ANOVA Apostila Banco Do Brasil Escrituario.
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BANCO
DO BRASIL
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BANCO DO BRASIL
Escriturário
A apostila preparatória é elaborada antes da publicação do Edital Ofcial com base no edital anterior,
para que o aluno antecipe seus estudos.
JN020-N0
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Probabilidade E Estatística - Profº Bruno Chieregatti e Profº Joao de Sá Brasil
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Tatiana Car valho
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SUMÁRIO
LINGUA PORTUGUESA
Emprego do acento indicativo de crase ..........................
........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
........................................................
........................... 01
Concordância verbal e nominal..............................
nominal...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
........................................
........... 04
Regência verbal e nominal .....................................................................
..................................................................................................
...........................................................
...........................................................
..................................................................... 11
........................................
Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise)...........................
................................................................................ 17
.....................................................
Emprego dos sinais indicativos de pontuação: vírgula, ponto, ponto e vírgula, dois-pontos, reticências, aspas, travessão e
parênteses.............................
parênteses...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.................................................................................. 20
....................................................
LÍNGUA INGLESA
Conhecimento de um vocabulário
vocabulário fundamental e dos aspectos gramaticais básicos para a interpretação de textos
textos técnicos... 01
MATEMÁTICA
Lógica proposicional...........................
proposicional.........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
..................................
..... 01
Noções de conjuntos....................................
conjuntos..................................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
......................................................
........................ 16
Relações e funções ..........................
.......................................................
...........................................................
...........................................................
..........................................................
...........................................................
...........................................................
.......................................
.......... 20
SUMÁRIO
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Análise combinatória;..............
combinatória;...........................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.................................. 01
Noções de probabilidade;................
probabilidade;.............................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...................................................
...................... 07
Teorema de Bayes; Probabilidade condicional;.........
condicional;......................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...............................................
................. 10
Noções de estatística; População e amostra; Análise e interpretação de tabelas e gráfcos; Regressão, tendências, ex- ex-
trapolações e interpolações; Tabelas
Tabelas de distribuição empírica de variáveis e histogramas; Estatística descritiva (média,
mediana, variância, desvio padrão, percentis, quartis, outliers, covariância).....
covariância)..................................
...........................................................
......................................................
........................ 11
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
SUMÁRIO
CONHECIMENTOS DE INFORMÁ
INFORMÁTICA
TICA
Manipulação e visualização
visualização de dados: linguagem R 3.4.2 e R Studio 5.1, OLAP................................. OLAP..............................................................
......................................................
......................... 33
MS Excel 2013 ...........................
.......................................................
.........................................................
...........................................................
.....................................................
....................................................
...........................................................
................................................
.................. 36
Sistema de arquivos e ingestão de dados: conceitos ded e MapReduce, HDFS/Hadoop/YARN
HDFS/Hadoop/YARN 2.7.4, Ferramentas de ingestão
de dados (Sqoop 1.4.6, Flume 1.7.0, NiFi 1.3.0 e Kafka 0.11.0)..........................
......................................................
..........................................................
...........................................................
.....................................
........ 54
ÍNDICE
LINGUA PORTUGUESA
Observações importantes:
importantes:
EMPREGO DO ACENTO INDICATIVO DE Alguns recursos servem de ajuda para que possamos
CRASE conrmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns:
• Substitui-se a palavra feminina por uma masculina
equivalente. Caso ocorra a combinação a + o(s), a
ACENTUAÇÃO crase está conrmada.
Os dados foram solicitados à diretora.
Quanto à acentuação, observamos que algumas
palavras têm acento gráco e outras não; na pronúncia, Os dados foram solicitados ao diretor.
ora se dá maior intensidade sonora a uma sílaba, ora a • No caso de nomes próprios geográcos, substitui-se
substitui -se
outra. Por isso, vamos às regras! o verbo da frase pelo verbo voltar . Caso resulte na
expressão “voltar da”, há a conrmação da crase.
Regras básicas Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia.
Bahia. (crase conrmada)
A acentuação tônica está relacionada à intensidade
com que são pronunciadas as sílabas das palavras. Não me esqueço da viagem a Roma.
Aquela que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos
como sílaba tônica. As
tônica. As demais, como são pronunciadas jamais vividos.
com menos intensidade, são denominadas de átonas. átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são
classicadas como: FIQUE ATENTO!
Oxítonas –
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre
a última sílaba: café – coração – Belém – atum – caju – Nas situações em que o nome geográco
papel
papel se apresentar modicado por um adjunto
Paroxítonas – a sílaba tônica recai na penúltima adnominal, a crase está conrmada.
sílaba: útil – tórax – táxi
Proparoxítonas-
Proparoxítonas – leque
- a sílaba – sapato
tônica está na– antepenúltima
passível Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades
de suas praias. saudades
sílaba: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus Use a regrinha “Vou
“Vou A volto DA, crase HÁ;
vou A volto DE, crase PRA QUÊ?” Exemplo:
Há vocábulos que possuem uma sílaba somente: são Vou a Campinas. = Volto de Campinas.
os chamados monossílabos
monossílabos.. Estes são acentuados quando (crase pra quê?)
tônicos e terminados em “a”, “e” ou “o”: vá – fé – pó - ré. Vou à praia. = Volto da praia. (crase há!)
CRASE
Quando o nome de lugar estiver especicado,
A crase se caracteriza como a fusão de duas vogais ocorrerá crase. Veja:
idênticas, relacionadas ao emprego da preposição “a” Retornarei à São Paulo dos bandeirantes.
bandeirantes. = mesmo
com o artigo feminino a(s), com o “a” inicial referente que, pela regrinha acima, seja a do “VOLTO
“VOLTO DE”
aos pronomes demonstrativos – aquela(s), aquele(s), Irei à Salvador de Jorge Amado.
aquilo e com o “a” pertencente ao pronome relativo a
aquilo
quais). Casos estes em que tal fusão encontra-se
qual (as quais). A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s),
demarcada pelo acento grave ( ` ): à(s), àquela, àquele, aquela(s) e aquilo
aquela(s) aquilo receberão
receberão o acento grave se o termo
àquilo,
O usoà qual, às quais.
do acento indicativo de crase está condicionado regente exigir complemento regido da preposição “a”.
Entregamos a encomenda àquela menina.
aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e (preposição + pronome demonstrativo)
nominal, mais precisamente ao termo regente e termo
regido. Ou seja, o termo regente é o verbo - ou nome - Iremos àquela reunião.
que exige complemento regido pela preposição “a”, e o (preposição + pronome demonstrativo)
termo regido é aquele que completa o sentido do termo
regente, admitindo a anteposição do artigo a(s). Sua história é semelhante às que eu ouvia quando
Rero-me a (a) funcionária antiga, e não a (a)quela criança. (àquelas que eu ouvia quando criança)
criança.
contratada recentemente. (preposição + pronome demonstrativo)
Após a junção da preposição com o artigo (destacados
entre parênteses), temos: A letra “a” que acompanha locuções femininas A
Rero-me à funcionária antiga, e não àquela (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebem o acento S
E
U
contratada recentemente. grave: G
U
• locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às T
R
O verbo referir , de acordo com sua transitividade, pressas, à vontade... O
P
classica-se como transitivo indireto, pois sempre • locuções prepositivas: à frente, à espera de, à A
Nos casos em que o interrogativo ou indenido Deu uma hora no relógio da sala. A
U
estiver no singular, o verbo cará no singular. Deram cinco horas no relógio da sala. G
N
Qual de nós é capaz? Soam dezenove horas no relógio da praça. I
L
Algum de vós fez isso.
isso. Baterão doze horas daqui a pouco.
Observação:
Observação: Casos Particulares
Caso o sujeito da oração seja a palavra relógio, sino,
torre,, etc., o verbo concordará com esse sujeito.
torre • Quando o sujeito composto é formado por núcleos
O tradicional relógio da praça matriz dá nove horas.
horas. sinônimos ou quase sinônimos, o verbo ca no
Soa quinze horas o relógio da matriz . singular.
Descaso e desprezo marca seu comportamento.
J) Verbos Impessoais:
J) Impessoais: por não se referirem a nenhum A coragem e o destemor fez dele um herói.
sujeito, são usados sempre na 3.ª pessoa do
singular. São verbos impessoais: Haver no
no sentido • Quando o sujeito
dispostos composto
em gradação, é formado
verbo por núcleos
no singular:
de existir; Fazer indicando tempo; Aqueles que
indicam fenômenos da natureza. Exemplos: Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um
Havia muitas garotas na festa. segundo me satisfaz .
Faz dois meses que não vejo meu pai.
Chovia ontem à tarde. • Quando os núcleos do sujeito composto são unidos
por “ou” ou “nem”, o verbo deverá car no plural,
de acordo com o valor semântico das conjunções:
Sujeito Composto Drummond ou Bandeira representam a essência da
poesia brasileira.
A) Quando o sujeito é composto e anteposto ao
A) Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta.
verbo, a concordância se faz no plural:
Em ambas as orações, as conjunções dão ideia de
Pai e lho conversavam longamente. “adição”. Já em:
Sujeito Juca ou Pedro será
será contratado.
contratado.
Roma ou Buenos Aires será a sede da próxima
Pais e lhos devem conversar com frequência
frequência.. Olimpíada.
Sujeito Temos ideia de exclusão, por isso os verbos cam
B) Nos sujeitos
B) sujeito s compostos
comp ostos formados por pessoas no singular.
gramaticais diferentes, a concordância ocorre da
seguinte maneira: a primeira pessoa do plural (nós) • Com as expressões “um ou outro” e “nem um
prevalece sobre a segunda pessoa (vós) que, por nem outro”, a concordância costuma ser feita no
sua vez, prevalece sobre a terceira (eles). Veja:
Veja: singular.
Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão. Um ou outro compareceu à festa.
Primeira Pessoa do Plural (Nós
(Nós)) Nem um nem outro saiu do colégio.
Café com leite é uma delícia! A concordância verbal dá-se sempre entre o verbo
O frango com quiabo foi receita da vovó.
vovó. e o sujeito da oração. No caso do verbo serser,, essa
concordância pode ocorrer também entre o verbo e o
Quando os núcleos do sujeito são unidos por predicativo do sujeito.
expressões correlativas como: “não só... mas ainda”, “não
Quando o sujeito ou o predicativo for:
somente”...,
somente”
o verbo cará
..., “não
noapenas...
plural. mas também”, “tanto...quanto”,
“tanto...quanto”,
Não só a seca, mas também o pouco caso castigam o A) Nome de pessoa ou pronome pessoal – o verbo
Nordeste. SER concorda com a pessoa gramatical:
Tanto a mãe quanto o lho caram surpresos com a notícia. Ele é forte, mas não é dois.
Fernando Pessoa era vários poetas.
A esperança dos pais são eles, os lhos.
lhos.
Quando os elementos de um sujeito composto são
resumidos por um aposto recapitulativo, a concordância B) nome de coisa e um estiver no singular e o outro no
é feita com esse termo resumidor. plural, o verbo SER concordará, preferencialmente,
Filmes, novelas, boas conversas, nada o tirava da apatia. com o que estiver no plural:
Trabalho, diversão, descanso, tudo é muito importante Os livros são minha paixão!
na vida das pessoas. Minha paixão são os livros!
Outros Casos Quando o verbo SER indicar
O Verbo e a Palavra “SE” • horas e distâncias, concordará com a expressão
numérica:
Dentre
duas as diversas
de particular funções
interesse para exercidas pelo “se”,
a concordância há
verbal: ÉSão
uma hora.horas.
quatro
A) quando é índice de indeterminação do sujeito; Daqui até a escola é um quilômetro / são dois
B) quando é partícula apassivadora. quilômetros.
Quando índice de indeterminação do sujeito, o “se” • datas, concordará com a palavra dia(s), que pode
acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos estar expressa ou subentendida:
e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na Hoje é dia 26 de agosto.
terceira pessoa do singular: Hoje são 26 de agosto.
Precisa-se de funcionários.
Cona-se em teses absurdas. • Quando o sujeito indicar peso, medida, quantidade e for
seguido de palavras ou expressões
expressõescomo
como pouco, muito,
Quando pronome apassivador, o “se” acompanha de, etc., o verbo SER ca
menos de, mais de, etc., SER ca no singular:
verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e Cinco quilos de açúcar é mais do que preciso.
indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética. Três metros de tecido é pouco para fazer seu vestido.
Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da Duas semanas de férias é muito para mim.
• Quando um dos elementos (sujeito ou predicativo)
oração. Exemplos: for pronome pessoal do caso reto, com este
Construiu-se umnovos
Construíram-se postopostos
de saúde.
de saúde. concordará o verbo.
No meu setor, eu sou a única mulher.
Aqui não se cometem
cometem equívocos Aqui os adultos somos
somos nós.
Alugam-se casas.
Observação:
Observação:
Para saber se o “se” é partícula apassivadora ou índice Sendo ambos os termos (sujeito e predicativo)
de indeterminação do sujeito, tente transformar a frase representados por pronomes pessoais, o verbo concorda
para a voz passiva. Se a frase construída for “compreensí- com o pronome sujeito.
vel”, estaremos diante de uma partícula apassivadora; se Eu não sou ela.
não, o “se” será índice de indeterminação. Veja: Ela não é eu.
Precisa-se
Precisa- de funcionários qualicados.
se de
Tentemos a voz passiva: • Quando o sujeito for uma expressão de sentido
Funcionários qualicados são precisados (ou preci-preci- partitivo ou coletivo e o predicativo estiver no A
sos)? Não há lógica. Portanto, o “se” destacado é índice de plural, o verbo SER concordará com o predicativo. S
E
U
indeterminação do sujeito. A grande maioria no protesto eram jovens.
jovens. G
Agora: O resto foram atitudes imaturas. U
T
R
Vendem-se
Vendem- se casas.
casas. O
Voz passiva: Casas são vendidas.
vendidas. Construção correta! O
O Verbo
verbo“Parecer”
parecer, quando é auxiliar em uma
A
U
Então, aqui, o “se” é partícula apassiva
a passivadora.
dora. (Dá para eu G
passar para a voz passiva
passiva.. Repare em meu destaque. Per- locução verbal (é seguido de innitivo), admite duas N
I
L
cebeu semelhança? Agora é só memorizar!).
memori zar!). concordâncias:
Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem ser reproduzidas nas redes sociais da forma como P
A
U
sempre invariáveis. acontece hoje. G
N
Os concurseiros estão sempre alerta. I
L
Não queira menos matéria!
10
6. (PC-RS – ESCRIVÃO e Inspetor de Polícia – A mãe agrada o lho = agradar signica acariciar,
contentar.
Fundatec-2018 - adaptada) Sobre a frase “Esses
“Esses alunos A mãe agrada ao lho = agradar signica “causar
que são usuários constantes de redes sociais têm um risco agrado ou prazer”, satisfazer.
27% maior de desenvolver depressão”,
depressão”, avalie as assertivas
que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas. Conclui-se que “agradar alguém” é diferente de
( ) Caso os termos ‘Esses alunos’ fosse passado
passado para o “agradar a alguém”.
singular, outras quatro palavras deveriam sofrer ajustes
para ns de concordância. O conhecimento do uso adequado das preposições
( ) Mais da metade dos alunos que usam redes redes sociais é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência
podem car deprimidos. verbal (e também nominal). As preposições são capazes
( ) O risco de alunos usuários de redes sociais de modicar completamente o sentido daquilo que está
desenvolverem depressão constante extrapola o índice sendo dito.
dos 27%. A
Cheguei ao metrô. S
E
U
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de Cheguei no metrô. G
U
cima para baixo, é: T
R
a) V – V – V. b) F – V – F. No primeiro
segundo caso, é caso,
o meioo de
metrô é o lugar
transporte poramim
queutilizado.
vou; no O
P
A
U
c) V – F – F. d) F – F – V. G
N
e) F – F – F. A voluntária distribuía leite
leite às crianças. I
L
A voluntária distribuía leite
leite com as crianças.
crianças.
11
12
13
Custar Querer
Custar é intransitivo no sentido de ter determinado Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter
valor ou preço,
preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial: vontade de, cobiçar .
Frutas e verduras não deveriam custar muito. Querem melhor atendimento.
Queremos um país melhor.
No sentido de ser difícil, penoso, pode
penoso, pode ser intransitivo
ou transitivo indireto, tendo como sujeito uma oração
reduzida de innitivo. Querer
estimar
estimar, é transitivo
, amar: indireto
Quero muito aos no sentido
meus de ter afeição,
de ter
amigos.
Muito custa viver tão longe da família
família.. Visar
Verbo Intransitivo Oração Subordinada
Subordinada Como transitivo direto, apresenta os sentidos de
Substantiva Subjetiva mirar, fazer pontaria e
pontaria e de pôr
de pôr visto, rubricar.
rubricar.
Reduzida de Innitivo O homem visou o alvo.
O gerente não quis visar o cheque.
Custou-me (a mim) crer nisso.
nisso.
Objeto Indireto Oração Subordinada
Substantiva Subjetiva No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como
Reduzida de Innitivo objetivo é transitivo indireto e rege a preposição “a”.
objetivo é
O ensino deve sempre visar ao progresso social.
A Gramática Normativa condena as construções que Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-
atribuem ao verbo “custar” um sujeito representado por estar público.
pessoa: Custei para entender o problema.
problema .
= Forma correta:
correta: Custou-me entender o problema. Esquecer – Lembrar
Lembrar
Lembrar algo – esquecer algo
Implicar
Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos: Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo
(pronominal)
A) dar a entender, fazer supor, pressupor : Suas atitudes
implicavam um rme propósito. No 1.º caso, os verbos são transitivos diretos, ou
o u seja,
B) ter como consequência, trazer como consequência, exigem complemento sem preposição: Ele esqueceu o
acarretar, provocar : Uma ação implica reação. livro.
No 2.º caso, os verbos são pronominais (-se, -me,
Como transitivo direto e indireto, signica comprometer, etc) e exigem complemento com a preposição “de”. São,
envolver : Implicaram aquele jornalista em questões econômicas.
econômicas. portanto, transitivos indiretos:
Ele se esqueceu do caderno.
No sentido de antipatizar
antipatizar,, tter
er implicância,
implicância, é transitivo Eu me esqueci da chave.
indireto e rege com preposição “com”: Implicava com Eles se esqueceram da prova.
quem não trabalhasse arduamente. Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.
Namorar Há uma construção em que a coisa esquecida ou
Sempre tansitivo direto: Luísa namora Carlos há dois anos. lembrada passa a funcionar como sujeito e
sujeito e o verbo sofre
leve alteração de sentido. É uma construção muito rara
Obedecer
Sempre transitivo
- Desobedecer
indireto: na
em língua contemporânea,
textos clássicos porém, como
tanto brasileiros é fácilportugueses.
encontrá-la
Todos obedeceram às regras.
Ninguém desobedece às leis. Machado de Assis, por exemplo, fez uso dessa construção
várias vezes.
Quando o objeto é “coisa”, não se utiliza “lhe” nem Esqueceu-me a tragédia. (cair no esquecimento)
“lhes”: As leis são essas,
“lhes”: As essas, mas todos des
desobedecem
obedecem a elas. Lembrou-me a festa. (vir à lembrança)
Não lhe lembram os bons momentos da infância? (=
Proceder momentos é sujeito)
Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo, ter
cabimento, ter fundamento ou
fundamento ou comportar
comportar-se,
-se, agir . Nessa Simpatizar - Antipatizar
segunda acepção, vem sempre acompanhado de adjunto São transitivos indiretos e exigem a preposição “com”:
adverbial de modo. Não simpatizei com os jurados.
jurados.
As armações da testemunha procediam, não havia Simpatizei com os alunos.
A
como refutá-las.
S
E Você procede muito mal. Importante:
U
G A norma culta exige que os verbos e expressões que
U
T Nos sentidos de ter origem, derivar-se
derivar-se (rege a dão ideia de movimento sejam usados com a preposição
R
O
P preposição “de”) e fazer, executar (rege complemento “a”:
A
introduzido pela preposição “a”) é transitivo indireto. Chegamos a São Paulo e fomos
f omos direto ao hotel.
U
G
O avião procede de Maceió. Cláudia desceu ao segundo andar.
N
I
L
Procedeu-se aos exames. Hoje, com esta chuva, ninguém sairá à rua.
O delegado procederá ao inquérito.
14
Regência Nominal
É o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse
nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em
conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de
um verbo signica, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo: Verbo obedecer e
e os
nomes
Obedecer
correspondentes:
a algo/ a alguém.
todos regem complementos introduzidos pela preposição a. Veja:
Obediente a algo/ a alguém.
Se uma oração completar o sentido de um nome, ou seja, exercer a função de complemento nominal, ela será
completiva nominal (subordinada substantiva).
Regência de Alguns Nomes
Substantivos
Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo a, de
Aversão a, para, por Doutor em Obediência a
Atentado a, contra
contra Dúvida acerca de, em, sobre
sobre Ojeriza a, por
Bacharel em Horror a Proeminência sobre
Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por
Adjetivos
Acessível a Diferente de Necessário a
Acostumado a, com Entendido em Nocivo a
Afável com, para com
com Equivalente a Paralelo a
Agradável a Escasso de Parco em, de
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de Preferível a
Ansioso de, para,
para, por Fanático por Prejudicial a
Apto a, para Favorável a Prestes a
Ávido de Generoso com Propício a
Benéco a Grato a, por Próximo a
Capaz de, para Hábil em Relacionado com
Compatível com Habituado a Relativo a
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por
Contíguo
Contrário aa Impróprio
Indeciso empara Semelhante
Sensível a a
Curioso de, por Insensível a Sito em
Descontente com Liberal com Suspeito de
Desejoso de Natural de Vazio de
Advérbios
Longe de Perto de
Observação:
Observação:
Os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: paralela a;
-mente tendem
paralelamente a; relativa a; relativamente
relativamente a.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar - Português linguagens: volume 3. 3. – 7.ª ed. Reform. – São A
S
E
Paulo: Saraiva, 2010. U
G
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.
Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. U
T
AMARAL, Emília... [et al.]. Português: novas palavras: literatura, gramática, redação – São Paulo: FTD, 2000. R
O
P
A
SITE U
G
Disponível em: <http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php> N
I
L
15
Resposta: Letra C
Em “a
“a”: Podemos esperar para
esperar para um futuro melhor =
= po-
EXERCÍCIOS COMENTADOS demos esperar o quê?
Em “b
“b”: Podemos esperar com um futuro melhor =
= po-
1. (LIQUIGÁS – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – CES- demos esperar o quê?
GRANRIO-2018) Em “c
“c”: Podemos esperar um futuro melhor = correta
O ano da esperança Em “=d ”:
lhor = ”sentido
: Podemos esperar
de “ porque
porque”
porquanto um futuro me-
Em “e
“e”: Podemos esperar todavia um futuro melhor =
O ano de 2017 foi difícil. Avalio pelo número de amigos conjunção adversativa (ideia contrária à apresentada
desempregados. E pedidos de empréstimos. Um atrás anteriormente)
do outro. Nunca fui de botar dinheiro nas relações de A única frase correta – e coerente - é podemos
é podemos esperar
amizade. Como armou Shakespeare, perde-se o dinhei- dinhei- um futuro melhor
melhor..
ro e o amigo. Nos primeiros pedidos, eu ajudava, com a
consciência de que era uma doação. A situação foi pio- 2. (PETROBRAS – ADMINISTRADOR JÚNIOR – CES-
rando. Os argumentos também. No início era para pagar GRANRIO-2018) Considere a seguinte frase: “Os “Os lança-
a escola do lho. Depois vieram as mães e avós doentes. mentos tecnológicos a que o autor se refere podem re-
Lamentavelmente, aprendi a não ser generoso. Ajudava sultar em comportamentos impulsivos nos consumidores
um rapaz, que não conheço pessoalmente. Mas que so- desses produtos”.
produtos”. A utilização da preposição destacada
freu um acidente e não tinha como pagar a sioterapia. a é obrigatória para atender às exigências da regência
Comecei pagando a físio. Vieram sucessivas internações, do verbo “referir-se”, de acordo com a norma-padrão da
remédios. A situação piorando, eu já estava encomen- língua portuguesa. É também obrigatório o uso de uma
dando missa de sétimo dia. Falei com um amigo médico, preposição antecedendo o pronome que destacado em:
no Rio de Janeiro. Ele aceitou tratar o caso gratuitamen-
te. Surpresa! O doente não aparecia para a consulta. Até a) Os consumidores, ao adquirirem um produto que qua-
que o coloquei contra a parede. Ou se consultava ou eu se ninguém possui, recém-lançado no mercado, pas-
não ajudava mais. sam a ter uma sensação de superioridade.
Cheio de saúde, ele foi ao consultório. Pediu uma receita b) Muitos aparelhos difundidos no mercado nem sempre
de suplementos para car com o corpo atlético. Nunca co- co- trazem novidades que justiquem seu preço elevado
nheci o sujeito, repito. Eu me senti um idiota por ter caído em relação ao modelo anterior.
na história. Só que esse rapaz havia perdido o emprego c) O estudo de mapeamento cerebral que o pesquisador
após o suposto acidente. Foi por isso que me deixei en- realizou foi importante para mostrar que o vício em
ganar. Mas, ao perder salário, muita gente perde também novidades tecnológicas cresce cada vez mais.
a vergonha. Pior ainda. A violência aumenta. As pessoas d) O hormônio chamado dopamina é responsável por
buscam vagas nos mercados em expansão. Se a indústria causar sensações de prazer que levam as pessoas a se
automobilística vai bem, é lá que vão trabalhar. sentirem recompensadas.
Podemos esperar por um futuro melhor ou o que nos e) As pessoas, na maioria das vezes, gastam muito mais
aguarda é mais descrédito? Novos candidatos vão surgir. do que o seu orçamento permite em aparelhos que
Serão novos? Ou os antigos? Ou novos com cabeça de elas não necessitam.
velhos? Todos pedem que a gente tenha uma nova cons-
ciência para votar. Como? Num mundo em que as notícias Resposta: Letra E
são plantadas pela internet, em que muitos sites
sites servem
servem Em “a
“ a”: Os consumidores, ao adquirirem um produto
a qualquer mentira. Digo por mim. Já contaram cada his- que (= o qual)
qual) quase ninguém possui, recém-lançado
tória a meu respeito que nem sei o que dizer. Já inventa- no mercado, passam a ter uma sensação de superio-
ram casos de amor, tramas nas novelas que escrevo. Pior. ridade.
Depois todo mundo me pergunta por que isso ou aquilo Em “b
“b”: Muitos aparelhos difundidos no mercado nem
não aconteceu na novela. Se mudei a trama. Respondo: — sempre trazem novidades que (= as quais)
quais) justiquem
Nunca foi para acontecer. Era mentira da internet. seu preço elevado em relação ao modelo anterior.
Duvidam. Acham que estou mentindo. Em “c”: O estudo de mapeamento cerebral que (= o
CARRASCO, W. O ano da esperança. Época, 25 dez. qual)) o pesquisador realizou foi importante para mos-
qual
2017, p.97. Adaptado. trar que o vício em novidades tecnológicas cresce
cada vez mais.
Considere o trecho “Podemos
“Podemos esperar por um futuro me- Em “d
“ d ”:
”: O hormônio chamado dopamina é responsá-
A
lhor ”.
”. Respeitando-se as regras da norma-padrão e con- vel por causar sensações de prazer que (= as quais)
quais)
S
E servando-se o conteúdo informacional, o trecho acima levam as pessoas a se sentirem recompensadas.
recomp ensadas.
U
G está corretamente reescrito em: Em “e
“e”: As pessoas, na maioria das vezes, gastam mui-
mui -
U
T to mais do que o seu orçamento permite em apare-
R
O
P
a) Podemos esperar para um futuro melhor lhos de que (= das quais)
quais) elas não necessitam.
A b) Podemos esperar com um futuro melhor
U
G c) Podemos esperar um futuro melhor
N
I
L d) Podemos esperar porquanto um futuro melhor
e) Podemos esperar todavia um futuro melhor
16
Resposta: Certo
(...) o capitalismo , em se
seuu amb
ambien
iente
te mai
maiss se
selva
lvagem
gem,, obriga #FicaDica
crianças e adolescentes a participarem = quem obriga,
obriga alguém (
alguém (crianças
crianças e adolescen
adolescentes
tes –
– objeto direto) a Pronome Oblíquo é aquele que exerce a
algo ( (aa participarem –
algo participarem – objeto indireto: com preposição – função de complemento verbal (objeto).
no caso, uma oração com a função de objeto obj eto indireto). Por isso, memorize:
OBlíquo
OB líquo = OB jeto!
4. (PC-SP - ESCRIVÃO DE POLÍCIA – VUNESP-2013)
Considerando as regras de regência verbal, assinale a al- Embora na linguagem falada a colocação dos prono-
ternativa correta. mes não seja rigorosamente seguida, algumas normas
devem ser observadas na linguagem escrita.
a) Ao ver a quantidade excessiva de prateleiras, o amigo
comentou de que o livro estava acabando.
b) Enquanto seu amigo continua encomendando livros Próclise = É a colocação pronominal antes do verbo.
de papel, o autor aderiu o livro digital. A próclise é usada:
c) Álvaro convenceu-se de que o melhor a fazer seria sair
para jantar.
d) As estantes que o autor aludiu foram projetadas para Quando o verbo estiver precedido de palavras que
armazenar livros e CDs. atraem o pronome para antes do verbo. São elas
e) O
foiúnico detalhe
o número dedo apartamento que o amigo se ateve
estantes. :
A) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém,
jamais, etc.: Não se desespere!
desespere!
B) Advérbios: Agora se negam a depor.
Resposta: Letra C C) Conjunções subordinativas: Espero que me expli-
Em “a“a”: Ao ver a quantidade excessiva de prateleiras, o quem tudo!
amigo comentou de (X) que = comentou que D) Pronomes relativos: Venceu o concurseiro que se
Em “b“b”: Enquanto seu amigo continua encomendando esforçou.
livros de papel, o autor aderiu o = aderiu ao E) Pronomes indenidos: Poucos te deram a oportunidade.
Em “c“c”: Álvaro convenceu-se de que o melhor a fazer F) Pronomes demonstrativos: Isso me magoa muito.
seria sair para jantar = correta
Em “d
“d ”:”: As estantes que o autor aludiu = às quais/a que
Em “e
“e”: O único detalhe do apartamento que o amigo Orações iniciadas por palavras interrogativas:
se ateve = ao qual/ a que Quem lhe disse isso?
5. (TJ-SP – ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA) Orações iniciadas por palavras exclamativas: A
S
E
Na passagem – ... e ausência de candidatos para preen-
preen- Quanto se ofendem! U
G
U
T
chê-las.
chê-las
rer
e atendendo-se
e . –, substituindo-se
à norma-padrão,
o verbo preencher
verbo preencher
obtém-se:
por concor- Orações
Que Deusque exprimem desejo (orações optativas):
o ajude. R
O
P
A
a) … e ausência de candidatos para concorrer a elas. A próclise é obrigatória quando se utiliza o U
G
b) … e ausência de candidatos para concorrer à elas. pronome reto ou sujeito expresso: Eu lhe entrega-
entrega- N
I
L
c) … e ausência de candidatos para concorrer-lhes. rei o material amanhã. / Tu sabes cantar?
17
Quando o verbo estiver no futuro do presente ou fu- Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral,
turo do pretérito, contanto que esses verbos não estejam os pronomes: o, a, os, as não se alteram.
precedidos
Realizar-se-á,denapalavras
próximaque exijamum
semana, a próclise. Exemplos:
grande evento em Chame-o agora.
prol da paz no mundo. Deixei-a mais tranquila.
Repare que o pronome está “no meio” do verbo “reali- Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoan-
zará”: realizar – SE
– SE –
– á. Se houvesse na oração alguma pa- tes nais alteram-se para lo, la, los, las. Exemplos:
las. Exemplos:
lavra que justicasse o uso da próclise, esta prevaleceria.
Veja: Não se realizará... (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.
Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.
nessa viagem.
(com presença de palavra que justique o uso de pró-
pró- Em verbos terminados em ditongos nasais (am,
clise: Não fossem os meus compromissos, EU te acompa- em, ão, õe), os pronomes o, a, os, as
as alteram-se
nharia nessa viagem).
viagem). para no, na, nos, nas.
nas.
Chamem-no agora.
Ênclise = É a colocação pronominal depois do verbo.
A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não Põe-na sobre a mesa.
forem possíveis:
Quando o verbo estiver no imperativo armativo:
Quando eu avisar
avisar,, silenciem-se todos. #FicaDica
Quando o verbo estiver no innitivo impessoal: Não
era minha intenção machucá-la.
machucá-la. Dica da Zê!
Quando o verbo iniciar a oração. (até porque não Próclise – pró lembra pré; pré é prexo que
se inicia período com pronome oblíquo). signica “antes”! Pronome antes do verbo!
Ênclise – “en” lembra, pelo “som”, /Ənd/
Vou-me embora agora mesmo. (end, em Inglês – que signica “m, nal!).
Levanto-me às 6h. Pronome depois do verbo!
Mesóclise – pronome oblíquo no Meio do
Quando houver pausa antes do verbo: Se eu passo verbo
no concurso, mudo-me hoje mesmo!
Quando o verbo estiver no gerúndio: Recusou a
proposta fazendo-se de desentendida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática comple-
comple-
ta Sacconi.
Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Colocação pronominal nas locuções verbais CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES , Thereza
Cochar - Português linguagens: volume 3 –
3 – 7.ª ed. Reform.
– São Paulo: Saraiva, 2010.
Após verbo no particípio = pronome depois do
verbo auxiliar (e não depois do particípio):
Tenho me deliciado com a leitura! SITE
Eu tenho me deliciado com a leitura! Disponível em: http://www.portugues.com.br/
gramatica/colocacao-pronominal-.html
Eu me tenho deliciado com a leitura!
Não convém usar hífen nos tempos compostos e
nas locuções verbais: EXERCÍCIOS COMENTADOS
Vamos nos unir!
Iremos nos manifestar.
A
S
E
U
Quando há um fator para próclise nos tempos com-
G
U
postos ou locuções verbais: opção pelo uso do pro-
T
R nome oblíquo “solto” entre os verbos = Não vamos
O
P nos preocupar (e não: “não
“não nos vamos preocupar” ).).
A
U
G
N
I
L
18
19
1. Resposta:Letra A
Em “a
“a”: Não se perde = correta (advérbio atrai o pro- EMPREGO DOS SINAIS INDICATIVOS DE
nome = próclise) PONTUAÇÃO: VÍRGULA,
VÍRGUL A, PONTO, PONTO
Em “b”: Perderia-se = verbo no futuro do pretérito: E VÍRGULA, DOIS-PONTOS, RETICÊNCIAS,
perder-se-ia
-ia (mesóclise)
(mesóclise) TRAVESSÃO E PARÊNTESES)
ASPAS, TRAVESSÃO
Em “c
“c”: O dinheiro e o amigo tinham perdido-se = ti-
nham
Em “d
se perdido
“d ”:
”: Se perdeu = não se inicia período com prono-
me oblíquo/partícula apassivadora (Perdeu-
(Perdeu-se) PONTUAÇÃO
Em “e”: Se o amigo que perdeu-se = o “que” atrai o
pronome (próclise): que se perdeu Os sinais de pontuação são marcações grácas que
servem para compor a coesão e a coerência textual, além
de ressaltar especicidades semânticas e pragmáticas.
2. Resposta:Letra C Um texto escrito adquire diferentes signicados quando
Em “a
“a”: Os jornais noticiaram que alguns países mobi- pontuado de formas diversicadas. O uso da pontuação
lizam-se = se mobilizam depende, em certos momentos, da intenção do autor do
Em “b
“ b”: Para criar leis ecientes no combate aos boa-
boa- discurso. Assim, os sinais de pontuação estão diretamente
tos, sempre deve-se = sempre se deve relacionados ao contexto e ao interlocutor.
Em “c
“c”: Entre os numerosos usuários da internet, cons-
tata-se um sentimento = correta Principais funções dos sinais de pontuação
Em “d
“d ”:
”: Uma nova lei contra as fake news promulgada
news promulgada
na Alemanha não aplica-se = não se aplica A) Ponto (.)
Em “e
“e”: Uma vultosa multa é, muitas vezes, o estímulo
mais ecaz para que adote-se = que se adote • Indica o término
encerrando do discurso ou de parte dele,
o período.
20
• Separa várias partes do discurso, que têm a mesma 1. Entre sujeito e predicado:
1. Entre
importância: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; Todos os alunos da sala foram advertidos.
advertidos.
os ricos dão pelo pão a fazenda; os de espíritos Sujeito predicado
generosos dão pelo pão a vida; os de nenhum
espírito dão pelo pão a alma...” (VIEIRA)
(VIEIRA) 2. Entre o verbo e seus objetos:
O trabalho custou sacrifício aos realizadores.
• Separa partes de frases que já estão separadas V.T.D.I. O.D. O.I.
por vírgulas: Alguns
vírgulas: Alguns quiseram verão, praia e calor;
outros, montanhas, frio e cobertor . Usa-se a vírgula:
• Separa itens de uma enumeração, exposição de 1. Para marcar intercalação:
motivos, decreto de lei, etc. A) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua
A)
Ir ao supermercado; abundância, vem caindo de preço.
Pegar as crianças na escola; B) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos.
B)
Caminhada na praia; Estão produzindo, todavia, altas quantidades de
Reunião com amigos. alimentos.
C) das expressões explicativas ou corretivas: As
C)
C) Dois pontos (:) indústrias não querem abrir mão de suas vantagens,
isto é, não querem abrir mão dos lucros altos.
• Antes de uma citação = Vejamos como Afrânio
Coutinho trata este assunto: 2. Para marcar inversão:
• Antes de um aposto = Três coisas não me agradam: A) do adjunto adverbial (colocado no início da
A)
chuva pela manhã, frio à tarde e calor à noite. oração): Depois das sete horas, todo o comércio está
• Antes
estava dea uma explicação
deplorável ou esclarecimento:
família: Lá
triste, cabisbaixa, de portas
dos
B) dos
B) fechadas.
objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos
verbo: Aos
vivendo a rotina de sempre. pesquisadores, não
não lhes destinaram verba alguma.
C) do
C) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de
• Em frases de estilo direto maio de 1982.
Maria perguntou:
- Por que você não toma uma decisão? 3. Para separar entre si elementos coordenados
coordenados
(dispostos em enumeração):
D) Ponto de Exclamação (!) Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventan
ventania
ia levou árvores, e telhados
telhados,, e pontes, e animai
animais.
s.
• Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera,
susto, súplica, etc.: Sim! Claro que eu quero me 4. Para marcar elipse (omissão) do verbo: Nós
casar com você! queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
churrasco.
E) Ponto de Interrogação (?) B) o vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem.
B) o
Observações:
Considerando-se que “etc.” é abreviatura da
• Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres. expressão latina et coetera,
coetera, que signica “e outras coisas”,
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?” (Artur seria dispensável o emprego da vírgula antes dele.
Azevedo) Porém, o acordo ortográco em vigor no Brasil exige
que empreguemos etc. predecido de vírgula: Falamos de
F) Reticências (...) política, futebol, lazer,
lazer, etc.
As perguntas que denotam surpresa podem ter
• Indica que palavras foram suprimidas: Comprei lápis, combinados o ponto de interrogação e o de exclamação:
canetas, cadernos...
cadernos... Você falou isso para ela?!
• Indica interrupção violenta da frase: “- Não...
“- Não... quero
dizer... é verdad... Ah!”
Ah!” Temos, ainda, sinais distintivos:
• Indica interrupções de hesitação ou dúvida: Este • a barra ( / ) ) = usada em datas (25/12/2014),
mal... pega doutor? separação de siglas (IOF/UPC); A
• Indica que o sentido vai além do que foi dito: Deixa, • os
os colchetes ([ ]) ]) = usados em transcrições S
E
U
depois, o coração falar...
falar... feitas pelo narrador ([vide pág. 5]), usado como G
21
22
Em “c”, Ainda que os níveis de educação estivessem 5. (PC-SP - Investigador de Polícia – Vunesp-2014)
avançando, o sentimento geral, às vezes, era de
frustração.= correta
Em “d
“d ”,
”, É claro , (X) que se fôssemos levar a lei ao pé da
letra, muitos sofreriam sanções diariamente.
Em
são “e
“urgentes
e”, O tempo nãohápara
, mas , as não
quem transformações
perceba essesociais
fato,
que é evidente.
4. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – (Folha de S.Paulo, 03.01.2014. Adaptado)
CESGRANRIO-2018) De acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa, a pontuação está corretamente De acordo com a norma-padrão, no primeiro quadrinho,
empregada em: na fala de Hagar, deve ser utilizada uma vírgula,
obrigatoriamente,
a) O conjunto de preocupações e ações efetivas, quando
atendem, de forma voluntária, aos funcionários e
à comunidade em geral, pode ser denido como a) antes da palavra “olho”.
b) antes da palavra “e”.
responsabilidade social. c) depois da palavra “evitar”.
b) As empresas que optam por encampar a prática da d) antes da palavra “evitar”.
responsabilidade social, beneciam-se de conseguir
uma melhor imagem no mercado. e) depois da palavra “e”.
c) A noção de responsabilidade social foi muito utilizada
em campanhas publicitárias: por isso, as empresas “Resposta:
Não possoLetra
evitarCdoutor ” = no diálogo, Hagar fala com
precisam relacionar-se melhor, com a sociedade. o doutor (vocativo); portanto, presença obrigatória de
doutor (vocativo);
d) A responsabilidade social explora um leque abrangente
de beneciários, envolvendo assim: a qualidade de vírgula após o verbo “evitar”.
vida o bem-estar dos trabalhadores, a redução de 6. (TJ-RS – JUIZ DE DIREITO – SUBSTITUTO –
impactos negativos, no meio ambiente. VUNESP-2018) No trecho do primeiro parágrafo
e) Alguns críticos da responsabilidade social defendem do texto – Nas escolas da Catalunha, a separação da
a ideia de que: o objetivo das empresas é o lucro e Espanha tem apoio maciço. É uma situação que contrasta
a geração de empregos não a preocupação com a com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive
sociedade como um todo. hoje em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona
Resposta: Letra A dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da
cidade , , … –, empregam-se as vírgulas para separar as
Assinalei com (X) as inadequações e destaquei as expressões destacadas porque elas
inclusões:
Em “a“a”: O conjunto de preocupações e ações efetivas,
quando atendem, de forma voluntária, aos funcionários a) acrescem às informações precedentes comentários
que lhes ampliam o sentido.
e à comunidade em geral, pode ser denido como
responsabilidade social = correta b) precedentes.
sintetizam as ideias centrais das informações
Em “b”: As empresas que optam por encampar a c) apresentam informações que se opõem às informações
prática da responsabilidade social, (X) beneciam-se precedentes.
de conseguir uma melhor imagem no mercado.
Em “c“ c”: A noção de responsabilidade social foi muito d) reticam as informações precedentes, dando-lhes o
utilizada em campanhas publicitárias: (X) ; por isso, as correto matiz semântico.
empresas precisam relacionar-se melhor, (X) com a e) estabelecem certas restrições de sentido às informações
sociedade. precedentes.
Em “d ”:
”: A responsabilidade social explora um leque
abrangente de beneciários, envolvendo , assim: (X) , Resposta: Letra A
É uma situação que contrasta com outros lugares
a qualidade de vida , o bem-estar dos trabalhadores, de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas
(X) e a redução de impactos negativos, (X) no meio dimensões . De um lado, há a Barcelona dos turistas,
ambiente.
que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade
Em “e”: Alguns críticos da responsabilidade social Os períodos destacados acrescentam informações aos
defendem a ideia de que: (X) o objetivo das empresas é
o lucro e a geração de empregos , não a preocupação termos citados anteriormente. A
S
E
U
G
com a sociedade como um todo. U
T
R
O
P
A
U
G
N
I
L
23
24
8. (Liquigás – Prossional Júnior – Ciências Contá- 12. (TRT-2ª REGIÃO-SP – Técnico Judiciário - Área Ad-
beis – cegranrio – 2014) O grupo em que todas as pa- ministrativa – Médio – FCC – 2014) Está redigida com
lavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão clareza e em consonância com as regras da gramática nor-
da Língua Portuguesa é mativa a seguinte frase:
a) gorjeta, ogeriza, lojista, ferrujem a) Queremos, ou não, ele será designado para dar a pa-
b) pedágio, ultrage, pagem,
pagem, angina lavra nal sobre a polêmica questão, que, diga-se de
c) refújio, agiota, rigidez, rabujento passagem, tem feito muitos exitarem em se pronunciar.
d) vigência, jenipapo, fuligem, cafajeste b) Consultaram o juíz acerca da possibilidade de voltar
e) sargeta, jengiva, jiló, lambujem atraz na suspensão do jogador, mas ele foi categórico
quanto a impossibilidade de rever sua posição.
9. (SIMAE – Agente Administrativo – ASSCON-PP – c) Vossa Excelência leu o documento que será apresen-
2014) Assinale a alternativa que apresenta apenas pala- tado em rede nacional daqui a pouco, pela voz de Sua
vras escritas de forma incorreta. Excelência, o Senhor Ministro da Educação?
a) Cremoso, coragem, cafajeste, realizar; d) A reportagem sobre fascínoras famosos não foi nada
b) Caixote, encher, análise, poetisa; positiva para o público jovem que estava presente, de
c) Traje, tanger, portuguesa, sacerdotisa; que se desculparam os idealizadores do programa.
d) Pagem, mujir, vaidozo, enchergar; e) Estudantes e professores são entusiastas de oferecer
aos jovens ingressantes no curso o compartilhamento
de projetos, com que serão também autores.
10. (Receita Federal – Auditor Fiscal – ESAF – 2014)
13. (TRE-MS – Estágio – Jornalismo – TRE-MS – 2014) A
Assinale
de graaade
opção queinserido
palavra corresponde a erro gramatical
na transcrição do texto.ou acentuação correta está na alternativa:
A Receita Federal nem sempre teve esse (1) nome. Secre Secre-- a) eu abençôo – eles crêem – ele argúi.
taria da Receita Federal é apenas a mais recente denomi- b) platéia – tuiuiu – instrui-los.
nação da Administração Tributária
Tributária Brasileira nestes cinco c) ponei – geléia – heroico.
séculos de existência. Sua criação tornou-se (2) necessária d) eles têm – ele intervém – ele constrói.
para modernizar a máquina arrecadadora e scalizadora,
scalizadora, e) lingüiça – feiúra – idéia.
bem como para promover uma maior integração entre o
Fisco e os Contribuintes, facilitando o cumprimento ex- 14. (EBSERH – HUCAM-UFES – Advogado – AOCP –
pontâneo (3) das obrigações tributárias e a solução dos 2014) A palavra que está acentuada corretamente é:
eventuais problemas, bem como o acesso às (4) informa-
informa-
ções pessoais privativas de interesse de cada cidadão. O a) Históriar.
surgimento da Secretaria da Receita Federal representou b) Memórial.
um signicativo avanço na facilitação do cumprimento c) Métodico.
das obrigações tributárias, contribuindo para o aumento d) Própriedade.
da arrecadação a partir (5) do nal dos anos 60. e) Artifício.
(Adaptado de http://www.receita.
http://www.receita.fazenda.gov.br
fazenda.gov.br/srf/
/srf/
historico.htm. Acesso em: 17 mar. 2014.) 15. (prodam-am – assistente – funcab – 2014 – adapta-
a) (1). b) (2). da) Assinale a opção em que o par de palavras foi acen-
c) (3). d) (4). tuado segundo a mesma regra.
e) (5). a) saúde-países
b) Etíope-juízes
11. (Estrada
(Estrada de Ferro Campos do Jordão-SP – Ana-
c) olímpicas-automóvel
lista Ferroviário – Ocinas – Elétrica – IDERH – 2014)
2014) d) vocês-público
Leia as orações a seguir: e) espetáculo-mensurável
Minha mãe sempre me aconselha a evitar as _____ com- com -
panhias.. (mas/más)
panhias 16. (Advocacia Geral da União – Técnico em Contabi-
A cauda do vestido
vesti do da noiva tinha
tinh a um _________ enorme
enorme.. lidade – idecan – 2014) Os vocábulos “cinquentenário”
(cumprimento/comprimento) e “império” são acentuados devido à mesma justicativa.
Precisamos fazer as compras do mês, pois a _________ está O mesmo ocorre com o par de palavras apresentado em
vazia. (despensa/dispe
vazia. (despensa/dispensa).
nsa).
Completam, correta e respectivamente, as lacunas acima a) prêmio e órbita.
A
S
E
os expostos na alternativa: U
b) rápida eetráfego
c) satélite ministério.
G
U
T
a) mas – cumprimento – despensa. d) pública e experiência.
R
O
b) más – comprimento – despensa. e) sexagenário e próximo.
P
A
c) más – cumprimento – dispensa. U
G
d) mas – comprimento – dispensa. N
I
L
e) más – comprimento – dispensa.
25
17. (Rioprevidência – Especialista em Previdência So- 23. (prodam-am – Assistente de Hardware – funcab –
cial – ceperj – 2014) A palavra “conteúdo” recebe acen-
acen- 2014) Assinale a alternativa em que todas as palavras foram
tuação pela mesma razão de: acentuadas segundo a mesma regra.
a) juízo a) indivíduos - atraí(-las) - período
b) espírito b) saíram – veículo - construído
c) jornalístico c) análise – saudável - diálogo
d) mínimo d) hotéis – critérios - através
e) disponíveis e) econômica – após – propósitos
18. (Ministério do Meio Ambiente – icmbio – cespe – 24. (Corpo de Bombeiros Militar-pi – Curso de Formação
2014) A mesma regra de acentuação gráca se aplica aos de Soldados – uespi – 2014) “O evento promove a saúde
vocábulos “Brasília”, “cenário” e “próprio”. de modo integral.”
integral.” A regra que justica o acento gráco no
termo destacado é a mesma que justica o acento em:
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) “remédio”.
b) “cajú”.
19. (Prefeitura de Balneário Camboriú-sc – Guarda c) “rúbrica”.
Municipal – fepese – 2014 – adaptada) Assinale a alter- d) “fráude”.
nativa em que todas as palavras são oxítonas. e) “baú”.
a)
b) pé, lá, pasta
mesa, tábua, régua 25
25.. (TJ-BA
Médio – FGV – –Técnico
2015) Judiciário – Área Administrativa –
c) livro, prova, caderno Texto 3 – “ A
A Lua
Lua Cheia
Cheia entr
entraa em sua
sua fase
fase Cres
Crescen
cente
te no
no signo
signo
d) parabéns, até, televisão de Gêmeos e vai movimentar tudo o que diz respeito à sua
e) óculos, parâmetros, título vida prossional e projetos de carreira. Os próximos dias serão
ótimos para dar andamento a projetos que começaram há al- al-
20. (Advocacia Geral da União – Técnico
Técnico em Comuni- gunss dias
gun dias ou sem
semana
anas.
s. Os res
result
ultado
adoss cheg
chegarã
arãoo rapi
rapidam
dament
entee”.
cação Social – idecan – 2014) Assinale a alternativa em
que a acentuação de todas as palavras está de acordo O texto 3 mostra exemplos de emprego correto do “a” com
com a mesma regra da palavra destacada: “Procuradorias
“Procuradorias acento grave indicativo da crase – “diz
“diz respeito à sua vida pro-
pro-
comprovam necessidade de rendimento satisfatório para ssional”.”. A frase abaixo em que o emprego do acento grave
ssional
renovação do FIES”.
FIES”. da crase é corretamente empregado é:
a) após / pó / paletó a) o texto do horóscopo veio escrito à lápis;
b) moído / juízes / caído b) começaram à chorar assim que leram as previsões;
c) história / cárie / tênue c) o horóscopo dizia à cada leitora o que devia fazer;
d) álibi / ínterim / político d) o leitor estava à procura de
d e seu destino;
e) êxito / protótipo / ávido e) o astrólogo previa o futuro passo à passo
21. (Prefeitura de Brusque-sc – Educador Social – fe- 26. (Prefeitura de Sertãozinho-SP – Farmacêutico – Supe-
pese – 2014) Assinale a alternativa em que só palavras rior – VUNESP – 2017) O sinal indicativo de crase está em-
paroxítonas estão apresentadas. pregado corretamente nas duas ocorrências na alternativa:
a) facilitada, minha, canta, palmeiras a) Muitos indivíduos são propensos à associar, inadvertida-
b) maná, papá, sinhá, canção mente, tristeza à depressão.
c) cá, pé, a, exílio b) As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por
d) terra, pontapé, murmúrio, aves isso almejam à pílula da felicidade.
e) saúde, primogênito, computador, devêssemos c) À proporção que a tristeza se intensica e se prolonga,
pode-se, à primeira vista, pensar em depressão.
22. (Ministério do Desenvolvimento Agrário – Técnico d) À rigor, os especialistas não devem receitar remédios às
em Agrimensura – funcab – 2014) A alternativa que apre- pessoas antes da realização de exames acurados.
senta palavra acentuada por regra diferente das demais é: e) Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem
A
121 milhões de pessoas à serem tratadas de depressão.
S
E a) dúvidas.
U
G
U b) muitíssimos.
T
R
c) fábrica.
O
P
d) mínimo.
A e) impossível.
U
G
N
I
L
26
27. (TRT – 21.ª Região-RN – Técnico Judiciário – Área 31. (CONAB – Contabilidade – Superior – IADES –
Administrativa – Médio – FCC – 2017) É difícil planejar 2014 – adaptada) Considerando o trecho “atualizou
“atualizou os
uma cidade e resistir à
à tentação de formular um projeto dados relativos à produção de grãos no Brasil.”
Brasil .” e confor-
de sociedade. me a norma-padrão, assinale a alternativa correta.
O sinal indicativo
sublinhado acimade crase
seja deverá ser
substituído por:mantido caso o verbo a) a crase foi empregada indevidamente no trecho.
b) o autor poderia não ter empregado o sinal indicativo
a) não acatar. de crase.
b) driblar. c) se “produção” estivesse antecedida por essa, o uso do
c) controlar. sinal indicativo de crase continuaria obrigatório.
d) superar. d) se, no lugar de “relativos”, fosse empregado referen-
e) não sucumbir. tes, o uso do sinal indicativo de crase passaria a ser
facultativo.
28. (TRT – 21.ª Região-RN – Técnico Judiciário – Área e) caso o vocábulo minha fosse empregado imediata-
Administrativa – Médio – FCC – 2017) A frase em que há mente antes de “produção”, o uso do sinal indicativo
uso adequado do sinal indicativo de crase encontra-se em: de crase seria facultativo.
a) A tendência de recorrer à adaptações aparece com 32. (Sabesp-SP – atendente a clientes – Médio – fcc
maior força na Hollywood do século 21. – 2014 – adaptada) No trecho Rero-me aos livros que
b) É curioso constatar a rapidez com que o cinema agregou foram escritos e publicados, mas estão – talvez para sem-
à máxima. pre – à espera de serem lidos
lidos,, o uso do acento de crase
c) Aembusca pelajásegurança
histórias testadas eleva os estúdios à apostarem
aprovadas. obedece à mesma regra seguida em:
d) Tal
Tal máxima aplica-se perfeitamente à criação de peças a) Acostumou-se àquela situação, já que não sabia como
de teatro. evitá-la.
e) Há uma massa de escritores presos à contratos xos b) Informou à paciente que os remédios haviam surtido
em alguns estúdios. efeito.
c) Vou car irritada se você não me deixar
deix ar assistir à novela.
29. (Prefeitura de Marília-SP – Auxiliar de Escrita – d) Acabou se confundindo, após usar à exaustão a velha
Médio – VUNESP – 2017) Assinale a alternativa em que fórmula.
o sinal indicativo de crase está empregado corretamente. e) Comunique às minhas alunas que as provas estão
corrigidas.
a) A voluntária aconselhou a remetente à esquecer o
amor de infância. 33. (TRT-AL – Analista Judiciário – Superior – FCC–
b) O carteiro entregou às voluntárias do Clube de Julieta 2014) ... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas...
uma nova remessa de cartas. O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de com-
c) O médico ofereceu à um dos remetentes apoio psicológico. plemento que o da frase acima está em:
d) As integrantes do Clube levaram horas respondendo
à diversas cartas. a)
b) AEsses
Rotacaminhos
da Seda nunca foi uma
oresceram rota única...
durante os primórdios da
e) O Clube sugeriu à algumas consulentes que zessem
novas amizades. Idade Média.
c) ... viajavam por cordilheiras...
30. (prefeitura de são Paulo-sp – técnico em saúde – d) ... até cair em desuso, seis séculos atrás.
laboratório – médio – vunesp – 2014) Reescrevendo-se e) O maquinista empurra a manopla do acelerador.
o segmento frasal – ... incitá-los a reagir e a enfrentar o
desconforto,, ... –, de acordo com a regência e o acento
desconforto 34. (CASAL-AL – Administrador De Rede – COPEVE –
indicativo da crase, tem-se: UFAL – 2014) Na armação abaixo, de Padre Vieira,
“O trigo não picou os espinhos, antes
ante s os espinhos o picaram
a) ... incitá-los à reação e ao enfrentamento do descon- a ele... Cuidais que o sermão vos picou a vós”
vós ” o substantivo
forto, ... “espinhos” tem, respectivamente, função sintática de,
b) ... incitá-los a reação e o enfrentamento do descon-
forto, ... a) objeto direto/objeto direto.
c) ... incitá-los à reação e à enfrentamento do descon- b) sujeito/objeto direto.
forto, ... c) objeto direto/sujeito. A
d) ... incitá-los à reação e o enfrentamento do descon- d) objeto direto/objeto indireto. S
E
27
35. (CASAL-AL – Administrador De Rede – COPEVE – UFAL 40. (Cia de Serviços de Urbanização de Guarapuava-
– 2014) No texto, “ Arranca
Arranc a o esta
estatuári
tuárioo uma pedra -pr – Agente de Trânsito – consulplam – 2014) Quanto
dessas montanhas, tosca, bruta, dura, informe; e, depois à função que desempenha na sintaxe da oração, o trecho
que desbastou o mais grosso, toma o maço e cinzel na em destaque “Tenho
“Tenho uma dor que passa daqui pra lá e de
mão
mão para
bro a para comeeçar
começar
membro a formar
depois umpor
feição hofeição.”
homem
mem , , .”primeiro
feição primeir o mem- lá pra cá”
cá” corresponde a:
VIEIRA, P. A. In Sermão do Espírito Santo. Acervo da a) Oração subordinada adjetiva restritiva.
Academia Brasileira de Letras b) Oração subordinada adjetiva explicativa.
A oração sublinhada exerce uma função de c) Adjunto adnominal.
d) Oração subordinada adverbial espacial.
a) causalidade. b) conclusão.
c) oposição. d) concessão. 41. (Advocacia-Geral da União – Técnico em Comu-
e) nalidade. nicação Social – idecan – 2014) Acerca das relações
sintáticas que ocorrem no interior do período a seguir
“Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos
criminosos,, per -
36. (EBSERH – HUCAM-UFES – Advogado – Supe- seguem bêbados na estrada e terminam o dia na delega-
delega -
rior – AOCP – 2014) Em “Se
“ Se a ‘cura’ fosse cara, apenas cia fazendo seu relatório.”,
relatório.”, é correto armar que
ela .”, a
uma pequena fração da sociedade teria acesso a ela.”,
expressão em destaque funciona como: a) “o dia” é sujeito do verbo “terminar”.
b) o sujeito do período, Policiais de Los Angeles, é composto.
a) objeto direto. b) adjunto adnominal. c) “bêbados” e “criminosos” apresentam-se na função de
c) complemento nominal. d) sujeito paciente. sujeito.
e) objeto indireto. d) “facas” possui a mesma função sintática que “bêba-
dos” e “relatório”.
37. (EBSERH – HUSM-UFSM-RS – Analista Adminis- e) “de criminosos”, “na estrada”, “na delegacia” são ter-
trativo – Jornalismo – Superior – AOCP – 2014) mos que indicam circunstâncias que caracterizam a
“Sinta-se ungido pela sorte de recomeçar. Quando seu ação verbal.
lho crescer
, ele
el e irá enten
entender
der - mais
ma is cedo
ced o ou mais tarde
-...” 42. (TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – Médio –
No período acima, a oração destacada: VUNESP – 2015) Leia o texto, para responder às ques-
tões.
a) estabelece uma relação temporal com a oração que O m do direito é a paz, o meio de que se serve para
lhe é subsequente. consegui-lo é a luta. Enquanto o direito estiver sujeito
b) estabelece uma relação temporal com a oração que às ameaças da injustiça – e isso perdurará enquanto o
a antecede. mundo for mundo –, ele não poderá prescindir da luta. A
c) estabelece uma relação condicional com a oração vida do direito é a luta: luta dos povos, dos governos, das
que lhe é subsequente. classes sociais, dos indivíduos.
d) estabelece uma relação condicional com a oração Todos os direitos da humanidade foram conquistados
que a antecede. pela luta; seus princípios mais importantes tiveram de
e) estabelece uma relação de nalidade com a oração enfrentar os ataques
todo e qualquer daqueles
direito, que a de
seja o direito eleum
se povo,
opunham;
seja
que lhe é subsequente.
o direito do indivíduo, só se arma por uma disposição
ininterrupta para a luta. O direito não é uma simples
38. (prodam-am – Assistente de Hardware – fun- ideia, é uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa
cab – 2014) O termo destacado em: “ As
As pessoas
p essoas estão das mãos a balança com que pesa o direito, enquanto na
sempre muito ATAREFADAS. exerce a seguinte função outra segura a espada por meio da qual o defende.
sintática: A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a
espada, a impotência do direito. Uma completa a outra,
a) objeto direto. b) objeto indireto. e o verdadeiro estado de direito só pode existir quando
c) adjunto adverbial. d) predicati
predicativo.
vo. a justiça sabe brandir a espada com a mesma habilidade
e) adjunto adnominal. com que manipula a balança.
O direito é um trabalho sem tréguas, não só do Poder Público,
39. (trt-13ª região-pb – Técnico Judiciário – Tecno- mas de toda a população. A vida do direito nos oferece, num
logia da Informação – Médio – fcc – 2014) Ao mes- simples relance de olhos, o espetáculo de um esforço e de
mo tempo, as elites renunciaram às
renunciaram às ambições passadas... uma luta incessante, como o despendido na produção econô-
A
O verbo que, no contexto, exige
exig e o mesmo tipo de com- mica e espiritual. Qualquer pessoa que se veja na contingência
S
E plemento que o grifado acima está empregado em: de ter de sustentar seu direito participa dessa tarefa de âmbito
U
G nacional e contribui para a realização da ideia do direito. É ver-
U
T a) Faltam-nos precedentes históricos para... dade que nem todos enfrentam o mesmo desao.
R
O b) Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro... A vida de milhares de indivíduos desenvolve-se tranquilamen-
P
A c) Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação... te e sem obstáculos dentro dos limites xados pelo direito. Se
U
G d) As redes sociais eram atividades de difícil lhes disséssemos que o direito é a luta, não nos compreende-
N
I
L implementação... riam, pois só veem nele um estado de paz e de ordem.
e) ... como se imitássemos o padrão de conforto... (Rudolf von Ihering, A luta pelo direito)
28
Assinale a alternativa em que uma das vírgulas foi empre- 45. (Correios – Técnico em Segurança do Trabalho Jú-
gada para sinalizar a omissão de um verbo, tal como ocorre nior – Médio – IADES – 2017 – adaptada) Quanto às
na passagem – A– A espada sem a balança
balança é a forç
forçaa bruta, a regras de ortograa e de pontuação vigentes, considere
balança sem a espada, a impotência do direito. o período “Enquanto lia a carta, as lágrimas rolavam em
a) O direito, no sentido objetivo, compreende os princípios seu rosto numa
alternativa mistura de amor e saudade.” e assinale a
correta.
jurídicos
jurídicos mani
manipulad
pulados
os pelo
pelo Esta
Estado.
do.
b) Todavia, não pretendo entrar em minúcias, pois nunca a) O uso da vírgula entre as orações é opcional.
chegaria ao m. b) A redação “Enquanto
“Enquanto lia a carta, as lágrimas rolavam
c) Do autor exige-se que prove, até o último centavo, o in-
in- em seu rosto por que sentia um misto de amor e sauda-
teresse pecuniário. de.” poderia
poderia substituir a original.
d) É que, conforme já ressaltei várias vezes, a essência do
direito está na ação. c) O uso do hífen seria obrigatório,
obrigatório , caso o prexo re fosse
e) A cabeça de Jano tem face dupla: a uns volta uma das acrescentado ao vocábulo “lia”.
faces, aos demais, a outra. d) Caso a ordem das orações fosse invertida, o uso da
vírgula entre elas poderia ser dispensado.
43. TJ-BA – Técnico Judiciário – Área Administrativa – e) Assim como o vocábulo “lágrimas”, devem ser acen-
Médio – FGV – 2015 tuados gracamente rúbrica, lântropo e lúcida.
Texto 2 - “ A
A primeira
primeira missão
missão tripulada
tripulada ao espaço
espaço profund
profundoo 46. (TRE-MS – Estágio – Jornalismo – TRE-MS – 2014)
desde o programa Apollo, da década 1970, com o objetivo de Verique a pontuação nas frases abaixo e marque a as-
as -
enviar astronautas a Marte até 2030 está sendo preparada
pela Nasa (agê
(agênci
nciaa espa
espacial
cial norte-ameri
norte-american
cana).
a). O priprimeir
meiroo sertiva correta:
passoo para a con
pass concre
cretiza
tização
ção dess
dessee desa
desao
o ser
seráá dado nesta a) Céus: Que injustiça.
sexta-feira (5), com o lançamento da cápsula Orion, da base b) O resultado do placar, não o abateu.
da agência em Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Uni- Uni -
dos. O lançamento estava previsto originalmente para esta c) O comércio estava fechado; porém, a farmácia estava
reagen-
quinta-feira (4), mas devido a problemas técnicos foi reagen- em pleno atendimento.
dado para as 7h05 (10h05 no horário de Brasília).”
Brasília) .” d) Comam bastantes frutas crianças!
(Ciência, Internet Explorer). e) Comprei abacate, e mamão maduro.
“com o lançamento da cápsula Orion, da base da agência 47. (SAAE-SP – Fiscal Leiturista – VUNESP – 2014)
em Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos .”
Os termos sublinhados se encarregam da localização do
lançamento da cápsula referida; o critério para essa locali-
locali-
zação também foi seguido no seguinte caso: Os protestos
contra as cotas raciais ocorreram:
ocorreram:
a) em Brasília, Distrito Federal, na região Centro-Oeste
Centro-Oeste;;
b) em Pedrinhas,
c) em Porto Alegre,
SãoRio Grande
Luís, do Sul, região Sul;
Maranhão;
d) em São Paulo, São Paulo, Brasil;
e) em Goiânia, região Centro-Oeste, Brasil.
44. (TRT – 21.ª Região-RN – Técnico Judiciário – Área
Administrativa – Médio – FCC – 2017) Está plenamente
adequada a pontuação do seguinte período:
a) A produção cinematográca como é sabido, sempre
bebeu na fonte da literatura, mas o cinema declarou-se,
independente das outras artes há mais de meio século.
b) Sabe-se que, a produção cinematográca sempre con- con-
siderou a literatura como fonte de inspiração, mas o Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, a pontuação
cinema declarou-se independente das outras artes, há está correta em:
mais de meio século.
c) Há mais de meio século, o cinema declarou-se independente a) Hagar disse, que não iria. A
das outras artes, embora a produção cinematográca tenha S
E
sempre considerado a literatura como fonte de inspiração. b) Naquela noite
gostas, aos os Stevensens prometeram servir, bifes e la-
vizinhos. U
G
d) O cinema declarou-se independente,
independente, das outras artes, há c) Chegou, o convite dos Stevensens, bife e lagostas: para
U
T
R
mais de meio século; porém, sabe-se, que a produção Hagar e Helga O
P
cinematográcaa sempre bebeu na fonte da literatura.
cinematográc d) “Eles são chatos e, nunca param de falar”, disse, Hagar A
e) A literatura, sempre serviu de fonte inspiradora do ci- à Helga.
U
G
nema, mas este, declarou-se independente das outras e) Helga chegou com o recado: fomos convidados, pelos Ste-
N
I
L
artes há mais de meio século − como é sabido. vensens, para jantar bifes e lagostas.
29
48. (Prefeitura de Paulista-PE – Recepcionista – UPENET c) A investigação da morte de João Goulart, foi reaber-
– 2014) Sobre os SINAIS DE PONTUAÇÃO, observe os itens ta, em maio deste ano pela Comissão da Verdade, para
abaixo: apuração da causa da morte do ex-presidente uma vez
que, para a família, Jango pode ter sido assassinado.
I. “Calma, gente”. d) A Comissão da Verdade, a pedido da família de João
II. “Que mundo é este que chorar não é “normal”? Goulart, reabriu em maio deste ano a investigação de
III. “Sustentabilidade, paradigma de vida” sua morte, porque, a hipótese de assassinato não é
IV. “Será que precisa de mais licitações? Haja licitações!” descartada, pela viúva e lhos.
V. “E, de repente, aquela rua se tornou um grande lago...” e) Como a viúva e os lhos do ex-presidente João Gou- Gou-
lart, suspeitando que ele possa ter sido assassinado
Sobre eles, assinale a alternativa CORRETA. pediram a reabertura da investigação de sua morte,
à Comissão da Verdade, esta, atendeu o pedido em
a) No item I, a vírgula isola um aposto. maio deste ano.
b) No item II, a interrogação indica uma mensagem
interrompida. 52. (Caixa Econômica Federal – Médico do Tra Trabalho
balho –
c) No item III, a vírgula isola termos que explicam o seu cespe – 2014 – adaptada) A correção gramatical do tre-
antecedente. cho “Entre
“Entre as bebidas alcoólicas, cervejas e vinhos são as
d) No item IV, os dois sinais de pontuação, a interrogação e a mais comuns em todo o mundo”
mundo ” seria prejudicada, caso
exclamação, indicam surpresa. se inserisse uma vírgula logo após a palavra “vinhos”.
e) No item V, as vírgulas poderiam ser substituídas, apenas, por
um ponto e vírgula após o termo “repente”. ( ) CERTO ( ) ERRADO
30
buindo para uma reação contra esse tipo de organização. descobri um insuspeito parque noturno com bastante
Desde que se mudou para o formato tradicional, Nagele gente, quase nenhum carro e propício a todo tipo de ati-
já ouviu colegas do setor de tecnologia dizerem sentir vidades: o estacionamento do estádio do Pacaembu.
falta do estilo de trabalho do escritório fechado. “Muita (Antonio Prata. “O
“O paulistano não é de jogar a toa-
gente concorda – simplesmente não aguentam o escri- lha. Prefere estendê-la e deitar em cima.”
cima .” Disponí-
tório aberto. Nunca se consegue terminar as coisas e é vel em:http://www1.folha.uol.com.br/colunas. Acesso
preciso levar mais trabalho para casa”, diz ele. em: 13.04.2017. Adaptado)
É improvável que o conceito de escritório aberto caia em
desuso, mas algumas rmas estão seguindo o exemplo Assinale a alternativa que dá nova redação à passagem
de Nagele e voltando aos espaços privados. – O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – pre-
pre -
Há uma boa razão que explica por que todos adoram um fere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam
espaço com quatro paredes e uma porta: foco. A verdade dois metros quadrados de chão. – atendendo à norma-
é que não conseguimos cumprir várias tarefas ao mesmo -padrão de concordância.
tempo, e pequenas distrações podem desviar nosso foco
por até 20 minutos. a) Cem por cento dos paulistanos não joga a toalha –
Retemos mais informações quando nos sentamos em um acha preferível estendê-la para que se deite sobre elas,
local xo, arma Sally Augustin, psicóloga ambiental e caso seja dado a eles dois metros quadrados de chão.
design de interiores. b) Os paulistanos não jogam a toalha – acham preferíveis
(Bryan Borzykowski, “Por
“Por que escritórios abertos podem estendê-la e se deitar em cima, caso lhes deem dois
ser ruins para funcionários.”
funcionários.” Disponível em: metros quadrados de chão.
www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 04.04.2017. Adaptado) c) Mais de um paulistano não são de jogar a toalha –
Iniciando-se a frase – Retemos mais informações quan- acham
caso se preferíveis estendê-la
dê a eles dois metros de e sechão.
deitarem em cima,
do nos sentamos em um local xo...
xo ... (último parágrafo) d) Para os paulistanos, não se joga a toalha – é preferível
– com o termo Talvez , indicando condição, a sequên- que seja estendida, para que possam deitar-se sobre ela,
cia que apresenta correlação dos verbos destacados caso lhes sejam dados dois metros quadrados de chão.
de acordo com a norma-padrão será: e) A maior parte dos paulistanos, contudo, não são de joga-
rem a toalha – acha preferível elas serem estendidas e dei-
a) reteríamos ... sentarmos tar-se em cima, caso lhe seja dado dois metros de chão.
b) retínhamos ... sentássemos
c) reteremos ... sentávamos
d) retivemos ... sentaríamos
e) retivéssemos ... sentássemos
55. (TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – Médio –
VUNESP – 2017) Leia o texto para responder às ques-
tões.
O problema de São Paulo, dizia o Vinicius, “é que você anda,
anda, anda e nunca chega a Ipanema”. Se tomarmos “Ipane-
ma” ao pé da letra, a frase é absurda e cômica. Tomando “Ipa-
nema” como um símbolo, no entanto, como um exemplo de
alívio, promessa de alegria em meio à vida dura da cidade, a
frase passa a ser de um triste realismo: o problema de São
Paulo é que você anda, anda, anda e nunca chega a alívio al-
gum. O Ibirapuera, o parque do Estado, o Jardim da Luz são
uns raros respiros perdidos entre o mar de asfalto, a oresta de
lajes batidas e os Corcovados de concreto armado.
O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere
estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois
metros quadrados de chão. É o que vemos nas avenidas
abertas aos pedestres, nos ns de semana: basta liberarem
um pedacinho do cinza e surgem revoadas de patinadores,
maracatus, big bands, corredores evangélicos, góticos sata-
nistas, praticantes de ioga, dançarinos de tango, barraqui-
nhas de yakissoba e barris de cerveja artesanal.
Tenho estado atento às agruras e oportunidades da cidade A
S
porque,
morar emdepois de cincoLáanos
Higienópolis. vivendo
em Cotia, na da
no m Granja
tarde,Viana, vim
eu corria
E
U
G
U
em volta de um lago, desviando de patos e assustando jacus. T
R
Agora, aos domingos, corro pela Paulista ou Minhocão e, du- O
P
rante a semana, venho testando diferentes percursos. A
U
Corri em volta do parque Buenos Aires e do cemitério da G
Consolação, ziguezagueei por Santa Cecília e pelas en- N
I
L
costas do Sumaré, até que, na última terça, sem querer,
31
GABARITO 43 A
44 C
1 C 45
46 D
C
2 A
3 D 47 E
4 A 48 C
5 C 49 C
6 A 50 B
7 C 51 B
8 D 52 CERTO
9 D 53 C
10 C 54 E
11 B 55 D
12 C
13 D
14 E
15 A
16 B
17 A
18 CERTO
19 D
20 C
21 A
22 E
23 E
24 E
25 C
26 C
27 E
28 D
29 B
30 A
31 E
32 D
33 E
34 C
35 E
36 C
A
S
E
U 37 A
G
U
38 D
T
R
O
39 A
P
A 40 A
U
G
N
I
41 D
L
42 E
32
ÍNDICE
LÍNGUA INGLESA
Conhecimento de um vocabulário fundamental e dos aspectos gramaticais básicos para a interpretação de textos técni-
cos. ..............................
...............................................................
...................................................................
...................................................................
..................................................................
..................................................................
............................................................01
...........................01
geralmente compatíveis com os do livro didático, estrangeira, como é de nosso interesse discutir, não deve
acontecer mecanicamente, de modo que os professores Neste entendimento, segundo Orlandi, a linguagem
Neste
leiam as verdades do livro didático e os alunos as venerem é incompleta ou inacabada, ou seja, os sentidos e os
em sala de aula, quando interpretam ou produzem um texto, sujeitos não são denitivos, concluídos, compostos
por exemplo. São em atividades assim que se resumem as terminantemente, o que faz com que, conforme a autora,
aulas de LI na escola, cópia, repetição, entretanto, esse um dizer esteja/seja sempre “aberto”, mas que também
tipo de exercício ocasiona alguns problemas no contexto nunca se fecha, pois:
escolar, pois muitos alunos deixam a escola dizendo
que não sabem nada de Inglês, que não conseguem [...] há uma relação importante entre a incompletude
construir um texto no idioma, que não compreendem
comp reendem uma e a interpretação. Devo aqui realçar o fato de que esta
conversação ou não conseguem expressar-se na língua. incompletude não deve ser pensada em relação a algo que
A maneira como o ensino de LI está sendo conduzido, seria (ou não) inteiro, mas antes em relação a algo que não
nesse sentido, deve ser repensada, pois, assim como arma se fecha. (1996, p. 11).
Pfeier (2003), “[...] para nós a interpretação não pode ser Nesta perspectiva, para Orlandi (1996, p. 13), a
vista como mera decodicação [...]. Deste modo, não há incompletude é atingida pela condição inndável da
como entender que ao aluno – ao leitor
l eitor – basta ir à palavra
p alavra linguagem, um sistema de signicação aberto. E este
capturar o sentido que lá está” (2003. p. 102). Pfeier, em processo é gerenciado por dois eixos que organizam o
sua fala, alude a uma prática discursiva da língua, que vai movimento de “signicação entre repetição e a diferença”,
de encontro,
estudar maisno
a língua uma vez,do
nível aosdiscurso
pressupostos da LT, pois
não permite que considerados
(1996, p. 13). pela autora como polissemia e paráfrase
visualizemos um aluno “acomodado”, “preso”, “fechado” Orlandi (2001, p. 20), tratando do modo como a língua
para outros dizeres e outros sentidos possíveis, mas um produz sentido, dene o processo parafrástico como
ser pensante, que lê, interpreta e produz sentidos, frente à aquele que permite a produção do mesmo sentido sob
variedade de usos que a língua pode proporcionar.
proporc ionar. várias de suas formas (matriz de linguagem); e o processo
polissêmico como o responsável pelo fato de que são
1. A Língua Inglesa pensada a partir da AD: sempre possíveis sentidos diferentes, múltiplos (fonte de
movimentos de autoria linguagem).
Trazendo essa discussão para a sala de aula, vericamos
Conforme temos observado, o ensino de LI, na escola, que o aluno, neste caso, ao interpretar um texto, retorna
tem se estruturado na perspectiva teórica da LT, que aos mesmos dizeres, geralmente fazendo uso da paráfrase,
trabalha com o objeto texto entendido como um produto ou seja, numa troca de palavras, ele retoma um mesmo
sentido, podendo ser este sentido aquele que a escola, o LD,
da língua, dotado de intenções que, em sala de aula, devem o professor pressupõe como verdadeiro e único ou, ainda,
ser assimiladas pelo aluno, para que o ato da comunicação um sentido atribuído com base em seu conhecimento de
não seja falho, ou seja, para que o aluno consiga captar mundo. Para Lima (2009), “Nesse caso, existe o risco de que
ecazmente a mensagem do autor, sem qualquer problema a leitura seja apenas uma decodicação e não o descortinar
de interlocução. do mundo que se abre a partir do texto (2009, p. 51).
Vericamos, no entanto, que num trabalho como Isso não signica, no entanto, que a paráfrase não seja
esse, concentrado na decifração do código linguístico, a signicativa para o processo de ensino e de aprendizagem
escola ensaia movimentos de decodicação das ideias que de LI, anal o aluno não estará, em sala de aula, sempre
um texto pode conter. O aluno não estaria, neste caso, fundando sentidos novos, diferentes e originais, ou seja,
interpretando, pois na base teórica da AD, a interpretação produzindo no eixo polissêmico da língua. O aluno,
vai muito mais além que a decifração do que já está dito, enquanto sujeito, teoricamente concebido pela AD como
pois submete o trabalho dos sentidos às determinações da aquele que existe socialmente, interpelado pela ideologia,
exterioridade. Sendo assim, não buscamos, do ponto de encontra-se em meio a essas duas formas distintas de
vista da interpretação discursiva, o que o texto quer dizer, produção de sentidos e é dessa forma que se constitui
mas como ele signica nas condições em que aparece. autor.
Neste entendimento, para Orlandi (2001), Na perspectiva da AD, a noção de sujeito deixa de ser
Os dizeres não são, como dissemos, apenas mensagem uma noção idealista, imanente; o sujeito da linguagem
a ser decodicadas. São efeitos de sentidos que são não é o sujeito em si, ou seja, conforme ressalta Brandão
(1994), o sujeito não é a origem, a fonte absoluta do
produzidos em condições determinadas e que estão de sentido, porque na sua fala outras falas se dizem (1994,
alguma forma presente no modo como se diz, deixando p. 92). Pensando nisso, acreditamos que a autoria envolve
A vestígio
(2001, p. que
30). o analista de discurso tem de apreender. esses
aluno dois
não processos – paráfrase
só reformula e polissemia mas
dizeres legitimados, –, nostambém
quais o
S
E
L A interpretação, para a AD, está na própria base da constrói possibilidades outras de se dizer.
di zer. Neste momento,
G
N
I
constituição do sentido. Para Orlandi (2003, p. 51), não podemos entender autoria conforme Gallo (1995), a qual
A
U
há sentidos dados: estes são construídos por/através de arma que esta “[...] tem relação com a produção do
G sujeitos inscritos numa história, num processo simbólico e “novo” sentido, e ao mesmo tempo, é a condição de maior
N
Í
L pela ideologia. responsabilidade do sujeito em relação ao sentido que o
produz e, por essa razão, de maior unidade” (1995, p. 29).
A
para ser moldado,
diferente, consequentemente,
uma visão ao levantar
de sociedade diferente e, destaessas questões
forma, em sala
os sentidos vãode aula,constituídos
sendo cada um terádeuma imagem
modo de família
a possibilitar ao
S
E
L
aluno a inscrição no espaço de autoria.
G
N
São propostas de atividades desse tipo que devem ser exploradas no campo da LI, pois o aluno terá abertura para falar
I
A
sobre o texto em questão. Assim, mesmo que ele se recuse a falar o que pensa sobre essas questões na língua-alvo, ele
U
G
pode fazer suas contribuições na língua materna e, assim, o professor, num trabalho de mediação, pode
po de também contribuir
N
Í
L
com vocabulários especícos, frases e conceitos-chave, de modo que o aluno se habitue a trabalhar com o idioma.
paraEssa
queintegração com àavontade
o aluno se sinta segundaaolíngua é necessária
praticá-la, sem que, 10.no
Dominar
dia da aapresentação.
letra em inglês para cantá-la com a turma
para isso, ele precise decorar regras. Assim, de maneira
espontânea, é possível desenvolver um trabalho que, ao Os vídeos têm basicamente feito parte da vida das
mesmo tempo em que se concentra na aprendizagem de pessoas, que buscam registrar momentos, guardar
uma segunda língua na escola, também abra possibilidade memórias, bem como exibi-los em programas de TV,
para que o sujeito origine uma fala e, a partir dela, constitua-
c onstitua- internet ou até mesmo tentar ganhar dinheiro com isso.
se autor. Não se quer, nesse sentido, dizer que as regras A música, da mesma forma, desempenha um papel
não devam ser ensinadas, mas suprimir, conforme Doninni importante na vida das pessoas, pois tem o poder de mudar
(2010), “a noção de que primeiro é preciso aprender a sua maneira de pensar, fazê-las chorar ou sorrir, resgatar
língua para depois aprender a usar a língua” (2010, p. 37). lembranças, recordações, lugares, sentimentos e, por isso,
Entendemos que o processo de ensino e de aprendizagem elas se identicam com a letra ou a melodia, capaz de
de LI deva acontecer por meio da vivência do idioma, sem elevar sua autoestima e/ou causar desconforto, angústia,
obedecer a uma cronologia que dita o que vem primeiro melancolia. A imagem – fotos, retratos, pinturas – também
e o que vem depois, neste caso, inicialmente as regras e, esboça emoções únicas, seja de pessoas, paisagens, etc.
consecutivamente, a prática da língua-alvo. A proposta em questão remete a uma aprendizagem
É preciso, pois, que pensemos outra posição do de língua que, a partir das liações do aluno, faça-o pensar
alunoaprendizagem
uma em relação àdelíngua
LI quee, não
comsegregue
isso, partamos
o que épara
da sobre
por quea música, compreendendo
se identica por eque
com a melodia, gostaforma
de que da letra,
isso
fala, o que é da escrita e o que é da comunicação, como interfere na posição que ocupa em sala de aula. Nesse
se a vivência da língua acontecesse separadamente, sentido, essa proposta, a partir da música que os próprios
desassociada, isolada dos elementos que são próprios de alunos selecionaram, convida-os a produzir um vídeo
sua organização. reunindo imagens que desenham a parte acústica, de
Nesse sentido, ao elencarmos tais elementos – fala, modo que eles possam expressar os versos da letra por
escrita, comunicação, etc. –, podemos harmonizar práticas meio de representações que, aos olhos do aluno, referem-
que deem conta de trabalhá-los simultaneamente no se ao que a música supõe, presume, exprime e/ou signica.
sig nica.
contexto da sala de aula. Assim, torna-se possível visualizar Esse trabalho é bastante signicativo, pois o aluno
um ensino de segunda língua que não aconteça de modo envolve-se com a música e atribui a ela signicados
ramicado, fragmentado, estanque, conforme pressupõe a
escola, mas que, a partir de práticas de atividades como a distintos, sentidos que, por sua vez, são construídos nesta
que aqui construímos, possa autorizar o aluno a fabricar interação existente entre o sujeito e a linguagem. Pode-
ou restaurar sentidos e reconhecer-se, identicar-se como se dizer, assim, que por meio da letra da música, o aluno
autor de suas produções. constrói e direciona os sentidos que busca alcançar a partir
das imagens (textos), estabelecendo um diálogo entre a
representação visual e a parte escrita do texto.
Proposta
A partir de ensino
das de Língua
discussões Inglesa num
realizadas, viés discursivo
ousamos, aqui, Entendemos, desta forma, que há um leque de
apresentar uma proposta para o ensino de LI nas escolas, interpretações possíveis, que vêm à tona mobilizando
descritas a partir de experiências da autora, e que apontam diferentes opiniões, pois no ponto de vista de um aluno,
para a formação do aluno-autor. por exemplo, “Don’t you worry, don’t you worry child, see
heaven’s got a plan for you” (Não se preocupe, não se
Proposta: Vídeos – Música e Imagem preocupe criança, os céus têm um plano pra você) pode
signicar que alguém está passando por alguma diculdade
diculd ade
Procedimentos: de cunho social, econômico, já outro aluno pode interpretar
que alguém sofreu uma desilusão amorosa ou foi vítima de
1. Escolher uma letra de música em inglês; acidente, etc.
2. Entregar a letra (inglês e português) até o dia esta- Sob essa perspectiva de diferentes interpretações,
belecido; é possível, ainda, que um aluno, ao ouvir a música pela
3. Não escolher músicas com temas inapropriados; primeira vez, faça uma leitura distinta da segunda ou
4. Para cada verso da música, escolher uma imagem que terceira vez que escutá-la. Essa interpretação, no caso, pode
o represente; ser determinada pelo lugar em que ele está, o momento
5. As imagens podem ser retiradas da internet, lmes que está vivendo, as pessoas que estão ao seu redor,
em geral; enm, há inúmeras possibilidades que podem determinar
6. Juntamente com as imagens, a música deverá ter le- que o sentido pode ser um ou outro, pois os sentidos são
genda (Ing/Port); constituídos nesse processo parafrástico e polissêmico da A
S
E
7. O trabalho deverá ser entregue em CD ou DVD devi- língua, que temos tratado na AD. L
G
damente identicado; Ainda, essa proposta de ensino inclui cinco questões N
I
8. Entregar uma cópia da música para a turma, apenas de interpretação e cinco questões de gramática, porque A
U
com a versão em inglês; quando os alunos, em grupo, elaborarem as questões de G
N
Í
9. A cópia deverá conter 5 questões de interpretação e interpretação terão que visualizar na música personagens, L
organizar perguntas
classe trabalhar que possibilitem
a segunda aos seusàscolegas
língua. E, quanto de
questões
de gramática, trata-se de uma forma de estudar a língua
sem “fatiá-la” e, posteriormente, classicá-la. Com isso,
as categorias gramaticais são abordadas num cenário
linguístico, no qual o sujeito apropria-se do contexto
da música e pode perceber o uso dos verbos regulares,
irregulares, a utilização de pronomes, conjunções, tempos
verbais diversos, enm, há uma série de elementos
estruturais da língua que podem ser analisados na própria
composição musical, sem a necessidade de desvinculá-los Figura 1 – Exemplo de imagem e legenda de vídeo
da língua para compreendê-los.
Para dar continuidade à proposta, sugerimos que os
alunos dominem a letra da música e a cantem para a turma.
Isto, porque é importante o uso da oralidade em sala de Fonte: Print Screen de um vídeo de autoria dos alunos.
aula, pois dentre todos os elementos que estão dispostos
na estrutura da língua, a fala é crucial para o ato de Figura 2 – Exemplo de imagem e legenda de vídeo
comunicação. Além disso, na LI, a escrita das palavras difere
da pronúncia, o que torna ainda mais proeminente que os
alunos utilizem o oral para se expressarem na língua alvo.
É importante salientar que essa proposta de ensino ainda
conta com o alicerce cultural, pois a música, dentre outras
características, aborda questões/temas culturais que são
de grande valia para o aprimoramento e enriquecimento
no idioma em questão.
Neste caminho, entendendo cultura conforme
Lima D.C (2009), “como padrões compartilhados de
comportamentos e interações, construtos cognitivos, e
compreensão afetiva que são adquiridos por meio de um
processo de socialização” (2009, p. 182), é possível arraigar
o ensino do idioma a partir das músicas, que abrigam
todos esses aspectos delimitados pelo autor. As músicas
socializam ideias e, conforme Gobbi (2001), especializada
em LI, com ênfase em estratégias musicais, elas “fornecem
textos autênticos que estimulam a compreensão auditiva e Fonte: Print Screen de um vídeo de autoria dos alunos.
o debate” (2001, p. 29), além disso, ainda segundo a autora,
também “representa[m] um grande elo comunicativo. 3. Abordagem e metodologia de Língua Inglesa no
É a linguagem do som e letra que chegam ao ouvinte Ensino Fundamental na escola
em forma de comunicação” (2001, p. 40). Desta forma, é
possível armar que a música amplia o universo cultural O ensino de línguas estrangeiras pode ter por base
do aluno, ao apresentar ritmo e letra, que dialogam com diferentes concepções acerca da linguagem, bem como, de
a posição social que ele ocupa e, com isso, constitui-se que modo essas línguas podem ser aprendidas e ensinadas,
em uma estratégia de ensino, capaz de treinar a oralidade, estando o ensino vinculado a decisões sobre o conteúdo
a pronúncia, ampliar seu vocabulário na língua-alvo e, programático e sua sequência.
principalmente, atender ao que temos proposto nesse Em função disso, o ensino de línguas estrangeiras
trabalho: produzir sentido a partir dos movimentos de enfrenta inúmeras críticas e questionamentos, tendo em
autoria no idioma. vista a priorização da necessidade de se avaliar e pensar
o ensino de maneira mais condizente com a realidade do
aluno, do professor e da escola.
Diferentes metodologias de ensino de línguas, ao
longo do tempo, têm evidenciado diferentes concepções
sobre linguagem e como esta é aprendida e ensinada. No
A
S
contexto do ensino de línguas estrangeiras em sala de aula,
E
L este processo está vinculado a decisões sobre o conteúdo
G
N
I
programático e sua sequência. Coexistem visões de língua
A como fenômeno a ser cuidadosamente selecionado e
U
G segmentado, e como fenômeno a ser apresentado em seu
N
Í
L
contexto natural ou genuíno.
Em suma, a competência comunicativa, para Dell Hymes, hipertexto a partir de um texto), etc; c) Capacidade
pode ser denida como a capacidade do indivíduo de qualitativa: perceber e classicar tipos de textos (gê-
(gê-
conhecer o sistema linguístico (incluindo os conhecimentos neros) diferentes.
psicolinguísticos, sociolinguísticos e pragmáticos) e a
habilidade de saber o quê, para quem e como produzir Para isso, vê como necessário promover o contato do
enunciados adequados a qualquer situação. aluno com a maior variedade possível de situações de
Esse enfoque de Dell Hymes gerou a abordagem interação, por meio de um trabalho de análise e produção
comunicativa no ensino de línguas, inuenciando de enunciados ligados aos vários tipos de situações de
principalmente o ensino de língua estrangeira. Essa enunciação. Além de promover também o conhecimento
abordagem considera necessárias no ensino tanto a da instituição linguística, “da instituição social que a
competência linguística, como o uso dessa competência língua é, de como está constituída e de como funciona” e
em situações concretas de comunicação. as habilidades de observação e de argumentação acerca
Canale (1984), baseado nas idéias de Dell Hymes, da linguagem, a partir do modo de pensar cientíco, do
desenvolveu um modelo de competência comunicativa raciocínio lógico, da abstração.
que envolvia a competência gramatical, a competência
sociolinguística, a competência discursiva e a competência 7. Principais características da abordagem
comunicativa
estratégica.
A competência gramatical diz respeito ao domínio
da língua, entendida como um sistema, englobando os Dentre as principais características da abordagem
conhecimentos fonológicos, morfológicos, sintáticos e comunicativa pode-se destacar: a) enfatizar a produção
semânticos, além de pronúncia e ortograa. A competência
comp etência de signicado, de sentido em detrimento das formas do
sociolinguística compreende os fatores de uso da língua em sistema gramatical e; b) ensinar a língua estrangeira de
diferentes contextos, depende de fatores contextuais como modo que a mesma se aproxime das situações exteriores
o status dos participantes, o propósito da interação, além à da sala de aula, denominadas por alguns autores de
das normas e convenções dos grupos sociais e do repertório ‘mundo real’.
do indivíduo. A competência discursiva diz respeito à De acordo com Littlewood (1981), a abordagem
conexão de uma série de orações e frases com a nalidade comunicativa abre uma ampla perspectiva na língua, uma
de formar um todo signicativo. Este conhecimento tem de vez que, considera a língua não apenas em termos de suas
ser compartilhado pelo falante/escritor e ouvinte/leitor. A estruturas (gramática e vocabulário), mas também em
termos de funções comunicativas que ela representa.
competência estratégica é entendida como a competência
Desta forma, passa-se então a observar não somente
para compensar a falta de conhecimento das regras de uso as formas da língua, contudo, também o que as pessoas
da língua. fazem com estas formas no momento em que elas desejam
se comunicar (LITTLEWOOD, 1981).
Travaglia
contexto (2000, p.19)
sócio-cultural também
do falante. insere aa competência
Considera questão ao Na mesma direção, arma Almeida Filho (1993), que
o ensino comunicativo consiste naquele que organiza
comunicativa como uma: as experiências de aprender em termos de atividades
relevantes, tarefas de real interesse, bem como as
[...] capacidade dos usuários de empregar necessidades a m de que o mesmo possa adquirir a
adequadamente a língua nas diversas situações de capacidade de utilizar a língua-alvo para realizar ações reais
comunicação e progressivamente desenvolver a capacidade na interação com outros falantes-usuários dessa língua.
de realizar a adequação do ato verbal às situações de Segundo Thompson (1996), são várias as concepções
comunicação. equivocadas que alguns professores de língua estrangeira
possuem acerca da abordagem comunicativa, sendo que
O autor entende que essa capacidade se desenvolve uma delas diz respeito ao ensino da gramática, tendo em
a partir das competências textuais e gramaticais ou vista o fato de muitos professores armarem que o ensino
linguísticas, denidas como: da gramática não ocorre na abordagem comunicativa.
- competência gramatical: no mesmo sentido de Dell Para Thompson (1996), tal armação é incorreta, pois
Hymes e Canale, é denida como a capacidade de o que se tem é uma nova concepção em substituição ao
gerar sequências reconhecidas por todos os usuários tratamento tradicional das regras gramaticais. Para o autor,
da língua como gramaticais; na medida do possível, os alunos são inicialmente expostos
- competência textual: capacidade de produzir e com- à nova língua num contexto compreensível,
c ompreensível, assim, eles são
preender textos considerados bem formados em capazes de entender a sua função e o seu signicado e
A
S situações de interação comunicativa. Dela derivam então depois é que a atenção deles é voltada para examinar
E
L
G
algumas capacidades: a) Capacidade formativa: de as formas gramaticais que foram aplicadas para expressar
N
I reconhecer, produzir, compreender e avaliar textos; aquele signicado.
A
U
b) Capacidade transformativa: de transformar um Neste sentido, a abordagem comunicativa inova em
G
N
texto a partir de outro (s). Por exemplo, parafrasear, relação às demais abordagens, tendo em vista se preocupar
p reocupar
Í
L resumir, resenhar, escrever uma crônica a partir de primeiramente com o domínio dos signicados da língua
um relato, uma crítica sobre uma peça de teatro (um ao invés da forma.
10
diferentes, com propósitos interacionais nem sempre base do que se sabe sobre cinema.
c inema.
11
12
neles se encontram são, na maioria das vezes, elaborados 1.3. Compreensão oral
e/ou selecionados tendo em vista o ensino do componente
sistêmico, que na proposta destes parâmetros não é m, O processo envolvido na compreensão oral assemelha-
mas sim um dos tipos de conhecimento que possibilitam se ao da compreensão escrita. Inclui, contudo, dois aspectos
a aprendizagem de Língua Estrangeira pelo envolvimento principais que o distinguem. A necessidade de utilizar
no discurso. A visão de leitura adotada difere daquela conhecimento sistêmico ao nível fonético-fonológico e o
tradicionalmente seguida em sala de aula e em material fato de ser caracterizado por uma realização interacional
didático, centrada em aspectos de decodicação da palavra imediata, que pode desaparecer sem deixar vestígios se não
escrita, em que o único conhecimento utilizado pelo leitor- for gravada. Além dos tipos de conhecimento mencionados
aluno é o sistêmico, baseando-se numa concepção de em relação à compreensão escrita (conhecimento de
leitura em que o signicado é inerente ao texto e não uma mundo, do conhecimento sistêmico e do conhecimento
construção social. da organização textual), a compreensão de textos orais
Exemplos de tarefas de compreensão escrita: requer o conhecimento dos padrões de interação social (os
direitos e deveres interacionais, isto é, quem pode tomar o
- Exemplo 1 turno, por exemplo).
