Programa de Governo PCdoB

COMITÊ MUNICIPAL DO PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL – BIRIGUI
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PROGRAMA DE GOVERNO
POPULAR
EM DEFESA DA DEMOCRACIA
APRESENTAÇÃO
O Programa de Governo do Partido Comunista do Brasil fora produzido

coletivamente, trata-se do resultado de discussões que vem sendo elaboradas ao longo do
tempo, em espaços de elaboração, na comissão do programa, com subsídios trazidos pelos
grupos de trabalho e também a partir da observação de experiências bem sucedidas de
administrações de cunho democrático-popular.
Nesse exórdio traz-se a lume a propositura da realização de uma revolução no modo
de administrar o município. Revolução cujo sentido conotativo é de transformação feita a
partir das bases sociais, com participação e protagonismo ativo dos vários sujeitos sociais e
políticos, a expressão tem sua origem a partir do trabalho Copernicano, que descreve a
revolução dos corpos celestes, daí para frente assumindo esse caráter transformador.
Trata-se o programa de um documento com propostas objetivos e metas claras, é um
programa moderno, focado na realidade hodierna, a modernidade que não é técnica, cujo
embasamento encontra-se no maquinário e equipamentos utilizados na economia, mas sim
ética, definida a partir da realização dos desejos objetivos da sociedade.
Contrapondo-se a modernidade ética e técnica, define-se a primeira a partir da
realização de objetivos sociais, edificados com base em valores éticos da sociedade.
Em um Governo Democrático e Popular, propõem-se a edificação da modernidade
ética no município, cujos objetivos residem em uma revolução nas prioridades, em direção à
educação, saúde, saneamento básico, cultura, esporte, laser e também emprego. Será uma
mudança de paradigmas e também uma nova maneira de governar.
A partir desses objetivos, no governo revolucionar-se-á os instrumentos de políticas
públicas, nos locais dos tradicionais meios da modernidade técnica, utilizar-se-á de soluções
criativas, prática e simples. No presente programa serão apresentadas aquelas que são
consideradas de maior relevância necessárias e urgentes para a edificação da modernidade
ética de Birigui.
Princípios Básicos
O Programa de Governo para Birigui está estruturado sob a égide dos princípios da
Democracia e Participação Popular, na Transparência Administrativa, na Cidadania e na
Inversão de Prioridades.
Democracia e Participação Popular
A democratização do governo e da sociedade é um valor estratégico e um processo de

construção que tem por fundamentos:
• Participação do cidadão;
• Respeito à pluralidade;
• Garantia de liberdade;
• Transparência administrativa.
O governo terá por missão o fortalecimento dos instrumentos de participação popular
nos processos decisórios, um desses instrumentos seria o Orçamento Participativo, que será
modulado de acordo com as peculiaridades do nosso município, identificando e valorizando
formas de organização social, respeitando as vocações e potencialidades de cada região,
corrigindo assimetrias quando for o caso.
Pautar-se-á o Governo pela ética e por uma nova relação com as várias instâncias de
governo e com a população, tornando transparentes os atos e decisões da administração
pública tendo por fulcro findar com o uso incorreto dos recursos públicos, com o fisiologismo
e o clientelismo que corroem a democracia.
Cidadania
“Hoje o homem criou asa; E na maioria das casas; Eu também não posso entrar; Fui eu
quem criou a terra; Enchi o rio, fiz a serra; Não deixei nada faltar” Zé Geraldo
Deve ser entendida como o viver pleno dos direitos, deverá o governo dar garantias
como:
• Inclusão e enfoque de gênero, etnias, LGBT+ em todos os projetos e programas do
governo;
• Combater todas as formas de preconceito e discriminação;
• Aplicação dos avanços tecnológicos e científicos no combate à miséria e promoção
da cidadania;
• Ampliação de acesso ao crédito, à informação e à justiça gratuita;
• Democratização do conhecimento científico e tecnológico;
• Respeito aos espaços de produção cultural de matriz africana e de outros ligados à
cultura brasileira.
Inversão de Prioridades
Compromisso com ações que possam modifica o padrão de desenvolvimento e das

relações sociais, tendo como focos:
• Desenvolvimento sustentável;
• Promoção da justiça social;
• Igualdade no acesso às oportunidades, levando em consideração as diferenças
individuais e de grupos sociais;
• Combate às situações que mantém ou provocam desigualdades sociais;
• Edificação e implementação do conceito de Cidade Democrática;
• Edificação e implementação do conceito de Cidade Inteligente.
Todas as metas que serão elencadas adiante terão por característica a

tridimensionalidade, Economia da Inovação, Infraestrutura Urbana e Governo
Democrático.
Propostas de Ação
Política Urbana e Habitação
No interior das cidades, a prevalência dos interesses individuais sobre os coletivo tem
sido uma das principais causas de reforço do acesso diferenciado dos diferentes segmentos
sociais ao espaço urbano, acentuando dessa forma o conflito entre os que podem pagar e os
que não apresentam condições monetárias que lhes garantam o acesso a esse espaço.
Entre outros, o baixo grau de mobilidade acentua a desarticulação entre os diferentes
segmentos sociais, uma vez que o próprio deslocamento está diretamente relacionado ao
tempo e ao custo.
Não há permissividade na estruturação de nossas cidades a relação entre diferentes
atores que ocupam um espaço ou em uma sentido mais lato, não permite o seu partilhar.
Não obstante a cidade seja resultado de um processo de construção coletiva, apenas
uma parcela da população tem acesso à infraestrutura, equipamentos e serviços urbanos
básicos, ou seja, nas práticas sociais, o individual sobrepõem-se ao coletivo, muito embora,
parte dessa assimetria tenha sido superado em anos pretéritos, é sempre necessário o uso de
ferramentas que mitiguem esses efeitos.
Não obstante, a cidade deve ser vista como espaço acessível a todos, com
possibilidade de convivência, de compartilhamento, reforçando assim a identidade coletiva.
Nesta acepção, não deve ser o locus de decisão para a coletividade a esfera privada.
O condicionamento de exercício de direito à propriedade ao interesse social no uso dos
imóveis na cidade deve ser assegurado.
Objetivando garantir uma gestão democrática da cidade, buscando sua integração
funcional o governo democrático e popular assumirá o compromisso com nova forma de
governabilidade através do princípio da gestão bipartite. O objetivo é assegurar condições
dignas de acesso à cidade, em especial à moradia e sobretudo, garantir uma política
habitacional integrada com as demais políticas públicas.
Implementação do conceito de Cidades Inteligentes
“Que os meus ideais sejam tanto mais fortes quanto maiores forem os desafios, mesmo
que precise transpor obstáculos aparentemente intransponíveis. Porque metade de mim
é feita de sonhos e a outra metade é de lutas.” Maiakovski
Pode-se ser definida uma Cidade Inteligente (CI) como um ambiente inteligente (são
espaços com sistemas embarcados e tecnologias da informação e comunicação), que embute
tecnologias da informação e da comunicação (TIC) que criam ambientes interativos, que
trazem a comunicação para o mundo físico, tendo como ponto de partida essa perspectiva,
uma cidade inteligente refere-se a um ambiente físico no qual as tecnologias de comunicação
e de informação, além de sistemas de sensores, desaparecem à medida que se tornam
embutidos nos objetos físicos e nos ambientes nos quais vivemos, viajamos e trabalhamos.
Diretrizes:
• Investimento em pesquisa de novas tecnologias que possam baratear o custo da

