Engenharia Clínica - Guia Completo - Arkmeds
Engenharia Clínica - Guia Completo - Arkmeds
Engenharia Clínica - Guia Completo - Arkmeds
conhecimentos de engenharia e técnicas gerenciais para proporcionar uma melhoria nos cuidados dispensados ao paciente.” Wikepedia.
Mas além de saber o que é você deseja ajudar a transformar o cenário da Engenharia
Clínica no Brasil?
Caso sua resposta seja “sim”, criamos esse guia completo para que você entenda tudo sobre Engenharia Clínica, as melhores práticas seguidas pelas
referências do setor, como se tornar um profissional concorrido pelos maiores hospitais do Brasil e muito mais.
2
O engenheiro
clínico
3
Engenharia Clínica nas Instituições de Saúde
4
Gestão eficiente da
Engenharia Clínica
5
Manutenção de
equipamentos médicos
6
Calibração de
equipamentos médicos
7
Tecnologias para
Engenharia Clínica
8
Acreditações e
certificações
9
Onde estudar
10
Conclusões
Antes de continuarmos nosso estudo sobre Engenharia Clínica, devo avisar que esse é um post longo. Por isso, disponibilizamos este conteúdo para
download! Basta acessar o link abaixo:
Dentre os profissionais que compõem o setor, a definição do engenheiro clínico segundo o American College of Clinical Engineering (ACCE) explica bem o
papel do setor:
“Um Engenheiro Clínico é o profissional que apoia e promove o atendimento ao paciente, aplicando habilidades de engenharia e gerenciamento à tecnologia
de assistência médica.”
Os anos pós Segunda Guerra Mundial são considerados o período de ouro da
eletrônica médica com a introdução em larga escala, por exemplo, de ultra-sons,
tomógrafos e analisadores.
No início da década de 1960 os custos com a saúde aumentavam exponencialmente
devido, principalmente, a introdução de novas tecnologias ao setor. Essas novas
tecnologias não eram acompanhadas com instruções para instalação e utilização, o que
dificultava o trabalho dos médicos.
Nas décadas seguintes, o engenheiro clínico foi assumindo papel central não somente
como responsável dos equipamentos mas também por gerenciar as tecnologias. Com
os hospitais visando atender cada vez mais e melhor os pacientes e a real necessidade
de diminuir os gastos com equipamentos parados e manutenções não programadas, por
exemplo, o papel do engenheiro clínico passou a ser cada vez mais gerencial e de
tomadas de decisão.
Histórico no Brasil
Diferentemente dos EUA e outras regiões do mundo, o setor de Engenharia Clínica no Brasil começou a ter força no inicio da década de 1990. O motivo
principal não foi a preocupação com a segurança ou o gerenciamento de riscos mas sim o fato de que cerca de 20% do parque tecnológico estava
parado, o que representava um prejuízo de aproximadamente 1 bilhão de reais anuais.
Além disso, na década de 1990 também surgiram os primeiros cursos de especialização em Engenharia Clínica e as primeiras normas de segurança para
equipamentos médicos: NBR-IEC 601-1 e NBR-IEC 601-2.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária tem trabalhado cada vez mais para estabelecer critérios para o gerenciamento de tecnologias em saúde a fim de
melhorar aspectos como eficácia e segurança dos pacientes.
Com isso, engenheiros clínicos necessitam estar em
contato com diversos setores dentro dos Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde (EAS), como evidenciado na
imagem.
E você? O que acha? Deixa sua opinião aqui nos comentários!
Separamos um artigo falando um pouco mais sobre essas funções desempenhadas pelos engenheiros clínicos, vale a pena conferir!
Hospitais
Cada vez mais os hospitais, principalmente de grande porte, tem optado por criar um setor interno de Engenharia Clínica. Dessa maneira, há a
presença de um engenheiro clínico responsável por participar, por exemplo, da aquisição de equipamentos, gerenciamento de contratos e da
infraestrutura. Reportam diretamente aos diretores da instituição.
Empresas terceirizadas
Acadêmico
Consultoria
Empresas de tecnologia
Além disso, deve estar em constante comunicação com médicos e enfermeiros para, em conjunto, identificarem falhas e possíveis melhorias que assegurem
a integridade do paciente.
É responsabilidade do setor tomar as medidas necessárias sempre que algum equipamento apresentar qualquer falha, desde a substituição até a
identificação das causas e possíveis responsáveis para que futuros erros possam ser evitados.
