SIM
BRAÇO 55 16 SIM
COTOVELO AP/P 46 5
MEMBROS
ANTEBRAÇO AP/P 44 5 1,15m
SUPERIORES
PUNHO 45 5 NÃO
MÃO 42 3
DEDOS 40 2,5
BACIA 65 40
SIM
COXA 65 30
JOELHO AP/P 50/4 5
8
MEMBROS PERNA 45/4 5
1,15m
INFERIORES 8
NÃO
TIBIO-TÁRSICA AP/P 46/4 5
4
PÉ 42 5
DEDOS 40 1,6
AP/PA/DECÚBITO 75-
2
TÓRAX LATERAL 80 1,80m SIM
PERFIL 100 4
AP/PA 60 40 SIM
ABDÓMEN 1,5m
TANGENCIAL 60 4 NÃO
OBJECTIVO
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
O HSJ conta com um Bloco Central composto por 6 salas que dão apoio a diferentes
especialidades cirúrgicas:
Urgência;
Vertebro-Medular;
Urologia;
Cirurgia Geral;
Cirurgia Plástico-Reconstrutiva;
Cirurgia Maxilo-Facial;
Otorrinolaringologia; Integra ainda uma sala para exames de Urologia, e duas salas
para a Neurocirurgia.
A Área Cirúrgica integra também três salas no HSL para a especialidade de ortopedia e
traumatologia.
Todos os blocos, estão equipados com material específico, capaz de dar resposta a um
alargado leque de intervenções cirúrgicas. Qualquer dos Intensificadores de Imagem
permitem o controlo cirúrgico através de Imagem Radiológica.
Equipamento
Bloco Central – (2) Intensificadores de Imagem - Philips BV29 que apoiam as
especialidades que ali procedem a intervenções cirúrgicas.
Bloco de Exames da Urologia – (1) Intensificador de Imagem II Siemens
Senemobil Compact. L.
Bloco Operatório de Neurocirurgia – (1) II Stenoscop.
DESCRIÇÃO
As funções do TR no BO são requeridas diariamente e de forma sistemática nas
especialidades de Ortopedia, Urologia, Vertebro-Medular, Neurocirurgia e Cirurgia Geral,
no entanto, especialidades como Cirurgia Maxilo-Facial, Cirurgia Plástico-Reconstrutiva
e Otorrinolaringologia também recorrem ao apoio do II, embora de forma mais pontual.
No interior da sala cirúrgica, o TR, deve ter em atenção que apesar de se tratar de um
espaço aberto, existem barreiras virtuais que não devem ser esquecidas de forma a
salvaguardar a optimização nos procedimentos cirúrgicos, designadamente a assepsia,
a esterilização e o livre manuseamento dos restantes dispositivos presentes na sala.
Desinfecção Geral:
É essencial o uso de roupa adequada no B.O.;
Protecção Radiológica
É obrigatório o uso de dispositivos de protecção (aventais plúmbeos, colares de
tiróide, óculos para protecção do cristalino), este tipo de protecção deve ser
extensivo a toda a equipa interveniente na cirurgia.
Caso não se verifique, o TR tem a responsabilidade de não avançar com o
procedimento até que todos os elementos se encontrarem devidamente protegidos.
OBJECTIVO
Uniformização de parâmetros na execução do exame imagiológico, durante o
período de internamento;
Uniformização dos parâmetros de exposição;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos, nomeadamente repetição e dose de radiação;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
DESCRIÇÃO
Após contacto telefónico (extensão nº 11427 ou BIP nº 303) o pedido é inscrito no livro
de registo de doentes intransportáveis, com a identificação da Unidade/Serviço
requisitante, hora do registo, tipo de exame, identificação do profissional que faz o
contacto e do que regista o pedido.
O TR ou o AO identifica-se como responsável pela inscrição, averbando-se igualmente,
o TR que executa o referido exame.
Unidade de Queimados
Procedimento nº1
Antes da realização de qualquer exame nesta unidade, o TR deve executar os seguintes
procedimentos:
Utilização de sacos esterilizados para colocação do IP com função protecção.
Utilização de vestuário adequado (colocação de avental, luvas, touca e máscara de
forma a evitar o contacto directo com o utente);
Lavagem das mãos segundo o procedimento nº 309/05;
Troca de luvas e avental caso exista a necessidade da realização de mais exames.
Após a execução do exame, é da responsabilidade do TR solicitar ao AO da ADPI a
desinfecção do equipamento.
Protecção Radiológica
É obrigatório o uso de aventais de chumbo por parte do TR, AO e eventualmente
Enfermeiro/a, quando colabora no posicionamento do doente.
Durante a execução do exame, apenas o TR deve permanecer na sala, solicitando aos
restantes profissionais que se retirem durante a exposição radiológica;
Sempre que a situação permita, os restantes doentes devem ser protegidas com mantas
ou aventais de chumbo;
Sempre que existam visitas na unidade, o TR deve pedir que se retirem durante a
exposição radiológica;
Registos
Tendo em conta as variáveis duração do internamento e exames prescritos, existe um
livro de registo de parâmetros técnicos (KV, mAs e DOF) de preenchimento obrigatório
por parte dos TRs, cuja finalidade é optimizar os procedimentos actuando com maior
eficiência e eficácia, tendo o utente no centro das boas práticas.
No livro de registo, é colocada a vinheta de identificação e indicado o radiograma
realizado seguido dos parâmetros técnicos de execução (KVs e mAs);
- Se os parâmetros não estão adequados, o TR que executou deve fazer a respectiva
correcção no livro;
- Se os parâmetros estão adequados, todos os TRs que posteriormente realizarem o
mesmo exame ao mesmo doente, deverão dar os mesmos parâmetros;
Procedimento nº2
Posicionamento do utente
Devido à especificidade da unidade, o TR solicita colaboração ao Enf. para um correcto
posicionamento do utente.
Procedimento nº 3
Tangencial 70/73 8 1m
Procedimento nº 4
Nota: O equipamento portátil sediado nesta Unidade é de uso exclusivo da mesma. Por
razões de manutenção da assepsia o equipamento não deve ser deslocado para outros
serviços.
Outras Unidades
Protecção Radiológica
Registos
Procedimento nº2
Posicionamento do utente
Devido à especificidade da unidade, o TR solicita colaboração ao Enf. para um correcto
posicionamento do utente.
Procedimento nº 3
Quanto à dose de radiação para a execução do exame, deve basear-se em parâmetros
optimizados:
Tangencial 70/73 8 1m
Superior (mão)
Membros 45 2,5 1m
Inferior (perna)
50/55 3,2 1m
Procedimento nº 4
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens, procede ao seu tratamento,
arquivo no PACS e validação no sistema Radio.
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Critérios de posicionamento adequado;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
DEFINIÇÕES
Ortopantomografia – Exame extra-oral, que dá a definição das arcadas dentárias
superior e inferior, mandíbula, articulação temporo-mandibular e outras.
Teleradiografia da face de perfil – exame cefalométrico realizado à distância mínima
de 1,545m, que dá a leitura da estrutura mole e óssea da parte anterior do crânio.Este
estudo tem como objectivo apoiar o especialista a determinar a natureza e local das
anomalias, assim como determinar estratégias de tratamento, de forma a obter um
equilibro estruturo – funcional da face.
