Modelo Instrução Segunda Instrução

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A.∙. R.∙. B.∙. O.∙. L.∙. S.∙. DELTA NR. 09
Fundada em 09 de março de 1988 / Filiada a GLOMARON
Reuniões: Terças-feiras às 20:00h
S.∙.
S.∙. S.∙.
Ir .∙. Nilcharle Silva Feitosa C.∙. M.∙.
CIM 3100
2ª Instrução Grau de C.∙. M.∙.
Painel da Loja de Companheiro
A segunda instrução traz referência ao Painel da Loja de Companheiro e a construção do

Templo de Salomão. Todos sabem que a maior parte da organização maçônica, deve-se como o
Rei Salomão, organizou o grande número de trabalhadores empregados na edificação do
Templo. Até a construção ter atingido determinada evolução, os pagamentos eram feitos no
campo, ou nos locais de trabalho, mas logo o Templo foi ficando pronto e suas respectivas
Colunas, os pagamentos passaram a ser feitos no Átrio, aos pés das Colunas, onde também
eram guardadas as fichas com o nome e especializações de cada obreiro, como também as
plantas e detalhes da construção.
Os AAp.’. recebiam seus salários em ração de trigo, vinho e azeite, o que se pode
pressupor que a maioria seria de escravos ou de menos esclarecidos que se submetiam ao
trabalho penoso de desbastar e transportar as pedras que seriam usadas na edificação do
Templo. Estes, mostrando conhecimento e merecimentos, passavam a receber salários em
dinheiro, e tinham seus cargos elevados.
Maçonicamente, e bem aplicado em nossa Loja, as instruções que os AAp.’. recebem em
suas instruções, desbastando a Pedra Bruta, objetivando galgar um Grau Superior, libertando-se
da escravidão e ignorância em que se encontrava, podendo a partir daí, caminhar sozinho em
direção aos degraus mais altos de Nossa Ordem.
Da construção original do Templo, hoje temos somente o Muro das Lamentações, mas
reza a lenda que as principais colunas, as da Força, da Beleza e da Sabedoria, jamais foram
abatidas, permanecendo suas herdeiras postas dentro de Nossos Templos Maçônicos
espalhados pelo Mundo, transmitindo seus significados e ensinamentos para aqueles que
almejam encontrar a luz e desvendar seus segredos. Desvendar seus segredos e trabalho árduo
e continuo, e quanto mais o obreiro avança em seus estudos, mais ele aprende que tudo se
encontra interligado. Não é o acaso ou simplesmente escritos em nossos rituais que a idade do
Ap.’. é de t.’. a.’. , a do Comp.’. de c.’. e a de M.’. é de s.’., porque 3 a governam, pois 3 foram os
Grão-mestres que presidiam a construção do Templo de Jerusalém, Salomão, Hiram e Hiram
Abiff. 5 a constituem, em consideração as cinco ordens nobres da arquitetura: Dórica, Jônica,
Coríntia, Toscana e Compósita.
Rua Esparta, 110 – Bairro: Tiradentes – CEP: 76824-590 - Porto Velho (RO)
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7 ou mais a tornam perfeita porque Salomão gastou mais de sete anos na construção,
acabamento e consagração do Templo de Jerusalém a serviço de Jeová. Ainda sobre o número
sete temos as sete artes e ciências: Gramática, Retórica, Aritmética, Geometria, Música e a
Astronomia. Adentrando ao Templo de Salomão e passado pelas Colunas, havia uma escada
em caracol e em seu topo, o acesso a C.’. do M.’. que estava aberta, porem impedida a
passagem de todos que não fossem CComp.’. pela presença de um Vigilante, que após ter
recebidos como provas convincentes da condição de Comp.’. os Sinais, Toques e Palavras, este
ainda solicitava a Palavra de Passe , e só depois de satisfeito com as respostas recebidas
liberava a entrada, que dava acesso a C.’. do M.’. , onde se encontravam os símbolos usados
hoje em toda Loja Maçônica. Não há provas da existência desta escada em caracol.
A temos como alegoria, representando o jovem que tendo passado sua adolescência como
Ap.’. M.’. e agora como Comp.’. , tenta ousada mente avançar e subir apesar do caminho
tortuoso. Com referência ao Painel da Loja de Comp.’. o destaque para esta instrução, são os
Símbolos que além das próprias Colunas e seus ornamentos, ainda temos a Queda de Água, a
Espiga de Trigo e ainda a letra G ao centro da Estrela Flamígera.
A espiga de trigo, em língua Hebraica, deu origem a Palavra de Passe para o Grau, ela é a
síntese do Grau de Comp.’. que é o trabalho de quem almeja o mestrado, também nos traz a
Luz a parábola do semeador, que nos revela que a semente que cai em solo fértil, bons frutos
sempre darão. Nesse caso a espiga de trigo, também pode ser o Símbolo do alimento que sacia
a fome do saber que deve o Comp.’. alimentar-se. Também podemos relacionar com o Mistério
do Ceres, onde o grão do trigo morre no inverno renascendo na primavera, sobre a forma de
planta nova, mostrando que tudo em nossa vida terrena tem um clico, entre o nascimento e a
morte. A Água, símbolo da vida e pureza.
Também símbolo da limpeza que deve todo Maçom trazer em suas mãos. Quando
iniciados passamos pela purificação da Água, para que essa leve todo o resquício de mal ou
mancha que poderia se incrustar no iniciado, assim como em nosso Batismo, que nos prepara
para uma vida limpa e de acordo com os preceitos de Deus. A letra G representando Deus, no
centro da Estrela Flamígera, porque com Deus não podemos ser mornos, ou quentes, temos
que ser Fogo, Calor que emana a vida, e vida em abundância, prestando-lhe culto e
agradecendo suas dádivas seja ela qual for.
Agrupemos agora todos esses Símbolos, as Colunas da Força, da Beleza, da Sabedoria, a
alegoria das Romãs com a união entre os homens, os Lírios e sua brancura simbolizando a paz
que deve reinar os homens, a Espiga de Trigo, saciando-lhes a fome e o desejo do saber, a
água lavando-lhes a Alma e sendo sua fonte de Vida, e nunca, jamais se esquecendo do Grande
Geômetra do Universo, a quem devemos prestar nossos Cultos e Eterna Gratidão,
conseguiremos nos tornar mais dignos de um dia poder chegar ao último degrau da escada de
Jacó.
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Bibliografia:
Manual do Ritual de Companheiro maçom do rito escocês antigo e aceito da Grande

Loja Maçonica do Estado de Rondônia Glomaro.
Extraido do site: http://marciodutra.dominiotemporario.com/doc/Segunda_CM.html

Sitio: https://colunasdepiratininga.org.br/o-painel-do-grau-de-companheiro/
Porto Velho-RO, 07 de fevereiro de 2023 E.∙. V.∙.
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