Consciencia Moral
Consciencia Moral
Consciencia Moral
Estudantes:
Docente:
Introdução........................................................................................................................................3
Consciência moral...........................................................................................................................4
Conclusão........................................................................................................................................9
Bibliografia....................................................................................................................................10
Introdução
O ser humano é um ser de enorme grandeza como mostra o núcleo pessoal e uma de suas
principais características é a intimidade. Isto é, a capacidade de reflexão que tem todo ser
humano sobre aquilo que é correcto em relação ao que faz, por isso a filosofia sempre esteve
ligada a conceitos em volta da vida humana, buscando explicar a origem e as consequências de
suas acções, e para isto, estuda-se a consciência moral.
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Consciência moral
A consciência moral está relacionada com a ponderação sobre quais decisões a pessoa deve
tomar, em relação ao comportamento de si próprio e de outras pessoas. A consciência moral
exige que o indivíduo seja o responsável pelos seus actos, assumindo totalmente as
consequências de suas atitudes.
Intimidade: que faz da consciência o reduto mais secreto do ser humano, algo íntimo a
exigir respeito e o direito à inviolabilidade
Apelativa, a consciência moral chama-nos para indicar que há valores, normas e deveres
a que não podemos renunciar, isto é, orienta as nossas acções;
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Judicativa (julgar), julga-nos de acordo com o que fazemos, tendo em conta os
ideais/valores que seleccionamos para orientar a nossa vida;
A consciência pode equivocar-se se não está bem formada, porque frente a um ato concreto
poderia fazer um juízo erróneo contra a razão e a lei divina.
O papel da consciência moral é normativo e crítico. È uma papel normativo porque ordena o que
devemos fazer e é uma papel critico porque nos impede de fazer qualquer coisa ou condena-nos
quando realizamos uma acção na qual não nos reconhecemos. O sentido da consciência moral é
apelativo, imperativo e judicativo.
A consciência moral pode ser concebida como inata, adquirida, entidade divina e por último
como fonte humana. É inata (nasce com o homem)quando se entende que todos os homem
nascem com a consciência moral; é adquirida quando é resultante da aprendizagem (educação)
dentro da sociedade; é entidade divina, aqui supõe-se que a consciência é fruto de dadiva de
Deus; fonte humana, que está é fruto da consciência histórica do homem.
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- Etapas do seu desenvolvimento segundo Piaget
Quanto ao desenvolvimento da moralidade encontramos dois principais pensadores Piaget e
Kohlberg que, foram os primeiros psicólogos a se interessar pelo desenvolvimento da moralidade
na criança e no homem adulto.
Piaget viu que crianças de 0 a 12 anos passam por duas grandes orientações da moralidade: a
autonomia e a heteronomia. Por um lado como diz Piaget as crianças menores estão no estágio
de heteronomia, onde as regras são leis externas, sagradas, imutáveis, por que são impostas
pelos adultos. Por outro lado afirma Piaget que as crianças maiores passam aos poucos para um
estágio de autonomia, em que as regras são vistas como resultado de uma decisão livre e digna
de respeito, e com efeito devem ser aceites (as regras) pelo grupo ou sociedade.
Para Piaget, toda moral é formada por um sistema de regras e a moralidade consiste no respeito
que o indivíduo nutre por estas regras. Partindo desse princípio, Piaget propôs estudar esse
problema em dois níveis: a consciência (interacção) que se tem das regras, e a sua colocação em
prática.
1º estágio - crianças até 2 anos - nesse estágio as crianças simplesmente jogam, não há
nenhuma regra ou lei, é puramente uma actividade motora, não há nenhuma consciência de
regras.
3º estágio - entre os 7 e 10 anos - nesse estágio a criança passa do prazer psicomotor dos
estágios anteriores ao prazer da competição segundo uma série de regras e um consenso comum.
Esse estágio está ainda dominado pela heteronomia, as regras são sagradas mas já são
reconhecidas como necessárias para bem dirigir o jogo. Há um forte desejo de entender as regras
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e de jogar respeitando o combinado. As crianças vigiam-se mutuamente para se certificar de que
todos jogam respeitando as regras.
1º Nível Pré-Convencional
Estágio 1 - O que determina a bondade ou maldade de um ato são as consequências físicas do ato
(punição). Respeita-se a ordem apenas por medo à punição, e não se tem consciência nenhuma
do valor e do significado humano das regras.
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Estágio 2 - A acção justa é aquela que satisfaz as minhas necessidades, a que me gera
recompensa e prazer, e, ocasionalmente aos outros. As relações humanas são vistas como trocas
comerciais. Mais ou menos assim "Tu me gratificas e eu te gratifico". A pessoa tenta obter
recompensas pelas suas acções.
2º Nível Convencional
Nesse nível a manutenção das expectativas da família, do grupo, da nação, da sociedade é vista
como válida em si mesma e sem muitos questionamentos ou porquês. É uma atitude de
conformidade com a ordem social, mas também uma atitude de lealdade e amor á família, ao
grupo, ao social.
Estágio 3 - É bom aquele comportamento que agrada aos outros e por eles é aprovado. De certa
forma, é bom o que é socialmente aceito, aquilo que segue o padrão. O comportamento é muitas
vezes julgado com base na intenção, e a intenção torna-se pela primeira vez importante. É a
busca do desejo de aprovação familiar e social.
3º Nível Pós-Convencional
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igualdade de direitos, de respeito pela dignidade dos seres humanos, por um profundo altruísmo,
pela fraternidade. Os padrões próprios de justiça têm mais peso do que as regras e leis existentes
na sociedade.
Conclusão
O homem define-se pelo modo como escolhe, decide e executa as diferentes acções. Cada
homem individualiza-se neste processo. A consciência moral mostra a postura ética do ser
humano através de um juízo racional que é capaz de discernir aquilo que é bom do que não é.
A consciência moral determina também algumas normas de conduta, como também as leis gerais
e universais que ajudam o indivíduo a interiorizar o conceito do dever moral. Um dos principais
critérios da consciência moral é a justiça. O ser humano tem a capacidade de refletir sobre suas
próprias ações com o objetivo de poder avaliar possíveis erros. a consciência moral só se forma
num ser capaz de reflectir e de compreender o sentido da sua reflexão.
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Bibliografia
Bila, B. D. (2015). Natureza desta capacidade cuja manifestação no ser humano o eleva à dignidade de
um ser moral.
Biriate, M., & Samuel, J. (2019). O meu caderno de actividades de Introdução à Filosofia - 11ª Classe.
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