PDT Resumos
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Vitrúvio viveu no período republicano da Roma Antiga e foi arquiteto. Escreveu uma
obra, constituída por 10 livros, sobre arquitetura, na qual confere à arquitetura grega um
carácter modular, isto é, para Vitrúvio, a arquitetura grega servia de medida para a arquitetura
romana.
Além disso, Vitrúvio via a arquitetura como uma imitação da natureza e assumia o
Homem como medida referencial. Vitrúvio falava ainda uma Tríade (conhecida como Tríade
vitruviana) que afirmava que as edificações depreciam ser firmes (firmitas), funcionais (utilitas)
e bonitas (venustas) sendo que a Cidade deveria estar localizada num sítio saudável para a
agricultura e com ligação com os restantes territórios. A cidade deveria ser delimitada por
muralhas para que tivesse condições de segurança necessárias e o traçado das ruas e praças
deveria ser planeado para que estas estejam protegidas dos ventos.
No século XV, Niccoli descobre a obra de Vitrúvio e apresenta-a a Leon Battista Alberti,
um arquitecto renascentista natural de Florença, com uma adoração pela antiguidade clássica,
tinha capacidade para analisar e alterar determinados aspetos. Battista faz uma leitura com
uma visão crítica à obra vitruviana.
Com isto, Battista cria também um tratado que, tal como o de Vitrúvio, divide-se em 10
obras onde afirma que, na sua opinião, a arquitetura é o mais importante de todas as formas
de arte e tem como maior objetivo tornar a vida melhor. Tal como Vitrúvio, Battista afirma que
a Praça é o local de convívio, é o centro de tudo. Apos Battista surgem muitos outros artistas
com muitas funcionalidades com o objetivo de encontrar a utopia (cidade/civilização ideal -
conceito criado por Thomas Moore), seguindo os pontos de ideologia vitoriana.
Desta forma, Florença e Roma são as cidades que melhor retratam esta época.
Podemos ainda afirmar que a descoberta da obra de Vitrúvio por Niccoli foi, de facto, a maior
impulsionadora para que a arquitetura do século XV e em diante apresentasse determinadas
características. Temos ainda que referir a intemporalidade da Obra de Vitrúvio que foi escrita
15 séculos antes de ser encontrada e, ainda assim, influenciou a arquitetura da época de forma
revolucionária.
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2. Descreva de forma objetiva as grandes transformações no pensamento, na sociedade
e na cultura ocidental da segunda metade do séc. XVIII que permitiram a explosão
industrial do séc. XIX
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No século XIX dá-se a exploração industrial pois cada vez mais os métodos de
produção são melhorados e cada vez mais há a possibilidade de produzir em qualquer sítio de
forma massificada.
O Modelo Culturalista
Seu ponto de partida crítico não é mais a situação do indivíduo, mas a do agrupamento
humano, da cidade. O escândalo histórico de que falam os partidários do modelo culturalista é
o desaparecimento da antiga unidade orgânica da cidade, sob a pressão desintegradora da
industrialização..
Os culturalistas defendiam desafios intelectuais. Afirmam que a cultura se está a
perder e que por essa razão se deve voltar atrás no tempo. Consideram também que a cidade
deixa de ser espiritual, visto que, o capital domina a espiritualidade, defendiam uma cidade
antiga e irregular.
O Modelo Progressista
Já os progressistas diziam que tudo o que viesse do passado atrasaria o
desenvolvimento do espaço urbano. A fábrica é o centro de tudo, ou seja, a indústria é
importante para a criação de progresso, os principais progressistas foram Fourier e Owen.
Owen põe em prática a sua ideologia e cria a cidade “New Lanark", na Escócia,
retirando a fábrica de margens do centro para o campo e não funcionou.
O espaço do modelo progressista é amplamente aberto, rompido por vazios de verdes,
têm como uma exigência da higiene. Relatam que o verde oferece particularmente um quadro
para momentos de lazer, consagrado à jardinagem e à educação, uma sistemática ao corpo.
O espaço urbano é traçado conforme uma análise das funções humanas. Classificam e
localizam separadamente as diversas formas de trabalho como industrial, liberal e agrícola. A
lógica e a beleza devem coincidir.