produção habitacional;
• Implementação de políticas habitacional vinculada a uma de emprego e renda;
• Garantir a proteção do ambiente urbano - Segurança pública;
• Implementação ainda que de forma paulatina de uma Rede Elétrica Inteligente –
• Smartgrid;
• Aplicação de tributação progressiva em relação ao tempo e tamanho da propriedade;
• Implementação de mecanismos de taxação a implantação de empreendimentos que
contrariem a lei de uso do solo urbano, visando fomentar um fundo específico para
programa habitacionais;
• Garantia de fiscalização no cumprimento e aplicação da legislação.
Desenvolvimento Ecologicamente Sustentado
• Embelezamento da cidade;
• Cidade limpa;
• Florida e arborizada;
• Campanha de distribuição de árvores frutíferas;
• Estruturação de centro de convivência nos bairros;
• Apoio social, psicológico, esportivo/cultural às famílias com filhos em situação de
risco – envolvimento com drogadição;
• Estruturação de parques e jardins;
• Criar praças nos bairros com bancos, árvores, gramados, iluminação adequada, e
brinquedos infantis;
• Criação de um horto florestal.
Saneamento básico
Conceitua-se saneamento em sentido conotativo como sendo um conjunto de ações

essenciais para a vida, abrangendo serviços de água e esgoto, drenagem, coleta e disposição
de resíduos, controle de vetores e toda as demais ações destinadas a proteção da saúde pública
e de preservação do meio ambiente. Dessa forma, governos efetivamente democráticos e
populares devem ter como meta implementação de políticas públicas adequadas para o
saneamento básico, que deve ser visto como um direito de todos e um dever do Estado.
Em um governo democrático-popular, as ações públicas para a política de saneamento
estarão baseadas em três princípios básicos: universalidade, equidade e integralidade.
No que diz respeito a agua, deve ser o planejamento e a gestão de abastecimento levar
em conta a qualidade de vida da população e de responsabilidade estatal.
Sobre esgoto, cabe dizer que durante muito tempo o maior objetivo de muitos
governos foi afastar rapidamente as pessoas dos dejetos produzidos pelas cidades.
Não é desejável transformar o meio ambiente em mero receptor de dejetos e resíduos
produzidos pelas cidades, nessa linha de pensamento, é importante frisar que o planejamento
de sistemas de água e esgoto deve ser feito de maneira integrada, considerando-se o
planejamento urbano e regional, dentro de um conjunto de ações que envolvam políticas de
saúde, educação e meio ambiente.
Acerca do lixo urbano, tem-se como meta a compostagem, que é a técnica por
excelência, que pode ter também aplicações em processos de cogeração de energia, para
tratamento do lixo orgânico, para resíduos sólidos reciclagem, que é por definição, a
recuperação e/ou reutilização de materiais descartados, de onde são obtidas muitas vantagens
tais como: redução do lixo a ser depositado em aterros sanitários; preservação de fontes não
renováveis de matérias-primas; diminuição de índice de poluição; economia de energia;
geração de recursos monetários através da implementação de industrias de reciclagem;
geração de emprego e renda.
Diretrizes:
• Defesa, respeito e cumprimento da legislação brasileira de proteção do meio

ambiente, incluindo de recursos hídricos;
• Gestão pública e controle social, a partir dos princípios de universalidade, equidade e
integralidade, dos serviços de saneamento no âmbito da administração municipal e
em ações articuladas com os governos Estadual e Federal;
• Criação de normas que orientem as políticas de saneamento ambiental integrado no
plano diretor de desenvolvimento urbano do município;
• Adoção de tecnologias adequadas de baixo custo e de menor impacto ambiental
possível;
• Priorizar investimentos consoante as deliberações do orçamento participativo;
• Redução do desperdício e orientação da população para o uso racional da água;
• Preservação e recuperação de mananciais hídricos, através da adoção do da bacia
hidrográfica;
• Compatibilidade entre os setores responsáveis pelo estabelecimento de redes de água,
esgoto e asfalto;
• Implantação de coleta seletiva e busca de melhor solução para deposição adequada de
lixo e esgoto;
• Reciclagem maciça de resíduos sólidos;
• Compostagem do lixo orgânico;
• Estimulo e apoio de cooperativas de materiais recicláveis;
• Realização de trabalhos em conjunto com movimentos populares organizados para o
reaproveitamento de resíduos;
• Desenvolvimento integrado de ações voltadas à educação ambiental, infraestrutura e
fiscalização do meio ambiente, bem como de campanhas de conscientização da
população sobre o controle de vetores transmissores de várias doenças presentes em
pocilgas, granjas, curtumes, armazéns e outras criações de cativeiros.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Política de abastecimento e reforma urbana
• Identificar os terrenos disponíveis e ociosos da Prefeitura, Estado e União;

• Desapropriação de áreas que não cumprem função social e que não pagam imposto;
• Fiscalizar e ampliar as feitas-livres, ambulantes;
• Incentivo à compra comunitária.
Cultura, Esporte e Laser
Política Cultural em Birigui
“A arte não é um espelho para refletir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.”
Maiakovski
O balanço da situação da Cultura, na atual gestão apresenta uma forte presença
bipartite, a estruturação de um Plano Municipal de Cultura e um Sistema Municipal de
Cultura, além de se estar estudando a introdução de um sistema de museus e bibliotecas.
A pasta, que tem em seu interior o Departamento de Turismo tem uma dotação
orçamentária muito modesta.
Deve-se salientar entretanto os novos equipamentos que a pasta tem conseguido ao
longo dos anos e da incansável batalha de artistas e usuários da pasta.
Deve-se salientar entretanto que o poder público municipal não pode ser encarado
como produtor de cultura, pois é a sociedade civil que devem ser os agentes da produção
cultura. A ação de um governo democrático-popular deve ter um caráter formentador e
incitador de práticas sociais que levam à mudanças de hábitos e atitudes em relação aos bens
e às práticas culturais.
É notória a capacidade da cadeia produtiva de cultura de Birigui, que inclui entre
outras, luthieria, artesanato, grupos de teatro, músicos, bandas, contadores de histórias, entre
outros segmentos.
AÇÕES:
Devem as políticas culturais de uma administração:
• Se orientar pelo princípio de estimular todas as pessoas que desenvolvem as suas

próprias práticas culturais e manifestem as suas diferenças, suas memórias, suas
histórias e suas identidades regionais, locais, étnicas, de gênero, de orientação sexual,
religiosas e de idade dentre tantas outras, tendo em vista o respeito e a valorização do
pluralismo cultural no município;
• Se orientar pelo princípio de apropriar a sociedade referências artístico culturais
pluralistas diferenciadas pela indústria cultural de massa que possibilitem o
desenvolvimento de um mercado cultural mais democrático;
• Estar integradas ao problema de desenvolvimento do município;
• Não impor limitações ou priorizar as práticas artísticas: as práticas culturais se dão
em meio aos conflitos e as lutas sociais contra as diversas formas de exploração, de
opressão e dominação na sociedade brasileira, que atingem os trabalhadores, os
negros, as mulheres, os idosos, os militantes do LGBT+ e tantos outros segmentos da
população. As práticas culturais produzem efeito sobre essas lutas e devem ser
entendidas na sua complexidade e especificidade como um caminho engajamento que
se desdobra em práticas estéticas, críticas e contestatórias, que não são podem ser
confundidas com a mera propaganda política eleitoreira.
Eixos de atuação para a ação
Para a realização desses princípios as ações concretas serão balizadas pelos seguintes
eixos:
Política de investimentos, captação e gestão de recursos financeiros
A gestão competente do erário na área cultura é a condição para a reinvindicação da