Meta: distinguir as ideias principais dos detalhes com
base na organização textual. Com
criam base nesses
expectativas conhecimentos,
sobre os interlocutores
o que os seus usuários-ouvintes
vão
Fase: leitura. dizer. Assim, os falantes esperam atingir suas propostas
Atividade: identicar as ideias centrais em cada pará-
pará- comunicativas, apoiando-se nas expectativas dos ouvintes
grafo de uma história de modo a produzir um resu- em relação ao que devem esperar do discurso. Os
mo.
ouvintes, por sua vez, projetam seus conhecimentos nas
- Exemplo 2 contribuições dos falantes na negociação e construção de
Meta: formular hipóteses sobre o conteúdo de textos, signicados.
usando-se o conhecimento prévio, de mundo dos Isso não quer dizer, no entanto, que toda comunicação
alunos. oral seja sempre recíproca, pois há casos, como em uma
Fase: pré-leitura. conferência ou em uma aula expositiva, em que não há
uma interação recíproca nem uma troca de turnos. O que
Atividade: responder perguntas, participar de discussão
sobre determinado assunto, que será posteriormen- existe é a preocupação do falante com aquilo que vai ser
te encontrado em um texto. dito, com a organização do texto, com os vários níveis de
organização linguística e com as expectativas dos ouvintes
- Exemplo 3 para facilitar a compreensão da informação. Assim, embora
Meta: desenvolver atitude crítica.
Fase: pós-leitura. os participantes
ocorrendo, não háestejam engajados ativa
uma participação com no o que está
processo
Atividade: identicar alguns sinais de preconceitos na interacional, uma vez que não podem intervir diretamente
maneira como pessoas ou lugares são tratados no na situação comunicativa. Já na comunicação recíproca,
texto. que oferece a possibilidade do outro se manifestar, há,
além do engajamento, a participação dos interlocutores
- Exemplo 4 (falantes e ouvintes) no ato comunicativo.
Meta: localizar e levantar informações em um texto.
Fase: leitura. Embora as diculdades típicas da compreensão escrita
Atividade: encontrar nomes de pessoas ou de lugares, ocorram igualmente na compreensão oral, nesta o ouvinte
datas. pode solicitar que o seu interlocutor esclareça suas
diculdades de compreensão. É claro que na compreensão
- Comentários: de textos orais do rádio e da TV, por exemplo, a possibilidade
- o exemplo 1 chama a atenção para como a organiza- de interromper o interlocutor não se congura.
ção textual reete a organização da informação no Do ponto de vista do processo de ensinar e aprender,
texto, o que possibilita distinguir as ideias centrais de além das questões relativas ao ensino da compreensão
ideias secundárias; escrita, convém considerar os tipos de conhecimento
- odepende
exemplo da
2 indica que a construção
contribuição do ao
dos leitores, signicado
mesmo especícos
conhecimentoda compreensão
ao nível oral jáe asdiscutidos:
fonético-fonológico regras da
tempo que mostra que a leitura é um ato social; interação oral.
- o exemplo 3 desenvolve a consciência no leitor de que Esse processo de construção do signicado é, portanto, A
S
E
as pessoas quando usam a linguagem fazem esco- determinado pelo modo como os interlocutores agem pelo L
G
lhas que reetem suas visões de mundo, preconcei-
preconcei- discurso realizado num determinado momento (a história) N
I
tos etc. e espaço (contextos culturais e institucionais).
A
U
- o exemplo 4 indica que leitores têm propósitos espe- G
N
Í
cícos, ou seja, nem sempre é necessário ler o texto L
13
1.4. Orientações didáticas para o ensino da - o exemplo 3 indica como a entonação contribui para a
compreensão oral construção do signicado, além de chamar a atenção
Tendo em vista as semelhanças entre os processos para a natureza sociointeracional da linguagem;
de compreensão oral e escrita, guardando-se as - o exemplo 4 novamente chama a atenção para a na-
diferenças já apontadas, pode-se sugerir o mesmo tureza sociointeracional da linguagem ao focalizar
tratamento pedagógico para o ensino da compreensão como os participantes usam a linguagem, dependen-
oral, organizando-o em fases, conforme sugerido para a do de como estão posicionados no mundo social.
compreensão escrita.
Exemplos de tarefas de compreensão oral: PRODUÇÃO
14
mundo (reetido naquilo sobre o que se fala ou escreve), Uma forma de tentar ultrapassar as diculdades que
da organização da informação em tipos de texto (alguns a escrita apresenta para esse momento da aprendizagem
sendo típicos da fala - por exemplo, uma entrevista - e seria utilizar, como base de todo o planejamento, as
outros da escrita - por exemplo, um ensaio acadêmico) relações que se podem estabelecer entre o conhecimento
e de elementos sistêmicos (alguns também sendo mais de mundo e as diferentes formas de organizá-lo em textos
recorrentes na fala - por exemplo, contrações - e outros na por meio da escrita. Essa aprendizagem requer que se
escrita - por exemplo, termos técnicos). tenha uma compreensão clara da relação entre o processo
As diferenças na organização textual têm papel de escrita e um determinado produto (o seu produto
fundamental em relação à produção de textos em Língua especíco), considerado(s) seu(s) objetivo(s) e possíveis
Estrangeira, além das diferenças no nível sistêmico entre utilizações sociointeracionais.
as línguas. As pesquisas no campo de estudos contrastivos A questão da metacognição do processo da escrita põe
em relação aos sistemas e à organização textual de línguas em evidência a relação entre o que se está aprendendo,
diferentes têm chamado a atenção para a importância o como e qual o propósito da aprendizagem. Importa
de que o professor tenha acesso a esses contrastes para ter clareza do que se espera que o aluno produza na
colaborar na aprendizagem das habilidades comunicativas modalidade escrita: é preciso que haja uma relação de
possibilidade real de existência da tarefa e o seu resultado,
de produção.
orais e escritosMuitas diculdades
são causadas na produção
pelas diferenças entredea língua
textos isto é, que a solicitação de produção escrita ao aluno deixe
estrangeira e a língua materna no que se refere, por exemplo, clara a situação de comunicação: quem escreve, com que
às diferenças entre os sistemas fonológicos e sintáticos, e nalidade, para quem, de modo que necessidades e desejos
em relação a como as línguas organizam a informação em possam vir a ser expressos, já que o uso da linguagem só
textos. Um exemplo são os modos diferentes de organizar se concretiza a partir de um lugar de produção histórico,
uma conversa informal ou um texto escrito expositivo em cultural e institucionalmente determinado.
línguas diferentes. Outros elementos dizem respeito a:
A seguir, são focalizadas as especicidades das - motivações - extremamente ligadas aos interesses da
habilidades comunicativas de produção escrita e de faixa etária e ao grupo social no qual se inserem os
produção oral. alunos;
- incentivo à criatividade - resultante da possibilidade
1. Produção escrita de se atenuarem as relações de poder na sala de
aula, permitindo situações de produção nas quais o
Um dos primeiros aspectos a considerar em relação aluno possa contribuir de forma mais atuante;
ao processo de produção da escrita é o próprio desao - trabalho em grupo - forma que permite mais facil-
que ela representa: é uma interação que se estabelece em mente a concretização da ideia de que os sentidos se
produzem na interação;
ausência
oral, do os
na qual interlocutor, diferençando-se
parceiros encontram-se em da interação
presença na - o papel do professor na visão sociointeracionista - o
simultaneidade da fala. Logo, o interlocutor do texto de responsável pela organização das interações na
escrito - a razão mesma da existência do texto - vem a ser sala de aula, bem como o de buscar o equilíbrio das
um projeto do escritor que utilizará estratégias da língua relações nesse contexto.
escrita para suprir essa não-presença. Assim, quem escreve
se vê obrigado a expor informações/ideias de maneira mais A ativação desses metaconhecimentos adquiridos ao
clara, planejada e detalhada que na situação de interação longo da seriação escolar é instrumento importante na
face a face, caracterizando tal processo como aquele que construção do texto escrito, tanto do ponto de vista da
precisa evitar a ambiguidade e perseguir a clareza. Além relação entre leitura e escrita como da possibilidade de
disso, há a questão de que o conhecimento exigido do transposições do oral para o escrito.
código linguístico é de natureza diversa na situação Outra questão é traçar metas realistas para a produção
de interação escrita - se comparada com a oral - e que, escrita. Isso é possível a partir da observação das condições
ainda, os possíveis contextos socioculturais, relevantes na em que se desenvolve a aprendizagem, da denição das
constituição dos diferentes sentidos, na escrita precisam ser etapas didáticas e da escolha de ferramentas apropriadas.
recuperados por quem escreve, enquanto na oral ambos os Entre as etapas que podem caracterizar as tarefas de
participantes podem estabelecer as referências necessárias. produção escrita (planejamento, produção e revisão)
No écontexto
escrito social
de acesso brasileiro,
desigual, no qual
é possível quea ocirculação do
jovem aluno mereceria especial atenção a de revisão do texto produzido.
Esta pode ser realizada com a cooperação de um colega
dos terceiro e quarto ciclos não tenha tido oportunidade de modo a colaborar na construção da aprendizagem; na
de conviver com a importância e com o papel social percepção de que o signicado é uma construção social, A
S
E
dessa forma de manifestação discursiva. Não por viabilizada na própria tarefa de produzir um texto em L
G
desconhecimento da modalidade, pois ele se encontra em conjunto; e na compreensão de que a tarefa de produção N
I
processo de construção de sua expressão escrita em língua escrita requer aprimoramento do texto produzido em
A
U
materna, o problema se constitui no conhecimento prévio razão da necessidade de perseguir a clareza
cl areza e de se antever
G
N
Í
que esse aluno detém em relação aos espaços sociais que as diculdades que o leitor possa ter.
L
15
Uma das ferramentas essenciais para a produção como fonte primária de informações. A articulação desses
escrita diz respeito ao uso de materiais que devem estar diferentes conhecimentos é relevante para a organização
disponíveis como apoio para consulta, inclusive em de todo o planejamento e permite iluminar os caminhos a
momentos de avaliações formais. Porque encontrar saídas serem percorridos pelo aluno.
e soluções para impasses da escrita como tarefa do próprio
aluno corrobora a busca da autonomia na construção do 1.1. Produção oral
conhecimento. A proposta de desenvolver a produção oral em sala
Os materiais a serem utilizados como apoio tanto de aula de Língua Estrangeira remete a algumas reexões,
podem ser adquiridos dentre publicações disponíveis tanto no que concerne aos objetivos dessa aprendizagem
como ser elaborados pelo grupo de aprendizes e/ou pelo quanto à possibilidade de que se possa vir a concretizá-
professor. A opção pelo material dependerá das atividades la de uma forma signicativa. Trata-se de buscar que os
a serem desenvolvidas, de modo que a cada grupo pode alunos percebam o papel que a produção oral em língua
corresponder um conjunto não exatamente igual ao de estrangeira tem no exercício das interações sociais.
outro de mesmo nível, no que diz respeito aos conteúdos Uma reexão importante diz respeito ao entendimento
sobre o que se escreve e não propriamente a conhecimento da produção oral como decorrente de situações de
sistêmico e organizações textuais. A relação material de interação, cujas macropossibilidades se dividem entre:
apoio/tarefa se estabelece a partir das necessidades e - mais centradas no que se diz - por contar com apoio
no escrito - , já que não se prevê a intervenção direta do
desejos detectados pelo professor em relação ao grupo. ouvinte na interação (por exemplo, uma apresentação em
Seguem alguns recursos que podem ser utilizados como sala de aula);
apoio nas aulas de produção escrita em Língua Estrangeira: - mais centradas no ouvinte, já que implica a presença de
- dicionário, mono ou bilíngue; ambos os interlocutores na situação de interação próxima
- glossário construído em sala de aula, constituído à ou distante no espaço (por exemplo, uma conversa face a
medida que avancem os temas; uma possibilidade é face ou por telefone).
haver um rodízio da responsabilidade das anotações Toda situação de interação comporta a existência do
entre os grupos de aprendizes, os quais estarão res interlocutor, porém as formas de introduzir este outro e
ponsáveis por transmitir aos demais o registro feito de ele atuar sobre quem fala são de natureza diferente. A
em sala; partir disso, pode-se armar que referências culturais na
- guias de apoio, que contenham:
c ontenham: língua estrangeira serão fundamentais para que o aluno
- conjugações: em que constem não só paradigmas, possa ter acesso às regras interacionais aceitas nessa língua
mas também explicações sobre o uso de modos e (por exemplo, o direito de se interromper alguém, mesmo
tempos verbais predominantes nos tipos de textos em uma conversa informal em línguas l ínguas diferentes).
em
usos;estudo e os efeitos de sentido que criam esses Outra reexão diz respeito aos espaços sociais
que requerem o seu uso. O contexto externo à sala de
- elementos gramaticais: considerados fundamentais aula oferece estímulo, estabelece inuências, desperta
para a compreensão dos tipos de textos que estejam motivações. Contudo, esse quadro não deve se transformar
sendo produzidos; em imposição, cabendo ao professor buscar relevância
- características dos tipos de textos em estudo: informa- desse mundo externo em relação às circunstâncias de sala
ções sobre quem produziu, para quem, sobre o que, de aula que se apresentam. A sala de aula é um espaço
quando, porque e onde; o texto de suporte escrito no qual a produção oral o ral será estabelecida como atividade,
ou oral, e ainda, o tipo de veículo no qual se insere
i nsere o mais ou menos formalizada, de acordo com o que o grupo
texto (revista, jornal etc.). denir como necessidades e desejos.
Duas perguntas se impõem ao se reetir sobre como
Como forma de estruturar a aprendizagem da produção o professor pode desenvolver a produção oral de Língua
escrita em Língua Estrangeira, alguns elementos precisam Estrangeira em sala de aula: que papel atribuir à pronúncia?
ser observados. O estímulo escrito e/ou oral deverá ser Com quem os aprendizes terão oportunidade de falar na língua
analisado quanto às suas regras de organização textual,
de modo que o processo de estruturação da escrita tenha estrangeira? As respostas a essas perguntas não são iguais para
fundamentos e referências bem explicitados.
explici tados. Outra questão todos os contextos de ensino e aprendizagem: a diversidade
social, política e geográca do Brasil terá papel fundamental no
importante escrita
Estrangeira diz respeito ao aproveitamento
que existe da Língua
no contexto sociocultural direcionamento da resolução dessas questões.
da situação escolar: é uma experiência adquirida numa No que se refere ao ensino de pronúncia, embora o
situação concreta de comunicação, facilitadora da sua professor não tenha de ser um especialista em fonética/
A
S
E utilização em outros contextos. fonologia, precisará conhecer alguns elementos que podem
L
G Consideradas essas observações, não convém solicitar vir a atuar sobre o processo de aprendizagem, tais como:
N
I que um aluno produza um texto escrito em Língua - a interferência - uso do sistema fonético/fonológico
A
U Estrangeira sem o prévio conhecimento do seu processo da língua materna que não corresponde ao da língua
G
N
Í
de produção/circulação. O professor pode considerar a estrangeira, gerando incompreensões. São fontes de
L
análise de um tipo de texto e/ou conhecimento de mundo problemas:
16
- fonemas existentes na língua estrangeira e não exis- No ensino da produção escrita e oral é particularmente
tentes na língua materna (e vice-versa); importante fazer com que o aluno se dê conta de como
- fonemas que apresentam diferente distribuição na lín- os três tipos de conhecimento — de mundo, sistêmico e
gua estrangeira e na língua materna; da organização textual — estão articulados na construção
- fonemas que apresentam diferentes realizações foné- do signicado. Além disso, ao escrever e ao falar, o aluno
ticas; precisa perceber o ato interacional envolvido na escrita e na
- a relação entre ortograa e pronúncia, que não é a fala, pois quem usa a linguagem o faz em relação a alguém,
mesma nas diferentes línguas. com um propósito determinado etc., ou seja, para agir no
mundo social. Em suma, não escreve ou fala simplesmente
Esses conhecimentos oferecem ao professor a para cumprir uma tarefa escolar, sem se dar conta de quem
oportunidade de transformar o processo de aprendizagem são os participantes envolvidos, seus propósitos etc.
da produção oral em alguma coisa que não uma mera Para melhor esclarecer a articulação desses
repetição mecânica. conhecimentos no ensino de produção escrita e oral,
Recuperar conhecimentos do aluno em relação aos apresentam-se dois quadros. O Quadro I refere-se à
mecanismos da fala em língua materna é uma forma de produção escrita e o Quadro II à oral. Nesses quadros
trazer à consciência
um falante recursos
estabelece constitutivos
uma produção oraldaa oralidade:
partir do são expostas algumas possibilidades de articulação dos
conhecimentos no uso da linguagem e um conjunto de
momento em que emite uma cadeia de sons signicativos, tratamentos metodológicos, facilitadores da aprendizagem
cuja estruturação mental se dá num espaço de tempo dessas habilidades comunicativas.
reduzido, sujeito a hesitações e adequações para garantir São apresentados, no Quadro I, o tema – Esportes -, e
a comunicação. Logo, o aluno de Língua Estrangeira deve no Quadro II, o tema -Eu e o Outro-, a título de ilustração,
ser incentivado a perceber que a situação de interação oral, a serem desenvolvidos na produção escrita e na produção
em especial a face a face, não é um contínuo homogêneo oral dos alunos, respectivamente. Algumas indicações
e linear. em relação ao conhecimento sistêmico e de organização
Desse modo, aprender a expressar-se oralmente em
textual são oferecidas para que possam servir de apoio
língua estrangeira implica utilizar processos
proc essos metacognitivos, para o desenvolvimento de outras propostas.
tais como: As indicações em relação ao conhecimento sistêmico
- reconhecer traços suprassegmentais (entonação e va- são apresentadas em (a), (b), (c) e (d), de modo a oferecer
riações da tonicidade que implicam signicado); um conjunto de elementos que possibilitem a abordagem
- identicar níveis de formalidade da fala e suas ade-ade- de um determinado tema a partir da produção de um tipo
quações a contextos especícos; especíco de texto.
- perceber marcadores de coesão e facilitadores da co-
erência típicos da linguagem oral (por exemplo, o Os quadros, portanto, respondem as seguintes
perguntas:
uso de determinadas palavras, em geral curtas, que - Sobre o que se vai escrever ou falar? Qual é o tema?
funcionam como apoio para o processo
p rocesso de organiza- - Que tipo de texto será produzido na escrita e na fala?
ção do pensamento a ser expresso oralmente);
o ralmente); - Que elementos sistêmicos serão usados para tal?
- observar procedimentos de iniciar, manter e nalizar a - Qual o tratamento metodológico?
fala, bem como as formas de tomada de turno acei-
tas em contextos interacionais especícos. ADEQUAÇÃO VOCABULAR.
A relação entre os contextos de uso e o que se espera que A adequação vocabular e a ordem que as palavras
o aluno produza oralmente na Língua Estrangeira remete a assumem dentro de estruturas linguísticas mais extensas
duas questões: uma diz respeito à clareza do objetivo da (sentença, oração, frase) são de importância crucial na
produção solicitada e a outra à contextualização da tarefa produção da linguagem, uma vez que estas estruturas
que deverá buscar contextos situacionais em sala de aula funcionam como verdadeiras expressões idiomáticas.
semelhantes a contextos fora da sala de aula. Ambas estão Algumas combinações são possíveis em uma determinada
intimamente conectadas à denição de metas realistas língua, mas não em outra. Em inglês, por exemplo,
para produção oral, suas condições de exequibilidade, podemos falar em a burning desire (desejo ardente), mas
necessidades, objetivos e características pessoais dos
aprendizes. não podemos
Dentro dizer a blazing
desta mesma ordem desire (desejo
de ideias, incandescente).
é possível dizer em
inglês a heavy smoker (fumante inveterado) ou a devoted
1.2. Orientações didáticas para o ensino da produção friend, (amigo el), mas nunca a devoted smoker ou a heavy A
escrita e da produção oral friend. Da mesma forma, é possível dizer em português S
E
L
tiro fulminante, mas, geralmente, não se diz resposta G
N
Tendo em vista a semelhança entre esses dois processos, fulminante (resposta adequada, precisa, etc.). I
A
serão tratados em conjunto, ressalvando-se, é claro, as A adequação vocabular é um dos aspectos mais U
G
peculiaridades referentes a cada modalidade. difíceis no transcorrer do processo de aprendizagem do N
Í
L
inglês como LE (ou de qualquer outra língua estrangeira).
17
O aprendiz procura no dicionário o signicado de uma determinada palavra e o dicionário propicia-lhe uma série de
opções como sinônimos da palavra pretendida. É precisamente aqui que surge o problema. Embora as diversas palavras
fornecidas pelo dicionário sejam sinônimas, buscar a palavra adequada para aquele contexto especíco é, sem dúvida, uma
tarefa muito difícil. A escolha correta vai depender, acima de tudo, da familiaridade do aprendiz com a LE que está sendo
aprendida e do contexto em questão. Por outro lado, quando o aprendiz escolhe palavras
p alavras para expressar as suas ideias, é
importante pensar não apenas naquilo que faz sentido e soa melhor para esse aprendiz, mas pensar p ensar também naquilo que
faz sentido e soa melhor aos ouvidos do seu leitor. Segundo James (2002, pág. 57), “pensar nos leitores e suas expectativas
irá ajudar o aprendiz a tomar decisões mais acertadas no que concerne à escolha das palavras adequadas”.
Algumas vezes, não é muito difícil descobrir o signicado de certas expressões idiomáticas. Contudo, o grande problema
para os aprendizes é produzi-las corretamente. É possível pensar numa série de adjetivos que podem ser utilizados com
a palavra fumante para expressar que determinada pessoa fuma bastante – por exemplo, big, strong, hard, erce, mad,
devoted. Acontece, contudo, que foi convencionado pelos falantes nativos do inglês usar a palavra heavy para esse
contexto especíco. Portanto, para ter um desempenho adequado em inglês, o aprendiz tem de saber este detalhe a m
de expressar-se corretamente. É claro que o aprendiz que usar palavras erradas para essa ideia pode ser entendido, mas ele
ou ela vai soar extremamente articial. Estas combinações convencionais são chamadas de ‘colocações’
‘colocaçõ es’ e todas as línguas
se utilizam deste recurso. Mais alguns exemplos em inglês:
Quadro 5 – O uso adequado de expressões idiomáticas em inglês
Com a ajuda de um dicionário e de uma gramática, o aprendiz, normalmente, tem condições de inventar diferentes
formas de expressar uma determinada ideia. Porém, normalmente, só existe uma ou duas formas que são utilizadas pelos
falantes nativos do inglês. Mais uma vez, o aprendiz tem de estar atento para este detalhe a m de falar e escrever com
mais naturalidade na língua inglesa. Alguns exemplos:
18
LINGUAGEM FORMAL/INFORMAL E EXPRESSÕES – Enm, o que é difícil para elas (as palavras latinas) é
COTIDIANAS. fácil para nós. O que é fácil para elas (as frases prontas) é
difícil para nós.
Tudo que você diz em inglês tem duas formas: formal
e informal. Conversas formais e informais
Vejamos: Tão importante quanto conhecer a gramática e ter um
Informal. Do you want some coee? (Você quer café?) amplo vocabulário de inglês é saber que tipo de linguagem
Formal. Would you care for some coee? (Você está usar em cada situação. Existem termos que são mais
servido tomar café?) adequados para conversas íntimas, entre amigos e pessoas
Informal. I’m going to bed now (Vou para cama agora) próximas, enquanto outros dão um tom mais respeitoso a
Formal. I’m going to retire
reti re now (Vou me recolher agora). conversas prossionais ou em ambientes formais.
O ambiente impõe a linguagem. CONVERSAS FORMAIS
No lme “Um sonho possível” são duas pessoas de
ambientes opostos. Sandra Bullock ( Oscar nesse lme) Durante uma conversa com o seu chefe no trabalho,
culta e determinada, adota o jovem sem teto “Big Mike” com um professor na universidade ou mesmo com pessoas
(Quinton Aaron). que você acaba de conhecer e não tem muita intimidade, é
Ele diz “I got clothes”
cl othes” (tenho roupas), frase popular. adequado o uso da linguagem formal. O mesmo vale para
Ela quer frase padrão, formal e corrige
c orrige “I have clothes”. quando você for escrever e-mails, cartas ou comunicados
Você vive em dois ambientes: ociais. Para diálogos desse tipo é importante lembrar de
A mesma pessoa que diz entre amigos Free beer, guys não usar gírias ou contração de palavras.
(cerveja de graça, pessoal) vai dizer em ambientes formais Assim como no português, é importante ser sempre
Complimentary beer, gentlemen (cerveja de cortesia, educado e demonstrar respeito em conversas formais.
senhores). A mesma pessoa! Seja pessoalmente ou por e-mail, carta ou ligação, nunca
A mesma pessoa que diz Let me show you this (deixe- use gírias e evite contrações. Passa a ideia de respeito,
me mostrar isso) entre amigos, vai dizer Allow me to show educação e objetividade.
you this (permita-me mostrar isso) em ambientes formais. A estrutura do inglês formal é mais extensa e trabalhada.
A mesma pessoa! Não à toa, ele está muito ligado à tradição literária. Além
disso, é possível perceber que muitas palavras no inglês
O inglês informal prefere as “frases prontas”. formal remetem a expressões latinas.
Elas dão calor humano e aproximam pessoas. Por exemplo: o verbo “to murder” signica assassinar.
Exemplo. Filme “No calor da noite” (In the heat of the No entanto, em um contexto mais formal, em que o
night). O detetive Sidney Poitier trabalha alguns dias com crime envolve guras proeminentes, como autoridades,
o delegado Rod Steiger (Oscar neste lme). Os dois não se recomenda-se usar “to assassinate”, uma variante do verbo
dão bem, mas na última cena, Sidney Poitier, ao ir embora, com origem no latim. Então, podemos dizer formalmente:
ouve de Rod Steiger “take care”. Uma frase carinhosa. “Martin Luther King Jr. was assassinated”.
Direto no coração!
At the oce:
O inglês formal prefere as palavras latinas, a maioria CLAUDIA: Excuse me, Mr. Silva, I would like to talk to
do francês. you for a minute, if you don’t mind.
Elas dão sosticação ao inglês. BOSS: Not at all, Claudia. Please, come in.
Vamos ver? CLAUDIA: Thank you. I wanted to talk to you about the
– O porco. O animal é “pig”. Agora, a carne de porco printer, it hasn’t been working since Monday.
é “pork”. É que no passado para vender a carne de porco BOSS: Hmm. Could you call the technician? He can x it
usaram a palavra francesa para “sosticar” o produto. by the end of the day. Here’s his number.
– Assim, também com “vaca” (cow). Carne de vaca é CLAUDIA: Sure, I’ll do it right now.
“beef”. BOSS: Alright. Thank you, Claudia.
– Assassinar é “to murder”. Agora assassinar pessoas CLAUDIA: Thank you, sir. Have a good day.
importantes por“John
isso, você ouve motivos políticos
Kennedy was éassassinated”.
“to assassinate” . Por BOSS: You too.
– Você pensa “Vou recusar este convite” (“I’m turning No escritório:
down this invitation”). Mas, ao informar é “I’m terribly sorry CLAUDIA: Com licença, Sr. Silva, eu gostaria de falar um
to decline the invitation” (Sinto muito ter que recusar o minuto com o senhor, se o senhor não se importar. A
S
E
convite) . CHEFE: Claro, Claudia. Entre, por favor. L
G
CLAUDIA: Obrigada. Eu queria falar com o senhor sobre N
I
Por isso, a impressora, ela não está funcionando desde segunda-feira. A
U
– Crianças de lingua inglesa têm diculdade em CHEFE: Hmm. Você poderia ligar para o técnico? Ele G
N
Í
entender palavras como “manually”. Entender “pulmonary pode consertar até o m do dia. Aqui está o número dele. L
19
CHEFE: Tudo bem. Obrigado, Claudia. FRIEND 2: Not really. Is she okay?
CLAUDIA: Eu que agradeço, senhor. Tenha um bom dia. FRIEND 1: Yeah, I just haven’t seen that one in ages.
CHEFE: Você também. Shall we get drinks?
Perceba o uso das expressões excuse me, if you don’t FRIEND 2: Sure. Beer?
mind, please e thank you. Todas marcam cordialidade e FRIEND 1: Denetly. Hey, can we get two beers over
respeito na conversa, que ocorre em um contexto de local here?
de trabalho entre uma funcionária e o seu chefe. WAITER: You
You got it! I’ll be right
ri ght over.
FRIEND 1: Thanks!
In a job interview
Employer: Good Morning, Ms. Phill. I am Jorge Litt, No bar:
director in Px Company. AMIGA 1: Oi menina! Como está tudo?
Candidate: Good Morning, Mr. Litt. Nice to meet you. AMIGA 2: Nada demais, querida. E você, bem?
Employer: Please, come with me. You You can sit here. AMIGA 1: Sim. Você tem visto a Martha?
Candidate: Thank you. AMIGA 2: Não, está tudo bem com ela?
Employer: Before we start the interview, would you like AMIGA 1: Está sim, só não vejo aquela lá há séculos.
some water or coee? Vamos pegar bebidas?
Candidate: I would like some water, please. AMIGA 2: Claro. Cerveja?
Employer: Let’s start. I would like to ask some questions AMIGA 1: Denitivamente. Ei, pode trazer duas cervejas
about your experience as an accountant.
acco untant. aqui?
Candidate: Of course, I am at your disposal. GARÇOM: Pode deixar! Já vou aí.
Em uma entrevista de emprego AMIGA 1: Valeu!
Empregador: Bom dia, Sra. Phill. Eu sou Jorge Litt, Essa conversa está lotada de gírias, não é? Os vocativos
diretor da Px Company. girl e boo são maneiras bastante informais de se referir
Candidato: Bom dia, Sr. Litt. Prazer em conhecê-lo. a alguém em inglês, reservado a conversas com pessoas
Empregador: Por favor, venha comigo. Você pode se próximas. Frases curtas e gramaticalmente questionáveis
sentar aqui. como You good? ou Sure, beer?, marcam também a
Candidato: Obrigada. informalidade e a praticidade de se dizer o que quer com
Empregador: Antes de começarmos a entrevista, você poucas palavras.
gostaria de tomar água ou café?
Candidato: Eu gostaria de tomar água, por favor. In a party with friends
Empregador: Vamos começar. Eu gostaria de fazer Anton: Hey, man! What’s up?
algumas perguntas
Candidato: Claro,sobre
estousua experiência como contadora.
à disposição. Louis:
Anton:Hi,I’mdude! I’m good.
ne too. And
Where’s you?
everyone?
Louis: I’m looking for them. I came with a buddy.
CONVERSAS INFORMAIS Anton: Nice! I’m looking for my friend. Talk
Talk to you later.
Nas conversas informais em inglês, o uso de expressões, Louis: Sure! See ya.
gírias e contrações é livre. Normalmente são usadas frases
curtas, não necessariamente gramaticalmente corretas. Em uma festa com amigos
Esse tipo de diálogo acontece entre amigos, família ou Anton: Ei, cara. E aí?
durante conversas em redes sociais, por exemplo. Louis: Oi, cara. Tudo bem. E com você?
Na linguagem informal, são aceitas gírias e formas de Anton: Estou bem também. Cadê todo mundo?
tratamento mais descontraídas. Nesse caso, as contrações Louis: Estou procurando por eles. Eu vim com um
podem ser usadas tranquilamente. parceiro.
As situações nas quais ele é usado são muito Anton: Beleza! Eu vou ver se encontro um amigo. A
instantâneas, como, por exemplo, durante conversas, nas gente se fala.
quais os interlocutores têm menos tempo para criar frases Louis: Vai lá! A gente se vê.
mais elaboradas. Por isso, termos mais simples e curtos são O destaque também vai para outras expressões típicas
utilizados
Quando nessa variante.um café a alguém, podemos dizer,
oferecemos da
thatlinguagem
one in ages,informal,
You got como
You What’s up?, Haven’t seen
it e Thanks.
na linguagem formal: “Would you like some coee?”
Já na linguagem informal, o mais adequado seria: “Do Principais diferenças.
A
S you want coee?”. Assim, a comunicação ca mais ágil e
E
L
G
aproxima os interlocutores. Escrita Formal
N
I - As frases são mais longas – “Thank you for your letter
A
U
At the bar: of 17 October concerning…”
G
N
FRIEND 1: Hey, girl! What’s up? - O tom do texto é impessoal – “Certainly, there are
Í
L FRIEND 2: Not much, boo.
bo o. You good? advantages to…”
FRIEND 1: Yeah. Have you seen Martha lately?
20
- Os verbos são escritos por extenso – “The director has Essas são apenas algumas diferenças entre o inglês
not approved….” formal e informal. Quem domina pelo menos um pouco
- Existe o uso de frases mais renadas, educadas – “I dessas variações consegue ter melhor desempenho, por
would very much like…” exemplo, em uma experiência no exterior.
- Usa-se a voz passiva – “The terms were approved by Quem já chega a um país de língua inglesa falando
the board…” a variante adequada para cada situação será mais bem
- Os pronomes são sempre incluídos – “I hope to hear recebido pelos nativos e abrirá um leque maior de
from you…” oportunidades.
- Não se usa linguagem coloquial – “Please give my
regards to …” http://www.skscs.com.br/orientacoes/o-ingles-para-
- Usa-se inversions – “Rarely has the team
t eam given a worse voce-falar-em-particular-e-em-publico-pre-avancado/
performance…” http://www.yazigi.com.br/noticias/ingles/conversas-
- Inicia-se o texto com “Dear Sir or Madam” e naliza-se em-ingles-linguagem-formal-e-informal
com “Yours faithfully” (quando não se sabe a quem o texto https://www.microlins.com.br/noticias/ingles/como-
usar-a-linguagem-informal-e-a-formal-em-ingles
será endereçado) https://euvouaprenderingles.com.br/escrita-formal-e-
- Inicia-se o texto com “Dear Mr/Ms/Mrs/Miss informal-em-ingles/
(sobrenome)” e naliza-se com “Y
“Yours
ours sincerely” ou “Y
“Yours
ours
truly” (quando se sabe a quem o texto será endereçado)
- Usa-se connecting words mais formais – Hence,
Although, Furthermore, etc. EXERCÍCIO COMENTADO
Escrita Informal 1. (CRM-PR - Analista de Tecnologia da Informação –
- Caracteriza-se pelo uso de frases curtas – “Thank you Superior - Quadrix – 2018)
for your letter about…”
- O tom do texto é pessoal – “I think that’s an
advantage…”
- Abrevia-se os verbos quando possível – “The director
hasn’t approved…”
- Utiliza-se a voz ativa – “The board approved the
terms…”
- Algumas vezes os pronomes são omitidos – “Hope to
hear from you…”
- Utiliza-se phrasal verbs, gírias, linguagem coloquial –
“Remember me to…”
- Inicia-se o texto com “Dear (primeiro nome)” e naliza-
se com “Best
“Best wishes” ou “Regards”
- Usa-se connecting words menos formais – Therefore,
Though, Moreover, etc.
Inglês formal e informal: é possível usar os dois?
Resposta para essa pergunta é: sim! No entanto,
depende do ambiente ou interlocutor. No dia a dia,
lidamos com situações mais descontraídas, e outras, mais
sérias. Cada uma vai exigir uma linguagem mais adequada,
mesmo nos casos em que estamos oferecendo a mesma
coisa, porém a pessoas diferentes.
Quando estamos em um bar com amigos e decidimos
pagar
entanto,a rodada da mesa,
se estivermos empodemos dizer:mais
um ambiente “Freeformal,
drinks!”.
comoNo
um almoço de negócios, é recomendável dizer: “Please
enjoy your complimentary drinks”. Ambas as frases têm o
mesmo signicado. A
S
É interessante observar que devemos aprender as duas E
L
G
variantes. Utilizar o inglês formal em situações corriqueiras
cor riqueiras N
I
pode passar uma imagem esnobe. Por outro lado, pode A
U
ser muito constrangedor usar o inglês informal com uma G
N
pessoa que você ainda não conhece. Isso é especialmente Í
L
importante se o seu objetivo é trabalhar em outro país.
21
Based on the text, judge the following item. Existem casos em que a concordância verbal na língua
Smart TVs have been popular for many decades. inglesa não é usada da mesma forma que em português.
Às vezes, mudam algumas coisas, geralmente é um verbo
ou um substantivo que faz toda a diferença em como nos
( ) CERTO ( ) ERRADO expressamos em inglês.
Por isso precisamos prestar um pouco mais de atenção
Resposta: Errado quando estivermos lendo ou escutando algo em inglês.
O texto frisa muito CabeTV e não SmartTV, especica-
especica - Para você começar a entender como a concordância
mente verbal funciona em inglês veja estes exemplos que coloquei
abaixo. Assim você irá começar a ter uma noção do que irei
2. (CRM-PR - Analista de Tecnologia da Informação – explicar durante a dica de inglês de hoje:
Superior - Quadrix – 2018)
EXEMPLO
Nobody was waiting for me at the airport. – Ninguém
estava me esperando no aeroporto.
No exemplo que dei acima, inglês e português se
correspondem muito bem. O pronome “ninguém” (que
em inglês é nobody) sempre é seguido de um verbo no
singular.
Nobody (singular) + was (verbo to be singular)
Até ai tudo bem. Agora veja este exemplo abaixo onde
a concordância verbal não corresponde em inglês:
EXEMPLO
Everybody is here. – Todos estão aqui.
Everybody + is (verbo to be singular)
Como todos nós sabemos, “todos” (everybody) é plural,
se refere a um grupo determinado de pessoas ou coisas,
então a palavra que possivelmente deveria está depois de
everybody seria “are” e não “is” que foi usada.
Talvez essa explicação se aplicasse bem em nosso
idioma.
uma Porém,
maneira em inglês a concordância verbal é usada de
diferente.
É difícil estabelecer uma regra geral que você possa
seguir. Por isso o melhor conselho que lhe posso dar
é observar a frase e tentar assimilar em qual contexto a
palavra (neste caso aqui foi o pronome em inglês) está
sendo utilizado.
Mais Alguns Exemplos
Para deixar mais claro e para que você possa assimilar
melhor, cito mais alguns exemplos abaixo.
EXEMPLO
Most of the children were playing in the garden. – A
maioria das crianças estava brincando no jardim.
j ardim.
In big cities, there are many people working. – Em
grandes cidades, há muitas pessoas trabalhando.
Based on the text,
The popularity judge the and
of Superman following item.
Batman began when they There are 10 bottles on the table; half of them are empty.
– Há dez garrafas sobre a mesa; Metade delas está vazia.
appeared in Hollywood movies.
A
Estes são só alguns exemplos de como a concordância
S
E
L
( ) CERTO ( ) ERRADO verbal funciona em inglês. Se você prestar um pouco mais
G
N
de atenção em textos em revistas, jornais e mesmo em um
I
A Resposta:: Errado diálogo em inglês verá que nem sempre a concordância
U
G “were popular in comic magazines before hollywood verbal é feita da mesma forma que no português.
N
Í
L discovered them.”
22
Quanto mais você ler e praticar melhor. Chegará um momento que você nem sentirá essa diferença, será algo natural
como o nosso português.
Concordância Verbal:
Dois Verbos no Predicado
Se o predicado contém dois verbos, somente o primeiro concorda com o sujeito. O segundo verbo ca invariável.
Complemento e Adjunto
Quando o sujeito for seguido de complemento ou adjunto, o verbo concorda somente com o sujeito.
1º caso: Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por AND e constituiem coisas diferentes, o verbo ca no
plural.
2º Caso: Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por AND e exprimem uma única ideia, o verbo ca no
singular.
A
S
E
L
G
N
I
A
U
G
N
Í
L
23
Conjunções Alternativas
2º Caso: Quando os dois núcleos do sujeito composto são diferentes em número ou pessoa, o verbo concorda com o
núcleo mais próximo.
3º Caso: Quando os dois núcleos do sujeito composto estão no plural, o verbo deve ir para o plural.
Pronomes Indefnidos
1º Caso: Os pronomes indenidos everybody, everyone, nobody, no one, someonee each one pedem verbo no singular.
2º Caso: Os pronomes indenidos both, few, many ou several pedem verbo no plural.
A
S
E
L
G
N
I
A
U
G
N
Í
L
24
- palavras variáveis: substantivo, adjetivo, pronome, numeral, artigo e verbo. Elas podem variar em gênero (masculino e
feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo)
- palavras invariáveis: preposição, conjunção, interjeição e advérbio.
Substantivos: nomeiam os seres em geral sendo classicados em substantivos: simples, composto, concreto, abstrato,
primitivo, derivado, coletivo, comum e próprio.
Adjetivos: atribuem qualidades e estados aos seres sendo classicados em adjetivos: simples, composto, primitivo e
derivado.
Pronomes: acompanham os substantivos de maneira que podem substituí-los; são classicados em pronomes: pessoais
(caso reto e caso oblíquo), possessivos, demonstrativos, tratamento, indenidos, relativos, interrogativos.
Numerais: determinam a quantidade de tudo que existe sendo classicados em: cardinais, ordinais, fracionários, coletivos
e multiplicativos.
Artigos: determinam o número e o gênero das palavras sendo classicados em artigo denido e indenido.
Verbos: indicam ações, estado ou fenômeno sendo classicados em verbos regulares e irregulares.
Preposições: conectam dois termos da oração por meio de uma relação de subordinação. Dessa maneira, conforme a
circunstância estabelecida, são classicadas em preposição: lugar, modo, tempo, distância, causa, instrumento e nalidade.
Conjunções: conectam dois termos semelhantes gramaticalmente, sendo classicados em: conjunção coordenativa
(aditivas, adversativas, alternativas,
alternativas, conclusivas e explicativas);
expl icativas); e conjunção subordinativa (integrantes, causais, comparativas,
concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, nais e proporcionais).
Interjeições: indicam emoções, sentimentos, sensações e estado de espírito sendo classicadas em interjeições de:
advertência, saudação, ajuda, afugentamento, alegria, tristeza, medo, alívio, animação, aprovação, desaprovação,
concordância, desejo, desculpa, dúvida, espanto, contrariedade.
c ontrariedade.
Advérbios: modicam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio sendo classicados de acordo com a circunstância que
expressam: modo, intensidade, lugar, tempo, negação, armação, dúvida.
Note que a morfologia é um termo utilizado em outras áreas por exemplo, na biologia (morfologia vegetal, morfologia
animal, etc.), geologia (estudo das formas de relevo), dentre outras.
Fonte:
https://www.todamateria.com.br/morfologia-e-classes-morfologicas/
Sintaxe
A Sintaxe é uma das partes da Gramática na qual são estudadas as disposições das palavras nas orações, nos períodos,
bemPodemos
como a relação lógica
considerar estabelecida
a Gramática comoentre elas.o conjunto das regras que determinam as diferentes possibilidades de
sendo
associação das palavras de uma língua para a formação de enunciados concretos. A Sintaxe própria
próp ria de cada língua impede
que sejam realizadas combinações aleatórias entre as palavras.
Embora sejam bem distintas entre si, todas as línguas, além de possuírem um léxico
l éxico composto por milhares
mil hares de palavras,
possuem também um conjunto de regras as quais determinam a forma como as palavras podem se relacionar para formar A
S
E
enunciados concretos. L
G
Sendo assim, a Sintaxe organiza a estrutura das unidades linguísticas, os sintagmas, que se combinam em sentenças. N
I
Para que o falante de uma língua possa interagir
i nteragir verbalmente com outros, ele organiza as sentenças linguísticas para que A
U
possa transmitir um signicado completo e, assim, ser compreendido. G
N
Í
L
25
26
27
Ex.:
Singular / Plural Obs.: Os NOMES PRÓPRIOS terminados em – Y,
Belief (crença) / Beliefs precedidos de consoantes, ao contrário da regra acima,
Chief (chefe) / Chiefs formam seu plural pela regra geral do acréscimo de S:
Cli (penhasco) / Clis
Gulf (golfo) / Gulfs Ex.: Henry – the Henrys
Handkerchief (lenço) / Handerkerchiefs Mary – the Marys
Pro (prova) / Proofs
Reef (recife) / Reefs e) Plural dos substantivos terminados em – O:
* Os substantivos terminados em O PRECEDIDO DE
* Alguns substantives terminados em – F, e TRÊS VOGAL fazem o plural na regra geral, com acréscimo de – S:
terminados em – FE MUDAM o F em V e ACRESCENTAM
– ES: Ex.:
Singular / Plural
Ex.: Bamboo (bambu) / Bamboos
Singular / Plural Cameo (camafeu) / Cameos
Knife (faca) / knives Studio (estúdio) / Studios
Life
Wife(vida) / Lives
(esposa) / Wives * Os substantivos terminados em O PRECEDIDO DE
CONSOANTE fazem
fazem o plural na regra geral, com acréscimo
Thiefs (ladrão) / Thieves de – ES:
Half (metade) / Halves
A
S Leaf (folha) / Leaves Ex.:
E
L
G
Wolf (lobo) / Wolves Singular / Plural
N
I Cargo (carga) / Cargoes
A
U
* Outros substantives terminados em –F, por outro lado, Echo (eco) / Echoes
G
N
têm dois plurais: Hero (heróis) / Heroes
Í
L Potato (batata) / Potatoes
28
* Se os compostos forem constituídos de dois * Algumas palavras estrangeiras têm, além do plural de A
substantives, unidos ou não, apenas o último vai para o origem, um plural em inglês: S
E
L
G
plural: N
Ex.: I
A
29
30
31
“house” (casa), é exionada para o aumentativo tão-somente com a anteposição de “big”: big house (grande casa, casarão),
e, para o diminutivo, com a anteposição de “little”: little house (pequena casa, casinha), não se criando nenhuma nova
palavra.
Countable and UncountableNouns (Nomes Contáveis e Incontáveis)
Um substantivo contável (countable noun) é algo que podemos contar. Ele tem as formas singular e plural.
Ex.: one book (um livro), three books (três livros); a boy (um menino), two
t wo boys (dois meninos); an egg (um ovo), six eggs
(seis ovos).
Não esqueça: substantivos no singular precisam de um artigo e no plural têm de seguir as regras já apresentadas.
Noun/Singular/Plural
chair (cadeira)/one chair/two chairs
computer (computador)/one computer/three computers
strawberry (morango)/one strawberry/four strawberries
Um substantivo incontável (uncountable noun) é algo que não podemos contar; logo, não tem a forma plural.
Nós usamos expressões de quantidade antes de substantivos incontáveis.
Ex.:
fruit (fruta), some fruit (algumas frutas); bread (pão), a slice of bread (uma fatia de pão); homework (lição de casa), a lot
of homework (muita lição de casa).
Uncountable Nouns List
- Abstract idea (ideia abstrata)
advice (conselho)
fun (diversão)
help (ajuda)
information (informação)
pride (orgulho)
- Drink (bebida)
bear (cerveja)
coee (café)
juice (suco)
tea (chá)
water (água)
- Food (comida)
bread (pão)
cake (bolo)
meat (carne)
rice (arroz)
spaguetti (espaguete)
- Subject (assunto)
art (arte)
grammar (gramática)
poetry (poesia)
Portuguese (Português)
vocabulary (vocabulário)
- Substance (substância)
air (ar)
A
S iron (ferro)
E
L
G
oil (óleo)
N
I oxygen (oxigênio)
A
U
metal (metal)
G
N
Í
L
32
Observe os exemplos seguintes e veja como o contexto pode sofrer algumas variações de acordo com a frase:
33
I don’t know how much he won, but it must be a few desalinize - dessalinizar
million. = Eu não sei o quanto ele ganhou, mas deve ser
poucos milhões. dis-: oposto de, não, contrário
Também encontramos a few combinado com outras dislike - não gostar
palavras como: “just”, “only”, “quite”, “a good”, “the”, “his”,
etc. disable - desativar
I want just a few apples, please. = Eu quero poucas
maçãs, por favor. disproof - refutar
There are only a few vacancies. = Há poucas vagas.
ex-: passado, antigo, anterior
- A lot ex-boyfriend - ex-namorado
A expressão a lot deve ser escrita com duas palavras. O
signicado é o mesmo de many e much. ex-husband - ex-marido
A lot é seguido por of quando seu signicado é geral ou
por of the quando seu signicado é especíco: ex-wife - ex-esposa
Às vezes, a lot também pode vir no nal de uma frase,
sendo assim considerada uma expressão informal. fore-: antes de
We laughed a lot. = Nós rimos muito. foresee - prever
They studied a lot. = Nós estudamos bastante.
forecast - previsão (do tempo, por exemplo)
Formação de palavras
foresight - previsão (do futuro, por exemplo)
Os idiomas são formados por muitas palavras de origens in-, im-, ir-: não
diferentes, e grande parte delas são apenas derivações ou incorrect - incorreto
combinações de palavras já existentes. Algumas dessas
derivações são feitas por prexos e suxos. Eles são impossible - impossível
responsáveis por adicionar ou alterar o signicado de uma
palavra. irregular - irregular
Aprender inglês envolve não só o conhecimento das
estruturas gramaticais, mas também a extensão do seu inter-: entre
vocabulário. E uma estratégia
aprender a reconhecer ecientedepara
certos padrões aumentá-lo
prexos é
e suxos interact - interagir
para descobrir o signicado a função dessas palavras em intercept - interceptar
um contexto geral. Veja só:
interchange - intercâmbio
Principais prefxos em inglês
O prexo é a parte que vem antes da palavra em si. No mid-: meio
inglês existem diversos deles, alguns com um signicado midway - meio do caminho
particular e outros com um signicado compartilhado.
Vamos ver o que cada um deles faz com as palavras: midday - meio-dia
Anti-: contra mideld - meio-de-campo
antivirus - antivírus
antibiotic - antibiótico mis-: de forma incorreta
miscalculation - mal-calculado
antidote - antídoto
misspelled- mal-pronunciado
bi-: ideia de duplicação
bilateral - bilateral misunderstand- mal-entendimento
34
35
Pronomes (pessoais (I, he, they, etc), objeto (me, him, them, etc), adjetivos possessivos (my, his, their / mine,
his,theirs, etc), interrogativos (who, what, when, where, etc), relativos (who, that, which, etc).
Pronomes
Pronome é a classe de palavras que acompanha ou substitui um substantivo ou um outro pronome, indicando sua
posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. Os pronomes
pr onomes nos ajudam a evitar
repetições desnecessárias na fala e na escrita. São divididos em:
- Pronomes Pessoais (Personal Pronouns)
Os pronomes pessoais são termos que indicam pessoas, lugares e objetos. São classicados em:
Pronomes Pessoais do Caso Reto (Subject Pronoun): funcionam como sujeitos, por exemplo: She is beautiful (Ela é linda).
Pronomes
(Juan Pessoais do Caso Oblíquo (Object Pronoun): funcionam como objetos, por exemplo: Juan wants to meet her
quer conhecê-la).
A
S
E
L
G
N
I
A
U
G
N
Í
L
36
Pronomes Substantivos (Possessive Pronouns): os pronomes possessivos substantivos tem a função de substituir o
substantivo, diferente dos pronomes adjetivos, que sempre estão ligados a ele. E, da mesma maneira, não sofrem exão de
grau (singular e plural), como ocorre na língua portuguesa.
Exemplo: This house is mine (Esta casa é minha).
A
S
E
L
G
N
I
A
U
G
N
Í
L
37
- Pronomes Demonstrativos (Demonstratives Pronouns)
Os pronomes demonstrativos são palavras que indicam algo (pessoa, lugar ou objeto) e, de acordo com a função
sintática que exercem na frase, são classicados em:
Demonstrative Pronouns (pronomes substantivos), que substituem o substantivo, por exemplo: Give me the big book.
Give me this book (Dá-me este livro).
Demonstrative Adjectives (pronomes adjetivos) que descrevem o substantivo, por exemplo: That pen is yours; this is
mine (Essa caneta é sua; esta é a minha)
- Pronomes Reexivos (Reexive Pronouns)
Os pronomes reexivos são aqueles que aparecem após o verbo, concordando sempre com o sujeito da oração.
São palavras construídas com os termos “self” (no singular) e “selves” (no plural).
Exemplos:
A
S
E
L
G
N
I
A
U
G
N
Í
L
38
I promised myself study hard (Eu prometi a mim mesma estudar bastante)
Maria sent herself a copy (Maria enviou uma cópia para si mesma)
- Pronomes Indefnidos (Indefnite Pronouns)
Os pronomes indenidos recebem esse nome uma vez que substituem ou acompanham o substantivo, de maneira
imprecisa ou indeterminada.
Porém, de acordo com a função que exercem nas frases, são classicados em:
Indenite Pronouns (pronome substantivo)
Indenite Adjectives (pronome adjetivo)
Exemplos: A
Tell me something (Diga-me alguma coisa). S
E
L
None is mine (Nenhum é meu). G
N
I
A
U
G
N
Í
L
39
- Pronomes Relativos (Relative Pronouns)
Os pronomes relativos são palavras que exercem a função de sujeito ou objeto, por exemplo:
It’s an old man who lives here. (É um velho quem vive aqui)
When we get to town, let’s nd John.
John . (Quando chegarmos à cidade, encontraremos o John)
A
S
E
L
G
N
I
A
U
G
N
Í
L
40
41
42
Outros exemplos:
* A big round pink plastic ball. (Uma grande, redonda, rosa, bola de plástico.)
* An interesting young woman. (Uma mulher interessante e jovem.)
* Small blue eyes. (Pequenos
(Pequenos olhos azuis.)
* An old American song. (Uma velha música Americana.)
* A nice big new red plastic sleeping bag. (Uma boa, nova, vermelha, bolsa plástica de dormir.)
43
Exemplos:
adj. longo
She sings as beautifully as you dance!
adj. curto
This exercise is not so easy as the last one.
(Este exercício não é tão fácil quanto o último.)
adj. curto
Today is as cold as yesterday.
A
S (Hoje está tão frio quanto ontem.)
E
L
G
N
I adj. longo
A
U
This game is as complicated
compli cated as that one.
G
N
Í
L (Este jogo é tão complicado quanto aquele.)
44
Comparativo de Inferioridade Julia lives with her mother. (Julia mora com a mãe dela)
Observe os exemplos a seguir: That’s my father’s cigar. (Aquele charuto é do meu pai)
Os adjetivos possessivos, na língua inglesa, apresentam
I spent less money than you. (Eu gastei menos dinheiro algumas características quanto a ao número e gênero:
do que você.)
Os adjetivos possessivos não se diferenciam em
That hat is less expensive than the others. (Aquele número, ou seja, não apresentam plural.
chapéu é menos caro do que os outros.)
Exemplos:
Note que no comparativo de inferioridade também não
há diferença se o adjetivo é curto ou longo. Ele é formado This is our pen. (Esta é nossa caneta)
com less........than
less........than.. These are our pens. (Estas são nossas canetas)
That is my magazine. (Aquela revista é minha)
Superlativo Those are my magazines. (Aquelas são minhas revistas)
E os adjetivos possessivos não se diferenciam em
O grau superlativo segue a mesma regra de formação gênero, ou seja, podem ser utilizados tanto para o
dos comparativos. Veja: masculino quanto para o feminino.
* This is the most expensive bike of them all. Exemplos:
(Esta é a bicicleta mais cara de todas.) He hates my sister. (Ele odeia minha irmã)
He hates my brother. (Ele odeia meu irmão)
* Susy is the shortest girl in the clasroom. They gave their medals to children. (Eles deram as
medalhas deles para as crianças)
(Susy é a garota mais baixa da classe.) The waitresses lost their money. (As garçonetes
perderam o dinheiro delas)
* This supermarket is the biggest one. Sendo assim, os adjetivos possessivos são usados frente
a um substantivo para modica-lo, indicando posse ou
(Este supermercado é o maior.) propriedade e não variam nem gênero e nem em número.
Resumindo:
Adjetivos Interrogativos (Interrogative Adjectives)
short adjectives: est..... Os adjetivos interrogativos (interrogative adjectives)
long adjectives: the most..... what e which são semelhantes na forma aos pronomes
exceções: good = best / bad = worst interrogativos, mas diferentes na função. Os adjetivos
interrogativos modicam um substantivo (noun). Eles vêm
Adjetivos possessivos (Possessive adjectives) antes dos substantivos que podem estar no singular ou
Os adjetivos possessivos (possessive adjectives) são plural. Já os pronomes interrogativos fazem uma pergunta
palavras que têm a função de modicar um substantivo acerca dos substantivos. Veja alguns exemplos:
indicando propriedade ou posse. Por exemplo, “This book Which car will he want? (adjective interrogative)
is her book” (Este livro é o livro dela) o adjetivo possessivo Which will he want? (pronoun)
“her” (dela) está especicando que o livro pertence a ela. Which car is parked there? (adjective interrogative)
Na Língua Inglesa os adjetivos possessivos são: Which is parked there? (pronoun)
What colour is your car? (adjective interrogative)
My - meu, meus, minha, minhas What is your car? (pronoun)
Your
His – -dele
sua, seu What
Her - dela É usado quando a pessoa que pergunta não tem um
Its - dela, dele (coisas ou animais) número especíco em mente. Por exemplo:
Our - nosso, nossos What colour is your cat?
Your - suas, seus What countries would you like to visit?
Their - delas, deles What book did you buy ?
Outros exemplos de como usar o adjetivo possessivo:
Which A
S
E
They don’t want to spend all their money on the project. Embora a regra nem sempre seja usada, which é usado L
G
(Eles não querem gastar todo o dinheiro deles no projeto) quando a pessoa que pergunta tem um número especíco N
I
Are these your shoes? They are beautiful. (Esses são em mente. A
U
seus sapatos? Eles são bonitos) Which colour are his eyes? G
N
Í
These men are my brothers, they are beautiful. (Estes Which city do you live? L
45
Who
Substitui substantivos ou pronomes quando estamos falando sobre pessoas. Who pode ser sujeito de um verbo.
James, who is a lawyer, works
w orks in Paris.
Madonna, who is an american artist, lives in London.
Whom
Substitui substantivos ou pronomes quando nos referimos a pessoas. Whom pode ser objeto de
d e um verbo ou preposição,
mas não pode ser sujeito de um verbo.
Paul McCartney, whom we all love, was being shown on the television.
The professor whom you called is there.
Which
Usamos which para animais e coisas
The
She house, which
have sold the was white,
grocery belonged
which to my
belonged to husband.
her father.
That
Podemos usar também that para pessoas, animais e coisas, embora para alguns seja pouco educado usar that para
pessoas.
I lived in the house that Paul built.
A
The children that are on the car are going to the school.
S
E
L
G
N
I
Fonte:
A https://www.infoescola.com/ingles/adjetivos-possessivos-possessive-adjectives/
U
G https://www.inglescurso.edu.eu.org/gramatica-inglesa/75-adjectives/265-adjetivos-interrogativos-interrogative-
N
Í
L adjectives
46
EXERCÍCIO COMENTADO
1. (TRF 1 REGIÃO Analista Judiciário Informática Superior CESPE 2018)
The pronoun “this” (ℓ.22) refers to the practice of keeping personal documents in a safe place.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Letra D
This reers to perssonal credentials.
Trecho do texto: No one would volunteer to leave them in a storage unit with a hundred of others IDs, credit cards and A
keys. Yet
Yet this happens every minute of every day with personal credentials. S
E
L
T = Ninguém se ofereceria para deixá-los em uma unidade de armazenamento com uma centena de outras identica-identica- G
N
ções, cartões de crédito e chaves. No entanto, isso acontece a cada minuto de cada dia com credenciais pessoais. I
A
U
G
N
Í
L
47
2. (ST
(STJJ - Conhecimentos Básicos - Cargos: 10 e 12 – Mé- 1. Simple Tenses;
dio - CESPE– 2018) 2. Continuous Tenses / Progressive Tenses;
3. Perfect Tenses / Perfect Simple Tenses;
4. Perfect Continuous Tenses / Perfect Progressive
Tenses.
Começaremos a estudar os verbos a partir do Verbo “to
be”, que é um dos verbos mais básicos em língua inglesa.
Verbo to be - Verb to be
O desses
além verbo to besignicados,
dois signica sereste
e estar
verboemé português
muito usadoe,
no sentido de car (tornar-se). Observe os usos e as formas
deste verbo:
- USOS:
Usa-se o verbo to be:
48
Example:
Is she a journalist? (Ela é jornalista?)
Verbo To Be - Passado / Verb To Be - Past Simple/
Simple Past
- FORMAS:
Apresentamos a seguir as formas do Simple Past
(Passado Simples) do verbo to be. As formas armativas
e interrogativas do Simple Past não possuem contração;
a1ªforma
colunanegativa é organizada
encontra-se a forma da
semseguinte maneira:
contração na
e na 2ª,
mostramos a forma contraída:
Examples:
I’m a waiter. (Eu sou garçom.)
They are friends of mine. (Eles são meus amigos.)
Examples:
We were in a hurry last night and didn’t stop to talk to
him. (Estávamos com pressa ontem à noite e não paramos
para falar com ele.)
It was too cold yesterday. (Estava muito frio ontem.)
Examples:
Mary is not happy. (Mary não está feliz.)
It is not correct. [(Isto) Não está certo.]
Examples:
They were not good students. (Eles não eram bons A
S
E
alunos.) L
G
Mary wasn’t the main actress. (Mary não era a atriz N
I
principal.) A
U
G
N
Í
L
49
Example:
Were you occupied when I called to you? (Você estava ocupado quando lhe liguei?)
Verbo To Be - Futuro / Verb To Be - Simple Future
Apresentamos a seguir as formas do Simple Future (Futuro Simples) do verbo to be. Na 1ª coluna encontra-se a forma
sem contração e na 2ª, mostramos a forma contraída. A forma interrogativa não possui contração:
Examples:
We will be on vacation next month. (Estaremos de férias no mês que vem.)
I think it will be raining tomorrow. (Acho que estará chovendo amanhã.)
She will be the most beautiful bride in the whole world! (Ela será a noiva mais linda do mundo inteiro!)
I’ll be there at eight o’clock.(Estarei
o’clo ck.(Estarei lá às oito horas.)
A
S
E
L
G
N
I
A
U
G
N
Í
L
50
Examples:
I won’t be here next week. (Não estarei aqui na semana que vem.)
He will not be a spoiled child. (Ele não será uma criança mimada.)
We will not be ready to play the game tomorrow. (Não estaremos preparados para jogar o jogo amanhã.)
Examples:
Will you be at home tomorrow evening? (Você vai estar em casa amanhã à noite?)
Will I be late if I get there at nine o’clock? (Vou estar atrasado se chegar lá às nove horas?)
Will he be waiting for me in the station? (Ele estará esperando por mim na estação?)
Presente do Indicativo (Simple Present or Present Simple)
O Simple Present é o equivalente, na língua inglesa, ao Presente do Indicativo, na língua portuguesa.
- FORMA AFIRMATIVA
Com os Pronomes Pessoais I, You, We e They, o Presente Simples se forma com
c om o verbo no innitvo sem TO. Já com os
Pronomes Pessoais He, She e It, o Presente Simples é formado com
c om o verbo no innitivo sem TO e ao verbo é acrescentado
a letra -s no m. Observe a tabela abaixo:
- USOS
O Simple Present é usado para expressar:
1. Fatos e situações atuais:
Anthony lives in New York. (Antônio mora em Nova Iorque.)
Iorq ue.)
My wife works in a hospital as a nurse. (Minha esposa trabalha como enfermeira em um hospital.)
Classes start at 8:00 a.m. (As aulas começam às oito da manhã.)
Banks open at 10:00 a.m. (Os bancos abrem às dez da manhã.)
A
S
E
2. Hábitos: Geralmente são empregados com advérbios de tempo como: always, often, usually, rarely, frequently, L
G
sometimes, never, every day, on weekends, on Tuesdays, etc. N
I
I go to the gym every day. (Vou à academia todos os dias.) A
U
She never watches tv. (Ela nunca assiste tv.) G
N
Í
He usually leaves the job at 6:00 p.m. (Geralmente ele sai do trabalho às seis da tarde.) L
51
They never go to the beach. (Eles nunca vão à praia.) formam a conjugação do Presente Simples com o verbo
no innitvo sem TO e não recebem a letra -s ao nal do
3. Verdades Universais: verbo, como consta na tabela anteriormente apresentada.
The sun goes down in the west. (O sol se põe no oeste.) Veja
Ve ja alguns exemplos:
Birds y. (Pássaros voam.) She sings in a choir. (Ela canta num coral.)
The earth revolves around the sun. (A terra gira ao redor He loves her. (Ele a ama.)
do sol.) This washing machine works well. (Esta máquina de
Dogs bark. (Cachorros latem.) lavar funciona bem.)
Five and ve make ten. (Cinco mais cinco são dez.) They work in a factory. (Eles trabalham em uma fábrica.)
Water freezes at 0º Celsius. (A água congela a Oº We study at Oxford University. (Estudamos na
Celsius.) Universidade de Oxford.)
OBSERVAÇÃO: Com pronomes indenidos como
4. Ações futuras relacionadas com horário xado. Ver somebody, nobody, everybody, nothing, everything, usa-
Future: Simple Present se o verbo na terceira pessoa:
My ight leaves at 9:00 p.m. (Meu vôo sai às nove da Nobody likes you. (Ninguém gosta de você.)
noite.) Everything ends up some day. (Tudo acaba um dia.)
My parents arrive tonight. (Meus pais chegam esta Nothing interests me. (Nada me interessa.)
noite.)
I start to work next week (Eu começo a trabalhar na 2. Com os verbos terminados em -ss, -sh, -ch, -x, -z e
próxima semana). -o, acrescenta-se -es a eles para formar o Presente Simples
OBSERVAÇÃO:
OBSERVA ÇÃO: Os advérbios de tempo nunca podem se com a terceira pessoa do singular (He, She, It):
posicionar entre o verbo e o objeto. Observe os exemplos - Wash: She washes her hair every day. (Ela lava o cabelo
abaixo: todos os dias.)
We go on weekends to the swimming pool. ERRADO - Kiss: The father kisses his children when they wake up.
She listens always to the radio. ERRADO (O pai beija os lhos quando eles acordam.)
We go to the swimming pool on weekends. CERTO - Go: He goes to the park on weekends. (Ela vai ao
She always listens to the radio. CERTO parque nos naiswatches
- Watch:He de semana.)
all sitcoms which are broadcast
5. Fatos históricos, relatar acontecimentos, lmes, piadas, on television. (Ele assiste a todos os seriados que são
uma transmissão esportiva com mais dramaticidade; é o transmitidos na televisão.)
chamado “Presente Histórico”. Nestes casos, os fatos que - Buzz: Bee buzzes among the owers. (A abelha produz
ocorreram no passado são reproduzidos ou imaginados um zumbido entre as ores.)
como se estivessem acontecendo no momento presente. - Fix: It xes the shelf to the wall. (Isso xa a prateleira
... at that moment the woman enters the saloon and na parede.)
starts to talk ... ( ... naquele momento a mulher entra na sala - Do: Susan does her homework regularly. (Susan faz
e começa a falar ...) sua lição de casa regularmente.)
6. Opiniões, sentimentos, desejos, preferências e gostos: 3. Se os verbos terminarem em -y precedido de
She likes vegetables. (Ela gosta de vegetais.) consoante, troca-se o -y por -i e acrescenta-se -es a eles
I think you are right.
ri ght. (Acho que você está certo.) para formar o Presente Simples com a terceira pessoa do
I hope so. (Espero que sim.) singular (He, She, It):
- Try: She tries to do a good work as a Vet. (Ela tenta
7. O Simple Present é empregado também em orações fazer um bom trabalho como veterinária.)
condicionais
introduzidas com o uso as
por when, desoon
if (se),
as,ebefore,
em orações
after,temporais,
until. voa-tão
Fly:alto.)
The little bird ies so high. (O pequeno pássaro
If it rains, I won’t go to the beach. (Se chover, não irei - Study: He studies engineering. (Ele estuda engenharia.)
para praia.) - Cry: She cries when she sees poor child in the streets.
I’ll be very happy if you come to dinner with us. (Ficarei (Ela chora quando vê crianças pobres nas ruas.)
muito feliz se você vier jantar conosco.)
When you come to my house, I’ll show you the pictures.
p ictures. 4. Para a 3ª pessoa do singular (He, She, It), o verbo to
(Quando você vier à minha casa, vou lhe mostrar as fotos.) have possui a forma has:
Please, ask him to call me as soon as he arrives. (Por He has lots of friends. (Ele tem muitos amigos.)
A
S favor, peça para ele me ligar assim que chegar.) She has brown hair. (Ela tem cabelo castanho.)
E
L
G
N
I - FORMAÇÃO DO PRESENTE (SIMPLE PRESENT) FORMA NEGATIVA E INTERROGATIVA:
A
U
As formas negativas e interrogativas do Simple Present
G
N
1. Na conjugação de alguns verbos, basta acrescentar são feitas com o verbo auxiliar Do (do/does), acompanhado
Í
L a letra -s à 3ª pessoa do singular (He, She, It) para formar do verbo principal no innitivo sem to.
o Presente Simples. Os outros pronomes, I, You, WeWe e They
52
1. Forma Negativa: DOES + HE/SHE/IT + VERBO NO INFINITIVO SEM TO
Para formar uma oração negativa no Simple Present, 3. Forma Interrogativo-Negati
Interrogativo-Negativa:
va:
usa-se do not para os Pronomes Pessoais I, You, We, You e
They e does not para a 3ª pessoa do singular (He, She, It). Para formar uma oração interrogativo-negativa no
Observe a tabela abaixo: Simple Present, usa-se do ou does antes do sujeito e
coloca-se not após o sujeito. Veja:
Do I not need it? (= Don’t I need it?)
(Eu não preciso disto?)
Why do you not take a day o tomorrow? (= Why don’t
you take a day o tomorrow?)
(Por que você não tira um dia de folga amanhã?)
Does she not like rice and bean? (= Doesn’t she like rice
and bean?)
(Ela não gosta de arroz e feijão?)
Does he not understand? (= Doesn’t he understand?)
(Ele não entende?)
Does it not work? (Doesn’t it work?)
(Isto não funciona?)
Why do we not go to the beach? (= Why don’t we go
* FORMAS ABREVIADAS: do not - don’t / does not - to the beach?)
doesn’t. Ambas as formas são corretas e bastante comuns (Por que não vamos à praia?)
na Língua Inglesa. Observe alguns exemplos com as formas Do you not have a dog? (= Don’t you have a dog?)
abreviadas: (Você não tem cachorro?)
I don’t talk to her. (Eu não falo com ela.) Do they not speak English? (= Don’t they speak English?)
You don’t need to tell me anything. (Você não precisa (Eles não falam Inglês?)
me dizer nada.)
He
Shedoesn’t
doesn’tlive
likehere.
him. (Ele
(Ela não
não mora
gostaaqui.)
dele.) OBSERVAÇÕES:
1. Com relação ao verbo to work, é importante salientar
It doesn’t work well. (Isto não funciona bem.) que, além de signicar trabalhar, ele é bastante usado no
We don’t read newspaper. (Nós não lemos jornal.) sentido de funcionar, quando então o sujeito neutro it é
You don’t have children. (Vocês não têm lhos.) empregado. Por exemplo:
They don’t go out on weekends. (Eles não saem nos My hair dryer works well. (Meu secador de cabelo
nais de semana.) funciona bem.)
NEGATIVE FORM: I/YOU/WE/YOU/THEY + DO NOT + 2. Do e Does podem ser usados em sentenças armativas
VERBO NO INFINITIVO SEM TO para dar ênfase ao que se fala. Por exemplo:
HE/SHE/IT + DOES NOT + VERBO NO INFINITIVO SEM He does believe in God. (Ele acredita em Deus, sim.)
TO 3. Na forma Interrogativo-Negativa, os verbos have e
be também posicionam-se antes do sujeito, assim como o
2. Forma Interrogativa: auxiliar do / does. Por exemplo:
Are you not ready? (= Aren’t you ready?)
Para formar uma oração interrogativa no Simple (Você não está pronto?)
Present, usa-se o verbo auxiliar Do ANTES DO SUJEITO para Is Susan not at home? (= Isn’t Susan at home?)
os Pronomes Pessoais I, You, We, You e They e does para (Susan não está em casa?)
a 3ª pessoa do singular (He, She, It). Observe os exemplos Is the answer not obvious? (= Isn’t
I sn’t the answer obvious?)
abaixo: (A resposta não é óbvia?)
Do I need it? (Eu preciso disto?)
Do you have a summerhouse? (Você tem casa na praia?) 4. Forma Imperativo Armativo:
What do toads eat? (O que os sapos comem?) O Imperativo Armativo é formado pelo innitivo
How do you know she is married? (Como você sabe que sem TO e o sujeito (you) está subentendido. Observe os
ela é casada?) exemplos abaixo:
Where does he work? (Onde ele trabalha?) Eat your meal! (Coma sua refeição!)
Does it work? (Isto funciona?) Talk to me! (Fale comigo!)
Do we know her? (Nós a conhecemos?) Sit on the chair! (Sente na cadeira!) A
S
E
Do you have a car? (Vocês têm carro?) Wash the dishes! (Lave a louça!) L
G
N
Do they go out on weekends? (Eles saem nos nais de I
INTERROGATIVE FORM: DO + I/YOU/WE/YOU/THEY + Para formar uma oração imperativa negativa no Simple G
N
Í
VERBO NO INFINITIVO SEM TO Present, usa-se o verbo auxiliar do/does + not e o verbo L
53
Don’t scream to me! (Não grite comigo!) having dinner with me tonight. (Minha
My godmother is having dinner
Don’t talk to her! (Não fale com ela!) madrinha vai jantar comigo esta noite.)
Don’t read this book! (Não leia este livro!) We are leaving before 8:00 pm. (Sairemos antes das oito
da noite.)
- VERBOS MODAIS E O PRESENTE
P RESENTE SIMPLES: Next weekend I’m going to visit you. (Vou te visitar no
Os Verbos Modais (can, must, may, shall, will, etc) próximo nal de semana.)
possuem apenas uma fórmula para o Simple Present, isto What are you doing tomorrow evening? (O que você vai
é, não se acrescenta -s à 3ª pessoa do singular (I can / he fazer amanha à noite?)
can / I must / she must / I will / it will).
- FORMAÇÃO:
Presente Contínuo ou Progressivo - Present O Presente Contínuo é formado com o presente simples
Continuous or Present Progressive do verbo to be (como verbo auxiliar) + o gerúndio (-ing) do
O Presente Contínuo descreve uma ação que está verbo principal:
ocorrendo agora, neste momento, ou que está acabando
de acontecer. Observe mais detalhadamente: 1. Forma Armativa:
They are playing volleyball.
- USOS: (Eles estão jogando vôlei.)
1. Ações que ocorrem no momento da fala. A ação tem I am writing an article. (Estou escrevendo um artigo.)
início antes do momento da fala, continua no momento We are talking about our inheritance. (Estamos falando
em que se fala e, provavelmente, continuará depois do sobre a nossa herança.)
momento da fala: She is washing the dishes. (Ela está lavando a
My mother is sweeping the house. (Minha mãe está louça.)
varrendo a casa.) It is raining. (Está chovendo.)
Hurry up! We are all waiting
wait ing for you! (Depressa! Estamos I’m just thinking in another way to do it better. (Só estou
todos esperando por você!) pensando em uma outra maneira de fazer melhor.)
George is sleeping. (George está dormindo.)
FORMA AFIRMATIVA:
AFIRMATIVA: SUJEITO + PRESENTE
P RESENTE SIMPLES DO
He is surng.uma
2. Expressa (Eleação
está presente,
surfando.)que pode ou não estar VERBO TO BE + GERÚNDIO (-ING) DO VERBO PRINCIPAL
ocorrendo no momento em que se fala: 2. Forma Negativa:
I’m reading a very interesting book. (Estou lendo um A Forma Negativa do Presente Contínuo forma-se
livro muito interessante.)
i nteressante.) acrescentando not após o presente simples do verbo to be.
Is your father working at GM? (O seu pai está trabalhando Veja
Veja os exemplos abaixo:
na GM?) I’m not asking help. (Não estou pedindo ajuda.)
I’m travelling a lot these days. (Estou viajando bastante He is not talking to you. (= He isn’t talking to you.)
nestes dias.) (Ele não está falando com você.)
I’m spending my vacation at the countryside. You are not working. (= You aren’t working.)
wo rking.)
(Estou passando minhas férias no interior.) (Você não está trabalhando.)
My sister is studying at Cambridge University.
(Minha irmã está estudando na Universidade de FORMA NEGATIVA: SUJEITO + PRESENTE SIMPLES DO
Cambridge.) VERBO TO BE + NOT + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAPRINCIPALL
3. Descreve uma situação que está se alterando no 3. Forma Interrogativa:
momento ou na época em que se fala: Na Forma Interrogativa do Presente Contínuo o sujeito
The price of fruits is going up again. (O preço das frutas se posiciona entre o presente simples do verbo to be e o
está subindo de novo.) gerúndio do verbo principal. Observe os exemplos abaixo:
Those children are getting fatter every day. (Aquelas Am I being inopportune? (Estou sendo inoportuno?)
crianças estão cada dia mais gordas.) Is she having dinner? (Ela está jantando?)
The sky is getting cloudy. (O céu está cando nublado.) What is he doing? (O que ele está fazendo?)
What are they watching? (O que eles estão assistindo?)
4. Descreve situações que se repetem constantemente. Where are you going (to)? (Para onde você vai?)
Nesses casos, o advérbio always é frequentemente usado e Why is she crying?
se posiciona entre o verbo to be e o verbo principal. (Por que ela está chorando?)
A
S You are always asking something. (Você está sempre
E
L
G
perguntando algo.) FORMA INTERROGATIVA: PRESENTE SIMPLES DO
N
I He is always complaining about his job. (Ele está sempre VERBO TO BE + SUJEITO + GERÚNDIO DO VERBO
A
U
reclamando de seu emprego.) PRINCIPAL (-ING)
G
N
OBSERVAÇÃO: Devido às ideias que expressam, alguns
Í
L 5. Refere-se a ações planejadas que ocorrerão num verbos NÃO são usados no Tempo Contínuo: like, deslike,
futuro próximo: know, believe, understand, mean, remember, forget,
54
prefer, hate, love, want, need, belong, smell, hear, see (com control - controlled
sentido de entender), imagine, recognise, realise, suppose, drop - dropped
wish, agree, appear, astonish, deny, disagree, impress, plan - planned
promise, satisfy, seem, consist, contain, depend, deserve, shop - shopped
lack, matter, measure, owe, own, possess, weigh. OBSERVAÇÃO: No Inglês Britânico, se o verbo termina
com a letra “L”, dobra-se essa consoante mesmo que a
Passado Simples - Simple Past última sílaba não seja tônica.
travel - travelled
O Simple Past descreve uma ação que já ocorreu e que rival - rivalled
não ocorre
Simple Past mais. A ação
o verbo não éteve início eem
exionado mnenhuma
no passado. No
pessoa, 3. Os verbos terminados em y precedido de consoante
repetindo-se em todas elas. trocam o y por -ied:
study - studied
Verbos Regulares - Regular Verbs carry - carried
worry - worried
Primeiramente iremos estudar o Simple Past dos verbos try - tried
regulares que, de um modo geral, é formado acrescentando hurry - hurried
-d ou -ed ao innitivo dos verbos. Observe a tabela abaixo: cry - cried
OBSERVAÇÃO:
OBSERVA ÇÃO: Quando o y for precedido de vogal, não
há mudança ortográca, bastando apenas acrescentar -ed
ao verbo:
pray - prayed
enjoy - enjoyed
obey - obeyed
play - played
omit - omitted
55
Those students studied hard last semester. (Aqueles He didn’t pay the bill. (Ele não pagou a conta.)
alunos estudaram bastante no último semestre.) She didn’t work yesterday. (Ela não trabalhou ontem.)
The Second World War ended in 1945. (A Segunda He didn’t taste the pasta at lunch. (Ela não provou a
Guerra Mundial teve m em 1945.) massa na hora do almoço.)
We didn’t say that! (Nós não falamos isso!)
2. Um fato anterior ao momento da fala, mas que ainda NEGATIVE FORM: SUJEITO + DID NOT + VERBO NO
dura no momento do passado que está sendo mencionado. INFINITIVO SEM TO
Nesses casos é comum aparecer expressões como when,
while, whenever. 2. Forma Interrogativa:
While the cicada sang, the ant worked. Para did
usa-se formar
antesumadooração interrogativa
sujeito. O verbo no Past Simple,
permanece no
(Enquanto a cigarra cantava, a formiga
trabalhava.) innitivo sem “to”, uma vez que, no Simple Past o verbo
Robert hated blues, but his sister loved it. (Roberto não é exionado em nenhuma pessoa, repetindo-se em
detestava blues, mas a irmã dele adorava.) todas elas. Veja:
While the children played in the garden, their mother
cleaned the house. (Enquanto as crianças brincavam no
jardim, a mãe delas limpava a casa.)
56
1. Hábitos e atividades regulares do passado que não Did your father use to take you to school? (Seu pai
ocorrem mais: levava você para a escola?)
My mother used to tell me stories when I was a child. Where did you use to work? (Onde você trabalhava?)
(Minha mãe costumava me contar histórias quando eu era Did they use to live in the countryside? (Eles moravam
criança.) no interior?)
She used to study hard. (Ela estudou muito no passado.)
I used to exercise a lot, but now I’m too lazy to do that. Be used to
(Eu me exercitava bastante, mas hoje em dia sinto muita O be used to não deve ser confundido com used to.
preguiça de fazer exercícios.) Observe as diferenças entre eles:
Be used to tem sentido de acostumar-se, estar
2. Situações no passado que não existem mais: acostumado com algo e é usado para expressar um
I used to have a dog. (Eu tinha um cachorro.) costume, tanto do presente, do pasado, quanto do futuro.
I used to live in Los Angels. (Eu morava em Los
Lo s Angeles.) Esta forma deve ser sempre seguida de um verbo com
It used to rain more often in the past. (Chovia com mais terminação -ing ou seguido de objeto direto. Veja os
frequência no passado.) exemplos abaixo:
OBSERVAÇÃO: O used to é sempre usado para He is used to driving on the right because he has been
expressar o passado. Não há uma forma para o presente living in London for a long time. (Ele está acostumado a
desta estrutura. dirigir do lado direito porque mora em Londres há muito
tempo.)
- FORMA NEGATIVA: I’m used to living alone. (Estou acostumado a morar
Para formar uma oração negativa com o used to, usa- sozinho.)
se did (verbo auxiliar no passado) + not para todas as He is used to
to waking up before 6:00 a.m. (Ele está
pessoas. A forma used (passado) passa para o presente, acostumado a acordar antes das seis horas da manhã.)
use. Observe a tabela abaixo: We are used to the noise of the industry. (Estamos
I did not use to work acostumados com o barulho da indústria.)
i ndústria.)
You did not use to work
He did not use to work acostumado
I am not com
usedeste
to this
teclado.)
keyboard yet. (Ainda não estou
She did not use to work Are they already used to taking the bus? (Eles já se
It did not use to work acostumaram a pegar o ônibus?)
We did not use to work Are the students used to the new teacher? (Os alunos
You did not use to work estão acostumados com a nova professora?)
They did not use to work They are not used to food from India. (Eles não estão
acostumados com a comida Indiana.)
I didn’t use to go out when I was 15. (Eu não costumava I will be used to working here. (Vou me acostumar a
ir a festas quando tinha 15 anos.) trabalhar aqui.)
I didn’t use to walk in the park years ago. (Eu não
costumava caminhar no parque anos atrás.) Passado Contínuo ou Progressivo - Past Continuous
He didn’t use to swim in the river when he was a child. or Progressive
(Ele não nadava no rio quando era criança.) O Passado Contínuo, basicamente, descreve uma ação
que estava ocorrendo em um certo período no passado.
We didn’t use to talk to each other, but now we talk to.
(Nós não nos falávamos, mas agora nos falamos.) - FORMAÇÃO:
O Past Continuous é formado pelo passado simples
- FORMA INTERROGATIVA: do verbo to be (was/were) + o gerúndio (-ing) do verbo
Para formar uma oração interrogativa com o used to, principal.
usa-se did (verbo auxiliar no passado) antes do sujeito. A PAST CONTINUOUS: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO
forma used (passado) passa para o presente, use. Observe VERBO TO BE + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL (-ING)
a tabela abaixo:
Did I use to work? - FORMA AFIRMATIVA:
Did You use to work? I was working
Did He use to work? You were workin
working
g
Did She use to work? He was working
Did It use to work? She was working A
S
Did We use to work? It was working E
L
Did You use to work? We were working G
N
I
Did They use to work? You were workin
working
g A
U
They were working G
N
Did you use to walk in the park? (Você costumava Í
L
caminhar no parque?)
57
- USOS: - FORMAS NEGATIVA E INTEROGATIVA:
O Past Continuous é usado para:
1. Forma Negativa:
1. Descrever uma ação em andamento num determinado A Forma Negativa do Passado Contínuo é feita
momento no passado: acrescentado-se not entre o passado simples do verbo to
Fred was dancing with his girlfriend. (Fred estava be + o gerúndio (-ing) do verbo principal. Observe a tabela
dançando com sua namorada.) abaixo:
I was talking to my boss when you called me yesterday I was not working
afternoon. You were not working
(Eu estava falando com meu chefe quando você me He was not working
ligou ontem à tarde.) She was not working
At 7:00 a.m., I was ying over San Francisco. (Às 7:00 eu It was not working
estava voando sobre São Francisco.) We were not working
My father arrived when my mother was cooking. (Meu You were not working
pai chegou quando minha mãe estava cozinhando.)
In 2001 he was living in Dublin. (Em 2001 ele estava They were not working
morando em Dublin.) * FORMAS ABREVIADAS: was not - wasn’t / were not -
They were screaming last night. (Eles estavam gritando weren’t. Ambas as formas são corretas e bastante comuns
na Língua Inglesa. Observe alguns exemplos com as formas
ontem à noite.) abreviadas:
We were going to the beach when our car c ar broke down. I wasn’t watching TV last night. (Eu não estava assistindo
(Estávamos indo para praia quando nosso carro estragou.) TV ontem à noite.)
When I got up this morning the sun was shining. They weren’t waiting for her at the airport. (Eles não
(Quando acordei hoje de manhã o sol estava brilhando.) estavam esperando por ela no aeroporto.)
What were you doing at 6:00 p.m.? (O que você estava Bob and Jamey weren’t sleeping when Jane got home.
fazendo às 18:00?) (Bob e Jamey não estavam dormindo quando Jane chegou
It was raining this morning. (Estava chovendo hoje de
manhã.) em She
casa.)
wasn’t reading a book,
boo k, she was reading a magazine.
(Ela não estava lendo um livro, estava lendo uma revista.)
2. Narrar as circunstâncias de uma situação passada: NEGATIVE FORM: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO
It was almost midnight and I was getting tired, but I VERBO TO BE + NOT + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL
couldn’t go to bed because I had lots of things to study. (-ING)
(Era quase meia-noite e eu estava cando cansado, mas
não podia dormir porque tinha muitas coisas para estudar.) 2. Forma Interrogativa:
It was Sunday morning, the sun was shining in the sky. Na Forma Interrogativa do Passado Contínuo, o sujeito
(Era domingo de manhã, o sol estava brilhando no céu.) posiciona-se entre o passado simples do verbo to be e o
gerúndio (-ing) do verbo principal. Observe a tabela abaixo:
3. Descrever ações em andamento simultâneo. Nesses Was I working?
casos, geralmente usa-se a conjunção while: Were You worki
working?
ng?
Susan was playing while Mary was studying for her test. Was He working?
(Susan estava brincando enquanto Mary estava estudando Was She working?
para sua prova.) Was It working?
We were preparing our breakfast while he was still Were We working?
sleeping. (Estávamos preparando nosso café da manhã Were You worki
working?
ng?
enquanto ele ainda estava dormindo.) Were They working?
I was having a shower when the phone rang. (Eu estava
tomando banho quando o telefone tocou.) Veja outros exemplos:
While my father was reading the newspaper, my brother Were you sleeping? (Você estava dormindo?)
was washing the car. (Enquanto meu pai estava lendo o Were they studying fot the test? (Eles estavam
jornal, meu irmão estava lavando
lavando o carro.) estudando para a prova?)
What were the children doing in the bedroom? (O que
4. Falar, indicar uma ação habitual que ocorria no as crianças estavam fazendo no quarto?)
passado. Normalmente usa-se os advérbios de frequência: Was it snowing this morning? (Estava nevando esta
A constantly, often, always entre o passado simples do verbo manhã?)
S
E
L to be e o verbo principal: INTERROGATIVE FORM: PASSADO SIMPLES DO VERBO
G
N She was constantly talking to her classmates. Her TO BE + SUJEITO + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL
I
(-ING)
A
U
teacher didn’t like that. (Ela estava constantemente falando
G
N
com seus colegas. Sua professora não gostava disso.)
Í
L They were always asking the same questions. (Eles
estavam sempre fazendo as mesmas perguntas.)
58
Present Perfect Simple Has she solved the problem yet? (Ela já resolveu o
Os Perfect Tenses
Tenses são formados com o presente simples problema?)
do verbo to have (have / has), que, neste caso, funciona Have they gone out? (Eles saíram?)
como verbo auxiliar, seguido do particípio passado do INTERROGATIVE
INTERROGA TIVE FORM: PRESENTE SIMPLES DO VERBO
verbo principal. O particípio passado dos verbos regulares TO HAVE + SUJEITO + PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO
tem a mesma forma que o passado, ou seja, terminam em PRINCIPAL
-ed e o dos verbos irregulares tem forma própria. Sendo
assim, é necessário estudá-los um a um. - FORMA NEGATIVA:
Para estudar os verbos irregulares, veja a lista dos A Forma Negativa do Present Perfect forma-se
verbos irregulares. acrescentando not ao verbo auxiliar have/has:
Começaremos a estudar os Perfect Tenses a partir They have not heard what I’ve told. (Eles não escutaram
do Present Perfect Simple. Observe alguns exemplos de o que eu falei.)
orações no Present Perfect: You have not eaten anything so far. (Você não comeu
nada até agora.)
- FORMA AFIRMATIVA: We have not done our homework. (Não zemos nossa
He has broken his leg. (Ele quebrou a perna.) lição de casa.)
We have bought new clothes. (Compramos roupas NEGATIVE FORM: PRESENTE SIMPLES DO VERBO TO
novas.) HAVE + NOT + PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO PRINCIPAL P RINCIPAL
She has written a letter to her friend who lives in Madrid. FORMA CONTRAÍDA: haven’t / hasn’t
(Ela escreveu uma carta para a amiga que mora em I haven’t gone to the beach, I’ve gone to the countryside.
Madrid.) (Não fui para a praia, fui para o interior.)
He has had a terrible headache. (Ele teve uma dor de She hasn’t told to her parents where she’s been all day.
cabeça terrível.) (Ela não disse aos pais onde esteve durante todo o dia.)
They have nished the homework. (Eles terminaram a We haven’t seen this movie yet. (Ainda não vimos este
lição de casa.) lme.)
That rabbit has appeared on our garden.
(Aquele coelho apareceu em nosso jardim.) Susan hasn’t bought a car. (Susan não comprou um
carro.)
They haven’t believed her. (Eles não acreditaram nela.)
AFFIRMATIVE FORM: SUJEITO + PRESENTE SIMPLES
DO VERBO TO HAVE + PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO - USOS:
PRINCIPAL O Present Perfect é usado para:
1. Referir-se a ações que ocorrerram num tempo
FORMA CONTRAÍDA: I / You / We / You / They’ ve - He indenido no PASSADO (Não confunda o nome com o
/ She / It’ s. tempo, o tempo chama-se Present Perfect, mas expressa
Veja alguns exemplos com as formas contraídas: uma ação ocorrida no passado):
He’s studied law. (He has studied law.) Someone has left the door open. (Alguém deixou a
(Ele estudou Direito.) porta aberta.)
She’s been here. (She has been here.) She has cut herself. (Ela se cortou.)
(Ela esteve aqui.) You have forgotten to call me. (Você esqueceu de me
We’ve worked a lot. (We have worked a lot.) ligar.)
(Nós trabalhamos muito.) I have found a wallet on the street. (Encontrei uma
I’ve broken a glass. (I have broken a glass.) carteira na rua.)
(Eu quebrei
She’s um copo.)
given birth to a boy. (She has given bith to a boy.) The researcher has sent the information to the
newspaper.
(Ela deu a luz a um menino.) (O pesquisador mandou as informações para o jornal.)
She has fallen down the stairs. (Ela caiu das escadas.)
- FORMA INTERROGATIVA: They have studied French. (Eles estudaram Francês.)
Na Forma Interrogativa do Present Perfect, o verbo
have/has, que funciona como verbo auxiliar, posiciona-se 2. O Present Perfect é usado com os seguintes advérbios:
antes do sujeito: a) just - para indicar que as ações que ocorreram num
Have you already talked to your boss? (Você já falou passado bem recente:
com o seu chefe?) We have just known each other. (Acabamos de nos
Have they lived in Amsterdam? (Eles moraram em conhecer.) A
S
Amsterdã?) I have just seen your sister. (Acabei de ver sua irmã.) E
L
G
Has she brought the English/Portu
English/Portuguese
guese dictionary? They have just arrived from Belfast. (Eles acabaram de N
I
(Ela trouxe o dicionário de Inglês/Português?)
Inglês/Português?) chegar de Belfast.) A
U
Has he found his wallet? (Ele encontrou a carteira dele?) b) already (já) - para indicar que a ação já ocorreu. É G
N
Have you ever been in the United States? usado apenas em frases armativas e interrogativas e é Í
L
(Você ja esteve nos Estados Unidos?) posicionado sempre antes do verbo principal:
59
She has already arrived home. (Ela já chegou em casa.) Many things have changed since last summer. (Muitas
They have already gone to the birthday’s party. (Eles já coisas mudaram desde o verão passado.)
foram para a festa de aniversário.)
I have already seen this movie. (Eu já vi este lme.) NÃO CONFUNDA
Have you already read this book? (Você já leu este livro?) Present Perfect x Simple Past
c) yet (já; ainda) - Usado em frases interrogativas O Simple Past refere-se apenas a ações passadas que
signica já, e em frases negativas é usado com sentido de acabaram em um tempo denido no passado:
ainda. Posiciona-se sempre no nal da frase, nas orações I went to the park last weekend. (Simple Past)
negativas
não ele é empregado para dizer que a ação ainda
ocorreu: O Present
acabaram Perfect
em um tempopode
nãoexpressar
denido noações passadas
passado que
ou ações
We have not decided our topic yet. (Ainda não decidimos que ainda não terminaram:
o nosso tópico.) I have worked hard. (Present Perfect)
Have you talked to your teacher yet? (Você já falou com They have been here since midday. (Present Perfect)
a sua professora?)
She has not came from lunch yet. (Ela ainda não voltou Present Perfect Continuous
do almoço.) O Present Perfect Continuous é usado, basicamente,
d) never (nunca) - é usado para indicar que algo não para enfatizar a continuidade de uma ação que começou
aconteceu: no passado e que se prolonga até o presente. Observe os
He has never forgotten you. (Ele nunca esqueceu você.) usos e as formas deste tempo verbal:
They have never been here. (Eles nunca estiveram aqui.) * FORMA CONTRAÍDA: I / You / We / You / They’ ve - He
I have never seen this movie. (Eu nunca vi este lme.) / She / It’ s.
e) ever (já; alguma vez) - é usado para saber se aquela
ação já aconteceu alguma vez. Geralmente é usado em - FORMA AFIRMATIVA:
perguntas: A forma armativa do Present Perfect Continuous é
Have you ever travelled abroad? (Você já viajou para o feita com o Presente Simples do verbo to have (have / has)
exterior?)
Has she ever been in Salvador? (Ela já esteve em + Presente Perfeito do verbo to be + o gerúndio do verbo
principal:
Salvador alguma vez?) She has been working as a Mathematics teacher for 10
Have you ever own Air France? (Você já viajou com a years.
empresa Air France?) (Ela trabalha como professora de Matemática há 10
* Ever também é usado com o superlativo para indicar anos.)
que algo é o maior, o melhor, o mais interessante que I’ve been playing tennis for one hour.
alguém já viu, leu, fez, trabalhou, etc.: (Estou jogando tênis há uma hora.)
He is the busiest man I have ever known. (Ele é o homem Women have been ghting for their rights during the
mais ocupado que já conheci.) last decades.
f) lately (ultimamente) e recently (recentemente) - esses (As mulheres têm lutado pelos seus direitos durante as
advérbios são posicionados no nal da oração: últimas décadas.)
Have you visited your relatives in North Carolina lately? You have been talking on the phone since I got home.
(Você tem visitado seus parentes na Carolina do Norte (Você está falando ao telefone desde que eu cheguei
ultimamente?) em casa.)
I haven’t gone to the movies lately. (Não tenho ido ao They have been studying for three hours. (Eles estão
cinema ultimamente.) estudando há três horas.)
Have they come here recently? (Eles vieram aqui
recentemente?) car Carol
broke.has been going to school by bus since her father’s
She has moved recently. (Ela se mudou recentemente.) (Carol vai/tem ido de ônibus para a escola desde que o
Saiba mais sobre os advérbios de tempo carro de seu pai estragou.)
They have been studying hard. (Eles estão estudando
3. Expressar ações que começaram no passado e se bastante.)
prolongam até o presente. Nestes casos, é muito comum My parents’ ve been travelling around Europe for four
aparecer since e for: months.
I have been here since 8 o’clock a.m. (Estou aqui desde (Meus pais estão viajando pela Europa há quatro meses.)
as oito da manhã.) He has been playing guitar for two hours.
A
S They have lived here since 1998. (Eles moram aqui (Ele está tocando violão há duas horas.)
E
L
G
desde 1998.) AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + PRESENTE SIMPLES DO
N
I We have lived here for 12 years. (Moramos aqui há doze VERBO TO HAVE + PRESENTE PERFEITO DO VERBO TO BE
A
U
anos.) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPA
PR INCIPALL
G
N
She has worked here for 5 years. (Ela trabalha aqui há
Í
L cinco anos.)
60
- FORMA NEGATIVA: 2. Falar sobre ações passadas que acabam de ser
A forma negativa do Present Perfect Continuous é feita concluídas, cujos efeitos ou consequências são evidentes
acrescentando-se not entre o Presente Simples do verbo no presente:
to have (have / has) e o Presente Perfeito
Perfeito do verbo to be. O I’m hot because I’ve been runnnig. (Estou com calor
verbo principal permanece no gerúndio: porque estava correndo.)
* FORMA CONTRAÍDA: haven’t / hasn’t
I have not been sleeping well since last week because 3. Expressar um fato genérico que está em progresso
my husband snores a lot. em período de tempo não especíco. Nesses casos podem
(Nãomeu
porque estou dormindo
marido ronca bem desde a semana passada
muito.) ser usados os etc.:
(recentemente) advérbios lately (ultimamente), recently
They have not been using the blender for months. I’ve been thinking of looking for a dierent job.
(Eles não usam o liquidicador há meses.) (Estive pensando em procurar um emprego diferente.)
She hasn’t been living in San Diego since 1995. She has My hand hurts, so I’ve not been using the computer
been living there since 1997. lately.
(Ela não está morando em San Diego desde 1995. Ela (Minha mão dói, então não estou usando o computador
mora lá desde 1997.) ultimamente.)
They haven’t been working since nine o’clock.
(Eles não estão trabalhando desde as nove horas.) NÃO CONFUNDA:
Susan has not been reading any book for one year! Present Continuous x Present Perfect Continuous x
(Susan não lê livro algum há um ano!) Present Perfect
NEGATIVE FORM: SUJEITO + PRESENTE SIMPLES DO O Present Continuous expressa uma ação que está
VERBO TO HAVE + NOT + PRESENTE PERFEITO DO VERBO ocorrendo no momento, agora:
TO BE + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL She is making a cake now. (Ela está fazendo um bolo
agora.)