Telerradiografia das Articulações temporo-mandibulares (boca aberta/fechada) –
Exame radiológico que permite o estudo funcional das articulações temporo-
mandibulares (boca aberta e boca fechada).
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
- ORTOPANTOMÓGRAFO INSTRUMENTARIUM OC 200CR – Intensidade máxima de
16mA e Tensão máxima de 85 kV.
Material de Protecção
2 Aventais de chumbo (próprios para a execução desta técnica)
2 Colares para a tiróide
1 par de luvas plumbeas
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
DESCRIÇÃO
Ortopantomografia
1. Numa primeira fase o utente é chamado pelo nome completo pelo AO ou TR para a
sala onde se vai executar o exame.
O TR deve verificar se estão reunidas as condições necessárias para que o exame se
efectue de forma adequada, ou seja:
Existência de aventais de chumbo (sem colar cervical);
Existência de cilindros de algodão para facilitar a mordida;
Se o suporte do mento se encontra limpo e se a protecção do exame anterior foi
retirada;
Se existem materiais necessários para a limpeza do equipamento (luvas,
compressas e desinfectante).
2. Segue-se a execução do exame. O TR, após observar o utente, deve pedir ao
mesmo que retire todos os acessórios que interfiram com a estrutura anatómica a
radiografar, tais como, brincos, fios, piercings, ganchos, próteses dentárias
removíveis. Feito isto, deverá, então colocar o avental de chumbo. E pedir que junte
os dentes à frente (junção dos incisivos superiores e inferiores, tendo em atenção a
não rotação da mandíbula isto é, deve verificar-se uma orientação topo a topo da
respectiva dentição).
De seguida o paciente deve colocar a língua no palato, respirar lentamente através do
nariz se possível e tentar não deglutir. Posteriormente o TR deverá orientar o utente de
modo a que o PS coincida com o foco luminoso vertical e que o PF coincida com o foco
luminoso horizontal.
3. O TR deverá seleccionar os parâmetros técnicos adequados que dependem do
morfotipo e estado geral do utente (65 – 70 kV; 12mAs com foco médio sem grelha).
4. Segue-se a execução do exame, verificação e tratamento da imagem e envio para o
PACS.
Análise Cefalométrica
Pontos de construção
GO
GN
Preparação do Exame
Numa primeira fase o utente é chamado pelo nome completo pelo AO ou TR para a sala
onde se vai executar o exame.
O TR verifica as condições para que o exame se efectue de forma adequada, ou seja:
- Se existe material de protecção;
- Se o equipamento, designadamente o suporte do nariz, se encontra limpo e
posicionado.
Posteriormente o TR solicita a remoção de todos os objectos radiopacos (fios, piercings,
próteses dentárias) que possam interferir com a realização do exame e procede-se à
colocação do avental de chumbo.
Posicionamento
Segue-se a realização do exame. O TR procede à correcta colocação do utente,
providenciando que a ponta do nariz esteja assente no suporte. Deverá ajustar o nível da
cabeça, de modo que o raio incida 1 cm à frente do meato auditivo externo paralelo à
linha orbitomeatal.
Execução técnica
O TR solicita ao utente a manutenção da postura indicada e efectua-se a 1ª parte do
exame com a boca fechada;
De seguida, mantendo-se a imobilidade, efectua-se a 2ª parte do exame, agora com a
boca aberta;
Para a realização deste exame, o TR selecciona os parâmetros adequados, os quais
deverão ser alterados consoante o tipo de aparelho e a anatomia do utente. (65 – 70 kV;
25mAs com foco médio sem grelha).
Verificação do Exame
De seguida o TR procede de imediato ao tratamento das imagens e ao seu envio para o
sistema PACS.
Na verificação de exame o TR deverá atender aos seguintes critérios de qualidade de
imagem: visualização simultânea de ambas as articulações e das estruturas adjacentes
sem sobreposição.
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
Odel Program X-Ray 50 HF, com tensão máxima de 150 KV e intensidade máxima de
600 mAs.
Digitalizador Kodak Carestram, Direct View EliteCR System
Impressora Kodak Carestream,Direct View System
Equipamento Portátil Siemens, Polimobil Plus
Material de Protecção
Avental de chumbo
Protectores de gónadas
Material de protecção
Avental de chumbo
Protectores de gónadas
1 Par de luvas plúmbeas
Protecção de tiróide
Batas descartáveis
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
DESCRIÇÃO
Procedimento nº1
Acolhimento do Utente
A recepção do pedido de exame é feita por um AT no secretariado da Consulta Externa
do HSL, que encaminha o utente para Imagiologia
Posteriormente as requisições são levadas pelo AO para a sala de exame onde são
ordenados através da listagem visível no RADIO, seleccionando a hora de entrada,
tendo os doentes internados prioridade.
O doente é chamado pessoalmente pelo nome completo pelo TR ou pelo AO, junto à
entrada das Salas de Radiodiagnóstico.
O TR identifica-se, confirma o nome do doente, e explica-lhe os procedimentos que vai
utilizar para a realização do exame prescrito. Avalia se o doente já realizou o exame, ou
se é a primeira vez.
Após esta primeira abordagem, prepara-se o doente para a realização do exame,
indicando-lhe como proceder (retirar peças de vestuário e ou de adorno) que possam
interferir na boa realização do exame, ou na obtenção correcta da imagem radiológica.
Fornecendo-lhe, caso seja necessário uma bata para maior conforto.
A qualidade do exame radiológico depende da correcta execução técnica (selecção de
parâmetros adequados – KV, mAs, DFF, DFO), protecção radiológica (uso de material
de protecção adequado ao exame a realizar, colimação), manutenção e limpeza de
todo o material envolvido na sua execução.
O TR confirma o nome e selecciona-o na Work List;
Procedimento nº2
Protecção Radiológica
Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos
utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da
distância.
Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
Procedimento nº3
Controlo de Qualidade
1. O AO da sala deve proceder à higienização e manutenção dos IPs;
2. O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção
preventiva), bem como dos testes de qualidade, (KV e mAs, colimação e
perpendicularidade do foco)
Procedimento nº5
Realizado o exame, o AO acompanha o utente até à saída;
Quando se trata de doentes internados, é o AO que acompanha o doente ao respectivo
Serviço.
Nota nº1
Ponderar parâmetros técnicos de modo a ter presente uma optimização da dose, mas
tendo como principio que o exame não deve ser repetido.
De forma a optimizar a utilização da sala, listam-se os parâmetros técnicos, que servem
como guia orientador.
Nota nº2
Exames com gesso +/- 5 a 10 kv
Exames com potter, de perfil +/- 10 kv
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
Equipamento Sala 1: Philips Optimus 80 com uma tensão máxima 150KV e uma
intensidade máxima de 400mA
Equipamento Sala 2: General Electric – Proteus com uma tensão máxima 150KV e uma
intensidade máxima de 500mA
Equipamento Sala de Emergência: GE-Definium 8000 com uma tensão máxima 150KV
e uma intensidade máxima de 500mA
Procedimento nº1
Pedido de exame é entregue pelo doente ambulatório, na caixa para recepção de
pedidos do Serviço de Urgência e pelo AO dos Balcões de Urgência são entregues os
pedidos de exame dos doentes não autónomos.
Os pedidos são levantados pela AO da Imagiologia e colocados por ordem de chegada
junto ao posto de trabalho do técnico da Sala de Convencional da Urgência, tendo os
doentes com Triagem de Manchester vermelho/laranja prioridade.