ampliação de recursos públicos.
No mesmo sentido, deve ser encarada a necessidade de uma política permanente e

competente de captação de recursos da iniciativa privada, através de parcerias/intercâmbio
com Entidades do Sistema S, patrocínios, leis de incentivo, financiamentos institucionais em
fundos Estaduais e Federais, sendo estes frutos de mobilização e reinvindicação doa atores
envolvidos nesta temática tanto em âmbito local, estadual e nacional.
Políticas de gestão administrativa democrática e popular
O Governo democrático-popular deverá adotar uma política de qualificação de

pessoal, através de cursos de atualização, de apoio à formação acadêmica, entre outras,
concomitantemente à criação de mecanismos de avaliação sistemáticas das ações realizadas,
para prestação de contas para a sociedade e para que todos os servidores e profissionais da
área administrativa, técnica e operacional envolvidos possam ver o alcance e os resultados de
suas ações.
Fortalecimento dos Conselhos da Pasta de Cultura e Turismo, cumprimento integral

do Plano Municipal de Cultura e a manutenção do Sistema Municipal de Cultura, o poder
democrático-popular incentivará a realização de conferência periódicas para avaliação dos
avanços nessa área.
A descentralização dos serviços

A realização da descentralização pressupõe a escolha de certas realidades localizadas
como alvos das ações, pressupõe o conhecimento social e cultural dessas realidades, exige
um relacionamento participativo com as comunidades locais, exige recursos humanos
qualificados, isto é, servidores municipais que atuem em tais regiões da cidade e exige
espaços culturais adequado às atividades que pretendem realizar – que pode ser desde um
espaço adaptado, como por exemplo uma escola ou outros.
Lei de incentivo à Cultura – O incentivo à produção cultural
A gestão democrático-popular deverá implementar mecanismos em leis municipais de

incentivo à cultura e debater propostas para uma lei de renúncia fiscal municipal na área.
A dimensão político-social da cultura
Devem articular-se as políticas culturais aos problemas sociais e políticos que atingem
a maioria da população e que são objetos de ação de outras secretarias e órgãos da
administração pública. As questões relativas à área de saúde, de ação social, da educação
seguramente poderão ser melhor enfrentadas em um trabalho conjunto e integrado com as
ações culturais em sentido estrito.
Para uma administração democrático-popular as questões da luta contra preconceitos

raciais, conceitos machistas enraizados, de orientação sexual entre outros, deverão ser parte
das políticas culturais. Faz-se mister, por exemplo, discussão com o movimento negro sobre
a criação de um centro de Documentação e Cultura, Pesquisa e Política das pessoas pretas,
também para os indígenas, em particular os caingangues.
O caráter tridimensional da Cultura
CULTURA: EXPRESSÃO SIMBÓLICA, CIDADANIA E ECONOMIA

Pensa-se com frequência, a política cultural dando-se ênfase exclusiva nas artes
consolidadas, considerando-se que a diversidade cultural é o maior patrimônio da população
brasileira, no âmbito do PNC (Plano Nacional de Cultura) e também visando o seu resgate,
busca-se transcender as linguagens artísticas, sem contudo minimizar sua importância, em
uma perspectiva ampliada, que articula as diversas dimensões da cultura, ganhou corpo e
espaço na estrutura de financiamento público nos últimos anos e é um dos pilares do Plano
Nacional de Cultura, cujo governo municipal buscará seu regate como fulcro de toda a ação
de políticas públicas de cultura em todos os Estados e Municípios da União.
DIMENSÃO SIMBÓLICA
Quanto a essa primeira dimensão uma abordagem antropológica abrangente, o PMC

(Plano Municipal de Cultura) retoma o sentido original da palavra cultura e se propõe a
promover as infinitas possibilidades de criação simbólica expressas em modos de vida,
motivações, crenças religiosas, valores, práticas, rituais e identidades.
Para desfazer relações assimétricas e tecer uma complexa rede que estimule a
diversidade, o PMC prevê a presença do poder público nos diferentes ambientes e dimensões
em que a cultura brasileira se manifesta. As políticas culturais devem reconhecer e valorizar
esse capital simbólico, por meio do fomento à sua expressão múltipla, gerando qualidade de
vida, auto-estima e laços de identidade entre a municipalidade.
O fulcro desta dimensão encontra-se na ideia de que é inerente aos seres humanos a
capacidade de simbolizar, que se expressa por meio de diversas línguas, valores, crenças e
práticas. Nessa perspectiva, também chamada antropológica, a cultura humana é o conjunto
de modos de viver, os quais variam de tal forma que só é possível falar em culturas humanas,
no plural. Adotar a dimensão simbólica possibilita superar a tradicional separação entre
políticas de fomento à cultura e de proteção do patrimônio cultural, pois ambas se referem ao
conjunto da produção simbólica da sociedade.
DIMENSÃO CIDADÃ
Os indicadores de acesso a bens e equipamentos culturais no Brasil refletem

conhecidas desigualdades e assimetrias e estão entre os piores do mundo, mesmo se
comparados aos de países em desenvolvimento, nesse contesto está também o município que
faz esforços para mitigar esses problemas. Apenas uma pequena parcela da população
brasileira tem o hábito da leitura, a frequência à teatros, museus ou cinemas, a infra-estrutura
cultural, os serviços e os recursos públicos alocados em cultura demonstram ainda uma
grande concentração em regiões, territórios e estratos sociais. Populações tradicionais não
estão plenamente incorporadas ao exercício de seus direitos culturais, uma vez que os meios
para assegurar a promoção e o resguardo de culturas indígenas e de grupos afro-brasileiros
são insuficientes. O acesso universal à cultura é uma meta tanto do Plano Nacional, quanto
do municipal que se traduz por meio do estímulo à criação artística, democratização das
condições de produção, oferta de formação, expansão dos meios de difusão, ampliação das
possibilidades de fruição, intensificação das capacidades de preservação do patrimônio e
estabelecimento da livre circulação de valores culturais, respeitando-se os direitos autorais e
conexos e os direitos de acesso e levando-se em conta os novos meios e modelos de difusão
e fruição cultural.
Tendo-se como sustentáculo o princípio de que os direitos culturais fazem parte dos
direitos humanos e devem constituir-se como plataforma de sustentação das políticas
culturais, é natural entender que esta dimensão está garantida na Constituição Brasileira.
DIMENSÃO ECONÔMICA
Objetivando-se a realização dos objetivos citados até aqui, torna-se imperativa a

