Marcelo Coleto Rola
Marcelo Coleto Rola
Marcelo Coleto Rola
DO CUBESAT IRBP
Julho 2014
RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
(PIBIC/CNPq/INPE)
PROJETO
Gostaria de agradecer ao meu orientador, Dr. Luis Eduardo Antunes Vieira pela
oportunidade, atenção e apoio prestados em todas as etapas do projeto e dificuldades
encontradas, proporcionando crescimento profissional e pessoal.
Aos meus pais, Carlos e Denise, pela compreensão e apoio ininterrupto durante toda
a minha vida.
Ao meu irmão, Mauricio Coleto Rola, pelo companheirismo e incentivo no meu
projeto.
A todos os meus colegas do curso de Engenharia de Energias Renováveis e
Ambiente, que fizeram e fazem parte minha vida acadêmica.
Aos colegas da Divisão de Geofísica Espacial (DGE), Lucas Feksa Ramos,
Claudiele Pinheiro Andrade e Rafael Matsumoto pelo apoio desde o início do projeto.
Aos colegas do Laboratório de Modelagem e Simulação Computacional (LMSC), a
minha gratidão pela amizade e incentivos aos estudos nas horas complicadas, sempre
dispostos a ajudar.
A todos os meus amigos, que de for direta ou indireta participam da minha vida.
RESUMO
CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................ 8
1.1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 8
1.2 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 9
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONCLUÍDOS ............................................................ 9
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS FUTUROS .................................................................... 9
CAPÍTULO 2 ...................................................................................................................... 10
2.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 10
2.2 SATÉLITES ............................................................................................................... 10
2.3 SISTEMA DE POTÊNCIA ........................................................................................ 15
2.4 SISTEMA ESTRUTURAL ........................................................................................ 18
2.5 ÓRBITA DOS SATÉLITES ...................................................................................... 19
CAPÍTULO 3 ...................................................................................................................... 22
3.1 METODOLOGIA ....................................................................................................... 22
3.2 DETERMINAÇÃO DOS SISTEMAS DE HARDWARE E SOFTWARE
NECESSÁRIOS PARA A ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE POTÊNCIA DO
CUBESAT IRBP; ............................................................................................................. 23
3.3 DESENVOLVIMENTO CONCEITUAL DO SISTEMA ESTRUTURAL DO
CUBESAT IRBP; ............................................................................................................. 25
3.4 ÓRBITA DE TRABALHO DO CUBESAT IRBP; ................................................... 31
CAPÍTULO 4 ...................................................................................................................... 35
4.1 RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 35
CAPÍTULO 5 ...................................................................................................................... 37
5.1 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 37
CAPÍTULO 6 ...................................................................................................................... 38
6.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 38
6.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ...................................................................... 39
CAPÍTULO 1
1.1 INTRODUÇÃO
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desenvolvimento conceitual do sistema estrutural que irá abrigar todos os demais sistemas e
um estudo sobre a órbita dos satélites e suas influências. Os objetivos específicos futuros,
descritos neste trabalho são essências para o desenvolvimento completo do sistema de
potência e serão realizados após a renovação da bolsa, pois neste projeto são abordados
vários temas que demandam um tempo maior de pesquisa e desenvolvimento.
9
CAPÍTULO 2
2.2 SATÉLITES
Os satélites são definidos, conforme a literatura, como sendo qualquer objeto que dá
voltas em torno de um planeta, ou seja, realiza a chama órbita. Os satélites podem ser
classificados em duas categorias: naturais ou artificiais, por exemplo, a Lua é o satélite
natural da Terra e os satélites feitos pelo homem são chamados de artificiais. Os satélites
artificiais que orbitam a terra ou outros planetas têm como objetivo coletar e enviar dados,
comunicação, monitoramento, entre outros.
Segundo Florenzano (2008), a construção de satélites iniciou na década de 50, onde
em 1957 foi lançado o primeiro satélite denominado SPUTNIK-1 pela URSS, antiga União
das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que tinha como objetivo enviar para Terra sinais nas
freqüências de 20 e 40 MHz, para provar que era possível a comunicação à longa distância.
A imagem do satélite SPUTNIK-1 é demonstrado na Figura 1.
10
Figura 1 – Satélite SPUTNIK-1
Fonte: CAVOK
Nesta época ocorria a corrida espacial, durante a guerra fria, disputada entre a União
soviética e os Estados Unidos da América (EUA). Em janeiro de 1958 foi lançado o
primeiro satélite artificial dos EUA, o chamado Explorer I, oficialmente
denominado Satellite 1958 Alpha, demonstrado na Figura 2.
Existem satélites de vários portes, dentre eles o CubeSat, que é um pequeno satélite
artificial da classe dos nano satélites que possui formato de um cubo. Os Cubesats foram
criados em 1999 por Bob Twiggs e o termo foi utilizado para classificar pequenos satélites
que atendem aos padrões especificados pelo documento CubeSat Design Specification
(CDS) publicado pela California Polytechnic State, segundo David (2004). Os Cubesats
possuem como objetivos principais:
Proporcionar missões de baixo custo;
Rápida execução;
12
Desenvolver novas tecnologias;
Incentivar a pesquisa e motivação educacional;
Os Cubesats podem possuir diferentes tamanhos, conforme especificado no
endereço eletrônico cubesat.org, denominados 1U, 2U, 3U entre outros e para serem
considerados Cubesats não devem ultrapassar estas especificações, conforme demonstra as
Figuras 4,5 e 6 respectivamente.