Por fim, deve haver um contínuo treinamento de toda a equipe para que possam atingir cada vez mais metas ambiciosas a fim de minimizar os danos à
saúde do paciente e maximizar a utilização dos recursos.
Investir na construção de um setor interno que contemple todas atividades, terceirizar para uma empresa especializada e focar na atividade fim do hospital
ou até mesmo mesclar as duas opções.
A seguir vamos explicar cada umas delas e ao final definir qual melhor opção adotar:
Implementação interna do setor de Engenharia Clínica
Alguns hospitais decidem ter todo o serviço de Engenharia Clínica realizado internamente.
Para tal é preciso implementar, por exemplo, um laboratório de calibração bem como adquirir equipamentos como simuladores e analisadores para realizar
as atividades.
Outro ponto é a contratação de toda a equipe dos engenheiros clínicos aos técnicos e consequentemente realizar o treinamento dos mesmos.
Vale ressaltar que todo esse processo leva a tempo, porém o retorno financeiro ao longo do tempo tende a ser muito positivo.
Para terceirizar os serviços de engenharia clínica é primordial que o gestor faça o levantamento das principais necessidades de saúde que se beneficiarão
dessa situação.
Além disso, é importante pesar os custos entre manter um serviço terceirizado ou uma unidade própria, o número e a qualificação profissional
dos engenheiros clínicos envolvidos, bem como a equipe técnica de suporte e a demanda.
Mesmo que o gestor opte pela terceirização da engenharia clínica, ele precisa acompanhar adequadamente as atividades exercidas para não incorrer em
problemas de responsabilidade conjunta em casos mais complexos.
Como dito acima, um dos maiores problemas ao se terceirizar a Engenharia Clínica por completo é o preço investido.
Uma alternativa adotada por muitos hospitais é a criação de uma equipe mista.
a instituição de saúde fica responsável pela contratação da mão de obra, ou seja, aqueles que vão realizar os procedimentos como manutenções
preventivas, corretivas, calibrações… Já a parte de treinamento dessa equipe, gestão de qualidade e implementação de processos fica por conta de uma
empresa terceirizada.
a instituição de saúde contrata um engenheiro clínico que será responsável por toda a inteligência necessária e terceiriza a mão de obra.
E a resposta é: DEPENDE!
Existem diversos fatores que influenciam nessa decisão. Dentre eles, destacamos:
Demanda: um hospital de menor porte que apresenta uma demanda baixa de calibrações, por exemplo, pode ser melhor contar com uma empresa
terceirizada.
Orçamento para investimento: para hospitais maiores, o capital disponível para investimento no setor pode ser suficiente para implementação de um
laboratório de calibração, por exemplo. Contudo, um hospital menor provavelmente não consegue adquirir toda a infraestrutura necessária e pode
implementar a modalidade mista.
Fabricante dos equipamentos: em algumas situações, a fabricante exige que as manutenções e calibrações sejam feitas por empresas autorizadas. Dessa
maneira, uma equipe totalmente interna pode não fazer sentido.
Tempo de resposta: ter todo o parque tecnológico em pleno funcionamento a todo momento é primordial para entregar um serviço de excelência. Dessa
maneira, caso na região do hospital não tenha prestadores de serviço suficientes para atender qualquer situação, a contratação de uma equipe interna
muitas vezes é necessária.
Existem outros fatores como tempo para treinar uma equipe interna, saída de funcionários, preço cobrado pelos prestadores de serviço que influenciam na
decisão .
De fato é necessário pesar todos esses fatores pois uma decisão equivocada pode acarretar na perda milhões!
Indicadores de desempenho
É fundamental sempre lembrar que o papel do engenheiro clínico é identificar, mensurar e controlar os principais indicadores que refletirão na eficiência dos
serviços ou nos gastos excessivos com todos os processos de sua responsabilidade.
Além dos principais indicadores citados a cima, podemos destacar os relacionados a efetividade dos equipamentos e à integridade dos paciente.
Se quiser mais detalhes dos indicadores temos um post em nosso blog falando mais dos 9 principais indicadores citados.
Se, por exemplo, uma pessoa acordasse do estado de coma que estava desde 2000, ela certamente ficaria
completamente perdida com todas os avanços dos últimos anos.