regulação das denominadas economias da cultura, de modo a evitar os monopólios
comerciais, a exclusão e os impactos destrutivos da exploração predatória do meio ambiente
e dos valores simbólicos a relacionados. Paradoxalmente nos anos 70, o Brasil cresceu a
patamares de 10% ao ano, mas concentrou renda, ampliou as desigualdades sociais e
conservou distâncias culturais. Já na década de 90, por sua vez, foi marcada pela ampliação
desses problemas em consequência da hegemonia de ideias que privilegiaram o mercado
como meio regulador das dinâmicas de expressão simbólica.
No período hodierno, não obstante, a cultura, tem como lugar de inovação e expressão
da criatividade brasileira, apresenta-se como parte constitutiva do novo cenário de
desenvolvimento econômico socialmente justo e sustentável. A implementação do Plano
Nacional de Cultura apoiará de forma qualitativa o crescimento econômico brasileiro, pode-
se dizer o mesmo do PMC, que tem esse mesmo objetivo, mesmo, tendo-se em conta o
abandono quase que completo do PNC. Para a consecução desse objetivo deverá fomentar a
sustentabilidade de fluxos de formação, produção e difusão adequados às singularidades
constitutivas das distintas linguagens artísticas e múltiplas expressões culturais. Inserida em
um contexto de valorização da diversidade, a cultura também deve ser vista e aproveitada
como fonte de oportunidades de geração de ocupações produtivas e de renda e, como tal,
protegida e promovida pelos meios ao alcance do poder Estatal.
A cultura, progressivamente, vem vertendo-se em um dos segmentos mais dinâmicos

das economias de todos os países, gerando trabalho e riqueza, ademais, é a cultura hoje
considerada elemento estratégico da chamada nova economia ou economia do conhecimento,
que se baseia na informação e na criatividade, impulsionadas pelos investimentos em
educação e cultura.
Memória, Patrimônio Histórico Cultural Material e Imaterial
As questões relativas à memória e ao patrimônio histórico, cultural material e

imaterial, além do ambiental, etnográfico, arqueológico, científico e tecnológico, devem ser
tratados através de políticas públicas conjuntas oriundas de uma administração democrático-
popular que contemple entre outros os seguintes pontos:
• Viabilizar e consolidar uma política de memória para o município direcionada para a

criação de condições materiais e humanas para a guarda, conservação e organização
de acervos documentais, históricos, fotográficos, iconográfico, egressos de
hemerotecas, bibliotecas, objetos arqueológicos, objetos tridimensionais que denotam
valor museológico, que denotam técnicas pregressas, documentos científicos e
técnicos, a partir da estruturação do Museu Histórico Dr. Renato Cordeiro que já
possui reconhecimento pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) e está em fase
de estruturação museológica no SISEM (Sistema Estadual de Museus) de São Paulo.
Política de comunicação
Uma política de comunicação realizada de forma cotidiana e sistemática é parte

essencial da ação cultural na Administração Democrática e Popular. Os objetivos aqui serão
de criar, implementar e apoiar as iniciativas de instrumentos de informações e comunicação
democráticos.
• Criação de uma web TV Municipal de Cultura;
• Implantar um sistema de informações e de ações culturais e educativas desenvolvendo
publicações culturais diversificadas;
• Buscar espaços nos meios de comunicação do município, apoiar iniciativa de TVs e
rádios comunitárias e educativas;
• Manter a filosofia do PMC e do SMC (Sistema Municipal de Cultura).
Manifestações da Cultura, Esporte e Laser
• Criação de oficinas popular de cultura, com atividades diversificadas como

cineclubismo, jogos, shows populares, como por exemplo o Pérola Rock e o Pérola
Samba, mostras de músicas, debates e palestras formativas, entre outras, terão sempre
apoio e o incentivo da administração, desde que patrocinados e/ou realizados por
iniciativa da população;
• Criar o Fórum Permanente de Cultura;
• Reestruturar o SMC e o PMC;
• Criar os Sistemas Municipais de Museus e Bibliotecas.
ESPORTE, EXPRESSÃO DA CIDADANIA
INTRODUÇÃO
De um ponto de vista histórico, as políticas públicas para a área de esportes tem

adquirido um caráter populista e de absoluta falta de compreensão do papel de uma
administração municipal no incentivo ao desporto.
Sendo uma administração comprometida com os interesses das amplas maiorias da

população só se pode entender o esporte como sendo prática voltada a melhoria da qualidade
vida da população.
O esporte-espetáculo, as competições de alto nível, tudo isso tem seu lugar e deverá
naturalmente também ter apoio e estímulo, mas, as prioridades orçamentárias estarão
destinadas à ampliação da oferta de oportunidades de práticas desportivas, de recuperação de
praças esportivas, ampliação e implementação de equipamentos públicos.
Questões como participação em eventos regionais, estaduais e nacionais deverão ser

prioridades para uma política esportiva de eventos, não obstante, a subordinação dessas
iniciativas a programas municipais mais amplos será também uma determinante da política
municipal de esportes.
Haverá articulação entre várias entidades, clubes e associações, buscando obter

equipes de expressão para competições estaduais e igualmente ampliar a oferta de
oportunidades a atletas de potencial, com dificuldades para manter-se na prática esportiva
regular.
Tem-se como metas a mudança no conceito de esporte no município, tornando as

prática esportivas uma vivência comunitária, um item de socialização de experiências, de
vivências, enfim, uma ampliação dos direitos do cidadão em viver sua cidade, propõem-se
então o seguinte conjunto de atividades:
PROPOSTAS DE AÇÃO
• Independência administrativa e financeira, isto é fundamental para uma capacitação

de iniciativas e qualificação de programas;
• Implementação de um programa municipal de esportes para comunidades onde não
haja equipamentos esportivos, utilizando escolas, associações comunitárias e
entidades do bairro como plataforma física e parceria institucional;
• Criação de uma lei municipal de incentivo fiscal para empresas, buscando capitalizar
um fundo de amparo ao desporto;
• Implantação de uma política pública de grandes eventos esportivos, expressos em uma
calendário anula articulado com a área de Educação e Cultura;
• Estabelecer e reforçar as relações e parcerias entre Universidades, Sindicatos,
entidades do sistema S, visando capacitar pessoas, alavancar recursos materiais e
espaços de práticas esportivas;
• A partir das determinações oriunda de formas de participação como o orçamento
participativo e do Plano Diretor Municipal, projetar a ampliação sistemática de praças
de esportes e equipamentos públicos nas áreas de demanda social prioritária;
• Contemplar diferentes seguimentos: crianças; adolescentes; juventude; terceira idade;
PNE (Portadores de Necessidades Especiais);
ASSISTÊNCIA SOCIAL
INTRODUÇÃO
Historicamente as ações edificadas no campo da Assistência Social estão eivadas do
denominado assistencialismo, são fragmentadas, espontaneistas e pontuais, que contribui
para reiterar a sua subalternidade. Romper com essa política e inscrever a Assistência
Social como uma política de seguridade social cujo objetivo é o atendimento das
necessidades básicas da população, amplie o seu acesso e participação, reconheça os seus
direitos e busque construir a sua cidadania.
A política de Assistência Social deve se constituir em uma das ferramentas de

confronto à exclusão social própria ao neoliberalismo, contrapondo-se à concepção de
compensações mínimas e seletivas aos mais pobres e propondo uma política de combate
à precarização sócio-familiar e a precarização do trabalho.
Neste sentido, é preciso posicionar a solidariedade social sob a concepção de uma

