Séries de Potência1
Séries de Potência1
Séries de Potência1
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
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José Franque
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
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Índice
1. Introdução....................................................................................................................... 4
1.1. Objectivos................................................................................................................ 4
1.1.1. Objectivo Geral ................................................................................................ 4
1.1.2. Objectivos Específicos ...................................................................................... 4
2. Séries de potências .......................................................................................................... 5
2.1. Séries de Taylor e Mac-Laurin ................................................................................. 7
3. Conclusão ..................................................................................................................... 11
4. Referencias Bibliográficas ............................................................................................ 12
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1. Introdução
As séries de potências são a junção de dois mundos: o mundo das potências e o mundo das
séries. As séries das somas nada mais são do que somas de termos.
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Apresentar uma abordagem didáctica do tema séries de potências.
1.1.2. Objectivos Específicos
2. Séries de potências
São um caso particular das séries de funções. Chama-se série de potências a uma série da
forma
A série a seguir
| | | | | | | | | | | |
Designado por
| |
concluímos que a série converge absolutamente, logo simplesmente, num intervalo centrado
em | | . Se tivéssemos usado critério de Cauchy, chegaríamos à mesma conclusão
com
√| |
6
| |
Ao número nas condições acima, chama-se raio de convergência (que pode ser 0, qualquer
outro número finito, ou infinito) e designa-se por intervalo de convergência o conjunto de
pontos nos quais a série de potências converge.
Além disso, é imediato verificar que uma série de potências converge uniformemente num
intervalo contido no seu intervalo de convergência. Com efeito, atendendo a que
| | | | , basta tomar | |
existe um número real (que pode ser 0,qualquer outro número finito, ou infinito), tal que a
série converge se | | , diverge para | | , podendo nos pontos a
série ser convergente ou divergente.
| | | | | |
| | | |
| | | | | |
que é uma série alternada convergente, pelo critério de Leibniz. Mas a série dos módulos é
divergente, pelo 2º critério de comparação (com a série harmónica). Logo em há
convergência simples.
Em , a série é
∑ ∑
que é uma divergente, pelo 2º critério de comparação (com a série harmónica). Para
| | , s série diverge.
Toda série de potências representa, no seu intervalo de convergência, uma certa função, a
função soma. Reciprocamente, dada uma função ela pode, sob certas condições, ser
representada por uma série de potências de .
∑
8
∑ ] [
por soma essa função. Assim, por exemplo, a função definida em por se
,e , é indefidamente diferençável em todos os pontos de , tendo-se .
Portanto a sua série de Mac-Laurin tem todos os termos nulos, sendo assim convergente, com
soma nula em todo . Logo a série construída a partir da função tem soma diferente de
, para .
A condição necessária e suficiente para que a série de Taylor coincida com a função que a
gerou é que , sendo o resto da fórmula de Taylor.
| |
Resolução:
9
Ou
∑ ∑
| |
| | | | | | | |
de modo que, pelo Teste da Razão, a série converge para todo x e o raio de convergência é
.
10
∑ ∑
3. Conclusão
Os estudos acerca da teoria das séries de Taylor constituem uma ciência muito mais vasta que
a abordagem feita neste trabalho. Contudo diante dos nossos propósitos, conseguimos abordar
aspectos importantes como a fórmula de Taylor. Além do mais, conseguimos mostrar alguns
exemplos resolvidos que podem servir de guia para posteriores exercícios propostos que
podem surgir.
A elaboração do mesmo foi uma tarefa que exigiu muitas horas de dedicação, porem
prazerosas. Além do mais podemos aplicar alguns conceitos adquiridos durante o curso e
ainda aperfeiçoar e agregar novos conhecimentos.
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4. Referencias Bibliográficas
1. AZENHA, A. JERONIMO, M. A. (1995). Elementos de Calculo Diferencial e Integral
em e . Editora McGraw Hill. Lisboa-Portugal.
2. STEWART, J. (2013). Calculo, Volume. Editora Cengage Learning. São Paulo-Brasil.