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Através de seus setores de caridade, a Santa Casa de Misericórdia da Paraíba promoveu a maior parte
da assistência hospitalar, funerária e religiosa aos moradores do Estado, desde o inicio da fundação da
província. Sua história está impressa nos documentos pertencentes ao seu arquivo existente no centro
da capital paraibana e composto por documentos textuais manuscritos e impressos, mapas e por
fotografias e imagens, guardando assim informações importantes sobre sua atuação na província
durante os séculos XIX e XX. Neste ambiente, desde 2014, se encontra em andamento o Projeto
Arquivo da Santa Casa de Misericórdia: organização e preservação, coordenado pelos professores da
UEPB Nereida Martins (doutoranda) e Josemar Henrique (doutor) com o auxilio de estagiários do
projeto e alunos voluntários desta instituição tendo como foco a organização do acervo. Desse modo,
o objetivo deste trabalho, é demonstrar a importância, as dificuldades e os benefícios observados ao se
promover uma gestão documental em uma instituição de arquivo permanente tomando como exemplo
a organização do acervo arquivístico da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba.
1
Quando foi fundada a cidade de Nossa Senhora das Neves (atual João Pessoa em 1585) muitas das primeiras
edificações foram construídas com recursos oriundos de pessoas de posse. Foi o que aconteceu com Duarte
Gomes da Silveira. Com recursos próprios, fundou a Igreja da Misericórdia e outras edificações na cidade.
2
Duarte Gomes da Silveira, filho de portugueses, foi um dos povoadores mais antigos e consideráveis da
Capitania da Paraíba. Aqui chegou acompanhado do ouvidor – mor Martim leitão e de outros colonizadores nas
primeiras expedições destinadas à conquista da Paraíba. Contraiu núpcias com D. Eugenia Tavares, filha do
governador João Tavares tendo vários filhos. Em 1637 instituiu um morgado com seu conjunto de bens reunidos
em torno da Capela do Senhor do mundo, da qual determinava em clausula a proibição da venda ou alienação de
quaisquer bens vinculados à capela e que qualquer herdeiro sangue do instituidor que atentasse contra o
patrimônio da referida capela perderia a instituição do morgado, cujo cargo passaria para o herdeiro sucessor
imediato. Com sua morte, os filhos acabaram vendendo esses bens sobrando poucos deles que passaram a ser
administrados pela Santa Casa de Misericórdia da Paraíba.
3
De acordo com os relatórios dos provedores da Santa Casa da Parahyba, na segunda metade do século XIX, as
mordomias se dividiam, com pequenas variações de provedorias em: hospital; expostos ou órfãos; cemitério;
presos; pensionistas ou esmolados; patrimônio; dívidas ativas e passivas e receita e despesas.
4
Membro da elite da província que assumia o cargo de comando da Santa Casa de Misericórdia. Não recebia
salário em troca de seu serviço mais conseguia bastante prestigio perante a sociedade da época. Esta era o único
cargo que não poderia ser ocupado por alguém de sangue mestiço, indígena ou semita, ou que possuísse filhos
ou cônjuge nesta situação.
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centro urbano conhecida como sítio da Cruz do Peixe5 onde em anos anteriores já funcionou
um Hospital para variolosos e o Asilo para abrigar doentes mentais.
A história das atividades realizadas pelo Hospital de Santa Isabel se encontra
impressa em diversas tipologias documentais que atualmente fazem parte do seu Arquivo
localizado no primeiro andar da Igreja da Santa Casa de Misericórdia, no centro de João
Pessoa sendo composto basicamente por documentos pertencentes ao século XIX e XX. A
documentação anterior ao século XIX não existe mais. Apesar de Wilson Seixas (1987)6
afirmar que a fundação da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba remonta o século XVI, os
documentos gerados por sua administração no cotidiano de suas atividades voltadas para o
atendimento da população paraibana foram se perdendo com o passar dos séculos por conta
da destruição causada pela invasão holandesa durante o século XVII e pela ausência de
métodos de preservação, levando esta documentação a sofrer o ataque de insetos ou a se
fragmentar com a ação do tempo.
No segundo semestre de 2014 teve início no arquivo da Santa Casa o Projeto
Arquivo da Santa Casa de Misericórdia: organização e preservação, coordenado pelos
professores da UEPB Nereida Martins (doutoranda) e Josemar Henrique (doutor) com o
auxilio de estagiários do projeto e alunos voluntários desta instituição tendo como objetivo a
organização do acervo através de atividades que promovam a classificação, organização e
preservação dos documentos com vistas a uma melhor disponibilização destas informações a
pesquisadores diversos, tanto de forma física, como também, através de um site de pesquisa.