A cidade progressista recusa qualquer herança artística do passado, para submeter-se
exclusivamente às leis de uma geometria natural, ela elimina a possibilidade de variantes ou
adaptações a partir de um mesmo modelo.
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Entre os diversos edifícios tipos, o alojamento padrão ocupa, na concepção
progressista, um lugar importante e privilegiado. Se analisarmos os elementos, enquanto
conjunto percebemos que ao contrário da cidade ocidental tradicional, ela não constitui mais
uma solução densa e maciça, mas propõe uma localização fragmentada,atomizada: na maior
parte dos casos, os bairros, as falanges, auto suficientes, são indefinidamente justapostos. O
espaço livre preexiste, há uma abundância de verde e de vazio que exclui uma atmosfera
propriamente urbana.
Ebenezer Howard defendia a teoria dos ímanes.
Baseando-se em grande parte na observação das péssimas condições de vida da
cidade liberal, Ebenezer Howard, em livro publicado originalmente em 1898, propôs uma
alternativa aos problemas urbanos e rurais que então se apresentavam. O livro apresentou um
breve diagnóstico sobre a superpopulação das cidades e suas consequências. Segundo ele,
essa superpopulação era causada sobretudo pela migração proveniente do campo. Era,
portanto, necessário equacionar a relação entre a cidade e o campo.
Isto é a cidade passa a ser afastada de toda a natureza, há mais oportunidades sociais,
isolamento das multidões, mais locais de entretenimento, menor distância do trabalho, altos
salários monetários, aluguéis e preços altos, novas oportunidades de emprego, ruas bem
iluminadas, bares e construção de edifícios palacianos.
O campo passa a ser o sinônimo de falta de vida social, beleza da natureza, maior taxa
de desemprego, jornada longa e salários baixos, aluguer baixo, falta de drenagem, abundância
de água, falta de entretenimento, falta de espírito político e aldeias desertas.
A chave para a solução dos problemas da cidade, segundo Howard, era reconduzir o
homem ao campo, através da criação de atrativos – ou “ímãs” – que pudessem contrabalançar
as forças atrativas representadas pela cidade e pelo campo. Ele argumentou que havia uma
terceira alternativa, além das vidas urbana e rural, que seria o que ele chamou de
Cidade-Campo. Nessa alternativa, os dois imãs fundiram-se num só, aproveitando o que há de
melhor em cada um deles, e dessa união nasceria “uma nova esperança, uma nova vida, uma
nova civilização”. A ideia era aproveitar as vantagens do campo eliminando as desvantagens da
grande cidade.
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A queda de Constantinopla é um factor de extrema importância em termos históricos.
O ano de 1453 foi por muito tempo considerado o marco do fim da idade média e marco da
Idade Moderna.
A queda da Constantinopla foi o símbolo do declínio do Império Romano do Oriente,
inaugurado pelo Imperador Constantino, que logo se converteu ao Cristianismo. O império
roano no oriente representava, na idade média, a figura máxima do poder, herdado do antigo
Império Romano. Constantinopla sempre fora, por isso uma cidade extremamente cobiçada
por diversas civilizações e os ataques à cidade eram frequentes, o que acabou por fazer com
que as condições defensivas da cidade em péssimo estado levassem à invasão por parte do
Império Otomano.
A conquista de Constantinopla pelo Império Otomano levou à queda definitiva do
Império Romano. A Catedral Santa Sophia, maior catedral de cristianismo do mundo, foi
transformada numa mesquita.
O comércio entre a Europa e Ásia declinou subitamente. Nem por terra, nem por mar,
os mercados conseguiram passagem para as rotas que levavam à Índia e à China, de onde
provinham as especiarias usadas para conservar alimentos, além dos artigos de luxo e para
onde se destinavam as duas mercadorias mais valiosas. Com isto, as nações Europeus iniciaram
projetos para rotas comerciais alternativas.