- FORMA INTERROGATIVA: O Present Perfect Continuous expressa uma ação que
feitaA com
forma interrogativa
o Presente do Present
Simples do verboPerfect Continuous
to have (have / has)é começou
He hasno passado
been cookinge continua até o (Ele
for one hour. presente:
está cozinhando
posicionado antes do sujeito. O verbo to be permanece no há uma hora.)
Presente Perfeito
Perfeito e o verbo principal no gerúndio: O Present Perfect expressa ações que que acabaram em
Has he been washing his car for two hours? um tempo não denido no passado:
(Ele está lavando o carro dele há duas horas?) She has made a cake. (Ela fez um bolo.)
Have you been working since eight o’ clock?
(Você está trabalhando desde as oito horas?) Past Perfect
What have you been doing since I last saw you? O Past Perfect é usado para descrever uma ação que
(O que você fez/tem feito desde a última vez que o vi?) ocorreu no passado, antes de outra ação também passada.
How long have you been living here? Observe as formas e os usos deste tempo verbal:
(Há quanto tempo você mora aqui?)
INTERROGATIVE
INTERROGA TIVE FORM: PRESENTE SIMPLES DO VERBO FORMAS:
TO HAVE + SUJEITO + PRESENTE PERFEITO DO VERBO TO O Past Perfect é formado com o passado simples do
BE + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPA PRINCIPALL verbo to have (had), que funciona como auxiliar do verbo
principal, seguido do past participle (particípio passado) do
- USOS: verbo principal. Lembre-se de que o particípio passado dos
O Present Perfect Continuous é usado para: verbos regulares terminam em -ed e os verbos irregulares
possuem forma própria (ver verbos irregulares). Observe as
1. Falar de uma atividade que começou no passado e formas desse tempo verbal:
que continua até o presente, enfatizando a duração ou a
intensidade da ação. Nesse caso, para expressar o tempo, - FORMA AFIRMATIVA:
geralmente usa-se since, for, all day, all morning, all week, The lm had already started when we got to the cinema.
etc.: (O lme já tinha começado quando chegamos ao
She has been running for half an hour. cinema.)
(Ele está correndo há meia hora.) Compare: The lm started when we got to the cinema
It’s been raining a lot all week. - As duas ações ocorreram ao mesmo tempo, diferente do
(Tem
(T em chovido bastante toda esta semana.) que ocorre no Past Perfect,
Perfect, onde ambas ações ocorrem no A
S
E
We have been learning English for many years. passado, porém uma antes da outra. L
G
(Estudamos Inglês há muitos anos.) The mall had already closed when I arrived there. (O N
I
He has been sleeping for moremo re than ten hours. shopping já tinha fechado quando cheguei lá.) A
U
(Ele está dormindo há mais de dez horas.) AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO G
N
Í
VERBO TO HAVE (HAD) + PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO L
PRINCIPAL
61
- FORMA NEGATIVA: By the time the police arrived, the thief had already
A Forma Negativa do Past Perfect forma-se escaped.
acrescentando not ao verbo auxiliar, que é o passado (Quando a polícia chegou, o ladrão já tinha fugido.)
simples do verbo to have (had). I didn’t go to the movie because I had seen the lm
* FORMA CONTRAÍDA: HAD + NOT = HADN’T before.
The couch got soaked because they had not closed the (Não fui ao cinema porque tinha visto o lme antes.)
window while it was raining. I had made a cake when my mother arrived at home.
(O sofá cou encharcado porque eles não tinham (Eu tinha feito um bolo quando minha mãe chegou em
fechado a janela
I hadn’t heardenquanto estava the
you knocking chovendo.)
door because I was casa.)
I asked her if she had ever gone to Italy.
sleeping. (Perguntei
(Pergunt ei a ela se ela já tinha ido à Itália.)
(Não ouvi você bater na porta porque estava dormindo.)
Peter hadn’t realized that the place was so dangerous. Past Perfect Continuous
(Pedro não tinha se dado conta de que o lugar era tão O Past Perfect Continuous é usado para enfatizar a
perigoso.) repetição ou a duração de uma ação no passado anterior à
NEGATIVE FORM: SUJEITO + HAD + NOT (HADN’T) + outra ação também no passado. Observe as formas deste
PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO PRINCIPAL tempo verbal:
- FORMA INTERROGATIVA: - FORMA AFIRMATIVA:
Na Forma Interrogativa do Past Perfect, o verbo had A forma armativa do Past Perfect Continuous é feita
posiciona-se antes do sujeito da oração: com o Simple Past do verbo to have (had) + Past Perfect do
Had the train already left when you got to the station? verbo to be (been) seguido do gerúndio do verbo principal:
p rincipal:
(O trem já tinha partido quando você chegou à estação?) He was tired because he had been studying for seven
Had you already had dinnner when I called to you? hours.
(Você já tinha jantado quando eu liguei?) (Ele estava cansado porque tinha estudado por sete
Had she read the book before seeing the movie? horas.)
(Ela tinha lido o livro antes de assistir ao lme?) She didn’t go shopping because it had been raining all
INTERROGATIVE FORM: HAD + SUJEITO + PARTICÍPIO day.
PASSADO DO VERBO PRINCIPAL (Ela não foi fazer compras porque tinha chovido o dia
inteiro.)
- USOS: She didn’t buy anything in the mall because she had
O Past Perfect é usado: been spending all her money some weeks ago. (Ela não
1. Para expressar um fato que ocorreu no passado antes comprou nada no shopping porque tinha gastado todo o
de outro que também aconteceu no passado (passado seu dinheiro algumas semanas atrás)
anterior a outro passado). O Past Perfect, que expressa o I had been saving my money to buy this house.
primeiro fato está sempre em correlação com o Simple (Eu estava guardando dinheiro para comprar essa casa.)
Past, que expressa o fato posterior: AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO
They couldn’t board the plane because they had left VERBO TO HAVE (HAD) + PASSADO PERFEITO DO VERBO
their passports at home. TO BE (BEEN) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIP
PRI NCIPAL
AL
(Eles não conseguiram embarcar no avião porque
tinham deixado seus passaportes em casa.) - NEGATIVE FORM:
Had left - Passado anterior ao passado couldn’t board. A forma negativa do Past Perfect Continuous é feita
I got the promotion because I had sold more than 30 acrescentando-se not entre o Simple Past do verbo to
life insurances. have (had) e o Past Perfect do verbo to be (been). O verbo
(Fui promovida porque tinha vendido 30 seguros de principal permanece no gerúndio:
vida.)
Had sold - Passado anterior ao passado got. * FORMA CONTRAÍDA: HAD + NOT = HADN’T
It hadn’t been raining during the week, so we decided
2. Com o advérbio just para expressar uma ação que to go to the beach on weekend.
tinha acabado de acontecer: (Não tinha chovido durante a semana, então decidimos
When I saw him, I had just seen his sister. (Quando o vi, ir pra praia no nal de semana.)
eu tinha acabado de ver sua irmã.) They didn’t pass the exam because they hadn’t been
A studying a lot. (Eles não passaram no teste porque não
S
E
L 3. Com os advérbios already, when, by the time, never, tinham estudado muito.)
G
N ever, before, after, para enfatizar a ideia de que a ação I had not been running for more than fteen minutes,
I
A estava totalmente acabada: but I felt very tired.
U
G He had already decided not to go. (Ele já tinha decidido (Eu não tinha corrido por mais de quinze minutos, mas
N
Í me senti muito cansado.)
L não ir.)
62
NEGATIVE FORM: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO Where will you spend your vacation? (Onde você
VERBO TO HAVE (HAD) + NOT + PASSADO PERFEITO DO passará as férias?)
VERBO TO BE (BEEN) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL INTERROGATIVE FORM: WILL + SUJEITO + VERBO
PRINCIPAL SEM ‘TO’
- FORMA INTERROGATIVA: OBSERVAÇÃO: Com a primeira pessoa do singular (I) e
A forma interrogativa do Past Perfect Continuous é feita a primeira do plural (We), é possível substituir will por shall.
com o Simple Past do verbo to have (had) posicionado Esta forma é mais comum em perguntas, oferecimentos,
antes do sujeito. O verbo to be permanece no Passado sugestões e convites. A forma shall também é considerada
Perfeito
Had e oyouverbo principal
been no gerúndio. Observe:
swimming? (Você estava maisShall
formal.
we order? (V
(Vamos
amos fazer o pedido?)
nadando?) Shall we go? (V(Vamos?)
amos?)
Had he been waiting for her for a long time? Shall we dance? (Vamos dançar?)
(Ele tinha esperado por ela por muito tempo?)
INTERROGATIVE FORM: PASSADO SIMPLES DO VERBO - USOS:
TO HAVE (HAD) + SUJEITO + PASSADO PERFEITO DO O Simple Future é usado para:
VERBO TO BE (BEEN) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL
1. Falar de ações que ainda não ocorreram e que
Futuro Simples - Simple Future ocorrerão em um futuro não-imediato:
O Futuro Simples é a forma verbal comumente usada He’s sure his team will win the championship. (Ele tem
para expressar eventos que ainda não aconteceram. É certeza de que seu time vencerá o campeonato.)
formado com o auxiliar modal (modal auxiliary) will + o Penelope is a good student; she’ll pass the exame.
innitivo do verbo principal sem ‘TO’ para todas as pessoas, (Penélope é uma boa aluna, ela passará no teste.)
ou seja, este tempo
tempo verbal não sofre nenhuma exão para
expressar o futuro. Observe as formas e os usos deste 2. Expressar ações completas no futuro:
tempo verbal: John will work in New York next year. (João trabalhará
em Nova Iorque no ano que vem.)
* FORMA CONTRAÍDA: I/You/He/She/It/We/Y
I/You/He/She/It/We/You/They’
ou/They’ ll Cars will be more economical in the future. (Os carros
serão mais econômicos no futuro.)
- FORMA AFIRMATIVA:
I will wait for you in front of the College. (Esperarei por 3. Expressar decisões tomadas no momento da fala:
você na frente da faculdade.) The phone is ringing. I’ll answer it!
They will help us when they have a time. (Eles nos
ajudarão quando tiverem tempo.) 4. Em Português, frequentemente usamos o presente do
She will only be at home next month. (Ela só estará em indicativo para expressar ações que, de fato, vão acontecer
casa no mês que vem.) no futuro, seja ele imediato ou remoto, tais como: “amanhã
AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + WILLW ILL + INFINITIVO
I NFINITIVO DO eu trago”, “depois eu te falo”, “semana que vem eu te
VERBO PRINCIPAL SEM ‘TO’. entrego”, etc. Nesses casos, o uso do Simple Future é
obrigatório em Inglês. Veja alguns exemplos:
- FORMA NEGATIVA: These boxes are heavy; I’ll help you lift it. (Estas caixas
A forma negativa do Simple Future forma-se estão pesadas; eu te ajudo a levantá-las.)
acrescentando not após o auxiliar modal will. O verbo Sorry, I forgot to bring your book, but I’ll bring it
principal permanece no innitivo sem ‘TO’. Veja alguns tomorrow. (Desculpa, esqueci de trazer o seu livro, mas eu
exemplos: o trago amanhã.)
*Rachel
FORMA CONTRAÍDA:
won’t WILLnão
come. (Raquel + NOT
virá.)= WON’T 5. O Simple Future também pode ser usado para fazer
I think it will not rain in the day of your marriage. (Acho um pedido a alguém dando um tom polido e bastante
que não choverá no dia do seu casamento.) educado:
He won’t go with us. (Ele não irá conosco.) Will you close the door, please?
I will not celebrate my birthday next year, I’ve spent Will you bring me my coat, please?
much money in my last birthday’s party. (Não comemorarei
c omemorarei Will you please take my suitcase to my room?
meu aniversário no ano que vem, gastei muito dinheiro em
minha última festa de aniversário.) Going to
NEGATIVE
NEGA TIVE FORM: SUJEITO + WILL + NOT + INFINITIVO Going to é usado para expressar um futuro próximo,
DO VERBO PRINCIPAL SEM ‘TO’. algo que, com certeza, está prestes a acontecer ou que A
S
temos a intenção de fazer. Na Língua Inglesa, assim E
- FORMA INTERROGATIVA como no Português, pouco usamos o futuro do presente
L
G
Na forma interrogativa do Simple Future o auxiliar (consertará, levará, irá, trará, etc), que corresponde ao
N
I
modal will posiciona-se antes do sujeito. O verbo principal Simple Future. Na maioria das vezes damos preferência à
A
U
permanece no innitivo sem ‘TO’.
‘ TO’. Veja
Veja alguns exemplos: construção vou consertar, vou levar, etc. Essa construção se
G
N
Í
Will he travel abroad? (Ele viajará para o exterior?) L
faz com o Going to em Inglês. Observe suas formas e usos:
63
- FORMA AFIRMATIVA: 2. Falar de planos para o futuro:
A forma armativa desta estrutura verbal é formada por He is going to be an engineer when he grows up. (Ele
going to seguido do innitivo do verbo principal sem ‘TO’. vai ser engenheiro quando crescer.)
O verbo to be serve como auxiliar e se posiciona após o Philip is going to be engaged next month. (Felipe vai
sujeito: car noivo no mês que vem.)
We are going to spend our vacation in Paris. When I leave high school, I’m going to study architecture.
(Vamos
(V amos passar nossas férias em Paris.) (Quando eu sair do colégio, vou estudar Arquitetura.)
My mother is going to take me to the school today.
(Minha mãe vai me levar para escola hoje.) 3. Expressar uma ação que irá ocorrer num futuro
I’m going to call you tonight. (Vou te ligar hoje à noite.) próximo:
I’m going to have a shower before having dinner. (Vou It’s very hot today, We are going to sweat a lot. (Está
tomar banho antes de jantar.) muito quente hoje, nós vamos transpirar bastante.)
AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + VERBO TO BE + GOING What are you going to do tonight? (O que você vai fazer
TO + INFINITIVO DO VERBO PRINCIPAL SEM ‘TO’. hoje à noite?)
She is going to talk
t alk to you in a few minutes. (Ela vai falar
- FORMA NEGATIVA: com você em alguns minutos.)
Na forma negativa, coloca-se not entre o verbo to be It is going to rain by the end of the day. (Vai chover no
e going to: nal do dia.)
I’m not going to talk to you until you apologize for
what you have done. (Não vou falar com você até você se OBSERVAÇÃO: A forma going to geralmente é seguida
desculpar pelo que fez.) de advérbios de tempo, como: next week; next month; next
They are not going to come. (Eles não vão vir.) year; in a week; tomorrow; in a month; in a year; today;
I’m not going to have any diculty to do that. (Não vou tonight; tomorrow, etc.
ter nenhuma diculdade para fazer isto.)
NEGATIVE FORM: SUJEITO + VERBO TO BE + NOT +
GOING TO + INFINITIVO DO VERBO PRINCIPA
PRINCIPALL SEM ‘TO’. Future Progressive
Progressivo ou Future Continuous - Futuro
ou Futuro Contínuo
O Future Progressive, basicamente, expressa ações que
- FORMA INTERROGATIVA: estarão ocorrendo em algum momento no futuro. Observe
Na forma interrogativa de going to, o verbo to be se as formas e usos deste tempo verbal:
posiciona antes do sujeito. Observe alguns exemplos:
Are they going to help us? (Eles vão nos ajudar?) - FORMA AFIRMATIVA:
What are you going to do next weekend? (O que você Na forma armativa do Future Progressive utilizamos
vai fazer no próximo nal de semana?) o futuro simples do verbo to be (will be) + o gerúndio do
Is she going to have a baby? (Ela vai ter um lho?) verbo principal:
Is he going to stay here? (Ele vai car aqui?) He will be working in Madrid next year.
INTERROGATIVE FORM: VERBO TO BE + SUJEITO + (Ele estará trabalhando em Madrid no ano que
GOING TO + INFINITIVO DO VERBO PRINCIPAPRINCIPALL SEM ‘TO’. vem.)
Tomorrow, at this same time I will be leaving my job.
WILL ou GOING TO? (Amanhã, neste mesmo horário, estarei saindo do meu
Em muitos casos podemos usar tanto will quanto trabalho.)
going to exatamente com o mesmo sentido. Porém, se Please, don’t call me at nine, I’ll be having dinner.
nos referirmos
geralmente a algopela
optamos queforma
irá acontecer
going to.muito em breve, jantando.)
(Por favor, não me ligue às nove horas, estarei
AFFIRMATIVE FORM: SUJEITO + FUTURO SIMPLES DO
Outra distinção entre will e going to refere-se ao VERBO TO BE (WILL BE) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL
planejamento prévio ou não da ação. Will é usado quando
a pessoa que fala decide, no momento em que fala, fazer - FORMA NEGATIVA:
alguma coisa no futuro, ou seja, não houve planejamento A forma negativa do Future Progressive se faz
prévio. No entanto, se a decisão já havia sido tomada, acrescentando not entre o auxiliar modal will e o verbo to be:
emprega-se going to. * FORMA CONTRAÍDA: WILL + NOT = WON’T
When you arrive, I will not be waiting for your at the
- USOS: airport. (Quando você chegar eu não estarei lhe esperando
A
Going to é usado para: no aeroporto.)
S
E
L
Robert won’t be working next week; he will be on
G
N
1. Expressar intenção de fazer alguma coisa: vacation. (Roberto não estará trabalhando na semana que
I
A
I’m going to eat less to try to lose weight. (Vou comer vem, ele estará de férias.)
U
G menos para tentar emagrecer.) It is too early at eight pm, I won’t be sleeping this time.
N
Í I’m going to go for a walk. (Vou dar uma caminhada.) (Oito horas da noite é muito cedo, não estarei dormindo a
L
esta hora.)
64
NEGATIVE
NEGA TIVE FORM: SUJEITO + WILL NOT BE + GERÚNDIO AFFIRMATIVE FORM: SUJEITO + FUTURO SIMPLES DO
DO VERBO PRINCIPAL VERBO TO HAVE (WILL HAVE) + PARTICÍPIO PASSADO DO
VERBO PRINCIPA
PRI NCIPALL
- FORMA INTERROGATIVA:
Na forma interrogativa do Future Progressive o auxiliar - FORMA NEGATIVA:
modal will se posiciona antes do sujeito. Observe: A forma negativa do Future Perfect se faz acrescentando
Will you be studying tomorrow night? not após o auxiliar modal will.
(Você estará estudando amanhã à noite?) * FORMA CONTRAÍDA: WILL + NOT = WON’T
Will they be ying to Miami the same time our meeting? They will not have nished the job by April. (Eles não
(Eles estarão indo para Miami na mesma hora da nossa terão terminado o trabalho em Abril.)
reunião?) When Mom arrives, I’ll not have washed the dishes yet.
Will Nicholas and Harold be playing tennis in the club (Quando mamãe chegar eu não terei lavado a louça ainda.)
on weekend? (Nicolas e Haroldo estarão jogando tênis no NEGATIVE FORM: SUJEITO + WILL NOT HAVE +
clube no nal de semana?)
semana?) PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO PRINCIPAL
INTERROGATIVE FORM: WILL + SUJEITO + TO BE +
GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL - FORMA INTERROGATIVA:
Na forma interrogativa do Future Perfect o auxiliar
- USOS: modal will se posicina antes do sujeito:
O Future Progressive é usado para: Will you have studied all the subjects by tomorrow?
(Você terá estudado todos os conteúdos até amanhã?)
1. Expressar ações que estarão em andamento num Will they have already published your article by Monday?
momento determinado no futuro. Para indicar este (Eles já terão publicado seu artigo até Segunda-Feira?)
momento determinado, expressões do tempo futuro são INTERROGATIVE FORM: WILL + SUJEITO + HAVE +
usadas: PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO PRINCIPAL
Tomorrow they’ll be taking pictures of the animals. Verbos Modais - Modal Verbs
(Amanhã eles estarão tirando fotos dos animais.) Os verbos modais (modal verbs) são um tipo especial
At this time next Tuesday we will be sleeping in our de verbos auxiliares que alteram ou completam o
new apartment. (Neste horário, na próxima terça-feira, nós sentido do verbo principal. De um modo geral, estes
estaremos dormindo em nosso novo apartamento.) verbos expressam ideias como capacidade, possibilidade,
When I wake up tomorrow morning, the sun will be obrigação, permissão, proibição, dedução, suposição,
shining. (Quando eu acordar amanhã de manhã, o sol pedido, vontade, desejo ou, ainda, indicam o tom da
estará brilhando.) conversa (formal / informal). Os verbos modais (modal
verbs) podem ser chamados também de modal auxiliaries
2. Falar de fatos programados para o futuro: ou apenas modals. São eles:
The President elect will be visiting some coutries in can - could - may - might - must - shall - will - should -
Europe next month. (O Presidente eleito estará visitando ought to - would
alguns países europeus no mês que vem.) No geral, poderíamos dizer que a maioria dos modals
equivale a poder e dever. Em Português, tanto um quanto
3. Perguntar sobre planos futuros: outro podem expressar situações diversas. Em Inglês,
Next semester, will you be taking the same courses? porém, para cada situação há um modal mais adequado.
(No próximo semestre você estará fazendo as mesmas Observe alguns exemplos de ideias que os verbos
matérias?) modais podem expressar:
Future Perfect - Futuro Perfeito May I use your umbrella? (Permissão)
(Posso usar seu guarda-chuva?)
Este tempo verbal se refere a ações que estarão He may be in the library. (Possibilidade)
terminadas (ou não) em um determinado momento do (Ele pode estar na biblioteca.)
futuro. Observe suas formas: Sorry, I can not understand what you are saying.
- FORMA AFIRMATIVA: (Capacidade)
A forma armativa do Future Perfect é formada com o (Desculpa, não consigo entender o que você está
Simple Future do verbo to
t o have (will have) seguido do Past dizendo.)
Perfect do verbo principal: The students must behave as I say. (Obrigação)
By the time we get the airport, the plane will have (Os alunos devem se comportar como eu digo.)
already left. (Quando chegarmos ao aeroporto o avião já She must be very busy, since she has three children, a A
S
terá partido.) job and a house to take care. (Suposição) E
L
By the time you arrive, I will have already done my (Ela deve ser muito ocupada, já que tem três lhos, um G
N
I
homework. (Quando você chegar já terei feito meu tema emprego e uma casa para cuidar.)
cui dar.) A
They will have gone to their house by next week. (Eles (Vamos
(Vamos tomar um drinque depois do trabalho?) N
Í
L
terão ido para a casa deles na semana que vem.) Can I leave now? (Permissão - Tom informal)
65
66
Come o – sair, desprender-se Exemplo: You have to look up the dollar exchange rate
Come on – entrar em cena every day.
Come out – sair
Come up – subir, surgir To make - fazer
Make into – transformar
To get – adquiri, obter Make o – fugir, escapar
Get along with – dar-se bem com alguém Make out – preencher (cheque)
Get away –with
escapar
– safar-se Make out
up ––inventar,
entender,criar
captar
Get in – entrar Exemplo: You can attend classes on Saturdays to make
Get into – entrar up for the classes you missed.
mi ssed.
Get o – descer, apesar de
Get on – subir, montar Make up – fazer as pazes
Get on with – continuar
Get out – sair To put – pôr, colocar
Exemplo: Get out of here! Put aside – guardar, economizar
Put away – guardar, pôr no lugar
Get over – superar, livra-se de Put o – adiar
Get over with – terminar, acabar Exemplo: I think I’ll have to put o my dental
Get up – levantar-se appointment.
Exemplo: I usually get up early.
Put on – vestir
To give - dar Put out – pôr para fora
Give away – doar Exemplo: The remen put out the re.
Exemplo: She gave away her old dress. Put up –with
Put up hospedar
– tolerar, suportar
Give back – devolver
Give in – ceder, entregar-se To run – correr
Give o – exalar
Give onto – dar para Run after – correr atrás
Give up – desistir Run away – fugir
Run down – escorrer
To go – ir Run into – encontrar inesperadamente
Go after – ir atrás, perseguir Run out of – car sem
Go at – atacar lançar-se sobre Run over – atropelar
Go away – ir embora Exemplo: He ran over my bicycle with his car.
Go down – descer
Go for – ir buscar To take – tomar, levar
Go o – explodir Take after – puxar, assemelhar-se
Go on – continuar Take away – levar embora
Go out – sair Exemplo: Take
Take it away from here.
Go over – rever, repassar
Go with – combinar com Take down – derrubar
Go up – subir Take in – enganar
Take o – tirar
To look – olhar Exemplo: Take
Take your coat o!
Look after – cuidar de
Exemplo: Could you look after the children this evening? Take on – contratar
Take out – levar para fora
Look at – olhar para Exemplo: I’m going to drink tonight and don’t try to
Look down on – menosprezar take me out of it.
Look for – procurar
Exemplo: What are you looking for? Take over – assumir chea, direção A
S
E
L
G
Look forward – aguardar ansiosamente N
I
Look into – examinar, analisar A
U
Look out – tomar cuidado G
N
Í
Look up – consultar (livro, literatura) L
Look up to – admirar
67
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Certo
O verbo “conne” (l.12) é sinônimo de restrição. Conne,
restrict, limit, bind, restringir
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Errado
realise é perceber.Realizar seria “make it real” ou “come
true”.
obs.: realise signica “realizar” em contextos especícos.
A
S
e.g.: Red dye was used to realise the script in an unbelie-
unbelie-
E
L
G
vable dream sequence.
N
I
Realize something means: dar-se conta de algo.
A
U
Accomplish means: alcançar/realizar.
G
N
Í
L Fonte
http://www.sk.com.br/sk-read.html
68
http://www.veramenezes.com/vocabulario.htm
http://www.letras.ufmg.br/site/e-livros/Gram%C3%A1tica%20e%20o%20Vocabul%C3%A1rio%20no%20Ensino%20
de%20Ingl%C3%AAs%20-%20Novas%20Perspectivas.pdf
http://www.mairovergara.com/como-aumentar-seu-vocabulario-em-ingles/
http://www.yazigi.com.br/noticias/ingles/os-cognatos-em-ingles-palavras-cognatas-e-falsos-cognatos
http://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/falsos_cognatos4.php
http://www.solinguainglesa.com.br/conteudo
http://euestudoingles.blogspot.com.br/2009/02/substantivo.html
http://netinforio.com.br/gestao/arquivosportal/le/7_linguainglesa_gramatica.pdf
https://www.todamateria.com.br/countable-and-uncountable-nouns/
https://englishlive.ef.com/pt-br/blog/concordancia-como-ca-o-verbo-em-ingles/
http://www.teclasap.com.br/preposicoes/
http://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/pronomes9.php
http://www.infoescola.com/ingles/intransitive-and-transitive-verbs-verbos-intransitivos-e-transitivos/
A
S
E
L
G
N
I
A
U
G
N
Í
L
69
HORA DE PRATICAR!
1. (CRM-PR - Analista de Tecnologia
Tecnologia da Informação –Superior - Quadrix – 2018)
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
A
S
E
L
G
N
I
A
U
G
N
Í
L
70
and Spain. The adoption of newer reform ideas suggest and can do as much work as any man. I have plowed and E
L
reaped and husked and chopped and mowed, and can any G
that the Weberian state may now be in decline. Yet some man do more than that? I have heard much about the sexes
N
I
A
of the other ndings of the survey, reported above, show being equal. I can carry as much as any man, and can eat as U
G
that Weberianism’s main ideas are still deeply embedded in N
Í
and a man a quart -- why can’t she have her little pint full? 7. (SEDUC-CE - Professor - Língua Inglesa –Superior -
You need not be afraid to give us our rights
rig hts for fear we will SEDUC-CE – 2016)
take too much; -- for we can’t take more than our pint will Text I
hold. The poor men seem to be all in confusion, and don’t
know what to do. Why children,
child ren, if you have woman’s rights, JANUARY 18, 2015 - DUBAI, UNITED ARAB EMIRATES
give it to her and you will feel better. You will have your “Let’s go, Open your eyes, Open your mind to her dream.
own rights, and they won’t be so much trouble. I can’t read, Let’s go, ght for what’s right, ght for her life.”
but I can hear. I have heard the bible
bib le and have learned that Carl & the Reda Maa, a young, dynamic, award-winning
Eve caused man to sin. Well, if a woman
wo man upset the world, do Dubai band, wrote the song “Fight for Your Queen” as a
give her a chance to set it right
ri ght side up again. The Lady has direct call to men to ght for gender equality. As they told
spoken about Jesus, how he never spurned woman from UN Women: “HeForShe is a movement we have looked up
him, and she was right. When
W hen Lazarus died, Mary and Mar- Mar- to since its inception. The idea of ____________’s rights is so-
tha came to him with faith and love and besought him to mething we truly believe in and support.” Lead singer Carl
raise their brother. And Jesus wept and Lazarus came forth. Frenais, who is from India, introduced the campaign to the
And how came Jesus into the world? Through God who band. He has been very passionate about ghting against
created him and the woman who bore him. Man, where the horrifyingly violent crimes against women in his home
was your part? But the women are coming up blessed be country.
God and a few of the men are coming up with them. But We got over 500 men to pledge to support the movement.
man is in a tight place, the poor slave is on him, woman is Even those who were afraid told us they support it.
coming on him, he is surely between a hawk and a buzzard. Adaptation from: http://www.heforshe.org/en/newsroom/
Reference: Robinson, M. (1851, June 21). Women’s rights safety/rock-voices-for-change. Access on: April 4, 2016.
convention: Sojourner Truth. Anti-slavery Bugle, vol. 6 no. The verbs containing in the rst part of the text are in the
41, Page 160. ________________, a very common verb tense/mood in the
Question must be answered by looking at the following language of campaings, meaning ________________.
sentence from Text 1: a) present - fact.
“One of the most unique and interesting speeches of the b) imperative - order.
convention was made by Sojourner Truth, an emancipated c) imperative - request.
slave.” d) modal verb - possibility.
Without any other change added to the sentence, the clau-
clau-
se “an emancipated slave” could be preceded
p receded by: e) present - generalization.
A
S
E
The phrasal verb “bring out” (line 2) could be replaced with all verbs below, EXCEPT: L
G
N
I
a) produce. A
U
b) provide. G
N
c) deliver. Í
L
d) rescue.
73
ANOTAÇÕES
GABARITO
1 ERRADO ___________________________________________________
23 CERTO
B ____________ _________________________
_________________________ ________________________
______________
__
_________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
4 A
_________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
5 E
6 C _________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
7 C _________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
8 A
_________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
9 C
10 D _________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
_________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
_________________________
____________ _________________________
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_________________________
____________ _________________________
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_________________________
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_________________________
____________ _________________________
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____________ _________________________
________________________
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_________________________
____________ _________________________
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_________________________
____________ _________________________
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_________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
_________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
A
S
E
L
_________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
G
N
I _________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
A
U
G _________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
Í
N
L
_________________________
____________ _________________________
________________________
______________
__
74
ÍNDICE
MATEMÁTICA
2. Classicação
LÓGICA PROPOSICIONAL
Proposição simples: não contém nenhuma outra
proposição como parte integrante de si mesma. São
geralmente designadas pelas letras latinas minúsculas
p,q,r,s...
Denição:
exprimem umTodo
Tpensamento
odo o conjunto
co njunto
de de palavras
sentido ou símbolos que
completo. E depois da letra colocamos “:”
Nossa professora, bela denição!
Não entendi nada! Exemplo:
Vamos pensar que para ser proposição
propo sição a frase tem que p: Marcelo é engenheiro.
fazer sentido, mas não só sentido no nosso dia a dia, mas q: Ricardo é estudante.
também no sentido lógico.
Para uma melhor denição dentro da lógica, para Proposição composta: combinação de duas ou
ser proposição, temos que conseguir julgar se a frase é mais proposições. Geralmente designadas pelas letras
verdadeira ou falsa. maiúsculas P, Q, R, S,...
Exemplos: Exemplo:
(A) A Terra é azul. P: Marcelo é engenheiro e Ricardo é estudante.
Conseguimos falar se é verdadeiro ou falso? Então é Q: Marcelo é engenheiro ou Ricardo é estudante.
uma proposição. Se quisermos indicar quais proposições simples fazem
(B) >2 parte da proposição composta:
P(p,q)
Como ≈1,41, então a proposição tem valor lógico Se pensarmos em gramática, teremos uma proposição
falso. composta quando tiver mais de um verbo e proposição
Todas elas exprimem um fato. simples, quando tiver apenas 1. Mas, lembrando que para
Agora, vamos pensar em uma outra frase: ser proposição, temos que conseguir denir o valor lógico.
O dobro de 1 é 2?
Sim, correto? 3. Conectivos
Correto. Mas é uma proposição?
Não! Porque sentenças interrogativas, não podemos Agora que vamos entrar no assunto mais interessante e
declarar se é falso ou verdadeiro.
Bruno, vá estudar. o que liga as proposições.
É uma declaração imperativa, e da mesma forma, não Antes, estávamos vendo mais a teoria, a partir dos
conseguimos denir se é verdadeiro ou falso, portanto, não conectivos vem a parte prática.
é proposição.
Passei! 3.1. Denição
Ahh isso é muito bom, mas infelizmente, não podemos Palavras que se usam para formar novas proposições, a
de qualquer forma denir se é verdadeiro ou falso, porque partir de outras.
é uma sentença exclamativa. Vamos pensar assim: conectivos? Conectam alguma
Vamos ver alguns princípios
princípio s da lógica: coisa?
Sim, vão conectar as proposições, mas cada conectivo
I. Princípio
pode da não
ser verdadeira “e”Contradição:
falsa ao mesmo umatempo.
proposição não terá um nome, vamos ver?
II. Princípio do Terceiro Excluído: toda proposição “ou” é
verdadeira “ou” é falsa, isto é, verica-se sempre um desses -Negação
casos e nunca um terceiro caso.
1. Valor Lógico das Proposições
Denição: Chama-se valor lógico de uma proposição a Exemplo
verdade, se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se p: Lívia é estudante.
a proposição é falsa (F). ~p: Lívia não é estudante.
q: Pedro é loiro.
Exemplo ¬q: É falso que Pedro é loiro.
p: Thiago é nutricionista. r: Érica lê muitos livros.
V(p)=V essa é a simbologia para indicar que o valor ~r: Não é verdade que Érica lê muitos livros. A
lógico de p é verdadeira, ou s: Cecilia é dentista. C
I
T
V(p)=F ¬s: É mentira que Cecilia é dentista. Á
M
Basicamente, ao invés de falarmos, é verdadeiro ou E
T
falso, devemos falar tem o valor lógico verdadeiro, tem A
M
valor lógico falso.
1
-Conjunção TABELA-VERDADE
Com a tabela-verdade, conseguimos denir o valor
lógico de proposições compostas facilmente, analisando
cada coluna.
Se tivermos uma proposição p, ela pode ter V(p)=V ou
Nossa, são muitas formas de se escrever com a V(p)=F.
conjunção. p
Não precisa decorar todos, alguns são mais usuais: “e”,
“mas”, “porém”. V
Exemplos F
p: Vinícius é professor.
q: Camila é médica. Quando temos duas proposições, não basta colocar só
VF, será mais que duas linhas.
p∧q: Vinícius é professor e Camila é médica.
p∧q: Vinícius é professor, mas Camila é médica.
p∧q: Vinícius é professor, porém Camila é médica. p q
V V
- Disjunção V F
F V
F F
p: Vitor gosta de estudar.
q: trabalhar. Observe, a primeira proposição cou VVFF
p∨q: Vitor gosta de estudar ou Vitor gosta de trabalhar. E a segunda intercalou VFVF
Vamos raciocinar, com uma proposição temos 2
- Disjunção Exclusiv
Exclusivaa possibilidades, com 2 proposições temos 4, tem que haver
Extensa: Ou...ou... um padrão para se tornar mais fácil!
Símbolo: ∨ As possibilidades serão 2n,
p: Vitor gosta de estudar.
q: Vitor gosta de trabalhar Onde:
p∨q Ou Vitor gosta de estudar ou Vitor gosta de n=número de proposições
trabalhar.
-Condicional
Extenso: Se..., então..., É necessário que, Condição p q r
necessária V V V
Símbolo: → V F V
Exemplos
p→q: Se chove, então faz frio. V V F
V F F
p→q: É suciente que chova para que faça frio.
p→q: Chover é condição suciente para fazer frio. F V V
p→q: É necessário que faça frio para que chova. F F V
p→q: Fazer frio é condição necessária para chover. F V F
-Bicondicional F F F
Extenso: se, e somente se, ...
Símbolo: ↔ A primeira proposição, será metade verdadeira e
p: Lucas vai ao cinema. metade falsa.
q: Danilo vai ao cinema. A segunda, vamos sempre intercalar VFVFVF.
p↔q: Lucas vai ao cinema se, e somente se, Danilo vai E a terceira VVFFVVFF.
ao cinema. Agora, vamos ver a tabela verdade de cada um dos
A
C
operadores lógicos?
I
T
Á Referências
M
E ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica
T
A
M
matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
2
-Negação -Condicional
p ~p Se chove, então faz frio.
Se choveu e fez frio.
V F Estamos dentro da possibilidade.(V)
F V Choveu e não fez frio.
Se estamos negando uma coisa, ela terá valor lógico está dentro
Não choveu e fezdo que disse. (F)
frio.
oposto, faz sentido, não? Ahh tudo bem, porque pode fazer frio se não chover,
certo?(V)
- Conjunção Não choveu, e não fez frio.
Eu comprei bala e chocolate, só vou me contentar
co ntentar se eu Ora, se não choveu, não precisa fazer frio. (V)
tiver as duas coisas, certo?
Se eu tiver só bala não carei feliz, e nem se tiver só p q p →q
chocolate. V V V
E muito menos se eu não tiver nenhum dos dois.
V F F
p q p ∧q F V V
V V V F F V
V F F
-Bicondicional
F V F Ficarei em casa, se e somente se, chover.
Estou em casa e está chovendo.
F F F A ideia era exatamente essa. (V)
-Disjunção Estou em casa, mas não está chovendo.
Vamos pensar na mesma frase anterior, mas com o Você não fez certo, era só pra car em casa se chovesse.
(F)
conectivo “ou”. Eu sai e está chovendo.
Eu comprei bala ou chocolate. Aiaiai não era pra sair se está chovendo (F)
Eu comprei bala e também comprei a chocolate, está Não estou em casa e não está chovendo.
certo pois poderia ser um dos dois ou os dois. Sem chuva, você pode sair, ta?(V)
Se eu comprei só bala, ainda estou certa, da mesma
forma se eu comprei apenas chocolate.
Agora se eu não comprar nenhum dos dois, não dará p q p ↔q
certo. V V V
p q p ∨q V F F
V V V F V F
V F V F F V
F V V
F F F
EXERCÍCIOS COMENTADOS
-Disjunção Exclusiv
Exclusivaa
Na disjunção exclusiva é diferente, pois OU comprei 1.(EBSERH – ÁREA MÉDICA – CESPE – 2018) A respeito
chocolate OU comprei bala. de lógica proposicional, julgue o item que se segue.
Ou seja, um ou outro, não posso ter os dois ao mesmo Se P, Q e R forem proposições simples e se ~R indicar a
tempo. negação da proposição R, então, independentemente dos
valores lógicos V = verdadeiro ou F = falso de P, Q e R, a
p q p ∨q proposição P→Q ∨(~R) será sempre V.
V V F ( )CERTO ( )ERRADO
V F V
F V V Resposta: Errado
Se P for verdadeiro, Q falso e R falso, a proposição é A
C
I
F F F falsa. T
Á
M
E
T
A
M
P ~p p∨~p
V F V
F V V
Exemplo 1
Vamos pensar nas proposições: EXERCÍCIO COMENTADO
P: João é estudante.
Q: Mateus é professor. 1.(INSS – ANALISTA
– ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – CESPE –
Se João é estudante, então João é estudante ou Mateus 2016) Com relação a lógica proposicional, julgue o item
é professor. subsequente.
Considerando-se as proposições simples “Cláudio pratica
Em simbologia: p→p∨q esportes” e “Cláudio tem uma alimentação balanceada”, é
correto armar que a proposição “Cláudio pratica esportes
P Q p∨q p→ p∨q ou ele não pratica esportes e não tem uma alimentação
V V V V
balanceada” é uma tautologia.
V F V V
( ) CERTO ( ) ERRADO
F V V V
F F F V Resposta: Errado
p: Cláudio pratica esportes.
A coluna inteira da proposição composta deu q: Cláudio tem uma alimentação balanceada.
verdadeiro, então é uma tautologia. (p∨~p)∧~q
Exemplo 2 P ~P Q ~q p∨~P (p∨~ p)∧~q
Com as mesmas proposições anteriores:
João é éestudante V F V F V F
e Mateus professor.ou não é verdade que João é estudante V F F V V V
p∨~(p∧q) F V V F V F
V V V F V
V F F V V EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
F V F V V
Diz-se que uma proposição P(p,q,r..) é logicamente
F F F V V equivalente ou equivalente a uma proposição
pro posição Q(p,r,s..) se as
tabelas-verdade dessas duas proposições são IDÊNTICAS.
Novamente, coluna deu inteira com valor lógico Para indicar que são equivalentes, usaremos a seguinte
verdadeiro, é tautologia. notação:
P(p,q,r..) ⇔ Q(p,r,s..)
Exemplo 3
Se João é estudante ou não é estudante, então Mateus Essa parte de equivalência é um pouco mais chatinha,
é professor. mas conforme estudamos, vou falando algumas dicas.
P Q ~p p∨~p p∨~p→q
1. Regra da Dupla negação
V V F V V ~~p⇔p
V F F V F p ~p ~~p
F V V V V V F V
F F V V F F V F
Deu pelo menos uma falsa e agora? São iguais, então ~~p⇔p
Não é tautologia.
2. Regra de Clavius
Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de. Iniciação a lógica matemática. ~p→p⇔p
A
São Paulo: Nobel – 2002. C
I
T
p ~p ~p→ p Á
M
V F V E
T
A
M
F V F
p q ~p ~q ~p→~q p∨~q V V V V V V V V
V V F F V V V V F V V V F V
V F F V V V V F V V V F V V
F V V F F F V F F F F F F F
F F V V V V F V V V F F F F
p q p ↔ ~q ~p ~q → ~p → (~q → ~p) ∧
q ~p ~q (~p → ~q) EXERCÍCIOS COMENTADOS
V V V F F V V V
V F F V F F V F
1. (TRF 1ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – CESPE –
2017) A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora
F V F F V V F F menos.”, que corresponde a um ditado popular, julgue o
F F V V V V V V próximo
Do pontoitem.
de vista da lógica sentencial, a proposição P é
c) (p ↔ q) ⇔ (p ∧ q) ∨ (~p ∧ ~q) equivalente a “Se pode mais, o indivíduo chora menos”.
( ) CERTO ( ) ERRADO
p q p p ∧ ~p ~q ~p ∧ (p ∧ q) ∨ (~p
↔ q ~q ∧ ~q)
Resposta: Certo
q Uma dica é que normalmente
que normalmente quando
quando tem vírgula é con-
V V V V F F F V dicional, não é regra, mas acontece quando você não
V F F F F V F F acha o conectivo.
F V F F V F F F 2. (PC -PE – PERITO PAPILOSCOPISTA – CESPE – 2016)
F F V F V V V V
Texto CG1A06AAA
6 - Pela exportação-importação
A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sex-
[(p ∧ q) → r] ⇔ [p → (q → r)] ta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter co-
p q r p ∧ q (p ∧ q) → r q → r p → (q → r) metido assassinatos em série. Ele é suspeito de cortar, em
três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes
V V V V V V V em um matagal, na região interiorana do município. Ele é
suspeito também de ter cometido outros dois esquarteja-
V V F V F F F
mentos, já que foram encontrados vídeos em que ele su-
V F V F V V V postamente aparece executando os crimes
V F F F V V V Assinale a opção que é logicamente equivalente à propo-
sição “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois
F V V F V V V
esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em
F V F F V F V que ele supostamente aparece executando os crimes”, pre-
F F V F V V V sente no texto CG1A06AAA
CG1A06AAA..
F F F F V V V
a) Se foram encontrados vídeos em que ele supostamen-
Proposições Associadas a uma Condicional (se, então) te aparece executando os dois esquartejamentos, ele é
suspeito também de ter cometido esses crimes.
A
C b) Ele não é suspeito de outros dois esquartejamentos, já
I
T Chama-se proposições associadas a p → q as três
Á proposições condicionadas que contêm p e q:
M
E
T – Proposições recíprocas: p
recíprocas: p → q: q → p que nãoaparece
mente foram encontrados vídeos
executando os em que ele suposta-
crimes.
A – Proposição contrária:
contrária: p → q: ~p → ~q c) Se não foram encontrados vídeos em que ele suposta-
M – Proposição contrapositiva: p
contrapositiva: p → q: ~q → ~p
mente aparece executando os dois esquartejamentos,
Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
Raciocí nio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.
P Q p ↔ q p→q q → p p → q) ∧ (q → p)] ~[(p → q) ∧ (q → p ∧ ~q q ∧ ~p [(p ∧ ~q) ∨ (q ∧
p)] ~p)]
V V V V V V F F F F
V F F F V F V V F V
F V F V F F V F V V
F F V V V V F F F F
P ~P ~ (~p)
V F V
F V F
b) De uma condicional: Denição: A dupla negação de uma condicional dá-se da seguinte forma: nega-se a 1ª parte da
condicional, troca-se o conectivo-condicional pela disjunção e mantém-se a 2ª parte.
Demonstração: Seja a proposição primitiva: p → q nega-se pela 1ª vez: ~(p → q) ⇔ p ∧ ~q nega-se pela 2ª vez: ~(p ∧
~q) ⇔ ~p ∨ q
Conclusão: Ao negarmos uma proposição primitiva
p rimitiva duas vezes consecutivas, a proposição resultante será equivalente à
sua proposição primitiva. Logo, p → q ⇔ ~p ∨ q
A
C
I
T
Á
M
E
T
A
M
10
1. (TRF
2017 ) A1ª REGIÃO
partir – TÉCNICO
da proposição JUDICIÁRIO
P: “Quem – CESPE
pode mais, chora–
menos.”, que corresponde a um ditado popular, julgue o
próximo item.
A negação da proposição P pode ser expressa por “Quem
não pode mais, não chora menos”
1. Argumentos válidos
( ) CERTO ( ) ERRADO
Um argumento é válido quando a conclusão
concl usão é verdadeira
Resposta: Errado. (V), sempre que as premissas forem todas verdadeiras (V).
Negação de uma condicional: mantém a primeira e nega Dizemos, também, que um argumento é válido quando a
a segunda conclusão é uma consequência obrigatória das verdades
de suas premissas.
2. (PC -PE – PERITO CRIMINAL – CESPE – 2016) Consi
Consi-- Argumentos inválidos
dere as seguintes proposições para responder a questão. Um argumento é dito inválido (ou falácia, ou ilegítimo
ou mal construído), quando as verdades das premissas são
P1: Se há investigação ou o suspeito é agrado cometendo insucientes para sustentar a verdade da conclusão.
co nclusão. Caso a
delito, então há punição de criminosos. conclusão seja falsa, decorrente das insuciências geradas
pelas verdades de suas premissas, tem-se como conclusão
P2: Se há punição de criminosos,
cri minosos, os níveis de violência não uma contradição (F).
tendem a aumentar.
P3: Se os níveis de violência não tendem a aumentar, a po- 2. Métodos para testar a validade dos argumentos
pulação não faz justiça com as próprias mãos. (IF -BA – ADMINISTRADOR – FUNRIO – 2016)
Assinale a opção que apresenta uma negação correta da Ou João é culpado ou Antônio é culpado. Se Antônio é
proposição P1. inocente então Carlos é inocente. João é culpado se e
somente se Pedro é inocente. Ora, Pedro é inocente. Logo,
a) Se não há punição de criminosos, então não há investi- a) Pedro e Antônio são inocentes e Carlos e João são
gação ou o suspeito não é agrado cometendo delito. culpados.
b) Há punição de criminosos,
cri minosos, mas não há investigação nem b) Pedro e Carlos são inocentes e Antônio e João são
o suspeito é agrado cometendo delito. culpados.
c) Há investigação ou o suspeito é agrado cometendo de- c) Pedro e João são inocentes e Antônio e Carlos são
lito, mas não há punição de criminosos. culpados.
d) Antônio e Carlos são inocentes e Pedro e João são
d) cometendo
Se não há investigação ou ohásuspeito
delito, então não puniçãonão é agrado
de criminosos. culpados.
e) Se não há investigação e o suspeito não é agrado co- e) Antônio, Carlos e Pedro são inocentes e João é
metendo delito, então não há punição de criminosos. culpado.
11
12
Algum
AlgumaACriança
é B é necessariamente
é linda, sim, severdadeira.
todas são 1, 2, 3...são b) Todos
Todos os elementos de A estão em B.
lindas.
Algum A não é B necessariamente é falsa, pois A está
contido em B.
Alguma criança não é linda, bem como já vimos
impossível, pois todas são.
Nenhum A é B.
A e B não terão elementos em comum.
c) Todos
Todos os elementos de B estão em A
13
Quando “algum A é B” é verdadeira, vamos ver como c) Não há elementos em comum entre os dois conjun-
cam os valores lógicos das outras? tos.
Frase: Algum copo é de vidro.
Nenhum A é B é necessariamente falsa.
Nenhum copo é de vidro.
Com frase ca mais fácil né? Porque assim, conseguimos
ver que é falsa, pois acabei de falar que algum copo é de
vidro, ou seja, tenho pelo menos 1 copo de vidro.
Todo A é B.
Não conseguimos determinar, podendo ser verdadeira
ou falsa (podemos analisar também os diagramas
mostrados nas guras a e c).
Todo copo é de vidro.
Pode ser que sim, ou não. Quando “algum A não é B” é verdadeira, vamos ver
como cam os valores lógicos das outras?
Algum A não é B. Vamos fazer a frase contrária do exemplo anterior.
Não conseguimos determinar, podendo ser verdadeira Frase: Algum copo não é de vidro.
ou falsa (contradiz com as guras b e d)
Algum copo não é de vidro. Nenhum A é B é indeterminada (contradição com as
Como não sabemos se todos os copos são de vidros, guras a e b).
pode ser verdadeira. Nenhum copo é de vidro, algum não é, mas não sei se
Algum A não é B. todos não são de vidro.
O conjunto A tem pelo menos um elemento que não Todo A é B é necessariamente falsa.
pertence ao conjunto B. Todo copo é de vidro, mas eu disse que algum copo
não era.
Aqui teremos 3 modos de representar: Algum A é B é indeterminada.
Algum copo é de vidro, não consigo determinar se tem
a) Os dois conjuntos possuem uma parte dos elemen-
elemen- algum de vidro ou não.
tos em comum.
A
C
I
Á
T
M
E
T
A
M
14
Resposta: Letra E.
EXERCÍCIOS COMENTADOS
15
Ex: (2,4,6,8,10,12,…) - números pares positivos. 2. (FCC -2016) A sequência numérica 1/2, 3/4, 5/6, 7/8;...é
Ex: (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11...)
(1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11...) - números naturais. ilimitada e criada seguindo o mesmo padrão lógico. A dife-
Ex: (10,20,30,40,50...) - números múltiplos de 10. rença entre o 500º e o 50º termos dessa sequência é igual a:
Ex:que
nores (10,15,20,30)
35. - múltiplos de 5, maiores que 5 e me- a) 0,9
b) 9
Pelos exemplos, observou-se dois tipos básicos de se- c) 0,009
quências: d) 0,09
nita: Sequência numérica onde a quanti-
Sequência nita: e) 0,0009
dade dos elementos é nita.
Sequência innita: Sequência
innita: Sequência que seus elementos se-
se - Resposta: Letra C.
2n−1
guem ao innito. Utilizando o termo geral dessa sequência an = 2n
,
2. Representação facilmente a500 e a50 são identicados. Substituindo
chega-se ao resultado.
para n=500 e n=50, chega-se
Em uma sequencia numérica qualquer, o primeiro termo
será representado por uma letra minúscula seguido de sua
posição na sequência. Assim, o primeiro termo é representa-
do por , o segundo termo é , o terceiro e assim por diante. NOÇÕES DE CONJUNTOS
Resposta:
A
C Mediante análise dos termos da sequência, nota-se
not a-se que
I
T
Á termo geral é Para saber se dois conjuntos A e B são iguais, precisamos
M
E
T
A
M
n
a =
2n 1
2n
saber apenas quais são os elementos.
Não importa ordem:
A={1,2,3} e B={2,1,3}
16
4. Relações de Inclusão
Relacionam um conjunto com outro conjunto.
Simbologia: ⊂(está contido), ⊄(não está contido), Exemplo:
⊃(contém), (não contém) A={a,b,c,d,e} e B={d,e,f,g}
A∩B={d,e}
A Relação de inclusão possui 3 propriedades:
6.2. Diferença
Exemplo:
{1, 3,5}⊂{0, 1, 2, 3, 4, 5} Uma outra operação entre conjuntos é a diferença, que
{0, 1, 2, 3, 4, 5}⊃{1, 3,5} a cada par A, B de conjuntos faz corresponder o conjunto
Aqui vale a famosa regrinha que o professor ensina, denido por:
boca aberta para o maior conjunto. A – B ou A\B que se diz a diferença entre A e B ou o
complementar de B em relação a A.
5. Subconjunto A este conjunto pertencem os elementos de A que não
pertencem a B.
O conjunto A é subconjunto de B se todo elemento de
A é também elemento de B.
Exemplo: {2,4} é subconjunto de {x∈N|x é par}
6. Operações
6.1. União
Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro
formado
um pelos elementos
dos conjuntos que pertencem
a que chamamos pelounião
conjunto menose A\B
B-A = {x :: xx∈
= {x ∈A ∉B}.
B ee xx∉ A}.
representamos por: A∪B.
Formalmente temos: A∪B={x|x∈A ou x B}
Exemplo:
A={1,2,3,4} e B={5,6}
A∪B={1,2,3,4,5,6}
Exemplo:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {5, 6, 7}
Então os elementos de A – B serão os elementos do
conjunto A menos os elementos que pertencerem ao
conjunto B.
Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}. A
C
I
T
Á
M
E
T
A
M
17
Resposta: Letra A.
6.3. Complementar
O complementar do conjunto A( ) é o conjunto formado
pelos elementos do conjunto universo que não pertencem a A.
Fórmulas da união
n(A∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
n( A ∪ B ∪ C)=n(A)+n(B)+n(C)+n(A∩B∩C)-n(A∩B)-
n(A∩C)-n(B C)
começa-
Primeiro, quando temos 3 diagramas, sempre começa-
Essas fórmulas muitas vezes nos ajudam, pois ao invés mos pela interseção dos 3, depois interseção a cada 2 e
de fazer todo o digrama, se colocarmos nessa fórmula, o por m, cada um
resultado é mais rápido, o que na prova de concurso é
interessante devido ao tempo.
Mas, faremos exercícios dos dois modos para você
entender melhor e perceber que, dependendo do exercício
é melhor fazer de uma forma ou outra.
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (MANAUSPREV – ANALISTA PREVIDENCIÁRIO –
FCC – 2015) Em um grupo de 32 homens, 18 são altos,
22 são
dos quebarbados e 16 sãosão
não são carecas carecas. Homens
seis. Todos
Todos altos altos
homens e barba-
que
são carecas, são também barbados. Sabe-se que existem
5 homens que são altos e não são barbados nem carecas.
Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não
são altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que
são carecas e não são altos e nem barbados. Dentre todos
esses homens, o número de barbados que não são altos, Se todo homem careca é barbado, não teremos apenas
mas são carecas é igual a homens carecas e altos.
Homens altos e barbados são 6
a) 4.
b) 7.
c) 13.
d) 5.
e) 8.
A
C
I
T
Á
M
E
T
A
M
18
7+y+5=16
Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não Y=16-12
são altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens Y=4
que são carecas e não são altos e nem barbados Então o número de barbados que não são altos, mas são
Sabemos que 18 são altos carecas são 4.
2. (INSS – ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – CESPE –
2016) Uma população de 1.000 pessoas acima de 60 anos
de idade foi dividida nos seguintes dois grupos:
A: aqueles que já sofreram infarto (totalizando 400 pesso-
as); e
B: aqueles que nunca sofreram infarto (totalizando 600
pessoas).
Cada uma das 400 pessoas do grupo A é ou diabética ou
fumante ou ambos (diabética e fumante).
A população do grupo B é constituída por três conjuntos
de indivíduos: fumantes, ex-fumantes e pessoas que nunca
fumaram (não fumantes).
Com base nessas informações, julgue o item subsecutivo.
Se, das pessoas do grupo A, 280 são fumantes e 195 são
diabéticas, então 120 pessoas desse grupo são diabéticas
e não são fumantes.
Quando somarmos 5+x+6=18 Resposta: Certo
X=18-11=7
Carecas são 16
A
C
I
T
Á
M
E
280-x+x+195-x=400 T
A
x=75 M
Diabéticos: 195-75=120
19
Função decrescente: Função
decrescente: Função f(x), num determinado in-
tervalo, é decrescente se, para quaisquer x1 e x2 pertencen
pertencen--
Neste modelo esquemático, temos o conjunto A sendo te a este intervalo, com x1<x2, tivermos f(x1 )>f(x2 ).
representado a esquerda e o conjunto B sendo represen-
represen-
tado a direita, mostrando a relação de função entre eles.
A partir destas denições, podemos denir 3 conceitos
fundamentais das funções: Domínio, Contradomínio e Ima-
gem.
1.1 Domínio
O domínio da função, ou domínio de f(x), é o conjunto
de todos os valores que podem ser atribuídos a x, ou seja,
todos os elementos do conjunto A.
1.2. Contradomínio
A
C
I Função
tervalo, constante:
constante: A
é constante se, A função
para f(x), num
quaisquer x 1<xdeterminado in-
2 , tivermos f(x1)
T
Á O contradomínio da função, ou contradomínio de f(x),
M
E são todos os valores possíveis que podem ser atribuídos a = f(x2).
T
A y, ou seja, trata-se do conjunto B,
M
20
O zero da função y = 2x – 4 é 2.
2.2. Gráco da Função do 1º Grau
A forma desta função, como o próprio nome diz, será
linear ou uma reta, e terá três tipos:
a) Crescente: a> 0
Quando o coeciente angular da função for positivo,
po sitivo, os
valores de y aumentarão quando o valor de x também au-
mentar. A representação gráca dos três posicionamentos
desta reta, em função do valor de b, está abaixo:
#FicaDica
21
b) Decrescente:
A representação gráca dos três posicionamentos desta
reta, em função do valor de b, está abaixo:
22
Chama-se função
função de em do 2ºdenida
grau oupor
função quadráticado
um polinômio toda
2º
grau da forma com a , b e c reais
e . O gráco de uma função do 2º grau é uma pa-
rábola.
Exs:
FIQUE ATENTO!
As raízes (quando são reais), o vértice e a in-
tersecção com o eixo y são fundamentais para
traçarmos um esboço do gráco de uma fun-
ção do 2º grau.
-
- Para x = 2 temos y = 0; 1.1. Concavidade da Parábola
- Para x > 2 temos y > 0;
- Para x < 2 temos y < 0. No caso das funções do 2º grau, a parábola pode ter
sua concavidade voltada para cima (a > 0) ou voltada para
baixo (a < 0).
EXERCÍCIO COMENTADO
1. Determine o domínio das funções reais apresentadas
abaixo.
a)
b)
c)
23
e
Vértice (V)
O Conjunto Imagem de uma função do 2º grau está associado ao seu ponto extremo, ou seja, à ordenada do vértice
( ).
Ex:
Vamos determinar as coordenadas do vértice da parábola da seguinte função quadrática: .
Cálculo da abscissa do vértice:
Cálculo da ordenada do vértice:
Substituindo x por 4 na função dada:
24
#FicaDica
c) a apontada
> 0 e =para
0 : Neste caso,a mesma
a “boca”toca
da oparábo-
la segue
Δ cima, mas
apenas uma vez, já que a raízes são idênticas.
eixo x
i dênticas. Além disso, o
vértice desta parábola é exatamente o ponto de tangência,
A
C
I
T
Á
M
E
a gura a seguir apresenta os casos para a raiz positiva e T
A
negativa respectivamente: M
25
Δ
e) a > 0 e = 0 : Neste caso, não há raízes (a pará-
bola não toca e nem cruza o eixo x). A “boca” da parábola
segue para cima e as guras a seguir apresentam os grá-
cos para vértices com coordenada x positiva e negativa
respectivamente:
Δ
d) a < 0 e = 0 : Neste caso, a “boca” da parábola
segue apontada para baixo, mas a mesma toca o eixo x
apenas uma vez, já que a raízes são idênticas.
i dênticas. Além disso, o
vértice desta parábola é exatamente o ponto de tangência,
a gura a seguir apresenta os casos para a raiz positiva e
Δ
f) a < 0 e = 0 : Neste caso, não há raízes (a pará-
bola não toca e nem cruza o eixo x). A “boca” da parábola
negativa respectivamente: segue para baixo e as guras a seguir apresentam os grá-
cos para vértices com coordenada x positiva e negativa
respectivamente:
A
C
I
T
Á
M
E
T
A
M
26
1.5. Valor máximo e valor mínimo da função do 2º Portanto, o segundo momento em que a bola tocou no
grau chão foi no instante de quatro segundos.
segundos.
- Se a > 0, o vértice é o ponto da parábola que tem or- b) A altura máxima atingida pela bola é dada pelo vér-
denada mínima. Nesse caso, o vértice é chamado ponto de tice da parábola. As coordenadas do seu vértice podem
mínimo e a ordenada do vértice é chamada valor mínimo ser encontradas através de:
da função;
- Se a < 0, o vértice é o ponto da parábola que tem xv = – b
ordenada máxima. Nesse caso, o vértice é ponto de má- 2a
ximo e a ordenada do vértice é chamada valor máximo da yv = – Δ
função. 4a
ape--
No caso apresentado, é interessante encontrar ape
nas y
nas yv:
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Dada a função parabólica a < 0 e
coordenadas do vértice, V.
Δ = 0 , determine as
yv = – Δ
4a
yv = – (b² – 4ac)
4a
Resposta: As coordenadas do seu vértice podem ser en- yv = – (8² – 4 (–2)0)
contradas através de: 4 (– 2)
xv = – b yv = – (64 – 0)
2a –8
yv = – Δ yv = 8
4a
Logo, Portanto, a altura máxima atingida pela bola foi de 8
v 2 �
x =
1
2 1 2
=
1 metros..
metros
v
y = � � �
1
4 1
4 1 0
=
1
4
FUNÇÃO MODULAR
Portanto: 1. Módulo
1 1
V = , . As funções modulares são desenvolvidas através de um
2 4 operador matemático chamado de “Módulo”. Sua deni-
2. (UFSCAR –SP ) Uma bola, ao ser chutada num tiro de ção está apresentada abaixo:
meta por um goleiro, numa partida de futebol, teve sua
trajetória descrita pela equação h(t) = – 2t² + 8t (t ≥0) ,
onde t é o tempo medido em segundo e h(t) é a altura em
x = ≥≤
,
,
0
0
metros da bola no instante t. Determine, apos o chute:
a) o instante em que a bola retornará ao solo. Sua representação é através de duas barras verticais e
b) a altura atingida pela bola. lê-se “Módulo de x”.
Resposta:
a) Houve dois momentos em que a bola tocou o chão: #FicaDica
o primeiro foi antes de ela ser chutada e o segundo foi
quando ela terminou sua trajetória e retornou para o Módulo também conhecido como valor
chão. Em ambos os momentos a altura h(t) era igual a absoluto pode ser entendido como uma
zero, sendo assim: distância e por isso |x|<0 não existe para todo
x.
h(t) = – 2t² + 8t Ex: |3| = 3 e |-3| = 3.
02t²=––8t
2t²=+0 8t A
C
I
2t.(t – 4) = 0 1.1. Função Modular T
Á
t’ = 0 M
E
t’’ – 4 = 0 A função modular, segue a mesma representação, tro- T
A
t’’ = 4 cando apenas x por f(x): M
27
x , x 0
)
f(x = x , x 0 EXERCÍCIOS COMENTADOS
≥ ≤ 1. Resolva x
1. Resolva 3 =7
FIQUE ATENTO!
A representação gráca será feita através de Resolução: Conforme foi mencionado, vamos resolver
duas retas, dependendo de como é a forma dois casos, usando a denição de módulo:
de f (x).
x 3 = 7 , para x 3 0
x 3 = 7 , pa
≥ ≤
p a ra x 3 0
Abaixo segue alguns exemplos: Resolvendo:
Ex: x = 7 + 3 = 10
–x+3=7
10,
⇔
x = 4,
para x 3 ≥ ≤
para x 3
Desenhar o gráco de f x = |x| x|
Resolução: O gráco de f x = |x |x| forma uma ponta Observe que as duas soluções estão dentro dos domí-
senti-
na origem e segue uma reta espelhada tanto para o senti- nios pré-estabelecidos, assim: S={-4,10}
do positivo quanto para o negativo:
2. (PREF.
nale OSASCO
OSASCO-
a única função,-SP – ATENDENTE
dentre – FGV/2014
FGV/2014)
as opções seguintes, que) Assi
Assi-
pode-
estar representada no gráco a seguir:
Ex:
Desenhar o gráco de f x = |x |x a
Resolução: Quando há um termo subtraindo o valor de
x dentro do módulo, o gráco original acima se desloca,
com a “ponta” se movendo para a coordenada “a”. Seguem
os dois casos, para a > 0 e a < 0 respectivamente:
a) yy =
b) = 11 –– |x
|x –+1|;
1|;
c) y = 1 + |x – 1|;
d) y = 1 + |x + 1|;
e) y = |x – 1| + |x + 1|.
Resposta: Letra A.
Pelo gráco se x = 0 implica em y = 0, se x = 2 implica
em y = 0 e se x = 1 implica em y=1. Analisando o itens
acima, verica-se que essas condições são satisfeitas se
y = 1 – |x – 1|. Logo, a resposta correto é a letra a.
A
compondo aEste
terminados. mesma
tipoemde dois casos,
solução com domínios
é apresentada nopré-de-
Exercí-
C
I
T
cio Comentado 1, a seguir:
Á
M
E
T
A
M
28
FUNÇÕES POLINOMIAIS
POLINÔMIOS
1. Denição e valor numérico
Um polinômio (função polinomial) com coecientes reais na variável x é uma função matemática de-
O 2 3
nida por: p(x) = a + a x + a x² + a x³ +. . . + a x , onde
nn
coecientes do polinômio. O coeciente a é o termo constante.
a , a 2
, a , . . . , a n
são números reais, denominados
Se os coecientes são números inteiros, o polinômio é denominado polinômio inteiro em x. O valor numérico de um
polinômio p = p( x) em x = a é obtido pela substituição de x pelo número a, para obter p(a).
p(x)
2. Grau de um polinômio
Em um polinômio, o termo de mais alto grau que possui um coeciente não nulo é chamado termo dominante e
dominante e o
coeciente deste termo é o coeciente do termo dominante.
dominante. O grau de um polinômio p = p (x) não nulo,
não nulo, é o expoente
de seu termo dominante, que aqui será denotado por gr (p) . Acerca do grau de um polinômio, existem várias observações
importantes:
a) Um polinômio nulo não tem grau uma vez que não possui termo dominante. Em estudos mais avançados de mate-
mática, até dene-se o grau de um polinômio nulo, mas não é o escopo desta apostila;
b) Se o coeciente do termo dominante de um polinômio for igual a 1, o polinômio será chamado Mônico.
c) Um polinômio pode ser ordenado segundo as suas potências em ordem crescente ou decrescente.
d) Quando existir um ou mais coecientes nulos, o polinômio será dito incompleto. Se o grau de um polinômio incom-
pleto for n, o número de termos deste polinômio será menor do que n + 1.
f) Um polinômio será completo quando possuir todas as potências consecutivas desde o grau mais alto até o termo
constante. Se o grau de um polinômio completo for n, o número de termos deste polinômio será exatamente n + 1.
h) É comum usar apenas uma letra p para representar a função polinomial p= p (x) e P [x] o conjunto de todos os poli-
nômios reais em x.
3. Igualdade de polinômios
Os polinômios p e q em P[x], denidos por:
n
p(x) = a + a x + a2 x² + a3 x³ +.. . + an x
n
q(x) = b + b x + b2 x² + b3 x³ +. . . + bn x
FIQUE ATENTO!
Uma condição necessária e suciente para que um polinômio inteiro seja identicamente nulo é que todos os
seus coecientes sejam nulos.
Assim, um polinômio: n
p(x) = a + a x + a x² + a x³ +.. . + a x será nulo se, e somente se, para todo k = 0,1
0,1,2
,2,,3, . . . ,n: a = 0
2 3 n k A
C
I
T
Á
4. Soma de polinômio M
E
T
A
Consideremos novamente, p e q polinômios em P[x], denidos por: M
29
n
p(x) = a + a x + a x² + a x³ +. . . + a x
2 3 n n
q(x) = b + b x + b2 x² + b3 x³ +. . . + bn x
p + q)(x) o o 2 2
)(x) = (a + b ) + (a + b )x + (a + b )x² +. . . + a + b x n n n
A estrutura matemática formada pelo conjunto de todos os polinômios com a soma denida acima, possui algumas
propriedades:
a) Associativa: Quaisquer
Associativa: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], tem-se que:
p + q) + r = p + ((q
q + r
c) Elemento neutro:
neutro: Existe um polinômio tal que:
po + p = p qualquer que seja p em P[x].
oposto: Para cada p em P[x], existe outro polinômio q =
d) Elemento oposto: Para p em P[x] tal que: p + q = 0.
p(x) = ao + a x + a2 x² + a3 x³ +.. . + an x
n
q(x) = bo + b x + b2 x² + b3 x³ +. . . + bn x
n
o 2
r x = p x · q x = c + c x + c x² + c x³ +.. . + c x3 nn
Tal que:
q ue:
ck = ao bk + a1bk−1 + a2bk−2 + a3bk−3 +.
+. . . + ak−1b1 + ak bo
Para cada c (k = 1, 2 , 33,, . . . , m + n) . Observamos que para cada termo da soma que gera c , a soma do índice de a com
k
o índice de b sempre fornece o mesmo resultado k. k
A
C
A estrutura matemática (P[x],·) formada pelo conjunto de todos os polinômios com o prod produtouto denido acima, possui
I
T
Á
várias propriedades:
M
E
T
A a) Associativa: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], tem-se que:
M
p · q) · r = p � (q
(q · r
30
d) Elemento Identidade:
Identidade: Existe um polinômio tal que:
p1 · p = p qualquer que seja p em P[x].
e) Distributiva: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], tem-se que:
p · (q
( q + rr)) = p · q + p · r
6. Divisão de Polinômios
Sendo um polinômio e um polinômio não nulo , existe um par de polinômios e que satisfazem as seguintes relações:
A x =Q x � B x + R(
R(x)
Rx ≠ ⇒ ∂ ∂
0 R x < B(x)
Onde:
: A x : Dividendo, B x : Divisor, Q x : Quociente, R x : Resto
7. Teorema do Resto
Esse teorema propõe algumas relações interessantes em relação ao resto da divisão de um polinômio P (x) por alguns
tipos especícos de polinômios:
a) O resto da divisão de um polinômio P(x) por (x a) é P(a).
b) Se dividirmos P (x) por x+a, o resto será P (-a).
Existe um teorema, proposto por D´Lambert que conrma o conceito de raiz de função polinomial que
sempre foi utilizado. A condição necessária e suciente para que o Polinômio P (x) seja divisível por (x-a) é
que a seja raiz de P (x) , ou seja P (a)=0.
31
32
Repete-se o processo até chegarmos ao último termo que será o resto da divisão.
Logo, o resultado da divisão será o polinômio formado pelos coecientes da linha inferior, 1 grau abaixo do dividendo:
Q x = 3x
3x 4
x³ 2x² x 7 . O resto será sempre o número indicado no lado direito: R (x) = 3.
33
Assim, conceito
toda Equação Polinomial
em Prelação
(x) = 0as grau né ≥o 1que
deraízes , tem exatamente o u As
denmultiplicidade.
raizes reais ou complexas.
Outro importante
γ chamamos
γ2 raízes de P (x) não são
necessariamente distintas, logo, supondo que repete r vezes e repete s vezes, a decomposição ca:
Sendo P x = a x + a x + a x +
forma: 22
a) Soma das raízes:
raízes:
⋯ nn
γ γ2 ⋯ γn n−n
+ + +
+ a x , podem-se relacionar as raízes do mesmo ( ,
=
a γ γ2 γn
,… ) da seguinte
a
b) Soma dos produtos das raízes tomadas 2 a 2:
2:
raízes:
d) Produto das raízes:
γ � γ2 � ⋯�γn nn
= 1a a
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (IF-BA – Professor – AOCP/2016) A equação x 3 − 147x + 686 = 0 tem por raízes os números m e n,
sendo m raiz dupla e . Nessas condições, o valor de (m + n) é:
a) 7
A
C
I b) -7
T
Á c) -7 ou 7
M c) 7-i
E
T
A d) -7+i
M
34
x 2 �
Resposta: Letra B. Efetuando
m x 3 147x + 686
B. Efetuando a multiplicação da forma fatorada e igualando ao polinômio original, temos que:
n =x
x 2
2xm + m 2 �x + 2m = x 3 14
147x
7x + 68
686
6
3
x +2mx 2 2 2
2mx 4m x + m2x + 2 m3 = x 3 147x + 686
23
3m = 147
2m = 686
Logo: m = 7 e n = 1
2. (MACK-SP) Determine m R para que o polinômio p(x) = (m 4)
4)x³
x³ + (m² – 16)x²
16)x² + (m + 4)x + 4
seja de grau 2.
Є
Resposta: Não existe m, tal que o grau de P(x) seja igual 2.
Para que P(x) tenha grau 2, devemos respeitar as seguintes condições:
m– 4 = 0
m = 4
2 ≠ ≠
2
m – 16 0
m 16
≠
m + 4 e– 4
Para m = 4, temos:
x = 4 – 4 x + 4 – 163 2
16 x + 4 + 4 x + 4 2
p x = 0x 3
0x + 0x + 8 x + 4 2
p x = 8x
8x + 4
Para m = – 4, temos
3
p x = – 4 – 4 x + – 4 – 16 2
16 x + – 4 + 4 x + 4 2
p x =– 8x + 0x + 0x 3
0x + 4 2
p x =–88xx³ + 4
Portanto, Não existe valor para m de modo que o polinômio p(x) seja de grau 2
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
1. Denições
Expressões Algébricas: São aquelas que contêm números e letras.
Ex: 2ax² + bx
Variáveis: São as letras das expressões algébricas que representam um número real e que de princípio não possuem
um valor defnido.
numérico: É o número que obtemos substituindo as variáveis por números e efetuamos suas operações.
Valor numérico: A
C
I
Ex: Sendo x=1 e y=2, calcule o valor numérico (VN) da expressão:
Substituindo os valores: x² + y 1 →
1²² + 2 = 3 . Portanto o valor numérico da expressão é 3.
T
Á
M
E
T
A
Monômio: Os números e letras estão ligados apenas por produtos.
Monômio: M
Ex: 4x
35
Polinômio
Polinômio:
Ex: 4x+2y : É a soma ou subtração de dois ou mais monômios.
semelhantes: São aqueles que possuem partes literais iguais (variáveis)
Termos semelhantes:
Ex: 2x³y²z e 3x³y²z são termos semelhantes pois possuem a mesma parte literal (x 3y2z).
2. Adição e subtração de monômios
FIQUE ATENTO!
Só podemos efetuar a adição e subtração de monômios entre termos semelhantes. E quando os termos
envolvidos na operação de adição ou subtração não forem semelhantes, deixamos apenas a operação indicada.
Ex: Dado os termos 5xy², 20xy², como os dois termos são semelhantes, é possível efetuar a adição e a subtração deles:
5xy²
xy² + 20xy
20xy²² = 25xy 2
Ex: Já para 5xy²
2
20xy devemos subtrair apenas os coecientes e conservar a parte literal.
5xy² 2
20xy = 15xy 2
3. Multiplicação de monômios
Para multiplicarmos monômios não é necessário que eles sejam semelhantes, basta multiplicarmos coeciente com
da potência que diz: a m� n
coeciente e parte literal com parte literal.
a = a m+n
l iteral. Sendo que quando multiplicamos as partes
p artes literais devemos usar a propriedade
(bases iguais na multiplicação, repetimos a base e somamos os expoentes).
Ex: (3a²b) � ( 5ab³)
Na multiplicação dos dois monômios, devemos multiplicar os coecientes 3 e -5 e na parte literal multiplicamos os ter-
mos que contém a mesma base para que possamos usar a propriedade de soma dos expoentes:
2 3 2 3
3a b 5ab = 3 5 a a (b b )
3 a2 b
a
2 5a
3 b b 2+
b3 = 3 15 a
5a = 15 a b3(b
4 +3
� � � � � � � � � �
5ab )
4. Divisão de monômios
Para dividirmos os monômios não é necessário que eles sejam semelhantes, basta dividirmosdivid irmos coeciente com coecien-
te e parte literal
m com
n p
parte
arte
m literal.
−n Sendo que quando divid
dividirmos
irmos as partes literais devemos usar a propriedade da potência
que diz: a a = a ∶
Ex: 20x²y³) ∶ ( 4xy³
(bases iguais na divisão repetimos a base e diminuímos os expoentes), sendo que .
Na divisão dos dois monômios, devemos dividir os coecientes -20 e -4 e na parte literal dividirmos os termos que
contém a mesma base para que possamos usar a propriedade
23 3
�2− 2 �3−3 3
20x y : 2 4x
3 y = 20 : 4 x : x (y : y )
20x y : 4xy = +5
3
+5 x (y )
3
A
C
I
20x 2 y 3 :2 3 4x
�
20x 4xyy 3 = 3+5
20x y : 4x y = +5x
+5 x (y )
T
Á
M
E
5. Potenciação de monômios
T
A
M Na potenciação de monômios devemos novamente utilizar uma propriedade da potenciação:
36
I - ab m = am bm
II - a m n = am�n
2 2
Ex: 5x b
6
Aplicando as propriedades:
2 2 2
x 2 ( 6 2
� �
5x b
6 =
2 6 2 5)2
5x b = +25x b 4 2b
Ex: 2x³
2x³y²z
y²z + 3x³
3x³y²z
y²z = 5x³
5x³y²z
y²z
Ex: 2a²b
3a²b = a²b
7. Multiplicação e Divisão de expressões algébricas
Na multiplicação e divisão de expressões algébricas, devemos usar a propriedade distributiva.
Ex: a (x + y) = ax + ay
Ex: x(
x(x²
�
Ex: (a + b) (x + y) = ax + ay + bx + by
x² + y) = x³ + xy
#FicaDica
Para multiplicarmos
potências potências adebase
devemos conservar mesma base, conservamos
e subtrair os expoentes a base e somamos os expoentes. Na divisão de
Ex:
4x42xx = 2x
Ex:
6x
6 x −2x 8x = 3x² 4
Ex:
x−5xx+9x−2x+
−x+2
A
C
I
T
Á
M
E
T
A
M
37
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Calcule: 3x ² + 2x
1) + ( 2 x ² + 4 x + 2
Resposta:
Resposta:
= 3x
2
3x + 2x 1 +
2 2 2
2x + 4 x + 2
2x + 2x + 4x 1 + 2 = x + 6 x + 1 2
2. Calcule: 4 10x 3 + 5x 2 + 2x − 2x
2x + 10
Resposta:
3
4 10x + 5x + 2x 22
2xx + 10 = 40
2(20x + 10x + 3x 5)
= 2(20x
3
4 0x + 20x + 6x 2 10
3 2
FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS
A função exponencial, como o nome mostra, é uma função onde a variável independente é um expoente:
Possui dois tipos básicos, quando a > 1 (crescente) e 0 < a < 1 (decrescente).
Com “a” sendo um número real. Possui
As guras a seguir apresentam seus respectivos grácos:
#FicaDica
É importante ressaltar que o gráco da função exponencial (na forma que foi apresentado) não toca o eixo ,
pois a função com é sempre positiva.
1. Equações exponenciais
As equações exponenciais são funções exponenciais relacionadas a números ou expressões. O princípio fundamental
para a resolução das mesmas é lembrar que dois expoentes serão iguais se as respectivas bases também forem iguais,
sigam
Ex: os exemplos abaixo:
Resolva 3 = 27 x
A
C
I
Resolução: Seguindo o princípio que bases iguais terão expoentes iguais, temos que lembrar que 2 7 = 33 , assim:
T
Á
M
E
T
x 3
3 =3
A x=3
M
S = {3}
38
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Resolva 2 2x = 1024
Resposta:
Utilizando as propriedades de potenciação, tem-se:
=
=
Portanto, a solução da equação exponencial é x=5.
2.(CONED-2016
2016)) Qual a soma das raízes ou zeros da função exponencial abaixo:
2 2x−3 3 � 2x− + 4 = 0
a) 5
b) 4
c) 6
d) 8
e) -6
Resposta: Letra A.
22x−3 3 � 2x−1 + 4 = 0
22x 3 � 2x
+4=0
23 2
2x 2 3 � 2x
+4=0
23 2
x
Faz-se a substituição 2 = y pra obter uma equação de segundo grau
y 2 3y
+4=0
8 2
Multiplicando a equação por 8
y 2 12y + 32 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau:
Δ 2 � �
= 12 4 1 32 = 144 128 = 16
Assim,
x
2 =4 2 =2
x →→ xx 32 →→
x =2
2 =8 2 =2 2
x =3
Portanto, a soma das raízes é igual a 2+3=5.
FUNÇÃO LOGARÍTMIC
LOGARÍTMICA
A
As funções logarítmicas tem como base o operador matemático log: A
C
I
T
Á
f x = lloog a x , com a > 0 , a ≠ 1 e x > 0 M
E
T
A
M
39
FIQUE ATENTO!
Observe que há restrições importantes para os valores de (logaritmando) e (base) e será essas
essas restrições que
poderá determinar o conjunto solução das equações logarítmicas.
O gráco da função logarítmica terá dois formatos, baseado nos possíveis valores de a. Será crescente
crescente quando e de-
crescente quando :
1. Equações Logarítmicas
As equações logarítmicas adotarão um princípio semelhante as equações exponenciais. Para se achar o mesmo logarit-
mando, dois logaritmos deverão ter a mesma base ou vice-versa. Ressalta-se apenas que as condições de existência de um
logaritmo devem ser respeitadas. Veja o exemplo:
Ex:
2
Resolva log x 2 = 4
Primeiramente, será importante transformar o número 4 em um log. Como a base do log que contém x é dois, vamos
transformar 4 em um log na base 2 da seguinte forma:
log 2 1 6 = 4
Igualando
log x isso
2 = aloequação:
2 2
g 16
#FicaDica
40
MATRIZ 1 0 1
b) 2 3 3 é uma matriz 3x3 (três linhas por três
Exemplo prático 1 4 2
colunas)
A tabela seguinte mostra a situação das equipes no
Campeonato Paulista de Basquete masculino. c) 1 0 3 é uma matriz 1x3 (uma linha e três co
co--
lunas)
Campeonato Paulista – Classicação
d) 2 é uma matriz 2x1 (duas linhas e uma coluna)
Time Pontos 0
1º Tilibra/Copimax/Bauru 20
maiús -
O nome de uma matriz é dado utilizando letras maiús-
2º COC/Ribeirão Preto 20 culas do alfabeto latino, (A,B,C,D... por exemplo), enquanto
3º Unimed/Franca 19 os elementos da matriz são indicados por letras latinas mi-
4º Hebraica/Blue Life 17 núsculas (a,b,c,d...), a mesma do nome de matriz, com dois
índices, que indicam a linha e a coluna que o elemento
5º Uniara/Fundesport 16 ocupa na matriz.
6º Pinheiros 16 Assim, um elemento genérico
genérico da matriz é representado
por aij .
7º São Caetano 16 O primeiro índice, i, indica a linha que esse elemento
8º Rio Pardo/Sadia 15 ocupa na matriz, e o segundo índice, j
mando. índice, j,, a coluna desse co-
co -
9º Valtra/UBC 14
10º Unisanta 14 Exemplo:
11º Leitor/Casa Branca 14
Na matriz B de ordem 2x3 temos:
12º Palmeiras 13
1 0 3
13º
14º
Santo André
Corinthians
13
12
B=
2 1 4
m ⋯ mn
Essa informação encontra-se na 2ª linha e 3ª coluna. C
I
T
a a Á
M
Ou seja, esta tabela nos oferece valores numéricos nos E
T
A
quais podemos tirar determinadas conclusões. Ou com a notação abreviada: A = aij M
mxn
41
B= 1
3
Observação: Para uma matriz identidade In = (aij)n x n
c) Matriz Nula: É a matriz que possui todos os g) Matriz Transposta: Dada uma matriz A, chamamos
elementos iguais a zero. de matriz transposta de A à matriz obtida de A trocando-
Exemplos: -se “ordenadamente”, suas linhas por colunas. Indicamos a
matriz transposta de A por At.
0 0 Exemplo:
A=
0 0 1 2
1 0 3
B=
0 0 0 Se, A =
2 1 4
t
, então: A = 0 1
0 0 0 3 4
d) Matriz Quadrada: É a matriz que possui o número Observação importante: Se uma matriz A é de ordem m
de linhas igual ao número de linhas igual ao número x n, a matriz At, transposta de A, é de ordem n x m.
de colunas.
Exemplo: 3. Igualdade de Matrizes
1 0 Sendo A e B duas matriz de mesma ordem, dizemos
A=
3 2 que um elemento de matriz A é correspondente a um ele-
ele-
mento de B quando eles ocupam a mesma posição nas res-
pectivas matrizes.
Vale destacar que quando uma matriz não é quadrada, Exemplo:
ela é chamada de matriz retangular.
Sendo A e B duas matrizes de ordem 2 x 2,
e) Matriz Diagonal: Dada uma matriz quadrada de or-
or -
dem n, chamamos de diagonal principal da matriz ao
a
A= a
aa2 e B = b b2
conjunto dos elementos que possuem índices iguais. 2 22 b2 b22
Exemplo:
São elementos correspondentes de A e B, os pares: a11 e
{a , a , a , a } é a diagonal principal da matriz A
11 22 33 44
b11; a12 e b12; a21 e b21; a22 e b22.
(4x4).
Assim, duas matrizes A e B são iguais se, e somente se,
A
C
Além disso, a matriz quadrada que apresenta todos os têm a mesma ordem e os elementos correspondentes são
I
T
Á
elementos, não pertencentes à diagonal principal, iguais a iguais.
M
E
zero, é denida como matriz diagonal.
T
A Indica-se, portanto: A = B ou A = (a ij)n x n e B = (b ij)p x q
M
42
Exemplo: #FicaDica
3 2 4 5
A=
1 2
eB=
2 1 Para a multiplicação de matrizes não vale
a propriedade comutativa (A B ≠ B A). Esta
propriedade só é verdadeira em situações
3 2 4 5 especiais, quando dizemos que as matrizes são
=
A B=A+ B = 1
3 4 2 5
1+2 2 1
=
3
1
2 + 2
3
3
1 comutáveis.
43
Normalmente indicamos o inverso de a por ou a
a
− Portanto, a matriz A é inversível e sua inversa é única,
cuja matriz é:
Analogamente para as matrizes temos que uma matriz B=A − = 12 31
A, quadrada de ordem n, é dita inversível
dita inversível se, e somente se,
existir uma matriz B, quadrada de ordem n, tal que:
Propriedades: Sendo A e B matrizes quadradas de or- or -
�
A B = B A = I � n dem n e inversíveis, temos as seguintes propriedades:
a) A− −
=A
−A. matriz B é denominada inversa de A e indicada por b) A− t t −
= A
� − − � A−
c) A B =B
Exemplo:
Verique que a matriz B =
4
1 1
3
é a inversa da
1 3 DETERMINANTES
matriz A = 1 4 . Para isso, basta realizar o produto en-
tre elas e vericar se o resultado será a matriz identidade: Chamamos de determinante a teoria desenvolvida por
matemáticos dos séculos XVII e XVIII, como Leibniz e Seki
�
A B= �
1 3
1 4
4
1 1
3
=
1 0
0 1
Shinsuke Kowa, que procuravam uma fórmula para deter-
minar as soluções de Sistemas Lineares.
Esta teoria consiste em associar a cada matriz quadrada
Ou A, um único número real que denominamos determinante
� �
B A=
4
1 1
3 1 3
1 4
=
1 0
0 1
de A e que indicamos por “det A” ou colocamos os ele-
mentos da matriz A entre duas barras verticais, como no
exemplo abaixo:
� � 2
Como A B = B A = I , a matriz B é a inversa
de A, isto é, B = A . − A=
1 2
4 5
→ det A =
1 2
4 5
IMPORTANTE: É bom observarmos que, de acordo com
IMPORTANTE: É No estudo de determinantes, vamos analisar diversos
a denição, a matriz A também é a inversa de B, isto é, tamanhos de matrizes, iniciando, pelo menor, ou seja, uma
A = B −1 , ou seja, A = A− − . matriz de ordem 1 passando pela ordem 2 e ordem 3. De- De-
terminantes maiores são muito raros de serem cobrados
Exemplo: em concursos públicos.
Encontre a matriz inversa da matriz A = 32 11 , se existir.
Neste caso, teremos que encontrar individualmente os ter- 1. Determinante de uma Matriz de Ordem 1
mos da matriz inversa, que chamaremos de B.
Seja a matriz quadrada de ordem 1: A = [ a11] , o deter
deter--
Supondo que B = a b é a matriz inversa de A, temos:
c d minante dessa matriz é o próprio número dentro
minante número dentro da matriz:
�
A B=
3 1 a b
.
2 1 c d
=
1 0
0 1 det A = a = a
Exemplos:
Fazendo a multiplicação, encontraremos o seguinte re-
sultado:
3a + c 3b + d 1 0
A= 2
B= 5
→ → d
d
deet A = 2
deet B = 5
2a + c 2b + d
=
0 1 C = [0] → d
deet C = 0
Logo, teremos dois sistemas lineares, 2x2: 2. Determinante de uma Matriz de ordem 2
3a + c = 1
e
3b+d=0
Seja a matriz quadrada de ordem 2: A = a
a2
A
C
I
T
2a + c = 0 2b+d=1
2 22
Á
Resolvendo os sistemas, encontramos: O determinante dessa matriz será o número:
M
E
T
A
a = 1, b =
1, c = 2 e d = 3 a
det A = a
aa2 = a � a22 a2 � a2
M
Assim, B =
1
2 3
1 2 22
44
Exemplos:
1 2
A=
5 3
� �
det A = 1 3 5 2=3 10= 7
4. Propriedades dos determinantes
B=
2
2 3
1 Apresentamos, a seguir, algumas propriedades que vi-
� �
det B = 2 3 2 1 =6+2 = 8
sam a simplicar o cálculo dos determinantes:
a) O determinante de uma matriz A é igual ao de sua
3. Determinante de uma Matriz de Ordem 3 transposta At.
transposta
45
Calculando o determinante:
det
etC
C = a � d b � c = detB = det A
Exemplo: A =
1 2
0 3
,B=
4 3
2 1
, logo: A B =
log �
8 5
6 3
Resposta
Resposta:: Letra B.
2 3
2 1 0 2 3 8 11 2 3 10 14
4 5 + = + =
Calculando o determinante, você verá que det B = det A 4 6 7
6 6
4 6 74 84 4 6 78 90
46
Resposta: Letra C.
7 8 x 2
Se det A ≠
0 , a matriz possui inversa e assim pode-
mos isolar X da seguinte maneira:
= → 7x 24 = 9x 6 → 2x = 18 → x = 9
3 x 3 9
A � X = B ⇒ A−1 � A � X = A−1 � B
⇒ I � X = A−1 � B
SISTEMAS LINEARES; ⇒ X = A−1 � B
Considerando
classicá-loum
desistema
3 formasdepossíveis:
n equações lineares, po-
po- 3 =6
demos
Impossível: Quando
Impossível: Quando não existem valores de
2 + 2 = 20
X = ( x1 , x2, x3 … e xn) que satisfaçam todas as n Uma maneira de resolver o sistema pelo método da
equações lineares. adição consiste em eliminar a variável “y”. Na primeira
Possível e Indeterminado:
Indeterminado: Quando existem innitas equação a variável “y” está multiplicada por -1, enquan-
possibilidades para X = ( x1 , x2, x3 … e xn) que aten-
aten- to que na segunda equação, está multiplicada por 2. Se a
primeira equação for multiplicada por , em ambas as equa-
dem todas as equações; ções a variável “y” estará multiplicada por 2 porém com
Possível e determinado:
determinado: Quando apenas um único sinais opostos.
conjunto de X = ( x1 , x2, x3 … e xn) satisfaz as equa-
equa-
ções lineares.
1.2. Associação de Sistemas Lineares com Matrizes
Podemos
forma, escrever
separando qualquer sistema
as constantes linear da seguinte
das incógnitas: Somando-se ambas as equações após multiplicar a pri-
meira equação por 2, tem-se:
6x →
2y + 2x + 2y = 12 + 20
8x = 32
20 A
C
I
→ x=4
T
Á
M
E
T
A
M
47
Após encontrar o valor de uma das variáveis, basta substituir esse valor em qualquer uma das equações e encontrar o valor
da outra variável. Substituindo na primeira equação:
3x y = 6
→→
3×4 y = 6
12 y = 6
→ y=6
Assim, S = 4,6
3 =6
2 + 2 = 20
É possível isolar qualquer uma das variáveis em qualquer uma das equações. Isolando a variável “y
“y”” na primeira
equação:
y=3x 6
Substitui-se essa expressão para y na segunda equação:
2x + 2 3x 6 = 20
20
2x + 6x 12 = 20
2x + 6x
6 x = 20 + 12
8x = 32
32
x= =4
8
Utiliza-se a expressão encontrada anteriormente para “y” para encontrar o valor dessa incógnita:
→ y=3x 6
y = 3 × 4 6=12
6
→
y=6
Assim: S = 4 ,6
Todos os sistemas lineares podem ser resolvidos pelo método da substituição apresentado acima. Porém, com mais
equações, ele vai se tornando bem trabalhoso. Desta forma, um método mais rápido é sugerido, chamado de método de
Cramer. Utiliza-se a notação matricial e o conceito de determinantes para resolver:
A
C
I
T
Á
Ex:
M
E
T
A
M
48
A
Primeiro, calcula-se D = det A . TTambém
pondente da matriz A, pela matriz B:
ambém serão calculados determinantes auxiliares, substituindo uma coluna corres-
, e
x =
D , x =
D
D 2 D 3 D
, x =
D
Exemplo: Resolva pelo método de Cramer o seguinte Sistema Linear:
Transformando em forma matricial:
1 2 1 x 2
2
1
1
1 1
1
y = 3
z 6
Calculando os determinantes:
1
D = 2
2
1
1
1 = 7
A
1 1
1
2 2 1
Dx = 3 1 1 = 7
6 1 1
y
1 2
D = 2 3
1
1 = 14
1 6 1
1 2 2
z
D = 2
1
1 3 = 21
1 6
Logo:
x= = =1
D −
D −4
y = D = − = 2
A
C
D −2
z = D = − = 3
I
T
Á
M
E
T
A
M
49
a) 56.
EXERCÍCIOS COMENTADOS b) 78.
c) 93.
d) 85.
e) 64.
1. (VUNESP/2010
VUNESP/2010)) Considere o seguinte sistema linear:
Resposta: Letra E
Vamos denominar:
x = número de xícaras com defeitos
y = número de xícaras perfeitas
SEQUÊNCIAS;
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
1. Denição
A
4y + 2z = 4 O diário do professor é composto pelos nomes de seus
C
I
T
Á
M
E
4y 4z = 8
2z = 4
alunos e esses nomes obedecem a uma ordem (são es-
critos em ordem alfabética). Essa lista de nomes (diário)
T pode ser considerada uma sequência. Os dias do mês são
A z = 2
M dispostos no calendário obedecendo a certa ordem que
50
também é um tipo de sequência. Assim, sequências estão Ex: (0,3,8,15,…)→ Essa sequência pode ser descrita como
presentes no nosso dia a dia com mais frequência que você
pode imaginar.
n 2
sendo: a = n 1 . Ou seja, qualquer termo da sequência
é o quadrado da sua posição subtraído 1.
A denição formal de sequência é todo conjunto ou Essa expressão de an é denida como expressão do
grupo no qual os seus elementos estão escritos em uma termo geral da sequência.
matemáti -
determinada ordem ou padrão. No estudo da matemáti-
ca estudamos obviamente, as sequências numéricas.
Ao representarmos uma sequência numérica, deve- EXERCÍCIO COMENTADO
mos colocar seus elementos entre parênteses. Veja alguns
exemplos de sequências numéricas:
1. (FCC-2016 – Modicado) Determine
Modicado) Determine o termo geral da
Ex: (2,4,6,8,10,12,…)→ números pares positivos. sequência numérica:
Ex: (1,2,3,4,5,6,7,8,9,
(1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11...)→
10,11...)→ números
números naturais.
Ex: (10,20,30,40,50...)→ números
(10,20,30,40,50...)→ números múltiplos de 10. 1 3 5 7
Ex: (10,15,20,30)→ múltiplos
(10,15,20,30)→ múltiplos de 5, maiores que 5 e me-
me- 2,4,6 ,8,…,a
nores que 35. n
Pelos exemplos, observou-se dois tipos básicos de se- Resposta: Mediante
Resposta: Mediante análise dos termos da sequência,
quências: nota-se que termo geral é
#FicaDica
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS E
Na matemática, achar uma expressão que PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS;
possa descrever a sequência numérica em
função da posição do termo na mesma torna-
se conveniente e necessário para se usar essa
teoria. Os exemplos a seguir exemplicam esse PROGRESSÃO
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
conceito. 1. Denição
As progressões aritméticas, conhecidas com “PA”, são
Ex: (1,2,3,4,…)→ Essa sequência pode ser descrita como sequências de números, que seguem um determinado pa- pa-
n
sendo: a = n . Ou seja, qualquer termo da sequência é
exatamente o valor de sua posição.
drão. Este padrão caracteriza-se pelo termo seguinte da se-
quência ser o termo anterior adicionado de um valor xo,
A
C
I
T
Á
que chamaremos de constante da PA, representado pela M
E
Ex: (5,8,11,14,…)→ Essa sequência pode ser descrita letra “r”. T
A
n
como sendo: a = 3 n + 2 . Ou seja, qualquer termo da se
se-- Os exemplos a seguir ilustrarão a denição acima: M
quência é o triplo da sua posição somado 2.
51
n n �
Dado esta lógica de formação das progressões aritmé- do primeiro termo e do último:
a +a n
ticas, pode-se denir o que chamamos de “expressão do S =
2
termo geral”. Trata-se de uma fórmula matemática que re-
laciona dois termos de uma PA com a razão r:
cular a soma:
5
Assim, com , a = 2, a = 10 e n = 5 , podemos cal-
cal-
an = ap + n p � r , com n ∈ ℕ∗
2+10 � 5 �
12 5 60
Onde an e ap são termos quaisquer da PA. Essa ex- n
S =
2
=
2
=
2
= 30
pressão geral pode ser utilizada de 2 formas:
a) Sabemos um termo e a razão e queremos encontrar Ou seja, não precisamos saber nem a razão da PA para
outro termo. acharmos a soma.