Portanto, este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância desse Projeto
para a organização e preservação das informações existentes nos documentos do Arquivo da
Santa Casa da Parahyba, principalmente aquelas que estão ligadas a memória hospitalar da
instituição guardando informações importantes (e ainda não conhecidas) sobre as atividades
realizadas pelo Hospital de Caridade durante a segunda metade do século XIX e início do
século XX. Do mesmo modo, pretendemos demostrar as dificuldades enfrentadas pelos
colaboradores e os benefícios observados durante o Projeto ao tentar promover uma gestão
5
O bairro da Cruz do Peixe é uma área de João Pessoa onde atualmente fica localizado o hospital Santa Isabel,
construído em 1914. O nome Cruz do Peixe surgiu por ocasião de naquela localidade funcionar o ponto de
encontro dos “pombeiros” (atravessadores) que ficavam em Tambaú onde hoje é a feira do peixe. Estes
vendedores desciam as ruas com a mercadoria pendurados nos “calãos” (hastes de madeira) onde prendiam dois
balaios para oferecer à burguesia e a aristocracia das ruas Nova (atual General Osório), Direita (atual Duque de
Caxias) e da Areia, que na época se chamava Barão da Passagem. (COÊLHO FILHO, 1977: 158).
6
Embora não existam documentos que permitam precisar a data de construção desta Igreja, o historiador Wilson
Nóbrega Seixas chama atenção para algumas fontes documentais que sugerem a existência da Igreja ainda no
século XVI, em especial, a ata da Primeira Visitação do Santo Ofício à Paraíba, de 1595 (registrada e transcrita
por Eduardo Prado em 1925) que situa a “igreja da mizericordia” na rota da procissão solene que abriria os
trabalhos inquisitoriais.
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guarda cultural, que está diretamente ligada a uma busca pela comprovação identitária, que é
construída pela manutenção da tradição no passado.
Por conta disso é que a gestão documental ganha uma papel tão fundamental dentro
das instituições que mantém arquivos de ordem permanente, pois é ela que vai ser capaz de
promover a organização dessas informações e a disponibilidade das mesmas para o
usuário/pesquisador que delas necessite. Sem falar que uma gestão de documentos eficiente
também deve ser capaz de abarcar o cuidado com os documentos que se encontram em risco.
Por isso, uma de suas atividades mais importantes, consiste em promover a restauração de
documentos tentando salvaguardar o maior número de informações possíveis no suporte
deteriorado. Por conta disso, Silva (2005, p. 3) afirma que:
da quantidade necessária dos alunos, pois os mesmo estavam ocupados com os estudos,
trabalhos e provas de final de período. Do mesmo modo, os professores também tinham de
dar conta de suas atividades na universidade e se desdobrarem para poder estar presentes na
orientação das atividades do arquivo. Vale lembrar também que, sem um devido patrocínio
financeiro das autoridades governamentais, o material utilizado para realizar as atividades
mais básicas no arquivo, na grande maioria das vezes, saía do bolso dos alunos e,
principalmente, dos professores do projeto.
Em 2016, mesmo com o andamento lento do Projeto, este ganhou um novo fôlego.
A professora Nereida tornou-se oficialmente a responsável pelo Arquivo, transformando-o
assim em um Projeto de Extensão da Universidade Estadual da Paraíba e possibilitando a
incorporação de novos estudantes. Estes se organizaram para arrecadar capital para a compra
de novos materiais básicos como máscaras, luvas, álcool em gel, lápis grafite e folhas de
ofício. Para isso, realizaram uma feira de livros durante eventos de Arquivologia ocorridos no
turno da manhã e da noite na UEPB. Além disso, alguns alunos de Arquivologia e História da
instituição privilegiaram temas ligados ao Arquivo da Santa Casa da Paraíba em seus
trabalhos finais de graduação e mestrado contribuindo para uma maior visibilidade do acervo.
Durante algumas disciplinas ministradas pelos professores coordenadores do
Projeto, foram realizadas visitas guiadas com as novas turmas de arquivologia da UEPB no
interior da Igreja e do arquivo da Santa Casa, despertando assim o interesse de novos
colaboradores para a organização e difusão do acervo. Isso mostra outra parte importante do
trabalho de preservação de um arquivo: a divulgação de seu acervo, criando a conscientização
da importância de sua existência para as futuras gerações através de ações que dessem uma
maior visibilidade ao mesmo. Ou seja, quanto mais o acervo de determinada instituição é
conhecido pela sociedade, mais ele é incorporado na memória coletiva, no dia-a-dia dos
moradores de sua localidade, se familiarizando com os indivíduos de quem guarda a história
e encontrando nestes, quem defenda sua preservação.
