Setima-Instrucao - ESTUDOS

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A GLORIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

AGDGADU
Auge RespLojSimb Edgard Buytendorp n 29
Oriente de Dourados
TRABALHO SOBRE A 7 INSTRUO
TEMA: O EGOSMO
INTRODUO
O egosta um sofredor por correr sempre atrs do domnio, por querer que sua
vontade seja soberana a dos outros, ter obsesso em ser sempre reconhecido,
querer ser sempre o melhor e levar a melhor em tudo. E no aceitar um no como
resposta, ser ciumento, ser invejoso, ser traioeiro, ser egocentrico. O
egosmo o pai de todas as chagas humanas, e sem ele seramos desenvolvidos
espiritualmente e desapegados.
Egosmo (ego + smo) o hbito ou a atitude de uma pessoa colocar seus
interesses, opinies, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou
no) do ambiente e das demais pessoas com que se relaciona. Neste sentido, o
antnimo de altrusmo. H ainda a idia de Negosmo, como estando alm dos dois
conceitos anteriores.
Egosmo e egocentrismo
Um sujeito egosta aquele que acredita que o mundo, inclusive as pessoas ao seu
redor, foram criadas para ele e somente para ele. Uma pessoa egosta e todos so
em maior ou menor medida sofrem porque as outras pessoas no correspondem
sua expectativa.
O egocentrismo caracteriza-se pela fantasia de imaginar que o mundo gira em torno
de si, tomando o eu como referncia para todas as relaes e fatos.
Uma pessoa egosta pode no ser egocntrica, uma vez que luta para fazer com que
os fatos se amoldem a seus interesses.
A pessoa egocntrica egosta, no sentido de que no consegue imaginar que no
seja ela a prioridade no mundo em que vive. O egocentrismo prprio da infncia,
como passagem para que a criana possa aprender a noo de referncia a partir do
eu e ento aprender.
Natural ou adquirido?
H controvrsia se o egosmo uma caracterstica natural humana ou se um hbito
adquirido, como um vcio moral da pessoa.
A psicologia do desenvolvimento observa que a infncia se caracteriza pela
passagem de uma atitude naturalmente egocntrica - em que a criana tem por
referncia seu organismo e suas necessidades - para uma atitude social e interativa.

Deste modo, o egosmo seria a recusa da pessoa em deixar essa fase infantil, uma
luta por manter viva a fantasia do egocentrismo.
Naturalistas, como Richard Dawkins, postulam a base natural do egosmo a partir da
tendncia dos replicadores do organismo se associarem apenas segundo o interesse
de passar prxima gerao de organismos. a hiptese do gene egosta, ou seja,
de que os mecanismos genticos de reproduo agem com fins imediatos e egostas.
O altrusmo seria uma legitima construo da cultura humana.
NO UNIVERSO MANICO
Conforme mencionado no GOMS (2010 pag. 210), o nmero trs o nmero da Luz
(Fogo, Chama e Calor) e representa todos os ternrios conhecidos e, especialmente,
as trs qualidades indispensveis ao Maom, ou seja: Vontade, inteligncia e
sabedoria ().
Sabemos que estas qualidades so inseparveis, pois devem agir, em perfeito
equilbrio no iniciado, para que ele possa t-la, vivida e no apenas emblemtica.
(GOMES 2010)
Se o dotarmos de Inteligncia e lhe suprimirmos a vontade e a sabedoria, teremos o
pior dos egostas e dos inteis. Se dotarmos Vontade e de Inteligncia, mas se a
sabedoria, o homem poder ser um gnio, mas, forosamente, ser tambm um
mostro de egosmo e, como tal, condenado a desaparecer (GOMES 2010, pag.211).
Ento, podemos dizer que para todos seres humanos e para os Ma que querem
serem dignos e como tal, os Ma devem buscarem evolurem igualmente as trs
qualidades citadas e que representam trs pontos () que ape a seu nome.
Por isso, para todos ns, o grande desafio, sendo que no meu caso, cujo j estudei
muita coisa ao longo desta minha breve existncia aqui neste planeta, no houve a
oportunidade de conhecer as importncias das interligaes na formao do carter e
da dignidade do ser humano, assim como, posta na Stima Instruo, mesmo tendo
um certo domnio da cincia.
Temos muito que aprender sobre as interaes e os conhecimentos proporcionados
pelas interseces que elas proporcionam, quem sabe est a a regio buscadas
pelos maons.
Acredito que todos ns devemos reservar um bom tempo para estudar, aprender e
aplicar os avanos conseguidos ao longo da nossa vida, pois eu quero a cada dia
buscar a dignidade de ostentar e honrar os trs pontos () que ape o meu nome
para cada vez mais sentir a liberdade dos vcios do mundo Profano, tal como j citado
em nosso Rito Escocs Antigo e Aceito (REAA) Levantam-se Templos
virtude e cavam-se masmorras ao vcio.
Estando em loja, ns maons temos a oportunidade de melhorarmos atravs da
alimentao da esperana de trilhar pelo Justo e pelo certo e afastarmos da regio do
EGOSMO que tanto atrai, tambm o MAL, portanto, no vamos condenar as nossas
conscincias e para tal, devemos conhecer melhor o Egosmo para afastarmos cada
vez mais dele.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
GOMS Grande Oriente de Mato Grosso do Sul. Ritual de Aprendiz Maom.
(REAA), 2010.
WIKIPEDIA Enciclopdia Livre. O Egosmo. Disponvel em:<http://pt.
wikipedia.org/wiki/Ego%C3%ADsmo> Acesso em: 22 de set. 2011.
Dourados, 27 de setembro de 2011 da Era Vulgar
NOME: GERSON RIBEIRO HOMEM AM
NMERO DE REGISTRO: 2365