Ex: O primeiro termo da PA igual a 7 e a razão é 3, qual
é o quinto termo? 4. Propriedades
Temos então a = 7 e r = 3 e queremos achar a .
Substituindo na fórmula do termo geral, temos que p = 1
5 As progressões aritméticas possuem algumas proprie-
proprie-
e n = 5. Assim: dades interessantes que podem ser exploradas em provas
n5 p
a =a + n p r
a =a + 5 1 r � de concursos:
P1: Para três termos consecutivos de uma PA, o ter-
mo médio é a média aritmética dos outros dois termos.
5
a =7+ 4 3 � Essa propriedade é fácil de vericar com o exemplo: Va-
5
a = 19 mos considerar três termos consecutivos de uma PA sendo
n−
a , an e an+ .Podemos armar a partir da fórmula do
termo geral que:
Ou seja, o quinto termo desta PA é 19. an = a n− +– rr
b) Sabemos dois termos quaisquer e queremos obter a
razão da PA.
an = a n+
Ex: O terceiro termo da PA é 2 e o sexto é -1, qual será Somando as duas expressões:
a razão da PA?
3 6
Temos então a = 2 e a = 1 e queremos achar r.
Substituindo na fórmula do termo geral, temos que p = 3
n n−
2a = a + r + an + r
e n = 6. Assim: n
2a = a a
+ n n− +
6n 3p O que leva a:
� �
a =a + n p r
a =a + 6 3
1 = 2+ 3 r
r
n an− +2 an +
a =
3r = 3
A
C
I
T
Á
r= 1 P2: Termos equidistantes dos Extremos. Numa sequên-
cia nita, dizemos que dois termos são equidistantes dos
M
E
extremos se a quantidade de termos que precederem o
T
A
Ou seja, a razão desta PA é -1. primeiro deles for igual à quantidade de termos que suce-
suce-
M derem ao outro termo. Assim, na sucessão:
52
2 3
(a , a , a , a4 , . . . , a p , . . . , ak , . . . , a n 3 , an 2 , an , an ),
− − −
Resposta:
a) Para encontrar o termo geral da progressão aritméti-
Temos: ca, devemos, primeiramente, determinar a razão r:
r = a2 – a1
a2 e an 1 são termos equidistantes dos extremos; r = 17 – 10
−
a3 e an 2 são termos equidistantes dos extremos; r=7
−
a4 e an 3 são termos equidistantes dos extremos. A razão é 7, e o primeiro termo da progressão (a1) é 10
10..
− Através da fórmula do termo geral da PA, temos:
Nota-se que sempre que dois termos são equidistantes an = a1 + (n – 1). r
dos extremos, a soma dos seus índices é igual ao valor de an = 10 + (n – 1). 7
n + 1. Assim sendo, podemos generalizar que, se os termos
e são equidistantes dos extremos, então: Portanto, o termo geral da progressão é dado por an =
p + k = n +1 10 + (n – 1). 7.
7.
b) Como já encontramos a fórmula do termo geral, va-
mos utilizá-la para encontrar o 15° termo. Tendo
Tendo em vis-
FIQUE ATENTO! ta que n = 15, temos então:
Com as considerações anteriores, temos que
numa PA
PA com termos, a soma de dois termos an = 10 + (n – 1). 7
a = 10 + (15 – 1). 7
equidistantes dos extremos é constante e igual 15
a soma do primeiro termo com o último termo. a15 = 10 + 14 . 7
a15 = 10 + 98
a15 = 108
PA de termos, a p e a k termos equidis-
Ex: Sejam, numa PA equidis- O 15° termo da progressão é 108
108..
tantes dos extremos, teremos, então:
2. (CONED-2016) Em
(CONED-2016) Em uma PA com 12 termos, a soma dos
� ⇒
ap = a + (p – 1) r
a = a + (k – 1) r
p �
a = a + p r – r
a = a + k r – r
três primeiros é 12 e a soma dos dois
dessa PA é um número:
d ois últimos é 65. A razão
k
Somando � ⇒
as expressões: k � a) Múltiplo de 5
b) Primo
�
ap + ak = a + p r – r + a + k r – r �� c) Com 3 divisores positivos
d) Igual a média geométrica entre 9 e 4
p
a + ak = a + a + (p + k – 1 – 1) r e) Igual a 4!
Considerando que p + k = n + 1 , camos com:
Resposta: Letra B.
ap + ak = a + a + (n + 1 – 1 1)) r
ap + ak = a + a + (n – 1) r
�� Aplicando a fórmula do termo geral nas duas conside-
conside -
rações do enunciado, chega-se a razão igual a 3, que é
um número primo
ap + ak = a + an
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG )
1. Denição
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Em relação à progressão aritmética (10, 17, 24, …), de- As progressões geométricas, conhecidas com “PG”, são
termine: sequências de números, como as PA, mas seu padrão está
relacionado com a operação de multiplicação
multiplicaç ão e divisão. Ou
a) o termo geral dessa PA; seja, o termo seguinte de uma PG é composto pelo termo
b) o seu 15° termo; anterior multiplicado por uma razão constante, que será
A
chamada de “q”. C
I
T
Á
Os exemplos a seguir ilustrarão melhor essas denições: M
E
T
A
M
53
n p
Onde a e a são termos quaisquer da PG. Essa ex-
pressão geral pode ser utilizada de 2 formas: O ponto interessante desta fórmula é que ela depende
a) Sabemos um termo e a razão e queremos encontrar apenas da razão e do primeiro termo, sem a necessidade
outro termo. Exemplo: O primeiro termo da PG igual de obter o termo . Caso você tenha qualquer outro termo
a 5 e a razão é 2, qual é o quarto termo? e a razão q, você obtém primeiramente o primeiro termo
com a fórmula do termo geral e depois obtém a soma. O
então a1 = 5 e q = 2 e queremos
Resolução: Temos então
4
achar a . Substituindo na fórmula do termo geral, temos
que p = 1 e n = 4. Assim:
exemplo a seguir ilustra isso:
Exemplo: Calcule a soma dos quatro primeiros temos
A
2
de uma PG, com q = 3 e a = 12
Resolução: Para aplicar a fórmula da soma, é necessário
C
I
T
Á
obter o primeiro termo da PG. Usando o termo geral (com
M
E
n=2 e p=1):
T
A
M
54
n p � n−p
a =a q
2 � � 2−
a =a q
12=a 3
a =4
Com o primeiro termo obtido, podemos encontrar a somatória (com n=4):
n
a q 1
n
S =
q 1
S =a q
4 4 1
q 1
4 34 1
S4 =
3 1
4
S =
4 �
343
2
1
= 2 3
34 �
42 = 684
Assim, a soma dos primeiros quatro termos desta PG é igual a 684.
4. Soma da PG innita
Além da soma dos “n” primeiros termos, as progressões geométricas possuem uma particularidade. Para PG com , ou
seja, para PG decrescentes ou alternadas, podemos denir a “soma da PG innita”. Em outras palavras, se tivermos uma PG
com innitos termos com q < 1 , podemos obter a somar todos eles e obter um valor nito. A fórmula da PG innita é
apresentada a seguir:
∞
a
S =
1 q
#FicaDica
A fórmula é bem simples e como na fórmula da soma dos “n” primeiros termos, temos dependência apenas
do primeiro termo e da razão.
1 1 1 1 1
S = { 1, 2 , 4 , 8 , 16 , 32 , …
2
Resolução: Como se trata de uma PG decrescente com a = 1 e q = , ela atende aos requisitos da soma innita:
Substituindo na fórmula: A
C
I
T
Á
M
E
T
A
M
55
1. Nomenclatura
∞
a
S =
1 q a) Os juros são representados pela letra J.
b) O dinheiro que se deposita ou se empresta chama-
mos de capital e é representado pela letra C.
1
∞
S =
1 1
c) O tempo de depósito ou de empréstimo é represen-
tado pela letra t.
represen-
2 d) A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre
um capital durante certo tempo. É representado pela
1 letra i e utilizada para calcular juros.
∞
S =
1
=2
Chamamos de simples os juros que são somados ao
2 capital inicial no nal da aplicação.
Ou seja, a soma dos termos desta PG innita vale 2.
FIQUE ATENTO!
6 � � 5
No nal do 4º período (4 meses), os juros serão: R$
a =a q 180,00 + R$ 60,00 = R$ 240,00
6
a = 1 2 = 32
MATEMÁTICA FINANCEIRA
JUROS SIMPLES
A Toda vez que falamos em juros estamos nos referindo
C
I
T a uma quantia em dinheiro que deve ser paga por um
Á
M devedor, pela utilização de dinheiro de um credor (aquele
E
T
A
que empresta).
M
56
#FicaDica
Para evitar essa sequência de cálculos toda vez que vamos calcular os juros simples, existe uma fórmula que
quantica o total de juros simples do período, e ela está apresentada abaixo:
J=C ∙ i ∙ t
Além disso, quando quisermos saber o total que será pago de um empréstimo, ou o quanto se resgatará do
investimento, o qual denimos como Montante (M( M), basta somar o capital com os juros, usando o conceito
fundamental da matemática nanceira:
M=C+J
Ou
M=C(1+i . t)
EXERCÍCIO COMENTADO
1. Um investidor possui R$ 80.000,00. Ele aplica 30% desse dinheiro em um investimento que rende juros simples a uma
taxa de 3% a.m., durante 2 meses, e aplica o restante em investimento que rende 2% a.m., durante 2 meses também. Ao m
desse período, esse investidor possui:
a) R$ 83.680,00
b) R$ 84.000,00
c) R$ 84.320,00
d) R$ 84.400,00
e) R$ 88.000,00
57
2. Juros Compostos
O capital inicial (principal) pode crescer
c rescer como já sabemos, devido aos juros. Basicamente, há duas modalidades de como
se calcular os juros:
Juros simples - ao longo do tempo, somente o principal rende juros.
Juros compostos - após cada período, os juros são incorporados ao principal e passam, por sua vez, a render juros.
Também conhecido como “juros sobre juros”.
Vamos ilustrar a diferença entre os crescimentos de um capital através juros simples e juros compostos, com um
exemplo: Suponha que $100,00 são empregados a uma taxa de 10% a.a. (ao ano) Teremos:
Teremos:
Observe que o crescimento do principal segundo juros simples é LINEAR enquanto que o crescimento segundo juros
compostos é EXPONENCIAL, e, portanto tem um crescimento muito mais “rápido”. Isto poderia ser ilustrado gracamente
da seguinte forma:
Na prática, as empresas, órgãos governamentais e investidores particulares costumam reinvestir as quantias geradas
pelas aplicações nanceiras, o que justica o emprego mais comum de juros compostos na Economia. Na verdade, o uso
de juros simples não se justica em estudos econômicos.
58
59
60
61
2 - - 106.000,00
3.000,00
3 3.000,00 100.000,00 109.000,00 -
2 - - 106.090,00
3.090,00
3 3.182,70 100.000,00 109.272,70 -
62
É a média aritmética das prestações calculadas nas duas formas anteriores (SAC e Price). É encontrado pela fórmula:
PMTSAM = (PTMSAC + PMTPRICE ) / 2
3 33.828,32 -
1.014,87 34.843,19
9. Sistema de Amortização
Amor tização Crescente (SACRE)
Este sistema, criado pela Caixa Econômica Federal (CEF), é uma das formas utilizadas para o cálculo das prestações dos
nanciamentos imobiliários. Usa-se, para o cálculo do valor das prestações, a metodologia do sistema de amortização
constante (SAC) anual, desconsiderando-se o valor da Taxa Referencial de Juros (TR). Esta é incluída posteriormente, resul-
tando em uma amortização variável. Chamar de “amortização crescente” parece-nos inadequado, pois pode resultar em
amortizações decrescentes, dependendo da ocorrência de TR com valor muito baixo.
10. Sistema Alemão
Neste caso, a dívida é liquidada também em prestações iguais,
ig uais, exceto a primeira, onde no ato do empréstimo (momen-
to “zero”) já é feita uma cobrança dos
do s juros da operação. As prestações, a primeira amortização e as seguintes são denidas
pelas três seguintes fórmulas:
PMT = _ Vp.i _
1- (1+i)n
PMT = valor da prestação
VP = valor inicial do empréstimo
i = taxa de juros
n = período
A1 = PMT . (1- i) n-1
A1 = primeira amortização
PMT = valor da prestação
i = taxa de juros
n = período
An = An-1 _ A
C
I
(1- i) T
Á
An = amortizações posteriores (2º, 3º, 4º, ...) M
E
An-1 = amortização anterior T
A
i = taxa de juros M
n = período
63
Exemplo:
Um empréstimo de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) a ser pago em 12 meses, a uma taxa de juros de 1% ao mês
(em juros simples). Aplicando a fórmula para
p ara obtenção do valor da amortização, iremos obter um valor igual
ig ual a R$ 10.000,00
(dez mil reais). Essa fórmula é o valor do empréstimo solicitado divido pelo período, sendo nesse caso: R$ 120.000,00 / 12
meses = R$ 10.000,00. Logo, a tabela SAC ca:
64
Outra coisa a se observar é que as parcelas e juros diminuem em progressão aritmética (PA) de r=100.
12. Sistema Americano
O tomador do empréstimo paga os juros mensalmente e o principal, em um único pagamento nal.
Considera-se apenas o regime de juros compostos:
N Pgto
Pgto ún
únic
ico
o (jrs
(jrs com
comp.
p.)) Sist
Sistem
emaa Am
Amereric
ican
ano
o SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (3.000,00) (36.333,33) (35.353,04) (35.843,19) (34.353,64)
2 - (3.000,00) (35.333,33) (35.353,04) (35.343,19) (34.353,64)
3 (109.272,70) (103.000,00) (34.333,34) (35.353,04) (34.843,19) (34.353,64)
As várias formas de amortização utilizadas pelo mercado brasileiro, em sua maioria, consideram o regime de capitali-
zação por juros compostos. A comparação entre estas, por meio do VPL (vide item 6.2), demonstra que o custo entre elas
se equivale. Vejam: no nosso exemplo, todos, exceto no sistema alemão, os juros efetivos cobrados foram de 3% ao mês
(regime de juros compostos) ou 9,27% no acumulado dos três meses.
n Pgto
Pgto úni
único
co ( jrs com
comp.)
p.) Sis
Sistem
temaa Ame
Americ
ricano
ano SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (2.912,62) (34
(34.3
.323
23,3
,34)
4) (34.
(34.79
799,
9,21
21)) (333.3
(3 .353
53,0
,04)
4)
(35.275,08)
A
2 - (2.827,79) (33.305,05) (33
(33.3
.323
23,6
,63)
3) (33.
(33.31
314,
4,35
35)) (322.3
(3 .381
81,6
,60)
0) C
I
T
Á
65
OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 3% ao mês.
OBS: tabela
Considerando o custo de oportunidade de 2% ao mês, isto é, abaixo do valor do empréstimo, teríamos a tabela abaixo.
Isso seria uma situação mais comum: juros do empréstimo mais caro que uma aplicação no mercado. Neste caso, quanto
menor (em módulo) o VPL, melhor para o tomador do empréstimo, ou seja, o sistema SAC seria o melhor sob o ponto de
vista nanceiro.
n Pgto
Pgto únic
único
o (jrs comp.
comp.)) Sistem
Sistemaa Ameri
American
cano
o SAC PRICE SAM Alemão
0 100
00.0
.000
00,0
,000 100
00.0
.000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 100.
10 0.00
000,
0,00
00 97.0
97 .000
00,0
,000
1 - (2.941,18) (35.620,91) (34.659,84) (35.140,38) (33.680,04)
2 - (2.883,51) (33.961,29) (33.980,24) (33.970,77) (33.019,64)
V3PL (1(022.9.97700,1,111)) ((927.8.08539,8,280)) ((312.9.33553,2,087)) ((313.9.35143,0,946)) ((312.9.84343,6,572)) ((322.0.37712,8,280))
OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 2% ao mês.
OBS: tabela
Outra situação seria considerarmos um empréstimo com taxa de juros abaixo do mercado. Neste exemplo a seguir,
teremos como custo de oportunidade a taxa de 4% ao mês. Isso, na vida real, não será comum: juros do empréstimo mais
barato do que uma aplicação no mercado. Assim, como no exemplo anterior, quanto maior o VPL, melhor para o tomador
do empréstimo, ou seja, o sistema de pagamento único, sob o ponto de vista nanceiro, é o melhor, como no caso abaixo.
n Pgto
Pgto úni
único
co (jrs comp
comp.)
.) Sistem
Sistemaa Amer
America
icano
no SAC PRICE SAM Alemão
0 100.
10 0.00
000,
0,00
00 100
00.0
.000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 97.0
97 .000
00,0
,000
1 - (2.884,62) (34.935,89) (33.993,31) (34.464,61) (33.032,34)
2 - (2.773,67) (32.667,65) (32.685,87) (32.676,77) (31.761,87)
3 (97.143,03) (91.566,62) (30.522,21) (31.428,72) (30.975,47) (30.540,26)
VPL 2.8856
2. 56,9
,977 2.77
2.775,
5,09
09 1.87
1.874,
4,24
24 1.8
.892
92,1
,100 1.8
.883
83,1
,166 1.6665
1. 65,5
,533
tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 4% ao mês.
OBS: tabela
OBS:
Referências
Passei Direto. Disponível em: https://www
https://www.passeidireto.com/
.passeidireto.com/arquivo/1599335/exer
arquivo/1599335/exercicios_matematica_fnac
cicios_matematica_fnaceiraexercicios
eiraexercicios__
matematica_fnaceiraNos juros compostos:
M = C (1+i)n
M = montante
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (TRE/PR – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2017) Para comprar um automóvel, Pedro realizou uma pesquisa em 3
concessionárias e obteve as seguintes propostas de nanciamento:
Concessionária 1: Entrada de R$ 12.000,00 + 1 prestação de R$ 29.120,00 para 30 dias após a entrada.
Concessionária 2: Entrada de R$ 13.000,00 + 1 prestação de R$ 29.120,00 para 60 dias após a entrada.
Concessionária 3: Entrada de R$ 13.000,00 + 2 prestações R$ 14.560,00 para 30 e 60 dias após a entrada, respectivamente.
A
C
I
T
Á
Sabendo que a taxa de juros compostos era 4% ao mês, para a aquisição do automóvel
M
E
T
A
a) a melhor proposta é a 1, apenas.
M b) a melhor proposta é a 2, apenas.
c) a melhor proposta é a 3, apenas.
66
Concessionária 2
Concessionária 3 4. (TST – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2017) Um in-
vestidor aplicou R$ 10.000,00 em títulos que remuneram à
taxa de juros compostos de 10% ao ano e o prazo para res-res-
gate da aplicação foi de 2 anos. Sabendo-se que a inação
no prazo total da aplicação foi 15%, a taxa
t axa real de remune-
2. (TST – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2017) Um em- ração obtida pelo investidor no prazo total da aplicação foi
préstimo foi obtido para ser liquidado em 10 parcelas men-
sais de R$ 2.000,00, vencendo-se a primeira parcela um a) 5,00%.
mês após a data da obtenção. A taxa de juros negociada b) 6,00%.
com a instituição nanceira foi 2% ao mês no regime de c) 5,22%.
capitalização composta. Se, após o pagamento da oitava d) 5,00% (negativo).
parcela, o devedor decidir liquidar o saldo devedor do em- e) 4,55%.
préstimo nesta mesma data, o valor que deverá ser pago,
desprezando-se os centavos, é, em reais, Resposta: Letra C.
a) 3.846,00. Sendo
R a taxai adetaxa dereal
juros juros nominal
b) 3.883,00. J a taxa de juros de inação
c) 3.840,00. 1+i=(1+r)(1+j)
d) 3.880,00. (1+0,1)²=(1+r)⋅(1+0,15)
e) 3.845,00. 1,1²=(1+r) ⋅1,15
1,21=1,15+1,15r
Resposta: Letra B. 0,06=1,15r
R=0,05217≅0,0522=5,22%
5. (TST - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2017) Uma em-
presa obteve um empréstimo no valor de R$ 100.000,00
3. (POLICIA CIENTIFICA/PR – PERITO CRIMINAL – para ser liquidado em uma única parcela no nal do prazo
IBFC/2017) Assinale a alternativa correta. Uma pessoa de 2 meses. A taxa de juros compostos negociada foi 3% ao
comprou um vídeo game de última geração em uma loja, mês e a empresa deve pagar, adicionalmente, na data da
parcelando em 12 prestações mensais de 140,00 cada uma, obtenção do empréstimo, uma taxa de cadastro no valor
sem entrada. Sabendo-se que a taxa de juros compostos de R$ 1.000,00. Na data do vencimento do empréstimo a
cobrada pela loja foi de 3% ao mês, sendo que os valores empresa deve pagar, junto com o valor que pagará à ins-
estão arredondados e que: (1,03)12 = 1,4258 tituição nanceira, um imposto no valor de R$ 530,00. O
custo efetivo total para a empresa no prazo do emprésti-
(1,03)12 x 0,03 = 0,0428 mo, foi
0,4258/0,0428 = 9,95
a) 7,70%.
O valor do vídeo game era de: b) 6,09%.
d) 7,62%. A
C
I
a) R$ 1.393 d) 6,00%. T
Á
b) R$ 1.820 e) 7,16%. M
E
c) R$ 1.680 T
A
d) R$ 1.178 M
e) R$ 1.423
67
68
Resposta: Letra E.
8000/15 = 533,33
Portanto, a última parcela será de 533,33⋅1,025=546,66 EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (BR DISTRIBUIDORA – TÉCNICO DE SUPRIMENTO E
FLUXO DE CAIXA LOGÍSTICA JUNIOR – CESGRANRIO – 2013) Um
2013) Um título no
valor de R$ 2.000,00 foi pago com atraso de dez dias. Se
Um uxo de caixa se caracteriza pela representação de são cobrados juros simples de 12% ao mês, o montante
um conjunto de entradas e saídas do dinheiro do caixa a pago, em reais, é:
longo do tempo. A representação gráca de um uxo de
caixa pode ser ilustrada a seguir. a) 2.080
b) 2.120
c)
d) 2.240
2.400
e) 2.510
Resposta: Letra A.A. Visto que o montante é o sinônimo
de Valor Futuro (F ),), o problema é solucionado utilizando
a fórmula de cálculo de F , no regime de juros simples.
Veja
Ve ja a apresentação do cálculo.
F = P(1 + in)
Percebe-se que no uxo de caixa oso s valores de entrada
ou saída de caixa estão em períodos diferente. Assim, é No enunciado é possível extrair as seguintes informações:
necessário recorrer as relações de equivalência para obter P = 2.000; i = 0,12 ao mês; n = 1 mês (10 dias correspon-
correspon-
valores do uxo de caixa que se equivalem no tempo. 3
dem a um terço de um mês). Dessa forma, temos que:
VALOR PRESENTE E VALOR FUTURO – JUROS 1
SIMPLES F = 2.000 1 + 0,12 × 3
Na capitalização por juros simples, o cálculo dos
rendimentos se baseia na premissa de que apenas o Valor F = 2.080
Presente (P), ou seja, o capital inicial, rende juros. Dessa
forma, o Montante ou Valor Futuro (F) pode ser calculado a 2. (CETRO – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 2 –
partir do Valor Presente (P), no regime de juros simples, por ANVISA – 2013) Um
2013) Um empresário do ramo petrolífero apli-
meio do cálculo a seguir. cou seus recursos nanceiros e obteve rendimentos de
= (1 + )
R$3.500,00 de juros simples à taxa mensal de 1,2%, num
período de 75 dias. Assinale a alternativa que apresenta o
capital aplicado pelo empresário.
Sendo que: i = taxa de desconto e n = número de
períodos. a) R$ 116.666,67
Para o cálculo de um Valor Presente (P) a partir de dado b) R$ 11.166,67
Valor Futuro (F), o princípio é o mesmo, em que o cálculo c) R$ 3.888,89
representado por: d) R$ 9.722,22
e) R$ 29.166,67
F
P = Resposta: Letra A.A. A resolução deste problema é feita
(1 + in) utilizando-se a fórmula de cálculo do Valor Presente (P),
no regime de juros simples. Veja a representação do cál-
Temos a seguir alguns exercícios comentados de culo a seguir.
problemas básicos envolvendo o regime de capitalização
por juros simples. F
P = A
C
I
(1 + in) T
Á
M
E
A partir do enunciado temos as seguintes informações: T
A
F = P + 3.500 (valor presente + juros); i = 0,012 ao mês; M
n = 2,5 meses (75 dias correspondem a 2 meses e meio).
69
0, 03 P =
= 3.500 No exercício a seguir tem-se a resolução de um proble-
ma em que se deve calcular o Valor Presente (P) utilizan-
P = R$ 116.666,67 do-se o Valor Futuro (F) no regime de juros compostos.
Antes de olhar a resolução, tente resolver a questão.
70
n
D = Fin D = F [1 − (1 − i ) ]
A seguir apresentamos a resolução de um exercício
envolvendo o desconto comercial simples. A seguir a resolução de uma questão de problema sobre o
desconto comercial composto:
D = Fin
3. Desconto Racional Simples
D = 22.500 × 0, 02× 4
02
Ao contrário dos descontos comerciais, os descontos
D = 1.800 racionais sãodeiguais
partindo-se umaaostaxajuros. Os juros
de juros queforam
incidecalculados
sobre o
Visto que o desconto (D) equivale a D = F – P, podemos
obter o Valor Presente (P), assim: Valor Presente (P(P)) em n períodos antes do vencimento.
P=F–D No caso do desconto racional simples, o cálculo pode ser
P = 22.500 – 1.800 representado por:
P = 20.700 D = Pin
71
18.200 − P = P × 0, 05 × 6
P = R$ 14.000,00
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (COPS-UEL – AGENTE UNIVERSITÁRIO – ADMINIS- ADMINIS-
TRADOR – UEL – 2015) O
2015) O setor de compras de uma uni-
uni -
versidade possui um orçamento de material de consumo
no valor de R$ 2.850,00 para pagamento em 90 dias. Con-
siderando que, para o pagamento à vista, há um desconto
composto de 1,5% ao mês, assinale a alternativa que apre-
senta, corretamente, esse valor.
A
C
I
T
Á
a) R$ 2.721,75
M b) R$ 2.273,50
E
T
A
c) R$ 2.724,25
M d) R$ 2.725,50
e) R$ 2.726,75
72
a) 12 c)
d) 18
13
b) 13 e) 12
c) 15
7.(ITAIPU BINACIONAL) O valor da expressão:
d) 25
2. Analise as armativas a seguir e assinale a alternativa
1+1+1+ 17 10
+1+ + 1 1 é
CORRETA::
CORRETA a) 0
∶
I) 3 4 2 = 6
II) 3 + 4 2 = 14
b) 11
c) 12
III) O resto da divisão de 18 por 5 é 3 d) 29
e) 32
a) I somente
b) I e II somente 8. Qual a diferença prevista entre as temperaturas no Piauí
c) I e III somente e no Rio Grande do Sul, num determinado dia, segundo as
d) I, II e III informações? Tempo
Tempo no Brasil: Instável a ensolarado no Sul.
Mínima prevista -3º no Rio Grande do Sul. Máxima prevista
3. (Pref. de Timon – MA) O
MA) O problema de divisão 648 : 2 é 37° no Piauí.
equivalente à:
a) 34
a) 600:2 40 40:: 2 8: 2
b) 6 : 2 + 4 : 2 + 8 : 2
b) 36
c) 38
c) 600:2 40:2 8: 2
d) 600: 2 + 40: 2 + 8: 2
d) 40
e) 42
e) 6: 2 4: 2 8: 2
9. Qual é o produto de três números inteiros consecutivos
4. (Pref. de São José do Cerrito – SC) Qual o valor da ex-
SC) Qual em que o maior deles é –10?
⁄
pressão: 34 + 1144.4 2 4 ?
a) -1320
a) 58 b) -1440
b) -31 c) +1320
c) 92 d) +1440
d) -96 e) nda
5. (IF-ES) Um
(IF-ES) Um caminhão tem uma capacidade máxima de 10. Trêss números inteiros são consecutivos e o menor deles
10. Trê
ci -
700 kg de carga. Saulo precisa transportar 35 sacos de ci- é +99. Determine o produto desses três números.
mento de 50 kg cada um. Utilizando-se desse caminhão,
o número mínimo de viagens que serão necessárias para a) 999.000
realizar o transporte de toda a carga é de: b) 999.111
c) 999.900
a) 4 d) 999.999
b) 5 e) 1.000.000
A
c) 2 C
I
d) 6 T
Á
e) 3 M
E
T
A
M
73
11.
11. Adicionando
Adicionando –846 a um número inteiro e multiplicando
multipl icando 16. (IF -SE – TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFOR -
a soma por –3, obtém-se +324. Que número é esse? MAÇÃO - FDC -2014) João, nascido entre 1980 e 1994,
irá completar, em 2014, x anos de vida. Sabe-se que x é
a) 726 divisível pelo produto dos seus algarismos. Em 2020, João
b) 738 completará a seguinte idade:
c) 744
d) 752 a) 32
e) 770 b) 30
c) 28
12. Numa adição com duas parcelas, se somarmos 8 à pri-
12. d) 26
meira parcela, e subtrairmos 5 da segunda parcela, o que
ocorrerá com o total? 17. (PREF. ITATINGA-
ITATINGA-PE – ASSISTENTE ADMINISTRA-
ADMINISTRA-
TIVO – IDHTEC/2016) O número 102 + 101 + 100 é a repre-
repre-
a) -2 sentação de que número?
b) -1
c) +1 a) 100
d) +2 b) 101
e) +3 c) 010
d) 111
13. (Prefeitura de Chapecó – Engenheiro de Trânsi-Trânsi- e) 110
to – IOBV/2016) A
IOBV/2016) A alternativa cujo valor não é divisor de
18.414 é: 18. (TRF -SP – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2014)
FCC/2014) O O re-
re-
sultado da expressão numérica 5 : 5 × 5 : 5 × 5 : 5 : 5 - 5
3 1 4 5 6
a) 27 é igual a :
b) 31
c) 37 a) 120.
d) 22
1
b)
14. Verique se os números abaixo são divisíveis por 4. 5
c) 55.
a) 23418 d) 25.
b) 65000 e) 620.
c) 38036
d) 24004 (FEI-SP) O valor da expressão B = 5 . 10 8 . 4 . 10-3 é:
19. (FEI-SP) O
e) 58617
a) 206
15. (ALGÁS – ASSISTENTE DE PROCESSOS ORGANI-
ORGANI - b) 2 . 106
ZACIONAIS – COPEVE/2014) c) 2 . 109
d) 20 . 10-4
Critério de divisibilidade por 11
Esse critério é semelhante ao critério de divisibilidade por 20. (PREF. GUARULHOS-SP –ASSISTENTE DE GESTÃO
9. Um número é divisível por 11 quando a soma alternada ESCOLAR – VUNESP/2016) Para iniciar uma visita moni-
dos seus algarismos é divisível por 11. Por soma alternada torada a um museu, 96 alunos do 8º ano e 84 alunos do 9º
queremos dizer que somamos e subtraímos algarismos al- ano de certa escola foram divididos em grupos, todos com
ternadamente (539 5 - 3 + 9 = 11). o mesmode
possível, número de alunos,
modo que sendotivesse
cada grupo esse número
somenteo alunos
maior
Disponível em:<http://educacao.globo.com> . Acesso em:
07 maio 2014. de um único ano e que não restasse nenhum aluno fora
de um grupo. Nessas condições, é correto armar que o
Se A e B são algarismos do sistema decimal de numeração número total de grupos formados foi
e o número 109AB é múltiplo de 11, então
a) 8
a) B = A b) 12
A b) A+B=1 c) 13
C
I d) 15
T
Á
c) B-A=1
M d) A-B=10 e) 18
E
T
A e) A+B=-10
M
74
75
76
35. (COLÉGIO PEDRO II – PROFESSOR – 2016) Com a criação de leis trabalhistas, houve muitos avanços em relação aos direitos
direi tos
dos trabalhadores. Entretanto, ainda há muitas barreiras. Atualmente, a renda das mulheres corresponde, aproximadamente, a três
quartos da renda dos homens. Considerando os dados apresentados, qual a diferença aproximada, em termos percentuais, entre
a renda do homem e a da mulher?
a) 75%
b) 60%
c) 34%
d) 25%
36. (EBSERH – TÉCNICO EM ENFERMAGEM – IBF C/20177) Paulo gastou 40% de 3/5 de seu salário e ainda lhe restou R$
IBFC/201
570,00. Nessas condições o salário de Paulo é igual a:
a) R$ 2375,00
b) R$ 750,00
c) R$ 1240,00
d) R$ 1050,00
e) R$ 875,00
37. (PREF. TANGUÁ-RJ – TÉCNICO E ENFERMAGEM – MS CONCURSOS/2017) Raoni comprou um fogão com 25%
de desconto, pagando por ele R$ 330,00. Qual era o preço do fogão sem o desconto?
a) R$ 355,00
b) R$ 412,50
c) R$ 440,00
d) R$ 460,00
38. (EBSERH – ADVOGADO – IBFC/2016) Ao comprar um produto, José obteve um desconto de 12% (doze por cento)
por ter pagado à vista e pagou o valor de R$ 105,60 (cento e cinco reais e sessenta centavos). Nessas condições, o valor
do produto, sem desconto, é igual a:
a) R$ 118,27
b) R$ 125,00
125,00
c) R$ 120,00
d) R$ 130,00
e) R$ 115,00
39. (PREF. ITAPEMA-SC – AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO – MS CONCURSOS/2016) Segundo dados do IBGE,
a população de Itapema (SC) em 2010 era de, aproximadamente, 45.800 habitantes. Já atualmente, essa população é de,
aproximadamente, 59.000 habitantes. O aumento percentual dessa população no período de 2010 a 2016 foi de:
a) 22,4%
b) 28,8%
c) 71,2%
d) 77,6%
40. (EBSERH – ADVOGADO – IBFC/2016) Joana gastou 60% de 50% de 80% do valor que possuía. Portanto, a porcen-
tagem que representa o que restou para Joana do valor que possuía é:
a) 76%
b) 24%
c) 32%
d) 68%
e) 82% A
C
I
T
Á
M
E
T
A
M
77
41. (TRT 11ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2015) Em 2015 as vendas de uma empresa foram 60% superiores
as de 2014. Em 2016 as vendas foram 40% inferiores as de 2015. A expectativa para 2017 é de que as vendas sejam 10%
inferiores as de 2014. Se for conrmada essa expectativa, de 2016 para 2017 as vendas da empresa vão.
a) diminuir em 6,25%
b) aumentar em 4%
c) diminuir em 4%
d) diminuir em 4,75%
e) diminuir em 5,5%
42. (SAMAE CAXIAS DO SUL –RS –AJUSTADOR DE HIDRÔMETROS – OBJETIVA/2017) Em certa turma de matemá- matemá-
tica do Ensino Fundamental, o professor dividiu
divid iu igualmente os 34 alunos em dois
doi s grupos (A e B) para que participassem
part icipassem de
certa competição de matemática envolvendo frações. Para cada resposta correta dada pelo grupo, este ganhava 10 pontos po ntos
e, para cada resposta incorreta, o grupo transferia 5 dos seus pontos para a equipe adversária. Considerando-se que os gru-
g ru-
pos A e B iniciaram a competição com 20 pontos cada, e as questões foram as seguintes, assinalar a alternativa CORRETA:
78
44. (COLÉGIO PEDRO II – PROFESSOR – 2018) O nú nú-- 48. (PREF. SUZANO-SP – GUARDA CIVIL MUNICIPAL –
mero decimal que representa a quantidade de crianças e VUNESP/2018) Para imprimir um lote de panetos, uma grá-
jovens envolvidos em atividades não agrícolas no Brasil, ca utiliza apenas uma máquina, trabalhando 5 horas por dia
segundo o PNAD 2015, é: durante 3 dias. O número de horas diárias que essa máquina te
ria que trabalhar para imprimir esse mesmo lote em 2 dias seria
a) 68/10
b) 0,68 a) 8,0.
c) 6,8 b) 7,5.
d) 68/100 c) 7,0.
d) 6,5.
45. Em seu
trimônio testamento,
entre umalhos.
seus quatro mulherTaldecide dividir
divisão seu pa-
foi feita da e) 6,0.
seguinte forma: 49. (VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL
MUNI CIPAL DE SÃO CARLOS
– AGENTE DE COPA – 2013) Com uma lata de leite con- con -
• João receberá 1/5; densado, é possível se fazer 30 brigadeiros. Sabendo que o
• Camila receberá 15%; preço de cada lata é de 4 reais, e para uma comemoração
• Ana receberá R$ 16.000,00; serão necessários 450 brigadeiros, o total gasto, em reais,
• Carlos receberá 25%. para fazer esses brigadeiros, será de
A fração que representa a parte do patrimônio recebida
por Ana é: a) 45
b) 53
a) 2/4. c) 60
b) 3/5. d) 70.
c) 2/5.
d) 1/4. 50. (VUNES
VUNESP P – CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS –
e) 3/4. RECEPCIONISTA – 2013) Num posto de gasolina, foi pedido
ao frentista que enchesse o tanque de combustível. Foram colo-
46.
46. Bela
Bela
«AéBeleza
«A
seller uma leitora voraz. Ela comprou
da Matemática». uma cópia
No primeiro do best
dia, Bela leu cados 20,6 litros38
sem colocados delitros
gasolina, pelos quais
de gasolina, c ustou
custou
o valor a serR$pago
44,29. Se fos-
seria fos
de -
1/5 das páginas mais 12 páginas, e no segundo dia, ela leu
1/4 das páginas restantes mais 15 páginas. No terceiro dia, a) R$ 37,41.
ela leu 1/3 das páginas restantes mais 18 páginas. Então, b) R$ 79,80.
Bela percebeu que restavam apenas 62 páginas para ler, c) R$ 81,70.
o que ela fez no dia seguinte. Então, o livro lido por Bela d) R$ 85,30.
possuía o seguinte número de páginas: e) R$ 88,50.
79
53. (VUNESP – TJM – SP – AGENTE DE SEGURANÇA JU- JU- 57. (CISMARPA – AUXILIAR ADMINISTRATIVO – IP IPEE-
DICIÁRIA – 2013) Se certa máquina trabalhar seis horas por FAE/2015) Em um restaurante, 4 cozinheiros fazem 120
dia, de forma constante e sem parar, ela produzira n peças em pratos em 5 dias. Para atender uma demanda maior de
seis dias. Para produzir quantidade igual das mesmas peças pessoas, o gerente desse estabelecimento contratou mais
em quatro dias, essa máquina deverá trabalhar diariamente, 2 cozinheiros. Quantos pratos serão feitos em 8 dias de
nas mesmas condições, um número de horas igual a funcionamento do restaurante?
a) 12. a) 288
b) 10. b) 294
c) 9. c) 296
d) 8. d) 302
54. (VUNESP – AUXILIAR AGROPECUÁRIO – 2014) O 58. (CRO-SP – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – VU VU--
refeitório de uma fábrica prepara suco para servir no almo- )
NESP/2015 Cinco máquinas, todas de igual eciência, fun-
ço. Com 5 litros de suco é possível encher completamente cionando 8 horas por dia, produzem 600 peças por dia. O nú-nú -
20 copos de 250 ml. Em um certo dia, foram servidas 90 re- mero de peças que serão produzidas por 12 dessas máquinas,
feições e acompanhando cada uma delas, 1 copo com 250 funcionando 10 horas por dia, durante 5 dias, será igual a
ml de suco. O número, mínimo, de litros de suco necessário
para o almoço, desse dia, foi a) 1800.
b) 3600.
a) 21,5. c) 5400.
b) 22. d) 7200.
c) 22,5. e) 9000.
d) 23.
e) 23,5. 59. (PREF. PORTO ALEGRE-ALEGRE-RS – FMP CONCUR -
SOS/2012) A construção de uma casa é realizada em 10
55. (PREF. TERESINA-PI – PROFESSOR – NUCE- NUCE- dias por 30 operários trabalhando 8 horas por dia. O nú-
) mero de operários necessários para construir uma casa em
Zoobotânico
PE/2016 Sabendo
é de aproximadamente
que o comprimento 1,7 km
do emuro
sua altura
Parqueé 8 dias trabalhando 6 horas por dia é
de 1,7 m, um artista plástico pintou uma área correspon-
correspon-
dente a 34 m² do muro em 8 horas trabalhadas em um úni- a) 18.
co dia. Trabalhando no mesmo ritmo e nas mesmas condi- b) 24.
ções, para pintar este muro, o pintor levará c) 32.
d) 38.
a) 83 dias. e) 50.
b) 84 dias.
c) 85 dias. 60.(VUNESP – PMESP – CURSO DE FORMAÇÃO DE
60.
d) 86 dias. OFICIAIS – 2014) A tabela, com dados relativos à cidade
e) 87 dias. de São Paulo, compara o número de veículos de frota, o
número de radares e o valor total, em reais, arrecadado
56. (SES -PR – TÉCNICO DE ENFERMAGEM – com multas de trânsito, relativos aos anos de 2004 e 2013:
UFPR/2009) Uma indústria metalúrgica consegue produ-
zir 24.000 peças de determinado tipo em 4 dias, trabalhan- Ano Frota Radares Arrecadação
do com seis máquinas idênticas, que funcionam 8 horas
2004 5,8 milhões 260 328 milhões
por dia em ritmopara
rão necessários idêntico de produção.
que essa indústria Quantos dias se-
consiga produzir 2013 7,5 milhões 601 850 milhões
18.000 peças, trabalhando apenas com 4 dessas máquinas,
no mesmo ritmo de produção, todas elas funcionando 12 Se o número de radares e o valor da arrecadação tivessem
horas por dia? crescido de forma diretamente proporcional ao crescimen-
crescimen-
to da frota de veículos no período considerado, então em
a) 3. 2013 a quantidade de radares e o valor aproximado da ar-
b) 4. recadação, em milhões de reais (desconsiderando-se cor-
c) 5. reções monetárias), seriam, respectivamente,
A
d) 6.
C
I e) 8. a) 336 e 424.
T
Á b) 336 e 426.
M c) 334 e 428.
E
T
A d) 334 e 430.
M
e) 330 e 432.
80
41 A
GABARITO 42 C
43 B
1 B 44 C
2 C 45 B
3 D 46 C
4 A 47 ERRADO
5 E 48 B
6 C 49 C
7 B 50 C
8 D 51 A
9 A 52 A
10 C 53 C
11 B 54 C
12 E 55 C
13 C 56 A
14 B 57 A
15 C 58 E
16 B 59 E
17 D 60 A
18 A
19 B
20 D
21 C
22 C
23 D
24 D
25 A
26 C
27 B
28 E
29 A
30 B
31 A
32 A
33 B
34 E
35 D
36 B
A
37 C C
I
T
38 C Á
M
E
39 B T
A
M
40 A
81
ANOTAÇÕES
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A
C
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T __________________________________________________________________________________________
_____________________________________________ ______________________________________________________________
_________________
Á
M
E
T __________________________________________________________________________________________
_____________________________________________ ______________________________________________________________
_________________
A
M
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82
ÍNDICE
1 Fonte: www.febraban.org.br
tar sua extinção.
A captação de recursos e os empréstimos concedidos prios passaram a consumir recursos crescentes. Por outro
pelos bancos comerciais elevaram-se de forma consis- lado, para os bancos, o desenvolvimento da economia
tente durante todo o período, não obstante a interrupção possibilitou a disseminação de sua rede de agências por
(não muito acentuada) nos anos da Grande Depressão. todo o território nacional, para atender à crescente ne-
cessidade de transferência de ativos nanceiros entre as
Do Pós-Guerra às Reformas de 1964-65 entidades econômicas. Estruturados para processar com
rapidez as transferências de numerário, os bancos passa-
passa-
O período que se estende de 1945 a 1964 é geral- geral- ram a substituir as coletorias e postos de recebimento de
mente considerado como de transição entre a estrutura taxas de serviços públicos e pagamentos de benefícios,
ainda simples de intermediação nanceira que se rmou servindo de intermediários entre os órgãos públicos e o
ao longo da primeira metade do século e a complexa contribuinte.
estrutura montada a partir das reformas institucionais
de 1964-65. Nesses vinte anos de transição, em paralelo As Reformas de 1964-65 e a Evolução Posterior do
às mudanças que se observaram em toda a estrutura da SFN
economia do país, o sistema nanceiro nacional foi ob- ob-
jeto de marcantes transformações.
transformações. As principais foram: A próxima fase da evolução da intermediação nan- nan-
• a consolidação e penetração no espaço geográ-
geográ- ceira no país inicia-se no biênio 1964-65, com quatro leis,
co da rede de intermediação nanceira de curto que introduziram profundas alterações na estrutura do
e médio prazos, com a expansão do número de sistema nanceiro nacional:
agências bancárias nas diferentes regiões do país; • Lei nº 4.357, de 1964 (Lei da Correção Monetária),
• a implantação de órgão normativo, de assessoria e que instituiu normas para a indexação de débitos
de scalização do sistema nanceiro, como primei-
primei- scais, criou títulos públicos federais com cláusula
ro passo para a criação de um banco central no de correção monetária (ORTN), destinados a ante-
país, a Superintendência da Moeda e do Crédito cipar receitas, cobrir décit público e promover in-
in-
- SUMOC; vestimentos. Esta foi a solução buscada para o pro-
• a criação de uma instituição de fomento, o Banco blema da limitação
limitaçã o da taxa de juros em 12% ao ano,
Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDE, imposta pela Lei da Usura, ao lado da persistência
para a centralização e a canalização de recursos de de inação anual acima desse patamar, o que li- li -
longo prazo, inicialmente destinados à implanta-
implanta-
ção de infra-estrutura no país; mitava
mediantea capacidade
a emissão dode poder
títulos público
próprios,nanciar-se
restando-
• a criação de instituições nanceiras de apoio a re-re- -lhe apenas a emissão primária de moeda.
giões carentes, como o Banco do Nordeste do Bra- • Lei nº 4.380, de 21.08.64 (Lei do Plano Nacional da
sil - BNB, o Banco de Crédito da Amazônia e, já no Habitação), que instituiu a correção monetária nos
nal do período, o Banco Regional de Desenvolvi-
Desenvolvi - contratos imobiliários, criou o Banco Nacional da
mento do Extremo Sul - BRDE; Habitação-BNH e institucionalizou o Sistema Fi- Fi-
• desenvolvimento espontâneo de companhias de nanceiro da Habitação, criou as Sociedades de
crédito, nanciamento e investimento, para a cap-
cap- Crédito Imobiliário
Imobiliário e as Letras Imobiliárias. O BNH
tação e aplicação de recursos em prazos compatí-
compatí- tornou-se o órgão gestor do Sistema Brasileiro de
veis com a crescente demanda de crédito para o Habitação (também denominado Sistema Brasilei-
consumo de bens duráveis e bens de capital, em ro de Poupança e Empréstimo-SBPE), destinado a
decorrência da implantação de novos setores in- fomentar a construção de casas populares e obras
dustriais no país, produtores desses bens (Lopes; de saneamento e infraestrutura urbana, com moe-
Rossetti, p.315). da própria (UPC-Unidade Padrão de Capital) e seus
próprios instrumentos de captação de recursos:
Arrecadação de Tributos e Pagamento de Benefícios Letras Hipotecárias, Letras Imobiliárias e Caderne-
tre Até a décadae de
população 60, quase
órgãos todoera
públicos o relacionamento en-
feito diretamente tas de adicionados
foram Poupança. Posteriormente,
os do Fundo de a esses recursos
Garantia por
entre as partes. Cada entidade mantinha a própria estru- Tempo de Serviço-FGTS. Esta lei buscou incentivar O
R
I
tura para arrecadação de impostos e taxas de serviços, a criação de empregos na construção civil, como E
C
ou para o pagamento de benefícios. Assim, na maioria solução para o emprego de mão-de-obra não qua- N
A
dos municípios, eram mantidas as Coletorias Federais e licada, no cenário econômico de recessão que ca-ca- N
I
Estaduais. As empresas de serviços públicos (luz, água, F
racterizou os anos 1960. O
gás e telefone), por sua vez, mantinham órgãos especí-
especí- • Lei nº 4.595, de 31.12.64 (Lei da Reforma do Sistema D
A
cos para a arrecadação das taxas que lhes eram devidas. Financeiro Nacional), que dispôs sobre a política C
R
Por outro lado, os bancos constituíam-se em pequenas E
e as instituições monetárias, bancárias e credití- M
redes de agências, voltadas basicamente para os servi- cias, criou o Conselho Monetário Nacional-CMN O
D
ços de depósitos e descontos. As funções de caixa e em- e o Banco Central do Brasil e foi a base da refor- S
E
préstimo a clientes eram os objetivos únicos da empresa ma bancária, reestruturando o sistema nanceiro D
A
bancária. Com o desenvolvimento da sociedade brasilei- nacional, mediante o estabelecimento de normas D
I
L
ra, a crescente complexidade das relações econômicas e operacionais, rotinas de funcionamento e procedi- A
U
o aumento na execução de serviços públicos e na con- mentos de qualicação aos quais as entidades do T
A
cessão de benefícios, os sistemas de arrecadação pró- sistema deveriam se subordinar, bem como deniu
as características e as áreas especícas de atuação gãos estatutários e legais. Esta lei veio ao encontro
das instituições nanceiras. Esta lei reordenou os da necessidade de atualização da legislação sobre
órgãos de aconselhamento e de gestão da política as sociedades anônimas brasileiras, especialmente
monetária, do crédito e das nanças públicas, até quanto aos aspectos de composição acionária, ne-
então concentrados no Ministério da Fazenda, na gociação de valores mobiliários (ações, debêntures
Superintendência da Moeda e do Crédito-SUMOC etc.) e modernização do uxo de informação.
e no Banco do Brasil, estrutura esta que não mais • Lei nº 10.303, de 2001 (Nova Lei das S.A.), Decreto
suportava os crescentes encargos e responsabili- 3.995 e MP 8 (estes de 2002), que consolidam os
dades da condução da política econômica. dispositivos da Lei da CVM e da Lei das S.A., me-
• Lei nº 4.728, de 14.07.65 (Lei do Mercado de Ca- Ca- lhorando a proteção aos minoritários e dando for-
pitais), que disciplinou e reformou o mercado de ça à ação da CVM como órgão regulador e scali -
capitais, bem comoEstabeleceu
desenvolvimento. estabeleceunormas
medidasepara seu
regula- zador
de investimento
do mercadoe de
os capitais,
mercados incluindo
de derivativos.
os fundos A
mentos básicos para a estruturação de um sistema questão associada a esta legislação é que o mer-
de investimentos destinado a apoiar o desenvol- cado de capitais cada vez mais perdia espaço para
vimento nacional e atender à crescente deman- o exterior pela ausência de proteção ao acionista
da por crédito. O problema de popularização do minoritário e insegurança quanto às aplicações - -
investimento estava contido na nítida preferência nanceiras.
dos investidores por imóveis de renda e de reserva
de valor. Ao governo interessava a evolução dos O elenco de normas e a disciplina operacional são
níveis de poupança internos e o seu direcionamen- impostos ao sistema por meio de resoluções, circulares,
to para investimentos produtivos. instruções e atos declaratórios, direta ou indiretamente
decorrentes de decisões do CMN. O conjunto destes atos
A partir desses institutos legais, o sistema nanceiro normativos compõe o MNI - Manual de Normas e Instru-
brasileiro passou a contar com maior e mais diversica-
diversica - ções do Banco Central do Brasil.
do número de intermediários nanceiros não bancários, A estrutura do SFN emergente da reforma de 1964/65
com áreas especícas e bem determinadas de atuação. foi a seguinte:
Ao mesmo tempo, foi signicativamente ampliada a
Sistema Financeiro Nacional:
pauta
opçõesde ativos
para nanceiros,
captação abrindo-se
e aplicação novo leque
de poupanças de
e crian- • Autoridades Monetárias
• Autoridades de Apoio
do-se, assim, condições mais efetivas para a ativação do • Instituições Financeiras
processo de intermediação.
As reformas bancária e do mercado de capitais foram Autoridades Monetárias:
inspiradas no sistema norte-americano de organização • Conselho Monetário Nacional: Comissões Consul-
do sistema nanceiro, voltando-se para a especialização tivas
das instituições. Apesar desta opção, em virtude de con- • Banco Central do Brasil
dicionamentos econômicos e, em especial, da necessida-
de de buscar economia de escala e melhor racionalização Autoridades de Apoio:
do sistema, os bancos comerciais passaram a assumir o • Comissão de Valores Mobiliários
papel de líderes de grandes conglomerados, no âmbito • Banco do Brasil S/A
do qual atuavam coordenadamente diversas instituições • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
especializadas nas diferentes modalidades nanceiras Social
que, embora com grande número de pequenos bancos
regionais, passaram a deter o maior volume de negócios Instituições Financeiras:
de intermediação nanceira e prestação de serviços. • Bancos Comerciais Públicos e Privados
Nos anos subsequentes foram instituídas outras leis • Bancos Estaduais de Desenvolvimento
importantes para o reordenamento institucional do Sis- • Bancos Regionais de Desenvolvimento
O
R
I
tema Financeiro Nacional, quais sejam: • Banco Nacional da Habitaçäo (BNH)
E
C
• Lei nº 6.385, de 1976 (Lei da CVM), que criou a Co- Co- • Caixa Econômica Federal (CEF)
N
A
missão de Valores Mobiliários-CVM, transferindo • Caixas Econômicas Estaduais
N
I
F
do Banco Central a responsabilidade pela regula- • Sociedades de Crédito Imobiliário
O mentação e scalização das atividades relaciona-
relaciona- • Associações de Poupança e Empréstimo
D das ao mercado de valores mobiliários (ações, de-
A • Cooperativas Habitacionais
C
R
E
bêntures etc.). Esta lei deu solução à falta de uma • Soc. de Créd. Financ.
Fi nanc. e Investimento
M entidade que absorvesse a regulação e scalização
scali zação • Bancos de Investimento
O
D
do mercado de capitais, especialmente no que se • Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC)
S
E
referia às sociedades de capital aberto. • Cooperativas de Crédito
D
A
• Lei nº 6.404, de 1976 (Lei das Sociedades Anônimas), • Bolsas de Valores
D
I
L
que estabeleceu regras quanto às características, • Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
A
U
forma de constituição, composição acionária, es- • Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
T
A trutura de demonstrações nanceiras, obrigações • Seguradoras
societárias, direitos e obrigações de acionistas e ór- • Outras Instituições
Na cúpula do subsistema normativo encontra-se, Outros Intermediários Financeiros e Administra-
desde então, o Conselho Monetário Nacional. Abaixo, dores de Recursos de Terceiros
encontram-se o Banco Central do Brasil e a Comissão de Administradores de Consórcio
Valores Mobiliários (criada pela Lei nº 6.385, de 07.12.76). Sociedades de Arrendamento Mercantil
Esses órgãos normativos regulam, controlam e scalizam as Sociedades Corretoras de Câmbio
instituições de intermediação, disciplinando todas as mo- Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
dalidades de operações de crédito, ativas e passivas, assim Sociedades de Crédito Imobiliário
como a emissão e distribuição de valores mobiliários. Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
Cabe ainda assinalar que se estabeleceram relações
estreitas entre o subsistema normativo e os agentes es- Operadores (Supervisionados pela CVM)
peciais do subsistema de intermediação, porque a regu- Bolsas de Mercadorias e de Futuros
lação e o controle do subsistema de intermediação não Bolsas de Valores
se realizam apenas por meio das normas legais expe- expe-
didas pelas autoridades monetárias, mas também “pela Operadores (Supervisionados pela Susep)
oferta seletiva de crédito, levada a efeito pelo Banco do Sociedades Seguradoras
Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- Sociedades de Capitalização
nômico e Social” (Barbosa, op.cit. Lopes e Rossetti). Entidades Abertas de Previdência Complementar
As demais instituições de intermediação, bancárias,
não bancárias e auxiliares, passaram a operar em seg- Operadores (Supervisionados pela PREVIC)
mentos especícos dos mercados monetário, de crédito, Entidades Fechadas de Previdência Complementar
de capitais e cambial, subordinando-se às normas ema- (Fundos de Pensão)
nadas dos órgãos superiores.
Atualmente, a estrutura institucional do Sistema Fi- Sistemas de Liquidação e Custódia
nanceiro Nacional está composta na forma apresentada Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC
a seguir, conforme o site do Banco Central do Brasil na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Tí-
internet. tulos – CETIP
Caixas de Liquidação e Custódia
Órgãos Normativos
Conselho Monetário Nacional – CMN No que tange às instituições nanceiras, a Lei da Re-
Re -
Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP forma Bancária (4.595/1964), art. 17, caracteriza-as da
Conselho Nacional de Previdência Complementar – seguinte forma: “Consideram-se instituições nanceiras,
CNPC para os efeitos da legislação
legislação em vigor,
vigor, as pessoas jurídicas
públicas e privadas, que tenham como atividade principal
Entidades Supervisoras ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de
recursos nanceiros próprios ou de terceiros, em moeda
Banco Central do Brasil – Bacen e Comissão de Valores nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de proprie-
proprie -
Mobiliários – CVM (vinculados ao CMN) dade de terceiros”.
Superintendência de Seguros Privados – Susep (vin- Em complemento, no seu parágrafo único, estabele-
culados ao CNSP) ce: “Para os efeitos desta Lei e da legislação em vigor,
vigor, equi-
equi-
Superintendência Nacional de Previdência Comple- param-se às instituições nanceiras
nanceiras as pessoas físicas
físicas que
mentar – PREVIC (vinculada ao CNPC) exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de
forma permanente ou eventual”.
Operadores (Supervisionados pelo Bacen)
Os Órgãos Normativos (autoridades monetárias) do SFN
Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à
Vista O Conselho Monetário Nacional
Bancos Múltiplos (inclusive o Banco do Brasil) Como órgão normativo, por excelência, não lhe ca-
Bancos Comerciais bem funções executivas, sendo o responsável pela - -
Caixa Econômica Federal xação das diretrizes da política monetária, creditícia e O
R
I
Cooperativas de Crédito (e Bancos Cooperativos) cambial do País. Pelo envolvimento destas políticas no E
C
cenário econômico nacional, o CMN acaba transforman- N
A
Demais Instituições Financeiras do-se num conselho de política econômica. N
I
F
Agências de Fomento Ao longo da sua existência, o CMN teve diferentes O
Associações de Poupança e Empréstimo constituições de membros, de acordo com as exigências D
A
Bancos de Desenvolvimento políticas e econômicas de cada momento, desde quatro C
R
E
Bancos de Investimento membros, no governo Costa e Silva, até 15 membros, no M
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e governo Sarney. A Medida Provisória nº 542, de 30.06.94, O
D
Social (BNDES) que editou o Plano Real, simplicou a composição do S
E
Companhias Hipotecárias CMN, caracterizando seu perl monetário, que passou a D
A
Cooperativas Centrais de Crédito ser integrado pelos seguintes membros: D
I
• Ministro da Fazenda (Presidente), L
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento A
U
Sociedades de Crédito Imobiliário • Ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão, T
A
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor • Presidente do Banco Central.
O CMN é a entidade superior do sistema nanceiro, ções regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, For- For-
sendo sua competência: taleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O Bacen
• adaptar o volume dos meios de pagamento às reais pode ser considerado como:
necessidades da economia nacional e ao seu pro- • banco dos bancos;
cesso de desenvolvimento; - depósitos compulsórios;
• regular o valor interno da moeda, prevenindo ou - redescontos de liquidez;
corrigindo os surtos inacionários ou deacioná-
deacioná - • gestor do Sistema Financeiro
Financeiro Nacional;
rios de origem interna ou externa; - normas, autorizações
autorizações,, scalização, intervenção;
• regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do • executor da política monetária;
balanço de pagamentos do país; - determinação da taxa Selic;
• orientar a aplicação dos recursos das instituições -
- - controle dos meios de pagamento (liquidez do mer- mer -
nanceiras
condiçõespúblicas ou privadas,
favoráveis de forma a garantir
ao desenvolvimento equili- cado);
- orçamento monetário, instrumentos de política mo-
brado da economia nacional; netária;
• propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos • banco emissor de moeda;
instrumentos nanceiros, de forma a tornar mais - emissão do meio circulante;
eciente o sistema de pagamento e mobilização - saneamento do meio circulante;
de recursos; • banqueiro do governo;
• zelar pela liquidez e pela solvência das instituições - nanciamento ao Tesouro Nacional (via compra e
nanceiras; venda de títulos públicos);
• coordenar as políticas monetária, creditícia, orça- - administração da dívida pública interna e externa;
mentária, scal e da dívida pública interna e ex-ex- - gestor e el depositário das reservas internacionais do
terna; e país;
• estabelecer a meta de inação. - representante, junto às intituições nanceiras inter-
inter-
nacionais, do Sistema Financeiro Nacional;
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) • centralizador do uxo cambial;
É o órgão responsável por xar as diretrizes e normas - normas, autorizações, registros, scalização, interven-
interven-
da política de seguros privados. É composto pelo Minis- ção.
tro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério
da Justiça, representante do Ministério da Previdência Em resumo, é por meio do BC que o estado intervém
Social, Superintendente da Superintendência de Seguros diretamente no sistema nanceiro e, indiretamente, na
Privados, representante do Banco Central do Brasil e re- economia.
presentante da Comissão de Valores Mobiliários. Dentre Para poder atuar como autoridade monetária plena, o
as funções do CNSP estão: Banco Central exigiu cerca de 25 anos de aprimoramento.
• regular a constituição, organização, funcionamento As diculdades residiam no fato de, até a sua criação, as
e scalização dos agentes que exercem atividades funções de banco central estarem sendo exercidas pela
subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Pri- Superintendência da Moeda e do Crédito, pelo Banco do
vados, inclusive aplicar penalidades; Brasil e pelo Tesouro Nacional. A Sumoc tinha a nalidade
• xar itens gerais dos contratos de seguro, previdên-
previdên- de exercer o controle monetário, a scalização dos ban-
ban -
cia privada aberta, capitalização e resseguro; cos comerciais e a orientação da política cambial. O Ban-
• prescrever os critérios de constituição das Socieda- co do Brasil era o executor das normas estabelecidas pela
des Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Sumoc e exercia as funções de Banco do Governo Federal,
Previdência Privada Aberta e Ressegurad
Resseguradores,
ores, com controlador das operações de comércio exterior, recebe-
xação dos limites legais e técnicos das respectivas dor dos depósitos compulsórios e voluntários dos bancos
operações e disciplinar a corretagem de seguros e comerciais e, ainda, Banco de crédito agrícola, comercial
a prossão de corretor. e industrial. O Tesouro Nacional era o órgão emissor de
papel-moeda.
O
R
I
O Conselho Nacional de Previdência Complemen- Assim, o Banco Central do Brasil era o banco emissor,
E
C
tar (CNPC) mas realizava as emissões em função das necessidades
N
A
Tem por nalidade regular o regime de previdência do Banco do Brasil. Era também o banco dos bancos, mas
N
I
F
complementar operado pelas entidades fechadas de não detinha com exclusividade os depósitos das institui-
O previdência complementar, nova denominação do então ções nanceiras. Era agente nanceiro do Governo, pois
D Conselho de Gestão da Previdência Complementar. fora encarregado de administrar a dívida pública federal,
A
C
R
E
mas não era o caixa do Tesouro Nacional, tendo em vista
M As Entidades Supervisoras do SFN que esta função era atribuída ao Banco do Brasil. Também
O
D
era o órgão formulador e executor da política de crédito,
S
E
O Banco Central do Brasil mas não tinha o pleno controle do crédito, porque outros
D
A
A Superintendência da Moeda e do Crédito, através organismos governamentais
governamentais tinham idêntico poder.
D
I
L
da Lei nº 4.595, de 31.12.64, foi transformada em autar-
autar- Operacionalmente,
Operacionalmen te, os recursos do Banco Central eram
A
U
quia federal, tendo sede e fôro na Capital da República, acessados automaticamente pelo Banco do Brasil, através
T
A sob a denominação de Banco Central do Brasil. Além da da “Conta Movimento”, para expansão do crédito e para
sua sede em Brasília, o BC (ou Bacen) possui representa
representa-- o custeio do Governo. Até 1988, as funções de autoridade
monetária exercidas pelo Banco do Brasil foram progres- • notas comerciais;
sivamente transferidas ao Banco Central, e as atividades • contratos futuros, de opções e outros derivativos,
de administração da dívida pública federal, que vinham cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
sendo exercidas pelo Banco Central, foram transferidas ao • outros contratos derivativos, independentemente
Tesouro Nacional. dos ativos subjacentes; e,
• quando ofertados publicamente, quaisquer outros
A Comissão
Comissão de Valores Mobiliári
Mobiliários
os títulos ou contratos de investimento coletivo, que
gerem direito de participação, de parceria ou de
A Comissão de Valores Mobiliários-CVM foi criada remuneração, inclusive resultante de prestação de
pela Lei nº 6.385, em 07/12/1976, e cou conhecida como serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do
a Lei da CVM, pois, até aquela data, faltava uma entidade empreendedor ou de terceiros.
que absorvesse
de capitais, a regulação
especialmente noeque
a scalização
se referia àsdosociedades
mercado Foram textualmente excluídos do regime da nova Lei:
de capital aberto. A CVM xou-se, portanto, como um ór- ór- • os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;
gão normativo do sistema nanceiro, especicamente vol- vol- • os títulos cambiais de responsabilidade de institui-
tado para o desenvolvimento, a disciplina e a scalização do ção nanceira, exceto as debêntures.
mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema
nanceiro e pelo Tesouro Nacional – basicamente, o merca-
merca- Em resumo, sob a ótica da Bovespa e da SOMA (So-
do de ações e debêntures, cupões desses títulos e bônus de ciedade Operadora do Mercado de Ativos), a CVM tem
subscrição. É uma entidade auxiliar, autônoma e descentra- por objetivos fundamentais:
lizada, mas vinculada, como autarquia, ao Governo Federal. a) estimular a aplicação de poupança no mercado
A Lei nº 10.303, mais popularmente conhecida como acionário;
a Nova Lei das S.A., editada em 30/01/2001 consolidou e b) assegurar o funcionamento eciente e regular das
alterou os dispositivos da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, Lei bolsas de valores e de outras instituições auxiliares
das Sociedades Anônimas, da Lei da CVM e das peque- que operam nesse mercado;
nas modicações em ambas introduzidas, anteriormente, c) proteger os titulares de valores mobiliários (nota-
pela Lei nº 9.457, de 15/05/1997. damente os pequenos e minoritários) contra emis-
Os poderes scalizatório e disciplinador da CVM fo- fo - sões irregulares e outros tipos de atos ilegais, que
ram
turos,ampliados para do
as entidades incluir as Bolsas
mercado de de Mercadorias
balcão e Fu-e
organizado manipulem
cados preços
primário de valoresde
e secundário mobiliários
ações; nos mer-
as entidades de compensação e liquidação de operações d) scalização da emissão, do registro, da distribuição
com valores mobiliários que, da mesma forma que a Bolsa e da negociação de títulos emitidos pelas socieda-
de Valores, funcionam como órgãos auxiliares da Comis- des anônimas de capital aberto.
são de Valores Mobiliários.
Elas operam com autonomia administrativa, nanceira e Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na-
patrimonial e responsabilidade de scalização direta de seus cional
respectivos membros e das operações com valores mobiliários
que nelas realizadas, mas, sempre, sob a supervisão da CVM. O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na-
Sob a disciplina e a scalização da CVM foram conso-
conso- cional (CRSFN) é um conselho que julga em segunda e
lidadas as seguintes atividades: última instância administrativa os recursos interpostos
• emissão e distribuição de valores mobiliários no contra BaCen, CVM e Secretaria de Comércio Exterior (do
mercado; Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio).
• negociação e intermediaçã
intermediação o no mercado de valores O - CRSFN foi criado pelo Decreto n° 91.152, de
mobiliários; 15.03.85. Transferiu-se do Conselho Monetário Nacio-
Nacio-
• negociação e intermediação no mercado de deriva- nal - CMN para o CRSFN a competência para julgar, em
tivos;
• organização, funcionamento e operações das Bolsas segunda e das
interpostos última
decisões
instância
relativas
administrativa,
à aplicaçãoos
dasrecursos
penali-
de Valores; dades administrativas referidas nos itens I a IV do art. 1°
• organização, funcionamento e operações das Bolsas
B olsas do referido Decreto. Permanece com o CMN a compe- O
R
I
de Mercadorias e Futuros; tência residual para julgar os demais casos ali previstos, E
C
• auditoria das companhias abertas; por força do disposto no artigo 44, § 5°, da Lei 4.595/64. N
A
• serviços de consultor e analista de valores mobiliários. Com o advento da Lei n° 9.069, de 29.06.95, mais N
I
F
especicamente em razão do seu artigo 81 e parágrafo O
Redeniram-se os valores mobiliários sujeitos ao re- re- único, ampliou-se a competência do CRSFN, que rece- D
A
gime da nova Lei, como sendo: beu igualmente do CMN a responsabilidade de julgar os C
R
E
• ações, debêntures e bônus de subscrição; recursos interpostos contra as decisões do Banco Central M
• cupons, direitos, recibos de subscrição e certicados do Brasil relativas a aplicação de penalidades por infra- O
D
de desdobramento de valores mobiliários; ção à legislação cambial, de capitais estrangeiros, de cré- S
E
• certicados de depósito de valores mobiliários; dito rural e industrial. O CRSFN tem o seu Regimento In- D
A
• cédulas de debêntures; terno aprovado pelo Decreto n° 1.935, de 20.06.96,
de 20.06.96, com D
I
L
• cotas de fundos de investimento em valores mobi- a nova redação dada pelo Decreto n° 2.277, de 17.07.97, A
U
liários ou de clubes
cl ubes de investimento em quaisquer dispondo sobre as competências, prazos e demais atos T
A
processuais vinculados às suas atividades.
ativos;
Atribuições • scalizar a constituição, organização, funcionamen
funcionamen--
to e operação das sociedades seguradoras, de ca-
São atribuições do Conselho de Recursos: julgar em pitalização, entidades de previdência privada aber-
aber-
segunda e última instância administrativa os recursos ta e resseguradores, na qualidade de executora da
interpostos das decisões relativas às penalidades admi- política traçada pelo CNSP;
nistrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela • atuar no sentido de proteger a captação de poupan-
Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Co- ça popular que se efetua através das operações de
mércio Exterior; nas infrações previstas na legislação.
l egislação. seguro, previdência privada aberta, de capitaliza-
capitaliza-
O Conselho tem ainda como nalidade julgar os re- re - ção e resseguro;
cursos de ofício, interpostos pelos órgãos de primeira • zelar pela liquidez e solvência das sociedades que
instância, das decisões que concluírem pela não aplica- integram o mercado;
ção das penalidades previstas no item anterior. • disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas
A atual composição do CRSFN é a seguinte: entidades, em especial os efetuados em bens ga-
• 2 representantes do Ministério da Fazenda; rantidores de provisões técnicas;
• 1 representante do BaCen; • cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e
• 1 representante da CVM; exercer as atividades por este lhe delegadas;
• 4 representantes das entidades privadas represen- • prover os serviços de secretaria executiva do CNSP.
tativas de classe;
Superintendência Nacional de Previdência Com-
Fique atento porque a composição mudou há poucos plementar – PREVIC
anos. Na composição antiga havia 1 representante do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e É uma autarquia de natureza especial, dotada de au-
au -
apenas 1 representante do Ministério da Fazenda. tonomia administrativa e nanceira e patrimônio próprio,
As entidades representativas de classe são divididas vinculada ao Ministério da Fazenda, com sede e foro no
em 2 grupos: as titulares e as suplentes. A idéia é bem Distrito Federal, tendo atuação em todo o território na-
óbvia, caso um representante de uma entidade titular cional como entidade de scalização e supervisão das
não puder participar da reunião, vai um suplente. São atividades das entidades fechadas de previdência com-
elas: plementar e de execução das políticas para o regime de
previdência complementar operado pelas referidas enti-
Titulares: dades.
- Associação Brasileira das Empresas de Capital Aber-
to (ABRASCA); Alguns Operadores
Operadores do SFN
- Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais (ANBIMA); Os Bancos Múltiplos
- Comissão Nacional de Bolsas (CNB);
- Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN); Após as reformas do início dos anos 1960, a mais
signicativa mudança introduzida no Sistema Financei-
Financei -
Suplentes: ro Nacional foi a instituição dos Bancos Múltiplos, pela
- Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imo- Resolução nº 1.524, de 21.09.1988, do Banco Central do
biliário e Poupança – ABECIP; Brasil. Por esta resolução, foi facultado aos bancos co-
- Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras merciais, bancos de desenvolvimento, bancos de inves-
de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Merca- timento, sociedades de crédito imobiliário e sociedades
dorias – ANCORD; de crédito, nanciamento e investimento a organização
- Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organiza-
Organiza- opcional em uma única instituição nanceira, através de
ção das Cooperativas
- Instituto dos AuditoresBrasileiras – OCB/CECO;
Independentes do Brasil – –processos
ou aindade porfusão, incorporação,
constituição direta.cisão e transformação
Os bancos múltiplos
IBRACON; passaram a operar em todos os segmentos do sistema
O
R
I
de intermediação nanceira, mediante as seguintes car- car -
E
C
Os representantes são indicados em lista tríplice e es- teiras especiais, sem vinculação entre as fontes de recur-
N
A
colhidos pelo Ministro da Fazenda (dão 3 opções de re- re - sos captados e as suas aplicações:
N
I
F
presentante e o Ministro decide quem é o “melhor”). Eles • carteira comercial;
O têm mandato de 2 anos e podem ser reconduzidos por • carteira de desenvolvimento (no caso de bancos
D mais 2 anos.2 múltiplos públicos);
A
C
R
E
• carteira de investimentos (no caso de bancos
b ancos múlti-
M A Superintendência de Seguros Privados (Susep) plos privados);
O
D
• carteira de crédito imobiliário;
S
E
É autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, res-
res - • carteira de crédito, nanciamento e investimento;
D
A
ponsável pelo controle e scalização do mercado de • carteira de arrendamento mercantil.
D
I
L
seguro, previdência aberta e capitalização. Dentre suas
A
U
atribuições estão:
T
A
2 Fonte: www.conhecim
www.conhecimentosbancarios.bl
entosbancarios.blogspot.com.br
ogspot.com.br
O Banco do Brasil Os bancos comerciais se dedicam à captação e apli-
cação de recursos nanceiros em operações de curto e
O Banco do Brasil (BB) teve uma função típica de médio prazos, normalmente de até um ano, bem como
autoridade monetária até janeiro de 1986, quando, por prestam serviços de pagamentos e recebimentos ao pú-
decisão do CMN, foi suprimida a conta movimento, que blico em geral, a partir de uma estrutura descentralizada
colocava o BB na posição privilegiada de banco corres- que é proporcionada por sua capacidade de abrir agên-
ponsável pela emissão de moeda, via ajustamento das cias bancárias. No Brasil, atualmente, os bancos comerciais
contas das autoridades monetárias e do Tesouro Nacio- geralmente estão integrados em uma estrutura de banco
nal. múltiplo, a partir da qual exercem, total ou parcialmente,
No período do pós-guerra até as reformas de 1964- uma diversicada gama de operações monetárias e nan- nan-
65, a despeito da criação da SUMOC, o Banco do Brasil ceiras.
continuou exercendo funções executivas de autoridade Para atender aos seus objetivos, os bancos comerciais
monetária, atuando como banco dos bancos, agente podem: a) descontar títulos; b) realizar operações de aber-
aber-
nanceiro do governo, depositário e administrador das tura de crédito simples ou em conta corrente (contas ga-
reservas internacionais do país e emprestador de última rantidas); c) realizar operações especiais, inclusive de cré-
cré-
instância do sistema nanceiro. dito rural, de câmbio e comércio internacional; d) captar
depósitos à vista e a prazo e recursos nas instituições o-
o-
Após as reformas de 1964-65, o Banco do Brasil per-
per- ciais, para repasse aos clientes; e) obter recursos externos
deu a maior parte das atribuições típicas de um banco para repasse; e f) efetuar a prestação de serviços, inclusive
central, como a Carteira de Redescontos, a Caixa de Mo- mediante convênio com outras instituições.
bilização Bancária, a concessão de créditos ao Tesouro É importante frisar que a captação de depósitos à vista,
Nacional. Com a reforma de 1986, e as consequentes que nada mais são do que as contas correntes livremente
redenições de papéis do Bacen e do Banco do Brasil, movimentáveis, é a atividade básica dos bancos comer-
este passou a operar sob padrões bem próximos de um ciais, congurando-os como instituições nanceiras mo- mo-
banco comercial qualquer. Hoje, o BB é um conglome- netárias. Tal captação de recursos, junto com a captação
rado nanceiro de ponta, que, aos poucos, se ajustou à via CDB e RDB, cobrança de títulos e arrecadação de tri-
estrutura de um banco múltiplo tradicional, embora ain- butos e tarifas públicas, permite aos bancos repassar tais
da opere,Federal.
Governo em muitos casos, como
É o principal agente
executor nanceiro
da política ocido
ocial
al recursos
forma deaos seus clientes,
empréstimos queem
vãoespecial às empresas,
girar a atividade sob a
produtiva
de crédito rural. Conserva, ainda, funções que não são (estoques, salários etc.).
próprias de um banco comercial comum, mas típicas do
parceiro principal do governo federal na prestação de A Caixa Econômica Federal
serviços bancários, como:
• administrar a Câmara de Compensação de cheques As caixas econômicas são instituições de cunho emi-
e outros papéis; nentemente social, concedendo empréstimos e nan- nan-
• efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à ciamentos a programas e projetos de assistência social,
execução do Orçamento Geral da União; saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte,
• a aquisição e o nanciamento dos estoques de pro-pro- sendo seu único representante, hoje, a Caixa Econômica
dução exportável; Federal, resultado da unicação, pelo Decreto-Lei nº 759,
759,
• agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora de 12/08/1969, das 23 Caixas Econômicas Federais até en-
do país; tão existentes.
• a execução da política de preços mínimos dos pro- Suas origens confundem-se com as dos primeiros ban-
dutos agropastoris; cos comerciais. Estes, pela falta de interesse em captar pe-
• a execução do serviço da dívida pública consolidada; quenos valores e pelos altos riscos dos empreendimentos
• acompra
realização, porde
e venda conta
moedaprópria, de operações
estrangeira de
e, por conta em
tes. que se surgida
Assim, envolviam, afastavamparticular,
da iniciativa os pequenos depositan-
a primeira caixa
do BC, nas condições estabelecidas pelo CMN; econômica que se constituiu no país (Rio de Janeiro) re-
• o recebimento, a crédito do Tesouro Nacional, das monta a 1831, que não obteve êxito. Em 1860, o Governo O
R
I
importâncias provenientes da arrecadação de tri- Imperial criou outra instituição do gênero, que começou a E
C
butos ou rendas federais; e, operar em 1861 (que corresponde hoje à Caixa Econômica
Econômic a N
A
• como principal executor dos serviços bancários de Federal do Rio de Janeiro). Em 1955, o Parlamento rejeitou N
I
F
interesse do Governo Federal, inclusive suas autar- projeto de lei para autorizar a caixa a conceder nancia-
nancia- O
quias, receber em depósito, com exclusividade, as mentos para a casa própria, permanecendo suas opera- D
A
C
disponibilidades de quaisquer entidades federais, ções limitadas ao atendimento de necessidades populares R
E
compreendendo as repartições de todos os mi- de curto prazo. Atendendo a essa faixa de crédito, a caixa M
nistérios civis e militares, instituições de previdên- federal abriu agências em todos os Estados da União. Ao O
D
cia e outras autarquias, comissões, departamentos, mesmo tempo, devido a sua reduzida exibilidade ope- ope- S
E
entidades em regime especial de administração e racional, ensejou o aparecimento de caixas estaduais, ini- D
A
quaisquer pessoas físicas ou jurídicas responsáveis cialmente em São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Santa D
I
L
por adiantamentos. Catarina e Goiás. Mas só a partir de 1964, com a instituição A
U
Os Bancos Comerciais do mecanismo da correção monetária, com a criação das T
A
econômicas no SFH e no SBPE, é que as atividades dessas Através da Resolução 2.788, de 30/11/2000, o BC reno-
reno -
instituições foram dinamizadas. Hoje encontram-se todas vou as regras para a constituição de bancos cooperativos,
extintas, exceto a CEF. cuja atuação deve observar no cálculo do patrimônio líqui-
A CEF é uma instituição nanceira responsável pela do exigido os mesmos fatores e parâmetros estabelecidos
operacionalização das políticas do Governo Federal para pela regulamentação em vigor para os bancos comerciais
habitação popular e saneamento básico, caracterizando-
caracterizando- e múltiplos.
-se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador
de baixa renda. Administradoras de Consórcio
À CEF é permitido atuar nas áreas de atividades relati-
relati-
vas a bancos comerciais, sociedades de crédito imobiliário Pessoas físicas e jurídicas podem usar os serviços de
e dede
ção saneamento
serviços deenatureza
infra-estrutura
social, urbana,
delegadaalém
pelodeGoverno
presta- uma
de administradora para adquirir bens e serviços na forma
autonanciamento.
Federal. Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas
Suas principais atividades estão relacionadas com a em grupo, com prazo de duração e número de cotas pre- pre-
captação de recursos em cadernetas de poupança, em viamente determinados, promovida por administradora
depósitos judiciais e a prazo, e sua aplicação em emprés-
emprés- de consórcio, com a nalidade de propiciar a seus inte-
inte -
timos vinculados, preferencialmente à habitação. Os re- grantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou servi-
cursos obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de ços, por meio de autonanciamento.
Serviço-FGTS são direcionados, quase na sua totalidade, A administradora de consórcios é a pessoa jurídica
para as áreas de saneamento e infra-estrutura urbana. prestadora de serviços com objeto social principal voltado
A CEF exerce a administração de loterias, de fundos à administração de grupos de consórcio, constituída sob a
e de programas, entre os quais destacavam-se o FGTS, forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
o Fundo de Compensação de Variações Salariais-FCVS, A adesão de um consorciado a um grupo de consór-
o Programa de Integração Social-PIS, o Fundo de Apoio cio se dá mediante assinatura de contrato de participa-
ao Desenvolvimento Social-FAS e o Fundo de Desenvolvi- ção. Nesse contrato, devem estar previstos os direitos e os
mento Social-FDS. deveres das partes, tais como a descrição do bem a que
o contrato está referenciado e seu respectivo preço (que
Bancos de Câmbio será
para adotado
o cálculocomo referência
das parcelas para odovalor
mensais do créditoNo
consorciado). e
Os bancos de câmbio são instituições nanceiras au-au - contrato deve haver, ainda, as condições para concorrer à
torizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio contemplação por sorteio, bem como as regras da con-
e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como templação por lance.
nanciamentos à exportação e importação e adiantamen-
adiantamen- O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o
tos sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósi- interesse individual do consorciado. Os grupos de con-
tos em contas sem remuneração, não movimentáveis por sórcio caracterizam-se como sociedade não personicada
cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos com patrimônio próprio, o qual não deve ser confundido
sejam destinados à realização das operações acima cita-
cita- com o patrimônio dos demais grupos nem com o da ad-
das. Na denominação dessas instituições deve constar a ministradora.
expressão “Banco de Câmbio” (Res. CMN 3.426, de 2006).
Contemplação no consórcio
Bancos Cooperativos
A contemplação é atribuição de crédito ao consorcia-
O Banco Central, através da Resolução 2.193, de do para a aquisição de bem ou serviço.
31/08/1995, autorizou a constituição de bancos comer- comer-
ciais na forma de sociedades anônimas de capital fecha-
do, com participação exclusiva de cooperativas de crédito FIQUE ATENTO!
singulares, exceto as do tipo Luzzati (as que admitem a O vendedor do consórcio não pode pro-
O
R
I
participação de não-cooperados) e centrais de coopera- meter a contemplação imediata. Mesmo se
E
C
tivas, bem como de federações e confederações de coo- houver quitação ou antecipação do paga-
N
A
perativas de crédito, com atuação restrita à Unidade da mento de prestações, só há duas maneiras
N
I
F
Federação de sua sede, cujo Patrimônio de Referência-PR de você ser contemplado: o sorteio e o lan-
O deverá estar enquadrado nas regras do Acordo de Basi- ce.
D léia. Não podem participar no capital social de instituições
A
C
R
E
nanceiras autorizadas a funcionar pelo BC, nem realizar
M operações de swap por conta de terceiros. Os critérios para participar dos sorteios e para ofere-
O
D
O Banco Central deu autorização para que as coopera
coop era-- cimento de lances devem estar previstos no seu contrato,
S
E
tivas de crédito abrissem seus próprios bancos comerciais, que deve, inclusive, indicar se há possibilidade de ofere-
D
A
podendo fazer tudo o que qualquer outro banco comer- comer - cimento de lance ou realização de sorteios pela internet.
D
I
L
cial faz: ter talão de cheques, emitir cartão de crédito,
c rédito, fazer Os critérios de desempate também devem estar previa-
A
U
a compensação de documentos e, principalmente, passar mente denidos.
T
A a administrar a carteira de crédito antes sob responsabili- Lembre-se de que as contemplações dependem da
dade das cooperativas. existência de recursos em seu grupo.
10
A contemplação por lance somente pode ocorrer de-
pois de efetuadas as contemplações por sorteio ou se #FicaDica
estas não forem realizadas por insuciência de recursos
do grupo de consórcio. Diferença entre banco de câmbio e corretora
Uma vez contemplado, o consorciado terá a faculda-
faculda- de câmbio:
de de escolher o fornecedor e o bem desde que respei- A diferença com relação aos bancos que
tada a categoria em que o contrato estiver referenciado. operam em câmbio é que estes, além de
O fato de a administradora eventualmente ser vincu- atuarem sem limites de valor, podem realizar
lada a alguma concessionária, revendedora ou montado- outras modalidades de operação como - -
ra de bens não pode restringir a liberdade de escolha do nanciamentos a exportações e importações,
adiantamentos sobre contratos de câmbio e
consorciado. operações no mercado futuro de dólar em
bolsa de valores.
#FicaDica
11
a) prestar serviços de cobrança, de custódia, de re- Para a consecução desses objetivos, conta com um
cebimentos e pagamentos por conta de terceiros, conjunto de fundos e programas especiais de fomento.
sob convênio com instituições públicas e privadas; Foi também da responsabilidade do BNDES, durante os
b) prestar serviços de correspondente no país, nos governos Collor, Itamar e FHC, o encargo de gerir todo o
termos da regulamentação em vigor. processo de privatização das empresas estatais.
As bases para a criação de bancos de investimento São empresas prestadoras de serviços, que fazem a
no Brasil foram estabelecidas pela Lei nº 4.728/1965, que intermediação entre os portadores de cartões, os estabe-
disciplinou o mercado instituiu
seu desenvolvimento, de capitais, xou diretrizes
as condições para
de acesso lecimentos aliados,
e as instituições as bandeiras (Visa, MasterCard etc.)
nanceiras.
a esse mercado e estruturou o sistema de distribuição
de títulos ou valores mobiliários. Criados para canalizar #FicaDica
recursos de médio e longo prazo para o suprimento de
capital xo ou de giro das empresas privadas, os bancos Características
de investimento operam em um segmento bem especí- • São empresas NÃO nanceiras;
co do sistema de intermediação nanceira, viabilizando • Constituídas sobre a forma de uma S.A;
operações diferenciadas, quanto aos prazos e montan-montan-
tes, das praticadas pelos bancos comerciais. Receitas das Administradoras de Cartão de
Em síntese, são as seguintes as operações ativas que Crédito
podem ser praticadas pelos BIs: • Anuidade: cobrada ao portador para se as-
a) empréstimos, a prazo mínimo de um ano, para - - sociar a sistema de cartão de crédito.
nanciamento de capital xo; • Algumas administradoras já estão deixando
b) empréstimos, a prazo mínimo de um ano, para - - de cobrar essa tarifa;
nanciamento de capital de giro; • Comissão: percentual pago pelo estabele-
c) aquisição de ações, obrigações e quaisquer outros cimento a administradora pela utilização por
títulos e valores mobiliários, para investimento ou parte do usuário;
revenda no mercado de capitais (operações de un- • Remuneração de Garantia e Taxa de Admi-
derwriting); nistração: cobradas ao portador quando este
d) repasses de empréstimos obtidos no exterior; efetua compra parceladas pelo cartão.
e) prestação de garantia em empréstimos no país ou
provenientes do exterior; Administradoras de cartões de crédito
c rédito em sentido
f) gestão de fundos de investimentos. estrito: conceito e fscalização pelos entes reguladores
do Sistema Financeiro Nacional
Para atender a esse conjunto de operações, os ban-
cos de investimentos podem captar recursos no país e no Quando não há o pagamento integral da fatura, as
exterior. A captação interna é feita mediante depósitos a administradoras de cartão de crédito em sentido estrito
prazo xo. Além disso, esses bancos repassam recursos que atuam como emissoras representam o portador do
de instituições ociais do país, notadamente do BNDES. cartão perante uma instituição nanceira, que assume
Contam ainda com recursos decorrentes da colocação, a posição de credora na relação jurídica do contrato de
no mercado de capitais, de títulos e debêntures, assim mútuo.
como de venda de quotas de fundos de investimento por O art. 17 da Lei nº 4.595/1964 determina que só po -
eles administrados.
demtenham
que ser consideradas
como atividade
instituições
principal
nanceiras
ou acessória
as pessoas
a co-
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e leta, intermediação ou aplicação de recursos
r ecursos nanceiros.
Social Em outras palavras, para os efeitos da legislação em
O
R
I
vigor, só é instituição nanceira a entidade que pratica
E
C
O BNDES é a instituição responsável pela política de reiteradamente um conjunto de atos tendentes à nali- nali -
N
A
investimentos de longo prazo do Governo Federal. É a dade de intermediação econômica, consistente na apro-
N
I
F
principal instituição nanceira de fomento do paísp aís e tem ximação entre poupadores e tomadores de recurso. Con-
O como objetivos: ra o ensinamento da doutrina a esse respeito:
D a) impulsionar o desenvolvimento econômico e social
A Outra forma tão ou mais importante de interme-
C
R
E
do país; diação fnanceira consiste na transferência de fundos
M b) fortalecer o setor empresarial nacional; dos agentes econômicos superavitários para os def -
O
D
c) atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos citários.. Indivíduos e empresas trabalham e produzem,
citários
S
E
pólos de produção; gerando renda, ao mesmo tempo em que consomem e
D
A
d) promover o desenvolvimento integrado das ativi- investem. Tipicamente, ao longo da vida há fases em que
D
I dades agrícolas, industriais e de serviços; se gera mais renda do que é necessário para p ara nanciar os
L
A
U
e) promover o crescimento e a diversicação das ex- ex - gastos, e outras em que se observa o oposto. No primei-
T ro caso, há um excedente líquido, que pode ser poupado
A portações. para nanciar gastos acima da renda em outras fases.
12
Um dos principais papeis do sistema nanceiro é in- in- Isso porque, como dito, independentemente da natu-
termediar recursos entre as unidades econômicas que, em reza da entidade emissora, os nanciamentos são feitos
determinado momento, estão superavitárias e as que, na por bancos, haja vista que as administradoras de car-
mesma época, estão decitárias. tões de crédito não nanceiras são proibidas de nan-nan-
(...) ciar seus clientes. Se o zerem, atuando indevidamente
De um lado, as instituições nanceiras tipicamen-
tipicamen- como instituições nanceiras, serão submetidas a sanções
te aceitam pequenas aplicações nanceiras, como muitas administrativas
administrat ivas e penais, previstas nas Leis nº 4.595/64 e
realizadas com o uso da popular caderneta de poupança, 7.492/86, respectivamente.
juntando-as
juntan do-as depois em emprésti
empréstimos
mos de elevado
elevado valor
valor,, como
como Resta evidente, por conseguinte, que, nos casos em
costuma ser o caso de créditos imobiliários ou às empresas. que não há o pagamento integral da fatura e as adminis-
Ao fazerempermitem
nanceiras essa transmutaç
essa transm
queutação
ão de tamanho,
tamanho
os pequenos , as instituiçõe
poupadoresinstituiçõess
invistam, tradoras de cartãoessas
de crédito emmera
sentido estrito guram
como emissoras, realizam representação do
indiretamente, em grandes operações, sem que seja neces-
neces - portador do cartão (seu cliente) perante uma instituição
sário as partes incorrerem nos elevados custos de transação nanceira, que assume a posição de credora na relação
que seriam inevitáveis no caso de uma operação direta. jurídica do contrato de mútuo.
No bojo do plexo de operações envolvidas no siste- Tal representação decorre do mandato conferido pelo
ma de cartões de crédito, as administradoras são tidas titular do cartão e não se confunde, de forma alguma,
como emissoras, ou seja, como entidades que emitem com o conceito técnico de intermediação nanceira.
e gerenciam os cartões de crédito, mantendo relaciona- Como mencionado alhures, o art. 17 da Lei nº
mento com o portador para qualquer questão decorrente 4.595/1964 evidencia que a atividade de intermediação
da posse e do uso de seus cartões. nanceira só pode estar caracterizada quando presentes
Assim, cabe a tais administradoras a relação com o alguns pressupostos indispensáveis, consistentes na de-
portador do cartão de pagamento quanto à: monstração de que determinado ente atua de forma pro-
(a) habilitação, ssional no sentido de captar recursos junto aos agentes
(b) identicação, superavitários da economia (poupadores), por meio de
(c) autorização, um plexo de operações passivas, para transmiti-los aos
(d) liberação de limite de crédito ou saldo em conta agentes decitários (tomadores), por intermédio de um
(e) corrente,
xação de encargos nanceiros, conjunto de operações ativas.
De forma bastante simplicada, essa é a tarefa prin-prin-
(f) cobrança de fatura e cipal desempenhada por instituições nanceiras. E é o
(g) denição de programas de benefícios. descasamento entre os prazos dos dois tipos de opera- opera-
Atualmente,
Atualment e, no Brasil, dois tipos de instituição podem ção (passiva e ativa), combinado ao risco das atividades
emitir cartões de crédito, quais sejam: envolvidas, um dos fatores que justicam a scalização
scalização
1) instituições nanceiras, que emitem e administram das instituições nanceiras por parte das entidades re- re-
cartões próprios ou de terceiros e concedem nan-nan- guladoras.
ciamento direto aos portadores; Ora, as administradoras de cartões de crédito em sen-
2) administradoras em sentido estrito, que são em- tido estrito não realizam operações passivas de captação
presas não nanceiras que emitem e administram de recursos no mercado (poupança, conta corrente etc.),
cartões próprios ou de terceiros, mas não nan- nan- nem operações ativas. Isso porque, na qualidade de man-
ciam os seus clientes. datárias de seus clientes, elas não guram como credoras
ou devedoras dos nanciamentos obtidos junto a bancos.
Em caso de pagamento inferior ao valor total da fatura Na relação jurídica atinente a tais contratos de mútuo,
mensal, o saldo restante passa, automaticamente, ao crédito guram, como credora, a instituição nanceira (que não
se confunde com a administradora em sentido estrito), e,
rotativo
Esse epagamento
é corrigido parcial
até quedá
ocorra o pagamento
ensejo integral.
à celebração de um como devedor, o portador do cartão, representado pela
contrato de mútuo e, nas hipóteses em que as instituições administradora. Há, ressalte-se, mera representação, de-
nanceiras são as emissoras do cartão, elas próprias assu-
assu- corrente do mandato embutido na operação com cartão
mem a posição de mutuante. de crédito, mas não intermediação nanceira propria-propria- O
R
I
Situação diversa ocorre nos casos em que as admi- mente dita. E
C
nistradoras em sentido estrito guram como emissoras, Note-se que o fato de a administradora ser interme- N
A
porquanto, nessas hipóteses, por não captarem recursos diária de operação nanceira (entre portador de cartão N
I
F
junto aos poupadores e não atuarem como intermedia- de crédito e instituição nanceira), nesses termos, não O
doras nanceiras, elas não podem ser mutuantes. Então, signica que ela própria realize intermediação
i ntermediação nanceira. D
A
para nanciar as dívidas de seus clientes, elas represen-
represen - Mesmo porque, como dito, não faz parte de sua ativida-
ativida- C
R
E
tam os portadores perante instituições nanceiras, obten-
obten- de a captação de recursos de poupadores e sua transmis- M
do nanciamentos cujos encargos são suportados pelos são a tomadores. O
D
clientes. Atuam, pois, como simples mandatárias desses. A esse propósito, são bastante elucidativas as pala- S
E
A permissão para a administradora obter o nancia-
nancia- vras de Eduardo Fortuna, expostas na clássica obrao bra Mer- D
A
mento é dada pela chamada cláusula-mandato, por meio cado Financeiro: produtos e serviços: D
I
L
da qual o titular outorga mandato especial para ela re- As administradoras de Cartões de Crédito não são A
U
presentá-lo
presentá- lo junto a qualquer instituição nanceira e obter empresas nanceiras e sim empresas prestadoras de ser - T
nanciamento no valor do saldo devedor. viço, que fazem a intermediação entre os portadores de A
13
cartões, os estabelecimentos aliados, as bandeiras (Visa, que a distinção adquire relevância quando se contemplam
Mastercard etc.) e as instituições nanceiras. Eventual-
Eventual - as relações entre usuários e as sociedades administradoras
mente, para, entre outras razões, contornar as diculdades de cartões. Quando a empresa emissora do cartão não é
legais e scais envolvidas na cobrança das taxas de juros uma instituição bancária, e em caso de parcelamento do
do parcelamento das vendas a prazo através do cartão, as saldo devedor pelo usuário, o contrato já contém estipu-
estipu -
administradoras estão se transformando em instituições lação autorizando à administradora valer-se
valer-se da cláusula
cláusula--
nanceiras (...). (Ressaltou-s
(Ressaltou-se)
e) -mandato. (Ressaltou-se)
Ainda, são oportunas as lições do professor Alcio Ma- Saliente-se que o Superior Tribunal de Justiça, em
noel de Sousa Figueiredo: vários julgados, reconhece a distinção entre as ativida-
Da interpretação conjunta dos arts. 17 e 18, da Lei des desempenhadas por administradoras de cartões de
4.595/1964, art. 1º da Lei 7.492/1986, somente são con con-- crédito em nanceiras.
sentido estrito e aquelas desenvolvidas por
sideradas instituições nanceiras as empresas públicas ou instituições
privadas que efetuem captação de recursos
recursos nanceiros
nanceiros em Nessa linha, cumpre trazer à baila trechos do voto
moeda corrente, o que não ocorre no contrato de cartão condutor do acórdão prolatado no julgamento do Recurso
de crédito entre a administradora e o consumidor,
consumidor, haja vis-
vis - Especial nº 473.627/RS, em que se discutiu a viabilidade de
ta que a relação jurídica entre consumidor e emissora do ajuizamento de ação de prestação de contas com o ob- ob -
cartão de crédito consiste na prestação de serviços, para a jetivo
jetivo de veric
vericar
ar a exati
exatidão
dão e a legit
legitimida
imidade
de dos valores
aquisição de produtos e serviços no mercado de consumo. cobrados por administradora de cartão de crédito:
(...) (...) Os contratos que disciplinam o nanciamento
Da simples análise das operações econômicas entre a parcial das compras do consumidor através de cartão de
emissora do cartão de crédito e o titular do cartão (consu-
(consu- crédito contêm cláusula segundo a qual a administradora
midor), não se verica qualquer atividade de captação ou deverá obter, no mercado nanceiro, recursos para o par -
intermediação de recursos no mercado nanceiro. A busca celamento das compras, o que faz em nome do consumi-
consumi-
de recursos para o pagamento das notas de compras em dor, como sua procuradora.
poder dos fornecedores credenciados não possui
possui qualquer (...)
relação jurídica com o contrato de adesão e prestação de A natureza jurídica desta cláusula é a de contrato
serviços que originou as notas de compras efetuadas pelo (acessório) de mandato, inserido no contrato (principal)
consumidor (...). de
Porcartão de crédito
meio desse rmado
mandato, entre recorrente
a administradora deecartões
recorrida.
de
Convém destacar, ademais, que os ensinamentos
doutrinários de Waldirio Bulgarelli corroboram a argu- crédito é constituída mandatária para praticar ato no inte-inte-
mentação aqui desenvolvida, porquanto evidenciam que resse do titular do cartão de crédito, qual seja, o de saldar
o cartão de crédito envolve um complexo de operações e o seu débito no vencimento com recursos captados em seu
que a ora denominada administradora em sentido estri- nome.
to, quando atua como mandatária de seus clientes, rma, (...)
em nome deles, contratos de abertura de crédito com Ademais, não é crível
crível que a administradora
administradora não consi
consi-
instituições nanceiras. ga comprovar
comprovar o valor das despesas efetuadas junto a insti-insti-
Assim, arma o autor que “o cartão de crédito é um tuições nanceiras e que são repassadas ao titular
titular,, depois
negócio jurídico complexo, verdadeira ‘operação polifa- de serem somadas à remuneração cobrada por ela, a título
cética”, que envolve contrato de adesão entre o titular por de custo de nanciamento e demais encargos, se os res- res-
si, ou pela sociedade emissora como sua mandatária, e a pectivos débitos
débitos são lançados à conta do usuário
usuário do cartão
instituição nanceira, um contrato de abertura de crédito em valor determinado pela própria administradora. Des-
(ou de nanciamento em geral, quais sejam as condições, tarte, o interesse do mandante é patente, haja vista que,
como por exemplo o chamado credit revolving); (...). Desta segundo jurisprudência do STJ,
STJ, esse “tem o direito de saber
forma, é difícil de aceitar o papel da sociedade emissora, como a mandatária está cumprindo com a sua obrigação,
14
15
16
faziam, operavam por meio de uma Corretora de Valores. Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
Contudo, em 02.03.2009, a Decisão-Conjunta BACEN/
CVM Nº 17 estabeleceu que as Sociedades Distribuido-
Distribuido - Buscam facilitar o acesso ao crédito da população
ras de Títulos e Valores Mobiliários cariam autorizadas com acesso restrito ao sistema bancário tradicional. É
a operar diretamente nos ambientes e sistemas de ne- constituída na forma de companhia fechada, conforme a
gociação dos mercados organizados de bolsa de valores. lei 6.404, de 15/12/1976. Essas sociedades podem conce-
conce-
Da mesma forma que as Corretoras, as Distribuidoras der empréstimos e prestar garantias a pessoas físicas ou
de Valores
Valores cobram taxas e comissões
c omissões por seus serviços. microempresas para investimentos de pequeno porte, de
natureza prossional, comercial ou industrial.
