04 Coluna ResumosBALA
04 Coluna ResumosBALA
04 Coluna ResumosBALA
VOLUME 04 - COLUNA
03. COLUNA - BIZUS
FX DO ESCAVADOR DE TERRA
-AVULSAO DOS PROCESSOS ESPINHOSOS DAS VERTEBRAS CERVICAIS INFERIORES E
TORACICAS
SUPERIOR
-V.RTEBRA QUE PALPA O PROCESSO ESPINHOSO MELHOR→C7
-AVULSAO MUSCULAR DURANTE O ATO DE CAVAR
FX DO SENTINELA
-ATRAVES DA LAMINA, EM AMBOS OS LADOS DOS PROCESSOS ESPINHOSOS
-UM ELEMENTO POSTERIOR SOLTO PODE COMPRIMIR A MEDULA
Nervo mais comumente lesado na fratura do condilo occiptal -> HIPOGLOSSO (XII) +
COMUM.
INFORMACOES IMPORTANTES
Momento crítico desenvolvimento anomalias congenitas da coluna: 5-6 semanas
Cifose de schuermann: 50% tem espondilolise associada, maior sintoma é a dor, escoliose
em 30%
SPO Smith perso osteotomy - osteotomia para cifose de schuerman, alonga coluna
anterior, encurta media e posterior
Vertebra apical fornece localizacao da curva
KING
1 – Lombar > toracica
2- Toracica > lombar
3 Toracica com lombar nao atravessando linha mediana
4 Toracica longa simples
5 Dupla toracica estruturada.
KING 1 = LENKE 3
Acesso de WILTSE - Acesso paraespinhal esquerdo, exposicao direto das facetas processos
mamilares e transversos, dissecao entre eretores da espinha e multifidus. Acesso base
para TLIF.
Mais bem indicado para hernia L4-L5 foraminal esquerda
• Inspeção: Cabeça Inclinada para um lado e girada para o lado oposto (pescoço
levemente fletido) = posição do Pardal.
• Palpação: Músculo ECM esta relaxado (do lado inclinado), parecendo contraído do lado
oposto = torcicolo paradoxal
• Sinal de Sudek: palpação do processo espinhoso de C2 na mesma direção da rotação da
cabeça
PALPACAO COLUNA
C3 – hioide; C4 – tireoide; C6 – tubérculo carotídeo/cricoide; C7 – vértebra proeminente
ANATOMIA
DERMATOMOS
T4 é dermátomo dos mamilos. T7 corresponde ao apêndice xifoide. T10 à cicatriz
umbilical. T12 à região inguinal
MIELOPATIA CERVICAL
Mielopatia cervical é uma doença geralmente secundária a hérnia discal crônica ou
estenose do canal por qualquer outra razão.
Pode-se observar inicialmente apenas a perda da destreza manual para realização de
movimentos delicados, como abotoar uma camisa.
A doença provoca liberação piramidal por lesão do neurônio motor superior, provocando:
aumento dos reflexos; clônus; Babinski (estimulação da face lateral da planta do pé –
extensão lenta e majestosa dos dedos e do hálux), Oppenheim (mesmo resultado com a
estimulação da crista da tíbia de proximal para distal) e Hoffman (flexão súbita da falange
distal do terceiro dedo provoca a adução e flexão rápida do polegar).
LIMITES FISIOLOGICOS
1) Espaco atlanto-dental <= 3,5mm -> intervalo entre cortical posterior do arco anterior
do atlas e cortical anterior do odontoide.
-> Em adultos tem que ter menos que 3,5
-> Em criancas pode chegar ate 5.
Se for maior -> infere que há lesão do LIGAMENTO TRANSVERSO QUE ESTABILIZA C1-C2
2) Espaco retrofaringeo C1 <= 10mm / C2-C4 < 5-7 mm
Deficit neurológico: acima de T10 - lesão medular / entre T10 E L1 – lesão medular e
radicular / abaixo de L1 – lesão radicular.
Reflexo abdominal ausência bilateral -> neuronio motor superior / ausência unilateral ->
lesão N motor inferior T7-L2
Cremasterico – t12 (eferente) L1 (aferente)
Contracao anal: S2-S3
Patologicos: babisnki e oppneheim – se (+) lesao do NMS
Reflexo abdominal ausencia bilateral -> neuronio motor superior / ausencia unilateral ->
lesao n motor inferior T7-L2
Cremasterico – t12 (eferente) l1 (aferente)
Contracao anal: s2-s3
Patologicos: babisnki e oppneheim – se (+) lesão do NMS
Bulbocavernoso – s2/s3. RETORNO -> Termino choque medular.
Raizes nervosas
•C5- flexores cotovelo/bíceps
•C6- extensores punho/estilorradial
•C7- extensores cotovelo (tríceps)
•C8- Flexor profundo 3 qd
•T1- abdutor dedo mínimo
•L2- flexor quadril
•L3- extensor joelho
•L4- dorsiflexão tornozelo
•L5- extensor longo do halux
•S1- flexores plantares do tornozelo
Plexo venoso de batson – se comunica diretamente com Sistema venoso da cabeça, tórax
e abdômen, permite metástases infecções .
ACESSOS CIRURGICOS
XLIF
XLIF é uma técnica utilizada para tratamento de espondilolistese da coluna, porém pode
ser usada para outras patologias.
Significa fusão intersomática extremo lateral, e é feita com uma incisão lateral na parede
abdominal ou torácica, com acesso à coluna lombar através do Psoas.
Outras técnicas de acesso são o ALIF (que necessita de cirurgião de acesso), PLIF
(posterior) e o TLIF (transforaminal).
ESTABILIZACAO AXIS
ARTICULACAO ATLANTOAXIAL
O áxis se articula com o atlas em três pontos:
1. duas superfícies articulares superiores largas bilaterais
2. e o processo odontoide. Esta morfologia permite aproximadamente 47 graus de
rotação (50% de toda a rotação da coluna cervical), enquanto limita flexoextensão a
apenas 10 graus. Virtualmente nenhuma inclinação lateral ocorre na articulação
atlantoaxial
ESTRUTURA DA MEDULA
A medula espinhal termina no nível de T12-L1, ficando o cone medular na altura de L2.