governo que luta pela justiça social e por um modelo de desenvolvimento que seja gerador
de emprego e renda. A representação dos excluídos de forma ativa nessa política é fator
básico para combater as alternativas assistenciais e de benemerência.
Faz-se mister portanto, a partir do que fora supracitado que a Assistência Social
assuma políticas de apoio a áreas como maiores índices de exclusão e aos grupos em
situação risco social, favorecendo um sistema de produção social que geste uma nova
cultura de direitos e cidadania, é uma solidariedade que extrapola os limites do Estado,
sem com isso retirar a sua responsabilidade.
A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
É de fundamental importância a articulação da política de Assistência Social

articulada com as alternativas de desenvolvimento econômico e social sustentável e
solidários, comprometida com o desenvolvimento da qualidade de vida, a geração de emprego
e renda e com a cidadania dos excluídos.
Destarte, deve a Assistência Social ser planejada estrategicamente a partir de espaço

e financiamento próprio, deve ter comando único, articulando-se com os demais níveis de
poder e com as políticas públicas de educação, saúde, cultura, esporte, abastecimento.
Deve ter como fulcro a transformação de grandes frações dos excluídos em

produtores, consumidores e cidadãos.
PROTEÇÃO SOCIAL
Políticas voltadas aos segmentos em situação de vulnerabilidade ou de risco social ou
pessoal, cabe destacar os seguimentos enunciados nessa modalidade, pela sua relevância no
quadro de exclusão social.
CRIANÇA E ADOLESCENTE
“A juventude de mil ocupações. Estudamos gramática até ficar zonzos.” Maiakovski
A política de atendimento deve ser integral abrangendo as áreas fundamentais para

pleno desenvolvimento de todas as crianças e adolescentes, reconhecendo o Conselho Tutelar
e o Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente ou congêneres, como instâncias
legítimas para esse tipo de ações.
• Consolidar e aprimorar a rede de atendimento sócio-educativo a adolescentes

através de equipamentos e programas de convivência para a juventude que
proporcionem a integração Escola, Família e Comunidade.
• Repactuar o Centro de Referência da Juventude.
TERCEIRA IDADE
• Articular uma política para a terceira idade que integre ações na área de saúde,
educação, lazer, cultura e proteção social.
• Incentivar a política de convivência, através de espaços e programas
integradores que superem a segregação e o estigma.
• Incentivar os programas sociais, a discussão e o acesso às informações
específicas sobre a terceira idade, a exemplo dos benefícios de seguridade.
• Integrar pessoas idosas e aposentadas em programas de geração de emprego e
renda, proporcionando-lhes novos aprendizados e escolhas e compromisso e
reconhecimento da comunidade a que pertence.
• Prestar assistência domiciliar a pessoas que necessitam de apoio e integração
social.
MORADORES DE RUA
• Manter atualizados os dados da demanda existente com o objetivo de saber quantos

são, quem são, como vivem e como é vista a população de rua.
• Fortalecer os programas de geração de emprego e renda e cooperativas com a
finalidade de incluir os moradores de rua no conjunto da população economicamente
ativa.
• Fortalecer o Centro Pop.
PORTADORES DE NECESSIDADE ESPECÍFICAS
• Garantir condições de acesso aos programas de formação profissional e convívio com

acompanhamento, apoio, orientação e auxílio adequados.
• Instituir o programa de Assistência Social ao Plano Municipal de Educação (PME),
articulado com as demais políticas setoriais.
• Acompanhamento das crianças com altas habilidades e superdotação intelectual.
LGBT+
“E a gente vive junto; E a gente se dá bem; Não desejamos mal a quase ninguém; E a gente vai
à luta; E conhece a dor; Consideramos justa toda forma de amor” Lulu Santos
Garantir uma Política Municipal de Assistência Social que possua um papel

fundamental para a garantia e a promoção de direitos para população LGBT, com a
perspectiva da equidade e da diversidade no desenvolvimento das ações, programas,
benefícios, serviços e projetos do Sistema Único de Assistência Social.
Garantir atendimento qualificado para o público em todas as unidades da assistência

social, como Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (Creas), o uso do nome social, que é uma realidade desde
o fim de 2015.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTADO COM GERAÇÃO DE

EMPREGO E RENDA
“Tá vendo aquele edifício moço? Ajudei a levantar...” Zé Geraldo
O desemprego é uma das grandes mazelas sociais isso em escala mundial, acrescido
ainda ao processo de interrupção de vários setores devido a pandemia do Sars-Cov-2.
As políticas de geração de emprego do governo democrático-popular a ser implantada

baseia-se em estratégias gerais de longo alcance e devidamente articuladas entre si,
estabelecendo parcerias com a iniciativa privada, instituições de ensino, Estado e União, para
buscar-se resultados já em curto prazo.
O município tem importante como articulador dos distintos setores menos organizados
do pequeno e médio empresário o acesso a mercados, matérias primas e tecnologia pode ter
um importante papel na dinamização da economia. Uma política ativa da administração terá
seguramente um papel importante no sentido de permitir a pequenas e médias empresas o
acesso aos novos mercados que se abrem, permitindo a garantia e a ampliação do emprego
em vários setores.
PEQUENAS, MÉDIAS EMPRESAS E MEIs
• Criar programas de crédito comunitário.

• Criar projeto de apoio à cooperativas, empresas domiciliares, micro, pequenas
empresas, além de MEIs.
• Atividades econômicas informais, garantir isenção no mercado formal.
• Promover requalificação profissional através de vários convênios com sindicatos e
outras entidades.
• Criar frentes de trabalho, principalmente na área de meio ambiente.
• Elaboração e implementação de uma política agrícola.
• Política de treinamento e qualificação da mão de obra.
• Criação do Fórum Municipal de desenvolvimento Sócio-Econômico como canal de
discussão e dos trabalhadores e de setores da indústria, comércio.
TRIBUTOS
• Atualizar cadastro de imóveis para fins de ITBI e IPTU e possivelmente, cruzar

informações com a Receita Federal.
• Rever mapa de valores do IPTU, estabelecendo uma política de tributos progressivos,
procurando ser mais justo.
• Rever o sistema municipal de incentivos fiscais, estabelecendo critérios de concessão,
a empresas que: não sejam poluidoras; venham produzir bens ou serviços hoje não
produzidos em Birigui; Dinamizarem os setores considerados estratégicos.
• Rever a atual estrutura fiscal (tributária e de taxas) da Prefeitura.
• Rever as terceirizações.
• Implantar o Orçamento Participativo como forma de controle social.
AÇÃO GOVERNAMENTAL
• Apoiar pequenos produtores, inclusive os assentados dos programas de reforma

agrária, organizando melhores canais de comercialização que, de um lado, lhes de
mais segurança econômica e de outro propicie abastecimento a preços mais
competitivos.
• Incentivar o cooperativismo.
• Reorganizar a área de comunicação Social, para informar o público sobre: execução
orçamentária mensal da prefeitura; ampla e antecipada divulgação das compras,
contratos e licitações da Prefeitura, procurando atrair o maior número de
fornecedores, demonstrando maior transparência.
• Discussão sobre a previdência dos servidores.
• Discussão sobre planos de carreira.
• Todas as secretarias deverão agir estruturando um sistema em conformidade com o
presente programa.
• Elaborar conjuntamente com a população o Plano Diretor, entre outros dispositivos
como a Lei de Diretrizes Orçamentárias, por exemplo, tendo como base, princípios
elencados neste programa.
PARTICIPAÇÃO POPULAR
Serão incentivados os diferentes conselhos setoriais de cidadania já existentes, como