Por isso, lembramos da importância e da necessidade de um trabalho de gestão
documental realizado na Santa Casa da Paraíba, pois a documentação disponível no referido
arquivo favorece a compreensão das relações entre inúmeras variáveis sociais locais (cultura,
religiosidade, política e economia). E estas não devem jamais ser diminuídas em sua riqueza
elucidativa por se tratar de “papelada” administrativa já que podem expressar, para além das
vontades dos escrivães, os elementos de uma sensibilidade coletiva. Segundo Bellotto (2006,
p. 27),
[...] a história não se faz com documentos para serem históricos [...] se faz
com uma infinidade de papéis cotidianos, inclusive com o dia-a-dia
administrativo, além de fontes não governamentais. As informações
rastreadas viabilizarão aos historiadores visões gerais ou parciais da
sociedade.
De acordo com Silva e Oliveira (2014, p. 5), ”a memória possui uma relação de
diálogo e sociabilidade com o passado; no entanto, ela é transposta em uma
representatividade informacional, de forma a garantir o acesso e uso pelo usuário”.
Com a utilização da escrita, o homem passa a delegar a um documento a validade de
suas ações, transcrevendo para este seus atos, suas vontades e seus desejos, construindo assim
uma forma de comunicação compreendida por todos que a ele tiverem o acesso. Sendo
assim, o conteúdo informacional de uma instituição, construído ao longo de suas atividades
administrativas, ganha forma ao ser inserido em suportes que mais tarde, passarão a
comprovar a validade dos atos engendrados por seus administradores e colaboradores. Desse
modo, atas de reuniões, ofícios, livros contábeis, relatório de atividades, entre outros, passam
a formar o registro substancial de sua memória como elemento pertencente a um universo
administrativo: o Estado.
“Com o testemunho inaugura-se um processo epistemológico que parte da memória
declarada, passa pelo arquivo e pelos documentos e termina na prova documental.”
(RICOEUR, 2007, p. 170). Desse modo, os relatórios de provedoria, ofícios, atas
administrativas existentes no arquivo da Santa Casa guardam a memória dos serviços
hospitalares prestados pela instituição.
Os relatórios de provedoria, por exemplo, eram produzidos pelos dirigentes da
instituição em cada ano completado de sua gestão (que normalmente durava dois anos
7
A Mesa administrativa era responsável pelo governo e pela administração da instituição. A Junta Definitória
cuidava da superintendência e da fiscalização geral. Segundo o capitulo V do compromisso da instituição, estas
duas não podiam tomar resoluções contrarias as disposições da Santa Casa, ao ensino e doutrina do cristianismo,
e às leis canônicas nem ir contra as leis federais, estaduais e municipais. Se isso ocorresse, poderiam responder
civil e criminalmente os mesários e definidores que compunham tais delegações por conta de seus votos.
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Foi este o mês mais memorável, e feliz sucesso do anno, e dos anos
anteriores. Sabeis, senhores e deve ficar consignado em todos os
documentos da irmandade, para que os vindouros irmaãos tambem o saibão
– que em o dia, já memorável, 25 de dezembro de dezembro de 1859, as
duas horas da tarde, o senhor D. Pedro 2º Imperador Constitucional e
Defensor Perpétuo do Brasil, visitou esta Santa Casa da Misericórdia, quão
segundo os decretos da Providencia Divina, no 3º século adiantado de sua
fundação tinha de ver, e viu, pela primeira vez em seu recinto sagrado um
filho, e descendente também sagrado de reis, e imperadores (ROCHA, 1860,
p. 1).
Santa Casa recebia também a visita da imperatriz pela manhã. Esta não chegou a visitar as
enfermarias do hospital “por ser já tarde e andar a pé”.
Dois anos antes, o mesmo provedor já tinha descrito em seu relatório de 1858, uma
reforma que havia ocorrido nas dependências do Hospital de Caridade com a finalidade de
promover uma melhor estrutura para o atendimento hospitalar realizado por aquela instituição
aos moradores da Parahyba, visto que em 1856, a província teria recebido a visita de um
hospede bastante indesejado: a epidemia da Cólera
Figura 2 – Ofício de internação
morbus, doença contagiosa que havia ceifado a vida
de mais de 10 mil moradores da província,
despertando o medo provocado pela teoria do
miasma8.
Outro tipo de documento também bastante
importante para o entendimento da memória
institucional da Santa Casa são os ofícios. Estes
revelam as relações existentes entre a instituição e os
demais órgãos do governo provincial da Parahyba
durante o século XIX, com os quais a Santa Casa
mantinha contato administrativo frequente. Na sua
maioria relatam pedidos de entrada de estrangeiros
Ofício com pedido de internação para em solo brasileiro como o atendimento destes no
alienado enviado pela Delegacia de Polícia
Hospital de Caridade, pedidos de devolução de
da Parahyba em 11 de maio de 1861.