Em T7 e T10, a medula ainda é normal; em L5, já é cauda equina.
A placa cartilaginosa está fixa à placa óssea por matriz cartilaginosa calcificada. Pouca ou
nenhuma fibra de colágeno participa desta ligação, resultando em pouca resistência do
disco intervertebral às forças de cisalhamento horizontal.
O núcleo pulposo é composto de matriz organizada.
O anel fibroso é rico em fibras de colágeno.
QUESTAO
a)Plexo vascular periférico do ânulo fibroso, os vasos adjacentes e a cartilagem hialina na
interface osso-disco são responsáveis pela difusão de metabólitos para dentro do disco
VERDADEIRA
b) o disco vertebral normal no adulto é avascular VERDADEIRO
c) a permeabilidade no centro do disco é de 80%, e, em sua periferia, 40% VERDADEIRO
d) o efeito de bombeamento de fluido que ocorre quando o disco vertebral sofre
compressão axial desempenha papel fundamental no transporte de nutrientes e solutos
pequenos para o interior do disco FALSA, SOLUTOS GRANDES E NAO PEQUENOS
Articulações zigoapofisiais
Principal fator estabilizador -> ligamentar
A orientação muda de semicoronal (cervical) para sagital (lombar)
Possuem o disco meniscoide
O processo articular inferior é anterior e inferior (cervical) e anterior e lateral (lombar) ao
processo articular superior
As articulações de luschka são as uncovertebrais
SCIWORA -> Paralisia flácida, arreflexa, < 48h, mais comum com menos de 9 anos.
Definição da medula sem anormalidades radiográficas. Frequências: 50-55%. Fatores
envolvidos: hiperextensão , flexodistração e isquemia da coluna. Criança, flexo distrativa,
maioria incompleta (70%), COLUNA CERVICAL.
SINDROME DE DOWN
RX AP + P + transoral + dinâmico
Pode fazer RNM ( ver canal/medula)
TAC dinâmica
Intervalo atlanto-dente
Pessoas normais >5mm é instabilidade
Down:
5-10mm é hipermobilidade (60%)
>10mm instabilidade
Conduta DOWN: IAD < 4,5mm não precisa restringir atividades / Restringir atividades
físicas de risco se IAD entre 4,5 e 10mm
Hipermobilidade com deficit neurológico e alteração na RNM → artrodese ocipito-C3
IAD >10mm artrodese VP
Tipo 1 -> distrofica / torácica única alta, angulo agudo, 4-6 segmentos, aparecimento
precoce na infância, raio curto, rígida, grande valor angular, causa compressão nervosa,
RISCO tetraplegia.
Fator piora para neurofibromatose: idade precoce, cobb elevado, vértebra apical muito
rodada, localização media ou baixa na coluna torácica.
20-40 anos, 3 homens: 1 mulher, 96% HLA-B7, comumente acomente sacroiliaca e coluna,
menos comum articulacoes perifericas, anquilose de caudal para cefalico, depois de
anquilose sintomas tendem a melhorar.
IMPRESSAO BASILAR
Ranawat: distancia entre uma linha (centro arco anterior - centro arco posterior do atrlas)
e uma linha vertical desenhada ao longo da face posterior do odontoide.
VN: 15mm mulher e 17mm homem.
C2 e C7 maiores pediculos
C3 menor
FRATURA DO ATLAS
Fratura simples do arco posterior – colar cervical por 2 semanas; após, conferir
estabilidade com Rx dinâmico
Jefferson estável – colar cervical por 12 semanas
Jefferson instável – redução com tração (3-5 dias) + imobilização com halo-veste.
O atlas possui três centros de ossificação, um para cada massa lateral e um para o corpo,
que não aparece até 1 ano de idade.
O arco posterior funde ao redor dos 3-4 anos de idade; a massa lateral se funde ao corpo
na sincondrose neurocentral aos 7 anos.
Desta forma, o diâmetro central do atlas está definido ao redor dos 7 anos, enquanto o
diâmetro externo continua a crescer por aposição óssea.
Inervacao
Extensor radial longo carpo -> c6
Reflexo patelar -> L4
Interosseos -> estimulos T1
C5-> Biceps
Lembrar que o bíceps tem contribuição de C5 e C6; o reflexo braquioestilo é C6, assim
como extensores do punho.
EMBRIOLOGIA
Originária da mesoderme, é formada como um bastão de tecido fibroso com fluido em seu
interior.
Promove o desenvolvimento neurológico caudal e cefálico.
A coluna vertebral se desenvolve ao seu redor, e a notocorda finalmente gerará o núcleo
pulposo.
Células da notocorda, porém, não são isoladas em pessoas com mais de 5 anos de
idade.
Cordomas têm origem das células da notocorda; 1/3 aparecem na base do crânio, e 2/3
no sacro. São tumores malignos com crescimento lento e capacidade metastática.
TESTE DE GILLET
O sinal de Gillet é utilizado para avaliação da articulação sacroilíaca.
O paciente deverá estar de pé.
O examinador palpa a crista ilíaca posterossuperior (EIPS) do lado a ser testado com uma
mão e o processo espinhoso de S2 com a outro.
O paciente deve flexionar a anca a 90º. O examinador deve sentir movimento inferior e
lateralmente da EIPS em relação ao sacro. O teste é considerado positivo quando esse
movimento está ausente. O examinador deve, então, comparar este lado com o lado
oposto. Um método alternativo para o presente teste é palpar ambas as EIPS ao mesmo
tempo e comparar a posição final.
O teste de Nafzinger consiste em, com o paciente em decúbito dorsal, comprimir as veias
jugulares bilateralmente por dez segundos. A face irá se ruborizar, e deve-se pedir ao
paciente para tossir, o que provocará dor lombar (aumento do refluxo venoso para a
coluna). Indica aumento da pressão tecal
O reflexo da piscada anal (contração anal com a estimulação suave ao seu redor) envolve
os níveis S4 e S5.
O teste de Nachlas é realizado com o paciente em decúbito ventral; a flexão dos joelhos
promove reprodução dos sintomas (raizes L2/L3)
O teste de Brudzinski é utilizado para meningismo e é feito com o paciente deitado; ao se
fletir a cabeça, por irritação ele flete reflexamente os MMII
RESSONANCIA MAGNETICA
Cisto sinovial na articulação facetaria é mais bem visualizado em T2 com contraste.