Saúde, Educação, Assistência, Criança e Adolescente, criando-se outros que se fizerem
necessários.
O governo municipal constituirá um órgão unificado e capacitado de planejamento

para atuar de forma integrada com a incidência da participação popular sobre a estrutura
pública. Efetivar a oposição ao uso privado do Estado.
É importante observar que na implementação de uma democracia participativa não se

esgota nesse programa de governo, que apenas enuncia princípios gerais.
FORMAS DE VIABILIZAÇÃO DO PROGRAMA DE GOVERNO

• Adequar ou rever a legislação municipal, Plano Diretor, Código Tributário, entre
outras.
• Criar legislação para os projetos.
• Estabelecer convênios com Universidades, ONGs, Fundações, Sindicatos e
Associações.
• Elaborar parcerias com o sistema S.
GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA
Desenvolver projetos de produção associada a bens de serviço (cooperativas), dará

condições objetivas e subjetivas de instalações de empresas que requerem altos padrões de
mão-de-obra (Conhecimento-intensivo), qualificação da mão-de-obra: Educação e emprego
para todos, promover Inovação em indústrias, bairros e distritos de uma cidade.
A política de geração de emprego e renda a ser implementada pelo governo

democrático-popular baseia-se em u estratagemas gerias de longo alcance e devidamente
articuladas entre si, estabelecendo parcerias com a iniciativa privada, instituições de ensino,
Estado e União, objetivando buscar resultados já a curto prazo.
DIRETRIZES:
• Agricultura e política agrária: A agricultura é ainda importante cadeia produtiva para

o município e será estimulada das mais diversas maneiras, ampliar a área de plantio,
estabelecer parcerias, diversificar a produção, estimular-se a formação de
cooperativas, tendo especial atenção a agricultura familiar, a implantação de agro-
indústrias para a verticalização da produção da agricultura familiar.
• O mesmo dar-se-á para a pecuária e criações de bovinos, bubalinos, caprinos,
equinos, galináceos, ovinos, suínos, muares, entre outros, incentivo e consolidação
de indústria de alta tecnologia.
• Construção civil, considerando-se a necessidade de consolidar e conservar uma rede
de infraestrutura, como estradas vicinais, pontes, saneamento básico – para dar
suporte ao projeto de desenvolvimento e ainda a construção de habitações populares,
auxiliando no ativação da construção civil, setor que ocupada elevado contingente
de mão-de-obra, promover também a qualificação desses trabalhadores por meio de
diversas parcerias.
• Elaborar políticas de apoio a Micro e pequenas empresas, além de MEIs, com
incentivos fiscais, períodos de carência fiscal, apoio técnico e gerencial.
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
O período atual tem uma forte marca da aceleração mundial do capital em

detrimento ao trabalho, desregulamentação de leis trabalhistas, o capital que não se submete
a nenhum tipo de controle externo, além das questões gerais de quebra da ordem
democrática no Brasil recente, particularmente em 2016, um processo de eleição em 2018
que não deixou claro aos brasileiros quais seriam os novos paradigmas políticas a serem
adotados, as discussões ficaram muito restritas ao campo do subjetivismo moral e não aos
grandes problemas nacionais.
Essa nova lógica impõe-se sob a égide de um novo padrão de competitividade que
tem por base os países que tem alto potencial tecnológico e científico, além de pesados
investimentos em ciência, tecnologia e pesquisa básica e de ponta.
Os processos de privatizações que ocorreram maciçamente nos anos 90 aumentaram

a presença do capital estrangeiro em território nacional.
Discorrendo especificamente de Birigui, a questão do desenvolvimento tem

historicamente se confundido com o processo de industrialização que é uma preocupação
antiga, nem sempre bem sucedida e nesse sentido requer um esforço para produzirmos um
outro processo: viável e endógeno, consoantes ao Plano Diretor.
DIRETRIZES:
• Diversificação da economia.
• Modernizar a agricultura, pecuária e a criação de outros animais.
• Implementar um programa de infraestrutura.
• Educação: apoio as universidades de Birigui, (via FUMDEB), trazer novos cursos.
• Estimular a micro e pequena empresa, além dos MEIs, no campo e na cidade.
• Criar canais para a participação efetiva da sociedade: via orçamento participativo,
Conselho de Desenvolvimento Econômico que seja plural.
SEGURANÇA
A violência dos diversos tipos e matizes, seja ela contra mulheres, violência
doméstica, infantil, do tráfico de drogas, violência contra LGBTQ+, contra negros, minorias,
enfim, a violência de todas as cores e formas acabam se manifestando de modo mais agudo e
tomando as primeiras páginas de jornais de forma alarmante.
A violência não está mais restrita somente a populações carentes como, acaba também
atingindo a classe média que se vê atordoada, assim como toda a sociedade, com a
perversidade da violência.
A violência figura entre os assuntos mais citados pelos brasileiros juntamente com a
questão do emprego.
As causas da violência são múltiplas e tem um caráter complexo, pode-se relacioná-

la ao índice de desemprego, a falta de oportunidades e de acesso ao lazer à cultura e de forma
geral a fala de equipamentos sociais e de políticas sociais mais abrangentes que deveriam agir
como redutores da violência como alicerce do exercício pleno da democracia.
PROPOSTAS DE AÇÃO
• A causa da segurança pública tem maior amplitude que suas causas e consequências,
é mais ampla do que normalmente mencionadas o combate a violência requer políticas
tanto mais amplas como setoriais e tendo como sempre a perspectiva de segurança faz
também faz parte daquilo que chama-se de melhoria da qualidade de vida. Dessa
forma deve-se estruturar um Conselho Comunitário de Segurança para cada região.
• Também fortalecer o intercâmbio entre a Polícia Municipal, Polícia Militar e Civil
cada qual em suas atribuições, mas com investimentos na área de inteligência.
Assistência Jurídica
Fortalecer a assistência jurídica gratuita, principalmente para a população carente do

município. Deverá ser essa assistência efetivada através de convênio com a Secção da OAB
de Birigui e deverá também contar com o apoio de acadêmicos de direito residentes no
município e sob a supervisão da OAB e dos cursos de Direito das Universidades e Faculdades
da Região.
POLÍCIA MUNICIPAL
Para a Polícia Municipal pode-se descrever a seguinte proposta:
• Estar diretamente ligada ao gabinete do Prefeito através de uma Assessoria de

Segurança Pública.
• Zelar pelo patrimônio público municipal.
• Trabalhar conjuntamente dentro de suas atribuições legais com a Polícia Civil e a PM,
sempre observando e preconizando o trabalho de inteligência.
• Zelar pela segurança do patrimônio público nas escolas, equipamentos públicos de
saúde, parques, praças e prédios que servem à burocracia local.
VIOLÊNCIA GERAL
• A partir de estudos estatísticos e de georefenciamento e mapas de calor da violência

melhorar a iluminação pública nestes locais mais vulneráveis.
• Seguranças nas escolas por intermédio da Polícia Municipal.
• Buscar a presença do Estado em locais mais vulneráveis, que podem ser escolhidos
através de cruzamentos de dados de inteligência, georeferenciamento e mapas de
calor, realizando campanhas contra a violência, de combate ao racismo, de combate
ao trabalho infantil, à prostituição infantil e de adolescentes.
• Melhor aparelhar a Defesa Civil.
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
“Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas; Vivem pros seus maridos, orgulho
e raça de Atenas” Chico Buarque de Holanda
Em relação ao fenômeno da violência contra a mulher o Programa que ora se apresenta

propõem:
• Implementação do SOS mulher.