Características
- São constituídas sob a forma de sociedade anônima Associações de poupança e empréstimo (APE)
(S.A.) ou por quotas de responsabilidade limitada
(LTDA); As associações de poupança e empréstimo são cons-
- Em sua denominação social deve constar a expres- tituídas sob a forma de sociedade civil, sendo de proprie-
são “Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários”. dade comum de seus associados.
- São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil Características:
(Resolução CMN 1.120, de 1986). - Sem nalidade de lucro;
- Sociedade civil (os poupadores são proprietários da
Atividades associação);
- Intermedeiam a oferta pública e distribuição de títu- - A remuneração da poupança funciona com dividendos;
los e valores mobiliários no mercado;
- Administram e custodiam as carteiras de títulos e Operações ativas
valores mobiliários; - Financiamento imobiliário (Sistema Financeiro da
- Instituem, organizam e administram fundos e clubes Habitação);
de investimento;
- Operam
dendo eno mercado acionário,
distribuindo comprando,
títulos e valores ven-
mobiliários, Operações passivas
- Emissão de letras e cédulas hipotecárias,
inclusive ouro nanceiro, por conta de terceiros; - Depósitos de cadernetas de poupança,
- Fazem a intermediação com as bolsas de valores e - Depósitos internanceiros e
de mercadorias; - Empréstimos externos.
- Efetuam lançamentos públicos de ações;
- Operam no mercado aberto e intermedeiam opera- Exemplo: POUPEX, poupança do exército administra-
ções de câmbio. da pelo BB.
As sociedades de crédito imobiliário são instituições Instituição de pagamento (IP) é a pessoa jurídica que
nanceiras criadas pela Lei nº 4.380, de 21 de agosto de viabiliza serviços de compra e venda e de movimentação
1964, para atuar no nanciamento habitacional. de recursos, no âmbito de um arranjo de pagamento,
sem a possibilidade de conceder empréstimos e nan-nan-
Características: ciamentos a seus clientes.
- Entidade com ns lucrativos; As instituições de pagamento possibilitam ao cida-
- Constituídas
(S.A.); sob a forma de sociedade anônima dão realizarcom
namentos pagamentos
bancos eindependentemente de relacio-
relacio-
outras instituições nanceiras.
- Denominação social a expressão “Crédito Imobiliá- Com o recurso nanceiro movimentável, por exemplo,
rio”; por meio de um cartão pré-pago ou de um telefone ce-
lular, o usuário pode portar valores e efetuar transações O
Operações passivas sem estar com moeda em espécie. Graças à interopera- R
I
E
- Depósitos de poupança, bilidade, o usuário pode, ainda, receber e enviar dinheiro C
N
- Emissão de letras e cédulas hipotecárias para bancos e outras instituições de pagamento. A
N
I
- Depósitos internanceiros. Importante lembrar que serviços de pagamento são F
prestados não só por IPs, mas também por instituições O
D
Operações ativas
nanceiras, especialmente bancos, nanceiras e coope-
coope- A
C
rativas de crédito. R
E
- Financiamento para construção de habitações, Nesse tipo de transação, é necessário haver: M
- Abertura de crédito para compra ou construção de • uma instituição de pagamento ou uma instituição O
D
casa própria, nanceira que tenham aderido a um arranjo de pa-pa- S
E
- Financiamento de capital de giro a empresas incor- gamento; D
A
poradoras, produtoras e distribuidoras de material • o instrumento de pagamento, que é o dispositivo D
I
L
de construção A
U
utilizado para
transferir comprar
recursos, comoprodutos/serviços
produtos/serviços
o cartão de débitoououpara
de T
A
crédito, o boleto ou o telefone celular;
17
• o instituidor do arranjo de pagamento, que é a pes- No atual regime de metas para a inação, o princi-
princi -
soa jurídica responsável
responsável pela criação e organização pal objetivo da política monetária implementada pelo
do arranjo, como as bandeiras de cartão de crédito; Copom é o alcance das metas de inação estabelecidas
• os arranjos de pagamento criados pelo instituidor, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Se, em um
que são as regras e procedimentos que disciplinam determinado ano, a inação ultrapassar a meta estabe-
estabe-
a prestação de serviços de pagamento ao público; lecida pelo CMN, o presidente do Banco Central deverá
entre estas regras estão: encaminhar uma Carta Aberta ao ministro da Fazenda,
- os prazos de liquidação; explicando as razões do não cumprimento
c umprimento da meta, bem
- as condições para uma instituição de pagamento ou como as medidas necessárias para trazer a inação de
nanceira aderir ao arranjo; volta à trajetória predenida e o tempo esperado para
- as regras de segurança para proteger consumidores que essas medidas surtam efeito.
e lojistas de riscos, fraudes, clonagem de cartões Para manter a inação controlada, um rigoroso con-
con -
etc. trole sobre o consumo e os preços vem sendo efetuado
desde então pelo Banco Central, aquecendo ou desaque-
Todos os envolvidos no pagamento devem aderir e cendo a economia, através de seu principal instrumento
aceitar as regras do arranjo (emissores dos instrumentos de política monetária: a Taxa
Taxa Selic.
de pagamento e credenciadores desses instrumentos). A
participação em um arranjo une todos os integrantes da Taxa Selic
Sel ic
cadeia de pagamento, permitindo que, por meio de suas
instituições, o pagador e o recebedor consigam realizar e Também chamada de taxa básica de juros da econo-
aceitar pagamentos; mia brasileira, a Taxa Selic é a taxa de nanciamento uti-uti -
• a conta de pagamento, que é o registro individua- lizada no mercado interbancário para remunerar as ope- ope-
lizado das transações (transferências, pagamento rações de um dia de duração (overnight), que possuem
de contas e de compras, saques e aportes). lastro em títulos públicos federais listados e negociados
no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC)
do Banco Central do Brasil (BC). Em outras palavras, a
Instituições
ceiras, portantode pagamento
não não são
podem realizar instituições
atividades nan-
nan-
privativas Taxa Selic é a taxa de juros utilizada para transações de
destas instituições, como empréstimos e nanciamentos. empréstimo de curto prazo de banco para banco, que
Ainda assim, estão sujeitas à supervisão do Banco Cen- utilizam títulos públicos federais como garantia, visando
tral. Devem constituir-se como sociedade empresária li- reduzir o risco, e, consequentemente, a remuneração da
mitada ou anônima.´ transação. Essa taxa é expressa na forma anual para 252
dias úteis.
Copom Como os bancos utilizam títulos públicos federais
como lastro para as operações registradas no Sistema
O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão Especial de Liquidação e de Custódia, transferindo todo
decisório da política monetária do Banco Central do Bra- o risco nal para o Governo Federal, e como o prazo des- des-
sil (BC) e o responsável por estabelecer a meta para a sas operações é o mais curto possível, de apenas um dia,
Taxa Selic. O Copom foi constituído em 20 de Junho de a Taxa Selic acaba sendo utilizada como referência para
1996, com o objetivo de estabelecer um ritual adequado todas as demais taxas de juros utilizadas na economia
brasileira. Essa taxa não é xa e varia praticamente todos
ao processo decisório de política monetária e aprimorar os dias, mas dentro de um intervalo de oscilação muito
sua transparência. pequeno, já que, na grande maioria
maio ria das vezes, ela tende
Formalmente, os objetivos do Copom são: “imple- a se aproximar da meta da Taxa Selic, determinada a cada
mentar a politica monetária, denir a meta da Taxa Selic 45 (quarenta e cinco) dias pelo Comitê de Política Mone-
Mone-
e seu eventual viés, e analisar o Relatório da Inação”. A tária (Copom) do Banco Central (BC).
taxa de juros xada na reunião do Copom é a meta para É a partir da Taxa Selic que os bancos denem a re- re -
a Taxa
Taxa Selic (taxa média dos nanciamentos diários, com muneração de algumas aplicações nanceiras realizadas
O
R
lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial por seus clientes. A Taxa Selic também é usada como
I
E
C
de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o pe- referência de juros para empréstimos e nanciamentos.
N
A
ríodo entre reuniões ordinárias do Comitê. Se for o caso, Vale
Va le ressaltar que a Taxa Selic não é a utilizada para em-
em-
N
I o Copom também pode denir o viés, que é a prerroga-
prerroga- préstimos e nanciamentos na ponta nal (pessoas físi- físi -
F
O
tiva dada ao presidente do Banco Central para alterar, na cas e empresas). Os bancos tomam dinheiro emprestado
D
A direção do viés, a meta para a Taxa Selic a qualquer mo- pela Taxa Selic, porém ao emprestar para seus clientes a
C mento entre as reuniões ordinárias. (BANCO CENTRAL,
R
E taxa de juros bancários é muito maior. Isto ocorre, pois
M 2014,p. 1) os bancos embutem seu lucro, custos operacionais e ris-
O
D cos de não obter de volta o valor emprestado.
S
E
Copom e Inação
D
A Elevação da Taxa Selic
D
I
L
O Brasil possui um sistema de metas para inação
A
U
T
A que foi
(BC). instituído considerado
O indicador em Junho depara
1999mensuração
pelo Bancoda
Central
i na--
ina A Taxa Selic
marcações é aumentada
de preços. Sempre para que
que os não ocorram
valores re-
sobem aci-
ção é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). ma do estabelecido, o Banco Central utiliza a taxa de juro
18
para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expan- Cada bolsa de valores possui seus próprios índices,
são do crédito e, assim, evitar que a espiral inacionária compostos pela performance das cotações de um nú-
dispare. Com menos pessoas e empresas consumindo mero pré-estabelecido de ações de empresas. As regras
bens e serviços, os preços tendem a cair. Sempre que a para a seleção das ações que formam determinado índi-
Taxa Selic sobe, o juro sobre a dívida pública
p ública cresce. ce são denidas pela própria bolsa de valores. A variação
Metade da dívida pública brasileira é atrelada ao juro. Toda destes índices funciona como um termômetro para se
vez que o Copom eleva os juros para combater a inação, essa avaliar o desempenho médio dos ativos negociados na
metade da dívida aumenta. Como países com dívida alta em bolsa de valores.
relação ao PIB precisam de juros mais altos, cria-se um círculo
vicioso do qual só se sai com cortes profundos de gastos. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
Redução da Taxa Selic A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBO-
VESPA) foi criada em maio de 2008 com a integração da
Quando há redução da Taxa Selic a economia ca Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e da Bovespa
estimulada e há crescimento. O efeito é exatamente o Holding. Juntas, essas companhias originaram uma das
inverso daquele obtido pelo aumento da taxa de juros: maiores bolsas do mundo em valor de mercado.
o sistema de crédito cresce, o volume de dinheiro em
circulação aumenta e as pessoas consomem mais. A faci- Negociações
lidade em obter nanciamentos pode, por exemplo, fazer
com que as pequenas empresas cresçam, novos negó- • Compra e venda de ações (empresas de sociedade
cios surjam e os empregos se multipliquem. aberta: Petrobrás);
Uma redução abrupta da taxa de juros pode trazer • Ouro;
inação, tamanho é o estímulo dado à economia. Existe • Câmbio (mercado de dólar a vista - dólar pronto);
também certo consenso de que os juros reais – que é o • Ativos (títulos públicos federais);
resultado da Taxa
Taxa Selic menos a inação anual – não po-
po- • Fundos (imobiliários);
dem car abaixo de oito por cento ao ano, sob o risco de • Carbono (créditos de carbono – MDL – Mecanismo
despertar o dragão inacionário. Abaixo desse patamar, de Desenvolvimento
• Contratos futuros, de Limpo);
opções, a termo e de swaps
a economia caria sujeita a dois choques. Um interno,
devido ao superaquecimento da atividade, que causa in- (mercadoria ou ativo nanceiro);
ação. Outro externo, porque os juros passariam a ser • Mercadorias: commodities agropecuárias (soja, mi-
menos atraentes para os investidores, o que levaria à lho);
uma fuga de capitais e disparada do dólar.
Basicamente todo o funcionamento do juros no mer- Clearings e Central Depositária
cado nanceiro vem das decisões tomadas pelo Copom,
as quais as ordens são passadas pela CMN com o objeti- É a responsável pela compensação e liquidação das
vo especico de controlar a inação do país. operações realizadas nos mercados a vista e de liquida-
liquida -
ção futura, bem como pelo registro e pelo controle das
Bolsa de Valores operações de empréstimo de títulos (BTC).
dação Bruta em Tempo Real (LBTR), sendo as operações as sociedades de capitalização, as entidades abertas de
liquidadas uma a uma por seus valores brutos em tempo previdência, as entidades fechadas de previdência e as
real. resseguradoras locais.
O SELIC é o depositário central dos títulos emitidos Tratando-se de um sistema de liquidação em tempo
pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e real, a liquidação de operações é sempre condicionada
nessa condição processa, relativamente a esses títulos, à disponibilidade do título negociado na conta de cus-
a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custó- tódia do vendedor e à disponibilidade de recursos por
dia. O sistema processa também a liquidação das ope- parte do comprador. Se a conta de custódia do vende-
rações denitivas e compromissadas registradas em seu dor não apresentar saldo suciente de títulos, a opera-opera-
ambiente, observando o modelo 1 de entrega contrapa- ção é mantida em pendência pelo prazo máximo de 60
gamento. Todos os títulos são escriturais, isto é, emiti- minutos ou até 18h30, o que ocorrer primeiro (não se
dos exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação da enquadram nessa restrição as operações de venda de
ponta nanceira de cada operação é realizada por inter-inter- títulos adquiridos em leilão primário realizado no dia).
médio do Sistema de Transferência
Transferência de Reservas (STR), ao A operação só é encaminhada ao STR para liquida-
qual o SELIC é interligado. ção da ponta nanceira após o bloqueio dos títulos ne- ne-
O sistema, que é gerido pelo Banco Central do Brasil gociados, sendo que a não liquidação por insuciência de
e é por ele operado em parceria com a Anbima, tem seus fundos implica sua rejeição pelo STR e, em seguida, pelo
centros operacionais (centro principal e centro de con- SELIC. Na forma do regulamento do sistema, são admitidas
tingência) localizados na cidade do Rio de Janeiro. Para algumas associações de operações. Nesses casos, embora
comandar operações, os participantes liquidantes e os ao nal a liquidação seja feita operação por operação, são
participantes responsáveis por sistemas de compensação considerados, na vericação da disponibilidade de títulos e
e de liquidação encaminham mensagens por intermédio de recursos nanceiros, os resultados líquidos relacionados
da Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), obser- com o conjunto de operações associadas.
vando padrões e procedimentos previstos em manuais O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Se-
especícos da rede. Os demais participantes utilizam ou- ou- lic), do Banco Central do Brasil, é um sistema informati-
tras redes, conforme procedimentos previstos no regula- zado que se destina à custódia de títulos escriturais de
mento do sistema. emissão
liquidação dode
Tesouro Nacional,
operações bem como
com esses títulos.ao registro e à
Participam do sistema, na qualidade de titular de
conta de custódia, além do Tesouro Nacional e do Banco As liquidações no âmbito do Selic ocorrem por meio
Central do Brasil, bancos comerciais, bancos múltiplos, do mecanismo de entrega contra pagamento (Delivery ver-
bancos de investimento, caixas econômicas, distribuido- sus Payment — DVP), que opera no conceito de Liquidação
ras e corretoras de títulos e valores mobiliários, entidades Bruta em Tempo Real (LBTR),
(LBTR), sendo as operações
operaçõ es liquidadas
operadoras de serviços de compensação e de liquidação, uma a uma por seus valores brutos em tempo real.
Além do sistema de custódia de títulos e de registro
fundos de investimento e diversas outras instituições in- e liquidação de operações, integram o Selic os seguintes
tegrantes do Sistema Financeiro Nacional. módulos complementares:
São considerados liquidantes, respondendo direta- a) Oferta Pública (Ofpub);
mente pela liquidação nanceira de operações, além b) Oferta a Dealers (Ofdealers);
do Banco Central do Brasil, os participantes titulares de c) Lastro de Operações Compromissadas (Lastro); e
conta de reservas bancárias, incluindo-se nessa situa- d) Negociação Eletrônica de Títulos (Negociação).
ção, obrigatoriamente, os bancos comerciais, os bancos
múltiplos com carteira comercial e as caixas econômi- Os módulos Ofpub e Ofdealers são sistemas eletrô-
cas, e, opcionalmente, os bancos de investimento. nicos que têm por nalidade acolher propostas e apu-
apu-
Os nãodeliquidantes
termédio pagam
participantes suas operações
liquidantes, conforme por in-
acordo rar resultados
de compra de ofertas
denitiva públicas
de títulos; de (leilões)
venda dedetítulos
vendacomou
entre as partes, e operam dentro de limites xados por compromisso de recompra ou de compra de títulos com
eles. Cada participante não liquidante pode utilizar os compromisso de revenda; e de outras operações, a cri- cri -
serviços de mais de um participante liquidante, exceto tério do Administrador do Selic. Podem participar do
O
R
I
no caso de operações especícas, previstas no regu- regu- Ofpub todas as instituições nanceiras e demais insti-insti-
E
C
lamento do sistema, tais como pagamento de juros e tuições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
N
A
resgate de títulos, que são obrigatoriamente liquidadas Brasil, desde que participantes do Selic. Já do Ofdealers
N
I
F
por intermédio de um liquidante-padrão previamente participam apenas as instituições credenciadas a operar
O indicado pelo participante não liquidante. com o Departamento de Operações do Mercado Aberto
D Os participantes não liquidantes são classicados
A (Demab) do Banco Central do Brasil e com a Coordena-
C
R
E
como autônomos ou como subordinados
subordinados,, conforme re- ção-Geral de Operações da Dívida Pública (Codip) da Se-
M gistrem suas operações diretamente
diretamente ou o façam por in- cretaria do Tesouro Nacional.
O
D
termédio de seu liquidante-padrão. Os fundos de inves- O módulo Lastro tem por nalidade auxiliar a espe-
espe -
S
E
timento são normalmente subordinados e as corretoras cicação dos títulos objeto das operações compromissa-
compromissa-
D
A
e distribuidoras, normalmente autônomas. das (venda ou compra de títulos com o compromisso de
D
I
L
As entidades responsáveis por sistemas de com- recompra ou revenda).
A
U
T
A
pensação e de liquidação
cipantes autônomos. são obrigatoriamente
Também, obrigatoriamente,parti-
são O módulo
eletrônica de Negociação
negociação consiste empúblicos
de títulos uma plataforma
federais
participantes subordinados as sociedades seguradoras, acessível aos participantes do Selic. O módulo dispõe
20
de duas funções: Negociação, para o cadastramento infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e trans-
trans-
de ordens de compra e de venda e o fechamento dos parência para as operações nanceiras, contribuindo
negócios; e Especicação, para a denição das contas e para o desenvolvimento sustentável do mercado e da
dos percentuais de distribuição, entre essas contas, da sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior de-
quantidade negociada em cada ordem. As duas funções positária de títulos privados de renda xa da América
são exclusivas dos dealers. Os demais participantes têm Latina e a maior câmara de ativos privados do país.
acesso apenas para ns de consulta
co nsulta de ordens e taxas. É
permitido, contudo, que os dealers especiquem ordens Participantes
para terceiros, por meio da utilização de sua conta de Fundos de investimento; bancos comerciais, múlti-
múlti-
corretagem (intermediação).
dulo Negociação encontra-seOdisciplinado
funcionamento do mó-
na Carta-Cir- plos e de investimento;
nanceiras, corretorasdee leasing
consórcios, empresas distribuidoras; -
-
e crédito
cular 3.568, de 19/10/2012. imobiliário; cooperativas
cooperativas de crédito e investidores es-
A administração do Selic e de seus módulos comple- trangeiros; e empresas não nanceiras, como fundações,
mentares é de competência exclusiva do Demab e o siste- concessionárias de veículos e seguradoras.
ma é operado em parceria com a Associação Brasileira das
Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Organização
A Cetip S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivati-
Derivati-
Base Regulamentar vos é uma sociedade anônima de capital aberto, cuja ins-
tância máxima de decisões é a Assembleia de Acionistas.
A implantação do Selic ocorreu em 14/11/1979, sob a
égide da Circular 466, de 11/10/1979, do Banco Central Custódia
do Brasil, que aprovou o Regulamento do Sistema Espe- A custódia de todos os ativos registrados na Cetip é feita
cial de Liquidação e de Custódia de Letras do Tesouro de forma escritural, desmaterializada e segregada, por meio
Nacional. de registro eletrônico, em conta aberta em nome do titular.
A Circular 3.587, de 26/3/2012, com alterações da
Circular 3.610, de 26/9/2012, normativo atualmente em Liquidação Financeira
vigor, aprovou algumas alterações; dentre elas, as princi-
princi-
pais foram: implantação das operações compromissadas Compensação multilateral entre todas as instituições
participantes;
longas, permitindo três novos tipos de compromisso (de
revenda conjugado com o de recompra para liquidação Compensação bilateral (entre dois participantes);
a qualquer tempo, durante determinado prazo, a critério Valor bruto de cada operação realizada, lançada dire-
dire-
de qualquer das partes; de recompra liquidável, a cri- cri - tamente nas contas dos bancos no STR;
tério exclusivo do comprador, em data determinada ou Book transfer, transferência entre contas, quando es-
dentro de prazo estabelecido; e de revenda liquidável, a tiverem sob um mesmo banco liquidante.3
critério exclusivo do vendedor, em data determinada ou
dentro de prazo estabelecido); módulo de negociação
eletrônica e registro de promessa de compra ou de ven- FIQUE ATENTO!
da, que permite o registro antecipado de negócios com Em 2017, após a fusão da Bolsa de Valo- Valo -
investidores estrangeiros com a liquidação ocorrendo res, Mercadorias e Futuros de São Paulo
dois ou três dias depois. (BM&FBOVESPA)
(BM&FBOVESP A) com a Central de Custódia
A Circular 3.610, de 26/09/2012 trouxe alterações à e de Liquidação Financeira de Títulos (CE-
Circular 3.587, como, por exemplo, a inclusão da hipó-hipó- TIP), foi criada a B3, que é hoje, a bolsa de
tese de transmissão automática de comandos no Selic valores ocial do Brasil.
oriundos do módulo Negociação.
A íntegradedas
ferramenta circulares
“Busca pode serdisponível
de Normas”, obtida por
nomeio da
site do
Banco Central do Brasil.
EXERCÍCIOS COMENTADOS
Documentação
1. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2015) Admita O
R
que um empresário brasileiro, acionista majoritário de uma I
O Manual do Usuário do Selic (MUS) descreve os E
C
principais recursos
recurso s e os diferentes controles e comandos empresa em situação pré-falimentar, venha a ser acusado N
A
utilizados no sistema. Foi elaborado com o intuito de pelos acionistas minoritários de uso de informação privile- N
I
giada e manipulação de preços das ações negociadas na F
auxiliar o usuário do Selic a entender as suas funcionali- O
dades básicas, explicando os procedimentos necessários Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F D
A
ao perfeito e adequado uso do sistema. Bovespa). O órgão responsável pelo eventual julgamento do C
R
processo administrativo contra o empresário é o(a) E
M
Central de Liquidação Financeira e de Custódia de O
a) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) D
Títulos (CETIP) S
b) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo E
D
(BM&F Bovespa) A
Cetip é a integradora do mercado nanceiro. É uma D
I
L
companhia
serviços de de capitalcustódia,
registro, aberto que ofereceeprodutos
negociação liquidaçãoe 3 Fonte:www.cetip.com.br/www
Fonte:www.cetip.com.br/www.jlpsmatos.blogspot.com.br/www.
.jlpsmatos.blogspot.com.br/www. A
U
T
A
de ativos e títulos. Por meio de soluções de tecnologia e pt.scribd.com/Raul
pt.scribd.com/Raul Dutra/www.bcb.gov
Dutra/www.bcb.gov.br/www
.br/www.br
.br.advfn.com/
.advfn.com/
www.portaleducacao.com.br/www.jus.com.br/www.ufrgs.br
21
c) Supremo Tribunal Federal (STF) Resposta: Letra E. Essa está simples de associar a al-
e) Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ternativa correta, pois, falar em COPOM é falar em taxa
e) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de juros, portanto, alternativa E.
Resposta: Letra E. Nos termos da legislação, o exercí- 3. (IGEPREV-PA – IADES – 2018) Os bancos múltiplos são
cio das atribuições da CVM tem como objetivo: instituições nanceiras privadas ou públicas, que realizam
1. Estimular a formação de poupança e sua aplicação as operações ativas, passivas e acessórias das diversas ins-
em valores mobiliários; tituições nanceiras. A respeito das carteiras que um ban-
ban-
2. Promover a expansão e o funcionamento eciente co múltiplo pode operar, assinale a alternativa correta.
e regular do mercado de ações e estimular as apli-
cações permanentes em ações do capital social de a) A carteira de desenvolvimento pode ser operada por
companhias abertas sob controle de capitais privados instituições públicas ou privadas.
nacionais; b) Bancos múltiplos devem operar, no mínimo, duas car-
3. Assegurar o funcionamento eciente e regular dos teiras, sendo uma delas obrigatoriamente a carteira
mercados de bolsa e de balcão; comercial.
4. Proteger
Proteger os titulares de valores mobiliários e os inves
inves-- c) Somente bancos múltiplos com carteira comercial são
tidores do mercado contra: autorizados a captar depósitos à vista.
a) emissões irregulares de valores mobiliários; d) Bancos múltiplos privados não são autorizados a ope-
ope-
b) atos ilegais de administradores e acionistas das com-
com- rar a carteira de investimento.
panhias abertas,
aber tas, ou de administradores de carteira
cart eira de e) Bancos múltiplos organizados sob a forma de socie-
socie-
valores mobiliários; dade limitada só podem operar uma única carteira.
c) o uso de informação relevante não divulgada no
mercado de valores mobiliários. Resposta: Letra C. Em “a”, Errado – Não pode ser ope-
ope-
5. evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipula- rada por instituição privada.
ção destinadas a criar condições articiais de demanda, Em “b”, Errado – A obrigatoriedade se aplica à carteira
oferta
mercado;ou preço dos valores mobiliários negociados no comercial
Em “d”, ou investimento.
“d”, Errado – Investimento
Investiment o é uma das duas carteiras
6. assegurar o acesso do público a informações sobre os que o banco múltiplo obrigatoriamente deve operar.
valores mobiliários negociados e as companhias que os Em “e”, Errado – Deve ser organizado sob a forma de
tenham emitido; sociedade anônima.
7. assegurar a observância de práticas comerciais equi-
equi-
tativas no mercado de valores mobiliários; e 4. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) Tradi-
8. assegurar a observância no mercado, das condições cionalmente, o rendimento da Caderneta de Poupança
de utilização de crédito xadas pelo Conselho Monetá-
Monetá- sempre foi determinado pela variação da TR (Taxa Refe-
rio Nacional. rencial) mais juros de 0,5% ao mês. Entretanto, os depó-
depó-
(Fonte: http://www.portaldoin
http://www.portaldoinvestidor
vestidor.gov
.gov.br)
.br) sitos realizados a partir de 04/05/2012 têm rendimento
Portanto, podemos destacar algumas palavras chave vinculado à meta da taxa Selic.
que, geralmente, estão relacionadas à CVM, tais como: Desde então, se esta meta for igual ou menor que 8,5%
ações; acionista, fundo de investimento, bolsa de valo-
valo - ao ano, os juros da Caderneta de Poupança são
res, valores mobiliários, sociedades anônimas e compa-
compa-
nhias de capital aberto, entre outras. a) aumentados para 130% da Selic
Dessa forma, temos, entre as alternativas, como correta b) aumentados para 130% da Selic mais a TR
a E, porém, convém frisar que essa punição compete à c)
CVM desde que seja em primeira instancia. d) aumentados para
reduzidos para 100%
70% da Selic
da Selic
e) reduzidos para 70% da Selic mais a TR
2. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2015) Perio-
dicamente, o Banco Central do Brasil determina, nas reu- Resposta: Letra D. Desde 1861, a caderneta tinha
O
R
I
niões de seu Comitê de Política Monetária (Copom), o(a)
o(a) um rendimento assegurado em, pelo menos, 6% ao
E
C
ano. Mas, em 2012, o governo alterou
al terou as regras de re-
N
A
a) valor máximo do volume de operações de compra e muneração da poupança com a intenção de diminuir
N
I
F
venda de títulos públicos pelo sistema bancário bra- os juros. Desde então, ela é formada por duas partes:
O sileiro. 1) A remuneração básica
D b) quantidade de papel moeda e moeda metálica em cir- Essa parte é composta
comp osta pela TR (Taxa Referencial), uma
A
C
R
E
culação, dentro dos limites autorizados pelo Conselho taxa calculada diariamente pelo Banco Central. Inde-
M Monetário Nacional. pendente do banco, a Taxa Referencial é a mesma,
O
D
c) valor máximo de todas as formas de crédito no país. portanto a remuneração básica é igual para todos os
S
E
d) valor máximo do uxo de entrada no país de capitais bancos.
D
A
nanceiros vindo do exterior. Veja a Taxa
Taxa referencial atual na Tabela TR.
D
I
L
e) taxa de juros de referência para as operações de um 2) A remuneração adicional
A
U dia com títulos públicos. Essa parte da rentabilidade depende da Taxa Selic, a
T
A taxa básica de juros da economia no Brasil. Seu valor
poderá ser de:
22
0,5% ao mês - quando a meta da Taxa Selic for supe- serve como denominador comum, pois todos os bens e
rior a 8,5% serviços podem ser expressos em relação a ela. Em decor-
70% da meta anual da Taxa Selic - quando ela for rência dessa função da moeda, torna-se possível realizar
igual ou menor que 8,5% a contabilização da atividade econômica como a conta-
conta-
Isso quer dizer que a remuneração adicional também é bilidade, cálculos de agregados de produção, consumo,
igual para todos os bancos, porque sua base de cálculo poupança, investimento e outros uxos econômicos.
é a mesma. A terceira função exercida pela moeda é a que de-
corre da particularidade de servir como reserva de va-
5. (CESGRANRIO
sil, a condução e a– operação
BANCO DO BRASIL
diárias – 2013) No
2013)monetá-
da política No Bra- lor, desde
em o momento
que é gasta por seuemdetentor.
que é recebida até orecebe
O indivíduo instantea
ria, com o objetivo de estabilizar a economia, atingin-
atingin - moeda por uma transação, não precisa gasta-la, pode
do a meta de inação e mantendo o sistema nanceiro guardá-la para uso posterior, isto signica que ela serve
funcionando adequadamente, são uma responsabilidade como reserva de valor. Para que bem cumpra esse papel,
do(a) é necessário que tenha valor estável, de forma que quem
a possua tenha idéia precisa do quanto pode obter em
a) Caixa Econômica Federal troca. Se a economia estiver num processo inacionário,
b) Comissão de Valores Mobiliários o valor da moeda vai se deteriorando, fazendo com que
c) Banco do Brasil essa função não se cumpra.
d) Banco Central do Brasil
e) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So- 1.1. Multiplicador Bancário - Criação e Destruição
cial da Moeda
Resposta: Letra D. A palavra chave do enunciado é O processo de criação de moeda pelos bancos co-
“condução”, pois, o CMN dita as diretrizes da politica merciais ocorre pela multiplicação dos depósitos à vista
monetária e compete ao Banco Central do Brasil rea- por eles recebido (moeda escritural). O banco capta de-
lizar ações para que essas diretrizes sejam cumpridas, pósitos
mantendo assim a economia do país nos trilhos. rança e em dinheiropara
disponível do público
saques para o manter emassim
do depositante, segu-a
moeda originalmente injetada pelo Banco Central tende
a transformar-se em depósitos bancários. Se o banco não
aplicar esse dinheiro depositado, se diz que as reservas
DINÂMICA DO MERCADO. monetárias desse banco são na ordem de 100% do valor
depositado.
Sendo altamente improvável que, em condições nor-
DINÂMICA DO MERCADO.
MERCA DO. mais, todos os depositantes saquem os seus recursos ao
mesmo tempo.
Um dos aspectos importantes da moeda é que, sen- Assegurando a manutenção de reservas que permi-
do um ativo, uma forma de aplicação dos recursos dos tam honrar os saques diários (apurada estatisticamente
indivíduos, é um bem que possui o seu próprio mercado, com base em dados históricos), o banco passa a conce-
oferta, demanda e preço. Ela também pode ser descrita der empréstimos baseados nos depósitos captados. Os
como um conjunto de bens nanceiros (papel-moeda, empréstimos normalmente retornam ao sistema ban-
depósito bancário, cheque de viagem, etc.) com a carac- cário em forma de novos depósitos, que geram novos
terística especial de poder ser utilizado para transações empréstimos, que geram novos depósitos e assim suces-
entre outros bens, permitindo ao seu detentor maior po- sivamente.
der de decisão sobre seus recursos com relação ao es- Ou seja, o total de oferta monetária aumenta. Natu-
paço e tempo. Seu uso generalizado gerou consenso a ralmente, se houvesse uma corrida ao banco, não haveria
respeito das funções que a moeda deve exercer: como fundo suciente, de imediato, para atender a todos, o
intermediário de trocas, unidade de conta ou medida de que obrigaria o banco a fazer desaplicações ou a recorrer
valor e como reserva de valor. também a empréstimos. O
R
I
A função de intermediário de trocas permite a su- Como os bancos têm necessidade de manter certa E
C
peração da economia de escambo e a passagem para a quantidade de recursos, na forma de um percentual so- N
A
economia monetária. bre os depósitos e que chamamos
c hamamos de encaixe, destinado N
I
F
Essa característica dá à moeda a condição de funcio- para honrar os saques diários, surge ai um limitador na O
nar como intermediário prático para as transações eco- capacidade de criação de moeda pelos bancos. D
A
C
nômicas, facilitando a aquisição de bens entre os agen- Além disso, visando administrar a oferta de moeda R
E
tes. na economia, principalmente quando se busca a redução M
É a função por excelência da moeda, permite que se dessa oferta, o Banco O
D
realizem trocas indiretas entre bens e serviços, ou seja, Central adota o mecanismo chamado Depósito Com- S
E
que haja separação entre a compra e a venda. A moeda pulsório. Por meio dos depósitos compulsórios os ban- D
A
suprime a exigência de dupla coincidência
c oincidência de desejos. cos são obrigados a depositar no Banco Central uma per- D
I
L
A utilização generalizada da moeda implica a criação centagem de seus depósitos, reduzindo a capacidade de A
U
de uma unidade de medida, à qual são convertidos os os bancos criarem moeda. T
A
valores de todos os bens e serviços disponíveis. A moeda
23
2. Instrumentos da Política Monetária desta linha atuem de uma maneira menos agressiva, re-
duzindo, portanto, o grau de descasamento ou desequi-
desequi-
A política monetária intervém na sociedade para con- líbrio de seus caixas.
trolar as variáveis monetárias: moeda, crédito e taxa de É uma assistência de liquidez nos momentos em que
juros. Essas variáveis são controladas pelo governo por determinado banco não consegue resolver seus proble-
meio dos instrumentos monetários à disposição do go- mas de caixa com captação junto ao público nem via
verno, os principais instrumentos são: depósitos com- mercado interbancário. As operações de Redesconto são
pulsórios, taxa de redesconto e as operações de Open concedidas, a exclusivo critério do Banco Central, por so-
Market ou mercado
Depósito aberto.= Este instrumento de contro-
Compulsório licitação da instituição
As operações nanceirapodem
de redesconto interessada.
ser:
le chamado Depósito Compulsório é um mecanismo que 1. Intradia, destinadas a atender necessidades de li-
representa o recolhimento de parte do capital captado quidez de instituição nanceira, ao longo do dia;
pelas instituições nanceiras aos cofres do BACEN, es-es- 2. De um dia útil, destinadas a satisfazer necessida-
necessida -
terilizando a moeda, inibindo o poder de multiplicação des de liquidez decorrentes de descasamento de
da moeda bancária. Com a xação de um percentual de curtíssimo prazo no uxo de caixa de instituição
compulsório o Banco Central obrigará a instituição nan-
nan- nanceira;
ceira a não emprestar integralmente os recursos capta- 3. De até quinze dias úteis, podendo ser recontratadas
dos. Assim, somente uma parcela retornará para o mer- desde que o prazo total não ultrapasse quarenta e
cado nanceiro, seja na forma de depósitos à vista ou cinco dias úteis, destinadas a satisfazer necessida-
necessida -
a prazo. O banco, antes de fazer um novo empréstimo, des de liquidez provocadas pelo descasamento de
terá que recolher o valor correspondente ao compulsório curto prazo no uxo de caixa de instituição nan-
nan-
para então repassar o valor residual novamente ao mer- ceira e que não caracterizem desequilíbrio estru-
estru-
cado, dando continuidade ao ciclo. tural;
O excesso de liquidez bancária sofreu um substancial 4. De até noventa dias corridos, podendo ser recon-
aumento ao longo de 2002 devido a uma série de fatores tratadas desde que o prazo total não ultrapasse
como os resgates
a rolagem líquidos
da dívida de títulos
cambial públicos federais
por intermédio de swapse cento
lizar o eajuste
oitenta dias corridos,
patrimonial destinadasnanceira
de instituição a viabi-
“solteiros” (sem vínculo com títulos públicos) a partir de com desequilíbrio estrutural.
maio. Em consequência, a posição de liquidez bancária
esterilizada diariamente pela mesa de mercado aberto O redesconto contempla títulos e valores mobiliários
do Banco Central aumentou continuadamente durante o e direitos creditórios descontados integrantes do ativo
ano, passando de uma situação de necessidade de inje- da instituição nanceira interessada, sendo a taxa de re-
re -
ção de liquidez de R$ 18,7 bilhões no início do ano para desconto variável em função dos ativos e estabelecida,
um excesso de liquidez de R$ 64,1 bilhões no fechamen
fechamen-- segundo critérios próprios do BACEN, levando-se em
to do ano e R$ 80,7 bilhões no m de janeiro de 2003. conta, dentre outros fatores, o valor presente, o valor de
Utilizando esse instrumento de controle, o Banco mercado, o risco de crédito, o prazo de vencimento, a
Central alterou em diversas ocasiões a regulamentação liquidez e a volatilidade do preço de cada ativo.
dos recolhimentos compulsórios e dos encaixes obriga-
tórios sobre recursos bancários, de forma a neutralizar o 4. Mercado Aberto (Open Market)
excesso de liquidez bancária. O total de depósitos com-com -
pulsórios no Banco Central aumentou de R$ 63,2 bilhões
b ilhões O Brasil, como a maioria dos países que adotam um
no nal de 2001 para R$ 123,1 bilhões em dezembro de regime de metas para a inação, utiliza a taxa de juros
2002. básica como principal instrumento na condução da polí-
No dia 19 de fevereiro, o BACEN elevou a alíquota tica monetária. A meta para a taxa Selic é denida men-
men-
de recolhimento compulsório sobre depósitos à vista de salmente pelo Comitê de Política Monetária - Copom.
45% para 60%. Cabe ao Departamento de Operações do Mercado Aber-
As alíquotas do recolhimento compulsório e do en- to - Demab manter a taxa Selic próxima à meta estabe-
O
R
I
caixe obrigatório sobre depósitos a prazo e de poupança lecida pelo Comitê, através das operações de mercado
E
C
também foram alteradas em 2002, e foi instituída exigi- aberto.
N
A
bilidade adicional sobre os recursos à vista, a prazo e de Na prática, o Banco Central realiza operações com-
com -
N
I
F
depósitos de poupança. O cumprimento da exigibilidade
exigibili dade promissadas (compra de títulos públicos com compro-
O é feito mediante a vinculação de títulos públicos federais misso de revenda ou venda de títulos públicos com com-
D no Selic. promisso de recompra) de curto prazo, a maioria das
A
C
R
E
vezes por um dia. Essas também são conhecidas como
M 3. Linha de Redesconto repos (repurchase agreements).
O
D
Operacionalmente, a mesa de operações efetua lei-
S
E
Outro instrumento da política monetária utilizado lões informais, de forma geral em sistema eletrônico, dos
D
A
pelo governo é a linha de redesconto, onde, de acordo quais participam todos os dealers primários selecionados
D
I com os seus objetivos, promoverá o aumento/redução duas vezes ao ano dentre as instituições mais ativas do
L
A
U
do volume nanceiro destinado a esta linha de socorro sistema nanceiro. Os dealers intermedeiam o relaciona-
relaciona -
T
A ou então a elevação/redução do custo nanceiro, fazen-
fazen- mento do Banco Central com o restante do mercado, e
do com que as instituições nanceiras mais dependentes são escolhidos através de critérios de desempenho, in-
24
cluindo o desempenho de cada instituição nos mercados dos, uxo de informações internos e externos de-
de -
primários e secundários de títulos públicos, no merca- cientes, responsabilidades mal denidas, acesso
do de operações compromissadas e seu relacionamento a informações internas por parte de concorrentes,
com o Banco Central. etc.
2. Risco de Operações – pode ser relacionado com
RENTABILIDADE,
RENTABILIDADE, LIQUIDEZ E SEGURANÇA problemas tecnológicos, equipamentos (telefonia,
elétrico, computacional, etc.), processamento e ar-
A função administrativa que tem como objetivo a mazenamento de dados, uxo operacional inade-
inade -
adequação
uma empresa dasobjetivando
fontes e daso aplicações dos recursos
lucro é chamada de
de Ges- quado,
3. Risco deetc.
Pessoal – pode estar relacionado com fa-
tão Financeira. A maximização do lucro como medida lhas humanas, como empregados não-qualica-
não-qualica-
de eciência na gestão nanceira da empresa é baseada dos, por exemplo, ou fraudes, do tipo adulteração
na crença de que a busca do maior lucro que possa ser de documentos, vazamento de informações privi-
privi-
proporcionado por um ativo conduz a uma eciente alo-alo- legiadas, desvio de valores, entre outras.
o utras.
cação dos recursos.
1. Risco da Falta de Pagamento ou de Inadimplência - 3. Risco Legal
quando uma das partes em um contrato não pode
mais honrar seus compromissos assumidos; O risco legal pode estar associado a perdas oriundas
2. Risco de Concentração de Crédito - possibilidade de falta da denição técnica legal ou organização jurídica
de perdas em função da não diversicação do cré-
cré - em alguma operação realizada. Pode ser com respeito à
dito concedido a clientes; ausência de técnica jurídica na elaboração de contratos,
3. Risco Soberano ou Risco do País - quando existem expondo a organização excessivamente a uma contra
restrições ao uxo livre de capitais entre países, parte ou levando ao fechamento de contratos sem ga-
podem ser originários de golpes militares, novas rantias sucientes de execução. Pode estar relacionado
políticas econômicas, resultados de novas eleições, ainda à inexistência de vericação sobre a legitimidade
etc., ou como no caso das moratórias de países la- de contra partes ou autenticidade de documentos apre-
tino-americanos. sentados, etc.
1. Risco de Mercado 4. Risco de Imagem
1. Risco de Mercado depende do comportamento do Risco de imagem está relacionado a perdas decor-
preço do ativo diante das condições de mercado. rentes de causas imateriais, gerando a possibilidade de
Para entender e medir possíveis perdas devido às perdas decorrentes de desgastes com a imagem da ins-
utuações do mercado é importante identicar e tituição junto ao mercado ou autoridades, em razão de
quanticar o mais corretamente possível as vola-
vola- publicidade negativa, de ações particulares ilegais ou ir-
tilidades e correlações dos fatores que impactam responsáveis, que podem ser verdadeiras ou não.
a dinâmica do preço do ativo. Risco de mercado
pode ser dividido em quatro grandes áreas: 5. Metodologias de Avaliação do Risco
2. Risco do mercado acionário – possibilidade
possibil idade de per-
das decorrentes de mudanças adversas nos preços Não existe muita uniformidade no cálculo do risco
de ações ou em seus derivativos; de instituições nanceiras e de empresas. Em comum as
3. Risco do mercado de câmbio – possibilidade de metodologias para estimação do risco requerem conhe-
perdas devido a mudanças adversas na taxa de cimentos sobre a mecânica dos mercados de interesse,
câmbio ou em seus derivativos; alguma sosticação matemática, e sistemas computacio-
computacio-
4. Risco do mercado de juros – possibilidade de per- nais e de informações conáveis. No caso de risco ope-ope-
das no valor de mercado de uma carteira decor- racional e risco legal o problema de medir risco deve ser
rentes de mudanças adversas nas taxas de juros ou tratado em uma abordagem caso por caso.
seus derivativos; De forma geral os Sistemas Bancários das principais O
R
I
5. Risco do mercado de commodities – possibilidade nações desenvolvidas e em desenvolvimento se adapta- E
C
de perdas decorrentes de mudanças adversas nos ram as exigências do Comitê da Basiléia e utilizam o cál-
cál - N
A
preços de commodities e/ou em seus derivativos. culo e divulgação do VAR - Valor
Valor Em Risco, que é a perda N
I
F
máxima possível em um intervalo de tempo, calculada O
2. Risco Operacional com um grau de conança bem denido. Quantica a D
A
C
exposição de uma carteira ou de uma instituição, ao risco R
E
Risco operacional está relacionado a possíveis perdas do mercado. M
como resultado de sistemas e/ou controles inadequa- No caso das empresas, também podemos pensar em O
D
dos, falhas de processos internos, gerenciamento e erros condições de riscos em relação ao que pode ocorrer com S
E
humanos. O risco operacional pode ser dividido em três elas, em um intervalo de tempo futuro, diferente das si- D
A
D
I
grandes áreas:
1. Risco Organizacional – está relacionado com uma tuações
vista esperadas.
como Destade
uma carteira forma uma
ativos empresaque
e passivos pode ser
terão L
A
U
organização ineciente, administração inconsis-
inconsis- seus valores alterados ao longo do tempo e que apre- T
A
tente e sem objetivos de longo prazo bem deni-
deni- sentam variações em relação aos valores esperados, em
25
26
4 Fonte: www.bertolo.pro.br
www.bertolo.pro.br
Banco Central do Brasil.
27
Atualmente existem 14 Dealers de câmbio credencia- - Taxa de Mercado Paralelo: É o mercado não ocial
dos pelo Banco Central do Brasil. (câmbio negro), via doleiros. Esse mercado existe
O período de validade de cada credenciamento de justamente por não existir um mercado
mercado de câmbio
Dealers é de 12 (doze) meses. A cada novo período são inteiramente livre.
substituídos até 2 (dois) Dealers
Dealers,, mediante avaliação de
desempenho realizada com base na apuração de média Sistema de controle
ponderada dos seguintes itens:
• relacionamento com a mesa de câmbio do Banco
Central do Brasil;
• participação nos leilões de câmbio e swaps cam-
biais;
• participação nas consultas para formação da PTAX;
• volume negociado no mercado interbancário de SISCOMEX – É o Sistema Integrado de Comércio Ex -
câmbio; e terior,que interliga importadores, exportadores, despa-
• volume negociado no mercado primário de câmbio. chantes aduaneiros, Receita Federal, portos e aeroportos
alfandegados, agentes de carga internacional, deposi-
Constitui fator de descredenciamento de uma insti- tários de cargas, entre outros.Destina-se ao registro de
tuição, entre outros, a utilização da condição de Dealer entrada e saída de mercadorias (im/exportação), além de
para dominar, manipular ou impor condições que en- controle de licenças de im/exportação.
sejem a formação articial de preços, bem como o em- em -
prego de outros métodos que, na avaliação do Banco SISBACEN – Registra a movimentação nanceira
Central do Brasil, contrariem as práticas regulares e sau- (compras e vendas de moedas estrangeiras), provenien-
dáveis de mercado. tes de importações e exportações de mercadorias, além
de outras operações de remessas de moeda estrangeira
Enquadramento das regras de PLD 6
do ou para o exterior.
Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro No link a seguir terá acesso Instituições habilitadas a
O processo é com posto por um conjunto de ações intermediar operações de câmbio:
de controle que deve ser adotado de forma organizada e https://www.bcb.gov.br/rex/IAMC/Port/Instituicoes
https://www.bcb.gov.br/rex/IAMC/Port/Instituicoes/
/
integrada, para melhor ecácia: inst_intermediarias.asp
I. Conheça seu Cliente ( KYC –“KnowYourCustomer” )
II. Conheça seu Funcionário (KYE –“KnowYourEmplo-
–“KnowYourEmplo-
yee” )
III. Conheça seu Fornecedor (KYS –“KnowYourSu-
–“KnowYourSu-
pplier” ) EXERCÍCIOS COMENTADOS
IV. Conheça seu Parceiro (KYP –“KnowYourPartner” )
V. Conheça seu Correspondente
VI. Avaliação de Novos Produtos e Serviços 1. (DPE-RS – FCC – 2017) Na presença de uma crise
VII. Monitoramento de Operações interna com deterioração fscal,
VIII. Comunicação de Operações Suspeitas; e
IX. Treinamento a) o regime de câmbio utuante pode acelerar os benefí-
benefí-
cios das rendas geradas com as exportações.
Essas regras devem ser adotadas em âmbito nacional b) nário,
o câmbio xo acontribuirá
já que crise scalpara
não asenormalização do ce-
comunica com ce
os-
e também pelas dependências e subsidiárias no exterior,
exceto no caso de existência de legislação ou regulamen- pressupostos desse regime cambial.
tação local que impeça ou limite tal ato, caso em que o c) a inexistência de reservas cambiais sinaliza a conve-
conve-
diretor responsável pelo setor de compliance reportará a niência de se adotar o regime de câmbio xo.
situação por escrito ao Banco Central do Brasil.5 d) as exportações devem ser coibidas, já que estas causa-
O
R
rão desequilíbrios monetários internos.
I
E
C Tipos de taxa de câmbio: e) políticas contracionistas produzem imediata contribui-
contribui-
N
A - Taxa Comercial: Uso em operações comerciais de ção para a volta ao crescimento.
N
I
F
im/exportação.
O - Taxa Flutuante: Uso em operações nanceiras não Resposta: Letra A.
D Quanto à politica cambial temos a adoção do cambio
A comerciais (turismo, manutenção de residente).
C utuante, havendo sim uma comunicação entre crise
R
E
M Obs.: Na prática, há uma generalização no nome, pas-
pas- e regime, se o cambio aumenta a moeda interna des-
O
D
sando ambas a se chamar apenas Câmbio Ofcial, não valoriza e vice-versa, outro aspecto a destacar é, se
S
E
se falando mais em taxas utuantes. a reserva cambial é inexistente não há como ocorrer
D - Taxa Interbancária: Uso em operações nanceiras “manipulação” no mercado com a compra ou venda
A
D
I
L
A
entredeosRepasse
- Taxa bancos.e Cobertura: Uso em operações do da moeda em questão.
Outro fator que deve ser considerado é o de que as ex -
U
T
A
BACEN com os bancos. portações em um cenário como o apresentado é uma
5 Fonte: www.legis.senado.leg.br 6 Por Nelson Guerra
28
29
nização, cultura
As auditorias e estrutura organizacional,
administrativas constituem umjulgue o item.
tipo de con- _________________________________________________
_________________________________________________
trole geral de desempenho. ________________________________
_________________________________________________
_________________
( ) CERTO ( ) ERRADO ________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
GABARITO ________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
1 B
2 C ________________________________
_________________________________________________
_________________
3 A ________________________________
_________________________________________________
_________________
4 ERRADO
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
O
R
I ________________________________
_________________________________________________
_________________
E
C
N
A
________________________________
_________________________________________________
_________________
N
I
F ________________________________
_________________________________________________
_________________
O
D
A
C ________________________________
_________________________________________________
_________________
R
E
M ________________________________
_________________________________________________
_________________
O
D
S ________________________________
_________________________________________________
_________________
E
D
A
D
I
L _________________________________________________
_________________________________________________
A
U
T
________________________________
_________________________________________________
_________________
A
_________________________________________________
30
ÍNDICE
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Análise combinatória;............
combinatória;..........................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.................................
.... 01
Noções de probabilidade;.....
probabilidade;..................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.................................
... 07
Teorema de Bayes; Probabilidade condicional;...
condicional;................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.....................................................
....................... 10
Noções de estatística; População e amostra; Análise e interpretação de tabelas e grácos; Regressão, tendências, ex- ex-
trapolações e interpolações; TabelasTabelas de distribuição empírica de variáveis e histogramas; Estatística descritiva (média,
mediana, variância, desvio padrão, percentis, quartis, outliers, covariância)....................................................
covariância)..................................................................................
....................................
...... 11
ANÁLISE COMBINAT
COMBI NATÓRIA
ÓRIA
ANÁLISE COMBINATÓRIA
A análise combinatória surgiu na matemática para re-
solver um problema que pode parecer banal no começo,
mas é de suma relevância no dia a dia: “Aprender a con-
con-
tar”. O leitor pode achar que é uma brincadeira, já que
aprendemos a contar quando ainda somos pequenos.
Porém, vamos provar para vocês que “contar” pode se
tornar complicado.
Imagine o seguinte problema: Você possui 3 camise-
camise-
tas (vermelha, preta e verde) e 2 bermudas (azul e verde).
Quantas maneiras distintas você pode se vestir?
A resolução é simples, primeiro você veste a bermuda
azul e varia as três camisetas:
pode escolher
vermelho e o texto
o papel
vermelho,
preto com
o que
o texto
totaliza
preto
2 restrições.
e o papel Calcule 8!
5!3!
Logo, o número de casos possíveis será o total subtraído
das restrições: 18-2=16. Vamos abrir os fatoriais de 8 e 5:
8! ⋅ ⋅⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
8 7 6 5 4 3 2 1
FATORIAL 5!3!
=
⋅ ⋅ ⋅ ⋅⋅
5 4 3 2 1 3!
Antes de denirmos casos particulares de contagem, Simplicamos os termos comuns e camos com:
iremos denir uma operação matemática que será utiliza-
utiliza- 8! 8 7 6 ⋅ ⋅
8 7 6 ⋅ ⋅ ⋅
da nas próximas seções: o fatorial. Dene-se o sinal de fa-
fa- 5!3!
=
3!
=
3 2 1 ⋅ ⋅
= 8 7 = 56
n! = n ⋅ ⋅ ⋅
n 1 n 2 n 3 …3 2 1⋅ ⋅ PERMUTAÇÃO
Permutação sem repetições de elementos
Ou seja,
produto o fatorial
deste númerodee um
seusnúmero é caracterizado
antecessores, pelo
até se chegar
c hegar
ao número 1. Vejam os exemplos abaixo: As permutações são denidas como situações onde o
número de elementos é igual ao número de posições em
⋅ ⋅
3! = 3 2 1 = 6 que podemos posicioná-los. Considere o exemplo onde
temos 5 pessoas e 5 cadeiras alinhadas. Queremos saber
5! = 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 = 120 de quantas maneiras diferentes podemos posicionar es-
es-
sas pessoas. Esquematizando o problema, chamando de
P as pessoas e C as cadeiras:
Assim, basta ir multiplicando os números até se che
che--
gar ao número 1. Observe que os fatoriais aumentam
muito rápido, veja quanto é 10!:
10! = 10 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
9 8 7 6 5 4 3 2 1 = 36288
62880
00
trabalhar--
Já estamos na casa dos milhões! Para não trabalhar
mos com valores tão altos, as operações com fatoriais
são normalmente feitas por último, procurando fazer o Em problemas onde o número de elementos é igual
maior número de simplicações possíveis. Observe este
exemplo: ao número de posições, sempre teremos uma permuta-
permuta-
ção. A fórmula da permutação, considerando que não há
10!
10! repetição de elementos é a seguinte:
Calcule n
P = n!
7!
Resolução: Ao invés de calcular os valores de 7! e 10! Ou seja, para permutar 5 elementos em 5 posições,
separadamente e depois fazer a divisão, o que levaria basta eu calcular o fatorial de 5:
muito tempo, nós simplicamos os fatoriais primeiro. 5
P = 5! = 120
Pela denição de fatorial, temos o seguinte:
10!
10! ⋅ ⋅ ⋅⋅ ⋅ ⋅ ⋅⋅ ⋅
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Logo, eu posso posicionar as pessoas de 120 manei-
manei-
7!
=
7 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
6 5 4 3 2 1 ras diferentes na leira de cadeiras. A
Observe que a fórmula geral da permutação é utiliza-
utiliza- C
I
T
Observe que o denominador pode ser inteiramente da quando não há repetição de elementos, mas e quan-
quan- S
Í
T
cancelado, pois 10! Possui todos os termos de 7!. Essa do temos elementos repetidos? A seção seguinte tratará A
T
S
é uma particularidade interessante e facilitará demais a disso. E
E
simplicação. Se cancelarmos, restará apenas um produ-
produ- E
to de 3 termos: Permutações com repetição de elementos D
A
10! 10 9 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅⋅ ⋅ ⋅ ⋅
8 7 6 5 4 3 2 1
⋅ ⋅ A fórmula da permutação com repetição terá uma
D
I
L
I
B
7!
=
7⋅ ⋅ ⋅ ⋅⋅ ⋅
6 5 4 3 2 1
= 10 9 8 = 720
complementação, para desconsiderar casos repetidos
A
B
O
que serão contados 2 ou mais vezes se utilizarmos a fór-
fór- R
P
mula sem repetição.
na b = a!b!
, n!
P
5
P = 5! = 120
Assim, a palavra TALITA tem 180 anagramas.
pala-
Logo, podemos formar 120 anagramas com a pala- Esse mesmo tipo de problema pode ser feito com nú-
nú-
vra BRUNO. Agora, vamos olhar o mesmo problema,
probl ema, mas meros e segue o mesmo princípio.
com a palavra MARIANA. Ela possui 7 letras, logo tere-
tere -
mos 7 posições: PERMUTAÇÃO
PERMUTAÇÃO CIRCULAR
CIRCULA R
A permutação circular é um caso bem especico e
normalmente suas questões são diferenciais entre os
candidatos em concursos públicos. Para entender melhor
o conceito, observe o exemplo a seguir: Suponha que 5
amigos, A,B,C,D,E vão se sentar em uma mesa circular de
Entretanto, temos a repetição da letra A. Veja o que 5 lugares conforme esquema a seguir. De quantas ma-ma-
acontece quando montarmos um anagrama qualquer da neiras eles poderão se dispor na mesa?
palavra:
na
n!
P =
a! A primeira vista, o leitor interpreta que este é um pro-
pro-
blema de permutação sem repetição, já que o número
Ou seja, calcula-se a permutação de “n” elementos de elementos é igual ao número de posições e simples-
com “a” repetições. Considerando que MARIANA tem 7 mente calcula o número de possibilidades utilizando a
letras (n=7) e a letra “A” se repete 3 vezes, temos que: fórmula P5=120.
A
Mas este resultado está INCORRETO. Vamos utilizar
como exemplo a conguração mais simples, colocando
C
I
T
S 3 7! ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
7 6 5 4 3 2 1
os elementos em ordem alfabética na direção horária:
Í
T
A
7
P =
3!
=
⋅ ⋅
3 2 1
= 7 6 5 4 = 840
T
S
E
E
E Assim, a palavra MARIANA tem 840 anagramas pos pos--
D
A síveis.
D
I
L
I Outro exemplo para deixar este conceito bem claro,
B
A
é quando temos dois elementos se repetindo. Por exem-
exem-
B
O
plo, vamos calcular
c alcular os anagramas da palavra TALITA:
TALITA:
R
P
COMBINAÇÃO SIMPLES
A combinação simples, juntamente com o arranjo
simples, se difere da permutação por serem casos onde
o número de elementos é maior que o número de posi-
posi -
ções para serem ocupadas, ou seja, restarão elementos
queAssim,
não serão
não posicionados.
se pode aplicar simplesmente a formula
fór--
= ! . Porém, é possível a partir dela, deduzir a fór
mula da combinação. Vamos considerar um problema
onde temos n elementos distintos para se posicionar em
n posições:
rear-
usando n2. Resta, portanto . − 2 ! ⋅ − 1 que rear-
ranjando ca ⋅ 2 ! ⋅ 1 = ⋅ 1 ⋅ 2 ! = !
3. (PF – ESCRIVÃO – CESPE, 2009). Na
2009). Na sequência cres-
cres-
cente de todos os números obtidos, permutando-se os
algarismos 1, 2, 3, 7, 8, a posição do número 78.312 é a :
a) 94ª
b) 95ª
c) 96ª
A diferença agora é que a única parte onde a ordem d) 97ª
não importa é nos n-p elementos que sobraram. Assim, a e) 98ª
permutação com repetição ca:
Resposta: Letra B. Deve-se contar todos os números
−
= , = !
!
anteriores a 78312. Iniciando com 1_ _ _ _, temos 4 es-
es-
paços, ou seja 4! = 24 números; iniciando com 2 _ _ _ _
temos outros 24 números, assim como iniciando com
Outra abordagem é considerar que o problema de 3_ _ _ _. Depois temos os números iniciados com “71_ _
Arranjo é simplesmente um problema de combinação, _” que são 6 (3!), assim como os iniciados em “72_ _ _”
permutando os elementos que foram posicionados, logo: e “73_ _ _”. Depois aparece o iniciado com
c om “781_ _” que
são 2 números, assim como o “782 _ _”. O próximo já
� �
, = , =
!
!
!
!=
!
!
será o 78312. Somando: 24+24+24+6+6+6+2+2=94.
Logo, ele será o 95° número
A
4. (PUC-RS – TODOS OS CARGOS – PUC-RS, 2008) O
2008) O
C
I número de Anagramas da palavra CONJUNTO que co-
co-
T
S
Í
EXERCÍCIOS COMENTADOS meçam com C e terminam por T é:
T
A
T
S
E 1. (UNESP-SP – VESTIBULAR – VUNESP, 2009).
2009) . Uma a) 15
E
E rede de supermercados fornece a seus clientes um car-
car- b) 30
D
A
D
I
L
tão de crédito
distintas (dentrecuja
26),identicação
seguidas de é4 formada pordistintos.
algarismos 3 letras c)
d) 180
360
I
B
A
Uma determinada cidade receberá os cartões que têm L e) 720
B
O
como terceira letra, o último algarismo é zero e o penúl-
penúl-
R
P timo é 1. A quantidade total de cartões distintos ofere-
ofere-
cidos por tal rede de supermercados para essa cidade é:
∪ ∪ ∪ ∪
A1 A2 A3 … An = S
∩∪ ∅
A
A
A=S
A=
Então, logo:
União de Eventos
Considere A e B como dois eventos de um espaço
1 ∪ 2 ∪ ⋯ ∪ n
A
A
A
A A
A
=
= 1
A +
S =1
2
A + ⋯
+ (A n
amostral S, nito e não vazio, temos:
1∪ 2∪⋯ n
Portanto: P(A1) + P(A2) + P(A3) + ...+ P(An) = 1
Probabilidade Condicionada
Considere dois eventos A e B de um espaço amostral
S, nito e não vazio. A probabilidade de
d e B condicionada a
A é dada pela probabilidade de ocorrência
o corrência de B sabendo
n(A∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)↔ que já ocorreu A. É representada por P (B/A).
↔ ∪ n(A
n(A B)
=
n(A)
+
n(B)
∩
n(
n(A
A B) Veja:
∩
n(S) n(S) n(S) n(S)
⁄
P(B A) =
n(A
n(A)
n(A)
B)
P(B/A
P(B/A)) =
n(A
n(A ∩ B)
=
nA ∩ B +n
n((S)
=
P(A ∩ B)
n(A) n A +n
n((S) P(A)
n(A
n(A B) nA B +n
n((S) P(A B)
P(A/B)
P(A/B) = = =
∩
n(B)
∩
n B +n
n((S) P(B)
∩
Assim sendo:
P(A ∩ B) = P(A) ∙ P(B/A)
P(A ∩ B)= P(B) ∙ P(A/B)
Considerando A e B como eventos independentes, logo P(B/A) = P(B), P(A/B) = P(A), sendo assim: P(A ∩ B) = P(A)∙
P(B). Para saber se os eventos A e B são independentes, podemos utilizar a denição ou calcular a probabilidade de A
∩ B. Veja a representação:
A e B independentes ↔ P(A/B) = P(A) ou
A e B independentes ↔ P(A ∩ B) = P(A) ∙ P(B)
FIQUE ATENTO!
Um exercício
em mente de probabilidade
a diferença conceitualpode
que envolver aspectos
existe entre ambos.relativos à análise combinatória. É importante ter
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Uma bola será retirada de uma sacola contendo 5 bolas verdes e 7 bolas amarelas. Qual a probabilidade desta bola
1. Uma
ser verde?
Resposta: 5/12.
Resposta: 5/12.
Neste exercício o espaço amostral possui 12 elementos, que é o número total de bolas, portanto a probabilidade de
ser retirada uma bola verde está na razão de 5 para 12.
Sendo S o espaço amostral e E o evento da retirada de uma bola verde, matematicamente podemos representar a
resolução assim:
n E
P E =
n S
5
P E =
12
Logo, a probabilidade desta bola ser verde é 5/12.
2. (IBGE – Analista Censitário – FGV/2017) Entre
FGV/2017) Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e
o produto deles dois é calculado. A probabilidade desse produto ser um número par é:
a) 60%
b) 75%
c) 80% A
d) 85% C
I
T
e) 90% S
Í
T
A
T
S
E. Para sabermos o tamanho do espaço amostral, basta calcularmos a combinação dos 5 elementos
Resposta: Letra E. Para E
E
tomados 2 a 2 (a ordem não importa, pois a ordem dos fatores não altera o produto): E
C52 , =
5!
2! 3!
=
5
�
2
4
= 10
D
A
D
I
L
I
B
A
Para o produto ser par, os dois números escolhidos deverão ser par ou um deles é par. O único caso onde o produto B
O
não dá par é quando os dois números são ímpares. Assim, apenas o produto 3 5 não pode ser escolhido. Logo, se R
P
1/10 = 10% não terá produto par, os outros 90% terão.
TEOREMA DE BA
B AYES; PROBABILIDADE CONDICIONAL;
CONDI CIONAL;
Se escolhermos aleatoriamente um aluno, qual a probabilidade dele estar aprovado em matemática dado que
q ue é um
menino?
Temos um total de 13 meninos, sendo que 6 estão aprovados. Logo, a probabilidade é 6/13.
A mesma pergunta, aplicado ao caso de que tenha sido escolhida uma menina resultaria em 5/14.
Ou seja, precisamos fazer pequenos ajustes no que consideramos nosso espaço amostral.
Utilizando as notações adequadas, temos que dado dois eventos A e B, a probabilidade condicional de A dado B,
denotada por P(A|B) é:
Ou seja, no nosso exemplo, queremos P(aprovado | menino) e a resposta será a interseção dos dois eventos dividido
pela probabilidade de ser menino.
A probabilidade de ser homem e estar aprovado em matemática é 6/27, temos 6 meninos aprovados em matemá- matemá-
tica de um total de 27 alunos.
Como temos 13 meninos em uma sala de 27 alunos, a probabilidade de ser menino é 13/27.
Logo, P(aprovado|menino) = 6/27 ÷ 13/27 = 6/13.
Isso é o que chamamos de probabilidade condicional.
Um teorema muito importante quando se fala de probabilidade condicional é o Teorema de Bayes. O que este
teorema nos fornece é uma forma de relacionar as probabilidades condicionais ao seu inverso. Por exemplo, se você
precisa saber a probabilidade de um evento A ocorrer dado que ocorreu um evento B, e você sabe a probabilidade de
um evento B ocorrer dado que o evento A ocorreu, o teorema vai te levar a resposta. A fórmula principal do teorema é:
A
BÔNUS: Agora, e se quisermos saber a probabilidade de sair coroa em um lançamento de moeda, dado que no
C
I lançamento anterior saiu cara?
T
S
Í Essa é uma pergunta que confunde muitas pessoas. Nem todos responderiam 1/2, que é a resposta correta.
T
A
T
Pense comigo, se você está lançando uma moeda, independente do que já aconteceu no passado, a chance de cair
S
E coroa é 50%. O fato de ter saído cara, ou coroa, em um primeiro lançamento não alterou nada na moeda que faça com
E
E que ela agora tenha um peso diferente e provavelmente vai sair cara (ou coroa). Se você quiser saber a probabilidade
D
A
D
de ocorrer coroa nos dois lançamentos consecutivos, isso sim altera nosso resultado nal, pois estamos avaliando os
I
L
I
dois eventos simultaneamente.
B
A
B
O
REFERÊNCIA
R
P <https://estatsite.com/2016/07/30/probabilidade-condicional-e-o-teorema-de-bayes/>
10
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA;
ESTATÍSTICA; POPUL AÇÃO E
EXERCÍCIOS COMENTADOS AMOSTRA;ANÁLISE E INTERPRE TAÇÃO
DE TABELAS E GRÁFICOS; REGRESSÃO,
P rofessor – AOCP/2016) Na sequência cres-
1. (IF-BA – Professor cres- TENDÊNCIAS, EXTRAPOLAÇÕES E INTER-
cente de todos
algarismos os7,números
1, 2, 3, obtidos,
8, a posição permutando-se
do número 78.312 é aos: POLAÇÕES; DTABELAS
EMPÍRICA DE DE DISTRIBUIÇÃO
E VARIÁVEIS E HISTOGRAMAS;
TÍSTICA DESCRITIVA (MÉDIA, MEDIA-
ESTATÍSTICA
ESTA
a) 94ª NA, VARIÂNCIA, DESVIO PADRÃO
PADRÃO,, PERCEN-
b) 95ª TIS, QUARTIS, OUTLIERS, COVARIÂNCIA).
c) 96ª
d) 97ª
e) 98ª ESTATÍSTICA
Resposta: Letra B. Deve-se contar todos os números Denições Básicas
anteriores a ele. Iniciando com 1_ _ _ _, temos 4! = 24
números; iniciando com 2 _ _ _ _ temos outros 24 nú- nú- Estatística: ciência que tem como objetivo auxiliar na
meros, assim como iniciando com 3_ _ _ _. Depois temos tomada de decisões por meio dad a obtenção, análise, orga-
orga-
os números iniciados com “71_ _ _” que são 6 (3!), assim nização e interpretação de dados.
como os iniciados em “72_ _ _” e “73_ _ _”. Depois
Depois apa-
apa-
rece o iniciado com “781_ _” que são 2 números, assim População: conjunto de entidades (pessoas, obje-obje-
como o “782 _ _”. O próximo já será o 78312. Somando: tos, cidades, países, classes de trabalhadores, etc.) que
24+24+24+6+6+6+2+2=94.
mero. Logo, ele será o 95ª nú-
nú - apresentem no mínimo uma característica em comum.
Exemplos: pessoas de uma determinada cidade, preços
de um produto, médicos de um hospital, estudantes que
2. Quantas senhas com 4 algarismos diferentes podemos prestam determinado concurso, etc.
escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,e 9?
É uma parte da população que será objeto
Amostra: É
Amostra:
Resposta: Esse exercício pode ser feito tanto com a fór-
fór- do estudo. Como em muitos casos não é possível estudar
mula, quanto usando a princípio fundamental da con- con- a população inteira, estuda-se uma amostra de tamanho
tagem. signicativo (há métodos para determinar isso) que re-re-
1ª maneira: usando o princípio fundamental da conta-
conta- trate o comportamento da população. Exemplo: pesquisa
gem. de intenção de votos de uma eleição. Algumas pessoas
Como o exercício indica que não ocorrerá repetição são entrevistadas e a pesquisa retrata a intenção de vo-
vo-
nos algarismos que irão compor a senha, então tere-tere- tos da população.
mos a seguinte situação:
• 9 opções para o algarismo das unidades; Variável: é o dado a ser analisado. Aqui, será chama-
chama-
• 8 opções para o algarismo das dezenas, visto que já do de e cada valor desse dado será chamado de . Essa
utilizamos 1 algarismo na unidade e não pode repetir; variável pode ser quantitativa (assume valores) ou quali-
quali-
• 7 opções para o algarismo das centenas,
c entenas, pois já utili-
utili- tativa (assume características ou propriedades).
zamos 1 algarismo na unidade e outro na dezena;
• 6 opções para o algarismo do milhar, pois temos que MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
tirar os que já usamos anteriormente.
Assim, o número de senhas será dado por: São medidas que auxiliam na análise e interpretação
∙ ∙ ∙
9 8 7 6 = 3 024 senhas
senhas de dados para a tomada de decisões. As três medidas de
tendência central são:
2ª maneira: usando a fórmula
Para identicar qual fórmula usar, devemos perceber
simples: razão entre a soma de to
Média aritmética simples: razão
que a ordem dos algarismos é importante. Por exem-
exem- dos os valores de uma mostra e o número de elementos
plo 1234 é diferente de 4321, assim iremos usar a fór-
fór- da amostra. Expressa por . Calculada por:
∑
mula de arranjo. A
Então, temos 9 elementos para serem agrupados de 4 xi C
I
x= T
a 4. Desta maneira, o cálculo será: n S
Í
T
A9,4 =
9!
=
9!
=
∙ ∙ ∙ ∙
9 8 7 6 5!
= 302
3024
4 senhas
senhas ponderada: muito parecida com
Média aritmética ponderada:
A
T
S
E
9 4 ! 5! 5! E
E
média aritmética
diferentesimples, porém em
eaqui cadano
variável
cálculotem
um peso
média.
que é levado m conta da D
A
D
I
L
I
∑∑
B
xi pi A
B
x= O
pi R
P
11
Mediana
Mediana:: valor que divide a amostra na metade. Em caso de número para de elementos, a mediana é a média entre
os elementos intermediários
Moda: valor que aparece mais vezes dentro de uma amostra.
Ex: Dada a amostra {1,3,1,2,5,7,8,7,6,5,4,1,3,2} calcule a média, a mediana e a moda.
Solução
Média:
1+3+1+2+5+7+8+7+6+5+4+1+3+2 55
x� = = = 3,
3,92
92
14 14
Mediana:
Inicialmente coloca-se os valores em ordem crescente:
{1,1,1,2,2,3,3,4,5,5,6,7,7,8}
Como a amostra tem 14 valores (número par), os elementos intermediários são os 7º e 8º elementos. Nesse exem-
exem-
3+4
3+4 7
plo, são os números 3 e 4. Portanto, a mediana é a média entre eles: = = 3,5
2 2
Moda:
O número que aparece mais vezes é o número 1 e, portanto, é a moda da amostra nesse exemplo.
Ex: Dada a amostra {2,4,8,10,15,6,9,11,7,4,15,15,11,6,10}
{2,4,8,10,15,6,9,11,7,4,15,15,11,6,10} calcule a média, a mediana e a moda.
mo da.
Solução:
Média:
2 + 4 + 8 + 10
10 + 15 + 6 + 9 + 11 + 7 + 4 + 15
15 + 15 + 11 + 6 + 10
10 133
x� = = = 8,86
8,867
15 14
Mediana:
Inicialmente coloca-se os valores em ordem crescente
{2,4,4,6,6,7,8,9,10,10,11,11,15,15,15}
Como a amostra tem 15 valores (número par), o elemento intermediário é o 8º elemento. Logo, a mediana é igual a 9.
Moda:
O número que aparece mais vezes é o número 15 e, portanto, é a moda da amostra nesse exemplo.
Ex: A média de uma disciplina é calculada por meio da média ponderada de três provas. A primeira tem peso 3, a
segunda tem peso 4 e a terceira tem peso 5. Calcule a média de um aluno que obteve nota 8 na primeira prova, 5 na
segunda e 6 na terceira.
Solução:
Trata-se de um caso de média aritmética ponderada.
p onderada.
∑∑
x=
xi pi
pi
=
∙
3+4+5
∙
3 8+ 4 5+ 5 6 ∙ =
74
12
= 6,1
6,167
67
TABELAS E GRÁFICOS
Tabelas
Tabelas podem ser utilizadas para expressar os mais diversos tipos de dados. O mais importante
import ante é saber interpretá-
interpretá-
-las e, para isso, é conveniente saber como uma tabela é estruturada.
Toda tabela possui um título que indica sobre o que se trata a tabela. Toda tabela é dividida em linhas e colunas
onde, no começo de uma linha ou de uma coluna, está indicado qual o tipo de dado que aquela linha/coluna exibe.
A
C
I
Ex:
T
S
Í
Tabela 1 - Número de estudantes da Universidade ALFA divididos por curso
T
A
T
S
E Curso Número de Estudantes
E
E
D
A Administração 2000
D
I Arquitetura 1450
L
I
B
A
Direito 2500
B
O
R
Economia 1800
P
Enfermagem 800
12
Engenharia 3500
Letras 750
Medicina 1500
PTO
siTcA
olLogia 115030000
Nesse caso, as colunas são: curso e número de estudantes. E cada linha corresponde a um dos cursos da Universi-
Universi-
dade com o respectivo número de alunos de cada curso.
]Tabela
]Tabela 2 - Número de estudantes da Universidade ALFA divididos por curso e gênero
Nesse caso, as colunas são: curso, gênero e número de estudantes. E cada linha corresponde a um dos cursos da
Universidade com o respectivo número de alunos de cada curso separados por gênero.
#FicaDica
Acima foram exibidas duas tabelas como exemplos. Há uma innidade de tabelas cada uma com sua par- par-
ticularidade o que torna impossível exibir
exib ir todos os tipos de tabelas
t abelas aqui. Porém em todas será necessário
identicar linhas, colunas e o que cada valor exibido representa.
GRÁFICOS
A
Para falar de grácos em estatística é importante apresentar o conceito de frequência. C
I
T
S
Í
Frequência: Quantica a repetição de valores de uma variável estatística.
Frequência: T
A
T
S
E
Tipos de frequência E
13
pos-
Ex. Dos 30 alunos, seis tiraram nota 6,0. Essa nota pos- Ex: A Universidade ALFA tem 10 anos de existências
sui freqüência relativa: e seu reitor apresentou um gráco mostrando o número
de alunos da Universidade ao longo desses 10 anos.
f r =
6
30
∙ 100 = 20%
500
Ex: A Universidade ALFA recebe estudantes do mundo
todo. A seguir há um gráco que mostra a quantidade de 0
estudantes separados pelos seus continentes de origem: 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Estudantes da Universidade ALFA Grácos em pizzas: grácos nos quais são expressas
700 relações entre grandezas em relação a um todo. Nesse
600 gráco é possível visualizar a relação de proporcionalida
proporcionali da--
500
de entre as grandezas. Recebe esse nome pois lembram
uma pizza pelo formato redondo com seus pedaços (fre- (fre-
400 quências relativas).
300
200
Ex: A Universidade ALFA recebe estudantes do mundo
todo. A seguir há um gráco que mostra a distribuição de
100
estudantes de acordo com seus continentes de origem
0
América do América do América Euro pa Ásia Áfri ca Oceani a
Norte Sul Central
Estudantes da Universidade
Univers idade ALFA
30
Grácos de barras: grácos bastante similares aos
de colunas, porém, nesse tipo de gráco, na horizontal 150
Ásia
A
C Europa
I
T
S
Í
T
América Central
A
T
S América do Sul
E
E
E América
América do Norte
D
A
D
I 0 100 200 300 400 500 600 700
L
I
B
A
B
O
Grácos de linhas: grácos nos quais são exibidas
R
P séries históricas de dados e mostram a evolução dessas
séries ao longo do tempo.
14
∙
x=
∙ ∙
8 1+18 2+21 3+29 4+19 5
8+18+21+29+19
∙ ∙ =
31
318
95
8
= 3,3
,34
4
EXERCÍCIO COMENTADO x = 6 5 ∙
x = 30
1. (SEGEP-MA
FCC/2016) - Técnico dodaServiço
Três funcionários Receita
S erviço Estadual –
de Atendimento Do
(Me mesmo
é a médiamodo, se adeturma
aritmética tem 25
suas notas), meninas
o quociente
ao Cliente de uma loja foram avaliados pelos clientes que da soma das notas das meninas (y) e a quantidade de
atribuíram uma nota (1; 2; 3; 4; 5) para o atendimento meninas (25) deve ser igual a Me, isto é:
recebido. A tabela mostra as notas recebidas por esses (x + y)/(25+5) = 7
funcionários em um determinado dia. y = 25∙Me
Para calcular a média da turma, devemos somar as no-
no-
tas dos meninos (30) às notas das meninas (y) e dividir
pela quantidade de alunos (25 + 5 = 30). O resultado
deverá ser 7. Sendo assim, temos:
x + y
= 7
25+5 A
Considerando a totalidade das 95 avaliações desse dia,
é correto armar que a média das notas dista da moda 30 + 25 Me ∙ = 7
C
I
T
S
Í
T
dessas mesmas notas um valor absoluto, aproximada-
aproximada- 30 A
T
S
mente, igual a: 30 + 25 Me = 7 • 3
30
0 E
E
a) 0,33
b) 0,83
∙
30 + 25 Me = 210
210
E
D
A
D
I
c) 0,65
d) 0,16
∙
25 Me = 210
210 – 30
L
I
B
A
B
e) 0,21 ∙
25 Me = 18
180
0 O
R
P
15
Me = 7,
7,2
2
Intersecção de Eventos
Portanto, a média aritmética das notas das meninas Considerando A e B como dois doi s eventos de um espaço
é 7,2. A alternativa correta é a letra b. amostral S, nito e não vazio, logo:
P(
P(B/A
B/A)) =
n(
n(A
A ∩ B)
=
n A ∩ B +n
n((S)
=
P(A ∩ B)
n(A) n A +n
n((S) P(A)
P(
P(A/
A/B)
B) =
n(A ∩ B)
=
nA ∩ B +n
n((S)
=
P(A ∩ B)
n(B) n B +n
n((S) P(B)
P A1 ∪ ∪ ⋯ ∪
A2
P A1
An = P A1 + P A2 +
∪ ∪ ⋯A2 An = P S = 1
⋯ + P(
P(A
An) P(A
P A
∩∩ B)
B) = P(
P(A)
B = P B
A) P(B/A)
P(A/B)
∙∙
Portanto: Considerando A e B como eventos independentes,
P(A1 ) + P(A
P(A2 ) + P(A
P(A3 ) + . . . + P(A
P(An ) = 1 logo P(B/A) = P(B), P(A/B) = P(A), sendo assim: P(A ∩ B)
= P(A)∙ P(B). Para saber se os eventos A e B são indepen-
indepen-
dentes,
bilidadepodemos
de A ∩ B.utilizar
Veja a arepresentação:
denição ou calcular a proba
pro ba--
Probabilidade Condicionada
A e B independentes ↔ P(A/B)
P(A/B) = P(A) ou
Considere dois eventos A e B de um espaço amostral A e B independentes ↔ P(A ∩ B) = P(A) ∙ P(B)
S, nito e não vazio. A probabilidade de B condicionada a
A é dada pela probabilidade de ocorrência de B sabendo
que já ocorreu A. É representada por P(B/A). FIQUE ATENTO!
Veja: P(B
P(B/A
/A)) =
n(A
n(A ∩ B) Um exercício de probabilidade pode envol-
envol-
ver aspectos relativos à análise combinató-
n(A) ria. É importante ter em mente a diferença
conceitual que existe entre ambos.
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1.Uma bola será retirada de uma sacola contendo 5 bolas
1.Uma
verdes e 7 bolas amarelas. Qual a probabilidade desta
bola ser verde?
Resposta: 5/12.
5/12. Neste exercício o espaço amostral
possui 12 elementos, que é o número total de bolas,
portanto a probabilidade de ser retirada uma bola ver-
de está na razão de 5 para 12.
Sendo S o espaço amostral e E o evento da retirada de
uma bola verde, matematicamente podemos repre- repre-
sentar a resolução assim:
Eventos Independentes
A
C
I
T
n E
S
Í Considere dois eventos A e B de um espaço amostral P E =
T n S
A
T
S, nito e não vazio. Estes serão independentes somente
S
E quando:
E
E P E = 5
D 12
A P(A/
P(A/B)
B) = P(A
P(A))
D
I
L
I P(B/A
P(B/A)) = P(B
P(B))
B
A
Logo, a probabilidade desta bola ser verde é 5/12.
B
O
R
P
16
A
C
I
T
Setor ou pizza-
pizza- Muito útil quando temos um total e S
Í
T
queremos demonstrar cada parte, separando cada peda-
peda- A
T
S
ço como numa pizza. E
E
E
D
A
D
I
L
I
B
A
B
O
R
P
Fonte: tecnologia.umcomo.com.br
17
aparelho quantidade
televisão 3
celular 4
Geladeira 1
Até as tabelas que vimos nos exercícios de raciocínio
lógico
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS/2017)
Na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Con- Con-
Fonte: educador.brasilescola.uol.com.br tínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geograa e
Estatística (IBGE), foram obtidos os dados da taxa de
Linhas- É um gráco de grande utilidade e muito co-
co- desocupação da população em idade para trabalhar. Es-
mum na representação de tendências e relacionamentos ses dados, em porcentagem, encontram-se indicados na
de variáveis apresentação gráca abaixo, ao longo de trimestres de
2014 a 2017.
18
O número
número total de ônibus dessa empresa é Analisando o gráco, é correto armar que a medida do
ângulo interno correspondente ao setor circular que re-
re-
a) 270. presenta o conceito BOM é igual a
b) 250.
c)
d) 220
180. a)
b) 144º.
135º.
e) 120. c) 126º
d) 117º
Resposta: Letra D e) 108º.
81+27=108
108 ônibus somam 60%(100-35-5) Resposta: Letra A.
108-----60 X+0,5x+4x+3x+1,5x=360
x--------100 10x=360
x=10800/60=180 X=36
Como o conceito bom corresponde a 4x: 4x36=144°
3. (CÂMARA DE SUMARÉ – ESCRITURÁRIO - VU-
3.
NESP/2017) O gráco mostra o número de carros ven-ven- 6. (BRDE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – FUN-
didos por uma concessionária nos cinco dias subsequen-
subsequen- DATEC/2015) Assinale a alternativa que representa a
tes à veiculação de um anúncio promocional. nomenclatura dos três grácos abaixo, respectivamente.
19
Li-
c) Gráco de Barras – Gráco de Setores – Gráco de Li- Assinale a alternativa em que o histograma é o que me-
me-
nha. lhor representa a distribuição de frequência da tabela.
d) Gráco de Linhas – Gráco de Pizza – Gráco de Bar-
Bar-
ras.
e) Gráco de Tendência – Gráco de Setores – Gráco
de Linha.
Resposta: Letra C. Como foi visto na teoria, gráco de
barras, de setores ou pizza e de linha a)
7. (TJ/SP – ESTATÍSTICO JUDICIÁRIO – VU-
NESP/2015) A distribuição de salários de uma empresa
com 30 funcionários é dada na tabela seguinte.
b)
Salá
Salári
rio
o (em
(em salá
salári
rios
os mín
mínim
imos
os)) Func
Funcio
ioná
nári
rios
os
1,8 10
2 ,5 8
3 ,0 5
c)
5 ,0 4
8 ,0 2
15,0 1
Pode-se concluir que
d)
a) o total da folha de pagamentos é de 35,3 salários.
b) 60% dos trabalhadores ganham mais ou igual a 3 sa- sa-
lários.
c) 10% dos trabalhadores ganham mais de 10 salários.
d) 20% dos trabalhadores detêm mais de 40% da renda
total.
e) 60% dos trabalhadores detêm menos de 30% da renda
total. e)
20
A tabela mostrada apresenta a quantidade de detentos no sistema penitenciário brasileiro por região em 2013. Nesse
ano, o décit relativo de vagas — que se dene pela razão entre o décit de vagas no sistema penitenciário e a quan-
quan -
tidade de detentos no sistema penitenciário — registrado em todo o Brasil foi superior a 38,7%, e, na média nacional,
havia 277,5 detentos por 100 mil habitantes.
Com base nessas informações e na tabela apresentada, julgue o item a seguir.
Em 2013, mais de 55% da população carcerária no Brasil se encontrava na região Sudeste.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: CERTO.
555----100%
x----55%
x=305,25
Está correta, pois a região sudeste tem 306 pessoas.
ESTATÍSTICA
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Teste de Hipóteses
Denição: Processo que usa estatísticas amostrais para testar a armação sobre o valor de um parâmetro popula-
popula-
cional.
Para testar um parâmetro populacional, você deve armar cuidadosamente
cuidado samente um par de hipóteses – uma que q ue repre-
repre-
sente a armação e outra, seu complemento. Quando uma é falsa, a outra é verdadeira.
Uma hipótese nula H0 é uma hipótese estatística que contém uma armação de igualdade, tal como ≤, =, ≥
A hipótese alternativa Ha é o complemento da hipótese nula. Se H0 for falsa, Ha deve ser verdadeira, e contém ar-
ar-
mação de desigualdade, como <, ≠, >.
Vamos ver como montar essas hipóteses
Um caso bem simples.
Exemplo: Um fabricante de torneiras anuncia que o índice médio de uxo de água de certo tipo de torneira é menor A
C
I
que 2,5 galões por minuto. T
S
Í
T
A
T
S
E
E
E
D
A
Referências D
I
L
LARSON, Ron. Estatística Aplicada. 4 Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. I
B
A
B
O
R
P
21
recolher,
uma população
contar eestatística
classicarou
ossobre
dadosuma
pesquisados
amostra dessa
sobre 45 |------- 49 3
população. 49 |------- 53 4
53 |------- 57 1
1. Frequência Absoluta 57 |------- 61 5
É o número de vezes que a variável estatística assume Total 20
um valor.
1.1. Frequência Relativa 2. Média aritmética
É o quociente entre a frequência absoluta e o número Média aritmética de um conjunto de números é o va- va-
de elementos da amostra. lor que se obtém dividindo a soma dos elementos pelo
Na tabela a seguir, temos exemplo dos dois tipos: número de elementos do conjunto.
Representemos a média aritmética por .
A média pode ser calculada apenas se a variável en-
volvida na pesquisa for quantitativa. Não faz sentido cal-
cal-
cular a média aritmética para variáveis quantitativas.
Nadiferentes
entre realizaçãogrupos,
de uma mesma
se for pesquisa
possível calcularestatística
a média,
cará mais fácil estabelecer uma comparação entre esses
grupos e perceber tendências.
Considerando uma equipe de basquete, a soma das
alturas dos jogadores é:
22
Resposta:: Md=15
Resposta a) Qual a média de pontos por jogo?
b) Qual a variância do conjunto de pontos?
3. Moda (Mo) Solução:
Num conjunto de números: , chama-se
moda aquele valor que ocorre com maior frequência. a) A média de pontos por jogo é:
Observação:
Observação:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser
única.
Exemplo 1: 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda b) A variância é:
igual a 8, isto é, Mo=8.
Exemplo 2:
2:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.
4. Medidas de dispersão
Duas distribuições de frequência com medidas de Desvio médio
tendência central semelhantes podem apresentar ca- ca-
racterísticas diversas. Necessita-se de outros índices Denição
numéricas que informem sobre o grau de dispersão ou
variação dos dados em torno da média ou de qualquer Medida da dispersão dos dados em relação à média
outro valor de concentração. Esses índices são chamados de uma sequência. Esta medida representa a média das
medidas de dispersão.
dispersão. distâncias entre cada elemento da amostra e seu valor
médio.
Variância
Há um índice que mede a “dispersão” dos elemen-
elemen-
tos de um conjunto de números em relação a sua média
aritmética, e que é chamado de variância
variância.. Esse índice é
assim denido: Desvio padrão A
C
I
T
Seja o conjunto de números , tal que S
Í
Denição T
é sua média aritmética. Chama-se variância
variância desse
desse con- A
T
junto, e indica-se por , o número: Sejamédia
é sua o conjunto de números
aritmética. , tal que
Chama-se desvio padrão desse
S
E
E
E
conjunto, e indica-se por , o número: D
A
D
I
L
I
Isto é: B
A
B
O
R
P
23
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (CRBIO – AUXILIAR ADMINISTRATIVO – VU- 3. (PREF. GUARULHOS/SP – ASSISTENTE DE GES-
NESP/2017) Uma empresa tem 120 funcionários no to- to- TÃO ESCOLAR – VUNESP/2016) Certa escola tem 15
tal: 70 possuem curso superior e 50 não possuem curso classes no período matutino e 10 classes no período ves-
superior. Sabe-se que a média salarial de toda a empresa pertino. O número médio de alunos por classe no perío-
perío-
é de R$ 5.000,00, e que a média salarial somente dos fun-
fun- do matutino é 20, e, no período vespertino, é 25. Consi-
Consi -
cionários que possuem curso superior é de R$ 6.000,00. derando os dois períodos citados, a média aritmética do
Desse modo, é correto armar que a média salarial dos número de alunos por classe é
funcionários dessa empresa que não possuem curso su
perior é de a) 24,5.
b) 23.
a) R$ 4.000,00. c) 22,5.
b) R$ 3.900,00. d) 22.
c) R$ 3.800,00. e) 21.
d) R$ 3.700,00.
e) R$ 3.600,00. Resposta: Letra D.
24
Dadas as armativas,
I. A biblioteca emprestou, em média, 22,5 livros por mês.
II. A mediana da série de valores é igual a 26.
III. A moda da série de valores é igual a 15.
Verica-se que está(ão) correta(s)
a) II, apenas.
3,36-3,15=0,21 b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
5. (UFES – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO – d) I e III, apenas.
UFES/2017) Considere n números x1, x2, … , xn, em que e) I, II e III.
x1 ≤ x2 ≤ ⋯ ≤ xn . A mediana desses números é igual
a x(n + 1)/2, se n for ímpar, e é igual à média aritmética Resposta: Letra D.
de xn ⁄ 2 e x(n + 2)/2, se n for par. Uma prova composta
por 5 questões foi aplicada a uma turma de 24 alunos. A
tabela seguinte relaciona o número de acertos obtidos
na prova com o número de alunos que obtiveram esse
número de acertos. Mediana
Vamos
Vamos colocar os números em ordem crescente
Número de ace
Número acerto
rtoss Número de alu
Número alunos
nos 15,15,22,25,28,30
0 4
1 5 A
C
I
2 4 Moda é o número que mais aparece, no caso o 15. T
S
Í
T
A
34 35 T
S
E
E
E
5 3 D
A
D
I
L
I
A penúltima linha da tabela acima, por exemplo, indica B
A
que 5 alunos tiveram, cada um, um total de 4 acertos na B
O
prova. A mediana dos números de acertos é igual a R
P
25
M=66,67
A
Apenas 3 funcionários estão acima da média.
C
I
T
S
Í
T
A
T
S
E
Prezado
referente candidato, Extrapolações
a Regressão, alguns assuntos especícos
e itens relacio-
E
E nados podem ser encontrados em nosso site para
D
A consulta em um material separado para seu estudo.
D
I
L
Não deixe de conferir em https://www.novaconcur-
I
B sos.com.br/reticacoes. Além disso, estude toda a
A
B
O
apostila na íntegra no que diz respeito a matemática
R
P
e probabilidade e completo seus conhecimentos so-
bre os tópicos como um todo.
26
HORA DE PRATICAR!
1. (UNESP – Assistente Administrativo – VUNESP/2017) Utilize
VUNESP/2017) Utilize os dados do gráco a seguir, que mostra o número
de rascunho vendas realizadas pelo vendedor Carlos em seis dias de uma semana, para responder à questão.
3. (IF-BA
T das – Professor
temperaturas, emdegrau
Matemática – AOCP/2016) Sobre
AOCP/2016)
Celsius, registradas Sobre
nos dez medidas
primeiros diasdedotendência central,
mês de junho emconsiderando o conjunto
determinada região, res-
res-
A
T
S
E
E
pectivamente: 11°C; 11°C; 6°C; 6°C; 3°C; 3°C; 0°C; 3°C; 5°C; 6°C, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta E
a(s) correta(s). D
A
D
I
L
I
I. A média aritmética das temperaturas é 6°C. B
A
II. A mediana é igual a 5°C ou 6°C. B
O
III. P é multimodal. R
P
a) Apenas I
27
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e III
e) Apenas II e III
4. (SEGEP-MA
(SEGEP-MA - Analista Ambiental – FCC/2016) Considere a tabela abaixo.
a)
b) 10
20 kg
c) 15 kg
d) 5 kg
e) 25 kg
5. (SEGEP-MA – Auditor Fiscal da Receita Estadual – FCC/2016) Os registros da temperatura máxima diária dos primeiros
6 dias de uma semana foram: 25 °C; 26 °C, 28,5 °C; 26,8 °C; 25 °C; 25,6 °C. Incluindo também o registro da temperatura
máxima diária do 7º dia dessa semana, o conjunto dos sete dados numéricos será unimodal com moda igual a 25 °C,
e terá mediana igual a 26 °C. De acordo com os dados, é correto armar que, necessariamente, a temperatura máxima
diária do 7º dia foi
a) Inferior a 25°C
b) Superior a 26,8°C
c) Igual a 26°C
d) Inferior a 25,6°C
e) Superior a 26°C
7. (SEGEP-MA – Auditor Fiscal da Receita Estadual – FCC/2016)
FCC/2016) Três funcionários do Serviço de Atendimento ao ao
Cliente de uma loja foram avaliados pelos clientes que atribuíram uma nota (1; 2; 3; 4; 5) para
p ara o atendimento recebido.