13
Figura 5 – Especificações do Cubesat 2U
Fonte: cubesat.org
15
O sistema de potência dos satélites deve exercer várias funcionalidades, dentre elas
possuir eficiência e confiabilidade, adequado desempenho elétrico, custo baixo, pouco peso
(massa) e, além disso:
• Produzir através das células ou painéis solares fotovoltaicos a energia
indispensável o funcionamento adequado do satélite;
• Realizar o armazenamento da energia elétrica em baterias para o funcionamento
do satélite durante os períodos de umbra e penumbra (sombra);
• Possuir proteções elétricas para o sistema de distribuição e condicionamento de
potência;
• Conceder energia elétrica necessária para os diversos componentes do satélite;
• Apresentar sistemas de controle, regulação de fluxo de energia e condicionamento
de temperatura.
Hayder et. al(2003) e Mukund (2005) demonstram nas Figuras 8 e 9
respectivamente, o gráfico do desenvolvimento dos níveis de potência elétrica dos satélites
em função do tempo.
16
Figura 9 – Gráfico da potência elétrica dos satélites no espaço
Fonte: Mukund (2005).
18
A Figura 11 ilustra um Cubesat 2U e ao lado sua respectiva estrutura mecânica.
Os satélites que orbitam a Terra operam dentro de quatro órbitas, as quais são
denominadas:
Orbita Terrestre Baixa – Low Earth Orbit (LEO): até 2000 Km de altitude;
Orbita Terrestre Média – Medium Earth Orbit (MEO): 2000 Km até 36000 Km de
altitude;
Orbita Terrestre Geostacionária – Geostationary Earth Orbit (GEO): 2000 Km até
36000 Km de altitude;
20
Orbita Terrestre Alta – High Earth Orbit (HEO): superior a 36000 Km de altitude,
também conhecida como órbita excêntrica ou elíptica;
A Figura 13 ilustra as órbitas de operação dos satélites.
21
CAPÍTULO 3
3.1 METODOLOGIA
22
energia gerada e consumida, com o objetivo que todos os subsistemas funcionem
perfeitamente, uma vez que são dependentes do sistema de potência.
Outro componente importante a ser estudado em paralelo neste projeto é o
desenvolvimento do sistema estrutural do satélite, que deve ser capaz de suportar todas as
etapas da missão espacial, desde o lançamento até a operação adequada no espaço. Dessa
maneira o material apropriado e como será projetada a estrutura são primordiais para a
criação do Cubesat, uma vez que a estrutura abriga todos os sistemas e subsistemas
responsáveis pelo funcionamento da carga útil (payload). Neste caso, para realizar a criação
do sistema estrutural foi utilizado o software SolidWorks, que possui uma série de
ferramentas para o desenvolvimento de projetos em 3D, tendo desde a opção da aplicação
do material a simulações mecânicas e térmicas dos componentes estruturais. Baseados nos
itens citados anteriormente, a estrutura do Cubesat será desenvolvida por completo com o
objetivo que o bolsista aplique no presente projeto todos os conhecimentos adquiridos no
curso de graduação.
24
3.3 DESENVOLVIMENTO CONCEITUAL DO SISTEMA ESTRUTURAL DO
CUBESAT IRBP;
25
Figura 16 – Estrutura: Apoios laterais
Fonte: Autoria Própria
28
Figura 22 – Carga útil: Suporte e dissipador de calor
Fonte: Autoria Própria
30
Figura 26 – Montagem completa do Cubesat IRBP
Fonte: Autoria Própria
31
27.000 Km/h, além disso, o modelo inserido em terceira dimensão foi o do Cubesat
(cubesat.mdl).
32
Figura 28 – Simulação do Cubesat IRBP no STK 10 em 3D
Fonte: Autoria Própria
Na Figura 30 pode ser observada a área onde deve ocorrer a transmissão dos dados
do Cubesat e a antena localizada em Cachoeira Paulista. A região de cor vermelha
representa o raio de ação da antena e na cor amarela o do satélite (IRBP).
33
Figura 30 – Área de transferência de dados entre a antena e o IRBP
Fonte: Autoria Própria
34
CAPÍTULO 4
35
de ação da antena, desta maneira nas respectivas órbitas ocorrerá o envio dos dados
coletados pelo Cubesat IRBP.
Os objetivos específicos futuros serão estudados pelo bolsista nas próximas etapas
deste projeto, uma vez que existe uma quantidade de parâmetros que são necessários para
dimensionar corretamente o sistema de potência de um satélite. Desta maneira realizando
um estudo detalhado de todos os tópicos citados neste trabalho, futuramente será concluído
o desenvolvimento conceitual do sistema de potência do Cubesat IRBP, objetivo principal
deste projeto de pesquisa.
36
CAPÍTULO 5
5.1 CONCLUSÃO
37
CAPÍTULO 6
Agência Europeia Espacial (European Space Agency - ESA). Disponível em: <http://www
.esa.int/SPECIALS/Eduspace_PT/SEMSX965P1G_0.html>. Acessado em 13/04/2014.
David, L., 2004, Cubesats: Tiny Spacecraft, Huge Payoffs. Space.com. Disponível em:
<http://www.space.com/businesstechnology>. Acesso em 12/06/2014.
Hayder, A. K. et al., Spacecraft power technologies. London: Imperial College Press, 2003.
490p.
38
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Acessado em 25/04/2014.
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Borrero, J. M., and K. Ichimoto (2011), Magnetic Structure of Sunspots, Living Reviews in
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39
Efeito Fotoelétrico e seu Teorema, Alberto Ricardo Präss. 2005, Disponível em:
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Polytechnic University of Puerto Rico, Capstone Design 2010- 2011.
The Electronic System Design, Analysis, Integration, and Construction of the Cal Poly
State University CP1 CubeSat - Jake A. Schaffner. Electrical Engineering Department
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