O exame de escolha para avaliação de fratura e fragmento intracanal é Tomografia.
Imagens em T1 com supressão de gordura mostram edema inflamatório e auxiliam a
avaliação de espondilodiscite aguda.
São encontrados: destruição cortical; sinal hipointenso em T1 e hiperintenso em T2,
envolvendo discos adjacentes. O contraste é patognomônico, mas pode persistir por
semanas a meses.
O nervo laríngeo superior também é liberado de sua origem próximo ao gânglio nodoso,
na sua entrada à laringe.
Direito sai do tronco do n. vago e passa anterior à a. subclavia, enquanto esquerdo passa
abaixo e posterior à a. aorta (no local da origem do ligamento arterioso)
Direito mais curto e mais lateral; risco maior de lesão se vasos tIreóideos inferiores não
forem ligados o mais lateral possível ou se estruturas da linha média não forem retraídas
Conforme o ECM e a bainha da carótida são retraídos lateralmente, o aspecto anterior da
coluna cervical pode ser palpado. Identificar o esôfago posterior à traqueia, e retrai-los
junto à tireoide medialmente
ENTAO…ECM + bainha carotidea -> lateralmente /// esofago, traqueia, tireoide ->
medialmente
ESTENOSE DA COLUNA
Uma hérnia central ou centrolateral irá comprimir a raiz transeunte (nível abaixo).
Uma hérnia foraminal ou lateral irá comprimir a raiz emergente.
MECANISMO INFECCAO
A infecção vertebral pode ocorrer por diversas formas:
Infecção direta do disco por inoculação através de manipulação.
Disseminação local a partir de estruturas contíguas (abscesso subfrenico, extensão de
abscessos abdominais por FAF).
Disseminação arterial – a mais comum.
Origina-se nas placas terminais da vértebra, provavelmente nos canais venosos, ou no
corpo vertebral em si, e dissemina secundariamente ao disco conforme a infecção
progride
TUBERCULOSE NA COLUNA
Pacientes com infecções prévias podem ter hiperreatividade com necrose da pele. As
outras afirmações estão corretas: acomete mais a coluna toracolombar, tem seu
diagnóstico definitivo através de cultura, e a maioria dos pacientes com paraplegia de Pott
se recupera.
DISCITE
Fatores de risco para paralisia na espondilodiscite: idade, nível alto de infecção vertebral,
doença debilitante (DM, AR, corticoides), S aureus (paralisia por TB não se correlaciona
com estes fatores).
4 síndromes de Puig-Guri:
A infecção se inicia pela placa terminal, com inoculação no disco, e evolui para abscesso
epidural e paraespinal.
Pode acometer vértebras e discos adjacentes.
É mais comumente por germes gram positivos (s aureus), relacionada a ITU.
O tratamento de escolha é clínico, com antibioticoterapia EV por 6 semanas e VO após de
acordo com a clínica. Evita-se intervenção cirúrgica.
O melhor exame para definir o diagnóstico de infecção ainda é biópsia.
KLIPPEL- FEIL
Fusão congênita das vértebras cervicais, com falha de segmentação dos somitos entre a
terceira e a oitava semanas de vida intrauterino.
Rotação e inclinação lateral são mais afetadas que flexoextensão.
PATOLOGIAS ASSOCIADAS
Klippel Feil
CLASSIFICCAO - KLIPPEL FEIL
Tipo I: fusão em bloco de todas as vértebras cervicais e torácicas alta.
Tipo II: fusão de um ou dois pares de vértebras cervicais.
Tipo III: fusão cervical + torácica baixa ou lombar alta
Tipo IV - agenesia do sacro
MIELOMENINGOCELE
INSTABILIDADE C1-C2
3 TIPOS
A - rotacional, plano axial (ex: subluxacao rotaroria c1-c2 - grisel). Flexao lateral + rotacao
vigorosa
B - translacional, plano sagital (Ex: lesao dos ligamentos transversos)
Classificaçao de Dickmann
I: até 5mm, puramente ligamentar (lig. Transverso)
II: >5mm, avulsão óssea (Lig Transverso + lig. alar)
Tratamento normalmente cirurgico, conservador apenas se < 5mm
C - dissociacao C1-C2 multiplanar (instaveis)
SINDROME DE GRISEL
Este valor é citado para lesão do ligamento transverso na fratura de C2 com separação
das massas laterais.
Tratamento:
maioria dos casos conservador / reducao e uso de colar cervical ou halo veste
Tratamento:
A maioria se resolve espontaneamente.
Conservador – somente se não há luxação significante anterior ou instabilidade ao exame
de imagem.
< 1 semana: colar de espuma, repouso na cama 1 semana. Se não houver melhora, tração
hospitalar.
1 -4 semanas: hospitalização, tração cervical (com colar), depois colar cervical 4-6
semanas.
>1 mês: hospitalização, tração esquelética até redução, colar cervical 4-6 semanas.
Cirúrgico:
Critérios de Fielding: lesão neurológica, luxação anterior; falha em alcançar e manter a
correção se a deformidade existe há mais que 3 meses; recorrência após 6 SEMANAS
tratamento conservador adequado.
Fusão C1-C2 posterior; tração pré-op 2-3 semanas, e halo VEST pós op por 6 semanas
para manter correção.
AGENESIA SACRAL
TEM SENSIBILIDADE (GANGLIO DORSAL DESENVOLE) MAS NAO TEM NERVO MOTOR -
AGENESIA SACRAL.
Agenesia Sacral
Rara, geralmente associada a DM materna.
Os gânglios dorsais e a parte dorsal da medula continuam a se desenvolver; as vértebras e
nervos motores não são induzidos, resultando em agenesia sacral.
A sensibilidade permanece intacta.
