Psicossomática E Saúde: Contribuições Psicanalíticas
Psicossomática E Saúde: Contribuições Psicanalíticas
Psicossomática E Saúde: Contribuições Psicanalíticas
BR
PSICOSSOMÁTICA
E SAÚDE
CONTRIBUIÇÕES
PSICANALÍTICAS
1
CONTEÚDO
1 DO COMEÇO
2 FRONTEIRAS
5 CORPO DELIRANTE
6 ABALOS PSICOSSOMÁTICOS
7 DOR E SUBJETIVIDADE
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CAPÍTULO UM
DO COMEÇO
Como a psicanálise pode colaborar para uma
compreensão mais ampla acerca da saúde integral?
01
(1) DO COMEÇO
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02
Corpo esse que sempre esteve implicado na
psicanálise, através principalmente do
conceito de pulsão, indicando uma
experiência de fronteira entre soma e psique.
Por essa razão, um alerta é importante desde
o começo. Costumo entender que a expressão
"quadro psicossomático" induz a erros. Como
veremos, é a desintegração psicossomática
que costuma colocar o sujeito em maior
situação de vulnerabilidade, estados em que
o corpo-psique se desintegram em sua
parceria.
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CAPÍTULO DOIS
FRONTEIRAS
Uma visão de fronteiras considera o sujeito em sua
complexidade.
03
(2) FRONTEIRAS
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04
Édouard Manet
O sujeito sempre será
convocado para fornecer
respostas singulares diante
de situações particulares na
vida. Por esse ponto de vista,
tanto alguém que sofre com
"A mente
crises de dermatite ou com permaneceu nas
síndrome do intestino mãos dos psicólogos
irritável que se agravam em e o corpo nas dos
situações de maior angústia, biólogos. Esse
como aquele que danifica o divórcio,
joelho e necessita parar de entretanto,
fazer um esporte que provocou grandes
praticava com frequência, prejuízos para o
tudo isso é psicossomática. conhecimento
científico".
Dizer que algo é
psicossomático, portanto, não
Manoel Berlinck ²
é o mesmo que dizer que a
causa é psicológica.
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Em um artigo interessante publicado em
1952, intitulado “As dificuldades narcísicas do
observador em psicossomática", o psicanalista
Pierre Marty³ aborda o embaraço do ser
humano em aceitar a relação psique-soma
como integradas. O pensamento enfrentaria
dificuldades, inclusive de ordem narcísica
(relacionado a uma ilusão constitucional de
completude narcísica), em conceber aquilo
que não consegue enxergar diretamente ou
de possuir uma visibilidade espacial.
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CAPÍTULO TRÊS
ENTRE MARCAS
E SÍMBOLOS
A psicossomática enquanto ponto de inquietação.
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E SÍMBOLOS
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Dentro da psicanálise, deixar o corpo de fora
é um grande erro, inclusive conceitual. Afinal
de contas, seu início se dá justamente pela
escuta de um “corpo falante na histeria”,
conforme Joel Birman⁵. Em um trecho
conhecido da sua obra, Freud⁶ refere que “o
ego é, antes de tudo, um ego corporal”. O
dualismo é colocado em discussão a partir da
proposta do conceito de pulsão, no limiar do
somático e do psíquico.
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Assim, a própria criação da psicanálise se dá
em um contexto de inquietação quanto a
fenômenos do corpo, no caso, o corpo
histérico. A própria formação médica de
Freud referente à Neurologia também aponta
para essa dimensão. O registro corpo-mente,
portanto, sempre foi uma preocupação da
psicanálise, tanto a nível da clínica, como
também desde as primeiras teorizações
freudianas.
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Aproveitando esse fio,
começaremos a discutir algumas
questões muito importantes, de
imenso impacto na clínica e na
"Freud foi o primeiro a
compreensão das
formular os tipos de questões
desorganizações psicossomáticas
que deram forma à teoria
como estamos habituados a
psicanalítica: Como alguém
conhecer. Enquanto na histeria o
pode saber e não saber ao
conflito dispara o mecanismo do
recalque (há presença de
mesmo tempo? O que leva as
simbolização), nas eclosões
pessoas a esquecerem
somáticas o que temos é o
experiências importantes? O
oposto, ou seja, o não pensado, corpo expressa o que a mente
não representado, não modulado não consegue sondar?".
pelo aparelho psíquico, sendo a NANCY MCWILLIAMS⁹
experiência vivida diretamente
pelo corpo.
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O corpo em psicanálise é um corpo
erogenizado, transformado pela pulsão. Décio
Gurfinkel¹⁴ destaca que enquanto um
conceito-limite entre o corpo e psiquismo, a
pulsão tem um caráter constante, convocando
continuamente para que seja processada,
transformada, em resumo, para que seja dado
um destino à pulsão.
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No campo da psicossomática, a via é sempre de mão-
dupla: pesquisadores sinalizam sobre como a existência
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de marcadores inflamatórios do sistema digestivo
também podem prejudicar processos de atenção, humor,
libido, entre outras questões. Esse estudo da Revista
Nature¹⁵ é um exemplo da proximidade entre o
microbioma intestinal e saúde mental.
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CAPÍTULO QUATRO
CONCRETUDE
COMO FLECHA
Em termos de psicodinâmica, quais as contribuições da
psicanálise para pensar a psicossomática?
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(4) CONCRETUDE
COMO FLECHA
Processos de tensão-relaxamento e de
prazer-desprazer, portanto, desde o início da
vida, são permeados pela intersubjetividade:
o grito seguido da nutrição, o choro seguido
do colo, a comunicação pele a pele.
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É preciso, por outro lado, ter o cuidado de
não reduzir o sujeito à sua doença. As
desorganizações psicossomáticas, desse
modo, fazem parte do sujeito, no entanto,
não totalizam a sua complexidade.
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O Instituto de Psicossomática de
Paris, que possui relevância
histórica para os estudos
psicanalíticos sobre
psicossomática, trouxe
novamente para a cena
discussões sobre o pré-
consciente. Pierre Marty, um dos
"Na ausência de
seus fundadores, enfatizou o
funcionamento do sistema
empobrecimento simbólico e
pré-consciente, as excitações
representacional presente em
não expressas e não
muitos pacientes que
apresentavam lesões a nível
descarregadas permanecem
orgânico e que eram agravados
e se acumulam"
por questões da psicodinâmica. PIERRE MARTY¹⁹
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"A enfermidade psicossomática é o
negativo da tendência herdada à integração
somatopsíquica".
GILDO KATZ E GLEY P. COSTA
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O predomínio da fatualidade em detrimento
da interioridade é assinalado pelo
psicanalista André Green²³, em que a
repetição aparece como marca narrativa
(como um “destino cego compulsivo”) e as
possíveis ligações de sentido apagadas.
Mesmo as marcas da destrutividade não são
subjetivadas, “como se fosse necessário
impedir a qualquer custo o acontecimento de
viver sua vida dentro da psique”.
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Tais angústias impensáveis podem permanecer no 22
psiquismo como uma espécie de trilha sonora de fundo
ou “ruído psíquico”, para utilizar uma expressão do
psicanalista Thomas Ogden²⁵.
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Procedimentos autocalmantes foram
trabalhados por Gérard Szwec²⁸ e Claude
Smadja²⁹, no contexto do Instituto de
Psicossomática de Paris. São recursos que
convocam principalmente o movimento e o
toque no corpo para tentar diminuir tensões.
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CAPÍTULO CINCO
O CORPO
DELIRANTE
Entre estilhaços e fragmentos de uma história sem
palavras.
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(5) O CORPO
DELIRANTE
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Mais do que a expressão do que
está fora da linguagem, as
eclosões somáticas seriam
demandas de sentido: uma
história que precisa ser
reconstruída ou uma mitologia
que precisa ser construída.
Berthe Morisot
O analista que trabalha com pacientes desse espectro 26
necessitam da sensibilidade para captar estilhaços,
fragmentos, do que pode vir a se transformar no processo
de reconstrução/construção dessa história. Conforme
Marie Sirjacq³³, o analista deve deixar um espaço ao
inexistente, ao não-acontecido.
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UM CRUZAMENTO SOBRE
PSICOSSOMÁTICA E SONO
"Dormir implica um ato de confiança, de entrega e de
amor: trata-se de consentir existir de forma relativamente
indefesa" (Mário Eduardo Pereira - A Erótica do Sono)
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Como já foi destacado, os sintomas podem
aparecer em posições subjetivas diversas,
assim, as desorganizações psicossomáticas
que levam a lesões nos órgãos não são
propriedades de uma estrutura exclusiva.
Alguns psicanalistas tendem a pensar as
eclosões psicossomáticas como demandas de
representação, que acabam encontrando,
entretanto, determinados buracos e falhas no
psiquismo para alojá-las.
