Trabalho Lixo Hospitalar
Trabalho Lixo Hospitalar
Trabalho Lixo Hospitalar
3. Conclusão............................................................................................................................. 12
O presente trabalho aborda a gestão de lixo hospitalar, pois a importância de proteger a saúde
humana desde a perspetiva de prevenir doenças é uma preocupação que ao longo da evolução
da humanidade, tem gerado polemicas relacionadas às questões da saúde pública e do meio
ambiente, em busca de melhor qualidade de vida das populações. No entanto, neste trabalho,
pretendemos trazer a conceituação básica da gestão do lixo hospitalar, suas características, a
impotência sobre a gestão do lixo hospitalar, segregação, descarte e disposição final do lixo
hospitalar, por fim, duma forma minuciosa falaremos do plano de gestão do lixo hospitalar.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Conhecer a Gestão de lixo hospitalar.
1.1.2. Objectivos específicos
Descrever as características do lixo hospitalar;
Explicar a importância da gestão do lixo hospitalar;
Falar do Plano de gestão de lixo hospital
1.2. Metodologia
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2. Gestão de lixo hospitalares e conceitos gerais
São considerados lixo hospitalar os resíduos gerados em instalações de saúde, como hospitais,
laboratórios, consultórios médicos e odontológicos, bancos de sangue, clínicas veterinárias.
Geralmente, podem estar contaminados por sangue, fluidos corporais ou outros materiais
potencialmente infecciosos.
De forma aberta muitos estudiosos citaram conceitos de gestão de resíduos hospitalares como
os que se podem destacar:
Os autores concordam com o expressado por (CONFORTIN, 2001) pois são do critério que
essa definição resume bem o conceito de gestão de resíduos hospitalares, uma vez que engloba
as bases fundamentais para a implantação das técnicas de gerenciamento, pelo que é da opinião
que os critérios a serem seguidos é o campo de actuação do mesmo.
Enfim, a gestão correcta dos resíduos hospitalares significa não só controlar e reduzir os riscos,
mas também alcançar a minimização destes, desde o ponto de origem, observando-se as normas
referentes ao acondicionamento, recolhimento intra e extra unidade, destinando-os, de forma
segura e ambientalmente adequada, elevando também a qualidade e a eficiência dos serviços.
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eficiente, visando à proteção humana, a preservação do meio ambiente, dos recursos naturais e
da saúde pública.
Ao grupo II pertencem os resíduos hospitalares não perigosos e que podem, tal como os
resíduos do grupo I, ser equiparados aos resíduos urbanos. Neste grupo entram os resíduos
produzidos, sobretudo, em salas de tratamento ou de diagnóstico e, ainda, nos quartos de
doentes não infeciosos. Deste grupo fazem parte os materiais ortopédicos não contaminados e
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sem vestígios de sangue (como ligaduras, talas e gessos), as fraldas e resguardos descartáveis,
que, naturalmente, não estão contaminadas nem têm vestígios de sangue, frascos de soro não
contaminados (figura 2), embalagens ou invólucros vazios de medicamentos ou de produtos de
uso clínico ou comum não contaminados e, por fim, o material de proteção individual não
contaminado que é utilizado nos serviços gerais de apoio como as luvas, as máscaras e os
aventais).
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Fig. 3: Seringas
O grupo IV é constituído por resíduos hospitalares específicos, isto é, por todo o tipo de
materiais cortantes e perfurantes (agulhas e cateteres – figura 4 e figura 5 – e todo o material
invasivo), produtos químicos e fármacos, cadáveres de animais de experiências laboratoriais,
peças anatómicas identificáveis como fetos e placentas e todo o material utilizado em
quimioterapia. Tal como o grupo III, os resíduos colocados no grupo IV têm como principais
locais de produção salas de tratamento e diagnóstico, enfermarias, quartos de doentes
infeciosos e laboratórios.
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O gerenciamento visa ao melhor aproveitamento das áreas destinadas à disposição dos resíduos
e à implantação de técnicas para a minimização, reutilização, reaproveitamento e reciclagem
dos mesmos, além de prover protecção à saúde pública e ao meio ambiente.
Schneider et al. (2001: 169) afirmam que a gestão de lixo hospitalar tem como finalidade
estabelecer cada etapa do sistema”, quais sejam: geração, segregação, acondicionamento,
colecta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final, manejo seguro,
equipamentos e facilidades necessários à conscientização e treinamento adequado,
equipamentos de protecção individual indispensáveis (EPI), além de determinar, em função
dos tipos de resíduos, qual o melhor sistema de tratamento e consequente disposição final, de
modo a garantir o manejo seguro do ponto de vista de saúde pública e do meio ambiente.
2.3. Segregação
A segregação do lixo hospitalar consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua
geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os
riscos envolvidos (COSTA & FONSECA, 2009).
Resíduos infecciosos;
Resíduos perfuro-cortantes;
Resíduos anatómicos;
Resíduos comuns;
Outro tipo de resíduos.