Classificação de Renshaw:
Tipo I: agenesia sacral total ou parcial unilateral. Menos comum
Tipo II: agenesia sacral PARCIAL com defeitos parciais mas simetricamente bilaterais e
articulação estável entre ilío e uma S1 normal ou hipoplásica. Mais comum , grande
chance de virar deambulador comunitario porem com deficit sensitivo e motor
Tipo III: agenesia tatal sacral e lombar variável com os ílios articulando-se com as
vertebrais mais distais presentes. PELVE SE ARTICULA COM L5, CHANCE DE
DESENVOLVER CIFOESCOLIOSE
Tipo IV: agenesia sacral total e lombar variável, com a vértebra mais distal sobre ílios
fundidos ou anfiartrose do ilíaco. Sacro fundido com vertebra lombar acima da pelve
CIFOSE SCHUERMANN
Cifose de angulo agudo, nao melhorana posicao prona, lordose lombar aumentada e
flexivel, encurtamento itt
Na atípica, a dor melhora após vários meses de restrição de atividade extenuantes; sem
sequela a longo prazo.
Também associam-se anormalidades endocrinológicas, hipovitaminoses, desordens
inflamatórias e cistos durais.
Há um leve predomínio masculino.
TRATAMENTO
Indicações de tratamento cirúrgico na cifose de Scheuermann: cifose >75 graus;
progressiva; cifose associada a dor não responsiva ao tratamento.
OBSERVACAO SE
Indicações de tratamento conservador: <50º; sem evidências de progressão por 4-6 meses
(Raio x 4-6m) até parar crescimento; interromper ao concluir crescimento.
Postural: fisioterapia, alongar isquiotibiais, peitoral
ORTESE: Indicacoes: cifose > 50 / flexivel (correcao pelo menos 40%) / minino 1 ano
potencial de crescimento/ FULL TIME por 12 18 meses.
Órtese: brace de Milwaukee
Uso 24h por dia 12-18 meses. Se estabilizou, uso parcial até concluir o crescimento. - 35%
melhora lordose e 49% melhora cifose.
Se apice T9 ou abaixo -> brace mais baixo -> TLSO (boston - utilizada se compliance é ruim
com Milwaukee. <70graus, cifose flexível, eixo neurovestibular normal, ausência de
contraturas dos flexores do quadril. )
Boston- OTLS
Pilar do tratamento: alongar coluna anterior com suporte (fusao), encurtar posterior –
combinacao va e vp melhro classicamente.
CIFOSE CONGENITA
Class winter – Tipo 1- falha formacao: curva toracica ou toracolombar, mais comum, mais
deformante, risco lesao neurologica – 25% casos ja tem, progressao 7 graus por ano, falha
anterior -> cifose de Angulo agudo
Tipo 2 – falha segmentacao -> mais rara, menos agressiva, barra anterior – ausencia de
fise, progressao pela desprorporcao crescimento, progressao 5 graus por ano
Piores progressao
• Pior local = toracolombar
• Menos grave = vértebra em bloco
Tipo 1 – idade < 5 anos e curva < 55 -> artrodese posterior -> uma vertebra acima e uma
abaixo da cifose.
Permitir crescimento porção anterior e correcao cifose
Complicacoes
Pseudoartroe
Progressao cifose
Paralisia (a mais temida)
Dor lombar (38%)
ESCOLIOSE CONGENITA
Classificação de Winter:
Hemivertebra
Menos grave se ocorre na região torácica alta, mais grave torácica, e bem mais grave se
toracolombar.
Progressão da curva ocorre mais rapidamente durante os primeiros cinco anos de vida e
durante o estirão de crescimento.
A que mais progride é uma barra côncava, unilateral, não segmentada com hemivértebra
convexa > barra não segmentada unilateral > hemivértebra convexa dupla.
Menos grave se ocorre na região torácica alta, mais grave torácica, e bem mais grave se
toracolombar.
Tratamento:
CONSERVADOR
Conservador e bastante limitado - 5% / curvas longas e congenitas, corrigiveis com
tracao/lateralizacao,
BRACE SERVE PARA CURVAS SECUNDARIAS E NAO PRIMARIAS (conservador)
CIRURGICO
Criancas mais velhas -> VP + instrumentacao. (menos PSA, mais correcao, mais paraplegia
e infeccao, curvas maiores em criancas mais velhas, curvas flexiveis sem defeito
intracanal)
Se nao fizer instrumentacao tem que usar ortese no pos-operatorio -sem
intrumentacao> curvas pequenas e precoces
Criancas mais novas: VP + VA. - OTLS por 4-6 meses, evitar vibarequim. Instrumentacao
depende da severidade da curva (tem que ser flexivel e nao pode ter lesoes
intraespinhais)
Excisão de hemivértebra: obliquidade pélvica ou translação lateral fixa do tórax que não
pode ser corrigida de outra forma. Menos de 5 anos, torácica, toracolombar, lombar,
lombossacra, com desequilíbrio do tronco. A curva inteira deve ser fundida.
ESCOLIOSE IDIOPATICA
Órteses são indicadas para pacientes esqueleticamente imaturos (Risser menor ou igual
a 2) e curvas de 25 a 40 graus.
Abaixo de 25 graus, não tem indicação de órtese. Acima de 40 graus, tem indicação de
tratamento cirúrgico
Outras indicações são: curva flexível de 20 a 30 graus com progressão maior ou igual a 5
graus em fase de crescimento; curva principal dupla cosmeticamente aceitável de 40 a 45
graus.
ESCOLIOSE INFANTIL
ESCOLIOSE NEUROMUSCULAR
Sexo feminino; Risser 0-2; padrão da curva (1.dupla curva > 2.torácica > 3.toracolombar >
4.lombar); magnitude da curva (lombar > 30, torácica >50).
A progressão da curva é mais comum em meninas (sendo: 1:1 em curvas com menos de
10 graus, e 7,2:1 em curvas com mais de 21 graus necessitando de intervenção cirúrgica.
O pedículo é menor do lado côncavo do ápice da curva, sendo mais perigosa a inserção de
um parafuso pedicular.
CARTILAGEM TRIRRADIADA
Risser: varia de 0 - 5.
Como descrito acima, avaliações pelo método de Risser (que é comumente utilizado em
conjunto para avaliação de indicação de tratamento cirúrgico) e do fechamento da
cartilagem trirradiada são utilizados para indicação de tratamento.
Alteração no exame neurológico é indicação de realização de RNM.
ANGULO DE MEHTA
26,7% apresentam alterações à RNM. Vale notar, na EIJ, o risco de progressão é de 100%
se a curva tiver mais de 20 graus com menos de 10 anos de idade.
VIBAREQUIM
O fenômeno de Crankshaft ocorre quando, ao se realizar a fusão posterior das vértebras,
elas continuam a crescer na porção anterior, o que causa uma deformidade adicional.
Deve-se associar, portanto, artrodese anterior para evitá-lo, quando: RIsser 0-1, Tanner ,
deformidade tridimensional importante.
Se criança menor que 8 anos, ideal é usar growing rods ou VEPTER.
O efeito virabrequim, no qual é bloqueado o crescimento posterior ou anterior da
vértebra, e a sua outra metade continua a crescer, depende do crescimento, não
podendo, portanto, ocorrer após a sua finalização.
CLASSIFICACAO DE LENKE
1 – torácica principal;
2 – torácica dupla;
3 – dupla principal;
4 – tripla principal;
5 – toracolombar-lombar;
6 – toracolombar-lombar + com a torácica principal estruturada e curva lombar 10 graus
maior que torácica.
ESTENOSE VERTEBRAL
Coronal: 17 a 42 mm
Diametro normal: > 12mm / estenose relativa: 10 a 12 mm / estenose absoluta: < 10mm
Foramen
Altura: 20 a 23 mm
Largura: 8 a 10mm
Formatos do canal: Arredondo/oval/triangular/trevo
2.Recesso lateral – zona de entrada de Lee: começa na borda medial do processo articular
superior e se estende até a borda medial do pedículo. É neste ponto que a raiz sai da dura.
Bordas do recesso: pedículo lateralmente, faceta articular superior dorsalmente, disco e
complexo ligamentar posterior ventralmente, e canal central medialmente.
Causas: Artrose da faceta mais frequentemente causa estenose nesta região. Herniação
discal posterolateral e alguma hipertrofia da faceta articular superior.
LATERAL -> limites: M: canal central / Sup: processo articular superior / Lateral: borda
medial do pediculo ventral: disco e LLP / causas - artrose facetaria, osteofitose corpo,
protusao discal (anulo fibroso). sintomas radiculares / Entrada de Lee
3.Região foraminal (meia zona de Lee): fica ventral a pars interarticularis. Bordas: recesso
lateral medialmente, corpo vertebral posterior e disco ventralmente, ligamento
intertransverso e pars dorsalmente, e borda lateral do pedículo lateralmente.
Compressão: fratura da pars, herniação discal lateral, espessamento do amarelo.
FORAMINAL: M: recesso lateral / L: borda lateral do pediculo / dorsal: pars articulares / v:
corpo e disco / causa: fratura pars , hernia discal lateral
4.Zona de saída: área lateral à faceta articular; Pode ser comprimida por um disco muito
lateral, espondilolistese e subluxação, ou artrose da faceta.
PÓS FORAMINAL: limite: lateral a faceta articular / causa: hernia discal muito lateral e
espondilolistese
SINTOMAS
CENTRAL -> Compressao central -> sindrome da cauda equina -> neuropatia periferica ->
claudicacao vascular.
Nadegas, face posterior da coxa, nao-dermatomal, claudicacao neurogenica
LATERAL -> Dor mais intensa no repouso e a noite, dermatomal, maior tolerancia a
marcha
Exame fisico estenose-> lasegue sempre negativo, retificação lombar, escoliose, pode ter
deficit motor ou sensitivo (maioria normal), teste de inclinacao positivo apos marcha
ESTENOSE DEGENARATIVA
Sintomas: Dor nas costas (95%), ciática (91%), alteração sensitiva nas pernas (70%),
fraqueza muscular (33%), distúrbio urinário (12%).
42% queixas bilaterais. 47% duas raízes.
ESTENOSE CONGENITA
Acondroplasia!! estreito no ap devido a pediculas e distanciaiinterpedicular curta.
Espondilolistese displasica, pode afetar multiplos niveis, 20-30 anos
ESTENOSE MISTA: Degenerativa + listese associada + envelhecimento > 50 anos +
estenose lateral ou foraminal
Fisiopatologia
RX ESTENOSE
AP - estreitamento distancia interpedicular
Perfil - pediculos curtos
Ossificacao dos ligamentos / artrose facetaria / flexao e extensao maxima ->
instabilidade
Vistas em extensão e flexão avaliam instabilidade antes da laminectomia e necessidade
de fusão subsequente.
Perfil -> osteofitos, reducao do espaco articular, degeneracao facetaria, escoliose
degenerativa, espondilolise, espondilolistese
RAIO X: Translação maior que 4mm e rotação mais do que 10-15 graus
indicam instabilidade.
TOMOGRAFIA: acuracia 91%. Define melhor parte ossea, maior acuracia, area transversal
do saco < 100mm2 = estenose, altura do recesso lateral <2 mm = estenose. Pode associar
a mielografia - mielotc.
Ressonancia magnetica: exame confirmador, nao deve ser solicitado como triagem, alto
indice falsos positivos. T2 – estenose central T1 – estenose foraminal (diminuicao da
gordura ao redor da raiz)
Estenose lombar não leva a paralisia; cervical e torácica, porém, levam a plegia indolor.
Quando fazer artrodesE? Excisao > 1 nivel, espondilolistese pre-op, facetectomia total ou
>50% bilateral, escoliose degenertiva grande, laterolistese, degeneracao segmento
adjacente apos artrodese, hernia discal ou estenose pos compressao
POS-OP Deambular dia seguinte, fisioterapia motora precoce, trabalho leve 4-6sem,
trabalho intenso 3 meses
ESPONDILOLISE
ESPONDILOLISTESE
BOXALL
Angulo de deslizamento - medir a cifose no local - SDSG - angulo lombossacral
Incidencia pelvica -caracteristica anatomica, nao muda com posicao, correlacionada com
mairoes deslizamentos, NAO É PREDITOR DE PROGRESSAO
ANGULOS MOVEIS
Inclinacao sacral: Linha horizontal de referencia (HRL) x Segmento BC na placa terminal do
sacro
Inclinacao pelvica: Angulo entra perpendicular a bc e centro da cabeca do femur (linha
vertical). - caso esse esteja aumentado é um mecanismo compensatorio para dsequilibrio
para frente do SVA (alinhamento sagital vertical) e deve ser considerado no procedimento
cirurgico de correcao da deformidad elombar, objetivando-se buscar uma lordose ideal ou
seja Incidencia pelvica = LL+ ou - 9
ANGULOS FIXOS
Incidencia pelvica: linha perpendicular ao segmento BC angulo com o centro da cabeca
femoral
INCIDENCIA PELVICA: Somatorio inclinacao sacal (VN: 41 graus) + inclinacao pelvica (VN:
13) no paciente em pé
PI = PT + SS
INCIDENCIA DE FERGUSON
Usado para ver a articulação L5-S1, é o AP com 20 graus de inclinação cefálica
Espondilolistese: Dispacha Isto De Trem Pa Toquio
Epidemiologia
Degenerativa + comum
Mulher
L4 - L5
Istmica 2 + comum
Homem
L5-S1
6% populacao geral, 2 HOMENS ;1. MULHER. Porem mulher tem deslizamento maior.
Forte associacao espinha bifida / deslizamento acima de 25% com sintomas e acima de
50% fase de crescimento -> fixacao cirurgica (relativa)
TIPOS DE WILTSE
TIPO 1 - Displasica: malformacao elementos posteriors, PARS NORMAIS e facetas TIPO
MENOS COMUM, mais em mulhEres, maior chance de lesao e progressao neurologica que
istimica.
Maioria nao progride acima de 50%.
Bons resultados conservador e cirurgico – mesmo MIII OU IV. Grau V – correlacao com
espinha bifida
DEFEITOS DISPLASICOS FAVORECEM MAIS ESCORREGAMENTO QUE DEFEITOS ISTMICOS
TIPO 2 - Istimica:
Ausente em RN, mas ocorre em crianças e atinge 5-8% da população aos 18 anos.
2 homens para cada mulher, associado a ginástica, futebol, levantamento de peso, dança,
vôlei, salto com vara (atividades que exijam hiperextensão do tronco).
Grau I ou II nao tem diferenca para pop. normal, dor lombar mecanica e radicular com
distribuicao para L5, compressao central sao raros.
Dor lombar em 91%, que irradia em 50%. Claudicação neurogênica é incomum, pois a
fratura da pars evita a compressão do canal. Dor lombar que piora à extensão.
Discogênica piora ao sentar reto ou fletir.
Radiologia: sinal do Scotch dog, sinal do chapéu de napoleão invertido. Incidência de
Fergunson – foco em L5-S1, com 30 graus cefálico.
CACHORRO DE LACHAPELLE
ATE 25% deslizamento nao se reduz na cirurgia. REDUZIR SE FOR III OU IV de meyerdning,
cifose ou deformidades inaceitaveis, necessidade de descompressao ou novo
escorregamento apos fixacao.
Estenose progressive do canal, posicao mais sagital das facetas, historia natural com
tendencia a autoestabilizacao.
2 TEORIAS: Orientacao das facetas (sagital nao resiste) / degeneracao discal: disco
pequeno -> sobrecarga -> artrose -> anterolistese
Cirurgico -> 10 a 15% pacientes, falha conservador 12 meses, limitacao, dor, claudicacao
neurologica ou radiculopatia – maiores beneficiosa!!! ARTRODESE É FUNDAMENTAL PARA
BOM RESULTADO. 85-90% satisfacao. Descompressao + artrodese. Geralmente in-situ .
REDUZIR SE > 50% - raro. Nao é necessario reducao anatomica
TIPO 4 - Traumatica: fratura aguda alguma parte da vertebra (pediculus , facetas) QUE
NAO SEJA A PARS - incomum.
Degenerativa
L4-L5>L3-L4>L5-S1. Afeta 4 a 6 mulheres para cada homem (frouxidão ligamentar e
morfologia facetária anormal).
A Ístmica é subdividida em A – lítica (fratura por estresse), B – pars alongada sem fratura,
e C – fratura aguda.
A degenerativa é mais comum em mulheres (4-6 vezes), da raça negra, entre L4-L5 (6x
mais comum que o segundo nível, L3-L4).
Fatores de risco que indicam acometimento mais grave da coluna são: sexo masculino,
uso de corticoide, doença de longa duração, fator reumatoide positivo.
RX: intervalo atlanto dente posterior < 14mm = 97% sensível para paralisia. Considerar
descompressão.
Intervalo atlanto dente anterior: normalmente < 3-5mm. Se > 10mm = lesão ligamentar.
OBS: 3-5 MM: LES.O LIG TRANSVERSO
5-10 MM: + LES.O DOS LIGAMENTOS ACESSORIOS
>10MM: TODOS OS LIGAMENTOS ROMPIDOS
Impacção atlantoaxial: Linha de McGregor (base do palato duro – cortical óssea externa
do occipício).
Alterado: ponta do odontoide 4,5mm acima.
LINHAS DE REFERENCIA
Partes moles cervicais, que devem ser menores que 7mm na parte superior C2-C3, e que
21mm na parte inferior c6-c7
Tudo 2mm
HERNIAS
DISCOPATIA DEGENERATIVA
INFILTRACAO
Hérnias centrais precisam ser retiradas por via anterior (transtorácica). Pode ser realizada
colocação de cage anterior nesta abordagem. Em seguida, é realizada a instrumentação
posterior.
O acesso por costrotransversectomia é indicado para hérnias laterais, ou aquelas com
suspeita de sequestro ou expulsão. As vias transpedicular e com laminectomia são
indicadas para hérnias posteriores.
As hérnias não centrais (do recesso lateral e foraminais) afetam a raiz emergente. Por
outro lado, as hérnias centrais afetam a raiz transeunte do nível inferior (que seria no caso
L5).
Sinais e sintomas:
Dor no pescoço, região medial da escápula e ombro – indicam dor primária discal ou da
coluna.
Dor com irradiação para braços ou peito, com parestesia e fraqueza motora: indica
compressão radicular.
Dor mal localizada; dor aguda ou choque com extensão do pescoço; dor nos ombros e
quadris; sensação de instabilidade e fraqueza dos MMII: mielopatia cervical.