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Esses campos de cisões são compreendidos
como “zonas explosivas”, para utilizar uma
expressão de Pierre Marty, demandando um
cuidado do analista em não querer implantar
sentidos onde não há, de modo
potencialmente traumático.
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A configuração do pré-consciente também é
fundamental sobre como o paciente
estabelece contato consigo mesmo, com seus
próprios estados emocionais, com o que o
afeta. Ou seja, a capacidade do paciente de
elaborar e integrar as experiências de vida.
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CAPÍTULO SEIS
ABALOS
PSICOSSOMÁTICOS
O corpo como morada.
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(6) ABALOS
PSICOSSOMÁTICOS
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Todo esse processo é vivido na sua base de uma maneira 32
pré-verbal e em um período de absoluta dependência
física e emocional. Além disso, ele não é infalível,
conforme as eclosões psicossomáticas apontariam.
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"Na saúde existe finalmente um estado no
qual as fronteiras do corpo são também as
fronteiras da psique"
DONALD WINNICOTT
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A sensorialidade tem um papel fundamental
no início da constituição psíquica Essa
sensorialidade não é vivida de forma fechada,
mas intersubjetiva: uma troca com as figuras
de cuidado. O psicanalista Christophe
Dejours¹³ propõe que “o sintoma somático é
endereçado a um outro: eu adoeço por alguém”.
O autor situa a questão da psicossomática
dentro da trama intersubjetiva.
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Em sua teorização, dá ênfase ao trabalho de
erogenização do corpo, uma colonização do
corpo pela que resulta no corpo erógeno, em
um processo de subversão do corpo somente
fisiológico. Territórios em que ocorreram
falhas nesse processo de”subversão libidinal”
ficariam mais vulneráveis.
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O órgão atingido teria relação com a história de vida do 36
sujeito, com seu funcionamento psicodinâmico. Dejours
enfatiza que o que está em jogo é a função do órgão, não
o órgão em si: “Podemos então deduzir que, se há uma
“escolha” inconsciente, esta diz res- peito à função que traz a
marca dos impasses psíquicos parentais. O órgão não é
escolhido diretamente. Além da função erótica ou expressiva
visada, é afetada a função biológica; o órgão é afetado
apenas secundariamente".
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CAPÍTULO SETE
DOR E
SUBJETIVIDADE
A biografia diante da dor.
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Um dos primeiros textos psicanalíticos
propriamente sobre esse tema foi escrito por
Sandor Ferenczi⁴⁰ em 1917, intitulado "As
Patoneuroses". Em resumo, uma das hipóteses
principais era de que os órgãos afetados pela
doença eram libidinizados. Ferenczi faz,
inclusive, uma metáfora com os glóbulos
brancos se deslocando para a região
danificada, o que provocava redistribuições
da circulação psíquica.
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"Quando há dor física, ocorre um alto grau do
que pode ser denominado de investimento
narcísico do ponto doloroso"
SIGMUND FREUD
A dor, portanto, vai além da Podemos pensar a dor como uma
questão fisiológica, apesar de espécie de ruído. Para o filósofo
igualmente fundamental. O da medicina Georges
significante 'dor' na cronicidade Canguilhem⁴², "a saúde é a
costuma ficar congelado e a inocência orgânica" e, na dor
possibilidade de articular novos crônica, essa inocência é rompida
significantes pode se transformar continuamente. Na ausência da
em uma outra via que não seja a dor, podemos até esquecer que
da repetição. habitamos um corpo.
PARA FINALIZAR
40
(8) PARA
FINALIZAR
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O sofrimento e o desejo, portanto, precisa ser
pensado de forma psicossomática, para que o
sujeito não se veja fragmentado.
Logicamente, cada profissional irá trabalhar
a partir do seu campo de atuação. Por outro
lado, tal fato não é impeditivo para que o
olhar seja integral.
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O sujeito não é apenas um amontoado de
órgãos recobertos por uma pele. É também
uma história de vida. História essa
atravessada por outras histórias. E que
acontecem em períodos sociais específicos,
em arquiteturas culturais delimitadas.
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Rafael Santos Barboza
Psicólogo - CRP 06/142198
AGRADECIMENTOS
Espero que esse ebook possa ter contribuído, de algum modo, para as
discussões acerca do campo da psicossomática e saúde integral.
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www.instagram.com/psi_rafael
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