Os portugueses e os espanhóis aproveitaram a sua posição geográfica, junto ao oceano
atlântico e áfrica, para tentar um caminho ao redor deste continente para chegar à Índia,
assim, entre 1497-1498 Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo até à Índia, enquanto
que Cristóvão Colombo via a possibilidade de chegar à Ásia pelo Oeste, através do oceano (em
1492, descobriu o continente americano, dando início à “ocupação do novo mundo”. Com
estas navegações, Portugal e Espanha tornaram-se os mais poderosos do mundo,
estabelecendo uma nova ordem mundial.
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Kansas City Washington, promoveu a beleza não apenas por si mesma, mas também para criar
virtude moral e cívica entre as populações urbanas.
O movimento começou nos Estados Unidos em resposta à aglomeração nos bairros
residenciais Foi uma consequência das altas taxas de natalidade, aumento da imigração e
migração interna da população rural para as cidades. O movimento floresceu por várias
décadas e, além da construção de monumentos, também teve grande influência no
planejamento urbano que perdurou ao longo do século 20, principalmente no que se refere
aos projetos de habitação pública nos Estados Unidos.
Houve uma troca de influências entre o movimento City Beautiful e o movimento da
“Cidade Jardim”, o primeiro baseado nos esquemas formais clássicos e o segundo evocando a
atmosfera rural. O fazer arquitetônico do City Beautiful extraia do movimento Beaux-Arts, do
início do século XIX, a ênfase na necessidade de ordem, dignidade e harmonia nos espaços
urbanos, assim como pregava a monumentalidade clássica como aspecto do planejamento.
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Patrick Geddes estudava as cidades de um ponto de vista evolucionista, considerando
as transformações sociais na relação orgânica com o meio ambiente, distanciando-se do
idealismo utópico e propondo uma conceção experimental da cidade, olhando para o seu
futuro. Para conseguir alcançar esse objetivo estabelece 3 princípios fundamentais para o
planeamento e desenvolvimento territorial:
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renda fosse baixa, o investimento era recuperado rapidamente devido ao número de unidades
habitacionais.
As ilhas consistiam em filas entre 10 a 12 pequenas casas com somente um piso, uma
porta e uma janela. As infraestruturas eram deficientes e a maior parte das ilhas não tinham
água e o saneamento era feito através de fossas. Como foi referido anteriormente, as ilhas
eram construídas nos quintais da classe média em que o acesso à rua era feito através de
estreitos corredores.
Atualmente, ainda existe este tipo de habitação na cidade do Porto, embora algumas já
tenham sido demolidas. Algumas estão a ser reabilitadas com o propósito de acolher pessoas
cujos rendimentos são baixos. Podemos, assim, concluir que as ilhas conseguiram de facto ter
importância para o desenvolvimento da estrutura urbana da cidade do Porto sendo que ainda
hoje se mantêm, embora não com as condições dispostas no século XIX.
O sistema de Gestão Territorial (SGT) tal como se encontra atualmente estatuído, e nas
políticas de ordenamento do território, abrange três âmbitos: nacional, regional e municipal.
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rede viária estruturante, localização de equipamentos de uso e interesse coletivo, a estrutura
ecológica, o sistema urbano de circulação e transportes, o estacionamento… Este plano
abrange áreas urbanas e urbanizáveis e a sua escala é de 1.5000 e 1.2000.
Foram feitas, por isso, considerações sobre o habitação, o lazer, o trabalho, a circulação
e o patrimônio histórico das cidades, a carta prega, entre outros pontos, a separação das áreas
residenciais, de lazer e trabalho, através da setorização das áreas e de um planeamento do uso
do solo.
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Na área residencial, a preocupação era que esta fosse privilegiada em relação ao
vento, construções em altura e a preocupação com os espaços verdes. Relativamente ao
trabalho, o objetivo era aproximar as casas do trabalho, isolar as zonas industriais e criar um
bom sistema de transportes. A circulação tinha uma função vital e, por isso, havia uma
hierarquia viária, havendo uma separação entre os automóveis e os pedestres e as vias de
grande trânsito eram separadas. Em relação ao culto do corpo e espírito (lazer) valorizava-se o
espaço verde para o bairro residencial, o espaço deveria estar dotado de instituições para o
uso comunitário e de locais de lazer.
