Prática Baseada em Evidência
Prática Baseada em Evidência
Prática Baseada em Evidência
Sumário
Sumário ............................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ................................................................................. 4
A SEGURANÇA DO PACIENTE COMO UMA QUESTÃO
ESTRATÉGICA NO MUNDO CONCEITO DA PRÁTICA BASEADA NA
EVIDÊNCIA (PBE) ...................................................................................... 6
IMPLICAÇÕES DO PBE NA ENFERMAGEM ................................ 10
ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA PRÁTICA
BASEADA EM EVIDÊNCIAS .................................................................... 18
CONCLUSÃO ................................................................................ 25
REFERÊNCIAS .............................................................................. 27
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NOSSA HISTÓRIA
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criada a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.
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VÍDEOS DE APOIO
Sinopse: o Canal COREN- SP, por meio do projeto COREN sem fronteiras,
com a Prof.Cibele Andrucioli e a Enfermeira Talita Rewa, traz um vídeo com
os seguintes objetivos:
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INTRODUÇÃO
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pesquisas resulta em um dos pilares da prática baseada em evidências. O uso
de pesquisas na prática assistencial tem sido enfocado pelos estudiosos da
enfermagem, desde o início da década de 70, no entanto, diversas barreiras
dificultam esse processo, como por exemplo: a falta de preparo do profissional
de enfermagem, a não percepção da pesquisa como parte integrante do seu
cotidiano, a falta de tempo e suporte organizacional.
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A SEGURANÇA DO PACIENTE COMO UMA QUESTÃO ESTRATÉGICA
NO MUNDO CONCEITO DA PRÁTICA BASEADA NA EVIDÊNCIA (PBE)
A PBE pode ser definida como abordagem para o cuidado clínico e para
o ensino, fundamentada no conhecimento e qualidade da evidência, tendo
como finalidade a promoção da qualidade dos serviços de saúde e a
diminuição dos custos operacionais. Diversos autores enfatizam que a PBE é
importante para fundamentar a prática profissional, bem como descrevem que
a sua implementação é fundamental para alcançar a eficácia, a confiabilidade
e a segurança nas práticas em saúde.
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é a capacidade de utilizar conhecimentos clínicos e as experiências prévias
na identificação do estado de saúde e diagnóstico, bem como os riscos
individuais e os possíveis benefícios das intervenções propostas. A
preferência do paciente sugere que seus valores, expectativas e
preocupações sejam considerados no cuidado e cabe ao profissional integrá-
los às decisões clínicas, quando lhe forem úteis.
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O processo de implementação dos resultados da pesquisa engloba a
produção de conhecimento, sua disseminação e utilização de forma a mudar
a situação clínica. Na literatura internacional de enfermagem, diferentes
modelos têm sido apresentados desde a década de 70, para facilitar a
utilização dos resultados de pesquisa na prática.
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Figura 2: Elementos constituintes da Práticas Baseada em Evidências
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revisão sistemática ou metanálise de todos relevantes ensaios clínicos
randomizados controlados ou oriundas de diretrizes clínicas baseadas em
revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados controlados; nível 2,
evidências derivadas de pelo menos um ensaio clínico randomizado
controlado bem delineado; nível 3, evidências obtidas de ensaios clínicos bem
delineados sem randomização; nível 4, evidências provenientes de estudos
de coorte e de caso-controle bem delineados; nível 5, evidências originárias
de revisão sistemática de estudos descritivos e qualitativos; nível 6,
evidências derivadas de um único estudo descritivo ou qualitativo; nível 7,
evidências oriundas de opinião de autoridades e/ou relatório de comitês de
especialistas.
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A forma mais fácil de dar início a isto é por meio de diretrizes publicadas, as
quais trazem itens que o enfermeiro deve analisar para realizar uma avaliação
crítica dos estudos, assim como a visita a bibliotecas virtuais para buscar
artigos que abordam um problema vivenciado pelo enfermeiro na sua prática
assistencial.
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Figura 3: Apresentação das atividades pedagógicas de prática
baseada em evidências desenvolvidas por estudantes de Enfermagem e
Medicina
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Na atualidade existe uma enorme variedade de fontes de informações
de evidências para a prática clínica de enfermagem, seja por meio de revistas
especializadas online com acesso por assinatura ou sites gratuitos disponíveis
na internet. Alguns sites são extremamente úteis, pois além das revisões
integrativas da literatura em temas específicos, fornecem exemplos de
protocolos com base em evidências, e podem facilitar o trabalho do enfermeiro
desenvolvendo pesquisas, ensino ou que busca formas de modificar a sua
prática, necessitando, porém, a sua adequação à realidade antes da
implementação e avaliação.
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Avaliação crítica da validade e da relevância da evidência
encontrada: é de extrema importância, de modo que caso a
evidência não seja relevante ou o avaliador utilize suas
experiências e opiniões na formulação da recomendação clínica,
esta poderá ser incompleta ou enganosa e causar danos ao
paciente. Para avaliar-se um estudo ou diretriz publicado quanto
a relevância deve-se ser analisados alguns pontos, tais como -
se a questão clara e se usuários bem definidos; O ensaio clínico
controlado randomizado é a abordagem quantitativa que fornece
a melhor evidência possível para avaliar a eficácia de
intervenções de saúde.