Pergunte aos seus familiares mais experientes como eram os recursos disponíveis, a qualidade no atendimento dos
hospitais.Por esse motivo torna-se fundamental que o setor de Engenharia Clínica tenha um plano de treinamento
contínuo de toda a equipe.
Desde treinamentos da operação dos equipamentos médicos até a introdução de novos conceitos como Big Data e
realidade virtual. Sem esse constante aprendizado certamente toda a equipe estará fora do mercado em pouco tempo.
Fonte: slideshare.net/karlomedeiros
A previsão para os próximos anos é de crescimento exponencial de novas tecnologias em todos setores.
Pensando nisso, decidimos criar um guia com os principais eventos da área da saúde que ocorrerão em 2019:
Caso você ou sua empresa tenha o desejo de iniciar essa nova atividade, absorver o conhecimento por conta própria pode ser muito difícil e demorado.
Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe.
Se você tiver a oportunidade de fazer um curso ou treinamento com um profissional experiente na área certamente não vai se arrepender.
Acreditamos tanto nessa ideia que decidimos criar um projeto para fortalecer o
setor: a Arkmeds Academy.
Possibilitar que, de qualquer lugar, a qualquer momento, você e sua equipe seja
capaz de se capacitar com o que há de melhor e mais atual no mercado de
Engenharia Clínica e serviços de saúde.
Plano de contingência
Por mais que trabalhemos de forma preventiva, não dá para evitar que alguns imprevistos aconteçam. E é nesse
momento que o plano de contingência de equipamentos médicos se faz fundamental para minimizar o impacto
destas situações inesperadas.
Estar preparado para o pior cenário ajudará sua instituição a ser mais rápida na tratativa e consequentemente reduzirá
os riscos à equipe e ao paciente.
E quais as principais vantagens em se ter um plano de contingência eficiente? Podemos citar alguns:
Nossos parceiros da Equipacare produziram um material completo explicando cada uma dessas etapas e você
consegue conferir tudo aqui desse post!
Mesmo se for uma empresa privada que precisa se sustentar com recursos próprios, a instituição de saúde tem uma missão muito mais nobre que o
lucro: salvar vidas.
Existem diversas métricas que podem ser mensuradas em um hospital, mas podemos dividi-las em três grandes grupos:
indicadores operacionais são medições, como a taxa de ocupação hospitalar, o tempo médio de internação e a satisfação dos pacientes.
São as métricas que ajudam o gestor a entender a “capacidade produtiva” do hospital.
indicadores clínicos são mensurações como o índice de infecção hospitalar e a taxa de mortalidade hospitalar. Estão diretamente
relacionados a problemas que devem ser solucionados e ao desempenho efetivo da instituição em sua missão de salvar vidas.
indicadores financeiros são como os KPIs de qualquer empresa. Aqui entra o retorno sobre o capital investido, a margem operacional e
outros similares.
Para operar em alta performance e conseguir indicadores positivos, é fundamental que o hospital invista em tecnologia recente e de ponta. O engenheiro
clínico é o profissional capaz de identificar os pontos vulneráveis da estrutura hospitalar que podem ser fortalecidos por novos equipamentos e softwares.
Identificar lições valiosas a partir dessas métricas e conseguir entender como a atualização do parque tecnológico pode impactar positivamente são parte do
trabalho do engenheiro clínico, que faz essa integração entre saúde e TI no ambiente hospitalar.
Gestão de contratos
No caso em que os serviços de manutenção são terceirizados, o engenheiro clínico é o responsável por fazer a gestão
dos contratos.
Existem vários tipos de contrato de manutenção que explicamos com mais detalhes nesse artigo. Porém os dois
mais comuns são:
Para cada tipo de contrato existe um passo a passo para solicitar o serviço coberto.
No caso dos serviços sob demanda por exemplo o engenheiro clínico deve aprovar o orçamento feito pela empresa terceira e avaliar, por exemplo, se o
equipamento já deve ser substituído.
Já nos serviços por tempo determinado, o serviço pode ser realizado no hospital ou ser enviado à empresa. Além disso todos os dados de envio, segurança,
embalagem devem ser cuidadosamente seguidos para evitar qualquer problema na devolução do equipamento.
São muitos pontos para serem registrados e qualquer erro pode gerar muita dor de cabeça.