• Auxílio efetivo ao Conselho Municipal de Defesa das Mulheres ou órgão congênere.
• Campanhas permanentes para extirpar a violência contra a mulher com o apoio do
poder público e da iniciativa privada.
• Programa de capacitação e de incentivo ao emprego das mulheres vítimas de violência
doméstica e que tenham capacitação profissional.
VIOLÊNCIA RACIAL
“O meu pai era paulista; Meu avô, pernambucano; O meu bisavô, mineiro; Meu
tataravô, baiano; Meu maestro soberano; Foi Antonio Brasileiro” Chico Buarque de
Holanda
• Criar oficialmente a Semana do Combate ao Racismo e ao preconceito no município

de Birigui.
VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO
• Campanhas permanentes para diminuir a violência no trânsito.

• Maior proteção através de vigilância permanente, para os pontos de maior incidência
de violência no Trânsito na cidade de Birigui em particular no período noturno.
SAÚDE
A Constituição garante o acesso universal à saúde, sendo a efetivação desse direito

sempre um processo extremamente intrincado. Utilizando-se de plataformas pode-se com um
aplicativo o cidadão tem acesso a diversas funcionalidades do SUS, facilitando assim a
marcação de consulta e acompanhamento de resultados, diminuindo a necessidade do cidadão
muitas vezes adoentado de precisar ir a unidade para pegar o resultado dos exames. Das
funcionalidades do aplicativo temos:
• Acesso a rede de atendimento, podendo verificar a unidade mais próxima do

habitante que tenha o serviço desejado como: hospitais, postos de saúde,
emergências e centros de atenção psicossocial;
• Marcar consultas na rede SUS e também entrar na fila do SISREG;
• Verificar medicamentos disponíveis na farmácia popular da unidade;
• Verificar posição na fila de transplante de órgãos;
• Verificar registro de vacinas e quais precisam ser tomadas;
• Verificar doações de sangue já efetuadas e as regras para estar apto a doação;
• Acesso ao cartão digital do SUS;
• Atualização de dados para contato.
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
• Implementar o programa médico de família.

• Implementar o PAIS (Programa de Atendimento Integrado de Saúde), que será
itinerantes, estará nos bairros para orientar e dar informações as pessoas, cuidando
também do transporte dos doentes em casos necessários, servindo de pequenas
farmácias, com forte foco na medicina preventiva e alternativa.
• Utilização de dados estatísticos e algoritmos para a previsão de doenças endêmicas.
CAPACITAR, INSTRUMENTALIZAR AS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
• Humanizar o atendimentos: com salas de espera adequadas e pessoal de atendimento

preparado para atender os pacientes.
• Informatizar as UBS garantindo: utilização de plataformas digitais; agilidade e
socialização das informações; prontuário único municipal; levantamento e
encaminhamento de problemas; pesquisa e atualização de materiais.
• Usando o conceito de cidade inteligente o entendimento de saúde não é apenas
encarado como apenas um serviço, mas como um direito básico que precisa ser
garantido à toda a sua população. Por isso, seus hospitais, atendimentos ambulatoriais
e programas de assistência são, quando não gratuitos, completamente acessíveis.
Como resultado, a cidade inteligente é aquela que apresenta uma alta expectativa de
vida, que conta com um número elevado de médicos por habitante, que atende
rapidamente chamadas de emergência e que conta com leitos de UTI suficientes para
atender a demanda da população, entre outros.
• É também aquela que, pelo mapeamento de dados, sabe identificar quem e onde
moram as pessoas mais vulneráveis, se prepara com antecedência para combater focos
de doenças e monitora a incidência dos mais diferentes tipos de acidentes por seu
território. Em tempos de pandemia, como o que vivemos hoje, é fácil perceber porque
uma cidade inteligente é tão preparada para garantir a segurança da sua população.
• São inúmeras as soluções inteligentes disponíveis no mercado, oferecendo resultados
para os mais diferentes problemas, orçamentos e escalas, sendo a maioria dessas
tecnologias acessíveis e já fazem parte do nosso cotidiano. Pode-se mencionar os
aplicativos de celular, por exemplo, que podem realizar tarefas simples como
monitorar as atividades físicas de determinado usuário ou mesmo chamar por uma
ambulância em casos de emergência.
• Fazer uso da telemedicina também será uma tendência adotada.
• Usar a linguagem algorítmica para rastrear doenças que tenham potencial de se tornar
endêmicas.
• Utilizar o georeferenciamento e a estatística fortemente para conhecer a realidade das
enfermidades com maior ocorrência no município, disponibilizando essa informação
a todos.
• Integrar as ações do CCVZ e os Agente de Saúde.
• Ampliar o atendimento odontológico.
MEIO AMBIENTE
O processo de educação ambiental é um dos fundamentos da conscientização

ambiental e consequente melhoria da qualidade de vida, trata-se de um processo contínuo e
dinâmico, que não pode ficar limitado apenas ao ambiente, mas, deve permear toda a
comunidade, através do trabalho com associações de moradores, núcleos comunitário,
atividades em parques públicos, emprego de Web TVs comunitárias e plataformas para a
comunicação.
Sustentabilidade
O meio ambiente representa tudo o que nos circunscreve, trata-se do somatório de

todas as condições e agentes que afetam o desenvolvimento e a vida de todos os organismos
da Terra. Em sentido lato, o meio ambiente é formado pela Biosfera, que são as coisas vivas:
fauna e flora, e também formado por objetos inanimados: Atmosfera, Hidrosfera e Litosfera.
Esses grupos possuem mutua dependência entre si, cujas interações ocorrem de forma
dinâmica e sazonal, influenciando a constituição das civilizações do planeta em toda sua
história.
O ciclo hidrológico, por exemplo, é responsável pela distribuição de água entre ar,
terra, mar, plantas e animais, e que acontece através da evaporação massiva de água de mares
e oceanos até a condensação dos vapores das nuvens que produzem as chuvas. Assim, a
biosfera terrestre consegue obter seu suprimento de água doce. Quando a captação e o
consumo de água ocorrem de forma desequilibrada com a capacidade de reposição pelo ciclo
hidrológico, resulta na redução da capacidade dos reservatórios e aquíferos, e na escassez de
água para os consumidores.
A Litosfera, formada pelo manto terrestre, rochas e solo, está em constante mudança
devido ações naturais como vento, chuva, reações químicas e biológicas, mas também sofrem
impactos devido a ação humana, na ocupação dos territórios, pela agricultura intensiva e
mineração. O desmatamento e a erosão do solo provocam a desertificação, o desaparecimento
de afluentes, o empobrecimento do solo, e o desparecimento e extinção de diversas espécies,
incluindo plantas medicinais.
Vários poluentes de origem natural e sintética são lançados no ar diariamente,