Tomada de decisões com base na evidência encontrada: a
implementação da evidência clínica encontrada na prática
profissional não consiste em uma tarefa fácil. Para que isso
ocorra é necessário por exemplo, o conhecimento e
competência do enfermeiro para interpretar os resultados das
pesquisas, e que a cultura gerencial e organizacional da
instituição que favoreça a utilização de pesquisas.
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Figura 4: Estratégia PICO: Paciente ou problema; Intervenção ou
indicador
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foco no paciente para aprimoramento das medidas de diagnóstico,
indicadores de prognóstico e tratamento, reabilitação e prevenção.
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integrar as evidências para orientar a tomada de decisão e,
consequentemente, planejar o cuidado.
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prática, a fim de transpor a bipartição entre teoria e prática, pesquisar e cuidar.
Dessa forma, surge a necessidade de ampliar a concepção da pesquisa na
prática profissional, para que esta possa ser compreendida como uma
ferramenta do processo de trabalho do profissional de enfermagem, de fato
como uma dimensão da prática. Neste sentido, o enfermeiro deve ser
capacitado para realizá-la, bem como compreendê-la como produção e
validação do conhecimento, com uma visão crítica e responsável.
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Figura 6: Enfermagem baseada em Evidências
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como realizar uma ampla busca dos estudos em bases de dados e outras
fontes de informação. Desta busca, dois artigos são selecionados para serem
avaliados nas próximas duas reuniões. A segunda e a terceira reuniões são
destinadas ao aprendizado da avaliação crítica de pesquisas. Os participantes
do programa realizam a leitura e avaliação prévia dos artigos, tendo um
instrumento como referência para a avaliação de questões relativas a
definição do problema a ser investigado na pesquisa, o delineamento da
pesquisa, a análise estatística empregada e se os resultados da pesquisa
podem ser aplicados na prática, ou seja, determinam a qualidade das
evidências presentes nos artigos avaliados.
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pesquisador e coordenar as reuniões. Já os participantes possuem como
responsabilidades: realização da leitura prévia dos artigos, comparecimento
em reuniões, participação das discussões e fornecimento de feedback dos
artigos discutidos. Cabe ao pesquisador convidado, discutir suas pesquisas
selecionadas com o líder, assim como responder as questões sobre as
mesmas e receber retorno sobre os estudos dos participantes do grupo.
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A utilização de pesquisas na enfermagem deve envolver a organização
em que enfermeiro está introduzido, que deverá garantir condições de
recursos humanos, físicos e financeiros compatíveis com a incorporação da
inovação. Gerar um clima organizacional que valorize a pesquisa e forneça
suporte para o desenvolvimento das atividades necessárias é essencial para
a utilização de pesquisas na enfermagem.
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WUEST (1995) argumenta que durante a execução do projeto, vários
serviços de enfermagem implementaram estratégias que intensificam a
utilização de pesquisas, tais como: criação ou reformulação de comitês de
pesquisa; elaboração de boletins informativos; fixação de posters que
descrevem artigos de pesquisa em diferentes locais da instituição, bem como
programação sistemática de eventos.
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Os avanços da tecnologia refletem instruções ao processo do cuidado
e à prática profissional do enfermeiro, exigindo novas atitudes, condutas e
formas de pensar e ser. Desta forma, se torna indispensável compreender o
impacto que estes apresentam no cuidado, no sentido de validar
conhecimentos e produzir evidências que auxiliem sua aplicação. Surge a
necessidade de pesquisas que demonstrem a efetividade das intervenções
atuais, tornando-as mais confiáveis. No tempo atual, devido as inúmeras
inovações na área da saúde, a tomada de decisão dos profissionais de
enfermagem, necessita estar pautada em princípios científicos, com a
finalidade de selecionar a intervenção mais adequada para a situação
específica de cuidado, uma vez que existem diferenças entre esperar que
estes avanços tenham resultados positivos e verdadeiramente saber se eles
funcionam.
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CONCLUSÃO
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ensino, direcionadas para o preparo do enfermeiro frente a pesquisa, na
graduação e pós-graduação, para desenvolver estratégias que possibilitam a
implementação da prática baseada em evidências, focalizando a utilização de
resultados de pesquisas na prática assistencial. Tais estratégias empregam o
conhecimento já produzido na enfermagem em qualquer área de atuação do
enfermeiro.
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REFERÊNCIAS
MCSHERRY, Robert. What do registered nurses and midwives fell and know
about research?. Journal of Advanced Nursing, v. 25, n. 5, p. 985-998, 1997.
27
MALJANIAN, Rose et al. Evidence-based nursing practice, Part 2: Building
skills through research roundtables. JONA: The Journal of Nursing
Administration, v. 32, n. 2, p. 85-90, 2002.
MOCH, Susan Diemert et al. Linking research and practice through discussion.
Image: the Journal of Nursing Scholarship, v. 29, n. 2, p. 189-191, 1997.
Funk SG, Champagne MT, Tornquist EM, Wiese RA.FUNK, Sandra G. et al.
Administrators' views on barriers to research utilization. Applied Nursing
Research, v. 8, n. 1, p. 44-49, 1995.
SACKETT, David L. et al. Evidence based medicine: what it is and what it isn't.
Bmj, v. 312, n. 7023, p. 71-72, 1996.
28
BARRÍA, P.; MAURICIO, R. Implementing Evidence-Based Practice: A
challenge for the nursing practice. Investigación y Educación en
Enfermería, v. 32, n. 2, p. 191-193, 2014.
29
excludentes?. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 10, p. 145-
150, 2002.
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