Paciente com dor de compressão de raiz apresenta alívio do sintoma ao apoiar a mão
atrás da nuca; se a dor piorar após 1-2 minutos, deve-se considerar compressão do nervo
ulnar (túnel cubital) ou doença primária do ombro.
Alívio da dor com extensão (com ou sem tração): síndrome da hiperextensão com lesão
ligamentar posterior.
Alívio com distração ou flexão: compressão da raiz por ruptura discal ou esporões
hipertróficos no forame neural.
SINDROMES MEDULARES
CORTICOIDE NO TRAUMA
Contraindicacao: ferimento por arma de fogo, arma branca, paciente com risco de vida, <
14 anos e gestante.
Síndromes medulares:
1. quanto mais preservadas as funções motoras e sensitivas distalmente à lesão, melhor o
prognóstico de recuperação;
2. quanto mais rápida a recuperação, maior o grau de recuperação;
3. quando a nova recuperação cessa e atinge um platô, não se deve esperar uma maior
recuperação.
Síndrome medular anterior - comumente causada por uma lesão em hiperflexão, em que
os fragmentos ósseos ou discais comprimem a medula e a artéria espinhal anterior.
Caracteriza-se por perda motora completa e perda da discriminação de dor e temperatura
abaixo do nível da lesão. As colunas posteriores são poupadas em grau variável,
resultando na preservação do tato profundo do sentido de posição e sensibilidade
vibratória. O prognóstico de recuperação significativa é insatisfatório.PROGNOSTICO É
BOM SE RECUPERAR NAS PRIMEIRAS 24H
Síndrome do cone medular - lesão da medula sacral (cone) e das raízes dos nervos
lombares no interior do canal vertebral, cursa com arreflexia da bexiga, do intestino e dos
membros inferiores. A maior parte ocorre entre T11 e L2 e acarreta paralisia flácida do
períneo e perda de controle das musculaturas vesical e perianal. A natureza irreversível é
evidenciada pela ausência do reflexo bulbocavernoso. As funções motoras de L1 e L4
podem estar presentes se as raízes nervosas tiverem sido preservadas.
1) Aguda
Ocorre na hérnia discal, tumor, infecção e fratura
Anestesia em sela, retenção urinária, obstipação, ciatalgia contínua e anestesia plantar e
na distribuição dos nervos sacrais (nádega, períneo, escroto, lábios, pênis e clitóris)
Exame físico: ausência do reflexo anal e bulbocavernoso, hiporeflexia e paresia dos Ms Is.
Lásegue bilateral. Bexiga distendida
Operar dentro de 3 dias do início. Raramente recupera-se totalmente independente do
intervalo entre o início e a cirurgia
2) Crônica
Ocorre na estenose do canal
Incontinência urinária ou urgência miccional de início gradual
Comum lombociatalgia crônica, dor perianal e perineal
Achados clínicos sutis
Avaliação urológica com estudo urodinâmico para prognóstico
Recuperação lenta e incompleta/NÃO É EMERGENCIA!
FRATURAS DO ODONTOIDE
Em maiores de 70 anos, são a fratura cervical mais comum; e após os 80, a fratura mais
comum da coluna vertebral.
Tabagista??
Cirúrgico: indicado para fratura com desvio de mais de 5mm, angulação maior que 10
graus, déficit neurológico, ou politrauma. Idoso: indicacao menos clara.
O parafuso anterior de odontoide pode ser usado em fraturas tipo II com traço transverso
ou oblíquo de anterossuperior para posteroinferior. (prova!!)
Classificação de Blauth de PSA:
Tipo I: não uniões estáveis que não estão substancialmente desviadas.
Tipo II: estáveis, mas desviadas grosseiramente.
Tipo III: não uniões instáveis.
Tipo IV: os odontoideum. pos traumatico
FRATURA DO ATLAS
FRATURA DO ENFORCADO
CLASSIFICACAO DE EFFENDI
Depois starr e esmont incluiram IA -> fratura se estende ao corpo posterior de C2 - maior
taxa de deficit neurologico
IIa: halo-veste (não faz tração, pois pode acentuar a deformidade – reduz com
hiperextensão leve)
Lesão rara, duas vezes mais comum em crianças que em adultos pela frouxidão
ligamentar, geralmente causa déficit neurológico, principalmente do nervo abducente.
TIPOS DE LESOES
Lesão do tecido neural é dividida em dois tipos: primária (trauma direto); secundária
(dano adicional pela resposta biológica iniciada pelo trauma).
A maioria das lesões neurais é por esmagamento, causando contusão do tecido neural.
Laceração e transecção são raras, até mesmo em traumas de grande desvio. A lesão
neural ocorre a partir de uma relação entre a velocidade da compressão e a quantidade
de compressão; quanto mais rápida a lesão, mais leve precisa ser a compressão.
Ocorre em 15-20% das fraturas vertebrais. Mortalidade na hora do trauma: 48-79%. Após
admissão, 4,4-17%. Expectativa de vida é menor do que a população geral, especialmente
no primeiro ano de vida. 4 homens para cada mulher, 15-40 anos, acidente
automobilístico (50%), queda de altura, mergulho em água rasa. No caso de idosos,
quedas em acidentes domésticos. 20-70% apresentam outras lesões graves.
A classificação de ASIA usa a classificação de Frankel para definir um quadro que associa
função motora e sensitiva:
A – AUSENTE – Perda sensitiva e motora completa.
B – Perda sensitiva incompleta e motora completa
C – Perda sensitiva incompleta, função motora presente mas não útil (menor que 3) -
indicacao de fazer reducao aberta.
D – Perda sensitiva incompleta, função motora presente e útil, mas abaixo do normal
(maior ou igual 3 de forca util)
E – EXCELENTE – funções motora e sensitiva normais
TRACAO TRANSCRANIANA
Colocação em posição anterior leva a extensão da cabeça. Posterior, a flexão. Neutra fica
sobre o meato acústico. Não provoca rotação.
Lesões da coluna cervical baixa são responsáveis por 50% das lesões espinhais;
>25% das que resultam em déficits neurológicos.
Bimodal, 15-24a e >55 anos. Em crianças é mais comum SH1 pela placa terminal inferior
(a superior geralmente é protegida pelo processo uncinado) ou SH2.