provocando distúrbios no equilíbrio atmosférico. A poluição do ar tem sido apontada como a
principal responsável por muitos problemas nas grandes cidades, como o aumento das
doenças respiratórias em adultos e crianças, danos ao patrimônio histórico e cultural e da
biodiversidade causada pela acidez das chuvas. A poluição potencializa o fenômeno
conhecido como as denominadas ilhas de calor nos centros urbanos, provocando a elevação
da temperatura e mudanças climáticas que resultam na elevação do nível de água dos oceanos,
ocorrências tempestades, tufões e maremotos com mais frequência e intensidade e a extinção
de espécies animais.
As nações em desenvolvimento, dentre as quais se insere o Brasil, enfrentam

atualmente uma situação crítica, que é a de manter o desenvolvimento econômico e ao mesmo
tempo conter, senão mitigar, os impactos nocivos ao meio ambiente.
Nesse contexto e considerando-se as situações peculiares do município de Birigui

serão apoiados projetos de produtos ou serviços que apresentem soluções inovadoras para:
• Estabilização populacional;
• Planejamento integrado para uso da terra;
• Conservação da biodiversidade;
• Controle da poluição do ar e da água;
• Controle da distribuição e armazenamento de água e combate ao desperdício;
• Eficiência do consumo e de distribuição de energia;
• Produção de energia com recursos renováveis;
• Coleta, compactação, transporte, reciclagem, reaproveitamento e tratamento de
resíduos industriais e residenciais; e
• Educação e aconselhamento ambiental em todos os níveis.
EDUCAÇÃO
“Conclui-se que a seleção do educador é uma questão de extraordinária importãncia. O

educador deve ser ele próprio bem educado, para trabalhar neste domínio é preciso
saber usar a voz, saber falar com as crianças, em diferentes situações. O educador deves
saber organizar, andar, brincar, estar alegre e zangado. O educador deve ser um
organismo em função ativa cuja atividade deve ser consciente orientada para o trabalho
educativo.” Makarenko
DOCUMENTO LEGAL
Seguir-se-á no que toca a educação o Plano Estadual de Educação e o Plano Municipal

de Educação de Birigui, Lei nº 6.064, de 11 de agosto de 2.015.
Entende-se aqui a escola como sendo como um instrumento de afirmação ampla, de

luta pelos direitos da cidadania e emancipação social, preparando as pessoas e a sociedade
para construir coletivamente um projeto de inclusão e da qualidade social para o pais.
Será esse o referencial adotado para avaliar a política educacional vigente em nosso
município e também o acesso à educação, da gestão democrática e de uma nova qualidade de
ensino.
Para isso, o governo atuará em duas direções: construção da autonomia das unidades
escolares, como vistas a garantia de oferecimento de qualidade social da educação e liberdade
frente à construção do conhecimento.
A autonomia da escola como unidade inserida no sistema municipal de ensino será

pensada através dos mecanismos de descentralização: administrativa, de execução financeira,
do planejamento e da execução das ações didática planejadas de acordo com orientação
pedagógica democrática, deste modo deve-se compreender a escola como unidade autônoma
inserida no sistema de ensino municipal.
A orientação pedagógica por outro lado, deve ser pensada a partir da mais profunda
transformação da escola quanto ao seu papel, deverá ser entendida enquanto espaço cultural,
espaço privilegiado para a construção, elaboração e reelaboração crítica do saber, enfim,
como centro irradiador da cultura e do saber, no seio da comunidade. Deste modo, deve-se
afirmar o combate às práticas elitistas e ao ensino desinteressado ou neutro, como muitos
propõem.

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COMITÊ MUNICIPAL DO PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL – BIRIGUI

Whatsapp: (18) 998-048989 – Facebook: https://www.facebook.com/pcdob.birigui

O Programa de Governo do Partido Comunista do Brasil fora produzido

A democratização do governo e da sociedade é um valor estratégico e um processo de

Compromisso com ações que possam modifica o padrão de desenvolvimento e das

Todas as metas que serão elencadas adiante terão por característica a

Política Urbana e Habitação

Implementação do conceito de Cidades Inteligentes

• Investimento em pesquisa de novas tecnologias que possam baratear o custo da

Desenvolvimento Ecologicamente Sustentado

Conceitua-se saneamento em sentido conotativo como sendo um conjunto de ações

• Defesa, respeito e cumprimento da legislação brasileira de proteção do meio

• Identificar os terrenos disponíveis e ociosos da Prefeitura, Estado e União;

Cultura, Esporte e Laser

Política Cultural em Birigui

Devem as políticas culturais de uma administração:

• Se orientar pelo princípio de estimular todas as pessoas que desenvolvem as suas

Eixos de atuação para a ação

Política de investimentos, captação e gestão de recursos financeiros

A gestão competente do erário na área cultura é a condição para a reinvindicação da

No mesmo sentido, deve ser encarada a necessidade de uma política permanente e

Políticas de gestão administrativa democrática e popular

O Governo democrático-popular deverá adotar uma política de qualificação de

Fortalecimento dos Conselhos da Pasta de Cultura e Turismo, cumprimento integral

A descentralização dos serviços

Lei de incentivo à Cultura – O incentivo à produção cultural

A gestão democrático-popular deverá implementar mecanismos em leis municipais de

A dimensão político-social da cultura

Para uma administração democrático-popular as questões da luta contra preconceitos

O caráter tridimensional da Cultura

CULTURA: EXPRESSÃO SIMBÓLICA, CIDADANIA E ECONOMIA

Quanto a essa primeira dimensão uma abordagem antropológica abrangente, o PMC

Os indicadores de acesso a bens e equipamentos culturais no Brasil refletem

Objetivando-se a realização dos objetivos citados até aqui, torna-se imperativa a

A cultura, progressivamente, vem vertendo-se em um dos segmentos mais dinâmicos

Memória, Patrimônio Histórico Cultural Material e Imaterial

As questões relativas à memória e ao patrimônio histórico, cultural material e

• Viabilizar e consolidar uma política de memória para o município direcionada para a

Uma política de comunicação realizada de forma cotidiana e sistemática é parte

Manifestações da Cultura, Esporte e Laser

• Criação de oficinas popular de cultura, com atividades diversificadas como

ESPORTE, EXPRESSÃO DA CIDADANIA

De um ponto de vista histórico, as políticas públicas para a área de esportes tem

Sendo uma administração comprometida com os interesses das amplas maiorias da

Questões como participação em eventos regionais, estaduais e nacionais deverão ser

Haverá articulação entre várias entidades, clubes e associações, buscando obter

Tem-se como metas a mudança no conceito de esporte no município, tornando as

• Independência administrativa e financeira, isto é fundamental para uma capacitação

A política de Assistência Social deve se constituir em uma das ferramentas de

Neste sentido, é preciso posicionar a solidariedade social sob a concepção de uma

A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

É de fundamental importância a articulação da política de Assistência Social

Destarte, deve a Assistência Social ser planejada estrategicamente a partir de espaço

Deve ter como fulcro a transformação de grandes frações dos excluídos em

“A juventude de mil ocupações. Estudamos gramática até ficar zonzos.” Maiakovski

A política de atendimento deve ser integral abrangendo as áreas fundamentais para

• Consolidar e aprimorar a rede de atendimento sócio-educativo a adolescentes

• Manter atualizados os dados da demanda existente com o objetivo de saber quantos

• Garantir condições de acesso aos programas de formação profissional e convívio com