Pop PGRCC

PROGRAMA PRGINT001
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL - PGRCC
Emissão 09/09/2021 Versão 1.0 Página 1/13
Elaborado por: Revisado por:

Renata Lancarovichi
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 2
2. OBJETIVO ............................................................................................................................... 2
3. DOCUMENTO DE REFERÊNCIA ..................................................................................... 2
4. DEFINIÇÕES .......................................................................................................................... 3
5. RESPONSABILIDADES ...................................................................................................... 4
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO................................................................................ 7
7. CONTRATAÇÃO FORNECEDORES LICENCIADOS ............................................... 11
8. FLUXOGRAMA PGRCC .................................................................................................... 12
9. ANEXO................................................................................................................................... 13
1
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
1. INTRODUÇÃO
Trata-se de um documento normativo referente aos resíduos da construção civil a
serem gerados no canteiro de obras do empreendimento em suas diferentes fases de
instalação.
2. OBJETIVO
Realizar o gerenciamento dos resíduos da construção civil através de atividades que
deverão ser implantadas e desenvolvidas dentro do canteiro de obras do
empreendimento com intuito de reduzir, tratar e dar a correta destinação a estes
resíduos.
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002 - Estabelece diretrizes, critérios
e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil;
- ABNT NBR 10004:2004 – Resíduos sólidos – Classificação; 2.4 - Lei n°. 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;
- RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 - Estabelece o código de cores
para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva;
2
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
- RESOLUÇÃO CONAMA nº 469, 29 de julho de 2015 - Altera a Resolução CONAMA
no 307, de 05 de julho de 2002, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para
a gestão dos resíduos da construção civil;
– Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras providências.
4. DEFINIÇÕES
4.1 – Resíduos sólidos da construção civil:
São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como:
tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,
madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico,
vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de
obras.
4.2 - Geradores:
São pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou
empreendimentos que gerem os resíduos de construção civil.
1.1 - Transportadores:
São as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos
entre as fontes geradoras e as áreas de destinação.
3
Título PRGINT001

Renata Lancarovichi
4.4 - Gerenciamento de resíduos:
É o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo
planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para
desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas
em programas e planos.
4.5 - Reutilização:
É o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo.
4.6 - Reciclagem:
É o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à
transformação.
4.7 - Beneficiamento:
É o ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos que tenham por objetivo
dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou
produto;
5. RESPONSABILIDADES
5.1 – Gerenciamento do programa:
- Engenheiro civil responsável pela execução da obra ou do técnico em edificações
designado para esta obra;
4
Título PRGINT001

Renata Lancarovichi
5.2 – Monitoramento do programa:
- Empresa de consultoria Biomax Ambiental Ltda;
5.3 – Segregação dos resíduos:
- Funcionário designado como responsável pelo gerenciamento do programa;
5.4 – Contratação de fornecedores licenciados ambientalmente:
- Setor de compras
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Os funcionários da obra deverão seguir a sistemática a seguir:
6.1 Classificação dos resíduos
A identificação e classificação dos resíduos durante esta fase, que deverá ser realizada
de acordo com a Resolução CONAMA nº 307/2002 alterada pela Resolução nº 469 de
2015:
- Classe A: são resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
os oriundos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive
solos provenientes de terraplanagem; componentes cerâmicos (tijolos, blocos,
telhas, placas de revestimento, etc.); argamassa e concreto provenientes de
edificações e; do processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas
em concreto (blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obras.
5
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
- Classe B: São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:
plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras, gesso e latas secas de tinta.
- Classe C: São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias
ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou
recuperação como, manta asfáltica, lixa, massas de vidro, etc .
- Classe D: São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais
como latas de solventes, óleos, impermeabilizantes e seus respectivos
derivados, ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde, oriundos de
demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais
e outros.
6.2 Triagem e segregação dos resíduos
A primeira etapa a ser realizada faz referência à triagem dos resíduos, a qual deve
acontecer no local onde este será gerado (pavimento).
A segregação consiste na separação dos resíduos por classe que deverá ser executada
de acordo com a Res. CONAMA nº 307/2002 e suas alterações ou por tipo de resíduo.
O objetivo desse sistema organizacional é segregar entre as classes A, B, C e D em
depósitos distintos para sua utilização futura no próprio canteiro de obras, ou fora
dele. A segregação assegura a qualidade do resíduo gerado, garantindo a qualidade
de seu processamento e futura aplicação como agregado reciclado.
6
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
O responsável pelo gerenciamento do programa deverá designar um funcionário da
obra para realizar a limpeza do canteiro de obras e segregação dos resíduos em
conformidade com a classificação acima levando em consideração a seguinte tabela:
Classificação
Resíduos sólidos gerados CONAMA 307/2002 e
alterações
Cerâmica A
Cimento A
Concreto A
Gesso B
Isopor B
Latas de seladores, óleos,
impermeabilizantes/pincéis, rolos, D
etc, derivados destes materiais
Latas de tintas secas B
Madeira B
Massa de reboco A
Metais B
Papelão B
Papelão B
Plástico B
PVC B
Sacos de cimento B
Tijolos A
Vidros B
Lixas, massas de vidro, manta C