Procedimento nº2
Parâmetros Técnicos
Tratando-se de doentes dum Serviço de Urgência com quadros agudos, tendo em vista
a rapidez e eficiência da execução dos exames, antes de qualquer posicionamento são
colocados os parâmetros técnicos.
Protecção Radiológica
Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos
utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da
distância -Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
Procedimento nº3
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento e
arquivo no PACS.
Procedimento nº5
Realizado o exame, o AO acompanha o utente até à ao serviço de origem ou sala de
espera correspondente.
Quando se trata de doentes internados, é contactado o Serviço de Apoio a Doentes que
acompanha o doente ao respectivo Serviço.
Nota:
De forma a optimizar a utilização da sala, listam-se os parâmetros técnicos e estrutura a
radiografar, que servem como guia orientador.
Procedimento nº1
1. O TR escalado apresenta-se na Sala de Emergência após contacto telefónico
(ext:11348 ou através do Connexall)
2. É confirmada a identificação do doente pelo Técnico e seleccionado na Work List;
3. È normalmente efectuado protocolo radiológico constituído por:
a) Radiografia de Tórax AP
b) Radiografia da Coluna cervical 2pp
c) Radiografia da Coluna dorsal 2pp
d) Radiografia da Coluna lombar 2pp
e) Radiografia da Bacia AP
Procedimento nº2
Parâmetros Técnicos
Tratando-se de doentes com quadros agudos, tendo em vista a rapidez e eficiência da
execução dos exames, antes de qualquer posicionamento são colocados os parâmetros
técnicos.
Protecção Radiológica
Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos
utentes e profissionais expostos, através do uso de barreiras físicas (biombos) e da
distância -Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
Procedimento nº3
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento e
arquivo no PACS.
Desinfecção Geral
É essencial o uso de roupa adequada no B.O.
É importante ter em atenção o uso constante de máscara na sala operatória;
É fundamental que o TR saiba deslocar-se no espaço de trabalho;
Protecção Radiológica
É obrigatório o uso de dispositivos de protecção (aventais de chumbo e colares de
tiróide) no BO, por toda a equipa interveniente na cirurgia;
Caso não se verifique, o TR tem a responsabilidade de não avançar com o
procedimento até que todos os elementos se encontrarem devidamente protegidos.
Equipamentos
Procedimento nº 1
Desinfecção do material
Utilização de sacos esterilizados para colocação do IP com função de protecção.
Desinfecção do pessoal
O TR e o AO colocam um avental de forma a evitar o contacto directo com o doente;
Procedem à lavagem das mãos segundo o procedimento nº 309/05;
Após a execução do exame, é da responsabilidade do TR solicitar ao AO da ADPI a
desinfecção do equipamento;
Protecção radiológica
É obrigatório o uso de aventais de chumbo por parte do TR, AO e eventualmente
Enfermeiro/a, quando colabora no posicionamento do exame. A utilização do colar de
tiróide e luvas plúmbeas é obrigatória.
Durante a execução do exame, apenas devem permanecer na unidade o TR, AO e
Enfermeiro/a quando se justifica.
Sempre que a situação permita, os restantes doentes devem ser protegidas com mantas
ou aventais de chumbo;
Sempre que existam visitas na unidade, o TR deve pedir que se retirem durante a
exposição radiológica;
Para sua protecção o TR deve afastar-se da fonte de radiação, pondo em prática uma
das leis da protecção radiológica, - Lei do Inverso do Quadrado da Distância, que
significa, que quando aumentamos a distância em um metro diminuímos para uma
décima parte da dose inicial.
Quanto à dose para a execução do exame deve basear-se no principio ALARA ( as low
as reasonably achievable).
Procedimento nº 2
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento,
arquivo no PACS e validação no RADIO.
OBJECTIVO
Uniformização de protocolos nos exames de mamografia e intervenção mamária,
incluindo parâmetros técnicos;
Critérios de adequado posicionamento;
Uniformização das normas de protecção radiológica, prevista na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
Estação de controlo
Biombo anti-radiacão;
Monitor AWS;
Consola de raios x;
Rato ou TrackBall opcional;
Teclado retráctil da AWS;
Acesso á estacão de trabalho e ao gravador de CD-R (lateral do gabinete);
Workstation com conexão ao PACS.
Gantry
Coluna – Sustenta o braço de compressão e permite que ele se movimente;
Braço de compressão conectado á coluna através de um eixo rotativo com um
intervalo de +185 graus a -165 graus;
Tela do Gantry exibe as seguintes informações (da esquerda para a direita):
Espessura da mama comprimida em mm;
Ângulo de rotação;
Força de compressão em daN;
Botões para bloquear os movimentos Há dois botões um de cada lado da coluna;
Cabeça do tubo de Raios x- contem a ampola de Raios x, diafragma e luz de
centragem;
Protector de face;
Botões de controlo de movimento do braço;
Luz do colimador e botão do FOV;
Sistema de compressão;
Receptor de imagens - Detector digital 24X31 cm;
Controlos de pedal;
Cabo de interligação com o Gerador.
Acessórios
Compressor 19x23;
Compressor 24x31;
Compressor quadrado de spot;
Compressor circular de spot;
Suporte de magnificação de 1,5;
Suporte de magnificação de 1,8;
Compressor de magnificação 19x23;
Compressor de magnificação circular de spot;
Compressor de magnificação de 7x7.
Material de protecção:
Batas descartáveis
Aventais de chumbo
Manta plúmbea
Colar da tiróide
Protecções de gónadas
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
Material de apoio:
Incidência Crânio-Caudal
• Utente em posição ortostática, de frente para o mamógrafo.
• GANTRY a 0º;
• Mama apoiada no receptor de imagem pelos quadrantes
inferiores, de forma a que o sulco inframamário fique junto
do seu bordo superior;
• Verificar simetria dos quadrantes internos e externos,
fazendo com que o eixo mamário coincida com o plano
transversal do receptor de imagem e o mamilo fique no
centro da imagem;
• Comprimir a mama gradualmente, desprojectando o mamilo
e evitando a formação de pregas;
• Identificação correcta da mama.
Critérios de correcção
• Identificação correcta do exame (nome do utente, data do
exame, nome da incidência, lado radiografado e identificação
correcta dos quadrantes);
• Desprojecção do mamilo em relação à mama;
• Simetria dos quadrantes externos e internos em relação ao eixo mamilar,
• Adequada exposição para visualização da mama e do tecido adiposo retro –
mamário,
• Ausência de artefactos e de pregas.
Incidência Médio-Lateral
• Gantry angulada entre 45º e 60º;
• Utente em posição ortostática de frente para o
mamógrafo e efectuar uma abdução de 90º, do braço do
lado a radiografar apoiando a axila no canto supero –
externo do receptor de imagem e o braço no seu bordo
superior;
• Linha médio-axilar em contacto com o bordo longitudinal
do receptor de imagem, permitindo que os quadrantes
Critérios de correcção
• Identificação correcta do exame (nome do utente, data do exame, nome da
incidência, lado radiografado e identificação correcta dos quadrantes);
• Desprojecção do mamilo em relação à mama;
• Visualização do músculo grande peitoral até ao nível do mamilo;
• Visualização do sulco inframamário;
• Adequada exposição para visualização da mama;
• Eixo mamário o mais horizontal possível;
• Ausência de artefactos e pregas.
INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES
Perfil Interno
Estudo particular de achados radiológicos localizados nos quadrantes internos da
mama.
• Gantry a 90º;
• O utente apoia os quadrantes internos da mama no receptor de imagem de
modo a que o esterno fique em contacto com o bordo torácico do mesmo;
• Braço do lado a estudar em abdução 90º apoiado no bordo superior do
receptor de imagem;
• Tracção anterior da mama de modo a horizontalizar o eixo mamilar e projectar
no receptor de imagem o sulco inframamário;
• Compressão adequada da mama;
• Identificação do lado em estudo.
Perfil Estrito
Visualização da posição real das estruturas da mama em relação ao mamilo e sua
real profundidade.
Incidência de Túnel
Estudo radiológico dos quadrantes internos de ambas as mamas.
• Gantry a 0º;
• Utente de frente para o receptor de imagem com o tórax apoiado no bordo
longitudinal do mesmo;
• Receptor de imagem à altura de ambos os sulcos inframamários;
• Apoio dos quadrantes internos no receptor de imagem;
• Compressão adequada;
• Identificação das mamas.
Incidência de Cleópatra
Estudo radiológico da região mais posterior e exterior da mama não visualizável na
incidência CC.
• Gantry a 5º a 10º;
• Utente de frente para o receptor de imagem, com o tórax apoiado no bordo
longitudinal, rodando ligeiramente de forma a apoiar os quadrantes mais
externos da mama em estudo no receptor de imagem;
• Compressão adequada;
• Identificação correcta da mama.
Prolongamento Axilar
Visualização radiológica do prolongamento axilar e da região mais externa da mama.
• Gantry a 20º.
• Utente de frente para o receptor de imagem com abdução do braço 90º de
modo a apoiar no seu bordo superior;
• Apoio do terço medio-externo da axila;
• Compressão adequada;.
• Identificação correcta da mama.
Compressão Selectiva
Avaliação e localização de lesões radiologicamente suspeitas.
• A compressão localizada permite, através de um compressor de menor dimensões
avaliar áreas suspeitas e excluir “pseudomassas” através da desprojecção do
tecido mamário sobreposto nas incidências standard;
• Este estudo pode realizar em qualquer tipo de incidência.
Manobra de Ecklund
Nos casos de próteses mamárias permite melhor estudo do parênquima mamário.
Estereotaxia
Analisar o processo clínico e garantir que o utente se faz acompanhar de exames
anteriores;
Identificar o utente e efectuar a anamnése relativa aos antecedentes clínicos;
Avaliar o estado físico e psicológico do utente para a realização da intervenção;
Verificar jejum;
Efectuar incidências radiológicas complementares, caso se justifique para uma
melhor caracterização e localização da lesão;
Equipar a mesa com todo o material de auxílio á intervenção mamária;
Calibrar o sistema digital do estereotixer com os fantomas adequados;
Galactografia
O MR desinfecta o mamilo e verifica qual o orifício do canal galactóforo a estudar;
O MR utiliza um catéter com uma agulha romba na ponta, e introduz no canal
galactóforo contraste iodado para estudo de situações de corrimento mamilar;
O TR realiza radiografia da mama em causa (incid. standard e/ou magnificadas).
Parâmetros Técnicos
Tendo em vista a eficácia e eficiência da execução dos exames, antes de qualquer
posicionamento são colocados os parâmetros técnicos para a aquisição da imagem (manual
GE).
Controlo de Qualidade
O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção
preventiva), bem como dos testes de qualidade, (kV e mAs, colimação e perpendicularidade do
foco)
Para garantir a operação segura e eficaz do equipamento, devem ser executados
procedimentos de manutenção preventiva em intervalos de tempo específicos, deverá ser
executada 2 vezes por ano por um representante da GE ou por um técnico com
qualificação e treino equivalentes.
O procedimento e a frequência são descritos na tabela seguinte:
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Critérios de adequado posicionamento;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exame de neuro – angiografia;
Uniformização de protocolos de meios de contraste intra – arterial
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
General Electric Digital, modelo Advantx, com uma tensão máxima de 125 KV e uma
intensidade máxima de 250 mAs
Material de protecção:
Aventais plúmbeos
Colares de protecção da tiróide
Óculos de protecção do cristalino
DESCRIÇÃO
A Angiografia de Subtracção Digital (DSA) é a visualização e estudo dos vasos
sanguíneos por fluoroscopia, através de injecção de um meio de contraste.
Protecção Radiológica
Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos utentes,
profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da distância -
Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
PROTOCOLOS
Os protocolos estão divididos em:
Procedimentos Vasculares
Procedimentos não Vasculares
Procedimentos Vasculares
STENT CAROTÍDEO
Angiografia diagnóstica com estudo das bifurcações carotídeas nas incidências oblíqua e
perfil (MAG 3).
No estudo da circulação carotídea cerebral em AP (MAG 3) e perfil (MAG 2).
O Estudo da circulação vertebral em AP (MAG 3) e perfil (MAG 2), para visualização de
anastomoses. Eventualmente pode estudar-se as artérias subclávias para ver os ostiuns
vertebrais.
EMBOLIZAÇÃO DE TUMOR
Embolização pré cirúrgica que visa diminuir o débito de sangue para a lesão, criando
melhor plano de clivagem e facilitando a exerese.
Material utilizado: Partículas de PVA ou Emboloesferas.
EMBOLIZAÇÃO DE MAV’S
A embolização visa reduzir o tamanho da MAV ou a sua completa obliteração.
Material utilizado: Cianocrilato
EMBOLIZAÇÃO DE EPISTAXIS
A embolização visa parar a hemorragia quando o tamponamento não é eficaz.
Estudo das carótidas externas.
Material utilizado: Partículas de PVA
ARTERIOGRAFIA MEDULAR
Estudo das artérias medulares direita e esquerda de cada vértebra, abrangendo a coluna
dorsal e lombar.
Importante identificar a artéria de Adamkiewicz (artéria radicular magna)
Utilizar grelha anti – difusora
Protocolos
Coluna Vertebral DX
Colocar grelha móvel no intensificador de imagem
Usar colimadores de feixe de radiação
Magnificação de imagem 3
Posicionamento
Paciente em DV, com os membros superiores elevados e dobrados por baixo da cabeça,
ficando esta rodada para um dos lados numa posição confortável. É colocado na face
anterior dos tornozelos um rolo macio para melhor estabilidade da posição. Em seguida o
doente é sedado (sedoanalgesia)
I. VERTEBROPLASTIA
Técnica percutânea para tratar fracturas por compressão osteoporóticas ou por infiltração
tumoral.
O procedimento consiste em injectar Metilmetacrilato (cimento cirúrgico), através de uma
agulha própria em um ou nos dois pedículos da vértebra lesada de modo a preencher os
espaços “vazios” entre as trabéculas ósseas.
a) Incidência AP, MAG 2, para contagem e identificação da vértebra a tratar;
b) Pedículos simétricos, apófise espinhosa a meio da vértebra;
c) Encontrar incidência adequada (crânio caudal ou caudo cranial) para que o planalto
vertebral fique horizontal;
d) Incidência Oblíqua, MAG 3, para centragem do pedículo a meio do corpo vertebral
(visualização da agulha até chegar à cortical interna do pedículo);
e) Incidência de Perfil, MAG 3, com planaltos vertebrais sobrepostos (visualização da
agulha até atingir 2/3 do corpo vertebral) após o que é feita a injecção do cimento;
f) Controlo fluoroscópico em real time do preenchimento da vértebra.