A Igreja Católica desde o final da Idade Média perdeu a sua identidade. A preocupação
com os luxos e o sentimento materialista estavam cada vez mais a tirar à Igreja a sua essência -
os padres nem sabiam rezar uma missa e comandar os rituais e isso deixava a população
insatisfeita. O Papa, por exemplo, arrecadava dinheiro para a construção da Basílica de São
Pedro de Roma com a venda das indulgências - perdão - o que ,cada vez mais, num campo
político, deixava os reis descontentes com a sua atitude e, sendo Papa o representante máximo
da Religião Católica, toda esta sofreu e, com o tempo, foi perdendo o seu poder e influência.
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Martinho Lutero, foi um dos primeiros a contestar os dogmas da Igreja Católica e, por
isso, apresentou 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica. Condenava a
venda das indulgências e propunha a fundação do luteranismo. De acordo com Lutero, a
salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Convocado pelo imperador
Carlos V, Martinho Lutero foi convocado a desmentir as suas teses. A Reforma Luterana foi
também levada a cabo por João Calvino, em França - defendendo que a salvação da alma
ocorria pelo trabalho justo e honesto, o que atraiu muitos burgueses para a ideia Calvinista.
Cada vez com menos fiéis, a Religião Católica começa a sentir-se ameaçada pelo
protestantismo e, por isso,, no Concílio de Trento, ficou definida a catequização dos habitantes
das terras descobertas, através da ação dos jesuítas; a retomada do tribunal do ofício -
inquisição, onde os hereges eram punidos; criação dos Índices de livros proibidos com a
intenção de evitar a propagação de ideias contrárias à Igreja Católica. A isto chama-se
Contrarreforma.
A imprensa foi importante para as reformas, pois foi Martinho Lutero quem traduziu a
Bíblia do latim para o Alemão, tornando o acesso às escrituras mais fácil. Devido à revolta
causada pela Bíblia, Martinho Lutero, utiliza também a empresa para imprimir os panfletos
reformistas em grandes quantidades para que circulassem pela Alemanha.
O liberalismo econômico de John Stuart Mill e Adam Smith defendia a não intervenção
do estado na economia, isto é, o privado está acima do público: o público pode tratar de todos
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os assuntos exceto a economia. Dentro desta ideologia Liberal, Adam Smith expõe o conceito
de “Mão Invisível” - efeito das ações dos consumidores que, preocupados com os seus próprios
interesses, atuam muitas vezes como se estivessem orientados para maior benefício social.
O quarto plano é a cidade natural, feito (1932) por Wright. Ele é um arquiteto para
gente rica. Faz peças que se envolvem no espaço natural onde está inserida, de uma forma
camaleônica. Ele é a favor do fim da cidade, como a conhecemos; aglomerados pequenos,
onde a paisagem se sobrepõe aos edifícios; a cidade teria que ter acessos rápidos incluindo
helicópteros para todas as pessoas, uma visão futurista.
Roma - as origens
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Os rituais e a influência etrusca - inauguratio, orientatio, sulcus primigenius, consecratio.
-> o caos vários - Itinera (rua pedonal); actus (rua 1 sentido); viae (rua de 2 sentidos); a
proibição de circulação.
-> A mistura social à escala urbana - mas a diferença entre as Domus (moradias) e as Insulae
(edifícios em altura)
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Broadacre
Broadacre City foi um conceito de planejamento de desenvolvimento urbano
apresentado pelo famoso arquiteto americano Frank Lloyd Wright. Apareceu pela primeira vez
em seu livro " The Disappearing City '" em 1932. Broadway City também era chamada de
"Usonian" ou "cidade ideal".
De acordo com Wright, as estruturas em uma cidade de Broadacre devem ser
orgânicas e estar em harmonia com a humanidade e com o meio ambiente.