asfáltica, etc.
7
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
6.3 Acondicionamento dos resíduos
Os resíduos deverão ser acondicionados preferencialmente no pavimento térreo para
fins de mobilidade de coleta.
Os resíduos de classe A devem ser destinados direto nas caçambas de entulho dentro
do canteiro de obras.
Os resíduos de classe B podem ser acondicionados em baias (construídas em
madeirite) diferentes para plástico, papel/papelão, madeira, ferro e gesso no total de
5 baias com aproximadamente 5m³ conforme modelo abaixo:
Imagem 01.
Os resíduos de classe D devem ser armazenados em baias com piso impermeável e
cobertos, garantindo assim, a qualidade do mesmo e reduzindo o risco de
contaminação do solo e da água.
As baias devem conter placa de identificação do resíduo conforme imagem 02 abaixo:
8
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
Imagem 02.
6.4 Transporte dos resíduos
- Resíduos de classe A:
Devem ser transportados exclusivamente por empresa especializada (caçambas) em
resíduos da construção civil;
- Resíduos de classe B:
O resíduo de madeira deverá ser transportado por empresa avulsa em caminhão
particular para fins de reciclagem.
O resíduo de ferro deverá ser transportado por empresas avulsas de sucatas para fins
de reciclagem.
9
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
Os demais resíduos de classe B (plástico, papel, papelão e etc) podem ser doados para
catadores locais regularmente que transportarão os resíduos de forma individual.
- Resíduo de classe C: Devem ser transportados exclusivamente por empresa
especializada (caçambas) em resíduos da construção civil;
- Resíduo de classe D: Devem ser transportados exclusivamente por empresa
especializada em resíduos perigosos. Neste caso, a empresa transportadora deverá
possuir Licença Ambiental de Operação -LAO para transporte de produtos perigosos.
6.5 Destinação final dos resíduos
- Resíduos de classe A: Central de triagem de resíduos da construção civil
detentora de Licença Ambiental de Operação – LAO vigente.
- Resíduos de classe B:
A madeira deverá ser encaminhada para um receptor final detentor de Licença
Ambiental de Operação -LAO e toda carga entregue nesse receptor deverá possuir um
comprovante de coleta de resíduos para ser carimbado, assinado e devolvido à obra
para fins de arquivamento.
O resíduo de ferro deverá ser redirecionado para empresas de sucatas
detentoras de Licença Ambiental de Operação -LAO e toda carga entregue nesse
receptor deverá possuir um comprovante de coleta de resíduos para ser carimbado,
assinado e devolvido à obra para fins de arquivamento.
Os demais resíduos de classe B (plástico, papel, papelão e etc) devem ser
entregues para reciclagem local.
- Resíduo de classe C Central de triagem de resíduos da construção civil
detentora de Licença Ambiental de Operação – LAO vigente.
10
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
- Resíduo de classe D: Devem ser enviados para aterros industriais detentores
de Licença Ambiental de Operação que emitirá um comprovante de recebimento
destes resíduos.
6.6 Destinação final dos resíduos provenientes da lavagem de betoneiras e
utensílios de obra
A lavagem da betoneira e demais utensílios usados no preparo de massas e afins deve
ser realizada sobre de um “tanque decantador” a ser instalado na obra.
O resíduo proveniente desta lavagem deve ser recolhido com auxílio de uma pá e
descartado na caçamba de resíduos de classe A.
7. CONTRATAÇÃO DE FORNECEDORES LICENCIADOS
Os fornecedores das seguintes matérias primas e serviços devem ser detentores de
Licença Ambiental de Operação:
- Concreto, argamassa, areia, tijolo, gesso e pedras de acabamentos (mármores e
granitos).
- Serviço de coleta de resíduos de classe D;
- Serviço de destinação final dos resíduos de classe B (madeira e ferro), resíduos de
classe C e resíduos de classe D.
11
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
8. FLUXOGRAMA PGRCC
12
PROGRAMA PRGINT001

Renata Lancarovichi
9. ANEXO
Modelo de CTR
13

Pop PGRCC

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Pop PGRCC

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Pop PGRCC

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

PROGRAMA PRGINT001

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA

Elaborado por: Revisado por:

Elaborado por: Revisado por:

Trata-se de um documento normativo referente aos resíduos da construção civil a

serem gerados no canteiro de obras do empreendimento em suas diferentes fases de

Realizar o gerenciamento dos resíduos da construção civil através de atividades que

deverão ser implantadas e desenvolvidas dentro do canteiro de obras do

empreendimento com intuito de reduzir, tratar e dar a correta destinação a estes

- Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002 - Estabelece diretrizes, critérios

e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil;

fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de

condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;

- RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 - Estabelece o código de cores

para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e

transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva;

Elaborado por: Revisado por:

- RESOLUÇÃO CONAMA nº 469, 29 de julho de 2015 - Altera a Resolução CONAMA

no 307, de 05 de julho de 2002, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para

a gestão dos resíduos da construção civil;

– Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos

Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras providências.

4.1 – Resíduos sólidos da construção civil:

São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de

construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como:

madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico,

vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de

São pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou

empreendimentos que gerem os resíduos de construção civil.

São as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos

entre as fontes geradoras e as áreas de destinação.

Elaborado por: Revisado por:

4.4 - Gerenciamento de resíduos:

É o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo

planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para

desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas

É o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo.

É o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à

dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou

5.1 – Gerenciamento do programa:

- Engenheiro civil responsável pela execução da obra ou do técnico em edificações

designado para esta obra;

Elaborado por: Revisado por:

5.2 – Monitoramento do programa:

- Empresa de consultoria Biomax Ambiental Ltda;

5.3 – Segregação dos resíduos:

- Funcionário designado como responsável pelo gerenciamento do programa;

5.4 – Contratação de fornecedores licenciados ambientalmente:

Os funcionários da obra deverão seguir a sistemática a seguir:

6.1 Classificação dos resíduos

de acordo com a Resolução CONAMA nº 307/2002 alterada pela Resolução nº 469 de

- Classe A: são resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

os oriundos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive

solos provenientes de terraplanagem; componentes cerâmicos (tijolos, blocos,

telhas, placas de revestimento, etc.); argamassa e concreto provenientes de

edificações e; do processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas

em concreto (blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obras.

Elaborado por: Revisado por:

- Classe B: São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: