A paciente apresenta cansaço, dificuldade de cicatrização e constipação, possivelmente devido a deficiências de vitamina C e fibras. Seu plano alimentar deve incluir alimentos ricos nestes nutrientes para melhorar seus sintomas.
A paciente apresenta cansaço, dificuldade de cicatrização e constipação, possivelmente devido a deficiências de vitamina C e fibras. Seu plano alimentar deve incluir alimentos ricos nestes nutrientes para melhorar seus sintomas.
A paciente apresenta cansaço, dificuldade de cicatrização e constipação, possivelmente devido a deficiências de vitamina C e fibras. Seu plano alimentar deve incluir alimentos ricos nestes nutrientes para melhorar seus sintomas.
A paciente apresenta cansaço, dificuldade de cicatrização e constipação, possivelmente devido a deficiências de vitamina C e fibras. Seu plano alimentar deve incluir alimentos ricos nestes nutrientes para melhorar seus sintomas.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 30
Professora Thaís Seabra
O conceito de alimentos funcionais foi
inicialmente introduzido no Japão em meados dos anos 1980, em referência aos alimentos usados como parte de uma dieta normal que demonstram benefícios fisiológicos ou reduzem o risco de doenças crônicas, além de suas funções básicas nutricionais. Esses alimentos trazem um selo de aprovação do Ministério da Saúde e Bem-estar japonês, e o conceito foi rapidamente adotado no mundo. No entanto, sua denominação bem como critérios de aprovação variam de acordo com a regulamentação local. No Brasil, a legislação não define alimento funcional, mas avalia e aprova a alegação de propriedade funcional e de propriedade de saúde, e estabelece as diretrizes para sua utilização, bem como as condições de registro. Pesquisadores nutricionistas, nutrólogos, tecnólogos, entre outros, contribuem com a ANVISA para análise desses alimentos e sua real funcionalidade. As ações dos avaliadores e analisadores baseiam- se em: Avaliação de segurança e análise dos riscos baseados em artigos científicos Avaliação da eficácia As alegações devem ser de fácil entendimento e compreensão pelos consumidores. Não definir alimento funcional e sim aprovar alegações de propriedade funcional As alegações devem estar de acordo com as diretrizes das políticas de saúde As alegações não podem fazer referência a prevenção, tratamento ou cura de doenças. Alegação de propriedade funcional- papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente desempenha no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo. Alegação de propriedade de saúde- aquela que afirma, sugere ou implica a existência de relação entre o alimento/ ingrediente e uma doença ou condição relacionada à saúde. Ômega 3 Licopeno Luteína Zeaxantina Fibras alimentares Betaglucana Dextrina resistente FOS Quitosana Entre outros Compostos orgânicos de baixo peso molecular, chamadas de micronutrientes. Podem atuar como co-fatores enzimáticos, antioxidantes, oxidantes ou até mesmo como hormônios. Hidrossolúveis- complexo B e vitamina C. Lipossolúveis- A, D, E e K. Grupo de pigmentos mais comumente encontrado na natureza. Apresentam as seguintes funções: Atividade antioxidante Proteção contra distúrbios degenerativos Redução do risco de DCV, catarata e do sistema imunológico A obesidade é definida pela OMS como condição de um indivíduo que apresenta IMC igual ao superior a 30kg/m² e considerada um grave problema de saúde pública em todo mundo. Estima-se que mais de 50% da população adulta de países desenvolvidos tenham sobrepeso e, aproximadamente, 20% apresentem obesidade. Alguns fatores ambientais e comportamentais podem ser desencadeadores de obesidade, a qual é influenciada por escolhas alimentares. Alta ingestão calórica Baixo dispêndio energético Ocasionando balanço energético positivo. Além disso, fatores genéticos como má nutrição podem favorecer a exacerbação do processo de