Esta etapa é muito importante, pós é aí que são verificados quais resíduos poderão ser
reaproveitados em procedimento de reciclagem, quais são extremamente perigosos e merecem
cuidados especiais e assim, a cada tipo de resíduo será conferido o tratamento adequado
(MARTINS, 2004).
Todo resíduo infectante, no momento de sua geração, tem que ser disposto em recipiente
próximo ao local de sua geração. Os resíduos procedentes de análises clínicas, hemoterapia e
pesquisa microbiológica têm que ser submetidos à esterilização no próprio local de geração
(MONTEIRO et al. 2001).
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2.4. Descarte de lixo hospitalar
No caso de objetos cortantes, como as agulhas, devido à natureza de seu uso, eles não podem
ser reciclados. Medicamentos velhos e vencidos também não são recicláveis e devem ser
descartados em espaços próprios. Muitas farmácias possuem postos de coleta especialmente
para xaropes, pomadas e comprimidos.
Descartar corretamente o material hospitalar evita que esses itens acabem no lixo comum e que
contaminem as pessoas, a água e o meio ambiente como um todo. A triste realidade em todo o
mundo é, no entanto, que uma enorme quantidade de resíduos de saúde, incluindo os resíduos
gerados como resultado de nossas respostas à pandemia, são maltratados com tecnologias
mantidas de maneira inadequada ou nem mesmo são tratados. É importante, no momento de
deitar fora os resíduos hospitalares utilizados em casa, levando-os aos pontos de colecta
apropriados.
Aterro sanitário
A associação brasileira de normas técnicas (ABNT) 8419, (1992) citado por CARVALHO
& LANZA (2006) define aterro sanitário como uma técnica de disposição de resíduos no solo,
sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente, minimizando os impactos ambientais.
Tal método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área
possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na
conclusão de cada trabalho, ou intervalos menores, se necessário.
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resíduos em camadas sobre o solo devidamente impermeabilizado e no controle dos efluentes
líquidos e emissões gasosas. Os resíduos devem ser cobertos diariamente, de modo a não ficar
exposto (VIEIRA, 2013).
Aterro controlado
Lixão ou vazadouro
É uma forma inadequada de disposição final de resíduos, caracterizada pela sua descarga
sobre o solo, sem critérios técnicos e medidas de protecção ambiental ou à saúde pública, é o
mesmo que descarga a “céu aberto”. Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde
pública, como a proliferação de vectores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos, entre
outros), geração de odores desagradáveis e, principalmente, poluição do solo e das águas
superficiais e subterrâneas pelo chorume produzido pela decomposição da matéria orgânica
contida nos resíduos (CARVALHO & LANZA, 2006).
Fossa biológica
Fossa séptica
Segundo NOGUEIRA et al. (s/d), fossa séptica é uma maneira simples e barata de
disposição dos esgotos indicada, sobretudo, para a zona rural ou para residências isoladas.
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2.5. Plano de Gestão dos Resíduos Hospitalares (PGRH)
Segundo SILVA (s/d) para a elaboração do PGRH deverá ser avaliado os critérios e
padrões fixados por órgão ambiental que preconiza-os. Os Hospitais devem ter PGRH
aprovados pelos órgãos fiscalizadores competentes, contemplando não apenas os factores
estéticos e de controle de infecção hospitalar, mas também considerando as questões
ambientais tão importantes para a geração actual e futura.
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3. Conclusão
Com a realização deste trabalho, pode concluir-se que o tratamento e gestão de lixo hospitalar
é muito importantes, já que são asseguradas todas as condições de segurança. Claro que todas
as entidades envolvidas na produção e gestão deste tipo de resíduos devem ser
responsabilizadas por todas as situações que possam ser nefastas para os humanos e para o
ambiente, devendo, então, assegurar todas as condições de transporte, acondicionamento e
tratamento destes resíduos.
É importante destacar que é extremamente essencial que o lixo hospitalar seja separado nos
seus vários grupos, de modo a que cada grupo seja passado pelo devido tratamento.
Como a negligência na gestão dos resíduos hospitalares pode levar à afetação da saúde pública,
uma vez que os resíduos são portadores de vários microrganismos que podem transmitir ao ser
humano as mais variadas doenças e também à afetação do ambiente, através da poluição, é
então, uma prioridade que todos os resíduos hospitalares sejam geridos da maneira mais correta
e pelos organismos licenciados para o fazerem.
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Referências Bibliográficas
FERREIRA, J. A. Resíduos Sólidos e Lixo Hospitalar: Uma Discussão Ética. Cad. Saúde
Públ., Rio de Janeiro, 11 (2): 314-320, abr/jun, 1995.
NOGUEIRA, Ana Rita de Araújo, SANTIAGO, Gilberto, NOVOTNY, Etelvino Henrique &
CRUVINEL, Paulo Estevão. (s/d). Utilização de uma fossa séptica biodigestora para
melhoria do Saneamento Rural. Brasil
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