Os nmeros esto presentes na maior parte das atividades


humanas. A cincia, sobre a qual se apoia o edifcio da indstria,
do comrcio e da tecnologia, no existiria sem a presena
fundamental dos nmeros.
A doutrina tradicional e o esoterismo consideram os nmeros
no s por suas propriedades lgicas, aritmticas e geomtricas,
mas tambm por seus atributos simblicos, analgicos e
metafsicos.
A cincia dos nmeros a base da Gnose. Em seus aspectos
gerais, este conhecimento similar nos Vedas, no I Ching,
no Tao Te King, na Cabala, nos mistrios dos santurios da Grcia
e na doutrina de Pitgoras.
Na Cabala, a decifrao dos textos sagrados feita atravs do
valor numrico e esotrico atribudos a cada letra do alfabeto
hebraico. Na doutrina de Pitgoras, a cincia dos nmeros a
cincia das foras divinas em ao no Universo e no Homem no
Macrocosmo e no Microcosmo.
No domnio do absoluto no existem fronteiras entre os
conceitos Qualitativo e Quantitativo mas para o Homem eles
existem e so fundamentais. Por exemplo, para ns so as
tonalidades de uma cor ou de um som que nos impressionam.
No entanto, estes atributos podem ser objetivamente
determinados atravs de um nmero o seu comprimento de
onda.
A essncia dos problemas com os quais se defrontaram todos os
sbios de todas as pocas pode ser resumida em um conjunto de
trs elementos: o Zero, o Um e o Infinito. (0, 1, 00).

A Cabala antecede a srie de nmeros, os Sephiroth, por uma


fonte no manifesta, o Ain Soph, que os maons designam por
Grande Arquiteto do Universo.
O Zero, uma das definies da Divindade, a fonte da existncia
e o Vazio Original no qual essa existncia se manifesta. A palavra
rabe Sephir, vazio, significa valor nulo. Na Itlia,
o Sephir transformou- se em Zfiro e, por extenso, em Zero. a
partir do Zero, o Ser Supremo no Manifestado, que se
desenvolvem em matemtica os conceitos de positivo e de
negativo.
A UNIDADE
Se considerarmos a relao matemtica 00 x 0 = 1 (o infinito
multiplicado por zero igual a um) veremos que o 1, isto , o
primeiro germe do ser, igual ao produto do zero, o nada, pelo
infinito, o todo. O Nada e o Infinito so dois aspectos diferentes
da mesma entidade, do mesmo Criador.
O Zero ou Nada o Ser Incriado em seu estado de inrcia. O
Infinito, o Criador em seu estado dinmico. O produto do Zero
pelo Infinito a ao de Deus sobre si mesmo, produzindo assim
o Um, o Universo, que a sua manifestao no plano real.
O movimento do primeiro tomo de vida provocou o Big-Bang.
Esta exploso da unidade original criou o espao-tempo e todas
as dimenses do Universo. Kant definiu a aritmtica como sendo
a cincia do Tempo e a geometria como a cincia do espao.
Aqui tambm, temos o espao e o tempo definidos pelos
nmeros.
A Multiplicidade procedeu da diviso da Unidade.
Metafisicamente considera-se os nmeros como sendo o
resultado da diviso do Um. O movimento do Um para o Mltiplo
significa o afastamento da Divindade, isto , a involuo. O
movimento do Mltiplo para o Um significa a evoluo espiritual,
a espiritualiza o da matria.
No tringulo, smbolo maonico por excelncia, os vrtices so
constitudos por um ponto e os lados opostos so constitudos
por uma infinidade de pontos. Simbolicamente, a evoluo
espiritual ocorre quando caminhamos sobre um dos lados em
direo a um dos vrtices do tringulo.
Simbolizado tambm por um ponto no centro de um crculo, o
Um concentra em si todas as possibilidades que existiam no zero
o crculo sem o centro.
A DADE

