Didactica Da Geografia
Didactica Da Geografia
Didactica Da Geografia
Tema:
Nome do Estudante:
Código:
Docente: dr.
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Quelimane, Maio de 2022
1.1. Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
i
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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INDICE
1. Introdução....................................................................................................................................1
2. Objectivos....................................................................................................................................2
2.1. Gerais....................................................................................................................................2
2.2. Especificos............................................................................................................................2
3.1. Importância dos objetivos e métodos de ensino para fazer uma transposição didática do
conteúdo sobre os ciclones em moçambique...............................................................................3
7. Metodologia...............................................................................................................................13
8. Conclusão..................................................................................................................................14
9. Referências................................................................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO
O presente estudo, buscando compreender e analisar a importância da didática no ensino
de geografia, elucida a necessidade de novas práticas, métodos e exige de nós professores, muito
mais que apenas dominar o conteúdo, aliás para Pontuschka (2010) dominar o conteúdo é a
primeira condição para que o professor desenvolva bem o seu papel, desta forma, o papel do
professor é complexo, além de contribuir com os estudantes na 2tura dos espaços geográficos,
adentrar na leitura específica de cada aluno, vida dos alunos, é preciso que o professor (re)crie
nos métodos que levem os alunos a compreensão dos conteúdos.
A prática de ensino é fundamental ao currículo do professor, pois é na prática que ele vai
ter a oportunidade de vivenciar as experiências, realizar na prática o conhecimento adquirido
teoricamente poder passar a teoria e comprovar na prática. É escolher seu método de trabalho
sendo flexível, pois ele poderá ser mudado. Na prática de ensino de geografia, podemos conhecer
melhor quais os métodos eficientes e como podemos trabalhar o conteúdo em sala de aula e
trazer para a realidade em que vivemos.
Antes de entrar em uma sala de aula o professor precisa saber qual será o conteúdo a ser
ministrado, qual será seu método a utilizar com a turma e se seus procedimentos são os mais
adequados para o nível da turma. Fazer uma reflexão sobra a sua prática adotada se ela realmente
esta funcionando como ele planejou ou se esta ficando a deseja e o que precisa ser melhorado,
pois o professor precisa sempre estar refletindo sobre os seus método e procedimentos.
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2. OBJECTIVOS
2.1. Gerais
Explicar a Importância da Didática da Geografia para a Transmissão dos Conteúdos
Escolares
2.2. Especificos
Definir a Transposição Didática;
Reconhecer a importância da Didática da Geografia;
Planificar as aulas de Geografia;
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3. IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA DA GEOGRAFIA PARA A TRANSMISSÃO DOS
CONTEÚDOS ESCOLARES.
3.1. Importância dos objetivos e métodos de ensino para fazer uma transposição didática
do conteúdo sobre os ciclones em Moçambique.
A Transposição Didática é um “instrumento” pelo qual analisamos o movimento do saber
sábio (aquele que os cientistas descobrem) para o saber a ensinar (aquele que está nos livros
didáticos) e, por este, ao saber ensinado (aquele que realmente acontece em sala de aula).
O termo foi introduzido em 1975 pelo sociólogo Michel Verret e rediscutido por Yves
Chevallard em 1985 em seu livro La Transposition Didactique, onde mostra as transposições que
um saber sofre quando passa do campo científico para o campo escolar. Chevallard conceitua
“Transposição Didática” como o trabalho de fabricar um objeto de ensino, ou seja, fazer um
objeto de saber produzido pelo “sábio” (o cientista) ser objeto do saber escolar.
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Didática o processo de transformação de objetos de conhecimento em objetos de ensino e
aprendizagem, Chevallard iniciou um movimento de se repensar os mecanismos e os interesses
dos participantes desse processo – professor e aluno.
A distância entre o saber científico e o saber ensinado não representa, neste caso, uma
hierarquia de saberes, mas uma transformação de saberes que ocorre nas diferentes práticas
sociais, em função da diversidade dos gêneros discursivos e dos interlocutores aí envolvidos.
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Refletir sobre o processo de construção dos conteúdos de ensino pela via da
epistemologia a partir da tese defendida por Chevallard significa interpretar a mediação didática
como um movimento específico, cuja dinâmica precisa ser desvelada.