Contar com uma ferramenta que centralize e garanta a confiabilidade dos dados é fundamental, por isso a adoção de um software de Engenharia
Clínica se faz necessária.
Nas próximas sessões iremos falar mais sobre esses sistemas, recomendamos que dê uma olhada!
Tecnovigilância
A preocupação com a segurança clínica do paciente é um tema constante em todas as instituições de saúde.
identificação
monitoramento
prevenção
ações relacionadas à segurança clínica dos equipamentos médicos.
Por isso, também deve ser implantada nas instituições hospitalares para alcançar o nível de
excelência em saúde.
Elabore procedimentos padronizados (POP): forma de detectar e corrigir pequenas irregularidades por parte dos funcionários do
setor. Também devem ser estruturadas nesses documentos ações relacionadas aos primeiros socorros em caso de acidentes envolvendo os
pacientes
Comunique irregularidades ao setor de Engenharia Clínica: Somente os técnicos com conhecimento específico poderão distinguir se o
problema é pequeno ou grave e o quanto isso pode comprometer a produtividade dos serviços clínicos.
Notifique os principais danos ao paciente para a Anvisa: Essa instituição avaliará as informações coletadas pelo hospital e poderá tomar
medidas preventivas para todo o Brasil, que incluem desde a interdição e recolhimento da tecnologia até a suspensão da comercialização.
Manter práticas apenas corretivas (somente quando o equipamento está danificado) sem nenhum planejamento ou elaboração de uma estratégia para evitar
a falha do equipamento hospitalar é uma forma pouco eficiente de conduzir as manutenções.
Preditiva: esse tipo de manutenção, menos utilizado, visa antecipar possíveis problemas baseando-se no monitoramento constante dos
dados de cada equipamento ao longo do tempo.
Preventiva: trata-se de uma manutenção programada baseada na priorização de equipamentos, elaboração de roteiros e cronogramas.
Nesse artigo falamos mais sobre os 5 passos para um bom planejamento, vale a pena conferir!
Corretiva: esse tipo de manutenção deve ser evitado a todo custo. Isso porque ela é necessária quando há grande desgaste ou falha do
equipamento. O tempo de parada do equipamento acarreta em altas perdas financeiras para o hospital.
De todas as despesas que cabem em um hospital, o seu parque tecnológico se destaca como o que mais gera custos.
O fato é que a falta de preparo de uma equipe ou pessoa responsável por equipamentos de alta tecnologia pode gerar – e gera – perda financeira.
Uma opção para um hospital de pequeno porte é, por exemplo, elaborar contratos precisos e rigorosos com prestadores de serviço de engenharia clínica
e assim evitar falhas ou perdas.
Já para hospitais de grande porte, com parque tecnológico avançado, a melhor opção é ter uma equipe de engenharia clínica interna.
Em resumo…
Para evitar os altos custos de manutenção, é importante que diretores, gestores e demais funcionários envolvidos se reúnam e façam o planejamento – isso
inclui mapeamento do parque tecnológico, levantamento das dificuldades enfrentadas e cronogramas.
Também avaliar os custos atuais de manutenção e por fim, decidir qual a melhor opção para instituição de saúde naquele momento, optando por terceirizar
ou implementar uma equipe interna de engenharia clínica.
A Endobrax e a Arkmeds tem feito uma parceria de sucesso para otimizar os serviços de manutenção, saiba todos os detalhes no case que
publicamos em nosso blog.
Na primeira etapa são executadas as medições com o rigor metodológico que o equipamento precisa.
Na segunda etapa são empregados cálculos estatísticos definidos pelos órgãos fiscalizadores para processamento dos dados. Nessa fase se observa a
porcentagem de distanciamento dos parâmetros normais aceitáveis.
Verificação: Através da aplicação de um ou dois padrões no sistema de medição a verificar, são quantificados erros de medição
apresentados, que são comparados aos limites de especficação ou aos resultados das últimas calibrações. O procedimento de verificação é
concebido para ser, ao mesmo tempo, de fácil aplicação e eficaz.
Regulagem: uma ação corretiva que visa fazer coincidir, da melhor forma possível, o valor indicado pelo sistema de medição com o valor
correspondente do mensurado. Sua dife ença em relação ao ajuste é o fato de ser realizada pelo usuário comum, com os controles
externos naturalmente disponibilizados ao usuário pelo fabricante para este fim.