Material utilizado: Discogel – dispositivo médico à base de etanol em gel a que se juntou
tungsténio para ser opaco ao RX.
O tratamento consiste em injectar este gel rádio opaco sob controlo radioscópico no disco
intervertebral. Injecta – se entre 0,2 a 0,8 ml, segundo a dimensão do disco. (A seringa tem
1 ml). Antes do procedimento é necessário agitar fortemente o frasco para o produto estar
homogéneo.
V. DCG
Procedimento para estudo de epífora.
Consiste numa injecção de contraste no canal lacrimal.
Incidência de Waters, MAG 3.
EQUIPAMENTO DLX
DIALOG DISPLAY
DLX
MESA E ARCO
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Critérios de adequado posicionamento;
Uniformização dos parâmetros;
Uniformização de protocolos de exame por faixa etária e área anatómica;
Uniformização de protocolos de meios de contraste;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
EQUIPAMENTO
O método de imagem por ressonância magnética, concebida e desenvolvida
essencialmente a partir dos anos 80, é notável pela sua versatilidade, pelo seu carácter
invasivo muito reduzido ou nulo, e pela possibilidade de obter informação de índole muito
diversa, tanto anatómica como funcional. Com base em propriedades magnéticas básicas
do núcleo atómico, a RMI permite a obtenção de imagens médicas com elevado detalhe e
contraste entre tecidos, sendo, hoje em dia, um dos instrumentos mais poderosos quer na
prática clínica quer na investigação aplicada ao estudo de patologias, à investigação de
processos fisiológicos ou à psicologia cognitiva.
Características Técnicas:
Magneto ultracompacto de 1.5T (150cm de comprimento)
Diâmetro interno “amigável para o paciente” (60 cm)
Peso aproximado do magneto de 3,550 Kg
Volume esférico de diâmetro (DSV) com homogeneidade excelente acima dos
50cm
Sistema operativo syngo
Segurança em RM
Na maioria dos casos, o perigo não surge do utente, que é cuidadosamente avaliado, mas
sim dos profissionais que entram no ambiente da unidade de RM.
Existem dois tipos de objectos a ter em conta:
1. Objectos Externos:
Chaves, telemóveis, carteiras, cartões de crédito, moedas, tesouras, canetas
com molas, etc.
Equipamento médico (ventiladores, seringas infusoras, mangas de pressão,
monitores, etc.), ferramentas, equipamento de limpeza, etc.
2. Objectos Internos:
Pacemakers
Implantes cocleares
Material de osteosíntese
Corpos estranhos
Clips aneurismáticos
Próteses, válvulas, etc.
Contraste Endovenoso
Gravidez
Embora não sejam evidentes efeitos da RM em fetos, no que diz respeito à realização de
exames a doentes grávidas, está estabelecida a contra-indicação no primeiro trimestre de
gestação. A partir deste tempo não está declarada a impossibilidade de realização deste
tipo de exames, principalmente nos casos em que se aplica os princípios de justificação
do mesmo.
A administração de gadolinio encontra-se também contra-indicada nas gestantes. No que
diz respeito ao período de aleitamento, as indicações sugerem a interrupção da mesma
por alguns dias.
Claustrofobia e Conforto
Os exames por RM podem ser causadores de desconforto não só pela estrutura
claustrofóbica do equipamento como pela duração prolongada do próprio exame. Embora
cada vez mais se diminua o tempo total de exame, a certificação do maior conforto
possível do doente, resulta sempre numa melhor colaboração e por isso melhor qualidade
do exame.
Existem alguns factores que contribuem para uma melhor colaboração:
Informar o utente de todos os elementos que vai experienciar (ruído, vibração,
possibilidade de dormência dos membros, etc.);
Assegurar que a qualquer momento o exame pode ser interrompido;
Informar da duração provável do exame (em média 15 a 20 minutos em exames de
neuro e 30 a 40 minutos em exames de corpo);
Utilizar suportes dos membros inferiores;
Verificar o conforto térmico;
Se possível, e desejado utilizar música através dos auscultadores.
Nos casos de claustrofobia conhecida e declarada é importante deixar ao critério do
doente a tentativa e/ou continuação do exame, sendo possível agendar o mesmo com
apoio anestésico dependendo da pertinência da realização do exame.
Nos exames em que é necessária a colaboração do doente ao nível da execução de
apneia inspiratória, informar da importância desta colaboração e treinar previamente,
produz a maior parte das vezes, resultados significativamente melhores.
Inicio
Explicação dos
Activação Recolha da Preparação da
Procedimentos e
Sala
do Lista de Marcações
Equipamento Tipo de Exame Tranquilização
(1)
Chamar do Utente
Utente Posicionamento do
Entrega do Utente no
Questionário de Equipamento
Impedimentos
Análise de
Questionário
Utente tem
Abertura do Ficheiro
p/ Segurança
Contra do Utente no RIS
indicação?
Impeditiva?
Procedimento
SIM NÃO
de Acordo c/ a Patologia
Seguindo o Protocolo
Informação
ao utente
Conclusão do Exame
de impedimento de após
realização
decisão Médica
FIM
Informação ao Utente da
Conclusão do Exame
Envio do Exame
e Processo de
para o
Entrega do Relatório
Sistema PACS
II. NEURO-RM
I. ESPECTROSCOPIA
A espectroscopia por ressonância magnética permite a exploração in-vivo não invasiva
da composição molecular dos tecidos. Isto através da identificação de alguns
compostos moleculares (metabolitos) envolvidos em processos fisiológicos ou
patológicos.
Antes de qualquer aquisição MRS, o campo magnético é homogeneizado (shimming-
adjustments) na região de interesse. Quanto maior for a região, mais difícil será a
homogeneização do campo. Perto do osso, calcificações, ou zonas hemorrágicas, a
qualidade da espectroscopia diminui devido a perturbações causadas no campo pelas
diferenças de susceptibilidade magnética comparativamente com os tecidos moles. A
frequência de precessão da água deve ser optimizada adequadamente de forma a
Shimming:
1. Options
2. Adjustments
3. Pasta Show
4. Invalidate all
5. Adjust all
6. Pasta Interactive Shim
7. Measure (fwhm o mais próximo de 18Hz ou menos)
8. Caso o valor seja superior a 18Hz pode-se ajustar manualmente os valores do eixo
do X, Y e Z
9. Stop
10. Apply
11. Pasta Frequency
12. Go
13. Se, no quadro aparecer um “Y” (yes), fazer aplly (fazer Go mais de que uma vez de
forma a que o valor seja negativo)
14. Close
15. Se aparecer um N (no) significa que o shimming não está correcto, reiniciar o
processo.
Iniciar a sequência
Etapas de Pós-Processamento:
1. Abrir a sequência de aquisição na aplicação spectroscopy;
2. Visualização da qualidade do espectro;
3. Adicionar os metabolitos adequados à patologia a estudar (por exe: Lactato);
4. Gravar o espectro;
5. Fotografar em papel.
Etapas de Pós-Processamento:
1. Abrir a sequência de aquisição na aplicação spectroscopy;
2. Visualização da qualidade do espectro;
3. Adicionar os metabolitos adequados à patologia a estudar (por exe: Lactato);
4. Avaliar os diferentes espectros ao longo do plano e gravar;
5. Criar mapas de cores de metabolitos;
6. Fotografar em papel.
II PERFUSÃO
Objectivo: Obter informação quantitativa (relativa) e qualitativa da circulação cerebral.