Segundo Pinho Alves (2000), o saber a ensinar é entendido como um novo saber, sua
estrutura de origem está localizada fora do contexto acadêmico produtor do saber sábio.
Dessa forma, para que na integração entre objetos de ensino não haja prevalência de
conceitos sem significado, é recomendado o uso das diferentes fontes de referência, que
inspiram e estabelecem a legitimação de um saber (p. 23).
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A Geografia escolar pode contribuir para que a escola mantenha viva a sua identidade
institucional, opondo-se ao dogmatismo, ao reducionismo e ao pragmatismo, encontrando
constantemente alternativas metodológicas que possibilitem o seu aprimoramento e, como
sabemos, estas são vivenciadas na sala de aula, ou seja, em pequena escala.
[...] isto é, fazer dos seres humanos participantes dos frutos e da construção da
civilização, dos progressos da civilização, resultado do trabalho dos homens. Não
há educação a não ser na sociedade humana, nas relações sociais que os homens
estabelecem entre si para assegurar a sua existência. (PIMENTA, 2002, p. 84).
Ao estudar o seu país, o aluno desenvolve o amor pela natureza e espírito de patriotismo:
o amor pela sua pátria, pelo seu povo, pela sua cultura, o orgulho de ser cidadão de uma pátria e
nação. Simultaneamente, a geografia situa também o aluno como cidadão do mundo, do planeta
Terra e salienta a necessidade de uma ampla cooperação entre todos os povos.
A geografia entanto disciplina escolar, dá a conhecer ao aluno o que ocorre no seu meio e
ainda tudo o que diz respeito ao seu país, à sua região, ao seu continente e ao mundo em geral.
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Segundo Macamo e Sitoe (2017),Em Moçambique, as causas de degradação dos mangais
estão ligadas a dois fatores antropogénicos e naturais. Estes autores continuam dizendo
que os fatores antropogénicos parecem constituir a principal ameaça aos mangais no país
e estão relacionados em grande medida com as principais formas de uso dos recursos
naturais.
A situação descrita pelos autores, Albuquerque et al. (2015); Macamo e Sitoe (2017),
mostra que os problemas da degradação dos mangais estão diretamente ligadas as ações do
homem, e por mais que intervenha de forma positiva nas questões ambientais, é o principal
responsável pelas mais profundas alterações. Ele apodera-se do meio ambiente de forma a
atender as suas necessidades, quase sempre sem considerar o equilíbrio ambiental, contribuindo
para acelerar a degradação dos ambientes, com efeitos catastróficos nas áreas vegetadas (Melo,
2018).
Barbosa et al. (2001), citados por Macamo e Sitoe (2017, p.12) “o mangal é degradado
para dar lugar a construções de habitações, corte de estacas para fabrico de carvão,
comercialização, construção de barcos (canoas), vedações de quintais, abertura de áreas para
actividades de aquacultura e fabrico de utensílios domésticos” como, por exemplo: pilões,
colheres de pau (concha), almofariz entre outros. Constatou-se que são estas actividades que
contribuem para o desmatamento do mangal no bairro Icidua.
Segundo Giri et al. (2011) citados por Maia et al. (2019, p.72),
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Uma mudança de consciência é importante para que se aumente os níveis de motivação
para conservação do mangal, havendo necessidade de intervenção na perceção ambiental.
Segundo Coimbra apud Philippi-Jr et al. (2004), citados por Borges e Oliveira (2018,
p.21), é
“Uma tomada de consciência pelo homem, de forma que este, percebendo o ambiente em
que está inserido, aprenda a protegê-lo e cuidá-lo da melhor forma possível”.
No bairro Icidua, vem-se constatando atividades dos moradores como: corte de estacas
para fabrico de carvão, comercialização, construção de casas, cerca para quintais e abertura de
áreas para criação de peixes em cativeiro, que têm impacto no mangal e que podem contribuir
para o aumento da erosão costeira, aumento da temperatura do ar, aumento do nível do mar,
cheias e redução de espécies faunísticas e florísticas.
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5.1. Principais estratégias de implementação
O pioneiro deste novo conceito foi o CHEVELLARD YVES, matemático francês (1985).
A transposição didática pode-se operar em 4 níveis:
No programa de ensino;
Na aula;
No aluno.