A luxação facetária pode ser unilateral ou bilateral, e são ambas do espectro da lesão por
flexão distração.
Luxação unilateral ocorre por flexão-rotação, sendo o estágio 2 da FD.
Mais comum em C5-C6.
Redução fechada tem sucesso em 50%; neste caso, tratada com halovest por 3 meses.
Se não houver sucesso, redução aberta e artrodese posterior. Geralmente necessita de
menos energia para ocorrer, mas necessita de mais peso no halo para redução, pois fica
mais estável (empoleirada na outra vértebra).
Modificadores
M1- lesao CLP indeterminada
M2 - herniacao critica do disco
M3 -disturbio metabolico
M4 - anormalidade arterial vertebral
M5 - estenose previa
M6 - potencial para instabilidade secundaria
Neuorologico
N0 intacto / N1 deficit neurologico temporario N2 radiculopatia N3 lesao incompleta N4
lesao completa NX status neurologico desconhecido
Nao tem ponto de corte -> quanto maior -> pior o prognostico
Tratamento
1 coluna -> estavel imobilizacao (se tiver sem dor ou lesao neurologica)
3 colunas -> instavel
2 colunas -> neurologico ira determinar..tendencia a fixar cirurgicamente
+ instavel que explosao / mergulho em agua rasa/jovens / hiperflexao -> lesao complexa.
4. Lesao facetaria: fx isolada -> conservador / luxacao. Unilateral -> cirurgico (+ C5-
C6, C6-C7). Conservador so se lesao neurologica ou multiplas comorbidades. RX perfil:
assimetria faceta com sobreposicao faceta inferior. Sinal da gravata de borboleta,
radiografia: assimetria na faceta com sobreposicao faceta inferior. 80% fratura faceta
superior com subluxacao. PODE TER DOR RADICULOPATIA OU LESAO MEDULAR.
Fratuar com subluxacao – reduz facil com tracao, mas fica instavel devido a lesao ossea.
Sem fratura placa terminal: discectomia anterior + artrodese + enxerto + placa bloqueada
anterior. ALTERNATIVA Artrodese VP com instrumentacoa (mais estavel)
5. Luxacao facetaria: ATE 40% tem hernia discal traumatica.80% tem fratura
posterior.Mais grave, mais cirurgia = VA+VP (controverso) . Se lesao CLP -> VP . Se lesao
medualr ou hernia discal: VA (discetomia + artrodese)
Para a fixação anterior com placas, os parafusos devem ser direcionados para a linha
média, de forma a evitar acertar as artérias vertebrais. São utilizados dois parafusos para
cada vértebra (a placa é como se fossem duas fundidas). Os parafusos são unicorticais.
A técnica de Roy Camille (parafuso mais curto / risco de lesao arterial), por fim (RC: Reto
e Centro) é feita no centro da massa lateral, com angulação de 10 graus lateral e na
horizontal. É a que apresenta piores características biomecânicas
FLEXO-DISTRATIVA: flexao coluna por eixo anterior ao corpo/ pode ter lesao CLP sem
fratura do corpo
1 - subluxacao das facetas, ruptura clp / 2- luxacao unilateral das facetas > def rotacional
CLP intacto / 3 - luxacao bilateral das facetas, 50% translacao corpo / 4 -100% translacao
corpo - vertebra flutuante
EXTENSAO COMPRESSIVA - + velhos / baixa energia -> compressao posterior SEM lesao
LLA
1 - fratura arco posterior (faceta ou pedicuo ou lamina) / 2 - fratura bilateral lamina / 3-
fratura flutuante massa lateral / 4 - E3 com deslocamento anterior parcial / 5 - E3 com
deslocamento anterior total
FLEXAO LATERAL
1 -compressao assimetrica centro e arco ipsilateral / 2- deslocamento arco ipsilateral ou
lesao ligamentar contra-lateral
FRATURA DE CHANCE
FRATURAS TORACOLOMBARES
Perfil: Cobb, cifose, % de colapso vertebral, Diminuição da altura do corpo. Linha vertebral
posterior (alinhamento)
Ângulo vertebral posterior – ângulo entre placa terminal e cortical posterior – diferenciar
compressão de explosão
Classificação AO (nova):
Modificadores:
M1: lesões indefinidas da banda de tensão sem RNM.
M2: comorbidade específica do paciente que pode favorecer ou contraindicar cirurgia
(espondilite anquilosante ou queimaduras, por exemplo).
VACCARO
JEWETT – Lesoes em T7 ou abaixo / usar sempre que sair da cama ou levanter mais de 30
graus na horizontal / 3 meses ou mais
Absoluta
Agravamento do quadro neurológico por compressão persistente
Ruptura ligamento completa associada a luxacoes
Fraturas expostas
FRATURA SACRO
Discussão:
Fraturas da Zona 1 de Denis são laterais aos foramens e apresentam incidência de 50%
com 6% de chance de lesão neurológica.
Zona 2 é através dos foramens, causando 34% das lesões, com 28% de déficits
neurológicos.
Algumas apresentam componente em cisalhamento que aumenta a instabilidade da lesão
e aumenta a chance de não união.
Zona 3 é medial aos foramens, compreende 16% das lesões e está associada a 60% de
lesão neurológica, que envolve disfunção vesical e intestinal, e 76% de disfunção sexual.
Roy Camille subclassificou a lesão 3 com um tração que a une contralateralmente a uma
fratura 1 ou 2, sendo:
1) angulação sem translação;
2) angulação e translação;
3) luxação total caudal e cefálica;
4) cominuição.
Na Denis 2, não deve ser dada compressão pelo risco de lesar L5.
Medial à parede medial do pedículo está o saco dural. Inferior à parede medial do
pedículo está a raiz nervosa no forame neural. As raízes lombares geralmente estão
situadas do terço superior do forame; é mais perigoso penetrar o pedículo medial ou
inferiormente do que lateral ou superiormente
EPIDIDIMOMA
Epidimoma é o tumor intramedular mais comum no adulto. Acomete indivíduos entre a
quarta e quinta décadas de vida. Frequentemente envolve o cone medular e o filum
terminale.