A tabela mostra as notas recebidas por esses funcionários em um determinado dia.
A
C
I
T
S
Í Considerando a avaliação média individual de cada funcionário nesse dia, a diferença entre as médias mais próximas
T
A
T
S é igual a:
E
E
E a) 0,32
D
A b) 0,21
D
I
L
I
c) 0,35
B
A
d) 0,18
B
O
e) 0,24
R
P
28
29
ANOTAÇÕES
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
A
C
I
_______________________________________________________________________________________________________
T
S
Í
T
A
T
S
_______________________________________________________________________________________________________
E _______________________________________________________________________________________________________
E
E
D
A
_______________________________________________________________________________________________________
D
I
L
I
B
_______________________________________________________________________________________________________
A
B
O _______________________________________________________________________________________________________
R
P
_______________________________________________________________________________________________________
30
ÍNDICE
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Crime de lavagem
Crime lavagem de dinheiro:
dinheiro: concei
conceito
to e etapas.
etapas. Prevenção
Prevenção e combate combate ao ao crime de de lavagem
lavagem de dinheiro: dinheiro: ..... ..........
..........
..........
..........
..........
......... 47
Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen ...........................
........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
..................................
.... 48
3.461/2009 e suas alterações e Carta-Circular Bacen ; 3.542/12. Autorregulação Bancária......................................................
Bancária.....................................................................
............... 49
No que tange às instituições nanceiras, a Lei da Re- Re - da Justiça, representante do Ministério da Previdência
forma Bancária (4.595/64), art. 17, caracteriza-as da seguin- Social, Superintendente da Superintendência de Seguros
te forma: “Consideram-se
“Consideram-se instituições nanceiras, para os Privados, representante do Banco Central do Brasil e re-
efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas e presentante da Comissão de Valores Mobiliários. Dentre
privadas
privadas,, que tenham
tenham como
como ativi
atividade
dade prin
principa
cipall ou acess
acessóri
óriaa as funções do CNSP estão:
a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos nan- nan- regular a constituição, organização, funcionamento e
ceiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou es- es - scalização dos agentes que exercem atividades subordi-
subordi-
terceiros”.
trangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros”. nadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, inclusive
incl usive
Em complemento, no seu parágrafo único, estabele- aplicar penalidades;
ce: “Para
“Para os efeitos desta Lei e da legislação em vigor, equi
equi-- xar itens gerais dos contratos de seguro, previdên-
previdên -
param-se às instituições nanceiras
nanceiras as pessoas físicas
físicas que cia privada aberta, capitalização e resseguro;
exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de prescrever os critérios de constituição das Socieda-
forma permanente ou eventual”.
eventual”. des Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previ-
dência Privada Aberta e Resseguradores, com xação
Os Órgãos Normativos (autoridades monetárias) dos limites legais e técnicos das respectivas operações
do SFN e disciplinar a corretagem de seguros e a prossão de
O Conselho Monetário Nacional corretor.
Como órgão normativo, por excelência, não lhe ca-
bem funções
xação executivas,
das diretrizes sendo monetária,
da política o responsável pela -
creditícia e- O Conselho de Gestão de Previdência Complementar
(CGPC)
cambial do País. Pelo envolvimento destas políticas no É um órgão colegiado que integra a estrutura do Mi-
cenário econômico nacional, o CMN acaba transforman-
transforman- nistério da Previdência Social e cuja competência é regu-
do-se num conselho de política econômica. lar, normatizar e coordenar as atividades das Entidades
Ao longo da sua existência, o CMN teve diferentes Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pen-
constituições de membros, de acordo com as exigências são). Também cabe ao CGPC julgar, em última instância,
políticas e econômicas de cada momento, desde quatro os recursos interpostos contra as decisões da Secretaria
membros, no governo Costa e Silva, até 15 membros, de Previdência Complementar.
no governo Sarney. A Medida Provisória no. 542, de
30.06.94, que editou o Plano Real, simplicou a compo-
compo - As Entidades Supervisoras do SFN
sição do CMN, caracterizando seu perl monetário, que O Banco Central do Brasil
passou a ser integrado pelos seguintes membros: A Superintendência da Moeda e do Crédito, através
Ministro da Fazenda (Presidente), da Lei n. 4.595, de 31.12.64, foi transformada em autar-
Ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão, quia federal, tendo sede e fôro na Capital da República,
Presidente do Banco Central. sob a denominaçäo de Banco Central do Brasil. Além da
O CMN é a entidade superior do sistema nanceiro, sua sede em Brasília, o BC (ou Bacen) possui representa-
sendo sua competência:
• adaptar o volume dos meios
meio s de pagamento às reais ções
taleza,regionais em Belém,
Porto Alegre, Rio deBelo Horizonte,
Janeiro Curitiba,
e São Paulo. For-
O Bacen
necessidades da economia nacional e ao seu pro- pode ser considerado como:
cesso de desenvolvimento; banco dos bancos;
bancos;
• regular o valor interno da moeda, prevenindo ou depósitos compulsórios;
corrigindo os surtos inacionários ou deacioná-
deacioná- redescontos de liquidez;
rios de origem interna ou externa; gestor do Sistema Financeiro
Financeiro Nacional;
• regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do normas, autorizações, scalização, intervenção;
balanço de pagamentos do país; executor da política monetária;
• orientar a aplicação dos recursos das instituições - - determinação da taxa Selic;
nanceiras públicas ou privadas, de forma a garantir controle dos meios de pagamento (liquidez do
condições favoráveis ao desenvolvimento equili- mercado);
brado da economia nacional; orçamento monetário, instrumentos de política
• propiciar o aperfeiçoamento
aperfeiçoamento das instituições e dos monetária;
instrumentos nanceiros, de forma a tornar mais banco emissor de moeda;
moeda;
eciente o sistema de pagamento e mobilização emissão do meio circulante; S
de recursos; saneamento do meio circulante; O
I
R
• zelar pela liquidez e pela solvência das instituições banqueiro do governo; Á
C
nanceiras; nanciamento ao Tesouro Nacional (via compra e N
A
• coordenar as políticas
políticas monetária,
monetária, creditícia, orçamen-
orçamen- venda de títulos públicos); B
S
tária, scal e da dívida pública interna e externa; e administração da dívida pública interna e externa; O
T
estabelecer a meta de inação. gestor e el depositário das reservas internacionais N
E
do país; M
I
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) representante, junto às intituições nanceiras inter- inter - C
E
H
É o órgão responsável por xar as diretrizes e normas nacionais, do Sistema Financeiro Nacional; N
da política de seguros privados. É composto pelo Minis- centralizador do uxo cambial; O
C
tro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério normas, autorizações, registros, scalização, intervenção.
Em resumo, é por meio do BC que o estado inter- Os poderes scalizatório e disciplinador da CVM fo-
fo -
vém diretamente no sistema nanceiro e, indiretamente,
na economia. ram ampliados
Futuros, para incluir
as entidades as Bolsas
do mercado de Mercadorias
de balcão organizadoe
Para poder atuar como autoridade monetária plena, e as entidades de compensação e liquidação de opera-
o Banco Central exigiu cerca de 25 anos de aprimora- ções com valores mobiliários que, da mesma forma que
mento. As diculdades residiam no fato de, até a sua a Bolsa de Valores, funcionam como órgãos auxiliares
auxili ares da
criação, as funções de banco central estarem sendo Comissão de Valores Mobiliários.
exercidas pela Superintendência da Moeda e do Crédito, Elas operam com autonomia administrativa, nancei-
nancei-
pelo Banco do Brasil e pelo Tesouro Nacional. A Sumoc ra e patrimonial e responsabilidade de scalização direta
tinha a nalidade de exercer o controle monetário, a de seus respectivos membros e das operações com valo-
scalização dos bancos comerciais e a orientação da po-po- res mobiliários que nelas realizadas, mas, sempre, sob a
lítica cambial. O Banco do Brasil era o executor das nor- supervisão da CVM.
mas estabelecidas pela Sumoc e exercia as funções de Sob a disciplina e a scalização da CVM foram con- con-
Banco do Governo Federal, controlador das operações solidadas as seguintes atividades:
de comércio exterior, recebedor dos depósitos com-
pulsórios e voluntários dos bancos comerciais e, ainda, • emissão e distribuição de valores mobiliários no
Banco de crédito agrícola, comercial e industrial. O Te- mercado;
souro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda. • negociação e intermediação no mercado de valo-
Assim, o Banco Central do Brasil era o banco emissor, • res mobiliários;
negociação e intermediação no mercado de derivativos;
mas realizava as emissões em função das necessidades
do Banco do Brasil. Era também o banco dos bancos, mas organização, funcionamento e operações das Bolsas
não detinha com exclusividade os depósitos das institui- de Valores;
• organização, funcionamento e operações das Bol-
ções nanceiras. Era agente nanceiro do Governo, pois sas de Mercadorias e Futuros;
fora encarregado de administrar a dívida pública federal, • auditoria das companhias abertas;
mas não era o caixa do Tesouro Nacional, tendo em vista • serviços de consultor e analista de valores mobiliários.
que esta função era atribuída ao Banco do Brasil. Tam-
bém era o órgão formulador e executor da política de Redeniram-se os valores mobiliários sujeitos ao re-
re-
crédito, mas não tinha o pleno controle do crédito, por- gime da nova Lei, como sendo:
que outros organismos governamentais tinham idêntico
poder. • ações, debêntures e bônus de subscrição;
Operacionalmente, os recursos do Banco Central • cupons, direitos, recibos de subscrição e certica
certica--
eram acessados automaticamente pelo Banco do Brasil, dos de desdobramento de valores mobiliários;
através da “Conta Movimento”, para expansão do cré- • certicados de depósito de valores mobiliários;
dito e para o custeio do Governo. Até 1988, as funções • cédulas de debêntures;
de autoridade
foram monetáriatransferidas
progressivamente exercidas pelo BancoCentral,
ao Banco do Brasile • cotas
liários de
oufundos de investimento
de clubes investimento em em
de investimento valores mobi-
quaisquer
as atividades de administração da dívida pública federal, ativos;
que vinham sendo exercidas pelo Banco Central, foram • notas comerciais;
transferidas ao Tesouro Nacional. • contratos futuros, de opções e outros derivativos,
cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
A Comissão de Valores Mobiliários
Mobiliários • outros contratos derivativos, independentemente
A Comissão de Valores Mobiliários-CVM foi criada dos ativos subjacentes; e,
pela Lei 6.385, em 07/12/1976, e cou conhecida como a • quando ofertados
ofertados publicamente,
publicamente, quaisquer
quaisquer outros
Lei da CVM, pois, até aquela data, faltava uma entidade títulos ou contratos de investimento coletivo, que
que absorvesse a regulação e a scalização do mercado gerem direito de participação, de parceria ou de re-
de capitais, especialmente no que se referia às socieda- muneração, inclusive resultante
resultante de prestação de ser-
des de capital aberto. A CVM xou-se, portanto, como viços, cujos rendimentos advêm do esforço do em-
um órgão normativo do sistema nanceiro, especica-
especica- preendedor ou de terceiros.
mente voltado para o desenvolvimento, a disciplina e a
scalização do mercado de valores mobiliários não emi-
emi - Foram textualmente excluídos do regime da nova Lei:
S
O
I tidos pelo sistema nanceiro e pelo Tesouro Nacional - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;
R
Á
C
basicamente, o mercado de ações e debêntures, cupões os títulos cambiais de responsabilidade de institui-
N desses títulos e bônus de subscrição. É uma entidade au-
au- ção nanceira, exceto as debêntures.
A
B xiliar, autônoma e descentralizada, mas vinculada, como Em resumo, sob a ótica da Bovespa e da SOMA (So-
S
O autarquia, ao Governo Federal. ciedade Operadora do Mercado de Ativos), a CVM tem
T por objetivos fundamentais: a) estimular a aplicação de
N
E
A Lei 10.303, mais popularmente conhecida como a
M Nova Lei das S.A., editada em 30/01/2001 consolidou e poupança no mercado acionário; b) assegurar o funcio-
I
C
E alterou os dispositivos da Lei 6.404, de 15/12/1976, Lei namento eciente e regular das bolsas de valores e de
H
das Sociedades Anônimas, da Lei da CVM e das peque-
peque - outras instituições auxiliares que operam nesse mercado;
N
O nas modicações em ambas introduzidas, anteriormente, c) proteger os titulares de valores mobiliários (notada-
C
pela Lei 9.457, de 15/05/1997. mente os pequenos e minoritários) contra emissões ir-
regulares e outros tipos de atos ilegais, que manipulem Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Fi-
preços de valores
secundário mobiliários
de ações; nos mercados
d) scalização da emissão,primário
regise-
do regis- nanceiro e de Capitais
Comissão Nacional(ANBIMA);
de Bolsas (CNB);
tro, da distribuição e da negociação de títulos emitidos Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN);
pelas sociedades anônimas de capital aberto. Suplentes:
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na- Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imo-
cional biliário e Poupança - ABECIP;
Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na- de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias
cional (CRSFN) é um conselho que julga em segunda e – ANCORD;
última instância administrativa os recursos interpostos Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organiza-
contra BaCen, CVM e Secretaria de Comércio Exterior (do ção das Cooperativas Brasileiras – OCB/CECO;
Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio). Instituto dos Auditores Independentes do Brasil –
O - CRSFN foi criado pelo Decreto n° 91.152, de IBRACON;
15.03.85. Transferiu-se do Conselho Monetário Nacio- Os representantes são indicados em lista tríplice e
nal - CMN para o CRSFN a competência para julgar, em escolhidos pelo Ministro da Fazenda (dão 3 opções de
segunda e última instância administrativa, os recursos representante e o Ministro decide quem é o “melhor”).
interpostos das decisões relativas à aplicação das penali- Eles têm mandato de 2 anos e podem ser reconduzidos
1
dades administrativas
do referido referidas nos
Decreto. Permanece comitens I a IVado
o CMN art. 1°
compe- por mais 2 anos.
tência residual para julgar os demais casos ali previstos, A Superintendência de Seguros Privados (Susep)
por força do disposto no artigo 44, § 5°, da Lei 4.595/64. É autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda,
Com o advento da Lei n° 9.069, de 29.06.95, mais responsável pelo controle e scalização do mercado de
especicamente em razão do seu artigo 81 e parágrafo seguro, previdência aberta e capitalização. Dentre suas
único, ampliou-se a competência do CRSFN, que rece- atribuições estão:
beu igualmente do CMN a responsabilidade de julgar os • scalizar a constituição, organização, funcionamen
funcionamen--
recursos interpostos contra as decisões do Banco Central to e operação das sociedades seguradoras, de capi-
do Brasil relativas a aplicação de penalidades por infra- talização, entidades de previdência privada aberta e
ção à legislação cambial, de capitais estrangeiros, de cré- resseguradores, na qualidade de executora da polí-
tica traçada pelo CNSP;
dito rural e industrial. O CRSFN tem o seu Regimento In
terno aprovado pelo Decreto n° 1.935, de 20.06.96, com • atuar no sentido de proteger a captação de pou-
a nova redação dada pelo Decreto nº 2.277, de 17.07.97, pança popular que se efetua através das operações
dispondo sobre as competências, prazos e demais atos de seguro, previdência privada aberta, de capitaliza-
processuais vinculados às suas atividades. ção e resseguro;
Atribuições • zelar pela liquidez e solvência das sociedades que
São atribuições do Conselho de Recursos: julgar em • integram
disciplinaroemercado;
acompanhar os investimentos
investimentos daque-
segunda e última instância administrativa os recursos
interpostos das decisões relativas às penalidades admi- las entidades, em especial os efetuados em bens
nistrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela garantidores de provisões técnicas;
Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Co- • cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e
mércio Exterior; nas infrações previstas na legislação. exercer as atividades por este lhe delegadas;
O Conselho tem ainda como nalidade julgar os re- re- • prover os serviços de secretaria executiva
executiva do CNSP.
cursos de ofício, interpostos pelos órgãos de primeira
instância, das decisões que concluírem pela não aplica- O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)
ção das penalidades previstas no item anterior. É sociedade de economia mista, com controle
A atual composição do CRSFN é a seguinte: acionário da União, jurisdicionada ao Ministério da Fa-
2 representantes do Ministério da Fazenda; zenda, que conta com o objetivo de regular o cosseguro,
1 representante do BaCen; o resseguro e a retrocessão, além de promover o desen-
1 representante da CVM; volvimento das operações de seguros no país.
4 representantes das entidades privadas representa-
tivas de classe; A Secretaria de Previdência Complementar (SPC)
Fique atento porque a composição mudou há pou- É um órgão do Ministério da Previdência Social, res- S
O
I
cos anos. Na composição antiga havia 1 representante ponsável por scalizar
das de previdência as atividades(fundos
complementar das entidades fecha
fecha-A-
de pensão).
R
Á
C
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio N
e apenas 1 representante do Ministério da Fazenda. SPC se relaciona com os órgãos normativos do sistema A
B
As entidades representativas de classe são divididas nanceiro na observação das exigências legais de aplica
apli ca-- S
O
em 2 grupos: as titulares e as suplentes. A idéia é bem ção das reservas técnicas, fundos especiais e provisões T
N
óbvia, caso um representante de uma entidade titular não que as entidades sob sua jurisdição são obrigadas a E
M
constituir e que tem diretrizes estabelecidas pelo Conse- I
C
puder participar da reunião, vai um suplente. São elas: lho Monetário Nacional. À SPC compete: E
H
Titulares: N
Associação Brasileira das Empresas de Capital Aberto 1 Fonte: www.conhecimentosbancarios.blogspot.
www.conhecimentosbancarios.blogspot. O
C
(ABRASCA); com.br/
• propor as diretrizes básicas para o Sistema de Pre- Após as reformas de 1964-65, o Banco do Brasil per-
• vidência
harmonizarComplementar;
as atividades das entidades fechadas de deu a maior
central, comoparte das atribuiçöes
a Carteira típicasa de
de Redescontos, umdebanco
Caixa Mo-
previdência privada com as políticas de desenvolvi- bilizaçäo Bancária, a concessäo de créditos ao Tesouro
mento social e econômico-nanceira do Governo; Nacional. Com a reforma de 1986, e as consequentes
con-
• scalizar, supervisionar, coordenar, orientar e con- redeniçöes de papéis do Bacen e do Banco do Brasil,
trolar as atividades relacionadas com a previdência este passou a operar sob padröes bem próximos de um
complementar fechada; banco comercial qualquer. Hoje, o BB é um conglome-
• analisar e aprovar os pedidos de autorização para rado nanceiro de ponta, que, aos poucos, se ajustou à
constituição, funcionamento, fusão, incorporação, estrutura de um banco múltiplo tradicional, embora ain-
grupamento, transferência de controle das entida- da opere, em muitos casos, como agente nanceiro do
des fechadas de previdência complementar, bem Governo Federal. É o principal executor da política ocial
como examinar e aprovar os estatutos das referi- de crédito rural. Conserva, ainda, funções que não são
das entidades, os regulamentos dos planos de be- próprias de um banco comercial comum, mas típicas do
nefícios e suas alterações; parceiro principal do governo federal na prestação de
• examinar e aprovar os convênios de adesãoadesão cele-
brados por patrocinadores e por instituidores, em serviços bancários, como:
como autorizar a retirada de patrocínio e decretar • administrar a Câmara de Compensação de che-
ques e outros papéis;
aoperados
administração especial em
pelas entidades planosde
fechadas deprevidência
benefícios • efetuar os pagamentos e suprimentos necessários
necessários
complementar, bem como propor ao Ministro a à execução do Orçamento Geral da União;
decretação de intervenção ou liquidação das refe- • a aquisição e o nanciamento dos estoques de
ridas entidades. produção exportável;
• agenciamento dos pagamentos e recebimentos
Alguns Operadores do SFN fora do país;
Os Bancos Múltiplos • a execução da política de preços mínimos dos pro-
Após as reformas do início dos anos 1960, a mais dutos agropastoris;
signicativa mudança introduzida no Sistema Financei-
Financei - • a execução
execução do serviço da dívida pública consolidada;
consolidada;
ro Nacional foi a instituiçäo dos Bancos Múltiplos, pela • a realização, por conta própria, de operações de
Resoluçäo n. 1.524, de 21.09.1988, do Banco Central do compra e venda de moeda estrangeira e, por conta
Brasil. Por esta resoluçäo, foi facultado aos bancos co- do BC, nas condições estabelecidas pelo CMN;
merciais, bancos de desenvolvimento, bancos de inves- • o recebimento, a crédito do Tesouro Nacional, das
timento, sociedades de crédito imobiliário e sociedades importâncias provenientes da arrecadação de tri-
de crédito, nanciamento e investimento a organizaçäo butos ou rendas federais; e,
opcional em uma única instituiçäo nanceira, através de • como principal executor dos serviços bancários de
processos de fusäo, incorporaçäo, cisäo e transformaçäo
- ou ainda por constituiçäo direta. Os bancos múltiplos interesse do Governo
quias, receber Federal,com
em depósito, inclusive suas autar-
exclusividade, as
passaram a operar em todos os segmentos do sistema disponibilidades de quaisquer entidades federais,
de intermediaçäo nanceira, mediante as seguintes car-car - compreendendo as repartições de todos os minis-
teiras especiais, sem vinculação entre as fontes de recur- térios civis e militares, instituições de previdência
sos captados e as suas aplicaçöes: e outras autarquias, comissões, departamentos,
• carteira comercial; entidades em regime especial de administração e
• carteira de desenvolvimento (no caso de bancos
múltiplos públicos); quaisquer pessoas físicas ou jurídicas
jurídi cas responsáveis
• carteira de investimentos (no caso de bancos múl- por adiantamentos.
tiplos privados);
• carteira de crédito imobiliário; Os Bancos Comerciais
• carteira de crédito, nanciamento e investimento; Os bancos comerciais se dedicam à captação e apli-
• carteira de arrendamento mercantil. cação de recursos nanceiros em operações de curto e
médio prazos, normalmente de até um ano, bem como
O Banco do Brasil prestam serviços de pagamentos e recebimentos ao pú-
O Banco do Brasil (BB) teve uma função típica
típ ica de auto- blico em geral, a partir de uma estrutura descentralizada
S ridade monetária até janeiro de 1986, quando, por decisão que é proporcionada por sua capacidade de abrir agên-
O
I
R
Á do CMN, foi suprimida a conta movimento,
movimento, que colocava o cias bancárias. No Brasil, atualmente, os bancos comer-
C BB na posição privilegiada de banco co-responsável pela ciais geralmente estão integrados em uma estrutura de
N
A emissão de moeda, via ajustamento das contas das auto- banco múltiplo, a partir da qual exercem, total ou parcial-
B
S ridades monetárias e do Tesouro Nacional. mente, uma diversicada gama de operações monetárias
O No período do pós-guerra até as reformas de 1964-
T e nanceiras.
N
E 65, a despeito da criaçäo da SUMOC, o Banco do Brasil Para atender aos seus objetivos, os bancos comerciais
M continuou exercendo funçöes executivas de autoridade
I
C podem: a) descontar títulos; b) realizar operações de aber-
E
H
monetária, atuando como banco dos bancos, agente tura de crédito simples ou em conta corrente (contas ga-
N
O
nanceiro do governo, depositário e administrador das rantidas); c) realizar operações especiais, inclusive de cré-
C reservas internacionais do país e emprestador de última dito rural, de câmbio e comércio internacional; d) captar
instância do sistema nanceiro.
10
As agência de fomento devem observar limites mí- Comprar e vender títulos e valores mobiliários por
nimos de capital realizado e patrimônio de referência – conta própria e de terceiros;
PR – de R$4 milhões e o seu patrimônio líquido exigido Encarregar-se da administração de carteiras e da
– PLE – deve seguir as regras do Acordo de Basiléia com custódia de títulos e valores mobiliários;
um fator de alavancagem de recursos equivalente a 3,3 Exercer funções de agente duciário; instituir, orga-
orga -
vezes o PLE. nizar e administrar fundos e clubes de investimento;
Emitir certicados de depósito de ações e cédulas
Sociedades de arrendamento mercantil. pignoratícias de debêntures;
São sociedades constituídas sob a forma de socieda- Intermediar operações de câmbio;
de anônima cuja atividade principal é o leasing. Praticar operações no mercado de câmbio de taxas
Leasing ou locação nanceira ou arrendamento utuantes;
mercantil, é um contrato através do qual a arrendado- Praticar operações de conta margem;
ra ou locadora (a empresa que se dedica à exploração Realizar operações compromissadas;
de leasing) adquire um bem escolhido por seu cliente Praticar operações de compra e venda de metais pre-
(o arrendatário, ou locatário) para, em seguida, alugá-lo ciosos, no mercado físico, por conta própria e de terceiros;
a este último, por um prazo determinado.
Características::
Características Operar em bolsas de mercadorias e de futuros por
conta própria e de terceiros.
- O lucro da atividade está associado ao uso do São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil
equipamento e não a atividade; (Resolução CMN 1.655, de 1989). Os FUNDOS DE INVES-
- Operações semelhante
semelhantess à locação, tendo
tendo o cliente ao
ao TIMENTO, administrados por corretoras ou outros in-
nal do contrato renovar, devolver ou adquirir o bem; termediários nanceiros, são constituídos sob forma de
- Constituída sob a forma de sociedade anônima; condomínio e representam a reunião de recursos para
- Denominação social: “Arrendamento Mercantil”; a aplicação em carteira diversicada de títulos e valores
- São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil mobiliários, com o objetivo de propiciar aos condôminos
(Resolução CMN 2.309, de 1996). valorização de quotas, a um custo global mais baixo. A
normatização, concessão de autorização, registro e a su-
Operações passivas: pervisão dos fundos de investimento são de competên-
Emissão de debêntures, cia da Comissão de Valores Mobiliários.
Dívida externa,
Empréstimos e Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores
Financiamentos de instituições nanceiras. Mobiliários
São instituições nanceiras também autorizadas a
Operações ativas: funcionar pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, atuan-
Títulos da
Cessão de dívida
direitospública,
creditórios e, do naAtéintermediação de títulos
o início de março e valores
de 2009, mobiliários. Dis-
as Sociedades
Operações de arrendamento mercantil de bens mó- tribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários não estavam
veis, de produção nacional ou estrangeira, autorizadas a operar em bolsas de valores e, quando o
Operações de arrendamento mercantil bens imóveis faziam, operavam por meio de uma Corretora de Valores.
adquiridos pela entidade arrendadora para ns de uso Contudo, em 02.03.2009, a Decisão-Conjunta BACEN/
próprio do arrendatário.2 CVM Nº 17 estabeleceu que as Sociedades Distribuido-
ras de Títulos e Valores Mobiliários cariam autorizadas
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobi- a operar diretamente nos ambientes e sistemas de ne-
liários gociação dos mercados organizados de bolsa de valores.
As corretoras são instituições típicas do mercado -- Da mesma forma que as Corretoras, as Distribuidoras
nanceiro que atuam na bolsa de valores e de mercado- de Valores cobram taxas e comissões por seus serviços.
rias, comprando, vendendo e administrando esses valo-
res como representante dos investidores.
Características Características
Operam com compra, venda e distribuição de títulos e - São constituídas sob a forma de sociedade anônima
valores mobiliários (inclusive ouro) por conta de terceiros; (S.A.) ou por quotas de responsabilidade limitada (LTDA);
- Em sua denominação social deve constar a expres- S
(S.A.)Constituídas sobdearesponsabilidade
ou por quotas forma de sociedade anônima
limitada (LTDA); são “Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários”. O
I
R
A constituição e o funcionamento dependem de au- - São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil Á
C
torização do BACEN; (Resolução CMN 1.120, de 1986). N
A
B
O exercício de sua atividade depende de aprovação S
da CVM; Atividades O
T
N
- Intermedeiam a oferta pública e distribuição de tí- E
tulos e valores mobiliários no mercado; M
Atividades I
C
- Administram e custodiam as carteiras de títulos e E
Operar em bolsas de valores, subscrever emissões de H
títulos e valores mobiliários no mercado; valores mobiliários; N
O
- Instituem, organizam e administram fundos e clu- C
2 Fonte: www.jlpsmatos
www.jlpsmatos.blogspot.com.br
.blogspot.com.br
bes de investimento;
11
- Operam
dendo no mercado
e distribuindo títulosacionário,
e valorescomprando,
mobiliários, ven-
inclu- sobre
os depósitos
depósitos de àpoupança
vista passou de 48%
passou de para
10% 100%, sobree
para 30%,
sive ouro nanceiro, por conta de terceiros; foi instituído um recolhimento de 30% sobre o saldo de
- Fazem a intermediação com as bolsas de valores e depósitos a prazo. Apesar disso, os empréstimos totais
de mercadorias; da -
do sistema nanceiro para o setor privado, segundo da-
- Efetuam lançamentos públicos de ações; dos do Banco Central, mostraram crescimento de 58,7%
- Operam no mercado aberto e intermedeiam ope- durante o primeiro ano de vigência do Plano.
rações de câmbio Apesar do crescimento das operações de crédito
compensarem, em parte, a perda do oat, esse cresci-
cresci-
O Plano Real e o Ajuste do Sistema Financeiro Na- mento ocorreu sem os devidos cuidados quanto à capa-
cional cidade de pagamento dos novos e antigos devedores.
Desde o início do Plano Real, em julho de 1994, sa- Assim, a “solução” de expandir rapidamente o crédito
bia-se que o novo ambiente de estabilização macroe- como forma de compensar a perda do oat ocasionou
conômica não seria condizente com a dimensão que o novos problemas. O resultado desse processo foi um
sistema bancário havia alcançado, fruto de vários anos crescimento dos empréstimos de liquidação duvidosa. A
de inação alta e desequilíbrios macroeconômicos. Esses diminuição no ritmo de crescimento da economia brasi-
anos levaram à constituição de instituições nanceiras leira, no segundo trimestre de 1995, e o aumento da taxa
de juros doméstica conrmaram o aumento substancial
que,
faziampara
usosedebeneciar
um grandedasnúmero
receitasdeinacionárias (oat),
agências para cap- nos créditos em atraso e em liquidação no sistema nan-
nan-
ceiro. O passo seguinte foi a necessidade do Proer e do
tação de depósitos e aplicações, com custos elevados. Proes, antes já referidos.
A grosso modo, pode-se dividir em três fases, que se
sobrepõem, em parte, as mudanças que ocorreriam no Bancos Nacionais
sistema nanceiro desde o início do Plano Real. Nas primeiras décadas deste século (período da Primei-
A primeira destas fases caracteriza-se pela diminuição ra República), constata-se a quase inexistência de atividade
do número de bancos na economia brasileira em decor- de bancos nacionais no mercado do Rio Grande do Sul, na
rência de liquidação, incorporação, fusão e transferência
de controle acionário de várias instituições bancárias, em co ocial, com sede no Distrito Federal, e o banco privado
conjunto com as modicações adotadas pelo Banco Cen- Cen - paulista, Banco Popular italiano, este por pouco tempo.
tral referentes à legislação e à supervisão bancárias.
A segunda fase do processo de ajuste do Sistema Fi- Bancos Estrangeiros
nanceiro Nacional foi caracterizada pela entrada de ban- No período da Primeira República (1889-1930), os
cos estrangeiros e pelos ajustes dos sistemas nanceiros bancos estrangeiros nunca representaram um peso sig-
público e privado, mediante, respectivamente, o Proer nicativo dentro do setor nanceiro estadual. A econo-
econo-
(Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortaleci- mia gaúcha estava mais ligada e voltada ao mercado na-
mento
grama de do Incentivo
Sistema Financeiro
à Redução Nacional) e o Proes
do Setor Público (Pro-
Estadual cional, não atraindo,
internacional dessatão
de maneira forma, a presença
intensa como o do capital
fazia, por
na Atividade Bancária). exemplo, a economia cafeeira paulista. A presença inicial
Por m, a terceira e última fase reetiu uma profunda do “London & Brazilian Bank” e do “Brasilianische Bank
modicação no modelo operacional seguido pelos bancos fur Deutschland” entende-se, o primeiro, pelo predomí-
antes do Plano Real. A receita inacionária foi substituída nio mundial do capitalismo inglês no m do século de- de -
pelo crescimento da receita proveniente da intermediação zenove, enquanto o segundo evidencia a expansão da
e pela receita de serviços, via cobrança de tarifas. economia alemã, unicada a partir de 1871, buscando a
Assim, desde o início do Plano Real, os bancos per- aproximação comercial com regiões de colonização teu-
deram uma importante fonte de receita, representada ta. No nal da primeira guerra, ocorre o auxo de novos
pelas transferências inacionárias: o oat , que era pro- bancos estrangeiros, sendo dois de origem inglesa - “Bri-
piciado: (i) pela perda de valor dos depósitos a vista e/ tish Bank of South America” e o “Bank of London & South
ou (ii) pela correção dos depósitos bancários em valores America” - e um de capital americano - “National City
abaixo da inação. Bank of New York”. Sua instalação relaciona-se à pene-
Uma das formas encontradas pelo sistema bancário tração do capital internacional na frigoricação da carne
para compensar a perda da receita inacionária, antes de e aponta, regionalmente, para a reversão do predomínio
fechar agências e efetuar os ajustes que se faziam ne- inglês para o americano, na economia mundial.
S
O
I
R
cessários no modelo operacional, foi expandir as opera- Outras Organizações de Crédito
Á ções de crédito, lastreadas pelo crescimento abrupto dos
C
depósitos bancários trazidos com o Plano Real. Os de- Além das instituições organizadas basicamente como
N
A
pósitos à vista, por exemplo, cresceram 165,4% nos seis bancos comerciais, estiveram presentes no meio nan- nan-
B
S ceiro estadual pré-1930 outras organizações de crédito,
O primeiros meses do Plano Real, e os depósitos a prazo destacando-se a “Caixa Econômica” (Federal), atuante no
T
N
E
cresceram quase 40% no mesmo período. Estado desde 1875, dedicando-se à captação de depósi-
M
I
Antecipando-se ao possível crescimento das opera- tos populares e aos empréstimos de mesma natureza, a
C ções de créditos que decorreria do quadro de estabilida-
E
H
atividade do grande número de “casas bancárias”, insta-
N de macroeconômica, o Banco Central elevou, no início ladas, principalmente, no interior, bem como as “caixas
O
C do Plano Real, as alíquotas de recolhimento compulsório
compul sório rurais”, inspiradas na idéia cooperativista, principalmente
dos depósitos bancários. O recolhimento compulsório nas regiões de imigração européia.
12
Também
mantinha o Tesouro
a captação de do Estado, populares.
depósitos por algumOtempo,
Presi- As liquidações
do mecanismo no âmbito
de entrega dopagamento
contra Selic ocorrem por meio
(Delivery ver-
dente do Estado, Borges de Medeiros, institui, pelo De- sus Payment — DVP), que opera no conceito de Liquidação
creto no. 2.096, de 16 de julho de 1914, as caixas ociais Bruta em Tempo Real (LBTR), sendo as operações liquidadas
de depósitos populares, cujos depósitos e retiradas obe- uma a uma por seus valores brutos em tempo real.
deciam ao mesmo processo seguido nas caixas econô- econô - O SELIC é o depositário central dos títulos emitidos
micas federais e nas caixas de depósitos populares dos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e
bancos. As atividades iniciaram no arquivo do Tesouro. nessa condição processa, relativamente a esses títulos,
Porém, através do preparo e instrução dos coletores es- a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custó-
taduais (depois exatores, depois auditores de nanças dia. O sistema processa também a liquidação das ope-
públicas e hoje agentes scais do tesouro do estado), foi rações denitivas e compromissadas registradas em seu
possibilitada a rápida multiplicação de seções no interior. ambiente, observando o modelo 1 de entrega contrapa-
Parte desses recursos era transferida para a rede bancária
privada gaúcha, mormente ao “banco nanceiro” do go- go- gamento. Todos os títulos são escriturais, isto é, emiti-
verno. Esse papel foi protagonizado, até 1921, pelo Ban- dos exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação da
co da Província. A partir de então, pelo Banco Pelotense, ponta nanceira de cada operação é realizada por inter-
inter-
que é substituído, em 1928, pelo Banco do Estado. médio do Sistema de Transferência de Reservas (STR), ao
13
As entidades
pensação responsáveis
e de liquidação por sistemas de parti-
são obrigatoriamente com- O módulodeNegociação
ma eletrônica negociaçãoconsiste
de títulosem uma platafor-
públicos federais
cipantes autônomos. Também, obrigatoriamente, são acessível aos participantes do Selic. O módulo dispõe
participantes subordinados as sociedades seguradoras, de duas funções: Negociação, para o cadastramento
as sociedades de capitalização, as entidades abertas de de ordens de compra e de venda e o fechamento dos
previdência, as entidades fechadas de previdência e as negócios; e Especicação, para a denição das contas e
resseguradoras locais. dos percentuais de distribuição, entre essas contas, da
Tratando-se de um sistema de liquidação em tempo quantidade negociada em cada ordem. As duas funções
real, a liquidação de operações é sempre condicionada à são exclusivas dos dealers. Os demais participantes têm
disponibilidade do título negociado
negoci ado na conta de custódia acesso apenas para ns de consulta de ordens e taxas. É
do vendedor e à disponibilidade de recursos por parte permitido, contudo, que os dealers especiquem ordens
do comprador. Se a conta de custódia do vendedor não para terceiros, por meio da utilização de sua conta de
apresentar saldo suciente de títulos, a operação é man-
man- corretagem (intermediação). O funcionamento do mó-
tida em pendência pelo prazo máximo de 60 minutos ou dulo Negociação encontra-se disciplinado na Carta-Cir-
até 18h30, o que ocorrer primeiro (não se enquadram cular 3.568, de 19/10/2012.
nessa restrição as operações de venda de títulos adquiri- A administração do Selic e de seus módulos comple-
dos em leilão primário realizado no dia). mentares é de competência exclusiva do Demab e o siste-
A operação
da ponta só éapós
nanceira encaminhada ao dos
o bloqueio STR títulos
para liquidação
negocia-
negocia- ma é operado
Entidades em parceria
dos Mercados com a Associação
Financeiro Brasileira
Brasile
e de Capitais ira das
(Anbima).
dos, sendo que a não liquidação por insuciência de fundos
implica sua rejeição pelo STR e, em seguida, pelo SELIC. Na BASE REGULAMENT
REGUL AMENTAR AR
forma do regulamento do sistema, são admitidas algumas A implantação do Selic ocorreu em 14/11/1979, sob a
associações de operações. Nesses casos, embora ao nal a égide da Circular 466, de 11/10/1979, do Banco Central do
do
liquidação seja feita operação por operação, são considera- Brasil, que aprovou o Regulamento do Sistema Especial de
de
dos, na vericação da disponibilidade de títulos e de recur-
recur- Liquidação e de Custódia de Letras do Tesouro Nacional.
sos nanceiros, os resultados líquidos relacionados com o A Circular 3.587, de 26/3/2012, com alterações da
conjunto de operações associadas. Circular 3.610, de 26/9/2012, normativo atualmente em
O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Se- vigor, aprovou algumas alterações; dentre elas, as princi-
lic), do Banco Central do Brasil, é um sistema informati- pais foram: implantação das operações compromissadas
zado que se destina à custódia de títulos escriturais de longas, permitindo três novos tipos de compromisso (de
emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à revenda conjugado com o de recompra para liquidação
liquidação de operações com esses títulos. a qualquer tempo, durante determinado prazo, a critério
As liquidações no âmbito do Selic ocorrem por meio de qualquer das partes; de recompra liquidável, a critério
do mecanismo de entrega contra pagamento (Delivery ver- exclusivo do comprador, em data determinada ou dentro
sus
BrutaPayment — DVP),
em Tempo que opera
Real (LBTR), no as
sendo conceito de Liquidação
operações liquidadas de prazo estabelecido;
exclusivo do vendedor,eem de data
revenda liquidável,oua critério
determinada dentro
uma a uma por seus valores brutos em tempo real. de prazo estabelecido); módulo de negociação eletrôni-
eletrôni -
Além do sistema de custódia de títulos e de registro ca e registro de promessa de compra ou de venda, que
e liquidação de operações, integram o Selic os seguintes permite o registro antecipado de negócios com investi-
módulos complementares: dores estrangeiros com a liquidação ocorrendo dois ou
a) Oferta Pública (Ofpub); três dias depois.
b) Oferta a Dealers (Ofdealers); A Circular 3.610, de 26/9/2012 trouxe alterações à
c) Lastro de Operações Compromissadas (Lastro); e Circular 3587, como, por exemplo, a inclusão da hipótese
d) Negociação Eletrônica de Títulos (Negociação). de transmissão automática de comandos no Selic oriun-
Os módulos Ofpub e Ofdealers são sistemas ele- dos do módulo Negociação.
trônicos que têm por nalidade acolher propostas e A íntegra das circulares pode ser obtida por meio da
apurar resultados de ofertas públicas (leilões) de venda ferramenta de “Busca de Normas”, disponível no site do
ou de compra denitiva de títulos; de venda de títulos Banco Central do Brasil.
com compromisso de recompra ou de compra de títulos
com compromisso de revenda; e de outras operações, DOCUMENTAÇÃO
a critério do Administrador do Selic. Podem participar O Manual do Usuário do Selic (MUS) descreve os
S
O
I do Ofpub todas as instituições nanceiras e demais ins- ins- principais recursos e os diferentes controles e comandos
R tituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do utilizados no sistema. Foi elaborado com o intuito de au-
Á
C Brasil, desde que participantes do Selic. Já do Ofdealers xiliar o usuário do Selic a entender as suas funcionalida-
N
A
B
participam apenas as instituições credenciadas a operar des básicas, explicando os procedimentos necessários ao
S com o Departamento de Operações do Mercado Aberto perfeito e adequado uso do sistema.
O
T (Demab) do Banco Central do Brasil e com a Coordena-
N
E ção-Geral de Operações da Dívida Pública (Codip) da Se- Cetip
M
I
C
cretaria do Tesouro Nacional. Cetip é a integradora do mercado nanceiro. É uma
E
H O módulo Lastro tem por nalidade auxiliar a espe-espe - companhia de capital aberto que oferece produtos e
N cicação dos títulos objeto das operações compromissa-
compromissa- serviços de registro, custódia, negociação e liquidação
O
C das (venda ou compra de títulos com o compromisso de de ativos e títulos. Por meio de soluções de tecnolo-
recompra ou revenda). gia e infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e
14
15
O Comitê de Política Monetária do Brasil foi inspirado Dessa forma, ca bem mais claro compreender que as
em um exemplo adotado nos Estados Unidos, chamado decisões que são tomadas nas reuniões do COPOM, ao
Federal Open Market Committee (FOMC), e por outro ór- decidir se mantém, aumenta ou diminui a taxa Selic atual,
gão relacionado ao banco central alemão, o Central Bank impactam diretamente toda a nossa economia, contri-
Council. Com isso, além do Brasil, diversas autoridades buindo para o seu crescimento, manutenção ou recuo.
monetárias em todo o mundo criaram comitês parecidos Acompanhar o movimento dessa taxa é fundamental
para ajustar suas próprias práticas econômicas. para determinar as melhores opções de investimentos da
renda xa. A Selic inuencia tanto os títulos ligados a ela,
A importância do COPOM
COPOM para a economia brasileira
brasileira quanto outros indicadores.
Agora que você entendeu o que é o COPOM, como
ele surgiu e quais foram as inuências que ele recebeu, Copom e Inação
você deve estar se perguntando: mas anal, qual é a O Brasil possui um sistema de metas para inação
importância desse comitê para a economia brasileira e, que foi instituído em Junho de 1999 pelo Banco Central
principalmente, como isso afeta meus investimentos? (BC). O indicador considerado para mensuração da ina-
ina -
Bom, para entendermos como as reuniões do COPOM ção é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
afetam a vida de quem investe, mesmo para quem ainda No atual regime de metas para a inação, o princi-
princi -
pal objetivo da política monetária implementada pelo
évosiniciante, bastaEsse
desse órgão. compreendermos
comitê é muitoosimportante
principais
impo objeti-
rtante porque Copom é o alcance das metas de inação estabelecidas
ajuda a denir, por exemplo: o estabelecimento de po- po- pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Se, em um
líticas monetárias como o controle da oferta de moeda, determinado ano, a inação ultrapassar a meta estabe-
estabe-
questões relacionadas à concessão de créditos, etc. lecida pelo CMN, o presidente do Banco Central deverá
encaminhar uma Carta Aberta ao ministro da Fazenda,
Além disso, ele tem a responsabilidade de divulgar explicando as razões do não cumprimento da meta, bem
um relatório de inação a cada 3 meses e, o mais aguar como as medidas necessárias para trazer a inação de
dado pelos investidores, a denição da meta para a taxa volta à trajetória predenida e o tempo esperado para
de juros básica da economia, ou como nós conhecemos, que essas medidas surtam efeito.
a boa e velha Selic. Mas isso já assunto para o nosso pró- Para manter a inação controlada, um rigoroso con-
con-
ximo tópico. trole sobre o consumo e os preços vem sendo efetuado
desde então pelo Banco Central, aquecendo ou desaque-
Entenda a relação: COPOM x Taxa Selic cendo a economia, através de seu principal instrumento
Como mencionamos, uma das atribuições do Comi- de política monetária: a Taxa
Taxa Selic.
tê de Política Monetária é a xação da taxa Selic. Sendo
assim, a cada 45 dias, os membros do COPOM, que faz Taxa Selic
parte do Banco Central do Brasil, se reúne para decidir se
mantém ou modica a meta da taxa de juros básica da Também
brasileira, chamada
a Taxa Selic de
é ataxa
taxabásica
b de
ásica de juros da economia
nanciamento econo mia
utilizada
economia brasileira. no mercado interbancário para remunerar as operações
Isso interferirá diretamente em todo o mercado de in- de um dia de duração (overnight), que possuem lastro
vestimentos, bem como no valor da moeda nacional e no em títulos públicos federais listados e negociados no Sis-
preço das mercadorias, produtos e até mesmo serviços tema Especial de Liquidação e de Custódia
Custód ia (SELIC) do Ban-
que são disponibilizados em nosso país. co Central do Brasil (BC). Em outras palavras, a Taxa Selic
Investidores devem car de olho nas modicações é a taxa de juros utilizada para transações de empréstimo
da taxa Selic, principalmente em investimentos de renda de curto prazo de banco para banco, que utilizam títulos
xa.. Decisões do COPOM podem impactar diretamente
xa públicos federais como garantia, visando reduzir o risco,
os resultados, trazendo benefícios ou perdas. e, consequentemente, a remuneração da transação. Essa
Porém, o impacto que ele causa na economia não é taxa é expressa na forma anual para 252 dias úteis.
limitado apenas aos investimentos. As pessoas que não Como os bancos utilizam títulos públicos federais
atuam nesse mercado também são afetadas. Por exem- como lastro para as operações registradas no Sistema
plo: você já deve ter percebido que, em determinados Especial de Liquidação e de Custódia, transferindo todo
períodos, o seu dinheiro parece valer menos porque pro- o risco nal para o Governo Federal, e como o prazo des- des-
dutos ou serviços cam mais caros. sas operações é o mais curto possível, de apenas um dia,
S
O Isso signica que seu poder de compra ca reduzido. atodas
TaxaasSelic acabataxas
demais sendo
deutilizada como referência
juros utilizadas para
na economia
I
R
Em outras situações, acontece o contrário e parece que
Á seu salário consegue comprar mais coisas do que antes. brasileira. Essa taxa não é xa e varia praticamente todos
C
N Tudo isso acontece, de certa forma, por inuência das os dias, mas dentro de um intervalo de oscilação muito
A
B
decisões do COPOM. pequeno, já que, na grande maioria das vezes, ela tende
S
O
T Entender essa relação é muito simples, anal, quando a se aproximar da meta da Taxa
Taxa Selic, determinada a cada
c ada
N
E os juros estão elevados, as pessoas tendem a comprar me- 45 (quarenta e cinco) dias pelo Comitê de Política Mone-
M
I nos, o crédito é dicultado e ca mais caro, obrigando as tária (Copom) do Banco Central (BC).
C É a partir da Taxa Selic que os bancos denem a re- re -
E pessoas a poupar dinheiro e reduzindo a quantidade de
H
N moeda circulando no país. Nesses casos, o COPOM pode muneração de algumas aplicações nanceiras realizadas
O
C analisar toda essa conjuntura e julgar necessário determi- por seus clientes. A Taxa Selic também é usada como
nar a queda na Selic, para tentar controlar o mercado. referência de juros para empréstimos e nanciamentos.
16
Vale ressaltar que a Taxa Selic não é a utilizada para em- Com sede no Rio de Janeiro (RJ), a CVM foi criada
préstimos e nanciamentos na ponta nal (pessoas físi- físi- em 1976, pela Lei Nº 6.385. Ela surgiu com o objetivo de
cas e empresas). Os bancos tomam dinheiro emprestado scalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários
mobi liários
pela Taxa Selic, porém ao emprestar para seus clientes a no Brasil. Em 2013, passou por uma importante atualiza-
taxa de juros bancários é muito maior. Isto ocorre, pois ção, modicando um pouco as suas metas.
os bancos embutem seu lucro, custos operacionais
op eracionais e ris-
cos de não obter de volta o valor emprestado. Entenda o que são valores mobiliários
mobiliários
A essa altura você deve já estar se perguntando: “a “a--
Elevação da Taxa Selic nal, o que são esses tais valores mobiliários da CVM?” . Pois
A Taxa Selic é aumentada para que não ocorram re- saiba que é muito interessante entender o que eles re-
marcações de preços. Sempre que os valores sobem aci- presentam.
ma do estabelecido, o Banco Central utiliza a taxa de juro Um valor mobiliário é um título de propriedade ou
para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expan- de crédito. Ele também é chamado de título nanceiro.
são do crédito e, assim, evitar que a espiral inacionária Pode ser emitido por um órgão público ou por entidades
dispare. Com menos pessoas e empresas consumindo privadas.
Cada um desses títulos tem características e direitos
bens e serviços, os preços tendem a cair. Sempre que a
Taxa Selic sobe, o juro sobre a dívida
dí vida pública cresce. padronizados.
títulos Dessa
no mercado deforma,
valoresexistem diferentes
mobiliários. tipos de
São eles:
Metade da dívida pública brasileira é atrelada ao juro. - Cupons cambiais
Toda vez que o Copom eleva os juros para combater a - Ações
inação, essa metade da dívida aumenta. Como países - Bônus de subscrição
com dívida alta em relação ao PIB precisam de juros mais - Debêntures
altos, cria-se um círculo vicioso do qual só se sai com
- Certicados de depósito de valores mobiliários
cortes profundos de gastos. - Notas comerciais
- Contratos futuros
Redução da Taxa Selic - Cédulas de debêntures
Quando há redução da Taxa Selic a economia ca - Contatos derivativos
estimulada e há crescimento. O efeito é exatamente o
inverso daquele obtido pelo aumento da taxa de juros: De acordo com uma mudança proposta pela Lei Nº
o sistema de crédito cresce, o volume de dinheiro em 10.303, qualquer título ou contrato de investimento co-
circulação aumenta e as pessoas consomem mais. A faci- letivo pode ser denido como um valor mobiliário. As
lidade em obter nanciamentos pode, por exemplo, fazer exceções são:
com que as pequenas empresas cresçam, novos negó- - Tesouro Direto
ciosUma
surjam e os empregos
redução se multipliquem.
abrupta da taxa de juros pode trazer - Títulos da dívida pública — municipal, federal ou
estadual
inação, tamanho é o estímulo dado à economia. Existe - Títulos cambiais de instituições nanceiras
também certo consenso de que os juros reais – que é o
resultado da Taxa po-
Taxa Selic menos a inação anual – não po- Os valores da CVM
dem car abaixo de oito por cento ao ano, sob o risco de A CVM tem propósitos e valores que vão além dos tí-
despertar o dragão inacionário. Abaixo desse patamar, tulos nanceiros. São algumas características e condutas
a economia caria sujeita a dois choques. Um interno, que ajudam a compreender melhor essa entidade. Veja,
devido ao superaquecimento da atividade, que causa in- logo abaixo, as principais:
ação. Outro externo, porque os juros passariam a ser - Valorização constante dos funcionários por meio da
capacitação e da meritocracia.
menos atraentes para os investidores, o que levaria à - Ambiente de trabalho com bastante diálogo e coo-
uma fuga de capitais e disparada do dólar. peração entre as pessoas.
Basicamente todo o funcionamento dos juros no - Foco na educação nanceira do país para fortalecer
mercado nanceiro vem das decisões tomadas pelo Co- Co- o mercado de capitais.
pom, as quais as ordens são passadas pela CMN com o - Atuação embasada na ética, na transparência e na
objetivo especíco de controlar a inação do país. legalidade.
va. - Autonomia nanceira, orçamentária e administrati-
administrati - S
A COMISSÃO DE VALORES
VALORES MOBILIÁRIOS
MOBILIÁRIOS O
I
Essa sigla nada mais é do que a Comissão de Valores R
- Busca pela eciência em todas as atividades reali-
reali - Á
C
Mobiliários (CVM). Ela é uma entidade pública e autár- zadas. N
A
quica vinculada ao Ministério da Fazenda. Ou seja, é ad- - Audiências públicas para valorizar a participação da B
S
ministrada de forma autônoma, tem patrimônio próprio sociedade. O
T
e é juridicamente independente. - Atendimento às necessidades do mercado. N
E
Isso quer dizer que o governo federal não tem nenhu- - Monitoramento dos riscos. M
I
ma autoridade hierárquica sobre essa organização, por - Proteção a quem investe. C
E
H
mais ligados que eles sejam. É como se você alugasse um - Apoio à divulgação de informações úteis. N
O
quarto na casa de alguém: você ainda está dentro da casa C
daquela pessoa, mas quem manda no quarto é você.
17
18
investir mais, se afastar de dívidas e outras complicações Com o advento da Lei n° 9.069, de 29.06.95, mais
li-
com as nanças. Para muitos brasileiros, isso hoje se li- especicamente em razão do seu artigo 81 e parágrafo
mita à Poupança. Mas a verdade é que investir vai muito único, ampliou-se a competência do CRSFN, que rece-
além e pode ser a ponte para uma vida tranquila. beu igualmente do CMN a responsabilidade de julgar os
recursos interpostos contra as decisões do Banco Central
Entenda a importância da CVM do Brasil relativas a aplicação de penalidades por infra-
Um dos maiores propósitos da CVM é cuidar da in- ção à legislação cambial, de capitais
capi tais estrangeiros, de cré-
tegridade do mercado de capitais. Portanto, ela garante dito rural e industrial. O CRSFN tem o seu Regimento In-
que seja possível investir em lugares seguros e transpa- terno aprovado pelo Decreto n° 1.935, de 20.06.96, com
rentes. A maneira mais efetiva de fazer isso é defender a nova redação dada pelo Decreto nº 2.277, de 17.07.97,
quem investe das irregularidades. A partir daí, o objetivo dispondo sobre as competências, prazos e demais atos
é oferecer um cenário favorável para que você consiga processuais vinculados às suas atividades.
aplicar dinheiro com total segurança.
A CVM estimula a concorrência entre as instituições Atribuições
nanceiras do país. Isso signica melhores condições São atribuições do Conselho de Recursos: julgar em
para quem investe no Brasil. segunda e última instância administrativa os recursos
interpostos das decisões relativas às penalidades admi-
Imagine
títulos se houvesse
nanceiros. apenascobrar
Ele poderia um banco negociando
as taxas que qui-
qui- nistrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela
sesse e oferecer um péssimo serviço aos seus clientes, Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Co-
mércio Exterior; nas infrações previstas na legislação.
anal, não haveria outra opção. Percebe a importância de O Conselho tem ainda como nalidade julgar os re- re -
existirem concorrentes nesse mercado?
cursos de ofício, interpostos pelos órgãos de primeira
Outra atividade importante feita pela organização é instância, das decisões que concluírem pela não aplica-
diminuir as burocracias no mundo dos investimentos. ção das penalidades previstas no item anterior.
Não há nada mais chato do que lidar com um monte de A atual composição do CRSFN é a seguinte:
papéis e assinaturas, não é mesmo? Isso é bacana porque - 2 representantes do Ministério da Fazenda;
incentiva o surgimento de novos investidores e a ocorrer - 1 representante do Bacen;
mais aplicações. - 1 representante da CVM;
A instituição também garante o acesso à informação - 4 representantes das entidades privadas represen-
sobre esse universo. Dessa forma, você pode aprender tativas de classe;
bastante sobre o tema, se planejar e ainda consultar
quais corretoras de valores estão devidamente registra- Fique atento porque a composição mudou há poucos
das e de acordo com as normas da CVM. anos. Na composição antiga havia 1 representante do
Ou seja, a instituição também ca de olho no que Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e
acontece entre você e a corretora que você escolheu. apenas 1 representante do Ministério da Fazenda.
Assim sendo, você tem mais conança para investir, As entidades representativas de classe são divididas
já que pode contar com a vigilância da CVM sobre as em 2 grupos: as titulares e as suplentes. A ideia é bem
operações das corretoras e o relacionamento delas com óbvia, caso um representante de uma entidade titular
seus clientes. não puder participar da reunião, vai um suplente. São
Enm, como você viu, a Comissão de Valores Mobiliá-
Mobiliá- elas:
rios é fundamental por proteger quem investe e por uma Titulares:
série de outros bons motivos. Dessa forma, a CVM auxilia - Associação Brasileira das Empresas de Capital Aber-
no desenvolvimento de um mercado nanceiro cadac ada vez to (ABRASCA);
melhor.3 - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais (ANBIMA);
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINAN- - Comissão Nacional de Bolsas (CNB);
CEIRO NACIONAL - Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN);
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na-
cional (CRSFN) é um conselho que julga em segunda e Suplentes:
última instância administrativa os recursos interpostos - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imo-
contra Bacen, CVM e Secretaria de Comércio Exterior (do biliário e Poupança - ABECIP;
Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio). - Associação
de Títulos Nacional
e Valores das Corretoras
Mobiliários, CâmbioeeDistribuidoras
Mercadorias S
O - CRSFN foi criado pelo Decreto n° 91.152, de O
I
15.03.85. Transferiu-se do Conselho Monetário Nacio- – ANCORD; R
Á
nal - CMN para o CRSFN a competência para julgar, em - Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organiza- C
N
segunda e última instância administrativa, os recursos ção das Cooperativas Brasileiras – OCB/CECO; A
B
- Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – S
interpostos das decisões relativas à aplicação das penali- IBRACON; O
T
dades administrativas referidas nos itens I a IV do art. 1° Os representantes são indicados em lista tríplice e N
E
do referido Decreto. Permanece com o CMN a compe- escolhidos pelo Ministro da Fazenda (dão 3 opções de M
I
tência residual para julgar os demais casos ali previstos, C
representante e o Ministro decide quem é o “melhor”). E
H
por força do disposto no artigo 44, § 5°, da Lei 4.595/64. Eles têm mandato de 2 anos e podem ser reconduzidos N
O
3 Fonte: www.blog.to
www.blog.toroinvestimentos.c
roinvestimentos.com.br/www.polit
om.br/www.politize.
ize. por mais 2 anos.4 C
19
Operadores do SFN
Alguns Operadores A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
As caixas econômicas são instituições de cunho emi- emi -
OS BANCOS MÚLTIPLOS nentemente social, concedendo empréstimos e nancia- nancia -
Após as reformas do início dos anos 1960, a mais mentos a programas e projetos de assistência social, saú-
signicativa mudança introduzida no Sistema Financei-
Financei - de, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte,
ro Nacional foi a instituição dos Bancos Múltiplos, pela sendo seu único representante, hoje, a Caixa Econômica
Resolução n. 1.524, de 21.09.1988, do Banco Central do Federal, resultado da unicação, pelo Decreto-Lei 759,
Brasil. Por esta resolução, foi facultado aos bancos co- de 12/08/1969, das 23 Caixas Econômicas Federais até
merciais, bancos de desenvolvimento, bancos de inves- então existentes.
timento, sociedades de crédito imobiliário e sociedades Suas origens confundem-se com as dos primeiros
primeiro s ban-
de crédito, nanciamento e investimento a organização cos comerciais. Estes, pela falta de interesse em captar pe-
opcional em uma única instituição nanceira, através de quenos valores e pelos altos riscos dos empreendimentos
processos de fusão, incorporação, cisão e transformação em que se envolviam, afastavam os pequenos depositan-
- ou ainda por constituição direta. Os bancos múlti- tes. Assim, surgida da iniciativa particular, a primeira caixa
plos passaram a operar em todos os segmentos do econômica que se constituiu no país (Rio de Janeiro) re- re-
monta a 1831, que não obteve êxito. Em 1860, o Governo
sistema decarteiras
seguintes intermediação nanceira,
especiais, mediante
sem vinculação as
entre Imperial criou outra instituição do gênero, que começou a
as fontes de recursos captados e as suas aplicações: operar em 1861 (que corresponde hoje à Caixa Econômica
Econômic a
- carteira comercial; Federal do Rio de Janeiro). Em 1955, o Parlamento rejeitou
projeto de lei para autorizar a caixa a conceder nancia-
nancia-
carteira de desenvolvimento
desenvolvimento (no caso de bancos
múltiplos públicos); mentos para a casa própria, permanecendo suas opera-
- carteira de investimentos (no caso de bancos múl- ções limitadas ao atendimento de necessidades populares
tiplos privados); de curto prazo. Atendendo a essa faixa de crédito, a caixa
federal abriu agências em todos os Estados da União. Ao
- carteira de crédito imobiliário; mesmo tempo, devido a sua reduzida exibilidade ope- ope-
- carteira de
de crédito,
crédito, nanciamento
nanciamento e investimento; racional, ensejou o aparecimento de caixas estaduais, ini-
- carteira de arrendamento mercantil. cialmente em São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Goiás. Mas só a partir de 1964, com a instituição
inst ituição
OS BANCOS COMERCIAIS do mecanismo da correção monetária, com a criação das
Os bancos comerciais se dedicam à captação e apli- cadernetas de poupança e com a integração das caixas
cação de recursos nanceiros em operações de curto e econômicas no SFH e no SBPE, é que as atividades dessas
médio prazos, normalmente de até um ano, bem como instituições foram dinamizadas. Hoje encontram-se todas
prestam serviços de pagamentos e recebimentos ao pú-
blico em geral, a partir de uma estrutura descentralizada extintas,
A CEFexceto
é umaa CEF.
instituição nanceira responsável pela
que é proporcionada por sua capacidade de abrir agên- operacionalização das políticas do Governo Federal para
cias bancárias. No Brasil, atualmente, os bancos comer- habitação popular e saneamento básico, caracterizando-
ciais geralmente estão integrados em uma estrutura de -se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador
banco múltiplo, a partir da qual exercem, total ou parcial- de baixa renda.
mente, uma diversicada gama de operações monetárias À CEF é permitido atuar nas áreas de atividades relativas
e nanceiras. a bancos comerciais, sociedades de crédito imobiliário e de
Para atender aos seus objetivos, os bancos comerciais saneamento e infraestrutura urbana, além de prestação de
podem: a) descontar títulos; b) realizar operações de serviços de natureza social, delegada pelo Governo Federal.
abertura de crédito simples ou em conta corrente (con- Suas principais atividades estão relacionadas com a
tas garantidas); c) realizar operações especiais, inclusive captação de recursos em cadernetas de poupança, em
de crédito rural, de câmbio e comércio internacional; d) depósitos judiciais e a prazo, e sua aplicação em emprés-
captar depósitos à vista e a prazo e recursos nas institui- timos vinculados, preferencialmente à habitação. Os re-
ções ociais, para repasse aos clientes; e) obter recursos cursos obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de
externos para repasse; e f) efetuar a prestação de servi- Serviço-FGTS são direcionados, quase na sua totalidade,
ços, inclusive mediante convênio com outras instituições. para as áreas de saneamento e infraestrutura
i nfraestrutura urbana.
S
É importante frisar que a captação de depósitos à vis- e deA programas,
CEF exerce aentre
administração de loterias, deofundos
os quais destacavam-se FGTS,
O ta, que nada mais são do que as contas correntes livre-
I
R
o Fundo de Compensação de Variações Salariais-FCVS,
Á mente movimentáveis, é a atividade básica dos bancos o Programa de Integração Social-PIS, o Fundo de Apoio
C
N comerciais, congurando-os como instituições nan- nan- ao Desenvolvimento Social-FAS e o Fundo de Desenvol-
A
B ceiras monetárias. Tal captação de recursos, junto com vimento Social-FDS.
S
O a captação via CDB e RDB, cobrança de títulos e arreca-
T
N
E
dação de tributos e tarifas públicas, permite aos bancos COOPERATIVAS DE CRÉDITO
M
I
repassar tais recursos aos seus clientes, em especial às A Lei 5.764, de 16/12/1971, deniu a Política Nacional de
C empresas, sob a forma de empréstimos que vão girar a
E
H
Cooperativismo como sendo a atividade decorrente das ini-
N atividade produtiva (estoques, salários etc.). ciativas ligadas ao sistema cooperativo, originárias de setor
O
C público ou privado, isoladas ou coordenadas entre si, desde
que reconhecido o seu interesse público, e instituiu o regime
20
jurídico
jurídico das socie
sociedad
dades
es cooper
cooperati
ativas
vas.. Na lei cou estab
estabele
ele-- Através da Resolução 2.788, de 30/11/2000, o BC re-
cido que celebram o contrato de sociedade cooperativa as novou as regras para a constituição de bancos cooperati-
pessoas que, reciprocamente, se obrigam a contribuir com vos, cuja atuação deve observar no cálculo do patrimônio
bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômi-
econômi- líquido exigido os mesmos fatores e parâmetros estabe-
ca, de proveito comum, sem objetivo de lucro, e classicou as lecidos pela regulamentação em vigor para os bancos
sociedades cooperativas como: comerciais e múltiplos.
- singulares, as constituídas pelo número mínimo de
20 (vinte) pessoas físicas, sendo excepcionalmen- ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO
te permitida a admissão de pessoas jurídicas que Pessoas físicas e jurídicas podem usar os serviços de
tenham por objeto as mesmas ou correlatas ati- uma administradora para adquirir bens e serviços na for -
vidades econômicas das pessoas físicas ou, ainda, ma de autonanciamento.
aquelas sem ns lucrativos; Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas
- centrais de cooperativas ou federações de coopera- em grupo, com prazo de duração e número de cotas pre-
tivas, as constituídas de, no mínimo, 3 (três) singula- viamente determinados, promovida por administradora
res, podendo, excepcionalmente, admitir associados de consórcio, com a nalidade de propiciar a seus in-in -
individuais. tegrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou
Quanto aos tipos de operações a que estão autoriza- serviços, por meio de de
A administradora autonanciamento.
consórcios é a pessoa jurídica
das, as cooperativas de crédito podem: prestadora de serviços com objeto social principal voltado
- na ponta da captação:
à administração de grupos de consórcio, constituída sob a
a) captar depósitos, somente de associados, sem
emissão de certicado; forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
b) obter empréstimos ou repasses de instituições - - A adesão de um consorciado a um grupo de consór-
nanceiras nacionais ou estrangeiras; cio se dá mediante assinatura de contrato de participa-
c) receber recursos oriundos de fundos ociais e re-re- ção. Nesse contrato, devem estar previstos os direitos e
cursos, em caráter eventual, isentos de remunera- os deveres das partes, tais como a descrição do bem a
ção, ou a taxas favorecidas, de qualquer entidade, que o contrato está referenciado e seu respectivo preço(-
na forma de doações, empréstimos ou repasses; que será adotado como referência para o valor do crédi-
- na ponta de empréstimos: to e para o cálculo das parcelas mensais do consorciado).
a) conceder créditos e prestar garantias, inclusive em No contrato deve haver, ainda, as condições para con-
operações realizadas ao amparo da regulamenta- correr à contemplação por sorteio, bem como as regras
ção do crédito rural, em favor de produtores rurais, da contemplação por lance.
somente a associados; O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o
b) aplicar recursos no mercado nanceiro, inclusive em interesse individual do consorciado. Os grupos de con-
depósitos à vista
de certicado, e a prazo, eventuais
observadas com ou sem a emissão
restrições le-
le- sórcio
da comcaracterizam-se comoosociedade
patrimônio próprio, não personica-
qual não deve personica
confun--
ser confun-
gais e regulamentares especícas de cada aplicação; dido com o patrimônio dos demais grupos nem com o
- na ponta de serviços: da administradora.
a) prestar serviços de cobrança, de custódia, de re-
cebimentos e pagamentos por conta de terceiros, Contemplação no consórcio
sob convênio com instituições públicas e privadas; A contemplação é atribuição de crédito ao consorcia-
b) prestar serviços de correspondente no país, nos do para a aquisição de bem ou serviço.
termos da regulamentação em vigor.
BANCOS COMERCIAIS COOPERATIVOS FIQUE ATENTO!
O Banco Central, através da Resolução 2.193, de O vendedor do consórcio não pode prometer
31/08/1995, autorizou a constituição de bancos comer- a contemplação imediata. Mesmo se houver
ciais na forma de sociedades anônimas de capital fecha-
fecha- quitação ou antecipação do pagamento de
do, com participação exclusiva de cooperativas de crédi- prestações, só há duas maneiras de você ser
to singulares, exceto as do tipo Luzzati
Luzzati (as
(as que admitem contemplado: o sorteio e o lance.
a participação de não-cooperados) e centrais de coo-
perativas, bem como de federações e confederações de
cooperativas de crédito, com atuação restrita à Unidade Os critérios para participar dos sorteios e para ofere- S
da Federação de sua sede, cujo Patrimônio de Referên-
Referên - O
cia-PR deverá estar enquadrado nas regras do Acordo
Acord o de cimento de lances devem estar previstos no seu contrato, I
R
que deve, inclusive, indicar se há possibilidade de ofere- Á
Basiléia. Não podem participar no capital social de insti- C
tuições nanceiras autorizadas a funcionar pelo BC, nem cimento de lance ou realização de sorteios pela internet. N
A
Os critérios de desempate também devem estar previa- B
realizar operações de swap
swap por
por conta de terceiros. S
O Banco Central deu autorização para que as coope- mente denidos. O
T
rativas de crédito abrissem seus próprios bancos comer- Lembre-se de que as contemplações dependem da N
E
ciais, podendo fazer tudo o que qualquer outro banco existência de recursos em seu grupo. M
I
C
comercial faz: ter talão de cheques, emitir cartão de cré- A contemplação por lance somente pode ocorrer de- E
H
dito, fazer a compensação de documentos e, principal- pois de efetuadas as contemplações por sorteio ou se N
O
mente, passar a administrar a carteira de crédito antes estas não forem realizadas por insuciência de recursos C
sob responsabilidade das cooperativas. do grupo de consórcio.
21
22
não era o caixa do Tesouro Nacional, tendo em vista que Redeniram-se os valores mobiliários sujeitos ao re- re-
esta função era atribuída ao Banco do Brasil. Também era gime da nova Lei, como sendo:
o órgão formulador e executor da política de crédito, mas • ações, debêntures e bônus de subscrição;
subscrição;
não tinha o pleno controle do crédito, porque outros or- • cupons, direitos, recibos de subscrição e certica
certica--
ganismos governamentais tinham idêntico poder. dos de desdobramento de valores mobiliários;
Operacionalmente, os recursos do Banco Central • certicados de depósito de valores mobiliários;
eram acessados automaticamente pelo Banco do Brasil, • cédulas de debêntures;
através da “Conta Movimento”, para expansão do cré- • cotas de fundos de investimento em valores
valores mobiliá-
dito e para o custeio do Governo. Até 1988, as funções rios ou de clubes de investimento em quaisquer ativos;
de autoridade monetária exercidas pelo Banco do Brasil • notas comerciais;
foram progressivamente transferidas ao Banco Central, e • contratos futuros, de opções e outros derivativos,
as atividades de administração da dívida pública federal, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
que vinham sendo exercidas pelo Banco Central, foram • outros contratos derivativos, independentemente
transferidas ao Tesouro Nacional. dos ativos subjacentes; e,
• quando ofertados publicamente, quaisquer outros
títulos ou contratos de investimento coletivo, que
A Comissão de
de Valores
Valores Mobiliários
Mobiliários gerem direito inclusive
remuneração, de participação, dedeparceria
resultante ou de
prestação de
A Comissão de Valores Mobiliários-CVM foi cria- serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do
da pela Lei nº 6.385, em 07/12/1976, e cou conhecida empreendedor ou de terceiros.
como a Lei da CVM, pois, até aquela data, faltava uma Foram textualmente excluídos do regime da nova Lei:
entidade que absorvesse a regulação e a scalização do • os títulos da dívida pública federal, estadual ou
mercado de capitais, especialmente no que se referia às municipal;
sociedades de capital aberto. A CVM xou-se, portanto, • os títulos cambiais de responsabilidade de institui-
como um órgão normativo do sistema nanceiro, espe-espe- ção nanceira, exceto as debêntures.
cicamente voltado para o desenvolvimento, a disciplina
e a scalização do mercado de valores mobiliários não Em resumo, sob a ótica da Bovespa e da SOMA (So-
emitidos pelo sistema nanceiro e pelo Tesouro Nacional ciedade Operadora do Mercado de Ativos), a CVM tem
– basicamente, o mercado de ações e debêntures, cupões por objetivos fundamentais: a) estimular a aplicação de
desses títulos e bônus de subscrição. É uma entidade au-
au- poupança no mercado acionário; b) assegurar o funcio-
xiliar, autônoma e descentralizada, mas vinculada, como namento eciente e regular das bolsas de valores e de
autarquia, ao Governo Federal. outras instituições auxiliares que operam nesse mercado;
A Lei nº 10.303, mais popularmente conhecida como c) proteger os titulares de valores mobiliários (notada-
aalterou
Nova osLeidispositivos
das S.A., editada
da Leiem
nº 30/01/2001 consolidouLeie
6.404, de 15/12/1976, mente os epequenos
regulares outros tipos
e minoritários)
de atos ilegais,
contra
queemissões
manipulem
ir-
das Sociedades Anônimas, da Lei da CVM e das peque- peque - preços de valores mobiliários nos mercados primário e
nas modicações em ambas introduzidas, anteriormente, secundário de ações; d) scalização da emissão, do regis-
regis -
pela Lei nº 9.457, de 15/05/1997. tro, da distribuição e da negociação de títulos emitidos
Os poderes scalizatório e disciplinador da CVM fo- fo - pelas sociedades anônimas de capital aberto.
ram ampliados para incluir as Bolsas de Mercadorias e
Futuros, as entidades do mercado de balcão organizado PRODUTOS BANCÁRIOS: NOÇÕES DE
e as entidades de compensação e liquidação de opera- CARTÕES DE CRÉDITO E DÉBITO, CRÉDITO
ções com valores mobiliários que, da mesma forma que DIRETO AO CONSUMIDOR, CRÉDITO
a Bolsa de Valores, funcionam como órgãos auxiliares da RURAL, CADERNETA DE POUPANÇA,
Comissão de Valores Mobiliários. CAPITALIZAÇÃO,, PREVIDÊNCIA,
CAPITALIZAÇÃO PREVI DÊNCIA,
Elas operam com autonomia administrativa, nancei-
nancei- INVESTIMENTOS E SEGUROS.
ra e patrimonial e responsabilidade de scalização direta
de seus respectivos membros e das operações com valo-
res mobiliários que nelas realizadas, mas, sempre, sob a Cartões de Crédito
supervisão da CVM. A modernidade fez da pecúnia uma coisa obsoleta.
Os cartões de crédito têm hoje maior poder liberatório
Sob as
lidadas a disciplina
seguinteseatividades:
a scalização da CVM foram conso
c onso-- que qualquer moeda, sendo mesmo o preferido nas tran-
sações comerciais, pela maior facilidade e segurança, que S
• emissão e distribuição de valores mobiliários no propicia aos contratantes. O
I
R
mercado; Á
C
• negociação e intermediação no mercado de valores Há por trás de um cartão de crédito vários contratos, N
A
mobiliários; imprescindíveis à sua utilização: B
S
• negociação e intermediação no mercado de derivativos; 1. Primeiramente,
1. Primeiramente, um contrato de crédito entre a en- O
T
• organização, funcionamento e operações das Bolsas tidade nanceira e o usuário; N
E
de Valores; 2. Depois, outro contrato de crédito entre o comer- M
I
• organização, funcionamento e operações das Bolsas C
ciante e a entidade nanceira; E
H
de Mercadorias e Futuros; 3. E, nalmente, o contrato entre o usuário e o co-
co - N
• auditoria das companhias abertas; O
merciante, em que o pagamento será feito com o C
• serviços de consultor e analista de valores mobiliários. débito no cartão de crédito.
23
A entidade nanceira é denominada “emissor“, en- en - Ex: Uma pessoa possui um cartão com limite de 800
quanto o comerciante (ou prestador de serviços), que o reais, e gasta 300 desse limite em uma compra
comp ra parcelada
aceitará, se chama “fornecedor”, e o usuário é o “titular por 3 vezes sem juros. Seu limite agora irá baixar para
do cartão”. 500 reais (R$ 800,00 – R$ 300,00). A cada mês, conforme
Ao emissor cabe a tarefa de dar lastro ao crédito, pois for pagando as parcelas, seu limite irá subir – consideran-
sua obrigação será pagar o fornecedor, ainda que não do que, nesse caso, pagaria 100 reais por mês, no primei-
receba do “titular do cartão”: é dele o maior risco da ope- ro mês o limite de compra subiria de 500 para 600 reais,
ração, razão por que lhe caberá o zelo de não conceder o e assim por diante.
crédito a quem o não mereça. Naturalmente, será remu- Lembrando que, se você gastar 300 reais do seu limite
nerado não só pelo titular do cartão, como também pelo – dado no exemplo, você não poderá comprar nada de
fornecedor, já que concede crédito ao primeiro e facilita 800 reais até quitar a dívida, pois o único limite que terá
a venda para o segundo. disponível no primeiro mês será de 500 reais,
r eais, com acrés-
O titular do cartão é o beneciário do crédito conce-
conce - cimo de 100 reais cada mês.
dido pelo emissor, e haverá de ser pessoa maior e capaz,
para poder assumir as obrigações nanceiras conexas ao E como eu faço para aumentar meu limite do car-
uso do cartão, desde o pagamento das despesas, que
zer, até o pagamento do custo do crédito, que lhe foi tãoÉde crédito?
comum uma pessoa começar a ganhar mais e que-
dado pelo emissor. rer aumentar o limite do seu cartão de
d e crédito. Mas nem
É oportuna a consideração de que no contrato en- só de renda se faz o teto do cartão. Fatores como ina-
tre o titular e o emissor há previsão da possibilidade de dimplência ou atrasos em pagamentos podem ser uma
o débito ser parcelado, porém, respondendo o devedor barreira na hora de aumentar o seu crédito. Então, nada
por pesados juros. de deixar de pagar sua fatura ou esquecer de fazer o
Finalmente, o fornecedor (vendedor ou prestador de pagamento das contas!
serviço) assume perante o emissor a obrigação de aceitar Os fatores, no entanto, variam muito entre as insti-
o valor do preço da mercadoria vendida ou do serviço tuições nanceiras que oferecem o serviço de crédito. É
prestado, mediante a apresentação do cartão de crédi- sempre bom conversar com o gerente e car atento aos
to pelo usuário: será preenchido um documento, devi- detalhes e prazos estipulados em contrato.
damente assinado pelo titular do cartão, que produzirá
o crédito do fornecedor junto ao emissor (desse crédi-
to será descontada uma comissão de remuneração do Limite de crédito x limite de saque
emissor por ter intermediado o negócio). Há diferenças entre esses dois diferentes tipos de li-
Embora os fornecedores – de regra – obriguem-se a mite do seu cartão de crédito. O limite de crédito pes-
aceitar os cartões e não lançarem no preço da mercado- soal, como já dito acima, é o valor total que a instituição
ria/serviço
tem mostradoqualquer
uma acréscimo, a realidadepois
distorção contratual, do mercado
àqueles quemomento
no gere o cartão disponibiliza
em que o cartão épara o cliente.
adquirido, É denido
e leva como
que pagam em cash (dinheiro) ou em cheque,
c heque, alguns co- base sua renda e perl de compras.
merciantes concedem desconto (não raro em valor supe- Já o limite de saque é o serviço que alguns cartões
rior ao da comissão, que pagarão a nanceiras emissoras disponibilizam, funcionando como um saque emergen-
de cartão): é que só receberão do emissor algum tempo cial. Não costuma estar vinculado ao limite de crédito,
depois, e muitas vezes têm necessidades de caixa (paga- portanto o cliente pode fazer o saque emergencial sem
mento de duplicatas, funcionários, etc.), que antecedem modicações no valor do limite para compras. Essa forma
àquela data do recebimento. de saque, no entanto, está sujeita a juros e taxas, fazendo
com que se torne necessário somente em uma ocasião
Natureza Jurídica dos Cartões de Crédito de verdadeira necessidade.
O cartão concede crédito ao titular e facilita o negó- Há ainda o limite disponível que, como indica o pró-
cio (venda ou serviço) para o fornecedor: é, pois, uma prio nome, mostra o valor que está a disposição
di sposição do clien-
contratação acessória, que constitui relevantíssima pres- te no momento da consulta. Ao comprar um produto de
tação de serviço ao negócio principal, entre o usuário e o 400 reais em um limite de 1000, o limite do cartão de
comerciante (ou prestador de serviços). crédito disponível será de 600 reais, por exemplo.6
Dessa natureza de prestação de serviços decorre
que
suas ooperações
emissor se sujeitará
todas, à incidência
conforme do oI.S.S.
já decidiu sobre
Supremo Títulos de capitalização
Começamos dizendo que o Título de Capitalização
S
O
Tribunal Federal (decisão em Recurso Extraordinário nº não é um investimento.
I
R 75.952-SP).5 Diferente do que muitos acreditam, essa modalidade
Á
C não pode ser considerada um investimento.
N
A
B
Limite do cartão de crédito Na verdade, a sua classicação está mais para um se-
S Ele é uma quantia xada que – como diz o nome – guro do
guro do qualquer outra coisa.
O limita seu gasto a um determinado valor. Esse valor vai
T Uma prova disso é o fato de o mercado de capitaliza-
N
E ser denido no momento de contratação do cartão, onde ção ser controlado e scalizado pela SUSEP, ou Superin-
M sua renda será analisada, juntamente com uma estimati-
I
C
tendência de Seguros Privados.
E
H
va de quanto você pode gastar por mês, de acordo com Em palavras simples, poderíamos dizer que o Título
N
O
seu salário. Ou seja, ele é denido pelo banco e apenas de Capitalização é uma forma de economia programada
C ele pode alterar. com um prazo denido.
5 Fonte: www.portaleduc
www.portaleducacao.com.br
acao.com.br 6 Fonte: www.bidu.com.br
24
25
Realmente não há como negar que as instituições nan-nan- Essa parece uma coisa boa, não é?
ceiras facilitam o acesso ao Título de Capitalização e o trans- Mas não se engane!
formam em uma alternativa aparentemente interessante. Se você está cedendo o seu dinheiro, o mínimo espe-
Anal, eles são “mestre” nisso. rado é que ele seja de alguma forma corrigido na hora
O importante aqui é que você não confunda a “co- da devolução.
modidade”, que de fato não deixa de ser uma vantagem, Isso é o que boa parte
p arte das instituições nanceiras fa-
fa-
com “qualidade”. zem.
capitaliza -
Anal, como eu já comentei, os títulos de capitaliza- Porém, a rentabilidade é tão baixa que não chega a
ção não estão nem perto de serem considerados como superar nem mesmo a inação, o que signica que o di- di-
boas opções de investimento. nheiro desvalorizou.
Portanto, tenha muito cuidado com a comodidade. desva-
Ou seja: houve perda nanceira por causa da desva-
lorização.
#3 – Sorteios A remuneração é baixa porque somente uma parte
É aqui que está a “cereja do bolo” para quem compra do valor pago é corrigido pelos juros.
um Título de Capitalização. Essa quantidade é chamada de cota de de capitalização.
É nesseacabam
nanceiras ponto que os bancos
ganhando e outras instituições
os consumidores. Dependendo
ou periódico), dovalor
esse tipopode
de pagamento (único,
variar de 10% mensal
a 70%.
Anal, é bem fácil ceder à tentação de sonhar com a Isso signica que, na pior das hipóteses, somente
possibilidade de ganhar uma grande bolada. 10% do valor pago estaria sendo corrigido pelos juros da
Ainda mais se você é brasileiro e vive a nossa “cultura Taxa Referencial (TR).
da loteria”. Dessa forma, podemos dizer que o Título de Capi-
Às vezes os prêmios realmente são bem convidativos. talização é uma modalidade pior que a a Caderneta de
de
Quer ver só? Poupança, que também considera a TR para compor seu
Vamos usar o Banco do Brasil como exemplo. rendimento.
A modalidade Ourocap Mensal 36 pede aportes que Lembrando apenas que a capitalização não pode ser
variam de R$ 200 a R$ 1.000 mensais durante 36 meses considerada um tipo de investimento, diferente do que
para concorrer a: acontece com a tradicional Poupança, embora ela tam-
• Prêmios mensais de R$ 10 mil; bém possa apresentar uma remuneração bem baixa.
• Prêmios mensais especiais de até R$ 100 mil; Na melhor das hipóteses, é uma forma de poupar di-
• Prêmios semestrais de até R$ 10 milhões. nheiro com um bônus de eventualmente (e com muita
sorte) você ser premiado com um sorteio.
Parece tentador, não é mesmo? Feita essa consideração, vamos ao segundo ponto:
São mais de 36 vezes a chance de ganhar uma bolada
gigantesca. #2 – Baixa liquidez
Só o prêmio mais baixo (R$ 10 mil) seria o sucien-
sucien- Nem todos os Títulos de Capitalização permitem um
te para superar o montante que você estaria pagamento resgate antecipado.
pelo título, que soma o valor de R$ 7.200,00. Alguns contratos dispõem do chamado prazo de ca-
Com base nessa perspectiva, é bem fácil entender rência, que é o tempo mínimo por meio do qual o dinhei-
porque tantos clientes acabam comprando Títulos de ro precisa car guardado.
Capitalização. Somente depois desse período você poderá resgatar
Ser sorteado transformaria o título em uma verdadei- o valor pago.
ra mina de ouro. Na hipótese de ser permitido o resgate antecipado
Aqui, um parênteses muito importante precisa ser fei- (total ou parcial), o cliente pode estar sujeito ao paga-
to: não existe almoço grátis.
grátis. mento de multa para a emissora do título.
Os prêmios distribuídos nos sorteios já estão “embu- O dinheiro ca literalmente “preso” ao banco.
tidos” na sua mensalidade do título. Caso o consumidor decida não pagar o Título de Ca-
Ou seja: a probabilidade de você realmente mudar de pitalização, ele pode ter o seu título suspenso, o que tira
vida com um desses sorteios é realmente baixa e a rela- o direito de participar dos sorteios.
ção entre “custo x benefício” de um título de capitaliza- Se o atraso no pagamento superar quatro meses, o
ção jamais é positiva. título é cancelado.
S
Nesse caso, parte do valor é devolvido, funcionando
O
I Desvantagens dos títulos de capitalização
Desvantagens como uma espécie de resgate antecipado.
R
Á A grande verdade, aqui, é que as desvantagens são
C
N muito mais importantes do que as aparentes vantagens.
A
B Portanto, sugiro especial atenção nos tópicos seguin-
S
O
T
tes deste artigo.
N
E
Vamos lá!
M
I
C #1 – Baixa rentabilidade
E
H
N Para atrair mais clientes, as empresas oferecem de-
O
C volução de 100% do valor pago durante a vigência do
Título de Capitalização.
26
27
O VGBL é ideal para quem declara Imposto de Renda No RPC o benefício de aposentadoria será pago com
no formulário simplicado ou para quem excedeu o limilimi-- base nas reservas acumuladas ao longo dos anos de
te de dedução do Imposto de Renda (12% da renda bruta contribuição, ou seja, o que o trabalhador contribui hoje
anual) com contribuições a outros planos de previdência, formará a poupança que será utilizada no futuro para o
como por exemplo, o PGBL. pagamento de seu benefício. Esse sistema é conhecido
Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante
cont ratante passa por como Regime de Capitalização.
duas fases: o período de investimento e o período de be- O RPC é composto por dois segmentos: aberto,
nefício. O primeiro normalmente ocorre quando estamos operado pelas Entidades Abertas de Previdência Com-
trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase de forma- plementar – EAPC e o fechado, operado pelas Entidades
ção de patrimônio. Já o período de benefício começa a Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, cada
partir da idade que você escolhe para começar a desfrutar qual com suas especicidades e características próprias,
do dinheiro acumulado durante anos de trabalho. sendo scalizadas por órgãos de governo especíco para
cada segmento: o fechado pela Superintendência Na-
A maneira de recebimento dos recursos ca a critério cional de Previdência Complementar – Previc e o aberto
de escolha do comprador do plano. É possível resgatar pela Superintendência de Seguros Privados – Susep.
o patrimônio acumulado e/ou contratar um tipo de be- be -
nefício (renda) para passar a receber, mensalmente, da As EFPC administram
previdenciário planosque
para indivíduos de possuam
benefíciosvínculo
de caráter
em-
empresa seguradora. pregatício ou associativo com empresas, órgãos públicos,
A grande diferença entre os VGBL e os PGBL é que o sindicatos e/ou associações representativas. Já o segmen-
imposto de renda no resgate do VGBL incide sobre os to aberto oferece planos de benefícios de caráter previ-
lucros do investimento, enquanto que no PGBL incide so- denciário concedidos em forma de renda continuada ou
bre o patrimônio total do investimento. pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.8
Previdência privada aberta – PPA Capitalização
É uma opção de aposentadoria complementar ofe- O Regime de Capitalização tem como característica
recida pelos bancos e seguradoras. Há duas opções de principal o pré-nanciamento do benefício, ou seja, o
acordo com o plano adquirido: próprio trabalhador, durante a sua fase laborativa, pro-
- Benefício denido: o participante determina a futura duzirá um montante de recursos necessários para sus-
renda mensal, mas suas contribuições não são xas. tentar o seu benefício previdenciário. Dessa forma, não
- Contribuição denida: o valor do benefício vai de-
de- existe o pacto direto entre as gerações, pois é a geração
pender do saldo ao nal do prazo de contribuição, atual (o próprio beneciado) que nancia os seus bene-bene -
determinado pelo contribuinte. A contribuição é fícios previdenciários.
xa, mas o benefício não. A lógica do regime capitalizado consiste em que o
próprio
montante trabalhador,
de recursosdurante a sua para
necessários fase laborativa,
suportar o gere
Custoo
Na PPA, o participante contribui com a aposentadoria Total da sua aposentadoria. Por isso, é chamado de regi-
por sobrevivência, e poderá garantir, desde que contri- me de pré-nanciamento.
bua com as parcelas: aposentadoria por invalidez, renda Os fatores que mais impactam o Regime de Capitali-
vitalícia por morte e pecúlio por morte. zação são as alterações das taxas de juros e da expecta-
tiva de vida da sociedade.9
Previdência Privada Fechada (Fundo De Pensão)
É uma aposentadoria complementar oferecida pelas
empresas aos empregados. Um fundo de pensão para o EXERCÍCIOS COMENTADOS
qual contribuem a empresa e os funcionários. Portanto,
não é aberto à participação de outras pessoas e tem ca-
racterísticas diferentes de uma empresa para outra.7 01. (FADESP/2018 – BANPARÁ) Ainda em relação ao
Recibo de Depósito Bancário (RDB) e ao Certifcado
Seguros, Previdência complementar
complementar,, Capitalização de Depósito Bancário (CDB), é correto afrmar que
A previdência sempre foi muito associada com apo-
sentadoria, mas, além disso, é também uma maneira de a) os CDB e RDB são títulos de renda xa que servem
como captação de recursos dos bancos. Ambos são
formar
através uma reserva
de planos denanceira, ou seja,
médio e longo segurar o futuro
segurar
prazo. empréstimos que o banco faz para seus clientes e a
O Regime de Previdência Complementar – RPC tem rentabilidade vem dos juros pagos pelo cliente à ins-
S tituição.
O
I por nalidade proporcionar ao trabalhador uma prote-prote- b) o RDB é um recibo que pode ser negociado a qualquer
q ualquer
R
Á ção previdenciária adicional àquela oferecida pelo Regi- momento desde que seja entre correntistas do mesmo
C
N me Geral de Previdência Social – RGPS ou pelo Regime banco.
A
B Próprio de Previdência Social – RPPS, para os quais as c) o CDB, por ser um depósito à vista, permite negocia-
S
O
T
contribuições dos trabalhadores são obrigatórias. ção do título antes do vencimento.
N
E
A adesão ao RPC é facultativa e desvinculada da pre- d) o RDB, por ser um depósito à vista, é inegociável e
M
I
vidência pública (RGPS e RPPS), conforme previsto no intransferível.
C art. 202 da Constituição Federal. Nesse contexto, o RPC
E e) o CDB, por ser considerado um título de crédito, é nego-
H
N possui regras especícas estabelecidas pelas Leis Com-
Com- ciável e pode ser endossável e vendido para outra pessoa.
O
C plementares nºs. 108 e 109 de 29/05/2001.
8 Fonte: www.previdencia.gov.br
7 Fonte: www.portaleducacao.com.br 9 Fonte: www.agros.org.br
28
29
30
acor-
Os fundos de investimentos são classicados de acor- Fundos Imobiliários
do com a composição da carteira, objetivo de rentabili- Os Fundos de Investimentos Imobiliários, conhecidos
dade e prazo de aplicação. como FIIs, são feitos de investimentos do setor imobi-
liário.
Saiba mais:
mais: Ao aplicar no setor imobiliário por meio destes ativos,
você possui pequenas partes de imóveis.
Fundos de ações Os Fundos Imobiliários têm um prossional especia-
especia-
Os fundos de investimento em ações direcionam cer- lizado para fazer a gestão do FI e, conforme os resulta-
ca de 67% dos seus investimentos em ações da bolsa de dos, alocações são feitas, com foco na maior rentabili-
valores. Dessa forma, a rentabilidade esperada depende dade..
dade
da valorização dos papéis.
Além disso, eles pode ser classicados como:
co mo: Fundos Referenciados
• Fundos passivos: as ações
ações são
são alocadas de forma a Um fundo referenciado possui um benchmark como
obter rendimentos atrelados à um índice, como o objetivo de rentabilidade. Então, a composição deve ter
Ibovespa. 95%Ele
deéativos que estejam atrelados
um investimento à estaoreferência.
seguro, pois, patrimônio
• Fundos ativos: a composição da carteira é feita com
base em análises macroeconômicas. possui cerca de 80% de títulos públicos ou privados com
baixo risco de crédito.
Fundos de Curto Prazo Nesta categoria, você encontra os fundos DI. A no-
Os fundos de curto prazo buscam acompanhar as menclatura é porque eles são referenciados na taxa CDI.
variações das taxas de juros com investimento exclusivo
Estratégia de investimento dos fundos
em títulos públicos prexados ou privados de baixo risco Existem diversos tipos de fundos, como os que in-
de crédito. vestem em ações, em renda xa, fundos DI e os fundos
Em geral, a rentabilidade destes fundos está atrelada multimercados, por exemplo. Os aspectos estruturais de
à Selic ou ao CDI (Certicado de Depósito Interbancário).
Interbancário). funcionamento são os mesmos, mas cada um tem uma
Os fundos de curto prazo são considerados investi- diretriz de investimento própria, chamada política de in-
mentos conservadores e de baixíssimo risco. vestimento. É essa política que determina o tipo de in-
vestimento que você está escolhendo.
Fundos de Renda Fixa Na prática, o investidor não precisa se preocupar com
Os fundos de renda xa
xa direcionam, no mínimo, as atividades do dia a dia do fundo, apenas com a esco-
80% dosouseus
xados investimentos em ativos de renda xa pre-
pós-xados. pre- lha do gestorToda
expectativas. Teoda
doafundo que estejamca
parte operacional alinhados
a cargoàsdesuas
um
A porção de 20% pode ser alocada em derivativos. grande banco, inclusive o recolhimento de impostos.
Isso é feito para aumentar a sua rentabilidade, que cos- Toda essa estrutura tem um preço. É importante aten-
tuma seguir o CDI. tar também para os custos dos fundos de investimento,
Os fundos de renda xa são indicados para o perl pois eles podem ter um impacto enorme na sua renta-
conservador, principalmente para aqueles que buscam bilidade.
bons rendimentos sem abrir mão da segurança.
Tributação dos fundos de investimento
Fundos Cambiais A tributação nos fundos de investimento é simples.
Os fundos cambiais são compostos por investimentos O fundo em si é isento de Imposto de Renda sobre
em moeda estrangeira, como os títulos públicos de ou- os ganhos que acumula, ou seja, o fundo não recolhe IR
tros países. Os mais comuns são os de dólar e euro. quando vende um ativo para comprar outro. O ganho das
Fundos da Dívida Externa operações vai cando acumulado na valorização das cotas,
Estes fundos são compostos por, no mínimo, 80% de e o fundo vai provisionando o imposto que seria devido
títulos da dívida externa da União. A sua rentabilidade é pelo cotista, um sistema conhecido como come-cotas.11
determinada por uma combinação entre:
• Taxas
Taxas de juros pagas pelos ativos
• Desempenho dos papéis no mercado internacional
• Taxa
Taxa de câmbio do dólar ante o real S
O
I
R
Fundos Multimercado Á
C
Os fundos multimercado são compostos por diver- N
A
B
sos ativos da renda xa e variável. Neste caso, o gestor S
possui uma gama de investimentos maior do que para as O
T
N
demais categorias. E
Esse tipo de aplicação é ideal para os investidores que M
I
C
buscam rentabilidade mais atrativas com riscos
ri scos menores. E
H
Além disso, a maioria dos fundos multimercado são N
O
altamente diversicados. Se você busca pulverizar os 11 Fonte: www.serranadc.com.br/ www.verios.com.br/ www. C
31
NOÇÕES DE MERCADO
MERCA DO DE CAPITAIS.
NOÇÕES DE MERCADO CÂMBIO: INSTITUIÇÕES
INSTITUIÇ ÕES AUTORIZADAS A OPERAR E OPERAÇÕES BÁSICAS.
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de proporcionar
liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização.
Estrutura do mercado de capitais
O Mercado de Capitais é constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições nanceiras
autorizadas. O mesmo é subdividido em Mercado Primário e o Mercado Secundário.