Broadacre City foi projetada para ser uma área urbana contínua com uma baixa
densidade populacional e serviços agrupados dependendo do tipo. A cidade tinha uma rodovia
futurística e aeródromos em um esforço para ajudar a conter o tráfego. As rodovias que ligam
diferentes cidades eram gigantescas, com detalhamento de projeto e paisagismo. Havia postos
de serviços públicos e veículos confortáveis com a cidade dividida em várias unidades. Havia
unidades agrícolas, unidades fabris, mercados de beira de estrada, áreas de lazer, escolas e
espaços de convivência. Cada unidade de vida recebeu um acre para decorar e cuidar. Todas as
unidades foram organizadas de forma que os indivíduos pudessem obter qualquer serviço ou
mercadoria de que precisassem em um raio de cento e cinquenta quilômetros acessíveis por
estrada ou ar para torná-lo descentralizado e sustentável.
Pessoalmente, Wright odiava bens caros, proprietários, aluguel, lucro e burocracia. Ele
estava enojado com a podridão e a coerção nos centros urbanos. Wright defendeu a liberdade
multidimensional em uma cidade sem favelas ou escórias e sem engarrafamentos. Ele foi
motivado por um futuro em que as pessoas poderiam se comunicar de casa sem ir para
nenhum escritório para passar informações.
Wright imaginou sua cidade projetada como uma forma de liberdade para as pessoas.
Segundo ele, as cidades normais não ofereciam movimento e valores democráticos suficientes
aos cidadãos. As cidades modernas estavam superlotadas e as pessoas não recebiam ar fresco
e luz natural o suficiente. Broadacre era para ser uma cidade sem engarrafamentos e as
pessoas podiam se mover facilmente, se comunicar e trabalhar no conforto de suas casas.
A Carta de Atenas
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A Carta de Atenas é o manifesto urbanístico resultante do IV Congresso Internacional
de Arquitetura Moderna (CIAM), realizado em Atenas em 1933.
O evento, que teve como tema a "cidade funcional", discutiu aspectos da arquitetura
contemporânea.
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personalidade e o passado próprio da cidade. Se a sua presença for, entretanto, prejudicial,
este será destruído e deve dar lugar a áreas verdes.
As realizações do século XX
As realizações do séc. XX, onde num contexto histórico e cultural local houve
diferentes interpretações, o paradoxo imperial alemão e italiano. Segundo a Alemanha a
metrópole é o lugar onde se dão todos os males por isso apostam no encanto da ruralidade
enquanto que na Itália apostaram em cidades à medida da cidade jardim com o ordenamento
cerimonial e o regresso às origens de Roma e Berlim.
Algumas críticas foram dirigidas a estas influências, tais como o problema da altura, o
desapego à terra, o crescimento periférico em demasia, pobre e gerador de crime e
marginalidade; temos como exemplo o caso de Sarcelles, arredores de Paris, de 1955 e
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implodido 17 anos depois, de construção medíocre, elevadores averiados, vidros partidos,
pintura a descascar, ocupados por classes desfavorecidas; outra crítica consiste em dizer que se
tratou de uma produção em massa, tipo arquitectura industrial das barras de sabão e pacotes
de cereais; questionou-se também a democracia sem liberdade e houve referências à luta do
liberalismo contra planificação – EUA vs URSS.
A crítica ao modernismo
Algumas críticas foram dirigidas a estas influências, tais como o problema da altura, o
desapego à terra, o crescimento periférico em demasia, pobre e gerador de crime e
marginalidade; temos como exemplo o caso de Sarcelles.
Outra crítica consiste em dizer que se tratou de uma produção em massa, tipo
arquitectura industrial das “barras de sabão” e “pacotes de cereais”.
Questionou-se também a democracia sem liberdade e houve referências à luta do liberalismo
contra a planificação (EUA vs URSS).
As novas propostas
● “The Death and Life of Great American Cities”: É um livro escrito pela ativista Jane Jacobs
em 1961. Trata sobre o planejamento urbano no século XX, criticando as políticas urbanas
modernistas, que a autora responsabiliza pelo declínio dos bairros de diversas cidades nos
Estados Unidos, e propondo uma nova visão da vida urbana orgânica naquele país. Mesmo
estudando apenas cidades americanas, a obra impactou os rumos do planejamento urbano
em todo o mundo, e a influência do livro ainda é grande especialmente entre os urbanistas.