Fonte: Arquivo da Santa Casa de Fonte: crianças acolhidas pela instituição por mães
Fonte: Misericórdia da Parahyba.
arrependidas de seu abandono na roda dos expostos
ou permissão para o envio de alienados (pessoas com distúrbios mentais) para serem
recolhidos e tratados pelo Hospital de Caridade. Estes últimos pedidos, normalmente,
chegavam pelas mãos da Delegacia de Polícia da Parahyba tendo muitos desses alienados sob
sua custódia, internados nas prisões da capital e do interior.
8
Trata-se de uma crença médica, bastante difundida no século XVIII, de que o ar tinha uma influência direta
sobre o organismo dos seres. Os miasmas seriam resultantes da matéria orgânica em decomposição, sendo
também identificados com os gases provenientes da decomposição de cadáveres em putrefação. Daí uma série
de discursos e medidas enfatizando a necessidade de construírem-se cemitério fora das cidades, mantendo a
qualidade dos ares que circulam e garantindo sua salubridade. (DA SILVA, 2016). Alem disso, o Hospital de
Caridade era visto como um foco de doença frequente por conta de sua estrutura bastante castigada. Sobre o
assunto ver: FOUCAULT, Michel. A microfísica do poder. 12ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 1998, p.83-90.
Como podemos notar, essas informações servem de base para o estudo histórico da
província da Parahyba durante o período imperial. Nelas, podemos observar elementos
importantes para a compreensão do contexto histórico do período e as relações de poder
existentes dentro da sociedade paraibana da época. Por isso, podemos concordar com Le Goff
(2003, p.35) quando ele afirma que “o documento não é qualquer coisa que fica por conta do
passado, é um produto da sociedade que o fabricou segundo as relações de forças que aí
detinham o poder.”
Contribuir para a preservação dessas informações existentes na documentação do
acervo da Santa Casa, é o principal objetivo do trabalho desempenhado pelos professores e
pelos estagiários e voluntários do Projeto. Com atividades que abarcam a organização,
classificação e restauração dos documentos existentes no acervo, parte-se então para a
disponibilização dessas informações em um site de pesquisa, contribuindo assim para a
facilitação do acesso à memória hospitalar da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba a
pesquisadores que trabalham com o tema e a todos que se interessem pelo patrimônio
documental de nosso Estado.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
mesmo tempo carece de recursos para fazê-lo com seus próprios meios. Como vimos, não só
o seu patrimônio arquitetônico, como também o seu riquíssimo acervo documental, forma um
conjunto de extrema importância para a construção e entendimento da memória local de
forma que não pode continuar a ser negligenciado.
O Arquivo que o Projeto pretende recuperar e reorganizar reflete a estrutura da
instituição podendo através dele, compreender o desenvolvimento, atuação, consequências e
limites dos serviços prestados pela instituição aos habitantes da província. Por conta disso,
vemos que é de fundamental importância que intervenções sejam feitas para que todo o seu
potencial informacional e histórico não se perca com os passar dos anos devido à
fragmentação do acervo.
Por conta disso, o Projeto Arquivo da Santa Casa de Misericórdia: organização e
preservação surge como uma esperança de manter vivo e em funcionamento este acervo
documental que guarda a história de seu Estado, através de uma gestão documental que seja
capaz de organizar e preservar sua memória, promovendo assim, o aproveitamento do
potencial informacional que ele possui, tão precioso para a presente e futuras gerações.
ABSTRACT
Through its charitable sectors, the Santa Casa de Misericórdia of Paraíba promoted the greater part of the
hospital, funeral and religious assistance to the inhabitants of the State, from the beginning of the foundation of
the province. Its history is printed on the documents belonging to its archives in the center of the capital of
Paraíba and composed of manuscript and printed textual documents, maps and photographs and images, thus
keeping important information about its work in the province during the 19th and 20th centuries. In this
environment, since 2014, the Santa Casa de Misericórdia Archive Project has been underway: organization and
preservation, coordinated by UEPB teachers Nereida Martins (doctoral student) and Josemar Henrique (doctor)
with the help of project trainees and volunteer students of this Institution with the objective of organizing the
acquis. Thus, the objective of this work is to demonstrate the importance, difficulties and benefits observed
when promoting a documentary management in a permanent archive institution, taking as an example the
organization of the archival collection of the Santa Casa de Misericórdia of Paraíba.
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