No Mercado Primário é onde se negocia a subscrição de novas ações ao público,
públ ico, isto é, onde os valores mobiliários
mobi liários
circulam pela primeira vez e onde a empresa obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da venda
vai para a empresa.
Já o Mercado
a empresa Secundário
emissora sãomais
já não terá as demais
contatonegociações com proveniente
com o dinheiro esses títulos,dessas
como simples trocas
trocas. Esse de possuidores,
último mercado sepois
ca-
racteriza também pelas negociações realizadas fora das bolsas, em negociações que denominamos como mercado de
S
O
balcão, trazendo dessa forma mais liquidez para esses ativos nanceiros.
I
R Segundo Fortuna (2005) “Mercado de Balcão é um mercado sem local físico determinado para a realização das
Á
C transações. Elas são realizadas por telefone, entre as instituições nanceiras. Neste mercado, normalmente, são nego-
nego -
N
A
B
ciadas ações de empresas não registradas na BOVESPA, além de outras espécies de títulos. O mercado de balcão é dito
S organizado quando se estrutura como um sistema de negociações de títulos e valores mobiliários administrados por
O
T entidade autorizada pela CVM.”
N
E
M
I
C
Por que investir no Mercado de Capitais?
E À medida que cresce o nível de poupança individual e a poupança
p oupança das empresas (entende-se por poupança o lucro
H
N
O
das mesmas) constituem a fonte principal do nanciamento dos investimentos de um país. Tais investimentos são o
C motor do crescimento econômico e este, por sua vez, gera aumento de renda, com consequente aumento da poupança
e do investimento, assim por diante.
32
As empresas, à medida que se expandem, carecem • Aprimoramento dos princípios da Governança Cor-
de mais e mais recursos, que podem ser obtidos por porativa, através de melhorias na administração e
meio de eciência, visto que as companhias abertas preci-
preci-
Empréstimos. sam cumprir a regras cada vez mais rígidas propos-
Reinvestimentos de lucros tas pelo governo e pelas Bolsas de Valores, além de
Participação de acionistas. deixar o mercado mais transparente;
As duas primeiras fontes de recursos são limitadas. • Possibilita a inserção de pequenos investidores, já que
Geralmente, as empresas utilizam-nas para manter sua para investir em ações não há a necessidade de grandes
atividade operacional. somas de capital como outros tipos de investimentos;
Mas é pela participação de novos sócios – nesse caso • O Mercado de Ações atua como indicador econô- econô -
os acionistas – que uma empresa ganha condição de ob- mico, uma vez que é extremamente sensível e a
ter novos recursos não exigíveis, como contrapartida à cotação das ações pode reetir as forças do mer
participação no seu capital. cado, como momentos de recessão, estabilidade,
Com esses novos recursos, as empresas têm condi- crescimento, etc.
ções de investir
volvimento em novosmelhorando
de pesquisas
de equipamentos ou no desen-
seu processo pro- Investimentos em Títulos
dutivo, tornando-o mais eciente e beneciando toda a • Renda: Divido em xa e variável. A renda renda é xa
comunidade. O investidor em ações contribui assim para quando se conhece previamente a forma do ren-
a produção de bens, dos quais ele também é consumi- dimento que será conferida ao título. Nesse caso,
dor. Como acionista, ele é sócio da empresa e se bene-
bene - o rendimento pode ser pós ou prexado, como
cia da distribuição de dividendos sempre que a empresa ocorre, por exemplo, com o certicado de depósito
obtiver lucros. bancário. A renda variável será denida de acordo
Essa é a mecânica da democratização do capital de com os resultados obtidos pela empresa ou insti-
uma empresa e da participação em seus lucros. tuição emissora do respectivo título.
Antes de investir no mercado de capitais deve-se • Prazo: Há títulos com prazo
prazo de emissão variável
variável ou
também analisar o tipo de investidor que você é, pois no indeterminado, isto é, não têm data denida para
mercado de capitais você possui diversas formas de ob- resgate ou vencimento, podendo sua conversão
ter retorno buscando equilibrar os três aspectos básicos em dinheiro ser feita a qualquer momento. Já os
em um investimento: retorno, prazo e proteção. Ao ava- títulos de prazo xo apresentam data estipulada
para vencimento ou resgate, quando seu detentor
liá-lo, portanto, deve estimar sua rentabilidade, liquidez receberá o valor correspondente à sua aplicação,
e grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente acrescido da respectiva remuneração.
relacionada aodisposto
risco que está risco. Aoainvestidor
correr, emcabe denir
função o níveluma
de obter de • Emissão: Os títulos podem ser ser particulares ou pú-
blicos. Particulares, quando lançados por socieda-
maior ou menor lucratividade. Tornando-se desta forma des anônimas ou instituições nanceiras autori-autori-
uma ótima forma de investir seu dinheiro com diversas zadas pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil,
formas de rentabilidade de pequeno, médio e grande respectivamente; público, se emitidos pelo gover-
risco, sendo de pequena, media e grande rentabilidade no federal, estadual ou municipal.
respectivamente.
Como investir e operar no mercado de capitais?
Principais Benefícios do Mercado Acionário Para operar no mercado secundário de ações é neces-
Para que o Mercado Acionário se desenvolva, consiga sário que o investidor se dirija a uma sociedade corretora
cumprir com sua função e traga benefícios para as partes membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários
envolvidas, o ambiente de negócios no país de atuação especializados poderão fornecer os mais diversos escla-
deve ter total liberdade e possuir regras claras e denidas. recimentos e orientação na seleção do investimento, de
Eis abaixo alguns dos principais benefícios que um Mer- acordo com os objetivos denidos pelo aplicador. Se pre-
pre-
cado de Ações desenvolvido pode propiciar a uma nação: tender adquirir ações de emissão nova, ou seja, no merca-
• Financia a produção e os negócios, pois através da do primário, o investidor deverá procurar um banco, uma
venda de ações as empresas obtêm recursos para corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, que
expandir seu capital, com obrigações apenas no participem do lançamento das ações pretendidas.
longo prazo;
• Possibilita que os recursos poupados se tornem in- Mercado de capitais
vestimentos, proporcionando crescimento econô- econô- O mercado de capitais é um sistema de distribuição S
O
I
mico e crescimento de produtividade com a inser- de valores mobiliários, que tem o propósito de propor- R
Á
ção das poupanças no setor produtivos; cionar liquidez aos títulos de
d e emissão de empresas e via- C
N
• Constitui uma forma de crescimento das companhias,
companhi as, bilizar seu processo de capitalização. A
B
que podem aumentar sua participação no mercado É constituído pelas bolsas de valores, sociedades S
O
através da distribuição de ações, além de possibili- corretoras e outras instituições nanceiras autorizadas. T
N
tar a elas aumentar seus ativos e valor de mercado; No mercado de capitais, os principais títulos nego- E
M
• Auxilia a redistribuição de renda, à medida que pode ciados são os representativos do capital de empresas - as I
C
ações - ou de empréstimos tomados, via mercado, por em- E
proporcionar a seus investidores ganhos decorrentes H
de valorizações do valor da ação e distribuição de divi- presas - debêntures conversíveis em ações, bônus de subs-
subs- N
O
dendos, compartilhando assim o lucros
l ucros das empresas; crição e “commercial papers” -,que permitem a circulação C
de capital para custear o desenvolvimento econômico.
33
O mercado de capitais abrange, ainda, as negocia- O fato de poder votar permite ao seu titular tomar
ções com direitos e recibos de subscrição de valores parte ativa na administração da sociedade: inuir na mo-
mo -
mobiliários, certicados de depósitos de ações e demais dicação de estatutos, na eleição da diretoria, na autori-
autori-
derivativos autorizados à negociação. zação de venda de bens xos, etc.
34
Para se ter uma idéia, em 2005, as empresas brasilei- Você pode se perguntar também se vale mais a pena
ras captaram cerca de R$ 43,5 bilhões em debêntures,
d ebêntures, de comprar a ação de uma empresa ao invés de debêntu-
acordo com dados da CVM (Comissão de Valores Mobi- res emitidas por ela. A principal diferença entre os dois
liários), dez vezes mais do que em ações. investimentos é que quem adquire uma debênture vira
Boa parte destes títulos foi parar nas mãos de inves- credor da empresa. Já quem compra ações dela vira acio-
tidores institucionais, como administradores de recursos nista, ou seja, sócio da empresa, com direito à participa-
e fundos de pensão. No entanto, existem estudos avan- ção nos lucros, mas também sujeito às oscilações diárias
çados para popularizar esta aplicação. Assim, vale a pena do valor do papel no mercado.
saber um pouco mais sobre estes títulos, que prometem O que isso implica? Em termos de garantia para o
estar cada vez mais presentes nas carteiras dos pequenos investidor, a debênture é mais segura do que a ação, pois
investidores. o debenturista recebe antes dos acionistas no caso de
O que são debêntures? falência da empresa, por ser classicado como credor.
As debêntures são títulos de dívida de médio e longo Como vantagens, o ganho do investidor é mais cer-
prazo emitidos por empresas, que conferem ao detentor to no caso da debênture, pois o principal risco de não
do título, o debenturista, um direito de crédito contra a receber o que investiu
compromissos. Mas a éexistência
se a empresa não honrara
de garantias e deseus
um
emissora. Assim, ao comprar uma debênture, você passa
a ser credor da empresa. agente duciário, que tem como obrigação emitir relató-
relató-
As debêntures podem ser conversíveis em ações, sim- rios periódicos sobre a empresa, reduz esse risco.
ples ou permutáveis. As primeiras podem ser convertidas Como desvantagem na comparação com as ações,
um ponto é que seu mercado secundário ainda é bem
em ações de emissão da empresa, nas condições estabe- menos desenvolvido. Ou seja, as debêntures
d ebêntures apresentam
lecidas pela escritura de emissão.
emi ssão. As segundas são aquelas maior diculdade para serem vendidas e compradas.
que são resgatáveis exclusivamente em moeda local. Sociedade anônima (normalmente abreviado por
Já as terceiras podem ser transformadas em ações S.A., SA ou S/A) é uma forma de constituição de empre-
de emissão de outra companhia que não a emissora de sas na qual o capital social não se encontra atribuído a
papéis, ou ainda, menos frequente, em outros tipos de um nome em especíco, mas está dividido em ações que
bens, tais como títulos de crédito. podem ser transacionadas livremente, sem necessidade
Quais são as garantias? de escritura pública ou outro ato notarial. Por ser uma
Uma pergunta importante que as pessoas que in- sociedade de capital, prevê a obtenção de lucros a serem
vestem devem fazer diz respeito ao risco. Vale detalhar distribuídos aos acionistas.
aqui as garantias que podem ser dadas à emissão. Com Há duas espécies de sociedades anônimas:
respeito acom
bêntures: isso,garantia
existem real,
basicamente quatro
com garantia tipos dequi
utuante, de--
qui- 1. a companhia aberta (também chamada de em-
rográca e subordinada. presa de capital aberto), serão assim consideradas se os
valores imobiliários de sua emissão estiverem sendo ne-
Debêntures com garantia real são garantidas por gociados em Bolsas ou n mercado de Balcão que capta
bens dados em hipoteca, penhor ou anticrese, pela com- (Co-
recursos junto ao público e é scalizada pela CVM (Co-
panhia emissora, por empresas de seu conglomerado ou missão de Valores Mobiliários)
por terceiros. Já as debêntures com garantia utuante
são aquelas com privilégio geral sobre o ativo da empre- 2. a companhia fechada (também chamada de em-
sa, o que não impede, entretanto, a negociação dos bens presa de capital fechado), que obtém seus recursos dos
que compõem esse ativo. Elas possuem, porém, prefe- próprios acionistas. Não possuem registro na CVM; são,
rência de pagamento sobre outros créditos. na sua maior parte, empresas familiares; o controle é in-
As quirográcas são aquelas sem as vantagens dos terno, dos seus sócios majoritários.
dois tipos citados acima. Por m, as subordinadas são
debêntures sem garantia, que preferem apenas aos acio- No Brasil, as sociedades anônimas ou companhias
nistas no ativo remanescente, em caso de liquidação da são reguladas pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
companhia. 1976 (Lei das SA), com as alterações dadas pelas Leis
9.457, de maio de 1997, 10.303, de 31 de outubro de
Como é feita
As formas dearemuneração
remuneração?podem variar muito de 2001, 11.638, de 28 de dezembro de 2007 e 11.941, de
debênture para debênture. Elas podem ser representadas 27 de maio de 2009.
por juros xos ou variáveis, participação e/ou prêmios. Não houve alteração em decorrência da entrada em
vigor do novo Código Civil (art.1089). De acordo com o S
Em suma, a remuneração dependerá do contrato O
I
pactuado na escritura de emissão da debênture.
d ebênture. Essa he- artigo 1º (primeiro) deste diploma legal “A companhia ou R
Á
terogeneidade na remuneração é apontada por alguns sociedade anônima terá o capital dividido em ações e a C
N
especialistas como um dos fatores que limita
limit a a expansão responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada A
B
ao preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas”. S
desse mercado. O
T
Atualmente, a maioria das debêntures emitidas para Underwriting ou subscrição ocorre quando uma com- N
E
colocação junto a investidores em mercado de capitais panhia contrata um intermediário nanceiro, que será o res-
res- M
I
é efetuada utilizando como indexador o IGP-M (Índice C
ponsável pela colocação de uma subscrição pública de ações E
H
Geral de Preços - Mercado) ou a variação do CDI (Certi-
(Certi- ou obrigações no mercado. Geralmente a operação é organi- N
cado de Depósito Internanceiro). O
zada por um consórcio (pool) de instituições sob coordena- C
Debêntures ou ações? ção de uma ou mais instituição líder (coordenador).
35
Os lançamentos
camente de três tipos:públicos de ações podem ser basi- Formação
Os preços de
sãoPreços
formados em pregão, pela dinâmica
Underwriting puro ou rme – É a modalidade de lança-lança- das forças de oferta e demanda de cada papel, o que tor-
mento no qual a instituição nanceira, ou consórcio de insti-
insti- na a cotação praticada um indicador conável do valor
tuições subscreve a emissão total, encarregando-se, por sua que o mercado atribui às diferentes ações. A maior ou
conta e risco, de colocá-la no mercado junto aos investidores menor oferta e procura por determinado papel está di-
individuais (público) e institucionais. Neste tipo de operação, retamente relacionada ao comportamento histórico dos
no caso de um eventual fracasso, a empresa já recebeu inte- preços e, sobretudo, às perspectivas futuras da empre-
gralmente o valor correspondente às ações emitidas. O risco sa emissora, aí se incluindo sua política de dividendos,
é inteiramente do underwriter (intermediário nanceiro que prognósticos de expansão de seu mercado e dos seus
executa uma operação de underwriting). lucros, inuência da política econômica sobre as ativida-
ativida-
O fato de uma emissão ser colocada por meio de Un- des da empresa etc.
derwriting Firme oferece uma garantia adicional ao inves- Negociação
tidor, porque, se as instituições nanceiras do consórcio A realização de negócios no mercado a vista requer a
estão dispostas a assumir o risco da operação, é porque intermediação de uma Sociedade Corretora que poderá
conam no êxito do lançamento, uma vez que não há inte- inte - executar, em pregão, a ordem de compra ou venda de
resse de sua parte em imobilizar recursos por muito tempo. seu cliente, por meio de um de seus representantes (ope-
Melhor esforço
modalidade ou best-eort
de lançamento de ações,underwriting – É a
no qual a institui- radores),
ordens noousistema
ainda autorizar
eletrônicoseu
de cliente a registrar
negociação suas
do MEGA
ção nanceira assume apenas o compromisso de fazer o BOLSA, utilizando para isso o Home Broker
B roker da Corretora.
melhor esforço para colocar o máximo de uma emissão É possível acompanhar o andamento das operações a
junto à sua clientela, nas melhores condições possíveis e vista, durante todo o pregão, por meio da rede de termi-
num determinado período de tempo. As diculdades de nais da BOVESPA, dos terminais de um “Vendor” de infor-
colocação das ações irão se reetir diretamente na em- em- mações, do serviço de videotexto da Telefônica e da rede
presa emissora. Neste caso o investidor deve proceder a nacional ou internacional de telex, bem como por telefo-
uma avaliação mais cuidadosa, tanto das perspectivas da ne, pelo serviço Disque Bovespa. Além disso, também é
empresa quanto das instituições nanceiras encarrega-
encarrega- possível acompanhar as informações relevantes sobre os
das do lançamento. negócios a vista no site da BOVESPA e, após o encerra-
Residual ou stand-by underwriting – nessa forma de mento das negociações, no BDI - Boletim Diário de Infor-
respon-
subscrição pública, a instituição nanceira não se respon- mações da BOVESPA e nos jornais de grande circulação.
sabiliza, no momento do lançamento, pela integralização
integrali zação
total das ações emitidas. Há um comprometimento, en- Formas de Negociação
tre a instituição e a empresa emitente, de negociar as siste-
a) Sistema Eletrônico de Negociação - é um siste-
novas ações junto ao mercado durante certo tempo, n- n- ma que permite às corretoras cumprir as ordens
do no qual, poderá
da instituição, ocorrer à subscrição
ou a devolução, à sociedadetotal, por parte
emitente, das de clientes
S.E.N., diretamente
a oferta de ou
de compra seusvenda
escritórios.
é feitaPelo
por
ações que não foram absorvidas pelos investidores indi- meio de terminais de computador. O encontro das
S
viduais e institucionais. ofertas e o fechamento de negócios realizados au-
O
I Aspectos Operacionais do Underwriting: a decisão tomaticamente pelos computadores.
R
Á de emitir ações, seja pela oferta pública tanto para aber- b) After market - É o pregão eletrônico que acontece
C
N tura ou aumento do capital, pressupõe que a socieda- diariamente após o fechamento do mercado. No
A
B de ofereça certas condições de atratividade econômica, After Market, só podem ser feitas operações no
S
O bem como supõe um estudo da conjuntura econômica mercado à vista.
T
N
E
global a m de evitar que não obtenha êxito por falta de
M
I
senso de oportunidade. É preciso que se avaliem, pelo Desde 29/03/99, também entrou em operação um
C menos, os seguintes aspectos: existência de um clima de novo conceito de atendimento e de realização de ne-
E
H
N conança nos resultados da economia, estudo setorial, gócios no mercado acionário: o Home Broker. O Home
O
C estabilidade política, inação controlada, mercado se- se- Broker é um moderno canal de relacionamento entre
cundário e motivações para oferta dos novos títulos. os investidores e as Sociedades Corretoras, que torna
36
ainda mais ágil e simples as negociações no mercado de aquisição da ação e o que você recebeu pela venda).
acionário, permitindo o envio de ordens de compra e Essa alíquota vale para todos os tipos de operações nos
venda de ações pela Internet, e possibilitando o acesso vários mercados de ações, com exceção das operações
às cotações, o acompanhamento de carteiras de ações, de day trade em que a alíquota é de 20%.
entre vários outros recursos.
É a compra ou venda de uma determinada quantida-
Liquidação de de ações, a um preço estabelecido em pregão. Assim,
Após a execução da ordem, é feita a liquidação física quando há a realização de um negócio, ao comprador
e nanceira, processo pelo qual se dá a transferência da cabe arcar com o valor nanceiro envolvido na operação,
propriedade dos títulos e o pagamento e/ou recebimen- sendo que o vendedor deve fazer a entrega dos títulos-
to do montante nanceiro envolvido, dentro do calendá
c alendá-- -objeto da transação, nos prazos estabelecidos pela Bol-
rio especíco estabelecido pela bolsa para cada mercado.
sa de Valores de São Paulo - BOVESPA e pela Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.
No mercado à vista, vigora o seguinte calendário de
liquidação:
• D+0 – dia da operação; O mercado de balcão nada mais é que mais um seg-
espe-
• D+1 – prazo para os intermediários nanceiros espe- mento do mercado de capitais, no qual são negociados
cicarem as operações por eles executadas junto à bolsa; títulos autorregulados sob scalização da Comissão de
• D+2 – entrega e bloqueio dos títulos para a liqui- Valores Mobiliários (CVM). Neste segmento, não existe
dação física da operação, caso ainda não estejam na cus- um local físico determinado para as operações de com-
tódia da CBLC; pra e venda de ativos – que costumam acontecer por te-
• D+3 – liquidação física e nanceira da operação. lefone ou através de sistemas eletrônicos.
Enquanto a Bolsa de Valores é um mercado organi-
A liquidação é realizada por meio de empresas de zado onde ativos nanceiros são negociados, o mercado
compensação e liquidação de negócios, que podem de balcão – também conhecido como OTC OTC – é um mer-
ser ligadas à bolsa ou independentes. A BM&FBOVES- cado onde são negociados os mais diversos títulos de
PA utiliza a CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e valores mobiliários que não possuem autorização para
Custódia para liquidar as operações realizadas em seus serem negociados na Bolsa de Valores.
mercados. As corretoras da BM&FBOVESPA
BM&FBOVESPA e outras ins-
i ns- Apesar disso, todas as negociações no mercado de
tituições nanceiras são os agentes de compensação da balcão devem respeitar determinadas regras – que têm
CBLC,executam
que responsáveis
para sipela boa seus
ou para liquidação das operações
clientes. como objetivo prezar pela manutenção da transparência
Liquidação Física das negociações.
É a entrega dos títulos à CBLC (Companhia Brasileira Para muitas empresas, o mercado de balcão é de vi-
de Liquidação e Custódia), pela corretora que representa tal importância. Isso porque existe uma série de condi-
o «vendedor». Ocorre no segundo dia útil após a reali- ções que devem ser preenchidas pelas companhias para
zação do negócio em pregão (D+2). As ações só cam que ações e outros ativos sejam negociados em bolsa de
disponíveis ao «comprador» após a liquidação nanceira. valores. E muitas destas empresas que não conseguem
preencher todos estes requisitos.
Liquidação Financeira Já no mercado de balcão, as exigências são menores
Compreende o pagamento do valor total da opera- e mais exíveis, permitindo que mais empresas possam
ção, pela corretora intermediária do “comprador”, e o res- participar deste mercado e se aproximar dos investido-
pectivo recebimento pelo “vendedor”. Ocorre no terceiro res. Sem o mercado de balcão, portanto, muitas empre-
dia útil após a realização do negócio em pregão (D+3). No sas – especialmente as menores – não teriam como ter
caso de operações o pagamento ocorre em (D+1). acesso ao mercado de capitais.
Custos de Transação Mercado de balcão SOMA
Sobrea as
incidem taxaoperações realizadas
de corretagem pelano mercado à vista,
intermediação – li- O primeiro mercado de balcão organizado destinado
às negociações de ativos no Brasil foi a SOMA – Socieda-
vremente pactuada entre o cliente e a Corretora e inci- de Operadora de Mercados Ativos, que foi adquirida pela
dente sobre o movimento nanceiro total (compras mais BM&FBovespa (atual B3) em 2002. Após o negócio, a
vendas) das ordens realizadas em nome do investidor, S
por uma mesma Corretora e em um mesmo pregão – SOMA passou a se chamar de SOMA FIX – atual mercado O
I
R
os emolumentos e o Aviso de Negociações com Ações de balcão organizado de títulos de renda xa da bolsa Á
C
- ANA, cobrado por pregão em que tenham ocorrido ne- de São Paulo. N
A
gócios por ordem do investidor, independentemente do A maior parte das negociações eletrônicas envolven-
envolven- B
S
número de transações em seu nome (esse aviso, no mo- do ativos, títulos e derivativos que acontece no mercado O
T
de balcão brasileiro é registrada pela Cetip (Central de N
mento, está isento de custo por tempo indeterminado). E
Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados). M
I
C
É a companhia que oferece a este mercado suporte E
Tributação H
O nível atual de tributação no mercado de ações é ao registro eletrônico, depósito, negociação e liquidação N
O
composto de Imposto de renda pela de 15% aplicada so- nanceira das negociações – garantindo maior transpa-
transpa - C
bre os ganhos de capital (diferença entre o preço médio rência e segurança nas transações.
37
38
cialmente o credor.
39
40
Parágrafo único. O ador que alegar o benefício de cia, cará exonerado o ador que o invocou, se provar
ordem, a que se refere este artigo, deve nomear bens que os bens por ele indicados eram, ao tempo da pe-
pe -
do devedor, sitos no mesmo município, livres e desem
desem-- nhora, sucientes para a solução da dívida aançada.
bargados, quantos bastem para solver o débito. Art. 1.647... , nenhum dos cônjuges pode, sem auto
auto--
Art. 828 Não aproveita este benefício
benefício ao ador: rização do outro, exceto no regime da separação ab-
ab -
I se ele o renunciou expressamente; soluta:
II - se se obrigou como principal pagador, ou devedor III - prestar ança ou aval.
solidário;
III - se o devedor for insolvente, ou falido. PENHOR – CÓDIGO CIVIL (LEI 10.406/02)
Art. 829 A ança conjuntamente
conjuntamente prestada a um só só dé-
dé- Art. 1.431 Constitui-se o penhor pela transferência
bito por mais de uma pessoa importa o compromisso efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor
de solidariedade entre elas, se declaradamente não se ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por
reservarem o benefício de divisão. ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.
Parágrafo único. Estipulado este benefício, cada ador Parágrafo único. No penhor rural, industrial, mercantil
responde unicamente pela parte que, em proporção, e de veículos, as coisas empenhadas continuam em
lhe couber no pagamento. poder do devedor,
devedor, que as deve guardar e conservar
conservar..
Art. 830 Cada ador pode xar no contrato a parte da Art.. 1.432
Art 1.432 O instru
instrumen
mento
to do penho
penhorr deverá
deverá ser
ser levad
levadoo a
dívida que toma sob sua responsabilidade, caso em registro, por qualquer dos contratantes; o do penhor co-
co -
que não será por mais obrigado. mum será registrado no Cartório de Títulos e Documentos.
Art. 831 O ador que pagar integralmente a dívida Art. 1.433 O credor pignoratício
pignoratício tem direito:
ca sub-rogado nos direitos do credor; mas só poderá I - à posse da coisa empenhada;
demandar a cada um dos outros adores pela respec respec-- II - à retenção dela, até que o indenizem das despesas
tiva quota. devidamente justicadas, que tiver feito, não sendo
Parágrafo único. A parte do ador insolvente distri-distri - ocasionadas por culpa sua;
buir-se-á pelos outros. III - ao ressarcimento do prejuízo que houver sofrido
Art. 832 O devedor responde também perante o ador por vício da coisa
coisa empenhada;
por todas as perdas e danos que este pagar pagar,, e pelos IV - a promover a execução judicial, ou a venda ami- ami -
que sofrer em razão da ança. gável, se lhe permitir expressamente o contrato,
contrato, ou lhe
Art. 833 O ador tem direito aos juros do desembolso autorizar o devedor mediante procuração;
pela
vendotaxa
taxaestipulada na obrigação
na obrigaç
convencionada, aosão princ
principal,
juros ipal, da
legais e, não ha-
ha-
mora. V -encontra
se a apropriar-se
em seudos frutos da coisa empenhada que
poder;
Art. 834 Quando o credor
credor,, sem justa
ju sta causa, demorar VI - a promover a venda antecipada, mediante prévia
a execução iniciada contra o devedor, poderá o ador autorização judicial, sempre que haja receio fundado
promover-lhe
promover -lhe o andamento. de que a coisa empenhada se perca ou deteriore, de- de -
Art. 835 O ador poderá
poderá exonerar-se
exonerar-se da ança que titi-- vendo o preço ser depositado. O dono da coisa empe-
ver assinado sem limitação de tempo, sempre que lhe nhada pode impedir a venda antecipada, substituin-
substituin-
convier,, cando obrigado por todos os efeitos da an-
convier an - do-a, ou oferecendo outra garantia real idônea.
ça, durante sessenta dias após a noticação do credor. Art. 1.434 O credor não pode ser constrangido a de de--
Art. 836 A obrigação do ador passa aos herdeiros; volver a coisa empenhada, ou uma parte dela, antes
mas a responsabilidade da ança se limita ao tempo de ser integralmente pago, podendo o juiz, a requeri-
requeri-
decorrido até a morte do ador, e não pode ultrapas-
ultrapas - mento do proprietário, determinar que seja vendida
sar as forças da herança. apenas uma das coisas, ou parte da coisa empenhada,
Art. 837 O ador pode opor ao credor as exceções
exceções que suciente para o pagamento do credor.
lhe forem pessoais, e as extintivas da obrigação que Art. 1.435 O credor pignoratício
pignoratício é obrigado:
competem ao devedor principal, se não provierem I - à custódia da coisa, como depositário, e a ressarcir
simplesmente de incapacidade pessoal, salvo o caso ao dono a perda ou deterioração de que for culpado,
do mútuo
Art. 838 Ofeito
f eito
ador,a pessoa
ainda menor.
que solidário, cará desobri-
desobri- podendo
quantia, aser compensada
compensada
importância da na dívida, até a concorrente
responsabilidade; concorrente
gado: II - à defesa da posse da coisa empenhada e a dar ci -
I - se, sem consentimento seu, o credor conceder mo- mo - ência, ao dono dela, das circunstâncias que tornarem
ratória ao devedor; necessário o exercício de ação possessória; S
II - se, por fato
f ato do credor, for impossível a sub-rogação III - a imputar o valor dos frutos, de que se apropriar O
I
R
nos seus direitos e preferências; (art. 1.433, inciso V) nas despesas de guarda e conser - Á
C
III - se o credor
credor,, em pagamento da dívida, aceitar ami-
ami- vação, nos juros e no capital da obrigação garantida, N
A
gavelmente do devedor objeto diversodiverso do que este era sucessivamente; B
S
obrigado a lhe dar, ainda que depois venha a perdê-lo IV - a restituí-la, com os respectivos frutos e acessões, O
T
por evicção*. uma vez paga a dívida; N
E
Evicção: perda, parcial ou total, que sofre o adquirente V - a entregar o que sobeje do preço, quando a dívida M
I
duma coisa em conseqüência da reivindicação judicial for paga, no caso do inciso IV do art.
ar t. 1.433. C
E
H
promovida pelo verdadeiro
verdadeiro dono ou possuidor.
possuidor. Art. 1.436 Extingue-se o penhor: N
Art. 839 Se for f or invocado o benefício da excussão e o I - extinguindo-se a obrigação; O
C
devedor, retardando-se a execução, cair em insolvên-
insolvên - II - perecendo a coisa;
41
42
43
§ 8º O devedor que alienar, ou der em garantia a ter - duciante, equivalente a cinqüenta por cento do valor
ceiros, coisa que já alienara duciàriamente em ga- ga- originalmente nanciado, devidamente atualizado, caso
rantia, cará sujeito à pena prevista no art. 171, § 2º, o bem já tenha sido alienado.
inciso I, do Código Penal. § 7o A multa mencionada no § 6o não exclui a res
§ 10. A alienação duciária em garantia do veículo ponsabilidade do credor duciário por perdas e danos.
automotor deverá, para ns probatórios, constar do § 8o A busca e apreensão prevista no presente artigo
certicado de Registro, a que se refere o artigo 52 do constitui processo autônomo e independente de qual-
qual -
Código Nacional de Trâns
Trânsito.
ito. quer procedimento posterior.
posterior.
Art. 2º No caso
caso de inadimplemento
inadimplemento ou mora nas
nas obri-
obri- Art. 4º Se o bem alienado duciariamente não for en
en--
gações contratuais garantidas mediante alienação contrado ou não se achar na posse do devedor, o cre-
cre-
duciária, o proprietário duciário ou credor poderá dor poderá requerer a conversão do pedido de busca
vender a coisa a terceiros, independentemente de lei-
lei - e apreensão, nos mesmos autos, em ação de depósito,
lão, hasta pública,
tra medida judicial avaliação prévia ou
ou extrajudicial, qualquer
salvo ou-
ou-
disposição na forma
IV, do prevista
Código no Capítulo
de Processo Civil. II, do Título I, do Livro
expressa em contrário prevista no contrato, devendo Art. 5º Se o credor preferir recorrer à ação executiva
aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito ou, se for o caso ao executivo scal, serão penhorados,
e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o a critério do autor da ação, bens do devedor quantos
saldo apurado, se houver. bastem para assegurar a execução.
§ 1º O crédito a que se refere o presente artigo abran-
abran-
ge o principal,
principal, juros e comissões,
comissões, além das taxas, cláu
cláu-- ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BENS IMÓVEIS
sula penal e correção monetária, quando expressa-
expressa- LEI 9.514/97
mente convencionados pelas partes. Art. 23º Constitui-se a propriedade duciária de coisa
coisa
§ 2º A mora decorrerá do simples vencimento do pra- imóvel mediante registro, no competente Registro de
zo para pagamento e poderá ser comprovada por Imóveis, do contrato que lhe serve de título.
carta registrada expedida por intermédio de Cartório Parágrafo único. Com a constituição da propriedade
de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a duciária, dá-se o desdobramento da posse, tornan-
tornan-
critério do credor. do-se o duciante possuidor direto e o duciário pos-
pos -
§ 3º A mora e o inadimplemento de obrigações con- con - suidor indireto da coisa imóvel.
tratuais garantidas por alienação duciária, ou a Art. 24º O contrato que serve de título ao negócio -
-
ocorrência legaldeouvencimento
de antecipação convencional de algum
da dívida dos casos
facultarão ao duciário
I - o valorconterá:
do principal da dívida;
credor considerar, de pleno direito, vencidas todas as II - o prazo e as condições de reposição do empréstimo
obrigações contratuais, independentemente de aviso ou do crédito do duciário;
ou noticação judicial ou extrajudicial. III - a taxa de juros e os encargos incidentes;
Art. 3º O Proprietário Fiduciário ou credor poderá re- re- IV - a cláusula de constituição da propriedade duci-
duci -
querer contra o devedor ou terceiro a busca e apreen
apreen-- ária, com a descrição do imóvel objeto da alienação
são do bem alienado duciàriamente, a qual será con- con- duciária e a indicação do título e modo de aquisição;
cedida liminarmente, desde que comprovada a mora V - a cláusula assegurando ao duciante, enquanto
ou o inadimplemento do devedor
devedor.. adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do
§ 1o Cinco dias após executada a liminar menciona- imóvel objeto da alienação duciária;
da no caput, consolidar-se-ão
consolidar-se-ão a propriedade e a posse VI - a indicação, para efeito de venda em público lei-
lei -
plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor - - lão, do valor do imóvel e dos critérios para a respectiva
duciário, cabendo às repartições competentes, quan- quan- revisão;
do for o caso, expedir novo certicado de registro de Art. 25º Com o pagamento da dívida e seus encargos
propriedade em nome do credor
credor,, ou de terceiro por ele resolve-se, nos termos deste artigo, a propriedade - -
indicado, livre do ônus da propriedade duciária. duciária do imóvel.
§ 2o No prazo do § 1o, o devedor duciante poderá Art. 26ºe constituído
dívida Vencida e nãoem paga,
mora onoduciante,
todo ou em parte, a-
consolidar
pagar a integralidade da dívida pendente, segundo
os valores apresentados pelo credor duciário na ini- ini - -se-á, nos termos deste artigo, a propriedade do imó- imó-
cial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre vel em nome do duciário.
do ônus. Art. 27º Uma vez consolidada a propriedade em seu
S
O § 3o O devedor duciante apresentará resposta no nome, o duciário, no prazo de trinta dias, contados
I
R
prazo de quinze dias da execução
execução da liminar.
liminar. da data do registro de que trata o § 7º do artigo an- an -
Á
C
§ 4o A resposta poderá ser apresentada ainda que o terior, promoverá público leilão para a alienação do
N
A
B devedor tenha se utilizado da faculdade do § 2o, caso imóvel.
S § 1º Se, no primeiro público leilão, o maior lance ofe-ofe -
O
T
entenda ter havido pagamento a maior e desejar res- res - recido for inferior ao valor do imóvel, estipulado na
N
E
tituição. forma do inciso VI do art. 24, será realizado o segundo
M
I
§ 5o Da sentença cabe apelação apenas no efeito de- de - leilão, nos quinze dias seguintes.
C volutivo.
E
H § 2º No segundo leilão será aceito o maior lance ofere -
N § 6o Na sentença que decretar a improcedência da ação cido desde que igual ou superior ao valor da dívida,
dív ida, das
O de busca e apreensão, o juiz condenará o credor du- du -
C despesas, dos prêmios de seguro, dos encargos legais,
ciário ao pagamento de multa, em favor do devedor inclusive tributos, e das contribuições condominiais.
44
Art. 31º O ador ou terceiro interessado que pagar a pagamento e, ao mesmo tempo, o lugar do do-
dívida cará sub-rogado, de pleno direito, no crédito e micílio do subscritor da Nota Promissória. A Nota
na propriedade duciária. Promissória que não contenha indicação do lugar
Os títulos de crédito são
crédito são instrumentos que facilitam onde foi passada considera-se como tendo-o sido
a circulação de riqueza materializada na cártula, com fun- no lugar designado ao lado do nome do subscritor;
damento no crédito. O crédito, por seu turno, pode ser 7. A assinatura de quem passa a Nota Promissória
denido como a junção da conança (moral e jurídica) (subscritor). Os títulos cambiais e as duplicatas de
com o prazo conferido para cumprimento da obrigação fatura conterão, obrigatoriamente, a identicação
descrita no referido instrumento ou cártula. do devedor pelo número de sua cédula de identi-
Segundo o conceito clássico do italiano Cesare Vi- dade, de inscrição no cadastro de pessoa física, do
vante, “título de crédito é o documento necessário para título eleitoral ou da carteira prossional.
o exercício do direito, literal e autônomo, nele menciona-
menciona -
do”.
zido Esse
pelo conceito doutrinário
art. 887 do CC, senãofoi praticamente
veja-se: reprodu-
“título de crédito TÍTULOS DE CRÉDITO
é o documento necessário ao exercício do direito literal Duplicata
e autônomo nele contido, mas que somente produz efei efei-- Documento emitido pelas empresas, em que o com-
tos quando preenche os requisitos da lei”. prador se declara conhecedor do débito através de sua
assinatura.
Nota Promissória
Promessa de pagamento de uma quantia em dinhei- Características Gerais
ro, em dia e local determinado. a) diferencia-se
a) diferencia-se dos outros títulos de credito estuda-
São características gerais da nota promissória:
a)
a) a
a nota promissória, conforme exposto, e uma pro- dos por necessitar de uma causa de natureza em-
messa de pagamento, ao passo que a letra de cam- presarial (se emitida por um empresário) ou civil (se
bio e uma ordem de pagamento; emitida por um prestador de serviços não empresá-
b)
b) em
em virtude do seu caráter de promessa unilateral, rio) para sua emissão;
a nota promissória não necessita de aceite por par- b) a
b) a causalidade agura-se como um elemento essen-essen-
te do devedor; cial para a existência e a validade da duplicata, sen-
c) e
c) e um título abstrato, pois a sua emissão não exige do que o CP, em seu art. 172, prevê, inclusive, o cri-
uma causa legal especica, não necessitando, as-as - me de emissão
duplicata de de
ou nota duplicata
venda simulada (“Emitir fatura,à
que não corresponda
sim, trazer expresso o motivo que lhe deu origem;
d) no Brasil, a nota promissória somente pode ser
d) mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade,
emitida como titulo a ordem; ou ao serviço prestado”);
c) caracteriza-se como uma ordem de pagamento
c)
Requisitos Essenciais emitida pelo sacador (empresário ou prestador de
A Nota Promissória contém: serviços) contra o sacado (obrigado cambiário),
1. Denominação “Nota Promissória” inserta no pró- tendo por nalidade primordial assegurar a ecaz sa- sa-
prio texto do título e expressa na língua emprega- tisfação do direito de credito detido pelo sacador
da para a redação desse título. A nota promissó- contra o sacado; a esse respeito observa
ria é uma promessa de pagamento e deve conter Rubens Requião (Curso de direito comercial, v. 2, p.
estes requisitos essenciais, lançados, por extenso 549): “Poder-se-ia conceituar a duplicata comer-
no contexto, a denominação de “Nota Promissó- cial como um titulo formal, circulante por meio de
ria” ou termo correspondente, na língua em que endosso, constituindo um saque fundado sobre o
for emitida; credito proveniente de contrato de compra e venda
2. A promessa pura e simples de pagar uma quantia mercantil.”
determinada, promessa direta e incondicional de d) é
d) é um titulo de credito formal, pois a forma e essen-
pagamento; cial para a sua validade;
3. A época do pagamento. A Nota Promissória em e) na
e) na contabilidade empresarial, a duplicata e conside-
que se não indique a época do pagamento será rada um recebível, comumente utilizada pelos em-
considerada pagável à vista; presários como garantia para a obtenção de credito
4. A indicação do lugar em que se efetuar o pagamento;
pagamento; no mercado nanceiro, sendo utilizada em opera-opera- S
5. O nome da pessoa a quem ou à ordem de quem ções de desconto bancário, como se vera adiante; O
I
R
deve ser paga (promissário credor ou beneciário); f ) no
) no caso de perda ou extravio da duplicata, poderá Á
C
6. A indicação da data, a Nota Promissória em que ser emitida uma triplicata, que e a segunda via da N
A
se não indique a época do pagamento será consi- duplicata; B
S
derada pagável à vista, em que e do lugar onde a g) Uma só duplicata não pode corresponder a mais O
T
Nota Promissória é passada. O título em que faltar de uma fatura. Nos casos de venda para pagamen- N
E
algum dos requisitos indicados rio artigo anterior to em parcelas, poderá ser emitida duplicata única, M
I
não produzirá efeito como Nota Promissória, salvo C
em que se discriminarão todas as prestações e seus E
H
nos casos determinados das alíneas seguintes. Na vencimentos, ou série de duplicatas, uma para cada N
falta de indicação especial, o lugar onde o título O
prestação distinguindo-se a numeração, pelo acrés- C
foi passado considera-se como sendo o lugar do cimo de letra do alfabeto, em sequência;
45
A adoção do regime de vendas de Fatura e da Du- • Entrada – Indica o “sentido” de entrada do do-
Entrada –
plicata obriga
plicata obriga o vendedor a ter e a escriturar o Livro de cumento, consequentemente dos produtos.
Registro de Duplicatas. • Saída – Indica o “sentido” de saída do docu-
Saída
Requisitos Essenciais mento, consequentemente dos produtos.
No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraí- Outra característica da Nota Fiscal de Produto são
da uma duplicata para circulação como efeito comercial, suas nalidades que podem ser:
não sendo admitida qualquer outra espécie de título de • Normal – É a nalidade que é utilizada para
Normal
crédito para documentar o saque do vendedor pela im- emissão das notas por padrão.
portância faturada ao comprador. • Complementar – É usado nos casos em que
Complementar
precisá-se corrigir algum preço da operação ou presta-
A duplicata conterá: ção, como também mudanças na quantidade de merca-
doria.
•
A)
A)AA
e odenominação “duplicata”, a data de sua emissão
número de ordem;
NF-e Ajuste – Utilizada para ns de escriturais
onde, a operação não envolve um produto ou mercado-
B) O número da fatura; ria, mas sim escriturações.
C) A data certa do vencimento ou a declaração de ser • Devolução de Mercadoria
Mercadoria – Está nalidade é
a duplicata à vista; usada quando é preciso devolver uma mercadoria ao for-
D)
D)OO nome e domicílio do vendedor e do comprador. necedor, sendo assim, anulado a operação de compra.
Os títulos cambiais e as duplicatas de
d e fatura conte- Recomendamos que sempre entre em contato com
rão, obrigatoriamente, a identicação do devedor seu contador para saber qual nalidade você pode usar,
pelo número de sua cédula de identidade, de ins- pois existem regras claras para cada uma delas que nós
crição no cadastro de pessoa física, do título elei- não comentaremos neste artigo.
toral ou da carteira prossional;
E) A importância a pagar, em algarismos e por extenso; NFCe ou Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica
F) A praça de pagamento; Utilizado amplamente no comércio varejista e tem
G)
G)AA cláusula à ordem; como um dos objetivos substituir o Cupom Fiscal. Está nota
H)
H)AA declaração do reconhecimento de sua exatidão e é usada para comprovar a aquisição de bens e produtos.
da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo com- Algumas das suas características são:
prador, como aceite, cambial; • Não obrigatoriedade do contribuinte informar o
I) A assinatura do emitente; destinatário.
J) Data de emissão do título; • Possuir QR-Code para facilitar a pesquisa da
K) Número de ordem nota no site da SEFAZ
• Simplicidade, não necessita de Redução Z, Lei-
Fatura tura X ou algum tipo de lacre ou bloqueio na impressora.
É uma síntese da nota scal, que relata as mercado-
mercado- • Utiliza impressora não scal.
rias fornecidas ao comprador pelo vendedor. Numa fatu- • Contingência oine, que possibilita a impressão
ra podem ser incluídas várias notas scais, globalizando da DANFE mesmo sem o acesso a Sefaz ou internet. O
o valer da venda de um determinado período. documento deve ser emitido assim que voltar a conexão
No Brasil usa-se também como documento scal, com a Secretaria da d a Fazenda.
quando inclui elementos da legislação scal, principal-
principal- • Estrutura do XML é semelhante ao da NFe.
mente as do IPI-ICMS-ISSQN. Nesse caso o formulário
denomina-se “nota scal/fatura”. NFSe ou Nota Fiscal de Serviço
Ser viço Eletrônica
Em geral, a fatura só é emitida para pagamentos ain- Está é a nota emitida pelas empresas de prestação de
da não efetuados (vendas a prazo ou contra-apresenta- serviço para os municípios do país.
ção). Nela são discriminados todos os itens comprados Sua estrutura é bem diferente das outras duas notas
na operação, e por isso, a fatura também é usada como que citamos anteriormente e as notas são autorizadas
controle. Nesse caso assemelha-se a um romaneio, que é pelas prefeituras. Dessa forma, os municípios possuem
um documento comercial. autonomia para criar o seu próprio padrão de campos e
Da fatura se extrai a duplicata, que é um título de crédito. obrigatoriedades.
Sua principal característica é a obrigatoriedade de
Nota Fiscal informar os dados referentes ao serviço prestado e, nela
S
O
Documento emitido pelos comerciantes industriais, o destinatário é tratado como tomador do serviço, pois é
I
R produtores para acompanhar mercadoria do vendedor aquele que paga e contrata o prestador.
Á
C ao comprador. É exigido pela Legislação tributária e s-
s-
N
A
B
cal. Fonte e adaptação de:
S
O
T Tipos e Características www.bnb.gov.br/www.meupositivo.c
www.bnb.gov .br/www.meupositivo.com.br/
om.br/ www.por-
www.por-
N
E
talfat.mte.gov.br/www.bb.com.br/ www.direitoemsala.
w ww.direitoemsala.
M
I NFe ou Nota Fiscal Eletrônica com/www.centraljuridica.com/www.unisanta.br/www.di -
C reitobrasil.adv.br/www.bus
reitobrasil.adv.br/www.buscajus.com.br/www
cajus.com.br/www.bcb.gov
.bcb.gov.br/
.br/
E
H Conhecida também como nota de produto, a NFe é
N uma das notas mais utilizadas e a que possui maior para- www.portaleducacao.com.br/www.clubedovalor.com.br/
O www.verios.com.br/www.blog.rico.com.vc/ www.cetip.com.
www.cetip.com.
C metrização da Sefaz.
Ela é separada em dois tipos de operação: br/www.portalprudente.com.br/www.jkolb.com.br/www.
46
brasil.gov.br/www.topinvest.com.br/ www.sebrae.com.br/
brasil.gov.br/www.topinvest.com.br/ www.sebrae.com.br/ junto de operações
op erações de ocultar a origem do dinheiro ou
www.ie.ufrj.br/www.marcelotoledo.com/www.blogcasa - dos bens resultantes das atividades delitivas e integrá-los
doestudante.blogspot.com.br/www.focusnfe.com.br/ Pro-
Pro- no sistema econômico ou nanceiro, em operações ca- ca -
naf /Banco Central do Brasil/Moyses
Brasil/Moyses Simão Sznifer/Maria pazes de converter o dinheiro sujo em dinheiro limpo.
Bernardete Miranda/Rita Valente/Robson
Valente/Robson Carlos Nas palavras de André Luís Callegari é a atividade de
investir, ocultar, substituir ou transformar e restituir o di-
Fiança bancária nheiro de origem sempre ilícita aos circuitos econômi-
econômi-
É um compromisso contratual pelo qual uma insti- co-nanceiros legais, incorporando-o a qualquer tipo de
tuição nanceira garante o cumprimento de obrigações negócio como se fosse obtido de forma lícita.
de seus clientes. O público alvo são as pessoas físicas e Faz-se necessário esclarecer que o crime de lavagem
jurídicas. A ança bancária é uma obrigação por escrito de capitais é um delito parasitário ou derivado, depen-
(carta de ança) assumida pelo banco, responsabilizan-
responsabilizan- dendo, necessariamente, da existência de um delito
do-se por dívida total ou parcial de cliente que queira antecedente para que se congure. Por assim ser, no
assumir uma obrigação perante terceiros. delito de lavagem de dinheiro a punição volta-se, exclu-
Regulamentação do CMN estipula o limite máximo sivamente, para a utilização que se faz do dinheiro sujo,
de exposição por cliente a ser observado pelas institui- ou seja, às formas de movimentar, ocultar, dispor ou se
ções nanceiras na prestação de garantia de ança ban-
ban- apropriar dos ativos oriundos de atividades ilícitas.
cária. A vantagem se trabalhar com ança bancária é que Diante da importância deste assunto, e dos efeitos
a garantia oferecida pelos bancos goza de grande res- devastadores provocados por este delito, Vladimir Aras
peitabilidade no mundo dos negócios. A ança bancária defende que os Estados nacionais não podem ignorar,
está sujeita a cobrança de tarifas, mas não se sujeita a diante da complexa problemática que envolve a questão,
cobrança de IOF, por tratar-se de um contrato. o fenômeno da lavagem de dinheiro, uma vez que não se
restringe a uma abstração que se cinja a números, pois,
CRIME DE LAVA
LAVAGEM
GEM DE DINHEIRO:
DINH EIRO: ao contrário disto:
CONCEITO E ETAPAS. PREVENÇÃO E “São concretos e às vezes dolorosos, os danos causa-
COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE dos à sociedade pela lavagem de dinheiro. De um lado,
DINHEIRO: desemprego, vultosos prejuízos econômicos para em- em-
presários e investidores, diminuição dos índices de de-
senvolvimento humano, corrupção, insegurança pública
Certo é que o crime organizado disponibiliza fundos e redução da arrecadação de impostos e de investimen-
incalculáveis e envolve milhares de pessoas, com siste- tos em educação e saúde. De outro lado, o enriqueci-
ma funcional implantado e bem estruturado. Entretanto, mento ilícito e a utilização indevida de valores oriundos
apesar de se tratar de uma atividade altamente lucrativa, de graves crimes.”
para serem utilizados seus rendimentos é imprescindível
a ocultação de sua origem. Fasess ou técnicas de lavagem de dinheiro
Fase
Desta necessidade de uso, movimentação, ocultação Considerando que a lavagem de capitais é um pro-
e disposição de ativos oriundos das mais variadas espé- cedimento complexo, pode-se armar que a conduta do
cies do comércio criminoso surge a lavagem de dinheiro, agente passa por um modus operandi bastante linear e
com a nalidade de evitar que se descubra a cadeia cri-cri- multifacetado. Vários são os métodos ou fases utilizados
minal, bem como a identicação de seus agentes. com a nalidade de lavar o dinheiro:
Sendo pacíco que as organizações criminosas, de
modo geral, têm sua atuação no eixo dinheiro/poder e A)A
A) A primeira delas é a fase da ocultação, na qual há
que o seu êxito está intimamente vinculado ao sucesso da uma tentativa dos agentes de conseguir menor vi-
lavagem de dinheiro, há um forte impulso para que estas sibilidade do dinheiro oriundo da prática de ativi-
organizaçõess pratiquem o referido processo de reciclagem.
organizaçõe dade ilícitas. Para tanto, costuma-se utilizar o sis-
tidoOcorrida a reciclagem
sem levantar doedinheiro,
suspeitas d contribuir
inheiro, este pode
para queserosinves-
seus tema
enm,nanceiro, negócios de condições
emprega “intermediários” variadas,
que trocarão os
detentores eliminem empreendimentos legítimos sob a valores ilicitamente recebidos.
cobertura de atividades honráveis, gerando o inegável ris- B) Com a posse do dinheiro, tem início a segunda
co de que economias inteiras se submetam ao seu contro- fase: a cobertura, fase de controle, ou ainda, mas-
le, provocando alterações nos mercados nanceiros. caramento. Consistente em desligar os fundos de S
Neste contexto, vários países fomentam seus apare- sua origem, em outras palavras, fazer desaparecer O
I
R
lhos de cooperação internacional para a persecução de o vínculo entre o agente e o bem precedente de Á
C
crimes de lavagem de capitais e outros praticados por sua atuação. São comuns múltiplas transferências N
A
organizações criminosas. de dinheiro, compensações nanceiras, remessas B
S
aos paraísos scais, super faturação de exporta-
exporta- O
T
O crime de lavagem de dinheiro ções, dentre outros. N
E
O crime de “lavagem de dinheiro”,
d inheiro”, cuja expressão re- C) Finalmente, o dinheiro deve retornar ao circuito M
I
monta às organizações maosas norte-americanas, que, econômico, transparecendo a imagem de produto C
E
H
na década de 1920, aplicavam em lavanderias o capital normal de uma atividade comercial, é a chamada N
proveniente das muitas espécies do comércio criminoso, fase de integração. Neste momento, há a conver- O
C
é uma forma genérica de referir-se ao processo ou con- são de dinheiro sujo em capital lícito, adquirindo
47
propriedades e bens, constituindo estabelecimen As unidades coercitivas
coercitivas são exclusivamente ad
tos lícitos, nanciando atividades de terceiros, ministrativas, mas podem determinar medidas
além de investir parte deste dinheiro na prática de preventivas como suspensão de transações, con-
novos delitos. gelamento e sequestro de bens.
- As unidades administrativas
administrativas tem atribuição ex-
Criminalização da lavagem de dinheiro clusiva de sistematização de informações e produ-
Cumpre ressaltar que o início das preocupações mun- ção de análises sobre possíveis operações ilegais
diais com a lavagem de dinheiro data da Convenção de ou atípicas. Não tem poder de determinar medidas
Viena de 1988, ocasião em que os membros da Organi- de coerção ou de iniciar processos judiciais. Ape-
zação das Nações Unidas aprovaram a Resolução que os nas colhem a informação e enviam para os órgãos
obrigava a penalizar a lavagem de capitais oriundos do competentes para a persecução penal ou inves-
tráco de entorpecentes. tigação, como o Ministério Público e a Polícia. O
Desde então, várias nações passaram a inserir no seu Brasil segue esse modelo.
corpo de normas, dispositivos legais reservados a repri-
mir a utilização de bens,
b ens, direitos ou valores provenientes, LEI Nº 9.613/98 E SUAS ALTERAÇÕES,
direta ou indiretamente, de crimes. CIRCULAR BACEN
Neste sentido, Roberto Podval, ao discorrer sobre o bem
jurídico
jurídico do
do delito
delito de lavage
lavagemm de dinhe
dinheiro,
iro, ass
assever
everaa que:
que:
“O que se nota é que a criminalização da lavagem de A lei 9.613/98 e seus aspectos
aspectos penais
dinheiro surge como forma de coibir o tráco ilícito de en-en - A Lei nº 12.683/12 alterou a Lei nº 9.613/98 para tor-
torpecentes, já que não obstante a intervenção do Direito nar mais eciente o combate e a prevenção de lavagem
Penal nessa matéria (através de leis cada vez mais seve- de dinheiro. Foram diversas as alterações realizadas, e
ras e com penas menos brandas), tal criminalidade não só dentre elas podem ser destacadas a exclusão do rol de
persiste como aumenta. Assim,
Assim, uma vez evidenciada a im-im- crimes antecedentes à lavagem de dinheiro, manutenção
possibilidade de o Direito Penal evitar o tráco de drogas,
drogas, da pena de três a dez anos de reclusão para os pratican-
houveram por bem os Estados punir suas consequências”
consequências”.. tes do crime, elevação do valor máximo da multa a ser
Observa-se, portanto, que frente à fracassada e aplicada para 20 milhões de Reais, e aumento do número
inoperante estratégia de atacar as antecedentes ativida- de prossionais que devem reportar-se ao COAF, alcan- alcan-
des ilícitas, há um redirecionamento do Direito Penal em çando empresários que negociam direitos de atletas, co-
controlar os efeitos destas, quais sejam, os uxos nan- nan - merciantes de artigos de luxo, e prestadores de serviços
ceiros oriundos das primeiras atuações ilegais. como por exemplo os contadores.
Seguindo, portanto, a mesma tendência mundial e A m de garantir o uso, movimentação, ocultação e
diante dos índices de ocorrências envolvendo crime or- disposição de ativos oriundos das mais variadas espé-
ganizado, desvio e lavagem de dinheiro, provenientes cies do comércio criminoso, surge a lavagem de dinheiro,
de variadas transações ilícitas, e da inserção destes te- com o intuito de evitar que
q ue se descubra a cadeia criminal,
mas no rol de destaque da construção dogmática e da bem como a identicação
i denticação de seus agentes.
política criminal, houve nítido interesse do Direito Penal A lavagem de capitais é uma forma genérica de refe-
Brasileiro em atingir um efetivo controle da circulação de rir-se ao processo ou conjunto de operações de ocultar
capitais e suas origens, por meio da criminalização desta a origem do dinheiro ou dos bens resultantes das ativi-
multimencionada conduta. Ademais, a base ética à crimi- dades delitivas e integrá-los no sistema econômico ou - -
nalização consistiu em evitar que a circulação do dinhei- nanceiro, em operações capazes de converter o dinheiro
di nheiro
ro sujo em circulação no mercado, bem como impedir sujo em dinheiro limpo.
que o dinheiro lavado proporcione outros ilícitos. Considerando que a lavagem de capitais é um proce-p roce-
dimento complexo, vários são os métodos ou fases uti-
Unidades de inteligência fnanceira lizados com a nalidade de lavar o dinheiro: ocultação,
As unidades de inteligência são responsáveis por re- mascaramento e integração.
ceber, além de requisitar, informações sobre operações Seguindo a mesma tendência mundial e diante dos
nanceiras atípicas ou suspeitas, analisar e informar às índices de ocorrências envolvendo crime organizado,
autoridades competentes aquelas que constituem indí- desvio e lavagem de dinheiro, e da inserção destes te-
cios do crime de lavagem. mas no rol de destaque da construção dogmática e da
Essas unidades apresentam diferentes estruturas a política criminal, houve nítido interesse do Direito Penal
S depender de sua vocação institucional e das tradições Brasileiro em atingir um efetivo controle da circulação de
O
I
R jurídicas de cada país. capitais e suas origens, por meio da criminalização desta
Á
C Existem basicamente três espécies de Unidades de multimencionada conduta.
N A exemplo e por imposição das comunidades internacio-
A
B
Inteligência Financeira, sem considerar as híbridas que
S mesclam elementos de cada uma delas. Vejamos: nais, bem como em razão da globalização do mundo mo-
O
T - As unidades judiciais são previstas, em geral, nos derno, em 1998 foi editada Lei Especial nº. 9.613, destinada a
N coibir as ações dos chamados “lavadores de dinheiro”.
E países em que o Ministério Público é parte inte-
M Ocorre que há alguns pontos controvertidos que,
I
C
grante do Judiciário. Nesses países as unidades
E
H tem natureza persecutória penal porque o próprio almejando asseverar a pena, suprimiram direitos fun-
N
O
órgão responsável pela acusação possui instru- damentais, tais como proibição de ança e inversão do
C mentos de acompanhamento ou recebimento de Ônus da Prova em relação à ilicitude
ili citude dos bens que foram
informações sobre operações suspeitas. objeto de apreensão e ao sequestro.
48
Respeitar a ordem constitucional, neste caso especí-
especí - Para efeitos de regulamentação e aplicação das pe-
co, revela enorme diculdade no efetivo combate
combate à lava-
lava- nas, o legislador preservou a competência dos órgãos re-
gem de dinheiro, isto porque enquanto os agentes crimi- guladores já existentes, cabendo ao COAF a regulamen-
nosos não têm limitações na realização de suas condutas, tação e supervisão dos demais setores.
o Estado tem de respeitar os direitos fundamentais. Em 2012, a Lei nº 9.613, de 1998, foi alterada pela Lei
Por tudo quanto exposto, concluímos que para o êxi- nº 12.683, de 2012, que trouxe importantes avanços para
to nas operações de combate à lavagem de dinheiro, e, a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, tais como:
por conseguinte, na recuperação de ativos, é necessária • a extinção do rol taxativo de crimes antecedentes,
reforma legislativa que atinja as normas-chave, aprofun- admitindo-se agora como crime antecedente da
damento de programas de capacitação de autoridades e lavagem de dinheiro qualquer infração penal;
servidores, bem como da especialização de juízos e uni- • a inclusão das hipóteses de alienação antecipada e
dades do Ministério Público e da Polícia.
outras
os bensmedidas assecuratórias
não sofram queougarantam
desvalorização que
deterioração;
Acessse o link a seguir e veja na íntegra o texto da lei • inclusão de novos sujeitos obrigados tais como car-
acima citada: tórios, prossionais que exerçam atividades de as- as-
http://www.planalto.gov
http://www.planal to.gov.br/ccivil_03/
.br/ccivil_03/LEIS/L9613.htm
LEIS/L9613.htm sessoria ou consultoria nanceira, representantes
de atletas e artistas, feiras, dentre outros;
3.461/2009
3.461/2009 E SUAS ALTERAÇÕES
ALTER AÇÕES E • aumento do valor máximo da multa para R$ 20 milhões.
CARTA--CIRCU
CARTA CIRCULAR
LAR BACEN
B ACEN ; 3.542/12
3.542/12..
AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA. Com base na análise de operações suspeitas ou atípi-
cas, o COAF prepara um relatório que é enviado ao Mi-
Bacen nº 3461, de 2009 e
Circular Bacen nº 2009 e suas alterações nistério Público e à Polícia, para que seja averiguado o
Consolida as regras sobre os procedimentos a serem cometimento ou não de algum delito.
adotados na prevenção e combate às atividades relacio- O COAF faz parte do GAFI e do Grupo de Egmont,
nadas com os crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de inteli-
constituído por algumas unidades nanceiras de inteli-
março de 1998. gência, que se reuniram pela primeira vez no Palácio de
Acesse o link a seguir e veja na íntegra o texto: Egmont-Arenberg, em Bruxelas, com o intuito de pro-
mover um fórum objetivando impulsionar o apoio aos
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?ur --
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?ur
l=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos%
l=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos%- programas nacionais de combate à Lavagem de Dinheiro
2Fbusca%2Fnormativo.asp%3Ftipo%3DCirc%26ano%--
2Fbusca%2Fnormativo.asp%3Ftipo%3DCirc%26ano% dos países que o integram.
3D2009%26numero%3D3461 Referido apoio engloba a ampliação de cooperações
entre os países e a sistematização do intercâmbio de ex-
Carta-Circular Bacen nº 3.542, de 2012 periências e de informações de inteligência nanceira,
Divulga relação de operações e situações que podem aperfeiçoando a capacidade e a perícia dos funcionários
congurar indícios de ocorrência dos crimes previstos na Lei das unidades e proporcionando uma efetiva comunica-
nº 9.613, de 3 de março de 1998, passíveis de comunicação ção por meio de aplicação de tecnologia especíca.
ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Os organismos internacionais indicam uma série de
Acesse o link a seguir e veja na íntegra o texto: regras para a persecução penal referente ao crime em
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?ur --
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?ur questão, que, em resumo, se traduzem na cooperação
l=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos%--
l=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos% das instituições e empresas que possam ser utilizadas
2Fbusca%2Fnormativo.asp%3Ftipo%3DC_Circ%26ano% - para lavagem, sujeitas a deveres de identicação dos
3D2012%26numero%3D3542 clientes, conservação dos registros e comunicação de
operações consideradas suspeitas.
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Desse modo, o COAF é o principal órgão brasileiro de
COAF
O COAF é um órgão administrativo, no âmbito do inteligência ao combate ao crime em comento, além de
Ministério da Fazenda, com sede no Distrito Federal, e ser responsável por elaborar autoavaliações, cujos rela-
funciona como agência de inteligência brasileira no com- tórios são enviados anualmente ao GAFI.
bate ao crime de lavagem de dinheiro. É a unidade de
inteligência nanceira do Brasil. Composição do COAF
É responsável pela prevenção e scalização da prática O Conselho é composto de servidores públicos de re- S
O
do delito de lavagem, foi instituído pela Lei no 9.613/98. putação ilibada e reconhecida competência, designados I
R
Tem por nalidade disciplinar, aplicar penas administrati-
administrati- em ato do Ministro de Estado da Fazenda, dentre os in- Á
C
vas, receber, examinar e identicar as ocorrências suspei-
suspei- tegrantes do quadro de pessoal efetivo do Banco Central N
A
B
tas de atividades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, da Supe- S
competência de outros órgãos e entidades. rintendência de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral O
T
N
Essa lei atribuiu às pessoas físicas e jurídicas
juríd icas de diver- da Fazenda Nacional, da Secretaria da Receita Federal, de E
sos setores econômico-nanceiros maior responsabilida-
responsabilida- órgão de inteligência do Poder Executivo, do Departa- M
I
C
de na identicação de clientes e manutenção de registros mento de Polícia Federal, do Ministério das Relações Ex- E
H
de todas as operações e na comunicação de operações teriores e da Controladoria-Geral da União, atendendo, N
O
suspeitas, sujeitando-as ainda às penalidades adminis- nesses quatro últimos casos, à indicação dos respectivos C
trativas pelo descumprimento das obrigações.
Ministros de Estado.
49
O presidente do Conselho é nomeado pelo Presiden- Ressalte-se que referido rol de hipóteses é apenas
te da República, cuja indicação é do Ministro de Estado exemplicativo, com intuito de orientar as entidades na
da Fazenda. identicação de operações suspeitas, sendo possível a
ocorrência de outras operações que não estejam nele
Das pessoas sujeitas à lei previstas.
O art. 9º da Lei de Lavagem apresenta o rol das pes- Além disso, as entidades também deverão manter
soas obrigadas a comunicar o COAF, em razão das ati- cadastros que possibilitem a identicação do cliente. Da
vidades que exercem, a respeito de qualquer atividade mesma forma, os órgãos vericarão se há compatibili-
compatibili -
atípica ou operações consideradas suspeitas. dade nanceira entre as movimentações efetuadas pelo
Dentre essas atividades estão a captação, a interme- cliente e a sua capacidade econômica. Este controle deve
diação e aplicação de recursos nanceiros de terceiros, abranger não só a totalidade das operações de um indi-
em moedaestrangeira
de moeda nacional ououestrangeira;
ouro como aativo
compra e venda
nanceiro ou víduo, mas também aquelas feitas por grupos e conglo-
merados, conforme recomendação contida na Circular
instrumento cambial; a custódia, emissão, distribuição, nº. 2.852/1999 do Banco Central do Brasil.
liquidação, negociação, intermediação ou administração O COAF, após receber a comunicação, avaliará as
de títulos ou valores mobiliários; entre outras previstas operações suspeitas e, se existirem evidencias de ocor-
no parágrafo único do artigo retro mencionado.
As obrigações a que essas pessoas estão sujeitas se rência do crime de lavagem, efetuará um intercâmbio de
traduzem em identicar seus clientes e manter registros, informações com as autoridades competentes, conforme
bem como comunicar as operações suspeitas aos órgãos preconiza o art. 15 da Lei.
de inteligência nanceira, conforme dispõe os arts. 10 e Cumpre esclarecer que são consideradas autoridades
11 da Lei. competentes, a Polícia Federal e o Ministério Público Fe-
Descrever essas operações consideradas suspeitas ou deral que, de posse dessas de informações, tomarão as
atípicas é uma atribuição da autoridade competente, que medidas necessárias.
por meio da elaboração de uma lista que, a depender das Diante da necessidade de promover esse intercambio
pessoas envolvidas, dos valores, das formas de realiza- de informações entre o COAF e outros organismos, na-
ção, dos instrumentos utilizados, ou pela falta de funda- cionais e internacionais, foi desenvolvido um sistema in-
mento econômico ou legal, possam
p ossam demonstrar ilicitude. formatizado que permite ao Conselho desempenhar suas
no Se
art.houver descumprimento
9º, caberá aplicação dedas obrigações
sanções elencadas
administrativas funções de
Sistema com maior agilidade
Informações COAF,eque
segurança, o SISCOAF
auxilia nos processos–
pela autoridade competente, conforme previsto no art. internos de tomada de decisão, representa um veículo
12 da Lei, a saber: advertência, multa pecuniária, inabili- rápido e ecaz de captação, tratamento, disponibilização
tação temporária para o exercício do cargo de adminis- e guarda de dados.
trador, e até cassação ou suspensão da autorização para O COAF não é dotado de poderes de investigação,
operação ou funcionamento. tem competência para realizar a troca de informações e
O procedimento para aplicação das sanções será re- solicitar a abertura de investigações às autoridades, caso
gulado por decreto, sendo assegurado o contraditório e verique, nas informações recebidas, solicitadas ou em
a ampla defesa, cabendo recurso ao Ministro de Estado decorrência de suas análises, forte indício de operações
da Fazenda. consideradas suspeitas.
Além disso, também tem o poder de requisitar infor-
A atuação do Coaf
Coaf mações cadastrais bancárias e nanceiras aos Órgãos da
O COAF atua de forma integrada com órgãos super- Administração Pública de pessoas envolvidas em ativida-
visores e entidades representativas de diversos segmen- des suspeitas (art. 14, §3º. da Lei 9.613/98).
tos, tais como: Comissão de Valores Mobiliários – CVM,
Secretaria de Previdência Complementar – SPC, Supe- O papel do COAF no combate à lavagem de dinheiro
rintendência
Federal de seguros
de Corretores privados– –COFECI,
de Imóveis SUSEP,Associação
Conselho O COAF, além do seu papel como Unidade de Inte-
Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços ligência Financeira, é também um órgão de regulação
– ABECS, Associação Brasileira das Entidades Fechadas e repressão dos setores econômicos que não possuem
de Previdência Privada – ABRAPP, Federação Brasileira instituição supervisora própria, tais como as empresas de
de Bancos – FEBRABAN. factoring,, de comércio de joias e metais preciosos, pe-
factoring
S Esta integração tem por nalidade evitar que esses dras, objetos de arte e antiguidades.
O
I No campo regulatório cabe ao COAF elaborar regras
R setores sejam utilizados para a prática de lavagem de
Á
C dinheiro. Desta forma, os órgãos supervisores e as enti- voltadas a estes setores sobre a forma e método de re-
N
A dades representativas que se depararem com operações gistro de informações de clientes e sobre os atos suspei-
B
S atípicas praticadas por seus clientes, tem o dever de in- tos de lavagem que devem ser comunicados, além dos
O
T formar o COAF. previsto em Lei. Por m, a função de regulação consiste
consiste
N em o Órgão editar normas que orientem os setores obri-
E O Banco Central do Brasil, visando auxiliar na inter-
M gados no art. 9º da Lei 9.613/98.
I
C
pretação do que seriam essas operações consideradas
E A atividade repressiva decorre da competência do
H atípicas ou suspeitas, apresentou a Carta-Circular nº.
N
O
2.826/1998, que foi posteriormente complementada pela COAF para instaurar processo administrativo e aplicar
C Carta-Circular nº. 3.098/2003, contendo um extenso rol sanções as entidades e pessoas que descumprirem as re-
dessas operações. gras previstas nos arts. 10 e 11 da Lei de Lavagem.
50
As empresas que contam com órgão de controle Resposta: Letra E.
especíco, como bancos (regulados pelo Banco Central A Lei 9.613 discorre sobre o crime de lavagem de di-
do Brasil) ou agentes de custódia, emissão, distribuição, nheiro, basicamente, consiste na análise: CADASTRO x
liquidação de títulos ou valores imobiliários (regulados MOVIMENTAÇÃO (vericar se o dinheiro movimenta-
movimenta-
pela CVM), empresas de seguro, capitalização ou previ- ma-
do possui lastro, vericar se o dinheiro é lícito, a ma-
dência privada (regulados pela Susep) devem observar as neira como ele foi adquirido é lícita).
regras estabelecidas pelo órgão regulatório correspon- As instituições
instituições nanceiras
nanceiras são obrigadas a informar aos
dente (art. 11, §1º. da Lei de Lavagem) e perante estes órgãos responsáveis movimentações atípicas de seus
processados administrativamente. É do órgão regulador clientes: no caso da questão, a matriz no Brasil (da ins-
ins -
o papel de normatizador e repressor. tituição responsável pelo cartão)
cartão) é obrigada a comuni-
No entanto, todas as entidades responsáveis pelos car acerca desta movimentação atípica no exterior
car exterior.. Ob-
Ob-
setores
reguladorsensíveis
próprio,(art. 9º. da
devem Lei), tenham
atender ou não órgão
as requisições de in- servação:
servação: a
responsável a Lei
pornão especica
informar qual a área da
as autoridades instituição
competentes,
formações formuladas pelo COAF. como armam as demais alternativas.
É função do COAF a organização de estudos e diag- Capítulo V - DAS PESSOAS SUJEITAS AO MECANISMO
nósticos sobre lavagem de dinheiro e formulação de es- DE CONTROLE
tratégias de combate à prática. Para tanto, o órgão tem Art 9° Parágrafo
9° Parágrafo Único:
participado de fóruns nacionais e internacionais para o XVIII- as dependências no exterior das entidades men- men-
desenvolvimento de boas práticas para o enfrentamen- cionadas neste artigo,
artigo, por meio de sua matriz no
to do delito, como, por exemplo, da ENCLLA (Estratégia Brasil , , relativamente a residentes no país.(Incluído
país.(Incluído pela
Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Di- lei 12.683, de 2012)
nheiro) e do Grupo
Grupo de Egmont, que reúne as Unidades (Fonte: ww.planalto.go
ww.planalto.gov.br/ccivil_03
v.br/ccivil_03/leis/L9613.htm)
/leis/L9613.htm)
de Inteligência Financeira de diversos países para apoio
mútuo, formação conjunta e assistência técnica para pre- pr e- 02. (CESPE/2016 – FUNPRESP/EXE) A respeito da pre-
venção e repressão a lavagem de dinheiro. venção e do combate à lavagem de dinheiro, julgue os
O crime de lavagem de dinheiro é um fenômeno item que se segue.
mundial, de amplitude internacional, que não atinge As comercializações feitas por pessoas físicas estão ex-
apenas as esferas econômicas e nanceiras, mas tam- tam - cluídas do escopo do monitoramento e da prevenção à
bém as sociais, uma vez que fomenta a práticaprátic a de outros lavagem de dinheiro.
delitos, fazendo-se necessária a união de esforços, bem
como a cooperação mútua entre os países para comba- ( ) CERTO ( ) ERRADO
tê-lo e o COAF, na qualidade de unidade de inteligên-
cia nanceira, tem desempenhado um importante papel Resposta: Errado
neste certame.12 O art. 9º da Lei de Lavagem apresenta o rol das pessoas
obrigadas a comunicar o COAF, em razão das ativida-
ativida -
des que exercem, a respeito de qualquer atividade atí -
EXERCÍCIOS COMENTADOS pica ou operações consideradas suspeitas, sendo que,
nesse rol consta pessoas físicas ou jurídicas.
01. (CESGRANRIO/2015 – BANCO DO BRASIL) Sr.
BRASIL) Sr. X é 03. (CESGRANRIO/2015 – BANCO DO BRASIL) Sr.
cidadão brasileiro, possuindo bens, direitos e obrigações Q é diretor executivo do Banco LX & T, tendo sido
no Brasil, bem como atividades negociais no exterior. Por designado para ser responsável pela implementa-
força de suas atividades empresariais, ele possui um car- ção das medidas previstas na Circular do Bacen no
tão de crédito ilimitado, com validação fora do país, emi- 3.461/2009, bem como pelas comunicações aos ór-
tido por instituição nanceira transnacional com autori-
autori- gãos nela indicados para a prevenção da lavagem de
zação para atuar no país. Em determinado momento, as dinheiro. Não sendo a instituição integrante de um
sociedades empresariais das quais participa não atingem conglomerado fnanceiro, não poderá o diretor, nos
as suas metas, gerando prejuízos. Apesar disso, o nível termos da citada Circular,
Circular, exercer função relativa à
dos seus gastos e transferências externos aumenta, o que (A) gerência de contas de pessoas jurídicas
gera comunicação preventiva aos órgãos de controle. (B) comissão governamental
Nos termos da Lei no 9.613/1998, a comunicação em (C) avaliação de recursos humanos S
resposta à requisição do órgão competente ocorrerá por (D) administração de recursos de terceiros O
I
meio da (E) participação em entes associativos
R
Á
C
N
a) seção de auditoria A
Resposta: Letra D. B
b) gerência especial Por isso a importância dos dispositivos, a resposta
S
O
c) área de inteligência T
quase sempre está “ao pé da letra”. N
E
d) responsável nanceira Art. 18 - § 1º Para ns da
da responsabilidade de que tra-
tra- M
I
e) matriz no Brasil ta o caput, admite-se que o diretor indicado desem- C
E
H
12Fonte: www.a
www.ambito-juridico.com
mbito-juridico.com.br/
.br/ Dayane
Dayane Sanara de Ma-
Ma- penhe outras funções na instituição, exceto a relativa N
O
tos Lustosa/ www.conteudojuridico.com.br
www.conteudojuridico.com.br /Norma
/Norma Jeane Fon-
Fon- à administração de recursos de terceiros. C
tenelle Marques
51
e) funcionam como entidades operacionais o Banco Cen-
tral do Brasil (BCB), a Comissão de Valores Mobiliá-
HORA DE PRATICAR! rios (CVM), a Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP) e a Superintendência Nacional de Previdência
1. (FADESP – BANPARÁ – 2018) O Sistema Financeiro Complementar – PREVIC.
Nacional encontra-se estruturado pelo Conselho Mone-
tário Nacional, pelo Banco Central do Brasil, pelo Banco 3. (CESGRANRIO – BANCO DA AMAZÔNIA – 2018)
do Brasil, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- Recentemente duas instituições se fundiram criando a
nômico e pelas demais instituições nanceiras públicas e B3.
B3.
privadas. Nesse sentido, pode-se armar que As instituições que se fundiram foram
a) compete,
ao Banco privativamente ao Banco
do Brasil, a emissão Central do Brasil
de papel-moeda e mo-e a)
b) Susep
Cetip eeBacen
Cetip
eda metálica, nas condições e nos limites autorizados c) Bacen e CVM
pelo Conselho Monetário Nacional. d) BM&FBovespa e Bacen
b) o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e) BM&FBovespa e Cetip
opera como agente nanceiro do Governo Federal e
é o principal executor das políticas de crédito rural e 4. (FADESP – BANPARÁ – 2018) Em relação ao Recibo
industrial e de banco comercial do governo. de Depósito Bancário (RDB) e ao Certicado de Depósito
c) as demais instituições nanceiras públicas e privadas Bancário (CDB), é correto armar que
são responsáveis pela política de investimentos a lon-
go prazo do Governo Federal, necessários ao fortale- a) o RDB é considerado um depósito à vista enquanto o
cimento da empresa privada nacional. CDB é considerado um depósito a prazo.
d) o Banco Central do Brasil opera exclusivamente com b) o RDB é considerado um depósito a prazo enquanto o
instituições nanceiras públicas e privadas, vedadas CDB é considerado um depósito à vista.
operações bancárias de qualquer natureza com outras c) o RDB e o CDB são considerados depósitos à vista.
pessoas de direito público ou privado, salvo as expres- d) o RDB e o CDB são considerados depósitos a prazo.
samente autorizadas por lei. e) o RDB e o CDB podem ser tanto depósitos à vista
e) o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico tem quanto depósitos a prazo.
a responsabilidade primordial de formular a política da
moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da mo- 5. (CESPE – FUNPRESP-JUD – 2016) No que se refere
eda e o desenvolvimento econômico e social do País. aos investidores qualicados e não residentes e aos títu
títu--
los corporativos, julgue o item subsequente.
2. (FADESP – BANPARÁ – 2018) De acordo com a sub- É permitido por lei que cédula de crédito bancário em
divisão do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em enti- favor de instituição domiciliada no exterior seja emitida
dades normativas, supervisoras e operacionais, pode-se em moeda estrangeira.
armar que:
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) funcionam como entidades normativas: o Banco Cen-
tral do Brasil (BCB), a Comissão de Valores Mobiliá- 6. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) Uma
rios (CVM), a Superintendência de Seguros Privados desvalorização cambial da moeda brasileira (real) frente
(SUSEP) e a Superintendência Nacional de Previdência à moeda norte-americana (dólar), implica a(o)
Complementar (PREVIC).
b) funcionam como entidades supervisoras: o Conselho a) diminuição do número de reais necessários para com-
Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de prar um dólar.
Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central
Previdência Complementar (CNPC). do Brasil.
c) funcionam como entidades operacionais: Agências de c) diminuição do preço em reais de um produto impor-
Fomento, Associações de Poupança e Empréstimo, tado dos EUA.
Bancos de Câmbio, Bancos de Desenvolvimento, Ban- d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA.
cos de Investimento, Companhias Hipotecárias, Coo- e) aumento das cotações das ações das empresas impor-
S
O perativas Centrais de Crédito, Sociedades de Crédito, tadoras na bolsa de valores.
I
R
Á Financiamento e Investimento, Sociedades de Crédi-
C
to Imobiliário e Sociedades de Crédito ao Microem- 7. (FADESP – BANPARÁ – 2014) As instituições nancei-
nancei-
N
A
B preendedor. ras podem receber depósitos à vista e depósitos a prazo.
pr azo.
S
d) funcionam como entidades supervisoras: entidades As instituições nanceiras que não recebem depósitos à
O
T
operadoras auxiliares, administradores de mercados vista são
N
E
M organizados de valores mobiliários, como os de Bolsa,
I
C de Mercadorias e Futuros e de Balcão Organizado, as a) bancos comerciais e bancos cooperativos.
E
H b) bancos comerciais e bancos de investimentos.
N companhias seguradoras, as sociedades de capitaliza- c) bancos de investimentos e bancos de desenvolvimento.
O
C ção, as entidades abertas de previdência complemen- d) bancos de desenvolvimento e bancos comerciais.
tar e os fundos de pensão. e) bancos cooperativos e cooperativas de crédito.
52
8. (CESPE – CAIXA – 2014) No que diz respeito às ca- • Prazo máximo: nanciamento
nanci amento em até 420 meses (35 anos);
racterísticas das ações e das debêntures, bem como ao • Tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou comer-
funcionamento do mercado de capitais, julgue o próximo cial; edicado em alvenaria; localizado em área urbana;
item. • Garantia: alienação duciária do imóvel.
Em caso de alienação do controle acionário de uma
companhia, o acionista adquirente é obrigado a realizar (Disponível em: <http://www.bb.com
<http://www.bb.com.br/portalbb/page44,
.br/portalbb/page44, 116,2117,1,0,1,1.
bb?codigoMenu=172&codigoNoticia=
bb?codigoMenu =172&codigoNoticia= 9518&codigoRet=
9518&codigoRet=184&bread=5>.)
184&bread=5>.)
oferta pública de aquisição das demais ações ordinárias e Acesso em: 01 ago. 2015.(Adaptado.)
2015.(Adaptado.)
preferenciais, podendo, nesse caso, aplicar um desconto
de, no máximo, 10% em relação ao valor pago pelo bloco
blo co A garantia informada
de controle.
a) concede ao devedor a propriedade do imóvel, asse-
( ) CERTO ( ) ERRADO gurada por registro em cartório logo depois do paga-
mento da primeira prestação.
9. (FADESP – BANPARÁ – 2018) Refere-se a uma ope- b) é um tipo de garantia, tal como a ança, baseada na
ração de crédito bancário com um valor limite. Nor- conança.
malmente é movimentada pelo cliente através de seus c) possui o mesmo teor legal da hipoteca, já que
q ue propor-
cheques, desde que não haja saldo disponível em sua ciona ao credor o direito de reaver o imóvel em caso
conta corrente de movimentação. À medida que entram de inadimplência do devedor, depois de nalizado o
recursos na conta corrente do cliente, eles são usados processo judicial.
para cobrir o saldo devedor. Essas características dizem d) possibilita ao credor, diferentemente da hipoteca,
respeito ao(às) executar o bem sob garantia sem que seja necessário
recorrer ao poder judiciário, caso o devedor se torne
a) Hot Money. irremediavelmente inadimplente.
b) Crédito Rotativo. e) permite que o credor coloque o imóvel em leilão pú-
c) Contas Garantidas. blico em caso de inadimplência do devedor, cando
d) Banco Virtual. aquele obrigado a repassar à União eventuais diferen-
e) transferências automáticas de fundos. ças, quando houver, entre o valor arrecadado e o valor
Está correto o que se arma em: itens, relativos à abertura e à movimentação de contas-
-correntes.
Candidato a cargo legislativo que esteja inscrito no CCF
a) somente I; não pode abrir conta-corrente.
b) somente II;
c) somente I e III; ( ) CERTO ( ) ERRADO
d) somente II e III; S
O
e) I, II e III. 14. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO – CESPE – 2018) I
R
No que se refere a procedimentos para abertura, movi- Á
C
11. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2015) Um mentação e encerramento de conta-corrente, julgue os N
A
B
cliente interessado na compra de um imóvel próprio en- itens a seguir. S
contra, entre outras, as seguintes informações no website Para a abertura de conta-corrente, é obrigatória a com- O
T
pleta identificação do depositante, mediante o preenchi- N
do Banco do Brasil: E
mento de ficha-proposta, cujas informações deverão ser M
I
C
• Percentual máximo nanciável: até 90% do valor do verificadas pela instituição financeira a partir dos docu- E
H
imóvel, baseado no menor dos seguintes valores: avalia- mentos originais apresentados. N
O
ção ou compra e venda; C
53
15. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE
– 2009) Julgue os itens a seguir, acerca do atendimento
prioritário obrigatório nas instituições financeiras. GABARITO
O atendimento prioritário regulamentado por lei com-
preende tratamento diferenciado e atendimento imedia- 1 D
to.
2 C
( ) CERTO ( ) ERRADO 3 E
4 D
16. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE
– 2009) Julgue os itens a seguir, acerca do atendimento 5 CERTO
prioritário obrigatório nas instituições financeiras. 6 D
A permanência de cão-guia no interior de agência ban- 7 C
cária pode ser licitamente impedida por funcionário res-
ponsável, mesmo diante da apresentação da carteira de 8 ERRADO
vacinação atualizada do animal. 9 C
( ) CERTO ( ) ERRADO 10 E
11 D
17. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE 12 B
– 2008) Sob o ponto de vista das instituições financeiras
bancárias, as operações podem ser classificadas como 13 ERRADO
passivas, ativas, de serviços financeiros e de captação de 14 CERTO
recursos. Acerca das operações das instituições financei- 15 CERTO
ras bancárias, julgue os próximos itens.
A atividade bancária é mais orientada por produto que 16 ERRADO
por cliente, pois um mesmo cliente pode ser consumidor, 17 ERRADO
concomitantemente, de diversos produtos. 18 ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO 19 CERTO
20 CERTO
18. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – TÉCNICO BAN-
CÁRIO NOVO – CESPE – 2014) No que concerne às
entidades operadoras do SFN, julgue os itens a seguir.
Os bancos de desenvolvimento possuem, tal como os
bancos comerciais, a faculdade de criar moeda na forma
de empréstimos bancários.
( ) CERTO ( ) ERRADO
54
ÍNDICE
CONHECIMENTOS DE INFORMÁ
INFORMÁTICA
TICA
Linguagens de programação: Java (SE 8 e EE 7), Phyton 3.6, JavaScript/EcmaS JavaScript/EcmaScript cript 6, Scala 2.12 e Pig 0.16; .................................01
Estruturas de dados e algoritmos: busca sequencial e busca binária sobre arrays, ordenação (métodos da bolha, ordenação por
seleção, ordenação por inserção, lista encadeada, pilha, la, noções sobre árvore binária), noções de algoritmos de aprendiza aprendiza--
do supervisionados e não supervisionados; .........................................
......................................................................
...........................................................
...........................................................
....................................................
...............................16
........16
Banco de dados: conceitos de banco de dados e sistemas gerenciadores de bancos de dados (SGBD), modelagem conceitual
de dados (a abordagem entidaderelacionamento), modelo relacional de dados (conceitos básicos, normalização), banco de
dados SQL (linguagem SQL SQL2008), linguagem HiveQL (Hive 2.2.0)), banco de dados NoSQL (conceitos básicos, bancos
orientados a grafos, colunas, chave/valor e documentos), data Warehouse (modelagem conceitual para data warehouses, da-
dos multidimensionai
multidimensionais); s); .........................
.....................................................
..........................................................
...........................................................
....................................................
....................................................
...........................................................
...................................18
.....18
Tecnologias web: HTML 5, CSS 3, XML 1.1, Json (ECMA-404), Angular.js 1.6.x, Node.js 6.11.3, REST; .................................................24
Manipulação e visualização de dados: linguagem R 3.4.2 e R Studio 5.1, OLAP .........................................................................................33
MS Excel 2013 .........................
....................................................
.........................................................
...........................................................
....................................................
.....................................................
...........................................................
.....................................................36
........................36
Sistema de arquivos e ingestão de dados: conceitos de MapReduce, HDFS/Hadoop/YARN 2.7.4, Ferramentas de ingestão de
dados (Sqoop 1.4.6, Flume 1.7.0, NiFi 1.3.0 e Kafka 0.11.0). .....................................................
...................................................................................
...........................................................
...............................................54
..................54
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO: JAVA (SE 8 E EE 7), PHYTON 3.6, JAVASCRIPT/ECMASCRIPT 6,
SCALA 2.12 E PIG 0.16
Nós falamos por meio de um idioma, no caso, nós brasileiros, falamos o idioma Português, já o computador entende
binário. Então para que ambos consigam se comunicar, é necessário um interlocutor, e esse interlocutor é a linguagem de
programação. Com ela, é possível programar de uma forma que um compilador traduza as instruções para o computador.
UmAscompilador
Linguagensé odeque transformasão
Programação os códigos nasque
programas instruções, ou seja,
fazem outros é um interpretador.
programas, são usadas por desenvolvedores para criar
softwares que sigam exatamente um determinado requisito.
#FicaDica
Tão importante quanto saber as linguagens de programações é saber a lógica de programação, pois com
uma boa lógica é possível programar em qualquer linguagem.
Java (SE 8 e EE 7)
O Java para muitos é uma linguagem de programação orientada a objetos, mas o termo também se refere às inúmeras
aplicações que podem ser utilizadas no cotidiano de uma navegação na internet, até mesmo o Sistema
Si stema Operacional Android
por exemplo toda vários aplicativos
apl icativos desenvolvidos em Java.
Ele foi criado no início dos anos 90 por James Gosling, da Sun Microsystems, que hoje é a Oracle Corporation. Imporrtante
mencionar que o Java faz bastante sucesso tanto entre os programadores quanto usuários comuns por permitir um rápido
desenvolvimento
ou Máquina Virtual e por
Java.ter a capacidade de rodar em qualquer sistema que possua suporte à Java Virtual Machine (JVM),
}
1
FIQUE ATENTO!
Sempre que tivermos mais que uma instrução após um if, for, while, entre outros comandos, deve-se deixar
essas instruções entre chaves ({}), com esse conhecimento é possível eliminar algumas alternativas de ques-
ques -
tões.
2
Já para ltrar as Strings com menos de 8 caracteres em Vamos ver agora uma exemplo usando while para
nossa lista pode-se fazer assim: repetir um determinado código 30 vezes:
palavras.stream() public class ExemploWhile {
.flter(s -> s.length() < 8) public static void main(String args[]) {
.forEach(System.out::println); int i = 0;
while (i < 30) {
System.out.println(“Repetiçã
System.out.pri ntln(“Repetição
o nr: “ + i);
O método lterrecebe a interface i++;
funcional Predicate como parâmetro. Essa interface possui }
apenas o método test que recebe T e retorna um boolean. }
}
No caso das anotações de tipos que poderão ser escritas
em mais locais, como um argumento de tipos genéricos O mesmo exemplo usando for caria assim:
como List<@Nullable String>. Aprimorando assim a
detecção de erros pelas ferramentas de análise estáticas o public class ExemploFor {
que fortalecerá e renará o sistema de tipos embarcados public static void main(String args[]) {
no Java. int i = 0;
O Nashorn é a implementação mais nova, leve e de alto for (i=0;i<30;i++) {
desempenho de JavaScript integrado no JDK. O Nashorn System.out.println(«Repetição
System.out.pri ntln(«Repetição nr: « + i);
é o sucessor do Rhino com desempenho aprimorado e }
melhor uso de memória. Ele contará com a API javax.script, }
mas não incluirá o suporte a DOM/CSS e também não }
incluirá API de plugins para navegadores.
utro método que será muito utilizado no cotidiano do
Outro
O Java EE é um conjunto de especicações destinadas
programador Java 8 é o mapmap,, que é utilizado quando preci-
preci- para facilitar a criação de aplicações “Enterprise” em Java.
sa-se aplicar transformações na lista sem a necessidade de Com isso, o Java EE dene um modelo de programação
variáveis intermediárias. para criar aplicações para empresas, onde diversas tarefas
Para se usar o IF no java, a sintaxe é: comuns(persistência de dados, validações, transações,
tratamento de requisições HTTP, entre outras) são
if ( condição ){ especicadas e “colocadas no papel” para todos lerem,
caso a condição seja verdadeira implementarem e usarem.
esse bloco de código será executado As aplicações podem ser desenvolvidas em
} qualquer IDE(ambiente integrado de desenvolvimento)
Por exemplo, para mandar uma mensagem quando o recente que tenha suporte ao Java EE, as mais utilizadas
Canal do Ovidio tiver mais de 5 mil inscritos no Youtube. são, o Eclipe e o Netbeans.
O código pode ser executado após a criação e teste
if (inscritos > 5000) { de seu sistema, no momento de colocar em produção,
System.out.println(“Meta
System.out.pri ntln(“Meta atingida”);} é necessário utilizar um servidor de aplicação que
else{ comprovadamente suporta todas as especicações JavaEE.
System.out.println(“Meta
System.out.println(“Meta não atingida”);} Ao
umseguir todas as especicações,
dos servidores é possível
aprovados, entrep ossível utilizar
os quais qualquer
destaca-se
o JBoss Application Server que passou a chamar Wildy,
o Glasssh e o TomEE, todos eles trabalham com código
FIQUE ATENTO! aberto e são gratuitos. A
Tanto FOR como WHILE trabalham estruturas Servidores de aplicação representam a divisão entre C
I
T
de repetição, que atento que ao usar for, o a programação e a infraestrutura, por esse motivo os Á
M
valor inicial, o valor nal e o incremento sem-
sem - mesmos levam a um assunto complexo cujo estudo pode R
O
pre cam na mesma linha. levar a certicações exclusivas, independente dos conceitos F
N
I
por trás do JavaEE. E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
N
O
C
3
M
I
C
criação de CGIs e até mesmo para dados cientícos, Python. Gratuito.
E
H
lembrando que é gratuita, possui uma comunidade online • Gooey: Converte aplicações em texto para
N
O
gigante, constante aumento das bibliotecas, além de uma interface gráca. Gratuito.
C linguagem funcional, fácil de ler, aprender e focada em • Pyrasite : Ferramenta que permite injeção de
produtividade. código em processos Python. Gratuito.
4
Abaixo é possível ver alguns exemplos de operações simples feitas no Python. O primeiro código abaixo não é
exatamente a saída ‘>>>’
utilizado o símbolo do Terminal, analno
que aparece aoterminal.
executar Entenda
linha a linha,
que aos comentários
ordem de cada não aparecerão.
conjunto de trêsAlém
linhasdisso, não será
é: comentário,
comando do usuário e saída do Python.
Começando pelo básico, o Python serve como uma calculadora. Veja alguns cálculos que podem ser feitos com a
ferramenta:
A
C
I
T
Á
M
R
O
F
N
I
E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
N
O
C
5
Alguns operadores que pensamos ser triviais, não funcionam no Python, a não ser que seja utilizada alguma biblioteca
ou módulo. É o caso do logaritmo, valor absoluto, raiz quadrada e somatório que fazem parte do módulo math. Para utili-
zá-la, primeiro importamos e atribuímos um nome, para em seguida fazer uso da função com nomeatribuido.nomedafun-
cao. Veja o exemplo abaixo:
1 # modulo math
2 import math as math
3
4 # calcula log de 10
5 math.log(10)
6
7 # calcula modulo de -10
8 math.fabs(-10)
9
10 # calcula raiz quadrada de 4
11 math.sqrt(4)
12
13 # calcula somatorio de 1,1,1,1,1
14 math.fsum([1,1,1,1,1])
Antes da criação dos grácos, é bom importar
i mportar o arquivo com os dados que serão utilizados. Primeiro é preciso importar
a biblioteca Pandas utilizar a função read_csv()
read_csv()::
1 # carrega biblioteca
2 import pandas as pd
3
45 #
iriscarrega arquivo
= pd.read_csv(“../Iris.csv”)
Pandas também possui outras funções comuns para manipulação de dados, como drop(), groupby() e
groupby() e rename()
rename()..
A
C
I Para leitura das primeiras linhas da tabela importada, a função será parecida com a utilizada no R. Deve ser utilizado o
T
Á comando head(), mas este deve ser antecedido pelo nome da tabela em questão:
M
R
O
F
N
I 1 iris.head()
E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
N
O
C
6
1 ## histograma
2 iris.plot(kind=”hist”, x=”SepalLengthCm”, y=”SepalWidthCm”)
1 ## graco de dispersao
2 iris.plot(kind=”scatter”, x=”SepalLengthCm”, y=”SepalWidthCm”)
A
C
I
T
Á
M
R
O
F
N
I
E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
N
O
C
7
Algumas pequenas mudanças podem ser feitas sem grandes diculdades no gráco acima, como por exemplo alterar
seu título e sua cor:
## graco de dispersao
1 iris.plot(kind=”scatter”, x=”SepalLengthCm”, y=”SepalWidthCm”, color=’Green’, title=’Graco de
2 Dispersao’)
Note que o Python é bem coerente. Uma vez que se entende que o nome da tabela sendo utilizada deve anteceder as
funções, a sintaxe começa a fazer sentido e até se assemelha ao R.
Outras bibliotecas capazes de fazer grácos mais elegantes são a Seaborn e BokehBokeh..
Em relação aos módulos e bibliotecas, dentro de cada uma é disponibilizado um conjunto de funções já construídas
para facilitar as tarefas dos usuários. Algo que pode causar estranheza é que às vezes aparecerá a palavra biblioteca (library )
e outras vezes a palavra módulo ( module). Porém, não há muito o que se preocupar, a ideia é a mesma, uma biblioteca é
apenas uma forma de fazer referência ao módulo
Estrutura Condicional Simples: Vamos ver como fazer uma estrutura condicional em Python. Iremos vericar se a soma
dos valores que o usuário informou é maior que zero e exibir o resultado na tela.