Ajuste: uma ação corretiva, normalmente efetuada após uma calibração ou verificação, quando é detectado que o desempenho metrológico
do meio de medição não está em conformidade com os padrões de comportamento esperados.
Ex: A alteração do fator de amplificação (sensibilidade) de um medidor de forças elétrico por meio de um potenciômetro interno.
Certificado de calibração
Para garantir que os equipamentos médicos estão em conformidade para uso é necessário um certificado que comprove que a calibração foi realizada
corretamente.
Rastreabilidade do equipamento
Incerteza de medição
Critérios de controle e aceitação
Além disso, algumas informações são fundamentais como tolerância do processo, frequência de calibração, datas da última e próxima calibração…
A correta interpretação do certificado de calibração envolve vários passos. Caso queira se aprofundar mais no assunto recomendamos o curso ministrado
pelo Thiago Bajur. No link abaixo você pode ver todo o escopo do curso:
A fim de otimizar o controle dos dados e a gestão das informações que envolvem o processo de calibração, a melhor saída seria informatizar as etapas deste
processo.
De acordo com o item 7.11.3 da ISO/IEC 17025:2017, os sistemas de gestão da informação laboratorial devem:
Gasto com impressão de inúmeros papéis para anotação dos dados coletados
Perda de hora técnica para encontrar e preencher todas as folhas de rosto
Possíveis erros de anotação dos dados coletados
Perda de tempo administrativo para analisar as informações e gerar os certificados de calibração
Tempo longo de entrega dos certificados
Acúmulo de papéis em arquivo físico, dificultando a localização de documentos
Caso tenha se identificado com essa situação, provavelmente já está curioso para saber como solucionar esses gargalos que podem estar prejudicando o
desempenho e a produtividade da sua equipe.
Consegue imaginar a infinidade de possibilidades com esse tempo? Sem falar no acesso a relatórios de desempenho que te auxiliam na tomada de decisão.
Se quiser saber como chegar nesses valores, recomendamos você dar uma olhada no sistema de gestão de calibração desenvolvido pela Arkmeds.
Para quem ainda não conhece, esse novo conceito derruba as barreiras tradicionais que existem entre as várias fases de desenvolvimento de produtos e
soluções, permitindo que todos possam compartilhar dados entre todos os segmentos da empresa. Com todos trabalhando juntos, a inovação acontece mais
rápido.
Essa revolução deve ser acompanhada em vários setores e o hospitalar não fica de fora.
Abaixo você vê os pilares da Industria 4.0 e veja se já está se preparando para acompanhar essa onda!
Fonte: Endeavor.org.br
Para que o setor consiga atingir esse estado é preciso ter informações documentadas e padronizadas. Só dessa maneira é possível transformar esses dados
na estratégia para otimizar os processos.
Sem a tecnologia correta, toda gestão é prejudicada. Vale ressaltar que apenas o módulo de manutenção de um ERP não é suficiente, pois você não
encontrará:
Mas além dos pontos a cima, o que um bom software de Engenharia Clínica irá te
proporcionar?
Esses são apenas alguns pontos que um software de gestão de Engenharia Clínica proporciona se utilizado corretamente.
Mas então basta adquirir um dos softwares para alcançar esses resultados?
Imagine que você nunca teve um celular e decide comprar um de última geração.
Por conta própria, provavelmente você não conseguirá tirar o máximo de proveito que ele tem a oferecer e demorará um bom tempo até conseguir um
aproveitamento ao menos satisfatório do mesmo.
Contar com alguém que já entende do assunto irá te salvar não só tempo como dinheiro.
Isso é o que a Arkmeds faz com seus mais de 200 parceiros espalhados pelo país: oferecer o apoio de um profissional que já vivenciou dezenas de
processos distintos irá fazer com que você, sua equipe e empresa tire o máximo de proveito do software de Engenharia Clínica.
Se quiser entender um pouco melhor como ocorre esse processo basta acessar o link abaixo para que um de nossos consultores possa tirar qualquer dúvida
que tenha:
ONA
Busca por melhoria constante da qualidade na assistência e gestão procurando harmonia entre as áreas médica,
tecnológica, administrativa, econômica e assistencial.
Essa é a principal missão da ONA ao incentivar o setor de saúde para o aprimoramento da gestão de qualidade da
assistência, por meio do desenvolvimento de um sistema de acreditação.