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Crítica ao fim da rua, aos parques públicos, ao zoning; Defesa das grandes densidades
habitacionais - Conservadorismo em relação ao passado e crítica à cidade jardim; Preocupação
com os vários tempos da cidade… espaço sempre em utilização!
● Team X (60s)– Fazer cidade orgânica: O Team X foi constituído em 1954, por pessoas
encarregadas de preparar o 10º Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM) de
Dubrovnik, em 1956. O Planeador deve apenas desenhar uma estrutura base; Prevalência
dos percursos pedestres, servidos por transportes públicos; A escala do Homem; O caso
Toulouse-Mirail: a inspiração nas medinas, sem centro claro, ironicamente ocupado pela com
argelina.
● “L’espace de la Ville”(1975): Por trás desse trabalho está a certeza de que em nossas cidades
modernas, a noção tradicional de espaço urbano desapareceu.
O que significa esse desaparecimento pode ser entendido por todos os moradores da
cidade com a menor consciência, dotados de sensibilidade suficiente para comparar as
conquistas atuais do planejamento urbano com as do passado, e determinados a formar uma
opinião sobre como as coisas evoluíram.
Mas esta simples observação por si só não pode avançar a pesquisa urbana. Devemos
definir claramente o que é espaço urbano, mostrar a importância que ele pode ter no contexto
urbano e, em seguida, analisar se a referência a esse conceito se justifica no planejamento
urbano contemporâneo. O conceito de espaço é hoje objeto de amarga controvérsia.
Repúdio ao automóvel, regresso ao passado morfológico e dos materiais; “A única
maneira de permanecermos modernos é aplicarmos à arquitectura moderna o mesmo
tratamento que está aplicou à arquitectura académica” – Fernando Montes
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● A nova rua holandesa: a “woonerf”: Woonerf é um termo de origem holandesa e significa
algo como rua de convívio. A ideia é de uma rua compartilhada entre pedestres, bicicletas,
crianças brincando e até mesmo carros.
Neste contexto surge o Woonerf através de uma iniciativa popular em Delft, Holanda,
no fim do anos 60 como uma reação ao impacto do carro e do trânsito na cidade. As pessoas
literalmente ocuparam, ou retomaram a rua por assim dizer.
● New Urbanism (1993-96): Grupo sediado nos EUA, em busca do Urbanismo sustentável;
Elevada densificação e diversidade em cidades periféricas que visam a diminuição do uso do
automóvel; Grupo pluridisciplinar.
Urbanismo sustentável
A emergência de um novo modelo de urbanidade e território
Um dos principais eixos que esse tipo de ação trabalha é o de tentar, à medida do
possível, manter um equilíbrio entre a chegada das cidades e a industrialização em relação aos
recursos naturais.
Quando se fala do urbanismo sustentável, por exemplo, estamos tratando da
manutenção das áreas verdes, dos parques, das nascentes. A proteção dessas faixas de
natureza é fundamental para o bom andamento das cidades.
● A confusão entre cidade e campo -> o urbano: são formas de alojamento que tentam recriar
o modelo rural tradicional (casa individual isolada, vivenda ou moradia) e que se
desenvolvem na periferia das cidades e de outros aglomerados urbanos. É um processo que
resulta do crescimento urbano, onde coexistem de forma difusa as atividades econômicas
urbanas e a atividade agrícola.
● A imensa periferia (A partir de uma metrópole (Londres, Berlim, Los Angeles,…)
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Porto 1500
Olhando para o mapa da cidade do Porto (1500) existe um perfil radioconcêntrico,
numa escala mais próxima existe um perfil geomórfico, ou seja foi construído conforme o
relevo.
● 1233, convento de São Domingos (estruturas que esticam a cidade e
● 1238, convento de São Francisco (aumentam a capacidade económica)
● Rua larga e direta, a sudeste do Convento de São Francisco, atual rua que liga ao túnel da
Ribeira.