Bobine: Head matrix coil.
Preparação: Punção de veia antecubital (ou veia de calibre semelhante, de forma a
possibilitar uma injecção de contraste adequada). Preparação do injector.
Protocolo de Aquisição:
1. Planear a sequência de perfusão, com orientação axial;
2. Iniciar a aquisição da sequência;
3. Iniciar a injecção de gadolínio 5 a 10 segundos após o início da sequência;
c. Protocolo Injector:
Volume Fluxo
Contraste 25 ml 4.0 ml/s
3. ESTUDO DO LIQUOR
Objectivo: Visualizar e quantificar o fluxo de líquido céfalo-raquidiano (LCR).
Bobine: Head matrix coil.
Preparação: Colocar o trigger cardíaco.
Protocolo de Aquisição:
1. Planear a sequência de visualização paralelamente ao plano médio sagital; na
pasta physio activar o ciclo cardíaco; Adquirir.
2. Planear a sequência de quantificação do fluxo do liquor, perpendicularmente ao
aqueduto de sylvius; activar o ciclo cardíaco; Adquirir.
4. Copiar os contornos;
5. Desenhar um Roi de referência, numa zona sem fluxo,
6. Copiar os contornos;
4.TRACTOGRAFIA (DTI)
Objectivo
A tractografia das fibras é baseada numa técnica de propagação linear em que um
tracto linear é propagado desde um ponto de partida (seed point, semente) na
direcção principal de difusão. Esta pode ser utilizada para a visualização individual dos
nervos ou do conjunto de fibras nervosas existentes naquele segmento, podendo ser
visualizado em imagens a cores de 3 dimensões.
Bobine: Head matrix coil.
Protocolo de Aquisição:
Aquisição da sequência de DTI em plano axial para o Crânio e em plano sagital para a
Coluna Cervical. Realizar igualmente a aquisição de uma sequência 3D anatómica da
zona a estudar (Crânio, p.ex.: T1 mpr; Cervical, p.ex: T1 Vibe).
Protocolo de Aquisição:
1. Posicionar a sequência de aquisição TOF3D (axial) perpendicularmente ao fluxo
do polígno.
2. Se necessário, fazer previamente um localizador dos vasos (vessels head).
Protocolo de Pós-Processamento:
1. Enviar a sequência de aquisição para a pasta 3D;
2. Seleccionar MIP;
3. Seleccionar a zona de interesse;
4. Seleccionar Ranges Radiais;
Protocolo de Aquisição:
1. Posicionar a sequência PC2D Sag (sagital) paralela ao seio longitudinal superior;
2. Posicionar a sequência PC2D Tra (axial) paralelamente aos seios laterais;
3. Posicionar a sequência PC2D Cor (coronal) paralelamente à zona posterior do
SLS;
4. Adquirir cada uma das sequências com uma velocidade de codificação 10 cm/s e,
se necessário, alterar a velocidade para 20 ou 30 cm/s.
5. A sequência “PC3D axial” deve ser posicionada, de forma a adquirir todos os
seios, realizando-se o pós processamento através do mesmo processo do TOF3D
(a sequência utilizada na reconstrução 3D é a de subtracção (SUM)).
Protocolo de Aquisição:
1. Passar em conjunto as sequências de aquisição: pré-contraste, care bolus e pós-
contraste;
2. Planear as sequências de pré e pós contraste de forma a incluir todos os seios
venosos;
3. Planear a sequência de care bolus no plano médio sagital de forma a visualizar o
SLS;
4. Adquirir a sequência pré-contraste;
5. Iniciar o care bolus;
6. Se o care bolus estiver bem posicionado iniciar o contraste;
7. Carregar no botão Stop and Go de forma a iniciar a sequência pós-contraste, no
momento em que se visualizar o preenchimento do SLS no care bolus.
e. Protocolo Injector:
Volume Fluxo
Contraste 15 ml ou (2ml/kg) 2.0 ml/s
Ciss3d:
Aquisição em plano axial de forma a englobar o ouvido interno e mastóides.
Não requer angulação, visto poder ser feita pós-reconstrução na aplicação 3D.
Pós reconstrução com 2mm de espessura e 1mm de distância entre cortes, nos
planos axial, coronal e coronal oblíquo unilateral de cada um dos ouvidos.
Após gravação das sequências pós-recontruidas salvar as mesmas com inversão
da janela.
Se necessário, reconstruir MIPs finos através das mesmas imagens de aquisição.
T2_haste_myelo:
Sequência de corte único.
Aquisição da sequência em sagital e coronal, centradas no canal medular para o
segmento pretendido.
T2_spc_3d_Sag_iso_ myelo:
Sequência 3D.
Aquisição no plano sagital para o segmento medular desejado.
Pós reconstrução na aplicação 3D de Mip mielográfico.
c) Neuronavegação
T1_mpr_tra_3D_iso:
Sequência 3D isovolumétrica de 1mm.
Aquisição no plano axial, sem angulação.
Incluir o crânio todo.
Incluir o nariz na totalidade (os equipamentos de neuronavegação utilizam os
pontos de referência da face dos doentes, para orientação e marcação)
Aquisição após a administração de Gadolínio.
II. RM DE CORPO
1.4 COLANGIO RM
As sequências colangiográficas podem dividir-se em dois grupos:
1.4.1 t2_haste_cor_fs_thick_sl_p2
Sequências de corte único (50mm)
Orientação segundo as vias biliares
Aquisição de cortes coronais oblíquos, às vias biliares, com orientações radiais
distintas (entre a 5 a 6 aquisições).
1.4.2 t2_haste_cor_thin_sl_p2
Sequência com cerca de 19 cortes.
Utilizar as duas melhores aquisições da sequência anterior (t2_haste_thick) para
orientar os cortes.
Sequência sem FS.
Apneia inspiratória.
Protocolo de Aquisição:
1. Passar em conjunto as sequências de aquisição: pré-contraste, care bolus e pós-
contraste;
2. Planear as sequências de pré e pós contraste de forma a incluir a zona vascular a
estudar;
3. Planear a sequência de care bolus no plano médio sagital de forma a visualizar o
vaso principal a ser estudado;
4. Adquirir a sequência pré-contraste;
5. Iniciar o care bolus;
6. Se o care bolus estiver bem posicionado iniciar o contraste;
7. Carregar no botão Stop and Go de forma a iniciar a sequência pós-contraste, no
momento em que se visualizar o preenchimento do vaso pretendido no care bolus.
8. Repetir a sequência de pós-contraste o número de vezes necessário ao longo tempo
para a aquisição de tempos venosos, de acordo com os dados clínicos do paciente e
do objectivo do exame.
a. Protocolo Injector:
Volume Fluxo
Contraste 15 ml ou (2ml/kg) 2.0 ml/s
2.3 ANGIO-RM
A Angio-RM com ou sem contraste, dos vasos do pescoço, obedece aos mesmos
procedimentos acima descritos para outras zonas anatómicas (ex: Polígono de Willys),
tendo apenas que se ter em conta a inclusão de todos os vasos de interesse ao exame
em específico.