Abaixo podemos perceber a estrutura do condicional IF:
if soma > 0:
print “Maior que Zero.”
Estrutura Condicional Composta: A Estrutura Condicional Composta executa um comando quando a condição for
verdadeira e outra condição quando for falsa. Vamos melhorar o nosso exemplo anterior, agora teremos que mostrar a
mensagem “Menor que Zero” caso o resultado da soma seja menor que zero, como podemos ver abaixo:
if soma > 0:
A
C
I
print “Maior que Zero.”
T else:
Á
M
R print “Menor que Zero.”
O
F
N
I Loops com FOR e WHILE: Em algumas situações, é comum que uma mesma instrução (ou conjunto delas) precise ser
E
D executada várias vezes seguidas. Nesses casos, normalmente utilizamos um loop (ou laço de repetição), que permite exe-
exe-
S
O cutar um bloco de código repetidas vezes, enquanto uma dada condição é atendida.
T
N
E
Em Python, os loops são codicados por meio dos comandos for e while. O primeiro nos permite percorrer os itens de
M
I
uma coleção e, para cada um deles, executar um bloco de código. Já o while, executa um conjunto de instruções várias
C
E vezes enquanto uma condição é atendida.
H
N
O
C
8
2 for n in nomes:
3 print(n)
4 >>>
5 Pedro
6 João
7 Lecia
Listagem 2.Comando for
A variável denida na linha 1 é uma lista inicializada com uma sequência de valores do tipo string. A instrução for per
per--
corre todos esses elementos, um por vez e, em cada caso, atribui o valor do item à variável n, que é impressa em seguida.
O resultado, então, é a impressão de todos os nomes contidos na lista, como vemos nas linhas 5 a 7.
O comando while, por sua vez, faz com que um conjunto de instruções seja executado enquanto uma condição for
atendida. Quando o resultado passa a ser falso, a execução é interrompida, saindo do loop, e passa para o próximo bloco.
No código a seguir, vemos um exemplo de uso do laço while, onde denimos a variável contador, iniciando com 0, e
enquanto seu valor for menor que 5, executamos as instruções das linhas 3 e 4.
01 contador = 0
03 print(contador)
04 contador = contador + 1
Observe que na linha 4 incrementamos a variável contador, de forma que em algum momento seu valor ultrapasse 5.
Quando isso for vericado na linha 2, o laço será interrompido. Caso a condição de parada nunca seja atingida, o loop será
executado innitamente, gerando problemas no programa.
Estruturas de controle, condicionais e de repetição, estão presentes na maioria das linguagens de programação e repre-
sentam uma parte fundamental de cada uma delas. Sendo assim, é muito importante
impo rtante conhecer a sintaxe e o funcionamento
dessas estruturas.
Nota: Em Python, para indicar o bloco de código pertencente ao while, devemos apenas indentar o código, conforme
demonstrado no exemplo.
EXERCÍCIO COMENTADO
1. (MPE/PE 2012 - FCC - ANALISTA MINISTERIAL – INFORMÁTICA) Em Python, os métodos de lista permitem utilizar
listas como pilhas, onde o item adicionado por último é o primeiro a ser recuperado. Para adicionar um item ao topo da A
C
pilha, e para recuperar um item do topo da pilha
pil ha utilizam-se, respectivamente os métodos: I
T
Á
M
a) append() e pop(). R
O
b) insert() e top(). F
N
I
c) addTop()
addTop() e pop(). E
d) add() e get(). D
S
e) addItem() e top(). O
T
N
E
Alternativa correta: A M
I
A função append(), do inglês, signica “anexar”, logo, aqui no Python, essa função irá adicionar o elemento passado C
E
como argumento ao nal da lista. Existem duas maneiras de usar o método pop . A primeira, sem parâmetros, remove H
N
O
equalquer
retorna maneira
o último aitem
listada lista. Se for dado um argumento para a posição, pop remove e retorna o item da posição. De
é alterada. C
9
JavaScript/EcmaScript
JavaScript/EcmaScript 6 Podemos utilizar também para desabilitar a execução
de uma declaração, isso pode ser útil ao procurarmos re-
re -
solver erros em nosso código:
#FicaDica var a = 3 + 2;
ECMAScript x JavaScript x ES: Uma dúvida bem //a = a * 5;
comum é o porquê dessa mudança do nome. console.log(a);
Na verdade
vaScript não houve
é como nenhuma mudança:
nós chamamos Ja-
a linguagem, Agora, se um trecho de código precisar de uma explica-
só que esse nome é um trademark da Oracle ção mais detalhada, podemos usar o bloco de comentário.
(que veio após a compra da Sun). O nome o-
o- Iniciamos ele com /*, e podemos então nas próximas
cial da linguagem é ECMAScript. E ES é sim- linhas escrever nosso comentário e ao nal usar */ para in-
in-
plesmente uma abreviação do mesmo. dicarmos o nal do bloco de comentário.
É comum usar este tipo de comentário para separar os
principais blocos de nosso código, por exemplo as funções.
A sintaxe da ECMAScript é bem similar a algumas lin- Ao rolarmos pelo arquivo conseguimos ver mais claramen-
c laramen-
guagens como C e Java. Identifcadores: É o nome de te a separação de cada parte.
uma variável, função, propriedade ou argumento de uma /**
função. * Isso é um bloco
Regras Básicas: O
Básicas: O primeiro caractere deve ser uma le- le- * de comentário
tra, underscore _, ou o símbolo
símbo lo de dólar $. Os outros carac-
carac - */
teres podem ser letras, underscores, símbolo de dólar ou
números. Não é recomendado o uso de acentuação, em- em-
bora seja permitido. FIQUE ATENTO!
Abaixo alguns exemplos de identicadores válidos: Algumas bancas coloca algo errado entre co-
mentários, isso não desqualica a questão,
var myVar; uma vez que o que é colocado no comentário
var _Ovidio; não é compilado.
var $Netto;
Importante mencionar que todos os identicadores Nas linguagens de programação um grupo de instru-
são case-sensitive, ou seja, diferenciam as letras maiúsculas ções que executam uma determinada tarefa é chamado de
e minúsculas. declaração.
Uso de camel case (modo camelo): Por convenção os A maioria dos programas em JavaScript são compostos
identicadores da ECMAScript usam camel case, ou seja, a de várias declarações. Vejamos um exemplo:
primeira letra é minúscula e cada nova palavra começa com var x = 35;
uma letra maiúscula. Isso melhora a leitura dos identica-
identica- var y = 22;
dores. Seguem alguns exemplos: var z = x + y;
var myVar; console.log(z);
var frstOvidio;
var lastNetto; No código acima, em cada linha temos uma declaração
function minhaFuncaoIncrivel() { quePara
será separarmos
executada naasordem em que aparece.
declarações, usamos em JavaS-
JavaS-
console.log(“Se inscreva no Canal do Ovidio no
Youtube”); cript, o ponto e vírgula ; no nal delas. Conforme vemos no
} exemplo anterior.
É possível escrevermos várias declarações em uma mes-
mes-
A Não é obrigatório seguir essa recomendação, mas é ma linha e separarmos elas com ; conforme segue:
C
I
T bom que em seu projeto tenha um padrão de como dar var x = 35; var y = 22; var z = x + y;
Á
M nome aos identicadores e que você siga ele durante todo console.log(z);
R o desenvolvimento.
O
F
N A ECMAScript utiliza o mesmo padrão para comentários O uso de ; não é obrigatório em JavaScript, a linguagem
I
E da linguagem C e
e similares, tanto para comentários de uma vai procurar descobrir onde começam e terminam as decla-
D
S única linha como blocos de comentários. rações. Alguns desenvolvedores apoiam a ideia de usarmos
O
T Os comentários em uma única linha começam com //. ela apenas onde estritamente necessário.
N Tudo que estiver após //, até o nal da linha, será ignorado
i gnorado Provavelmente o local onde você trabalha deve ter já
E
M
I
C
pelo motor JavaScript, não vai ser executado. uma forma de trabalhar. Você vai ter que se adaptar ao
E
H
Também é possível adicionarmos um comentário no - que é usado pela empresa para manter a consistência do
N nal da mesma linha que ocorre a declaração: código.
O
C var a = 3 + 2; Se você, além de JavaScript, programa em outras lin-
console.log(a); // Imprime no console o valor de ‘a’ guagens que usam ; talvez opte por usar também em JS.
10
O contrário também é verdade, se programa em Python Normalmente JavaScript é associado como sendo uma
talvez prera não usar ;. linguagem interpretada, já que nosso código é interpreta-
No nal das contas, o importante é você escolher um do toda vez que executamos ele, mas isso não é totalmente
padrão e se manter nele durante todo seu projeto.
proj eto. verdade. Os motores JavaScript toda vez que executamos
Espaços em branco nosso programa, compilam nosso código e imediatamente
i mediatamente
Vários espaços em branco
b ranco seguidos são ignorados pelo executam ele.
motor oJavaScript.
tornar É recomendável
código mais adicionar
legível. Também é umaespaços para
boa prática trasToda linguagem
reservadas para reserva
seu usoalgumas
interno, palavras chave ecom
não é diferente ou-
colocar espaços em branco em volta dos operadores = + JavaScript.
- * /. Um exemplo disso é var, não podemos usar ela para o
var frstName=”Ovidio”; nome de um a variável pois é reservada para uso da lingua-
var job = “Professor na Nova Concursos”; gem, ou seja, não podemos ter a seguinte declaração var
var age = 35; var = “Minha variável”;.
var x=y+z;
var x = y + z;
EXERCÍCIO COMENTADO
Para uma melhor leitura do código, programadores 1 .(CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PROGRA-
muitas vezes evitam que as linhas de código ultrapassem MAÇÃO DE SISTEMAS) Acerca
SISTEMAS) Acerca do conceito de interface
80 caracteres. Se uma declaração não couber em uma li- de interação com usuário, interface gráca, ergonomia e
nha, o melhor é quebrar ela em uma nova linha. O melhor usabilidade, julgue os próximos itens.
ponto para fazermos isso é após algum operador, confor-
confor- Uma página desenvolvida em conformidade com as nor-
me vemos nas linhas 6 e 7 abaixo: mas sintáticas de Javascript, Java ou PHP terá necessaria-
var frstName = “Ovidio”; mente usabilidade de boa qualidade, bem como de boa
var lastNam
lastNamee = “Netto”; acessibilidade.
var job = “Professor na Nova Concursos “;
var age = 35;
( ) CERTO ( ) ERRADO
console.log(“Meu nome é “ + frstName + “ “ + last- Resposta: Errado
Name + quem determina a usabilidade é o front-end, mesmo
“. Tenho “ + age + “ anos e trabalho como “ + tudo bem programado, pode possuir erros.
job + “.
“.”);
”);
As declarações são compostas de uma ou mais expres-
expres -
sões. Uma expressão é composta de valores, ou um grupo Scala 2.12
de variáveis e valores combinados com operadores.
a = 1 + b; A Linguagem Scala (Scalabel Language) é uma lingua-
No exemplo acima temos várias expressões: gem de programação de propósito geral baseado em dois
1 é uma expressão literal paradigmas: o orientado a objetos e funcional. Ela é forte-
b é uma expressão de uma variável, nela o valor de b é mente baseada no Java, mas inclui uma série de requisitos,
adquirido
1 + b é uma expressão aritmética, onde 1 é somado ao principalmente
deixar retirados de
o desenvolvimento de linguagens funcionais,
aplicações mais simplespara
do
valor adquirido de b que em Java. Scala roda na máquina virtual Java, e isso traz
a = 1 + b é uma expressão de atribuição, onde estamos a vantagem de permitir o uso de classes e métodos Java
atribuindo o resultado da expressão aritmética a variável a em um programa Scala, e vice e versa.
Para fazermos uso das declarações precisamos execu-
execu- Outras características da linguagem Scala são:
tar nosso programa JavaScript. Para isso as linguagens de A
C
computação costumam usar um interpretador ou compila- • Inferência de Tipos:
Tipos: Em Scala não precisamos de- I
T
Á
dor para traduzir nosso código em um que o computador clarar explicitamente o tipo das variáveis, pois o próprio M
possa executar. compilador infere os tipos no momento do uso delas, o R
O
Em algumas linguagens isso ocorre por cada linha ir F
que traz grande exibilidade na programação; N
I
sendo interpretada de cima para baixo, conforme foram • Pattern Matching:
Matching: Funciona mais ou menos como E
D
escritas no código. Isso ocorre toda vez que executamos um Switch/Case, mas é muito mais poderoso, permitindo a S
nosso programa. comparação utilizando expressões regulares; O
T
Em outras linguagens, como C e Java, a tradução de N
• Traits:: É um conceito de várias linguagens de pro-
Traits E
nosso código para um que o computador possa rodar gramação OO, que foi adicionado em Scala também, e é M
I
C
ocorre previamente a execução, chamamos isso de com- mais ou menos como uma interface Java, mas que permite E
H
pilar o código. Mais tarde sempre que executarmos nosso que os métodos sejam implementados, e não apenas de- N
É uma saída um tanto quanto confusa, mas que faz sentido no contexto do Scala. O que está acontecendo é que a
unidade básica em Scala é uma função, portanto a operação + também é uma função, que foi executada no objeto ‘1
‘1‘,‘,
passando o parâmetro ‘1
‘1‘. Para se ter uma ideia melhor desse funcionamento, digite o seguinte no terminal:
1 scala> 1.+(1)
e aperte Enter. Repare na saída:
1 res1: Double = 2.0
1 scala> def a = 2 + 2
2 a: Int
Aqui dene-se uma função com o nome ‘a ‘a‘ que não recebe parâmetros, e devolve o resultado da soma ‘2
‘2 + 2‘.
2 ‘. A pa-
pa-
lavra restrita return não é necessária, o compilador consegue inferir que a última expressão da função será o valor
devolvido. Repare também que não precisamos defnir o tipo que a função devolve, o qual também foi inferido pelo
compilador. Scala é uma linguagem tipada em tempo de compilação, portanto o seguinte trecho não compila:
1 scala> var b = “abc”
2 b: java.lang.String = abc
3
A
C
I 4 scala> b = a
T
Á
M
R
5 <console>:7: error : type mismatch;
O
F 6 found : Int
N
I
E
D 7 required: java.lang.String
S
O 8 b = a
T
N
E
M
I
9 ^
C
E Observe que o compilador inferiu que o tipo da variável ‘b
‘b‘ é String (note que é o String do java), e que o tipo devolvido
H por ‘a
‘a‘ é Int, logo o código não compila. De certa forma esse comportamento
compor tamento é bom, pois garante uma maior integridade
N
O
C do código, sem que você tenha que programar para “deixar o compilador feliz “, “, ou seja, não existem tantas regras na escrita
do código, porque muitas podem ser deduzidas a partir do contexto.
12
Um outro conceito de Scala é a diferença entre chamada por valor , e chamada por nome. Na chamada por valor é feita
a evaluação da expressão assim que o código é executado, mesmo que não seja necessário usar o resultado da chama-
da. A vantagem é que evitamos executar outras vezes a expressão para obter o resultado, pois este já foi determinado.
Na chamada por nome a evaluação da expressão ocorre apenas quando o resultado da chamada será usado, tendo um
comportamento mais lazy . A desvantagem é a execução da expressão várias vezes para se obter o mesmo resultado, mas
a vantagem é não fazer a execução quando não for necessário. Vamos ver um exemplo da diferença entre a chamada por
valor e por nome. Volte no terminal e dena a seguinte função:
1 scala> def loop: Int = loop
2 loop: Int
Agora dena uma função que recebe dois inteiros e devolve o primeiro:
1 scala> def primeiro(x: Int, y: Int) = x
2 primeiro: (x: Int,y: Int)Int
1 scala> primeiro(0, loop)
2 _
Vamos
Vamos fazer uma pequena modicação na denição de ‘primeiro
‘primeiro‘‘ para tornar possível a execução de tal código:
1 scala> def primeiro (x: Int, y: => Int) = x
2 primeiro: (x: Int,y: => Int)Int
Nossa função executou e nalizou sem problemas dessa vez, isso porque não foi necessário utilizar o segundo valor
para obter o resultado. Essa é chamada por nome, e o primeiro exemplo é a chamada por valor .
Até agora vimos como invocar funções, como denir funções (def) e como denir variáveis (var). Vimos também o bá- bá-
sico de inferência de tipo pelo compilador
c ompilador do scala e os primeiros
pri meiros conceitos da linguagem. Mas como eu havia dito, Scala
também tem conceitos de orientação a objetos,
o bjetos, portanto vamos denir nossa primeira classe
cl asse em Scala:
scala> class AcumSoma {
1
var acum = 0; def acum(i: Int
acum(i: Int)) = { acum = acum + i; acum } }
2
dened class
dened class AcumSoma
Lembre-se que não somos obrigados a denir o tipo devolvido pela função caso esteja explícito e também não precisa-
precisa- A
C
I
mos da palavra reservada ‘return
‘return‘.‘. O que zemos foi denir uma classe que se chama ‘AcumSoma
‘ AcumSoma‘‘ que tem um atributo, T
Á
que por padrão do Scala é de acesso privado,
pr ivado, que se chama acumulado e que o compilador inferiu o tipo inteiro baseado M
R
no valor atribuído. Também denimos para a classe a função ‘acum
‘acum‘‘ que recebe um inteiro, guarda o valor acumulado até O
F
então da soma com o parâmetro passado e devolve tal valor. Vamos instanciar um objeto da nossa classe e fazer a chamada
c hamada N
I
ao método: E
D
S
O
T
1 scala> val ac = new AcumSoma N
E
M
2 ac: AcumSoma = AcumSoma@cbbe37 I
C
E
H
N
O
C
13
/* modo
$ pig local...*/
-x local comentários
Para uso multi-line
de comentários de use
uma/ única
* .... * linha
/ - N
O
C
/ * myscript.pig
15
Meu script é simples. desejável que haja espaços “vazios” no meio do vetor, pois
Inclui três armações Pig Latin. nesse caso é necessário “arrastar” de uma posição todos
* / os elementos depois do elemento removido. Essa é uma
estrutura muito recomendada para casos em que os dados
A = LOAD ‘student’ USANDO PigStorage () AS (nome: armazenados não mudarão, ou pouco mudarão, através do
chararray, age: int, gpa: oat);
oat); -- carregando dados
dados tempo.
B = FOREACH
FOREACH A GENERAT
GENERATEE name; - transformando Uma aplicação dos vetores são as buscas binárias, que
dados são Algoritmos de busca vericam se uma dada informação
DUMP B; - recuperação de resultados ocorre em uma sequência ou não. Por exemplo, dada uma
sequência de números guardados em uma lista seq e um
O Pig suporta a execução de scripts (e arquivos Jar) que número x, escreva uma função que responda à pergunta:
p ergunta: x
são armazenados em HDFS, Amazon S3 e outros sistemas ocorre na sequência?
de arquivos distribuídos. O URI de localização completa
compl eta do Uma possível solução é percorrer a lista toda
script é necessário. Por exemplo, para executar um script variando o índice i de 0 a len(seq)-1 e comparando cada
Pig em HDFS, faça o seguinte: elemento seq[i] com x. Caso o valor seja encontrado a
$ pig hdfs: //nn.mydomain.com: 9020 / myscripts /
script.pig função retorna True e, caso contrário, retorna False. Essa
solução é conhecida como Busca Sequencial, vejamos um
exemplo:
ESTRUTURAS DE DADOS E ALGORITMOS:
BUSCA SEQUENCIAL E BUSCA BINÁRIA def busca_sequencial( seq, x):
‘’’(list, oat) -> bool’’
bool’’’’
SOBRE ARRAYS, ORDENAÇÃO (MÉTODOS for i in range(len(seq))
range(len(seq))::
DA BOLHA, ORDENAÇÃO POR SELEÇÃO,
ORDENAÇÃO POR INSERÇÃO, LISTA ENCA- if seq[i]
return== x:
True
DEADA, PILHA, FILA, NOÇÕES SOBRE ÁR- return False
VORE BINÁRIA),NOÇÕES DE ALGORITMOS
DE APRENDIZADO SUPERVISIONADOS E
NÃO SUPERVISIONADOS;.
SUPERVISIONAD OS;. FIQUE ATENTO!
Um vetor ou array pode ser unidimensional (li-
nhas) ou bidimensional (linhas e colunas), no
Algoritmo é um meio nito de resolver problemas. caso de vetores bidimensionais, eles também
podem ser chamados de matrizes.
#FicaDica
Uma Lista
Lista é uma estrutura de dados linear. Uma
No meu canal do youtube tenho uma playlist lista ligada, também chamada de encadeada, é linear e
especíca de Lógica de Programação, acesse: dinâmica, é composta por nós que apontam para o próximo
http://gg.gg/logicaovidio elemento da lista, com exceção do último, que não aponta
para ninguém. Para compor uma lista encadeada, basta
No caso das estruturas de dados, elas são modos guardar seu primeiro
As Pilhas
Pilhas são elemento.
são estruturas baseadas no princípio LIFO (last
particulares de armazenamento e organização de dados in, frst out ),
), na qual os dados que foram inseridos por
po r último
em um computador de modo que possam ser usados na pilha serão os primeiros a serem removidos. Existem
de maneira eciente. Tanto os algoritmos como as duas funções que se aplicam a todas as pilhas: PUSH PUSH,, que
Estruturas de dados são temas fundamentais no mundo insere um dado no topo da pilha, e POP POP,, que remove o
da informática, sendo utilizados nas mais diversas áreas item no topo da pilha.
A do conhecimento e com os mais diferentes propósitos
C
I
T de aplicação. Sabe-se que algoritmos manipulam dados. Podemos criar uma classe Pilha para implementar esta
Á
M Quando estes dados estão organizados (dispostos) de estrutura de dados. Os métodos públicos desta classe
R
O forma coerente, caracterizam uma forma, uma estrutura de serão a implementação das operações.
F
N
I dados. A organização e os métodos para manipular essa
E estrutura é que lhe conferem singularidade. public class Pilha {
D
S Vetores,, ou arrays são estruturas de dados clássicas, são
Vetores
O
T lineares e estáticas, isto é, são compostas por um número public void insere(Peca
insere(Peca peca) {
N
E xo (nito) de elementos de um determinado tipo de // implementação
M
I }
C
E
dados. O tempo de acesso aos elementos de um vetor
H é muito rápido, sendo considerado constante: o acesso
N
O aos elementos é feito pelo seu índice no vetor. Porém, public Peca remove() {
C // implementação
a remoção de elementos pode ser custosa se não for }
16
umaOvez
primeiro
que afato importante
interface que
da Pilha foidevemos
denida,observar é que
já saberíamos la.insere(aluno);
Aluno aluno = new Aluno();
usar a classe Pilha. Vamos criar uma classe de teste bem
simples para exemplicar o uso de uma Pilha. Aluno alunoRemovido = la.remove();
public class Teste {
if (la.vazia()) {
public static void main(String[] args) { System.out.println(“A la está vazia”);
Pilha pilha = new Pilha(); }
}
Peca pecaInsere = new Peca(); }
pilha.insere(pecaInsere);
Uma Árvore é uma estrutura de dados em que cada
Árvore é
Peca pecaRemove = pilha.remove(); elemento tem um ou mais elementos associados, podendo
denir-se uma árvore recursivamente como:
if (pilha.vazia()) { 1. uma estrutura (uma árvore);
System.out.println(“A pilha está vazia”); 2. um nó (designado por raiz), que contém a infor-
infor -
}
} mação a armazenar e um conjunto nito de árvores (as
sub-árvores).
} 3. Não Existe árvores vazias, no minímo haverá um
nó raiz(que não possui pai)
As Filas
Filas são
são estruturas baseadas no princípio FIFO
FIFO ( (frst Cada árvore tem apenas uma raiz. Além disso, os
in, frst out ),
),em que os elementos que foram inseridos elementos associados a cada nó são habitualmente
no início são os primeiros a serem removidos. Uma la chamados de flhos desses nós. Os nós sem lhos de uma
possui duas funções básicas: ENQUEUE
ENQUEUE,, que adiciona
um elemento ao nal da la, e DEQUEUE
DEQUEUE,, que remove o árvore são chamados de folhas.
elemento no início da la. A operação DEQUEUE
DEQUEUE só só pode Em matemática e ciência da computação, grafografo é o
ser aplicado se a la não estiver vazia, causando um erro objeto básico de estudo da teoria dos grafos. Tipicamente,
Tipi camente,
de underow ou la vazia se esta operação for realizada um grafo é representado como um conjunto de pontos
nesta situação, por exemplo um procedimento de la de (vértices) ligados por retas (as arestas). Dependendo
alunos seria: da aplicação, as arestas podem ser direcionadas, e são
representadas por “setas”.
1. Insere um Aluno (coloca um aluno no m da Fila). Os grafos são muito úteis na representação de
2. Remove um Aluno (retira o aluno que está no problemas da vida real, em vários campos prossionais.
começo da Fila). Por exemplo, pode-se representar um mapa de estradas
3. Informa se a Fila está vazia. através dos grafos e usar algoritmos especícos para
O esboço da classe Fila seria mais ou menos assim: determinar o caminho mais curto entre dois pontos,
ou o caminho mais económico. Assim, os grafos podem
public class Fila { possuir também pesos (ou custo), quer nas arestas quer nos
vértices, e o custo total em estudo será calculado a partir
public void insere(Aluno
insere(Aluno aluno) { destes pesos.
// implementação Outro exemplo da utilização de grafos são as redes A
C
} PERT no âmbito do planejamento de projetos. Neste caso,
I
T
Á
public Aluno remove() { a cada aresta está associado o custo de execução, e as M
R
tarefas precedentes de uma outra serão suas auentes.
auentes. O
F
// implementação N
I
} E
D
public boolean vazia() { S
O
// implementação T
N
E
} M
I
} C
E
H
Agora
vamos que já algum
escrever temos ateste
interface
sobredecomo
uso da
elaFila denida
deveria se
N
O
C
comportar.
17
EXERCÍCIO COMENTADO
1. (BASA 2012 - CESPE - TÉCNICO CIENTÍFICO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - ANÁLISE DE SISTEMAS) Acerca da
utilização de algoritmos e uxogramas em lógica
l ógica de programação, julgue os itens a seguir.
Quando um break é encontrado dentro de um laço for, a execução do código é interrompida e o programa é nalizado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Errado
O break só interrompe quando se utiliza o switch();
2. (BASA 2012 - CESPE - TÉCNICO CIENTÍFICO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - ANÁLISE DE SISTEMAS) Acerca da
utilização de algoritmos e uxogramas em lógica
l ógica de programação, julgue os itens a seguir.
O comando while utilizado em algoritmos implementa laços com teste antecipado de condições, testando a condição e,
sendo ela verdadeira, executando o bloco de comandos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Certo
O comando While faz exatamente o que é armado acima.
#FicaDica
Todo banco de dados possui várias tabelas, nas tabelas temos diversos campos, e nos campos temos
diversos dados. Não esqueça essa hierarquia.
Vimos muitas informações sobre as linguagens de programação nos itens anteriores, elas executam toda a parte lógica
de um sistema, mas onde as informações cam gravadas? A resposta é simples, em um banco de dados, sem um banco de
dados as informações não cariam de forma permanente dentro do sistema, logo pode-se dizer que um banco de dados é
uma coleção de informações que se relacionam de modo que criem algum sentido, isto é, é uma estrutura bem organizada
A
C
de dados que permite a extração de informações. Assim, são muito importantes para empresas e tornaram-se a principal
I
T
Á
peça dos sistemas de informação.
M Além dos dados, um banco de dados também é formado pelos metadados. Um metadado é todo dado relativo a outro
R
O
F
dado, sem o qual não seria possível
p ossível organizar e retirar as informações de um banco de dados.
N
I Alguns armam que a expressão é sinônimo de SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados), que é um programa
E
D
de gerenciamento de dados. O termo “banco de dados” também é usado para denir uma base de dados, que é um grupo
S
O
de dados agrupados por um SGBD.
T
N
O SGBD usa uma linguagem para criar a base de dados, sendo que, atualmente, a mais usada é a SQL (Structured Query
E Language). São vários os SGBDs disponíveis no mercado; alguns são pagos e outros gratuitos.
M
I
C
E
Alguns dos tipos de SGBD existentes no mercado:
•
H
N
O •
SQLServer: Um dos
MySQL: Trata-se
Trata-se de maiores do mundo,
um software sobcódigo
livre, com licençafonte
da Microsoft;
aberto;
C
• FirebirdSQL: Possui código fonte aberto e roda na maioria
maio ria dos sistemas Unix;
18
• Microsoft Access: É um Sistema Gerenciador de Banco de Dados que acompanha o pacote Oce da Microsoft.
Este SGBD tem poucas atribuições prossionais, sendo mais usado para aprendizagem, devido à sua interface amigável;
• mSQL: Sistema pequeno e que trabalha mais com o uso eciente da memória. Foi criado pela Hughes Technologies
Pty Ltd.
No armazenamento de um dado, é necessário criar tabelas, dentro das quais são criadas colunas, onde serão guardadas
as
queinformações. Para
não misturem asque os dados presentes na base de dados quem bem organizados, as tabelas devem ser criadas para
informações.
Modelagem Conceitual
Quando o assunto é a modelagem conceitual dos dados pode-se começar falando sobre as entidades que formam
um conjunto de “coisas” com conceitos comuns às quais desejamos armazenar os dados. Entidades podem ser pessoas,
lugares, organizações, objetos físicos e tangíveis.
As entidades são representadas através de um retângulo com o nome da entidade escrito em seu centro.
Relacionamentos são associações entre entidades com um signicado especíco dentro do mundo real. Os objetos do
mundo real não ocorrem de forma isolada, eles se associam ou se vinculam.
A gura de um relacionamento é representada através de um losango, tal como as entidades os relacionamentos são
classicados em fortes ou fracos. Tal como as entidades, os relacionamentos também possuem nome e devem expressar
o real signicado dentro do contexto modelado. A gura a seguir mostra como os relacionamentos são representados em
um modelo conceitual de dados.
19
( ) CERTO ( ) ERRADO Crie chaves cegas (Blind Key) toda vez que não
for possível identicar a chave primária, ou
Reposta: Certo quando esta for muito complexa, composta
As regras de negócios do modelo conceitual não pos- por muitos atributos. Esses tipos de atributos
suem limitações em sua implementação geralmente são conhecidos por atributos fal-
sos, ou seja, não fazem parte de forma explícita
da regra de negócio, porém foram criados para
Modelo Relacional garantir exibilidade ou integridade ao modelo
de dados desenvolvido.
O modelo relacional é um modelo de dados
representativo (ou de implementação), adequado a ser
o modelo subjacente de um Sistema Gerenciador de
Banco de Dados (SGBD), que se baseia no princípio de EXERCÍCIO COMENTADO
que todos os dados estão armazenados em tabelas (ou, 1. (Questão 24 – MPE/AL Técnico do Ministério Público
matematicamente falando, relações). Toda sua denição é FGV 2018)
teórica e baseada na lógica de predicados e na teoria dos O conjunto de programas responsável pelo gerenciamento
conjuntos. de uma base de dados e que, entre outras funções, suporta
O conceito foi criado por Edgar Frank Codd em 1970, uma linguagem de consulta, gera relatórios e disponibiliza
disponibil iza
sendo descrito no artigo “Relational Model of Data for uma interface para que os seus clientes possam incluir, al-
Large Shared Data Banks”. Na verdade, o modelo relacional terar ou consultar dados, é chamado de:
foi o primeiro modelo de dados descrito teoricamente,
os bancos de dados já existentes passaram então a ser a) Banco de Dados Relacional (BDR).
conhecidos como (modelo hierárquico, modelo em rede b) Dicionário de Dados (DD).
ou Codasyl e modelo de listas
l istas invertidas). c) Modelo Entidade Relacionamento (MER).
O modelo relacional para gerência de bases de dados d) Sistema de Suporte à Decisão (SSD).
(SGBD) é um modelo de dados baseado em lógica e na e) Sistema Gerenciador de Bancos de Dados (SGBD).
teoria
Emde conjuntos.
denição simplicada, o modelo baseia-se em dois Resposta: Letra E
A “Alternativa A”
A” está incorreta, pois o BDR é um banco
conceitos: conceito de entidade e relação - Uma entidade é de dados que modela os dados de uma forma que eles
um elemento caracterizado pelos dados que são recolhidos sejam percebidos pelo usuário como tabelas.
na sua identicação vulgarmente designado por tabela. Na A “Alternativa B” está incorreta, pois o DD é uma coleção
construção da tabela identicam-se os dados da entidade. de metadados que contém denições e representações
A atribuição de valores a uma entidade constrói um registro de elementos de dados;
A
C
I
da tabela. A relação determina o modo como cada registro A “Alternativa C” está incorreta, pois MER é um modelo
T
Á de cada tabela se associa a registros de outras tabelas. de dados para descrever os dados ou aspectos de in-
M
R
Historicamente ele é o sucessor do modelo hierárquico formação de um domínio de negócio ou seus requisitos
O
F e do modelo em rede. Estas arquiteturas antigas são até de processo, de uma maneira abstrata que em última
N
I hoje utilizadas em alguns data centers com alto volume de análise se presta a ser implementada em um banco de
E
D dados, onde a migração é inviabilizada pelo custo que ela dados, como um banco de dados relacional;
S
O demandaria; existem ainda os novos modelos baseados em A “Alternativa D” está incorreta, pois um SSD ou SAD
T (Sistema de Apoio a Decisão), pode ser denido como
N
E
orientação ao objeto, que na maior parte das vezes são
um conjunto de pessoas, procedimentos, software, ban-
M
I encontrados como kits em linguagem formal.
C
E
co de dados e dispositivos utilizados para dar suporte à
H
N O modelo relacional
subsequentemente foi inventado
mantido pelopor
e aprimorado Frank Codd
Chris Datee tomada de decisões especíca de um problema;
O A “Alternativa E” está correta, pois O SGBD é o conjunto
C e Hugh Darwen como um modelo geral de dados. No de softwares responsáveis pelo gerenciamento de um
Terceiro Manifesto (1995) eles mostraram como o modelo
20
banco de dados, e, portanto, com ele podemos incluir, SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
alterar ou consultar dados dos clientes assim como pro- WHERE salario > 2000;
põe o enunciado. SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
WHERE salario < 7000;
SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
Banco de dados SQL (linguagem SQL (SQL2008) WHERE salario BETWEEN 1000 AND 5000;
SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
Vamos começar com o comando para se fazer uma WHERE salario > 1000 AND salario < 5000;
consulta de dados. Imagine que você quer “selecionar SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
todos os números de série de sua tabela de preços acima WHERE (salario > 1000 AND salario < 5000) OR (nome =
de R$ 10,00.” Se formos transformar isto em SQL, será tão “Ovidio” AND cargo = “Professor Nova Concursos”);
simples quanto. Veja o comando: SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
WHERE NOT nome = “Ovidio”;
SELECT NumeroSerie SELECT nome,cargo,salario,cidade FROM tbl_
FROM precos funcionarios WHERE cidade IN(“Guarulhos”, “São Paulo”,
WHERE Preco > 10; “Praia Grande”)
Veja os exemplos abaixo e descubra o que eles fazem. Para se criar tabelas, o comando é o CREATE TABLE,
SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios usando a seguinte a estrutura abaixo:
WHERE salario > 4000;
SELECT * FROM jogadores WHERE time = “Palmeiras”; CREATE TABLE tabela (
Nos exemplos acima é possível ltrar apenas nome_atributo tipo_dado opções,
funcionários que ganham mais que 4 mil reais por mês e ... ... ...,
nome_atributo tipo_dado opções);
no outro exemplo mostra em uma tabela apenas jogadores
do time Palmeiras.
Para melhorar a busca, pode se usar as condições do Vamos agora criar uma tabela chamada tblprofessor,
WHERE. É nele que “ltramos” os atributos escolhidos. O que conterá os campos nome, endereço, telefone, data de
WHERE é opcional, sendo assim você omití-lo, então você nascimento e sexo.
terá todos os registros com os atributos escolhidos. As
condições mais comuns são: CREATE TABLE tblprofessor(
= (igual) codprofessor INTEGER CONSTRAINT primarykey
!= ou <> (diferente) PRIMARY KEY,
> (maior que) nome TEXT (50),
< (menor que) endereco TEXT (50)
>= (maior ou igual a) telefone TEXT (15),
<= (menor ou igual a) nascimento DATE,
LIKE (similar a) sexo TEXT (1),
BETWEEN (entre X e Y)
IN (vários valores dentro da lista) Parar cadastrar os dados em nossas tabelas, utiliza-se o
AND (e)
OR (ou) comando Insert into, conforme a estrutura abaixo:
XOR (mistura do OR com INSERT INTO nome_tabela (
NOT (negação) nome_campo1, nome_campo2, ..., nome_campoN)
IS (valores iguais) VALUES (
Com exceção dos dois últimos, todos possuem a valor_campo1, valor_campo2, ..., valor_campoN
seguinte sintaxe: );
<expressao1> operador <expressao2> A
Se a qualquer das anteriores condições lhe ante- Vejam alguns exemplos: C
I
T
pusermos o operador NOT o resultado da operação será o Á
M
contrário ao devolvido sem o operador NOT. INSERT INTO Pessoas VALUES (4,’Ovidio’, ‘Bruna’, R
O
O último operador denominado IS se emprega para ‘Pietra’, ‘Eleonora’); F
N
I
comparar duas variáveis de tipo objeto <Objeto1> IS INSERT INTO agenda (nome, email) VALUES (“Ovidio”, E
<Objeto2>. Este operador devolve verdadeiro se os dois “canaldoovidio@gmail.com”); D
S
objetos forem iguais. INSERT INTO PAÍSES VALUES (‘Brasil’, ‘Itália’, ‘Japão’); O
T
Vou utilizar um mesmo exemplo, só variando as INSERT INTO CanaldoOvidio (nomeCanal) VAL VALUESUES (“Se N
E
condições. Perceba que será fácil entender o que o inscreva no Canal do Ovidio”); M
I
C
E
comando irá
utilização dessas
retornar
condições:
na consulta. Veja alguns exemplos de O comando DELETE é responsável pela exclusão de H
N
SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios registros que não queremos mais dentro de nossas tabelas. O
C
WHERE nome = “Ovidio”; Segue a estrutura básica:
21
22
se revelar como limitada em cenários nos quais um mesmo Constituem exemplos deste tipo de banco o Redis
tipo de informação apresenta um formato variável, fato este (solução open source bastante utilizada para cache de
que resultaria na criação de inúmeras tabelas para atender dados) e o DynamoDB.
a requisitos aparentemente simples em termos funcionais. Existe também os bancos de dados orientados a
colunas, esse é o modelo que mais difere do modelo
altaExistem tambéme questões
disponibilidade aumentar sobre
o podercomo
po der garantir uma
de processamento relacional, em que uma linha representa um conjunto
para atender a níveis de uso crescente (escalabilidade). de dados relacionados (com cada um destes últimos
Muitas vezes, os investimentos em infraestrutura requeridos correspondendo a colunas):
para isto serão pesados, podendo mesmo se revelar como • Em termos práticos, a organização dos dados
inviáveis do ponto de vista nanceiro. ocorre com base em colunas;
Uma opção interessante para atender a estas diferentes • Dados de colunas distintas representando um
necessidades seriam os bancos de dados NoSQL que no mesmo agrupamento ocupam as mesmas posições no
mercado é interpretado como uma sigla de “Not only banco.
SQL”, englobando alternativas com capacidades que vão São exemplos de bancos orientados a coluna o HBase e
além das características típicas dos sistemas gerenciadores o Cassandra, com ambos constituindo iniciativas mantidas
relacionais. atualmente pela Apache Foundation.
O banco de dados pode ser orientado a documento que Por último existe os bancos de dados orientados a
representam a unidade básica neste tipo de tecnologia, grafos que empregam conceitos da teoria de grafos para
sendo possível comparar os mesmos aos registros das a representação de relacionamentos entre diferentes
tabelas convencionais. conjuntos de dados. Uma das soluções mais conhecidas
Embora exista um paralelo com as linhas do modelo baseadas neste modelo é o Neo4j.
relacional,
que umpresa
não está documento possuideuma
à existência estrutura
colunas exível e
pré-denidas.
Do ponto de vista prático, isto signica que inúmeros
documentos vinculados a uma mesma coleção podem EXERCÍCIO COMENTADO
contar com formatos variáveis.
Muitas das soluções orientadas a documento fazem 1. (CNJ 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁ-
uso do padrão JSON (JavaScript Object Notation) para o LISE DE SISTEMAS) No
SISTEMAS) No que se refere ao desenvolvimento
web de alto desempenho, julgue os itens
i tens subsequentes.
armazenamento de dados. Apesar de implementarem tecnologias distintas, todos os
Dentre os diversos bancos orientados a documento, é bancos de dados NoSQL apresentam em comum a imple-
possível citar como exemplos o MongoDB, o DynamoDB mentação da tecnologia chave-valor.
(alternativa oferecida na nuvem pela Amazon) e o
DocumentDB (este último um serviço que integra o
Microsoft Azure). ( ) CERTO ( ) ERRADO
Já os bancos de dados do tipo chave-valor são formados
por conjuntos de chaves e seus respectivos valores. Cada
um destes conjuntos, por sua vez, conta ainda com uma Resposta: Errado
chave que funciona como um identicador único: os bancos de dados NoSQL apresentam não apresentam
em comum a implementação da tecnologia chave-valor.
2. (CNJ 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁ-
LISE DE SISTEMAS) No que se refere ao desenvolvimento
web de alto desempenho, julgue os itens
i tens subsequentes.
Uma característica de bancos de dados NoSQL é o suporte
à replicação de dados. Entre as abordagens utilizadas para
replicação, inclui-se a mestre-escravo.
A
C
I
T
Á
( ) CERTO ( ) ERRADO M
R
O
F
Resposta: Certo N
I
E
O NoSQL oferece sim esse suporte. D
S
O
T
Figura 3: Banco de Dados Chave-Valor
Chave-Valor N
E
Data Warehous
Warehousee M
I
C
Assim como acontece no modelo orientado a Um sistema Data Warehouse é projetado para fazer com E
H
documentos, a estrutura de um banco do tipo chave-valor que informações sejam disponibilizadas de forma integrada,
N
O
é bastante exível. Chaves podem, ou não, se repetir ao histórica, não volátil e de forma simples, tornando-se assim
C
longo de vários agrupamentos de dados.
23
24
Existem novos atributos novos para formulários que simplicam e complementam o desenvolvimento com Javascript
e CSS.
<input type=”text” placeholder=”stu”> – texto cinza que desaparece quando em foco, por enquanto só funciona para
Chrome e Safari
<input type=”text” autofocus> – automaticamente foca no campo
<input type=”text” required> – campo de preenchimento obrigatório
<input type=”text” autocomplete=”o”> – “on” por padrão, como medida de segurança.
Usar armazenamento local permite que aplicações web funcionem oine. Por exemplo, quando o usuário estiver
usando a aplicação em um celular e perder o sinal, ele simplesmente continua utilizando e depois apenas atualiza os dados
quando a conecção voltar. E os navegadores que suportam são: Opera, Firefox, Chrome, Safari e IE!
Funciona via Javascript, então os tipos de dados só poderão ser aqueles suportados por javascript: string, booleans e
oats. Se for armazenar outro tipo de dado, terá que realizar parse. É permitido armazenar 5mb localmente por navegador.
O Gmail em smartphone já utiliza
utili za armazenamento local.
localStorage.key=”value”;
1 if (typeof(localStorage) == ‘undened’ ) {
2 alert(‘Your browser does not support HTML5
3
4 localStorage.
} else { Try upgrading.’);
5 try {
6 localStorage.setItem(“name”, “Hello World!”); //
7 saves to the database, “key”, “value”
8 } catch (e) {
9 if (e == QUOTA_EXCEEDED_ERR) {
10 alert(‘Quota exceeded!’); //data wasn’t
11 saved due to quota exceed, error
12 }
13 }
}
FIQUE ATENTO!
A permissão para o armazenamento de até 4Gbytes de dados estruturados pelo banco de dados presente
no browser, no lado do cliente _ de forma parecida a como vinha ocorrendo com o uso das cookies, mas
tentando eliminar as limitações impostas, como o tamanho de 4Kb _ é uma das funcionalidades mais bada-
bada-
ladas do HTML5.
O desenvolvedor deve lembrar, no entanto, que o armazenamento local é por site e estará disponível para
seus scripts toda vez que o site que originalmente armazenou os dados for acessado, de modo a poupar
largura de banda e melhorar o desempenho.
A
C
I
T
Á
M
R
O
F
N
I
E
EXERCÍCIO COMENTADO D
S
O
T
1. (Questão 39 - MPU Técnico Administrativo CESPE 2010) Para facilitar a publicação de arquivos na Internet, usuários N
E
do aplicativo Impress podem visualizar uma apresentação de slides em forma de arquivo HTML por meio da opção
op ção Visua-
Visua- M
I
lizar no Navegador da Web, disponível no menu Arquivo. C
E
H
N
O
C
( ) CERTO ( ) ERRADO
25
Resposta: CERTO
Com o BrOce Impress é possível visualizar como os slides serão apresentados em formato HTML, tal opção se encontra
no menu Arquivo do BrOce Impress.
CSS 3
O Cascading Style Sheets (CSS) é uma “folha de estilo” composta
co mposta por “camadas” e utilizada para denir a apresentação
(aparência) em páginas da internet que adotam para o seu desenvolvimento linguagens de marcação (como XML, HTML
e XHTML). O CSS dene como serão exibidos os elementos contidos no código de uma página da internet e sua maior
vantagem é efetuar a separação entre o formato e o conteúdo de um documento.
Com a evolução dos recursos de programação
p rogramação as páginas da internet estavam adotando cada vez mais estilos e variações
para deixá-las mais elegantes e atrativas para os usuários. Com isto, linguagens de marcação simples como o HTML, que
era destinada para apresentar os conteúdos também precisou ser aprimorada.
No início foi desenvolvido para habilitar a separação do conteúdo e formato de um documento (na linguagem de
formatação utilizada) de sua apresentação, incluindo elementos como cores, formatos de fontes e layout. Esta separação
proporcionou uma maior exibilidade e controle na especicação de como as características serão exibidas, permitiu um
compartilhamento de formato e reduziu a repetição no conteúdo estrutural de uma página.
Exemplos de CSS:
selector {
property:value;
}Sendo que o selector representa qualquer tag HTML. Dessa forma, ao invés de formatar
todo título H1 individualmente, usamos o seguinte CSS para formatar todos de uma vez só. Assim,
toda tag h1 que for utilizada no HTML, será formatada com a fonte Arial: */
h1 {
font-family:Arial;
}
Toda tag p do html será formatado com a cor azul. */
p{
color:blue;
}
Toda tag span do html será formatado com a cor verde e em negrito. */
span {
color:green;
font-weight:bold;
}
Quando uma tag possui um id, ele é referenciado aqui com #. O ID signica uma formatação
única para determinada
#sou-unico { situação. Cada página HTML pode ter somente uma tag usando este ID.
/* Use cores em hexadecimal
hexadecimal para obter mais variedades.
variedades. */
background-color:#FFD700;
color:#000000;
font-family:Courier;
}
A A seguinte formatação será feita na tag span que está dentro da classe ‘listas’ apenas. O
C
I
T CSS vai dar preferência sempre para o código mais detalhado. Sendo assim, o código a seguir vai
Á
M
sobrescrever o que já foi denido para a tag span (mais acima nesse documento).
R
O .listas span {
F
N
I font size:2em;
E
D color:red;
S }
O
T /* Formatação da classe ‘primeira_div’ */
N
E .primeira-div {
M
I
background-color:blue;
C
E /* Largura */
H width:150px;
N
O /* Altura */
C height:150px;
}
26
Isso signica que toda tag ‘p’ que está dentro da classe ‘primeira_div’ vai ser formatada da
seguinte forma. Sendo assim, isso sobrescreverá a formatação da tag ‘p’ que foi declarada acima. */
.primeira-div > p {
text-align:center;
color:white;
padding-top:50px;
}
O parâmetro border suporta mais de um valor (tamanho, formato e cor).
.borda {
border:2px dotted green;
}
27
background-color:yellow;
oat:left;
}
Posição absoluta signica que o elemento será posicionado relativamente ao parente mais
próximo, cuja position não seja static.
#absolute-position1 {
width:40px;
height:40px;
background-color:yellow;
position:absolute;
margin:30px 0px 0px 50px;
}
#FicaDica
Trabalhe com divs ao invés de tables: A não ser que seu dados sejam realmente tabeláveis, não utilize tables!
Para a construção de templates e posicionamento de elemento trabalhe sempre com Divs! Se S e você tem algu-
algu-
ma dúvida, consulte o artigo sobre posicionamento
p osicionamento de Divs.
EXERCÍCIO COMENTADO
1. (CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS) SISTEMAS) Julgue os itens seguintes,
seguintes, acerca de
conceitos de tecnologias web, como webservices, Ajax, XML, DHTML, CSS.
O CSS (cascading style sheets) é uma linguagem de script interativa, orientada aos objetos contidos em uma página HTML.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Errado
O CSS é uma folha de estilos, é nele que posso denir os padrões de estilos da minha página
2. (CNJ 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁLISE DE SISTEMAS). Em
SISTEMAS). Em relação às tecnologias empregadas em
portais corporativos, julgue os itens que se seguem.
O CSS é uma linguagem de estilo que permite separar o formato e o conteúdo de documentos. Entretanto, as denições
do CSS não são suportadas igualmente por todos os navegadores.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Certo
A armação acima é totalmente adequada
XML 1.1
Do inglês eXtensible Markup Language, é uma linguagem de marcação recomendada pela W3C para a criação de
documentos com dados organizados hierarquicamente, tais como textos, banco de dados ou desenhos vetoriais. A
linguagem XML é classicada como extensível porque permite denir os elementos de marcação, pode-se denir uma
linguagem de marcação como um agregado de códigos que podem ser aplicados
apli cados a dados ou textos para serem lidos por
A
C
I
computadores ou pessoas. Por exemplo, o HTML é uma linguagem de marcação para organizar e formatar um website,
T já o XML tem o mesmo conceito, mas para padronizar uma sequência de dados com o objetivo de organizar, separar o
Á
M
R
conteúdo e integrá-lo com outras linguagens.
O
F O XML traz uma sintaxe básica que pode
p ode ser utilizada para compartilhar informações entre diferentes computadores e
N
I aplicações. Quando combinado com outros padrões, torna possível
po ssível denir o conteúdo de um documento separadamente de
E
D seu formato, tornando simples para reutilizar o código em outras aplicações para diferentes propósitos, como por exemplo
S
O
auxiliar os sistemas de informação no compartilhamento de dados (especialmente via internet), codicar documentos e
T inserir seriais nos dados comparando o texto com o de outras linguagens
l inguagens baseadas em serialização.
N
E Vejamos um exemplo de documento XML (vamos dar a ele o nome de aviso.xml ), e a seguir vamos analisar cada linha
M
I
C
E de código:
H
N
O <?xml version=”1.1”?>
C
<aviso>
28
<para>Pietra data=”08/03/2018”</para>
<de>Ovidio</de>
<cabecalho>Lembre-se</cabecalho>
<corpo>Parabéns lha! Hoje é dia da mulher!</corpo>
</aviso>
<?xml version=”1.1”?>
Esta primeira linha do documento é uma declaração XML e deve sempre ser incluida pois dene a versão XML do
documento. Neste caso estamos especicando a versão 1.1 da XML.
<aviso>
Esta linha dene o primeiro elemento do documento – o elemento raiz.(nó raiz)
<para>Pietra data=”08/03/2018”</para>
<de>Ovidio</de>
<cabecalho>Lembre-se</cabecalho>
<corpo>Parabéns! Hoje é dia da mulher!</corpo>
Estas quatro linhas denem 4 elementos lhos da raiz ( para, de, cabeçalho e corpo)
</aviso>
A última linha dene o m do elemento raiz.
EXERCÍCIO COMENTADO
1. (Questão 52 - MPU Analista: Especialidade Atuarial CESPE 2010)
Antes de permitir a execução do complemento MSXML 5.0, recomenda-se que o usuário clique a opção e,
em seguida, clique Ativar Filtragem InPrivate para executar o antivírus do IE 8.0.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: ERRADO
A Navegação InPrivate permite que você navegue na Web sem deixar vestígios no Internet Explorer. Isso ajuda a impedir
que as outras pessoas que usam seu computador vejam quais sites você visitou e o que você procurou na Web. Para
iniciar a Navegação InPrivate, acesse a página Nova Guia ou clique no botão Segurança.
2. (Questão 56 - MPU Analista: Especialidade Atuarial CESPE 2010) A
2010) A mensagem de alerta exibida na gura, introduzida
pelo símbolo , refere-se ao complemento MSXML 5.0 e solicita permissão
permissão do usuário para que esse complemento seja
instalado no computador. Existem, no entanto, complementos que podem ser instalados sem o conhecimento do usuário,
quando, por exemplo, for parte de outro programa instalado anteriormente.
A
C
I
T
Á
M
R
O
F
N
I
E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
N
O
C
29
Com base na gura acima, que apresenta um texto em edição no Microsoft Word 2007 (MS Word 2007), julgue os próximos
itens, relativos à edição de textos e planilhas.
pl anilhas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: CERTO
O complemento MSXML 5.0 na verdade não é instalado no computador, ele apenas é executado. Observando-se que
em momento nenhum a mensagem de alerta pede a instalação do complemento; ela pede apenas permissão para que
o complemento seja executado. Alguns complementos precisam ser instalados, outros não, e o MSXML 5.0 não precisa.
Instalação e execução são conceitos diferentes que a banca acabou confundindo.
Considerando a situação mostrada na gura acima, que reproduz parte de uma janela do MPU no Internet Explorer, julgue
os itens seguintes.
3. (Questão 27 - MPU Técnico:
Técnico: Especialidade
Especialida de Administração CESPE 2013).
2013). O complemento MSXML, exibido como
alerta na página acima, indica a existência de vírus, não devendo, portanto, ser executado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: ERRADO
O alerta é apenas relativo à existência de conteúdo na página em questão que precisa ser executado por meio do plugin
p lugin
(complemento) de execução de XML (linguagem de marcação estendida, que deu origem ao HTML).
Json (ECMA-404)
A
C
I Pode-se denir JSON (Javascript Object Notation) como um modelo para armazenamento e transmissão de informações
i nformações
T
Á no formato texto, independente de qualquer linguagem de programação.
M Este formato é nativo do Javascript e é de uso extremamente fácil. Podemos utilizar este formato em diversas plataformas
R
O de desenvolvimento, sendo que o mais usual seria por aplicações
apli cações Web, devido a sua capacidade de estruturar informações
F
N
I de uma forma bem mais compacta do que o modelo XML, tornando mais rápido o “parsing” (processo de analisar uma
E
D sequência de entrada dessas informações) dessas informações.
S
O
T
N
E FIQUE ATENTO!
M
I
C É importante lembrarmos que existem uma variedade de opções de protocolos abertos padronizados, tais
E
H como SOAP, XML, entre outros, que podem ser adotados e isso vai depender da nalidade e dos requisitos
N
O da sua aplicação.
C
30
•
Hieráquico
Pode (valores pelo
ser Analisado dentro de valores);
Javascript; “sexo”: “masculino”,
“tipopessoa”: [“juridica”, “sica”]
• Os dados podem ser transportados usando o }
AJAX; Para Valor nulo basta referenciar valores nulos basta
• Não utiliza a tag de fechamento; utilizar a palavra “null”.
• Utiliza matrizes (diferente do XML);
• Não possui palavras reservadas;
• Possui “parser” nas principais linguagens e nave-
nave- Angular.js 1.6.x
gadores.
É um framework baseado no pattern MVW (Model,
Algumas regras de sintaxe, como: os dados são denidos View, Whatever) onde a Model é a camada que representa
aos pares no formato “nome: valor”, são separados por as entidades da app, as Views seriam a camada de
vírgulas, as chaves { } contém objetos e os colchetes [ ] apresentação e Whatever seria qualquer coisa que você
expressam matrizes e vetores. queira chamar as Controllers e os Services.
Exemplo: “razaosocial”: “the club”
Views são as tags html, já as diretivas, são os atributos
Para valores do tipo texto devemos inserir a aspas especiais que grudam as Views com as controllers do
duplas ( “ “ ). Angular. Vamos
Vamos ver o exemplo abaixo:
Exemplo: “razaosocial”: “Canal do Ovidio”
1 <!doctype html>
Para valores reais não utilizamos aspas. <html ng-app>
Exemplo: “distancia”: 5.92 2 <body>
3 <div>
Para valor negativo não utilizamos aspas. 4 <label>Name:</label>
Exemplo: “grau”: -8 5
6 <input type=”text” ng-model=”yourName”
7 placeholder=”Enter a name here”>
Para Valor
Valor booleano não utilizamos aspas. <hr>
Exemplo: “status”: false 8 <h1>Hello {{yourName}}!</h1>
9
10 </div>
A partir dos tipos básicos, é possível construir tipos </body>
complexos: array e objeto. Os arrays são delimitados por 11 </html>
colchetes [ ], com seus elementos separados entre
entre vírgulas.
Os Valores Array de Strings são delimitados por
colchetes, vírgula e aspas duplas. Perceba nas linhas destacadas vemos dois elementos
Exemplo: que não pertencem ao nosso bom o velho html, as direti-
[“SIM”, “NÃO”, “TALVEZ”, “QUEM SABE” vas ng-app
ng-app: e“Sinaliza”
ng-app: ng-model. para o Angular que a partir daquele
] ponto é iniciada nossa aplicação.
Valores de Array de Inteiros ng-model:: Liga o valor inserido no campo com o
ng-model
Os valores são delimitados por colchetes
colc hetes e vírgula. valor apresentado entre chaves (curly braces ou double
Exemplo: mustaches). Quando um valor é passado de dentro do
[ framework para a view chamamos isso de Data-binding.
1, 10, 20, 30, 40, 50 Calma.. Vamos falar mais disso depois.
] Diretivas mais comuns
ng-repeat:: Itera entre elementos criando uma repetição
ng-repeat A
C
Os valores de Matriz de Inteiros são delimitados por de resultados. Muito comum quando você tem uma lista de T
Á
colchetes e vírgula. objetos e quer mostra-los na View. M
R
O
F
Exemplo: 1 N
I
[ E
[1,2], [10. 20], [20,30] 2 <ul> D
S
] 3 <li ng-repeat=”cor in cores”> O
T
4 {{cor}} N
E
Já os objetos são especicados entre chaves e podem 5 </li> M
I
C
ser compostos por múltiplos pares nome/valor, por arrays 6 </ul> E
H
e também por outros objetos. Desta forma, um objeto 7 N
O
JSON pode representar, virtualmente, qualquer tipo de C
informação.
31
ng-click : Invoca o evento click de uma objeto na View. Node resolve esta questão trocando a maneira como a
Muito comum quando queremos executar uma função conexão é tratada no servidor. Ao invés de criar uma nova
presente em nossa controller. OS threads a cada conexão (e alocar a memória anexa a
1 <button class=”btn btn-primary” ng- ela), cada de
da engine conexão dispara
processos um evento
do Node. Node executado
arma quedentro
nunca
click=”btnClick()”>Click aqui</button> vai dar deadlock, já que não há bloqueios permitidos, e
ele não bloqueia diretamente para chamadas de I/O. Node
ng-show / ng-hide:
ng-hide: Exibe ou oculta um determinado também alega que um servidor rodando ele pode suportar
item da view. dezenas de milhares de conexões simultâneas.
Então, agora que você tem um programa que pode
manipular dezenas de milhares de conexões simultâneas,
#FicaDica o que você pode realmente fazer com o Node? Seria
O Angular abstrai muito o uso do JavaScript, incrível se você tivesse uma aplicação web que necessitasse
provendo inclusive algumas funções auxiliares, desta quantidade de conexões. Este é um daqueles tipos
de problema: “se você tem um problema, não é mais um
mas você precisará entender bem o assincro- problema”.
nismo. O Node roda em uma JavaScript V8 VM
Rest
Node.js 6.11.3
Representational State Transfer, abreviado como REST,
Node.js é uma plataforma construída sobre o não é uma tecnologia, uma biblioteca, e nem tampouco
motor JavaScript do Google Chrome para facilmente uma arquitetura, mas sim um modelo a ser utilizado para
construir aplicações de rede rápidas e escaláveis. Node. se projetar arquiteturas de software distribuído, baseadas
js usa um modelo de I/O direcionada a evento não em comunicação via rede.
bloqueante que o torna leve e eciente, ideal para REST é um dos modelos de arquitetura que foi descrito
aplicações em tempo real com troca intensa de dados por Roy Fielding, um dos principais criadores do protocolo
através de dispositivos distribuídos. HTTP, em sua tese de doutorado e que foi adotado como
Na JSConf 2009 Européia, um programador jovem o modelo a ser utilizado na evolução da arquitetura do
chamado Ryan Dahl, apresentou um projeto em que protocolo HTTP.
estava trabalhando. Este projeto era uma plataforma que Muitos desenvolvedores perceberam que também
combinava a máquina virtual JavaScript V8 da Google e poderiam utilizar o modelo REST para a implementação
de Web Services, com o objetivo de se integrar aplicações
um laço de eventos. O projeto apontava para uma direção pela Web, e passaram a utilizá-lo como uma alternativa
diferente das outras plataformas em JavaScript que rodam ao SOAP.
no servidor: todos I/O primitivos são orientado a evento. REST na verdade pode ser considerado como um
Aproveitando o poder e a simplicidade do Javascript, isso conjunto de princípios, que quando aplicados de maneira
tornou tarefas difíceis de escrever aplicações assíncronas correta em uma aplicação, a benecia com a arquitetura e
em
naltarefas
do seufáceis. Desde
discurso, quando
o projeto de foi
Dahlaplaudido de péuma
tem recebido no padrões da própria
O principal Web. de um esquema de nomes
benefício
popularidade e uma aprovação sem precedentes. consistente para as coisas é que você não tem que criar
Node estabeleceu o objetivo número um que é o seu próprio esquema - você pode conar em um que
“fornecer uma maneira fácil para construir programas de já tenha sido denido, trabalha muito bem em escala
rede escaláveis”. Qual é o problema com os programas global e é entendido por praticamente qualquer um. Se
servidores atuais? Vamos fazer os cálculos. Em linguagens você considerar um objeto arbitrário de alto nível com a
como Java™ e PHP, cada conexão cria uma nova thread que última aplicação que você construiu (assumindo que não
potencialmente tem anexado 2 MB de memória com ela. foi construído de forma RESTful), e quase certo que havia
A
C
Em um sistema que tenha 8 GB de RAM, isso põe o número muitos casos de uso onde você deve ter lucrado com
I isso. Se a sua aplicação incluir uma abstração de Cliente,
T
Á
máximo teórico de conexões concorrentes a cerca de 4.000
M usuários. E quando o número de usuários aumenta, se por exemplo, eu estou quase certo de que os usuários
R gostariam de poder enviar um link para um determinado
O você quer que sua aplicação web suporte mais usuários,
F cliente via e-mail, para um colega de trabalho, criar um
N
I você tem que adicionar mais e mais servidores. Somado
E a estes custos também podem haver possíveis problemas favorito para ele no seu navegador, ou mesmo anotá-la em
D
S técnicos: um usuário pode usar diferentes servidores para um pedaço de papel. Para esclarecer melhor, imagine que
O
T cada requisição, então cada recurso compartilhado deve decisão de negócio terrivelmente ruim teria sido se uma
N
E
M
I ser compartilhado
rações, o gargalhopara
emtodos
toda os servidores. Por
a arquitetura de todas estas
aplicações loja on-line
dos como a com
seus produtos amazon.com não(uma
um ID único identicasse
URI). cada um
C
E
H web (incluindo velocidade de tráfego, velocidade do Veja a seguir o padrão de utilização dos métodos HTTP
N
processador e velocidade da memória) é o número de em um serviço REST, que é utilizado pela maioria das
O
C
conexões concorrentes que o servidor pode manipular. aplicações e pode ser considerado uma boa prática. Como
exemplo será utilizado um recurso chamado Cliente.
32
Como boa prática, em relação aos métodos do protocolo HTTP, evite utilizar apenas o método POST nas requisições
que alteram o estado no servidor, tais como: cadastro, alteração e exclusão, e principalmente, evite utilizar o método GET
nesses tipos de operações, pois é comum
c omum os navegadores fazerem cache de requisições GET, as disparando antes mesmo
do usuário clicar em botões e links em uma pagina HTML.
Os recursos cam armazenados pela aplicação que os gerencia. Quando são solicitados pelas aplicações clientes, por
exemplo em uma requisição do tipo GET, eles não “abandonam” o servidor, como se tivessem sido transferidos para os
clientes. Na verdade, o que é transferido para a aplicação cliente é apenas uma representação do recurso.
Um recurso pode ser representado de diversas maneiras, utilizando-se formatos especícos, tais como XML, JSON,
HTML, CSV, dentre outros. Exemplo de representação de um recurso no formato XML.
<cliente>
<nome>Ovidio</nome>
<email>canaldoovidio@gmail.com</email>
<sexo>Masculino</sexo>
<endereco>
<cidade>Guarulhos</cidade>
<uf>SP</uf>
</endereco>
</cliente>
A comunicação entre as aplicações
aplic ações é feita via transferência de representações dos recursos a serem manipulados. Uma
representação pode ser também considerada como a indicação i ndicação do estado
estado atual
atual de determinado recurso.
Essa comunicação feita via transferência de representações dos recursos gera um desacoplamento entre o cliente e o
servidor, algo que facilita bastante a manutenção das aplicações.
MANIPULAÇÃO
MANIPULAÇ ÃO E VISUALIZAÇÃO
VISUALI ZAÇÃO DE DADOS: LINGUAGEM R 3.4.2
3.4.2 E R STUDIO 5.1, OLAP
A visualização é essencial na análise de dados. Ela estabelece uma linha de frente nesse campo e revela a complexa
estrutura dos dados, impossível de ser assimilada de outras formas. Por meio dela, descobrimos efeitos que não foram
imaginados, assim como desaamos os que já imaginamos.
i maginamos.
(Hobart Press)— William S. Cleveland (do Visualizing Data) A
C
I
Os dados por si só, bits
b its e bytes armazenados em um disco rígido,
rí gido, são invisíveis. Para avaliá-los e encontrar neles algum T
Á
sentido, precisamos primeiro visualizá-los. Nesta seção, vou adotar uma interpretação ampla do termo visualização, que M
R
inclui até mesmo puras representações textuais dos dados. Por exemplo, o simples fato de você abrir um conjunto
co njunto de dados O
F
em um programa de planilhas pode ser considerado uma visualização de dados. Assim, o que era invisível transforma-se N
I
em uma “gura” na sua tela. A questão não deveria ser se os jornalistas
jornali stas precisam ou não visualizar os dados, mas sim que E
D
tipo de visualização é mais útil em cada situação. S
O
Em outras palavras: quando vale a pena ir além da visualização em tabelas? A resposta é curta: quase sempre. Tabelas T
N
denitivamente não são sucientes
padrões imediatamente. O exemplo para darcomum
mais uma visão
sãogeral de umgeográcos,
padrões conjunto deque
dados. E, sozinhas,
podem não permitem
ser notados identicar
apenas depois de
E
M
I
C
E
visualizar os dados em um mapa. Mas também existem outros tipos de padrões, que veremos mais adiante. H
N
O
C
33
34
O MOLAP necessita de um longo período para execução da carga de dados, raramente esta carga é diária devido ao
grande volume de informações a serem atualizadas para possibilitar um retorno rápido às consultas
co nsultas da inferface OLAP.
O ROLAP possibilita um carregamento mais rápido devido à estrutura de tabelas e colunas, menos complexa em
comparação à estrutura de arrays utilizada pelo MOLAP. Outro fator importante na rapidez da carga é o número menor de
informações pré-calculadas e resumidas.
EXERCÍCIO COMENTADO
1.(TRE/CE 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁLISE DE SISTEMAS) Os
SISTEMAS) Os sistemas OLAP materializam seletivamente
as visões estratégicas a m de alcançar respostas rápidas às consultas. Uma das fórmulas utilizadas em relação às visões é
a fórmula de Cardenas que se aplica
a) à estimativa do número de linhas em uma visão.
b) ao cálculo da quantidade de visões em um DW em relação a cada necessidade.
c) à quantidade de tabelas dimensão necessárias para cada tabela fato.
d) ao número de colunas nas tabelas fato em relação às tabelas dimensão que as geram.
e) à quantidade de chaves identicadoras nas tabelas fato diretamente relacionadas à quantidade de visões que irão
i rão gerar.
Resposta: Letra A
Os sistemas OLAP materializam seletivamente as visões estratégicas a m de alcançar respostas rápidas às consultas.
Uma das fórmulas utilizadas em relação às visões é a fórmula de Cardenas que se aplica à estimativa do número de linhas
em uma visão.
2. (Questão 34 - Escrivão de Polícia CESPE 2013) Se uma solução de armazenamento embasada em hard drive externo de
estado sólido usando USB 2.0 for substituída por uma solução embasada em cloudcl oud storage, ocorrerá melhoria na tolerância
a falhas, na redundância e na acessibilidade, além de conferir independência frente aos provedores de serviços contratados.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: ERRADO.
Não há “maior independência frente aos provedores de serviço contratados”, pois o acesso aos dados dependerá do
provedor
para mudardede
serviços de nuvem
fornecedor, no existente,
quando qual seus não
dados carão
implica emarmazenados, qualquer
dizer que o usuário caque seja a nuvem.
independente Independência
do fornecedor que
esteja usando no momento.
A
C
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Á
M
R
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D
S
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O
C
35
MS EXCE
EXCELL 2013
O Excel é uma poderosa planilha eletrônica para gerir e avaliar dados, realizar cálculos simples ou complexos e rastrear
r astrear
informações. Ao abri-lo, é possível escolher entre iniciar a partir de documento em branco ou permitir que um modelo faça
a maior parte do trabalho por você.
Na tela inicial do Excel, são listados os últimos documentos editados (à esquerda), opção para criar novo documento em
branco e ainda, são sugeridos modelos para criação de novos documentos (ao centro).
Ao selecionar a opção de Pasta de Trabalho em Branco você será direcionado para a tela principal, composta pelos
elementos básicos apontados na gura 106, e descritos nos tópicos a seguir.
A
Figura 4: Tela
Tela Principal do Excel 2013
C
I
T
Á Barra de Títulos: A linha superior da tela é a barra de títulos, que mostra o nome da pasta de trabalho na janela. Ao
M
R iniciar o programa aparece Pasta 1 porque você ainda não atribuiu um nome ao seu arquivo.
O
F
N
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N
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M
I
C
E
H
N
O
C
36
Faixa de Opções: Desde a versão 2007 do Oce, os menus e barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa de
Opções. Os comandos são organizados em uma única caixa, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de
atividade e, para melhorar a organização, algumas são exibidas
exibi das somente quando necessário.
37
Barra de Status: Localizada na parte inferior da tela, a barra de status exibe mensagens, fornece estatísticas e o status
de algumas teclas. Nela encontramos o recurso de Zoom e os botões de “Modos de Exibição”.
A
C
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Á
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O
C
Figura 10: Planilha de Cálculo
38
Cabeçalho de Coluna: Cada coluna tem um cabeçalho, que contém a letra que a identica. Ao clicar na letra, toda a
coluna é selecionada.
Ao dar um clique com o botão direito do mouse sobre o cabeçalho de uma coluna, aparecerá o menu pop-up,
p op-up, onde as
opções deste menu são as seguintes:
-Formatação rápida: a caixa de formatação rápida permite escolher a formatação de fonte e formato de dados, bem
como mesclagem das células (será abordado mais detalhadamente adiante).adiante).
-Recortar: copia toda a coluna para a área de transferência, para que possa ser colada em outro local determinado e,
após colada, essa coluna é excluída do local de origem.
-Copiar: copia toda a coluna para a área de transferência, para que possa ser colada em outro local
l ocal determinado.
-Opções de Colagem: mostra as diversas opções de itens que estão na área de transferência e que tenham sido
recortadas ou copiadas.
-Colar especial: permite denir formatos especícos na colagem de dados, sobretudo copiados de outros aplicativos.
-Inserir: insere uma coluna em branco, exatamente antes da coluna selecionada.
-Excluir: exclui toda a coluna
c oluna selecionada, inclusive os dados nela contidos e sua formatação.
-Limpar conteúdo: apenas limpa os dados de toda a coluna, mantendo a formatação das células.
-Formatar células: permite escolher entre diversas opções para fazer a formatar as células (será visto detalhadamente
adiante).
-Largura da coluna: permite denir o tamanho da coluna selecionada.
-Ocultar: oculta a coluna selecionada. Muitas vezes uma coluna é utilizada para fazer determinados cálculos, necessários
para a totalização geral, mas desnecessários na visualização. Neste caso, utiliza-se esse recurso.
-Re-exibir: reexibe colunas ocultas.
Cabeçalho de Linha: Cada linha tem também um cabeçalho, que contém o número que a identica. Clicando no
cabeçalho de uma linha, esta cará selecionada.
#FicaDica
Célula: As células, são as combinações entre linha e colunas. Por exemplo, na coluna A, linha 1, temos a
célula A1. Na Caixa de Nome, aparecerá a célula onde se encontra o cursor.
A
Célula: As células, são as combinações entre linha e colunas. Por exemplo, na coluna A, linha 1, temos a célula A1. Na C
I
T
Caixa de Nome, aparecerá a célula onde se encontra o cursor. Á
M
Caixa de Nome: Você pode visualizar a célula na qual o cursor está posicionado através da Caixa de Nome, ou, ao R
O
contrário, pode clicar com o mouse nesta caixa e digitar o endereço da célula em que deseja posicionar o cursor. Após dar F
N
I
um “Enter”, o cursor será automaticamente posicionado na célula desejada. E
D
S
O
GuiasPlan1,
criadas: de Planilhas: Em versões
Plan2 e Plan3. Nestaanteriores do Excel,
versão, somente umaao abrir umaé nova
planilha pasta
criada, de trabalho
e você no Excel,
poderá criar trêsseplanilhas
outras, já eram
necessitar. Para T
N
E
criar nova planilha dentro da pasta de trabalho, clique no sinal + ( ). Para alternar entre as planilhas, M
I
C
basta clicar sobre a guia, na planilha que deseja trabalhar. E
H
N
O
Você verá, no decorrer desta lição, como podemos cruzar dados entre planilhas e até mesmo entre pastas de trabalho C
diferentes, utilizando as guias de planilhas.
39
Ao posicionar o mouse sobre qualquer uma das planilhas existentes e clicar com o botão direito aparecerá um menu
pop up.
40
Barra de Fórmulas: Na barra de fórmulas são digitadas Outra forma de realizar a multiplicação é através da
as fórmulas que efetuarão os cálculos. seguinte função:
A principal função do Excel é facilitar os cálculos com =mult(B2;c2) multiplica o valor da célula B2 pelo valor
o uso de suas fórmulas. A partir de agora, estudaremos da célula C2.
várias de suas fórmulas. Para iniciar, vamos ter em mente
que, para qualquer fórmula que será inserida em uma Dividir: Para realizarmos a divisão, procedemos de
célula, temos que ter sinal de “=” no seu início. Esse sinal, forma semelhante à subtração e multiplicação. Clicamos
oferece uma entrada no Excel que o faz diferenciar textos no primeiro número, digitamos o sinal de divisão que, para
ou números comuns de uma fórmula. o Excel é a “/” barra, e depois, clicamos
cli camos no último valor. No
Somar: Se tivermos uma sequência de dados numéricos próximo exemplo, usaremos a fórmula =B3/B2.
e quisermos realizar a sua soma, temos as seguintes formas
de fazê-lo:
Máximo: Mostra o maior valor em um intervalo de
células selecionadas. Na gura a seguir, iremos calcular a
maior idade digitada no intervalo de células de A2 até A5.
A função digitada será = máximo(A2:A5).
Onde: “= máximo” – é o início da função; (A2:A5) –
refere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver
Figura 14: Soma simples qual é o maior valor. No caso a resposta seria 10.
Mínimo: Mostra o menor valor existente em um
Usamos, nesse exemplo, a fórmula =B2+B3+B4. intervalo de células selecionadas.
Após o sinal de “=” (igual), clicar em uma das células, Na gura a seguir, calcularemos o menor salário
digitar o sinal de “+” (mais) e continuar essa sequência até digitado no intervalo de A2 até A5. A função digitada será
o último valor. = mínimo (A2:A5).
Após a sequência de células a serem somadas, clicar no Onde: “= mínimo” – é o início da função; (A2:A5) –
ícone soma, ou usar as teclas de atalho Alt+=. refere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver
A última forma que veremos é a função soma qual é o maior valor. No caso a resposta seria R$ 622,00.
digitada. Vale ressaltar que, para toda função, um início é Média: A função da média soma os valores de uma
fundamental: sequência selecionada e divide pela quantidade de valores
dessa sequência.
= nome da função ( Na gura a seguir, foi calculada a média das alturas de
quatro pessoas, usando a função = média (A2:A4)
Foi digitado “= média (”, depois, foram selecionados os
1 - Sinal de igual.
2 – Nome da função. valores das células
pressionada, de A2 até
o resultado seráA5. Quando a tecla colocado
automaticamente Enter for
3 – Abrir parênteses.
p arênteses. na célula A6.
Todas as funções, quando um de seus itens for
Após essa sequência, o Excel mostrará um pequeno
alterado, recalculam o valor nal.
lembrete sobre a função que iremos usar, onde é possível
clicar e obter ajuda, também. Usaremos, no exemplo a Data: Esta fórmula insere a data automática em uma
seguir, a função = soma(B2:B4). planilha.
Lembre-se, basta colocar o a célula que contém o
primeiro valor, em seguida o dois pontos (:) e por último a
célula que contém o último valor.
A
C
I
T
Subtrair: A subtração será feita sempre entre dois Á
M
valores, por isso não precisamos de uma função especíca. R
O
Tendo dois valores em células diferentes, podemos Figura 15: Exemplo função hoje F
N
I
apenas clicar na primeira, digitar o sinal de “-” (menos) e E
depois clicar na segunda célula. Usamos na gura a seguir Na célula C1 está sendo mostrado o resultado da função D
S
41
Arredondar para cima: Com essa função, é possível arredondar um número com casas decimais para o número mais
distante de zero.
Sua sintaxe é: = ARREDONDAR.PARA.CIMA(núm;núm_díg
ARREDONDAR.PARA.CIMA(núm;núm_dígitos itos))
Onde:
Núm: é qualquer número real que se deseja arredondar.
Núm_dígitos: é o número de dígitos para o qual se deseja arredondar núm.
Resto: Com essa função podemos obter o resto de uma divisão. Sua sintaxe é a seguinte:
= mod (núm;divisor)
Onde:
Núm: é o número para o qual desejamos encontrar o resto.
divisor: é o número pelo qual desejamos dividir o número.
A
C
I
T
Á
M
Figura 18: Exemplo função abs
R
O
F
N
Dias 360: Retorna o número de dias entre duas datas com base em um ano de 360 dias (doze meses de 30 dias). Sua
I
E sintaxe é:
D
S = DIAS360(data_inicial;data_fnal)
O
T
N
Onde:
E data_inicial = a data de início de contagem.
M
I Data_fnal = a data a qual quer se chegar.
C
E
H
No exemplo a seguir, vamos ver quantos dias faltam para chegar até a data de 14/06/2018, tendo como data inicial o
N
O
dia 05/03/2018. A função utilizada será =dias360(A2;B2)
C
42
43
Valor_se_falso: “Abaixo”
Assim, com o cursor na célula E3, digitamos:
=SE(C3>=724;”Acima”;”Abaixo”)
Para cada uma das linhas, podemos copiar e colar as fórmulas, e o Excel, inteligentemente, acertará as linhas e colunas
nas células. Nossas fórmulas carão assim:
E4 =SE(C4>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E5 =SE(C5>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E6 =SE(C6>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E7 =SE(C7>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E8 =SE(C8>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E9 =SE(C9>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E10 =SE(C10>=724;”Acima”;”Abaixo”)
Função SomaSE: A SomaSE é uma função de soma condicionada, ou seja, SOMA os valores, SE determinada condição
for verdadeira. A sintaxe desta função é a seguinte:
=SomaSe(intervalo;“critérios”;intervalo_soma)
=Signica a chamada para uma fórmula/função
SomaSe: função SOMASE
intervalo: Intervalo de células onde será feita a análise dos dados
“critérios”: critérios (sempre entre aspas) a serem avaliados a m de chegar à condição verdadeira
intervalo_soma: Intervalo de células onde será vericada a condição para soma dos valores
Exemplo: usando a planilha acima, queremos somar os salários de todos os funcionários HOMENS e mostrar o resultado
na célula D16. E também queremos somar os salários das funcionárias mulheres e mostrar o resultado na célula D17. Para
isso precisamos criar a seguinte condição:
HOMENS:
SE SEXO NO INTERVALO C3 ATÉ C10 FOR MASCULINO, ENTÃO
SOMA O VALOR DO SALÁR
SALÁRIO
IO MOSTRADO NO INTERVALO D3 ATÉ D10
MOSTRA O RESULTADO NA CÉLULA D16
Traduzindo a condição em variáveis teremos:
Resultado: será mostrado na célula D16, portanto é onde devemos digitar a fórmula
Intervalo para análise: C3:C10
Critério: “MASCULINO”
Intervalo para soma: D3:D10
Assim, com o cursor na célula D16, digitamos:
=SOMASE(D3:D10;”masculino”;C3:C10)
MULHERES:
SE SEXO NO INTERVALO C3 ATÉ C10 FOR FEMININO, ENTÃO
SOMA O VALOR DO SALÁRIO MOSTRADO NO INTERVALO D3 ATÉATÉ D10
MOSTRA O RESULTADO NA CÉLULA D17
A
C
I
T Traduzindo a condição em variáveis teremos:
Á
M
R
O
Resultado: será mostrado na célula D17, portanto é onde devemos digitar a fórmula
F Intervalo para análise: C3:C10
N
I
E Critério: “FEMININO”
D
Intervalo para soma: D3:D10
S
O
T
N Assim, com o cursor na célula D17, digitamos:
E
M
I
C
E
H
=SomaSE(D3:D10;”feminino”;C3:C10)
N
O
C Função CONT.SE: O CONT.SE é uma função de contagem condicionada, ou seja, CONTA a quantidade de registros, SE
determinada condição for verdadeira. A sintaxe desta função é a seguinte:
44
=CONT.SE(intervalo;“critérios”)
= : signica a chamada para uma fórmula/função
CONT.SE: chamada para a função CONT.SE
intervalo: intervalo de células onde será feita a análise dos dados
“critérios”: critérios a serem avaliados nas células do “intervalo”
Usando a planilha acima como exemplo, queremos saber quantas pessoas ganham R$ 1200,00 ou mais, e mostrar o
resultado na célula D14, e quantas ganham abaixo de R$1.200,00 e mostrar o resultado na célula D15. Para isso precisamos
criar a seguinte condição:
R$ 1200,00 ou MAIS:
SE SALÁRIO
SALÁRI O NO INTERVALO
INTERVALO C3 ATÉ
ATÉ C10 FOR MAIOR OU IGUAL A 1200, ENTÃO
ENTÃO
CONTA REGISTRO
REGISTROSS NO INTERVALO C3 ATÉ C10
MOSTRA O RESULTADO NA CÉLULA D14
Traduzindo a condição em variáveis teremos:
Resultado:para
Intervalo seráanálise:
mostradoC3:C10
na célula D14, portanto é onde devemos digitar a fórmula
Critério: >=1200
Assim, com o cursor na célula D14, digitamos:
=CONT.SE(C3:C10;”>=1200”)
MENOS DE R$ 1200,00:
SE SALÁRIO NO INTERVALO C3 ATÉ
ATÉ C10 FOR MENOR QUE 1200, ENTÃO
ENTÃO
CONTA REGISTRO
REGISTROSS NO INTERVALO C3 ATÉ C10
MOSTRA O RESULTADO NA CÉLULA D15
Traduzindo a condição em variáveis teremos:
Resultado: será mostrado na célula D15, portanto é onde devemos digitar a fórmula
Intervalo para análise: C3:C10
Critério: <1200
Assim, com o cursor na célula D15, digitamos:
=CONT.SE(C3:C10;”<1200”)
Observações: que atento com o > (maior) e < (menor), >= (maior ou igual) e <=(menor ou igual). Se tivéssemos
determinado a contagem de valores >1200 (maior que 1200) e <1200 (menor que 1200), o valor =1200 (igual a 1200) não
entraria na contagem.
Formatação de Células: Ao observar a planilha abaixo, ca claro que não é uma planilha
planil ha bem formatada, vamos deixar
ela de uma maneira mais agradável.
A
C
I
T
Á
M
R
O
F
N
I
E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
N
O
C
Figura 21: Planilha sem Formatação
45
Em seguida,
o título vamos
para negrito, colocar
mudar uma
a cor doborda
fundono texto
e/ou de digitado,
uma fonte,vamos escolher
basta a opção
selecionar “Todas as
a(s) célula(s) bordas”,as
e escolher podemos mudar
formatações.
Figura 24: Formatando a planilha (Passo 2)
A
Para nalizar essa etapa vamos formatar a coluna C para moeda, que é o caso desse exemplo, porém pode ser realizado
C
I
T
vários outros tipos de formatação, como, porcentagem, data, hora, cientíco, basta clicar no dropbox onde
onde está escrito geral
Á
M
R
O
F
N
I
E
D
S
O
T
N e escolher.
E
M
I
C
E
H
Figura 25: Formatando a planilha (Passo 3)
N
O
C O resultado nal nos traz uma planilha
planil ha muito mais agradável e de fácil entendimento:
46
#FicaDica
Filtrando os dados: Ainda no botão temos a opção FILTRO. Ao selecionar esse botão, cada
cada uma das colu-
colu-
nas da nossa planilha irá abrir uma seta para fazer a seleção dos dados que desejamos visualizar. Assim,
podemos ltrar e visualizar somente os dados do mês de Janeiro ou então somente os gastos com contas
de consumo, por exemplo.
A
C
I
T
Á
M
R
O
F
N
I
Figura 27: Grácos E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
N
O
C
47
EXERCÍCIO COMENTADO
1. (QUESTÃO
(QUESTÃO 21 – TRT-6ª REGIÃO – ANALIST
ANALISTA A JUDICIÁRIO: ÁREA JUDICIÁRIA – FCC – 2018) A planilha abaixo, criada
no Microsoft Excel 2010, em português, mostra o pagamento hipotético de honorários periciais a um perito trabalhista.
A
C
I
T
Á
M
R
O
F
N
I
E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
Na célula E3 foi digitada uma fórmula que aplica ao valor contido na célula D3 o percentual de aumento contido na
N
O
célula E1. Após a fórmula ser corretamente
co rretamente digitada, ela foi copiada puxando-se a alça da célula E3 para
p ara baixo, até a célula
C E5, gerando os resultados corretos automaticamente. A fórmula digitada foi:
48
b) =SOMA((D3+D3)*E1)
a) =D3+D3*E$1
c) =AUMENT
=AUMENTO(D3+D3;E1)
O(D3+D3;E1)
d) =D3+(D3*$E1)
e) =D3+D3*E1
Resposta: Alternativa B
Na célula E3 foi digitada uma fórmula que aplica ao valor contido na célula D3 o percentual de aumento contido na
célula E1.
Esse percentual tem de ser aplicado no cálculo das células E4 e E5, o que signica que têm-se que referenciar a célula
E1, pode-se usar, portanto, o operador de referência absoluta $ para car a célula. A única alternativa que referência de
forma correta é a B, não é necessário referenciar a coluna, é necessário xar somente a linha.
O símbolo correspondente a xação de uma célula/coluna/ambos no Excel é o símbolo de cifrão “$”.
Para xar só a linha, por exemplo: E$1
Para xar só a coluna, por exemplo: $E1
Para xar linha e coluna, por exemplo:
exemplo : $E$1
Percebe-se que só é necessário xar a linha, uma vez que não é necessário mexer na coluna. Portanto, a resposta correta
é: =D3 + D3*E$1
2. (QUESTÃO 20 – TRT-24ª REGIÃO – ANALIST
ANALISTA A JUDICIÁRIO: ÁREA JUDICIÁRIA ESPECIALIDADE OFICIAL DE JUSTIÇA
AVALIADOR FEDERAL – FCC – 2017) A planilha abaixo, criada no Microsoft Excel 2007, em português, mostra hipotetica-
mente os encargos trabalhistas sobre o salário de um funcionário de uma empresa optante pelo Simples Nacional.
Na célula C12 foram somados os valores percentuais de C2 a C11 e na célula B16 foram calculados os encargos com base
no percentual contido na célula C12 sobre o salário contido na célula B15. As fórmulas digitadas nas células C12 e B16 são,
respectivamente,
a) =SOMA(C2:C11) e =B15*C12/100 A
C
I
b) =SOMA(C2;C11) e =MULTIPLICA(B15;C12)
=MULTIPLICA(B15;C12) T
Á
c) =CALCULAR(SOMA(C2:
=CALCULAR(SOMA(C2:C11))
C11)) e =CALCULAR(B15*C12) M
d) =SOMA(C2:C11) e =MULTIPLICA(B15*C12)
=MUL TIPLICA(B15*C12) R
O
F
e) =SOMA(C2:C11) e =B15*C12 N
I
E
Resposta: Alternativa E D
S
Alternativa “A” está incorreta, porque a fórmula =B15*C12/100 utiliza a referência C12 que já está em formato de per-
per - O
T
N
centual, ou seja, não haveria a necessidade de dividir por
p or cem ao nal. E
Alternativa “B” está incorreta, porque não existe a função MUL
MULTIPLICA
TIPLICA no Microsoft Excel 2007. M
I
C
Alternativa “C” está incorreta, porque não existe a função CALCULAR no Microsoft
Mic rosoft Excel 2007. E
H
Alternativa “D” está incorreta, porque não existe a função MULTIPLICA no Microsoft Excel 2007. N
O
Alternativa “E” está correta, porque o resultado das fórmulas representa a realidade dos dados demonstrados na planilha C
em questão.
49
3. (QUESTÃOFEDERAL
AVALIADOR 15 – TRT-20ª REGIÃO
– FCC – 2016)– Considere
ANALISTA
ANALIST AaJUDICIÁRIO: ÁREA
planilha abaixo JUDICIÁRIA
editada ESPECIALIDADE
no Microsoft OFICIAL
Excel 2007 em DE JUSTIÇA
português.
A
C
I
T
Á
M
R
O
F
N
I
E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
N
O
C
50
4.
no(QUESTÃO 17 – TRT-16ª
Tribunal Regional REGIÃO
do Trabalho
Trabalho – ANALISTA
da 16a Região do JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA
estado do Maranhão – FCC
e recebeu uma planilha 2014)
– 2014) Luiza
criada Luiza trabalha
no Microsoft Excel
2010 em português, com apenas os nomes e os cargos dos magistrados que compõem o Tribunal, dados também presen- presen-
tes no site da instituição. A tarefa de Luiza é, a partir desta planilha, criar mais 2 colunas, uma com o primeiro nome dos
magistrados e a outra com seu último sobrenome.
Para exibir o primeiro nome dos magistrados, Luiza digitou na célula C2 uma fórmula que obteve e exibiu apenas a primeira
parte do nome contido na célula A2, neste caso, “Luiz”. Em seguida Luiza arrastou a fórmula para as células
c élulas abaixo, obtendo
o primeiro nome de todos os demais membros do Tribunal. A fórmula correta digitada por Luiza na célula C2 foi
a) =SEERRO(DIREIT
=SEERRO(DIREITA(A2;PROCURAR(“-
A(A2;PROCURAR(“-”;A2)-1);A2)
”;A2)-1);A2)
b) =PROCURAR(ESQUERD
=PROCURAR(ESQUERDA(A2,1);A2)
A(A2,1);A2)
c) =SEERRO(ESQUERD
=SEERRO(ESQUERDA(A2;PROCU
A(A2;PROCURAR(“
RAR(“ “;A2)-1);A2)
d) =SEERRO(LEFT(A2;PR
=SEERRO(LEFT(A2;PROCURAR(A2)-1);A2)
OCURAR(A2)-1);A2)
e) =SEERRO(ESQUERD
=SEERRO(ESQUERDA(A2;PROCURA
A(A2;PROCURAR(“R(“ “;A2)+1);A2)
Resposta: Alternativa C
É necessário analisar as fórmulas para compreender
compr eender a resposta correta desta questão:
A função PROCURAR localiza uma cadeia de texto em uma segunda cadeia de texto e retornam o número da posição
inicial da primeira cadeia de texto do primeiro caractere da segunda cadeia de texto, então, a fórmula =PROCURAR(“
“;A2) retorna cinco (5), ou seja, a primeira ocorrência do caractere espaço vazio no texto que está na célula A2, logo a
fórmula =PROCURAR(“ “;A2)-1 retorna quatro (4).
A função ESQUERDA retorna o primeiro caractere ou caracteres em uma cadeia de texto baseado no número de ca -
racteres especicado pelo usuário, então, a fórmula =ESQUERDA(A2;PROCURAR(“ “;A2)-1) seria a mesma coisa que
=ESQUERDA(A2;4),
=ESQUERDA( A2;4), que resultaria no texto Luiz.
A função SEERRO retorna um valor especicado se uma fórmula gerar um erro; caso contrário, retorna o resulta -
do da fórmula. Usa-se a função SEERRO para capturar e controlar os erros em uma fórmula, logo se houver algum
erro na função =ESQUERDA(A2;PROCURAR(“ “;A2)-1) será retornado o valor da célula A2 de acordo com a fórmula
=SEERRO(ESQUERDA(A2;PROCURA
=SEERRO(ESQUERD A(A2;PROCURAR(“ R(“ “;A2)-1);A2).
A
C
I
T
Á
M
R
O
F
N
I
E
D
S
O
T
N
E
M
I
C
E
H
N
O
C
51
5. (QUESTÃ
(QUESTÃO
O 26 – ENGENHEIRO CIVIL – VUNESP – 2018) Observe a tabela a seguir, extraída do MS-Excel 2010, em sua
conguração padrão. O intervalo B2:B5 contém valores no formato Moeda, com duas casas decimais.
Assinale a alternativa que apresenta o novo valor da célula B4, quando nela for aplicada, apenas uma vez, o recurso asso-
asso-
ciado ao botão , do grupo Número, da guia Página Inicial.
a) R$ 2.323,34
b) R$ 2.323,3
c) R$ 2.323
d) R$ 2.323,0
e) R$ 2.323,00
Resposta: Alternativa B
O botão destacado na pergunta serve para diminuir as casas decimais. Se a célula B4 estiver selecionada o resultado caso
o botão seja “clicado”
“cli cado” uma vez é R$ 2.323,34. Tal
Tal recurso utiliza as regras de arredondamento matemático, ou seja, se o
número for maior ou igual a 5 ocorre arredondamento, caso contrário ocorre o truncamento.
6. (QUESTÃO 28 – TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2017) Tem-se,
2017) Tem-se, a seguir, a seguinte planilha criada no Microsoft
Excel 2010, em sua conguração padrão
Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto da fórmula =CONT
=CONTAR.SE
AR.SE (A2:D4;”<6”), inserida na célula
c élula B5.
a) 2
b) 4
c) 7
A
d) 12
C
I e) 13
T
Á
M Resposta: Alternativa B
R
O
F A função “CONTAR.SE”
“CONTAR.SE” não existe no Excel 2010 esta questão é passiva de anulação, o correto
corr eto seria “CONT.SE”, que conta
N
I a ocorrência de uma determinada condição em um determinado intervalo. Para esta questão,
questão, no intervalo demonstrado
E
D
S
pela gura existem 4 células com valores menores que 6, são eles: 3 (em A1), 4 (em A2), 1 (em B4) e 2 (em D4). Cuidado
O com o valor da célula B3, que é 6, a condição da função descrita contará apenas se for menor que 6.
T
N
E
M
I
Obs.: Algumas páginas ociais do MS Oce foram traduzidas “ao pé da letra” para o português, nestes casos existem
C
E
divergências nos nomes das funções, um dos exemplos é pode ser visto em:: https://support.oce.com/pt-pt/article/
H
N
contar-se-fun%C3%A7%C3%A3o-contar-se-e0de10c6-f8
contar-se-fun%C3%A7%C 3%A3o-contar-se-e0de10c6-f885-4e71-abb4-1f464816df34,
85-4e71-abb4-1f464816df34, onde pode-se perceber o nome
O
C
“CONTAR.SE”
“CONT AR.SE” porem foi traduzido de “COUNT.IF”
52
Suponha, ainda, que a fórmula a seguir tenha sido digita da na célula D6.
=SE(MENOR(A1:C4;5)<>MAIOR(A1:C4;6);MENO
=SE(MENOR(A1:C4;5)<>MA IOR(A1:C4;6);MENOR(A2:B3;2);MAIOR(A1:B4;3
R(A2:B3;2);MAIOR(A1:B4;3)) ))
O resultado produzido em D6 é:
a) 12
b) 3
c) 2
d) 1
e) 11
Resposta: Alternativa C
Para facilitar a compreensão da resposta desta questão é necessário compreender o passo a passo do cálculo, para isso,
didaticamente deve-se ordenar todos os dados do intervalo “A1:C4”, tem-se então: {1, 2, 2, 3, 4, 5, 5, 6, 8, 10, 11, 12},
vamos chamar este conjunto de “conjunto_1”, deve-se também ordenar todos os dados do intervalo “A2:B3”, tem-se
então: {1, 2, 5, 5}, vamos chamar este conjunto de “conjunto_2”, por
p or último ordenar também todos os dados do intervalo
i ntervalo
“A1:B4”, tem-se então: {1, 2, 2, 3, 5, 5, 10, 11}, vamos chamar este conjunto de “conjunto_3”.
“c onjunto_3”.
Analisando as funções separadamente
=MENOR(A1:C4;5)
=MAIOR(A1:C4;6) 5, 4, éé oo quinto menor
sexto maior
sexto valor
valor dodo “conjunto_1”
“conjunto_1”
=MENOR(A1:C4;5)<>MAIOR(A1:C4;6) VERDADEIRVERDADEIRO,O, o quinto menor valor do “conjunto_1” (valor 4) é diferente do sexto
maior valor do “conjunto_1” (valor 5)
=MENOR(A2:B3;2) 2, é o segundo
segundo menor valor dodo “conjunto_2”
=MAIOR(A1:B4;3) 5, é o terceiro maior valor do “conjunto_3”
Sintaxe da função SE
=SE(teste_lógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])
53
54
HORA DE PRATICAR!
1. (CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS) A SISTEMAS) A respeito do Excel, para ordenar, por
data, os registros inseridos na planilha, é suciente selecionar a coluna data de entrada, clicar no menu Dados e, na lista
disponibilizada, clicar ordenar data.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2. (TRT 1ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) A planilha abaixo foi criada utilizando-se o
Microsoft Excel 2010 (em português).
A linha 2 mostra uma dívida de R$ 1.000,00 (célula B2) com um Credor A (célula A2) que deve ser paga
p aga em 2 meses (célula
D2) com uma taxa de juros de 8% ao mês (célula C2) pelo regime de juros simples. A fórmula correta que deve ser digitada