Para conseguir a acreditação ONA, o hospital deve fazer que as suas 7 seções interajam e comuniquem de maneira
ágil e eficiente.
Além disso, dentro de cada seção há subseções divididas em 3 níveis de acreditação, cada qual com a listagem com
o que será cobrado. São elas:
Acreditado ONA
Foco no cliente
Liderança
Engajamento dos colaboradores
Estabelecer processos
Tomada de decisão baseade em evidências
Melhoria contínua
Gestão de relacionamentos
ISO 17025:2017
Essa ISO define os requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração.
Durante o processo de auditoria feito pelo INMETRO, a empresa deve definir qual é a área de atuação bem como todas
as características técnicas para que sejam identificadas possíveis não conformidades para serem corrigidas.
Fonte: OLIVARES, Igor Renato Bertoni. Gestão de Qualidade em Laboratórios. 3. ed. Átomo&Alínea, 2015. 160 p.
NIAHO
A National Integrated Accreditation for Healthcare Organization (NIAHO) desenvolvido pela DNV, é o primeiro sistema a
oferecer um programa de acreditação hospitalar utilizando como premissa básica a conformidade com a norma ISO
9001.
O programa de acreditação NIAHO é aplicado mundialmente em unidades hospitalares que buscam reconhecimento e
aprovação em padrões mundiais.
O foco principal dessa certificação é a segurança do paciente.
JCI
A missão da Joint Commission International (JCI) é melhorar a segurança e a qualidade de cuidados na comunidade
internacional por meio de oportunidades de formação, publicações, consulta e serviços da avaliação.
Seção 4: Padrões de hospital de centro médico acadêmico como programa de pesquisa envolvendo seres humanos.
Dessa maneira, deve-se realizar a graduação em alguma Engenharia reconhecida pelo CREA e posteriormente
especializar-se na área. Além disso, há vários cursos técnicos nos diversos ramos que um engenheiro clínico pode
trabalhar bem como cursos com temas bastante específicos.
A seguir listamos as principais opções encontradas no Brasil (caso saiba de algum outra nos avise!):
Nível técnico
Local: SENAI
Curso: Técnico de Equipamentos Biomédicos
Duração: 1200 horas
Local: ETER
Curso: Técnico de Equipamentos Biomédicos
Duração: 1200 horas
Local: EPSJV
Curso: diversos (ver site)
Local: ETE
Curso: Técnico de Equipamentos Biomédicos
Duração: 3 anos
Especializações
Local: Instituto E-Class
Curso: Engenharia Clínica
Duração: 15 meses
Local: UNICAMP
Curso: Engenharia Clínica
Duração: 1 ano
Local: Universidade de Brasília
Curso: Especialização em Eng. Clínica
Duração: 450 creditos + TCC
Local: INATEL
Curso: Pós graduação em Eng. Biomédica e Eng. Clínica
Duração: 2 anos
Local: Faculdade UCL
Curso: Engenharia Clínica
Duração: 1 ano
Capítulo 10 - Conclusões
Atualmente, o mau uso dos equipamentos médico-hospitalares e demais tecnologias biomédicas é uma das
principais barreiras ao sistema de saúde. Esse é o momento de melhorar o controle, trazendo melhorias financeiras que
refletirão na qualidade de vida da população.
A boa utilização dos recursos tecnológicos está altamente relacionada ao equilíbrio financeiro das instituições de saúde
e aos serviços oferecidos.
Para um hospital, por exemplo, não basta ter bons médicos e profissionais. É preciso saber controlar seus ativos,
otimizando ao máximo os benefícios e controlando os custos relacionados à tecnologia. Dessa forma, é possível manter
um atendimento de qualidade no longo prazo.
Com mais de 15 anos de experiência na área médica, a Arkmeds entende os verdadeiros desafios, problemas e falhas
de gestão que costumam ocorrer na engenharia clínica.
Por isso, trabalha com base no conceito de hospitais inteligentes. A empresa acredita que a vida dos pacientes de um
hospital não depende exclusivamente dos médicos. Pelo contrário: é essencial ter um supervisor capaz de auxiliar em
tomadas rápidas de decisões.
Ao longo desse material procuramos falar mais sobre os principais assuntos que se relacionam com o setor de
Engenharia Clínica.
Caso você tenha qualquer dúvida, comentário ou sugestão estamos ansiosos para saber!