3. MAMA
Bobine: Breast Matrix Coil
Preparação: Os exames de RM mamária, nas mulheres em idade fértil, devem ocorrer
apenas entre o 7º e o 17ºdias do ciclo menstrual.
Punção de veia antecubital (ou veia de calibre semelhante de forma a possibilitar uma
injecção de contraste adequada). Preparação do injector.
Posicionamento: Doente em decúbito ventral.
Sequência pré-contraste: Cabe ao clínico a decisão de qual, ou quais as sequências
pré-dinâmico pretendidas, no entanto, normalmente executam-se uma sequência axial
T2_blade e difusão.
3.1 DINÂMICO
Objectivo
A sequência dinâmica da mama é, como o nome indica, uma sequência de avaliação do
dinamismo, chegada e saída do contraste ao território mamário. É necessário, por isso,
realizar uma aquisição dinâmica e rápida de forma a poder-se estabelecer diferentes
padrões de realce, isto é, para se construir curvas de realce que nos fornecem
informação cinética.
É assim composta por uma primeira sequência sem contraste, seguida de outras 5
sequências após injecção de contraste. O intervalo de tempo dado entre a injecção do
contraste e o início da segunda sequência é de 30 segundos, estando este valor pré-
programado e dando-se a continuação da sequência de forma automática.
Nesta primeira fase é muito importante estar atento ao decorrer da sequência de pré-
contraste, de forma a iniciar o bólus de contraste, através do injector, logo após o
término da primeira sequência.
Protocolo de Aquisição:
Passar a sequência t1_fl3d_tra_dynaVIEWS_1+5_Spair;
Posicionar a sequência com orientação Axial da mama (bilateral);
Verificar injector;
3.2.1 ESPECTROSCOPIA
Objectivo: Avaliar a presença de Colina (Cho) na lesão mamária (este metabolito está
normalmente ausente no tecido mamário normal).
Protocolo de Aquisição:
1. Obter um localizador da referência (localizer_ref)
2. Centrar o voxel de espectroscopia na lesão (svs_se_breast)
3. Fazer os ajustes de shimming (pág. 8)
4. OSTEOARTICULAR
Sequências Específicas:
4.1 JOELHO
Bobine: CP Extremity Coil.
Posição: Feet first.
4.1.1 SPACE
Objectivo: Sequência 3D, isovolumétrica que permite pós-rencostruções nos vários
planos de orientação e nomeadamente com orientação específica para a vizualização do
cruzado anterior.
4.1.2 DESS
Objectivo: Sequência utilizada para a vizualização de cartilagem (Sequência 3D,
isovolumétrica).
Protocolo de Aquisição: Igual ao space.
4.2 OMBRO
Bobine: Shoulder Array Coil.
Preparação: A colaboração do paciente no exame de ombro é muito importante,
nomeadamente, ao nível de uma respiração calma e continua, de forma a minimizar os
artefactos de movimento. Para além desta colaboração, um preenchimento de todos os
espaços livres existentes entre a bobine e o ombro do doente, com as almofadas
próprias, e a fixação do membro através de fitas imobilizadoras, constituem factores
fundamentais para a realização de um exame de qualidade.
26539
OBJECTIVO
Uniformizar protocolos de exame de acordo com o morfótipo do utente, área
anatómica a estudar e eventual patologia de acordo com a informação clínica;
Adequar critérios de boa realização;
Uniformizar protocolos de meios de contraste, oral, intravenoso e rectal;
Uniformizar normas de protecção e segurança radiológica, prevista na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI
EQUIPAMENTO E ACESSÓRIOS
Equipamento
Sistema baseado em PC
„ Estação de Trabalho Técnica/Gráfica
„ Processadores Intel Xeon, 2,66 Ghz, SMP duplo
„ Tecnologia Intel Hyper-Threading
„ Padrão de Memória de Canal Duplo
Processador de Imagens
„ Placa gráfica Nvidia
„ Relógio da Unidade do Processador Gráfico
„ Relógio da Memória Gráfica
„ RAMDACs duplos de vídeo
Detector de 64 linhas
„ 53.868 elementos individuais
Configuração:
Acessórios de Protecção
Aventais de chumbo
Manta plúmbea
Colar da tiróide
Protecção de Bismuto
(Cristalino, tiróide, mama)
Protecções de gónadas
Máscaras
Seringas 2 cc
Seringas 5 cc
Seringas 10 cc
Seringas 20 cc
Agulhas de PL
Abocath 18/20
Prolongamentos de alta pressão 1,5m
Prolongamentos 15cm
Torneiras de 3 vias
Luvas
Mefix
Máscaras
Campos esterilizados
Outros:
Cutassept
Álcool Etílico 70º
Soro Fisiológico
Betadine
DESCRIÇÃO
No caso dos utentes em internamento este questionário poderá ser feito ao médico ou
enfermeiro(a) que o acompanha ou na ausência de elementos por consulta ao processo
clínico (feita pelo MR/MNR, sempre que presente).
Quando se trata de exame do foro gastrointestinal, inicia a preparação de contraste
oral (contraste hidrossolúvel em diluição adequada para uma boa opacificação do
tubo digestivo/ansas intestinais);
O AO indica o gabinete onde o utente deve retirar todos os objectos que possam
causar artefactos no exame, fornece-lhe uma bata caso o exame o exija;
Os pacientes acamados, serão colocados na sala de exame depois de confirmada a
sua identificação;
Se o paciente é do sexo feminino e em idade fértil deve ser excluída uma eventual
gravidez, confirmando ou reestruturando o consentimento informado;
O TR e o AO promovem um ambiente calmo e descontraído na sala;
Procedimento nº3
Após a execução, o TR dá indicação ao AO para retirar o paciente, ajuda sempre
que se justifique, envia para o PACS e valida o exame no RADIO;
Sempre que um paciente termina o exame é encaminhado para o secretariado, para
proceder ao pagamento da taxa moderadora caso não esteja isento ou ter acesso a
quaisquer informações que considere pertinentes;
1. Neurorradiologia
Crânio
SPN
Ouvidos
Sela Turca
Orbita
Maxilo Facial
Pescoço
Coluna Cervical
Coluna Dorsal
Coluna Lombar
Angio TC Crânio
Angio TC Pescoço
Veno TC
Biopsia guiada por TC
2. Corpo
Pescoço
Tórax
Abdómen
Pélvico
Angio TC Tórax
Angio TC Abdómen
Angio TC Membros Inferiores
Veno TC
Colonografia
Dental Scan
Biopsia guiada por TC
3. Osteoarticular
Ombro
Cotovelo
Punho
Mão
Coxo -femurais
Sacro -ilíacas
Coxa
Joelhos
Perna
Tíbio-Társicas
Pés
Tempo rotação
Intensidade
Centragem
DetAct/Pitch
Corrente
Nº imagem
/velc.