O Universo procede do Zero. O Um se deduz do Zero atravs do


Infinito. O Zero e o Um constituem a primeira dade. O sistema
binrio, ou analgico, redescoberto pelo matemtico Leibnitz,
formado pelo zero e pelo um, hoje a linguagem universal dos
computadores digitais.
O movimento do Um deu origem polaridade. Dois o primeiro
esboo do ritmo e o nico nmero par que tambm primo
(nmero primo o que s divisvel por ele mesmo ou pela
unidade). Todos os nmeros so mltiplos de Um, mas todos
eles tambm podem ser expressos pela soma das potncias de
dois.
Esotericamente, a Dade o smbolo da instabilidade e da
mudana. Com a Dade surge a diferenciao, os antagonismos e
a dialtica. Segundo Pitgoras, a Dade a origem das
desigualdades e, comoconsequncia, do mal.
O nmero dois par e, como todos os nmeros pares,
tambm considerado um nmero terrestre, lunar e feminino. Em
oposio, os nmeros mpares so considerados divinos, solares
e masculinos.
A TRADE
Para se tornar ativa, a Unidade deve multiplicar- se. Deus, sendo
um ente perfeito, superabundante e produz outros seres. Se
Deus fosse s Um, estaria encerrado em si mesmo e no seria o
Criador Supremo. Se fosse s Dois, produziria o antagonismo e a
dissoluo. Deus cria eternamente e o Universo, que enche de
Suas obras, uma Criao incessante e infinita.
Tudo pode ser compreendido como Um na sua Unidade; como
Dois, nos opostos; como Trs, nas relaes que conciliam os
opostos, possibilitando o movimento que forma o equilbrio e a
harmonia.
Por volta do ano 600 a. C. Lao Tse escreveu no Tao Te King:
o Tao produziu o Um, o Um produziu o Dois, o Dois produziu o
Trs e o Trs produziu todos os seres. Assim, Deus sendo nico
em Si mesmo, trplice na concepo humana. O Um em Trs e
o Trs em Um a definio Universal da Divindade. O Ternrio
o mais sagrado dos nmeros msticos. Ele a expresso do
Criador. Assim, o nove, quadrado de trs, tambm o nmero da
Divindade. E tudo o que provm do nosso Criador bom. Por
isso, renovemos nossas esperanas no ano que se inicia 2007 pois a soma dos seus algarismos tambm nove, o quadrado de
trs.

O Trs tambm o nmero da forma, pois no existe corpo que


no tenha trs dimenses. Todas as religies atribuem um
trplice aspecto Divindade. A Cabala, por exemplo, representa
Deus por um tringulo. No Snscrito, Deus representado pelas
trs letras A-U-M. A palavra SAM significa Um em Snscrito e Trs
em Chins. A letra hebraica Aleph tem valor numrico Um e
valor esotrico Trs.
Os trs pontos maonicos e o tringulo Rosa-Cruz tiveram a sua
origem nessa cosmogonia numeral. O Trs encerra a primeira
srie de nmeros primos ( l,2,3 ). Esta srie tem a propriedade
nica, na qual a sua soma igual ao seu produto: 1 + 2 + 3 = 1
x 2 x 3 = 6.
Em Loja, as jias dos Oficiais ilustram o simbolismo da Lei do
Ternrio. O Nvel do 1 Vig.: simboliza a Igualdade; o Prumo do 2
Vig.; exorta a que desamos s profundezas de nossos coraes
e elevemos o pensamento s alturas do Grande Arquiteto do
Universo. Aqui, parece haver conflito entre a horizontal
igualitria do Nvel e a vertical hierrquica do Prumo. No
entanto, tudo se concilia pela ao do Esquadro que decora a
jia do Venervel Mestre.
O Esquadro, dirigindo a ao do Nvel e do Prumo, o
instrumento que o Venervel Mestre utiliza com sabedoria,
equilbrio e prudncia, orientando a formao e o
aperfeioamento dos Irmos, visando o seu crescimento moral e
espiritual.
Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2000
Antonio Rocha Fadista
BIBLIOGRAFIA
Gnose Estudos Esotricos
- Boris Mouravief
Pitgoras Uma Vida
- Peter Gorman
Tao Te King - Lao Tse
- Huberto Rohden
I Ching o Livro das Transmutaes
- John Blofeld
A Doutrina Secreta
- H.P. Blavatsky
Vida e Mistrio dos Nmeros
- Franois Xaboche
LAprenti
- Oswald Wirth
Grau de Aprendiz e seus Mistrios
- Jorge Adoum

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