● D. Teresa define as fronteiras (1120) da cidade, a sul o rio Douro, a norte e a este,
monumentos reconhecidos na altura, a ocidente, o canal maior (rio que deságua na Praça da
Ribeira). Este lugar gerou guerras entre o rei e o bispo. Com esta guerra os vários reis
decidiram criar uma nova cidade do outro lado do rio, a cidade Vila Nova, mas não resultou
porque as infraestruturas estavam do outro lado (final da Idade Média). A cidade só resulta
no século 18 devido às caves do vinho do Porto, devido à temperatura estável.
● D. Afonso IV manda criar a alfândega, que controla as mercadorias, conhecida como Casa do
Infante, onde nasceu o seu filho.
● D. João I mandou construir uma Rua Nova, uma rua planeada que tem como limite o canal
maior, como forma de afirmar o poder com vista para o palácio piscopal (rua que liga ao túnel
da Ribeira). Gerou algumas guerras entre o bispo e o rei, mas o rei para confrontar o bispo,
cria um bairro para os judeus ao nível de onde o bispo morava. A rua foi feita para estar
próxima do centro de negócios mas num lugar onde nunca as cheias lá chegavam. A rua
servia também como praça, onde havia lugar a uma feira, importante para os negócios do
Porto.
● A oposição entre o Bispo e o Rei
● o território em disputa (Rio da Vila vs Rio Frio)
● Porto vs Gaia (Vila Nova)
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● A geopolítica: a tomada de Constantinopla (1453), os descobrimentos
portugueses e espanhóis
● A tecnologia: a imprensa, o canhão e os projéteis em ferro e chumbo
● A religião: a crise da igreja e a reforma no século XVI
● A catedral: centro e skyline - verticalidade, curva e cerimônias (o porco e as
fogueiras)
● Porto Medieval
● Sítio e situação: a preocupação com a defesa, o cruzamento das vias, a
exposição solar
● A cidade do Bispo (1120)
● A muralha gótica do século Xiv (densidade e compacidade)
● As aldeias periféricas e influência regional
(desenho ruas - ver depois foto)
Império Romano
Até à Turquia, Irlanda, a Norte percorre a linha do Danúbio, ficando a norte os
bárbaros e a sul os romanos. São construídas várias fortificações para impressionar as tribos do
norte.
● Roma - o urbanismo
● medidas: altura máxima dos edifícios; interdição de circulação; passeios nas
principais ruas e uma área pedonal entre praças, uma cidade de exteriores; o
ambitus e as telhas não combustíveis; a propriedade privada; Lex Julia
Municipalis.
● Roma - O Império
- A rede de estradas e a engenharia.
- A criação de cidades: - veteranos, oppidos e compas; a influência grega;
Decumanos, Cardo e Fórum; o perímetro retangular; o ponto focal (ordem e
disciplina); o militarismo; o modelo com variações.
- o legado de Vitrúvio ( Vitrúvio é um desenho de um homem desenhado na
perfeição dentro de uma circunferência).
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- a cidade pilhada, em escombros, sob a vegetação.
- sociedade agrária rudimentar e a elevada qualidade dos solos europeus.
- a cultura rural.
- Regime senhorial (feudalismo):
- senhores feudais apoiam e protegem o soberano que lhes retribui com
“terras”.
- a quebra das rotas e das redes.
CONSTANTINOPLA*- cidade importante (atual Istambul) devido a ter uma boa localização
geográfica, rotas de comércio, entrada para pessoas do Médio Oriente.
Etrusca - tribo da época.
Romanos são uma simbiose entre os gregos e os etruscos.
● Roma - as origens:
● septimontium - A celebração e a unidade, os pântanos.
● os rituais e a influência etrusca - Inauguratio, Orientatio, Sulcus Primigenius,
Consecratio.
● Fundação mítica 753 a.c.
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Porto 1600
Em grosso modo é igual ao dos dias de hoje, exceção à Rua da Alfândega e Mouzinho
da Silveira. Igreja como grande dominador da cidade.
Cidades começam a expandir-se para fora das muralhas. Ruas em linha reta (Newton
falava da distância mais curta entre dois pontos e uma linha reta, Descartes dizia para se usar a
razão).
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A polis Grega - as estruturas
Porto Medieval
● Sítio e situação: a preocupação com a defesa; o cruzamento das vias; a exposição solar.