(mA)
Int. Rec Rec Rec
Modo
Exame Ten
-x(mm)/- (mm DFO 1 2 3
são
/(mm) ) V mm/ mm/m mm/mm
(kV)
(cm) mm m
Neurorradiologia
Corpo
Osteoarticular
Nº imagem
Corrente
rotação
(mA)
Tempo
Painel de Aquisição
TC GE Brightspeed
1. Série em supinação
• Imagens de referência em AP e Lateral;
• Iniciar a aquisição;
2. Doente em pronação
• Administrar de 1 a 2 litro de CO2, accionando previamente Flow stop/Run
• Desactivar o Accionar Flow stop/Run;
• Confirmar a fixação do prolongamento do saco;
• Adquirir nova série em pronação repetindo os mesmos procedimentos do
protocolo em supinação e iniciar a aquisição;
• Terminado o exame, remover a cânula depois de esvaziar o balão de retenção;
• Envio das 2 séries de imagens para a estação de trabalho (Pós processamento -
Endo 3D);
Procedimento nº6
B - Recarga do Injector
1 – Injector na posição vertical, na posição ascendente
Esquema
da seringa
Manipulo
Injector de contraste
Fluxo
OPTIVANTAGE DH Quantidade
de contraste
Procedimento nº7
Erros vs Avarias:
Para evitar a ocorrência de erros vs avarias reiniciar o equipamento no início de cada
turno;
Sempre que não seja possível adquirir imagens, verificar a existência de espaço no
disco, se necessário apagar imagens;
Sempre que não surjam reformatações ou outros erros providenciar ao reiniciar do
sistema.
Workstation
Procedimento nº1
Dental Scan
I.
II.
1. Lista de Pacientes
2. Série ou grupo de imagens de interesse
3. Volume viewer
4. Obliqúe (a vermelho na imagem, no canto superior esquerdo)
5. Botão Dto. do rato seleccionar VR (Face em 3D, para avaliação grosseira das
ATM’s)
6. Seleccionar “Protocolo VR” seguido de “cir Dental” (visualização da face e
inserção das raízes dentárias)
Procedimento nº2
T.A.G.T.
1. Lista de pacientes
2. Série
3. Identificar a imagem representativa do terço superior dos condilos femorais e a
imagem que identifica o ponto mais alto da tuberosidade anterior da tíbia)
4. Seleccionar a 1ª imagem e escolher no menu lateral a opção Add/Sub seguido de
selecção, de imediato seleccionar a 2ª imagem e de novo selecção, fazer igual e
“Bind”
Procedimento nº3
Angio-TC
Para efectuar uma análise de vasos de uma determinada zona anatómica seleccione o
paciente e o exame, e a série a analisar a partir do navegador e seleccione a aba
Volume Viewer.
Para encontrar os protocolos de análise vascular seleccione a área de interesse
anatómica clicando na parte do corpo ou selecionando a respectiva aba anatómica, para
filtrar os protocolos selecione o filtro vessel analysis. Para iniciar um protocolo basta
clicar com o botão esquerdo do rato no protocolo desejado
OBJECTIVO
Uniformizar o acolhimento ao utente de acordo com o grau de emergência
determinado;
Uniformizar os parâmetros técnicos e o posicionamento do utente em estado crítico;
Uniformizar os protocolos de exames por área anatómica;
Uniformizar as normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à exposição a radiação ionizante;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
DEFINIÇÕES E EQUIPAMENTOS
A melhoria da intervenção hospitalar obrigou à existência de uma zona fulcral do
Serviço de Urgência (SU), a sala de Emergência (SE).
A SE de um hospital é uma zona vital do SU, já que obriga à existência de equipas de
médicos, de enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica (TDT) bem treinados
na área da ressuscitação, assistência a politraumatizados e diversas situações de
urgência, que necessitam de uma resposta pronta e eficaz para que as intervenções
terapêuticas se possam vir a traduzir em vidas recuperadas. A vocação da sala de
emergência é a abordagem diagnóstica e terapêutica de doentes críticos
População e Métodos:
A triagem dos doentes admitidos na sala de emergência é feita pelos sistema de
triagem de Manchester a funcionar no S.U.
Os critérios para admissão de um doente na SE são a classificação vermelha pelo
sistema de triagem de Manchester, e critérios mais alargados pré definidos que indiciam
uma situação clínica de grande instabilidade fisiológica e portanto um elevado risco de
paragem cardio-respiratória.
A SE assume posição estratégica, na entrada do SU, estando equipada com os meios
de diagnóstico, de monitorização e terapêuticos, adequados à abordagem do doente
crítico.
Equipamento
Marca : GE Definium ™ 8000
Características técnicas:
Capacidade da ampola: 350 KHU
Composição:
Dispõe de um computador, um banco de imagens e aplicações que se baseiam numa
interface gráfica, através da interacção de um mouse. Os painéis gráficos do monitor
permitem a manipulação do sistema, produzindo acções como a exibição de imagens,
listas, menus e painéis de controlo.
Componentes:
Unidade computacional com disco rígido interno para o software do sistema e o
armazenamento de imagens, acrescida de uma unidade combinada DVD-R/CD-
RW;
Dois monitores;
Teclado alfanumérico, mouse e almofada de mouse;
Modulo de interface de controlo Radiológico;
Interruptor manual de consola.
Composição:
Painel estacionário de teto
Coluna telescópica e calha de transporte
Ajuste para posição vertical/horizontal
Interface do usuário OTS
Colimador Multilaminar
A coluna mural, contem o detector digital, que se desloca para permitir a execução de
diferentes procedimentos radiográficos.
O detector é equipado com grelhas amovíveis, adaptadas para realizar exames a
distâncias FFD (Distância focal do campo) de 100 cm e 180 cm.
Quando a distância da fonte à imagem está incorrecta, a exposição é interdita. A photo-
timing (temporizador) é controlada usando uma câmara de ionização de três células
semelhantes ao dispositivo usado em sistemas radiográficos convencionais.
Constituição:
Detector de coluna mural
Mostrador de configuração
Controlo à distância
Barra de posicionamento lateral
Características:
A altura vertical do detector pode ser ajustada para facilitar o posicionamento;
O recurso de inclinação permite uma angulação do detector de – 20º a + 90º para a
execução de aquisições de extremidades ou exames diferenciados;
A colimação automática ocorre a 0º ou 90º;
Os ajustes fora destes intervalos requerem colimação manual;
As exposições podem ser executadas com qualquer ângulo de inclinação;
O AEC está disponível para todas as distâncias (1m ou 1,80m) e inclinações de
detector;
Motorização para habilitar aplicações avançadas;
A filtração inerente do painel frontal da coluna mural é inferior a 0.8 mm de material
alumínio equivalente a 100kVp.
A mesa FLEXI-DT é uma mesa móvel elevatória concebida para diagnóstico médico.
Permite o posicionamento fácil e rápido de todo o tipo de pacientes e é especialmente
adequada para mesas de urgência.
Constituída por uma base elevatória, um tampo, um painel de controlo, um botão de
paragem de emergência, 4 rodas, 4 travões, 2 pinos, 2 bloqueios de segurança e 4
pedais (2 para destravar a mesa, 1 para subir a mesa e 1 para descer a mesa).
Mesa com 895 mm de largura permitindo um movimento transversal total variável entre
160mm e 182mm, com um comprimento de 2438 mm permitindo um movimento
longitudinal total de 1580 mm. Com um peso de 310kg.
Com uma frequência que varia entre 50Hz e 60Hz, voltagem mínima 1155 V e máxima
de 2040 V.
Considerado um equipamento tipo B de acordo com as directrizes e regulamentos em
vigor.
Classe I de acordo com o tipo de protecção contra choque eléctrico.
IPXO de acordo com o grau de protecção contra a entrada de água.
DESCRIÇÃO