1º Nível
O professor, a partir dos métodos, conteúdos e do programa em si, ele retém uma parte do
saber científico em função do tempo planificado, em função das expectativas dos alunos em dar-
lhes respostas, em função dos objetivos, finalidades da disciplina, conteúdos e, em função da sua
interpretação e dos procedimentos específicos.
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3º Nível
4o Nível
Ocorre a nível do aluno. Este constrói o seu saber através da retenção e apropriação duma
parte dos conteúdos propostos e, segundo a sua maneira e forma de acção.
Com base nestes 4 níveis podemos concluir que há uma modificação e distanciamento
entre o saber científico e o saber escolar e/ do aluno, mas em todos os momentos deve estar
patente o rigor científico. Este distanciamento é inevitável, mas necessário, pois, corresponde a
lógica diferenciada da universidade até ao aluno.
Durante este processo, o professor de geografia deve ter em conta o Programa de Ensino
(PE). O PE é o documento que operacionaliza o Curriculum.
Programa de Ensino (PE) – é um documento político escolar que indica o caminho para
a aplicação do curriculum, para a realização de aulas duma maneira objectiva, planificada,
uniforme e adequadas as necessidades da sociedade e do educando, num determinado tempo.
O PE, tem sempre o carácter duma lei, porque ele responde a determinadas exigências
sociais expressas nas finalidades da educação escolar através de objectivos e conteúdos. Por esta
razão o professor tem a obrigação de realizá-lo com a sua plenitude/integridade dentro dos
prazos previstos. O professor deve cumprir com rigor e responsabilidade o programa de ensino.
Utilizar mapas de Portugal de grande escala para transparecer a ideia de que Portugal
era maior que Moçambique;
Programas exequíveis;
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Número de alunos por turma reduzido.
- Cosmografia;
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Estes objectivos (Políticos, Económicos e Científicos), tinham em vista o desenvolvimento de
capacidades, habilidades e hábitos, isentos de valores coloniais.
7. METODOLOGIA
Para realização deste trabalho foi realizado levantamento bibliográfico com subsídios para a
fundamentação teórica sobre a organização escolar e os seus membros educacionais, tendo por
base de geografia abrangendo a teoria à prática, tendo por base as transformações existentes nos
fenômenos das mudanças da sociedade, que nos levara a uma troca de conhecimentos e análises
dos fatores estudados. O presente estudo descrito nos mostra o processo de formação social do
ser através de três pilares: A organização escolar, o meio familiar e a sociedade em si.
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8. CONCLUSÃO
O trabalho já concluído posso salientar que objetivando compreender e analisar a importância da
didática no ensino de geografia evidencia a necessidade das aulas de geografia romperem os
paradigmas existentes de aulas monótonas, buscando ser aulas que tragam os alunos para uma
construção de autonomia. Chamlian (2001, p. 88) afirma que “a sala de aula é lugar privilegiado
da prática docente, desenvolve-se uma relação de natureza pedagógica que envolve
fundamentalmente a transmissão de saberes, mediante interações de caráter intelectual e efetivo”.
Neste sentido, as aulas de geografia com duas dimensões, sendo elas teóricas e práticas, com
plano de aula, organizada. Uma prática diferenciada corrobora para uma aprendizagem firme e
coerente. Assim, o que até então era hipótese, confirmou-se por de uma compreensão e
entendimento da importância da didática para o ensino de geografia. Nós, professores, temos
esse compromisso com os educandos, críticos, que saibam fazer análises. Para morin (2002,
p.38) “para que um conhecimento seja pertinente, a educação deverá então tornar evidentes: o
contexto, o global, o multidimensional e o complexo”
castelhar e vilhena (2010) reforçam que a aprendizagem significativa é a oposição a uma didática
repetitiva, com um método de ensino que sucede práticas viciadas em memorização relacionadas
às atividades de repetição que visam apenas a captação de informações, neste sentido alguns
caminhos são importantes para que as aulas de geografia sejam mais interessante, a começar pelo
planejamento e conhecimento do assunto abordado, a didática aplicada ao assunto em reflexão,
corrobora para o professor construir junto com os sujeitos melhor o conteúdo.
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9. REFERÊNCIAS
CASTROGIOVANNI, A.C. Ensino de Geografia: caminhos e encantos. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2007.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Lisboa; Instituto Piaget,
Brasília, DF: UNESCO, 2002. LIBÃNEO, J. C. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
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