obesidade. Atualmente, tem-se postulado associação entre obesidade e deficiência de vitaminas. Indivíduos obesos são mais predispostos a essas deficiências. Vitamina A e baixos níveis de carotenóides (má alimentação x estresse oxidativo x inflamação) A deficiência desses dois nutrientes em pessoas obesas pode acarretar: - Maior deposição de gordura - Inflamação crônica Estudos demonstram que obesos também possuem baixos níveis de vitamina D. Falta/ pouca atividade física ao ar livre. Mais potente antioxidante Sem estudos esclarecedores ainda sobre sua deficiência em obesos Piridoxina, folato e C apresentam maior associação com a doença. A redução da B6 está muito associada a doenças inflamatórias, cardiovasculares, DII e DM, resultante da deficiência de enzimas envolvidas na integridade estrutural da parede arterial, na alteração da função plaquetária e no metabolismo do colesterol. Pacientes com deficiência de B6 apresentam maiores taxas de PcR. A deficiência de folato está associada com aumento dos níveis séricos de homocisteína. O Excesso desta substância está associado a danos ao endotélio, os quais são considerados fatores de risco para aterosclerose e DCV. Importante para formação de colágeno Aumento da viscosidade intercelular (imunidade) Antioxidante Deficiência (escorbuto) Fadiga Importante para biossíntese de carnitina ( b- oxidação) O tecido adiposo endócrino e metabólico e é capaz de liberar adipocinas inflamatórias. Síndrome metabólica crônica caracterizada por ausência ou ineficácia da insulina. Riscos: DCV, IRC, retinopatias, neuropatias.
A, C e E – antioxidantes podem atuar de modo
benéfico do curso da doença. Estabiliza as membranas plaquetárias Reduz a oxidação do LDL Importante suplementar, em alguns casos, pois a vitamina C tem sua estrutura similar a da glicose e possuem o mesmo transportador. Além disso, irá favorecer cicatrização de feridas e melhora da imunidade.
Diabético – 100 a 200mg/ dia.
Atua na prevenção e tratamento de diversas doenças. (DCV, AVE, DM, HAS, OB, diverticulose, EH). Propriedade de se ligar em minerais em estudos in vitro, porém, in vivo, há controvérsias. Estima-se que a quantidade consumida não seja suficiente para influenciar na absorção de nutrientes. Alguns estudos que associam a ingestão de prebióticos com a melhora da absorção de nutrientes, defendem a ideia dos ácidos graxos de cadeia curta e diminuição do pH intestinal. Esse aumento influencia na composição da microbiota intestinal, reduz a solubilidade de ácidos biliares e favorece a absorção de minerais, pois o meio ácido promove aumento da fração solúvel na forma ionizada de alguns minerais como cálcio, magnésio e fósforo. O baixo consumo das fibras está associado a constipação intestinal. A pressão exercida pelo bolo fecal sobre o intestino grosso leva a formação de pequenas bolsas, chamadas divertículos, podendo inflamar ou mesmo romper, causando diverticulite. Além disso, a dificuldade de evacuar causa dilatação excessiva das veias da região anal, o que pode levar a distensão da camada muscular, sangramento e surgimento de varizes, o que caracteriza a hemorroida. Menor ingestão em obesos. Benefícios Aumenta saciedade Reduz taxas Aumenta o esforço da Mastigação Aumenta viscosidade do ID Regula a absorção de CHO, PTN e LIP. Paciente M. E. R., 38 anos, sexo feminino, diabética tipo II, buscou acompanhamento nutricional com as seguintes queixas: cansaço extremo; dificuldade de cicatrização de feridas e constipação intestinal. Encontra-se acima do peso. Altura: 1.60m. Peso: 75kg. Não pratica atividade física e faz uso de glifage XR 100mg 1 x ao dia. Os exames bioquímicos relevantes foram: LDL 170. TGL 210. CT 275. PCR 7,4. Nega alergias ou intolerâncias alimentares. Descreva brevemente a situação exposta pela paciente, apontando as possíveis deficiências nutricionais e correlacionando os sintomas e elabore um plano alimentar com 05 refeições.