● A cidade do Bispo (1120).
● A muralha gótica do século XIV (densidade e capacidade).
● As aldeias periféricas e influência regional.
As Cidades Medievais
Desenvolvimento orgânico:
- Cidades de origem romana;
- Burgos;
- Cidades que se desenvolveram na parte de aldeias e do cruzamento de caminhos.
- Feitas a partir de um plano: “Bastides”, construídas sobretudo em França para
dominar um território.
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- Cidades novas, fundadas a partir de um plano prévio, para povoamento e defesa (ex:
Vila Real).
A Vantagem Urbana
● A atração pelo espaço urbano: liberdade, oportunidades;
● A burguesia e novos ofícios: as regalias de ser urbano;
● A oposição cidade-campo: Burguesia-Nobreza, a flexibilidade contratual, as
finanças públicas.
João de Almada com influência britânica mandou uma carta ao rei D.José dizendo que
era necessário uma organização da expansão urbana. Era necessário financiar as obras ao qual
o rei diz para ir buscar o dinheiro ao vinho do Porto colocando impostos na comercialização do
vinho, criando uma instituição chamada “Junta de obras Públicas do Porto” com o objetivo de
organizar a cidade do Porto, presidindo a instituição até ao ano da sua morte (durante 26
anos). A instituição é fundamental para a forma da cidade, como mais ou menos conhecemos
hoje. São contratados vários arquitetos e engenheiros militares, sendo estruturada de uma
forma militar.
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Junta de Obras Públicas
1- Intervenção dentro das muralhas (centro histórico) tomando as ruas mais largas,
novas vias ( Rua de S.João, Praça da Ribeira, Praça de Santana). Rua de S.João é uma rua muito
importante , um grande exemplo da intervenção dentro das muralhas.
2- Expansão para lá da muralha (Rua do Almada, Rua de Santa Catarina, Rua de Santo
Ildefonso, Rua de Cedofeita). A junta vai preparar arruamentos fora da muralha.
Quando morre João de Almada era preciso arranjar alguém para o substituir. Quem
toma o seu lugar é o filho dele (Francisco de Almada). O pai achava e defendia a não destruição
das muralhas, mas já o seu filho não pensava assim e mandou as muralhas abaixo.
O filho manda construir vários equipamentos como o hospital S.António, a cadeia e o
Tribunal da Relação, etc. Construção de varandas como as virtudes, fontainhas e a praça da
vitória.
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- Existem três tipos de oferta: central e industrial de alojamento como construtores
especulativos, empregadores industriais e os filantropos.
- A classe alta, tenta numa 1ºfase, a construção no inner fringe belt , perto do centro da
cidade. Mas estes espaços acabam rodeados pela expansão do alojamento das classes
trabalhadoras;
- No fim do século, casas maiores foram construídas no espaço periférico.
Transformações no centro
- Separação de funções;
- Criação de lojas;
- Comboio (Proximidade ao centro, fumo);
- Indústria (Junto às estações, atrai baixa qualidade residencial);
- Cidades passam a ser sinónimo de insalubridade, marginalização, dificuldades viárias,
insegurança e problemas sociais.
A residência oitocentista
- Êxodo rural;
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- Mudança na procura (desenvolvimento da classe média, medo das epidemias e da
pobreza, procura do subúrbio e do jardim);
- Oferta residencial (liberdade individual, território como oportunidade);
- Flutuações no limite e o alargar do espaço urbano (fringe belt).
A herança setecentista
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área industrial, de comércio, ricos e pobres, ao contrário do que existia quando era tudo
misturado. Da cidade pedestre para a cidade dos carris. Criação do centro da cidade começa a
ficar mais “saliente”, iluminação noturna, lojas com mais cuidados e com montras.
Porto 1813
No mapa, os lugares amarelo foram construídos na segunda metade do séc.XVIII, a
carga dos Almadas.
Porto-1892
A cidade já não tem nada a ver com a cidade do início do século devido ao seu
crescimento populacional.
O séc.XX
Telefone e o automóvel revolucionaram as cidades. O telefone é um instrumento que
permite uma rápida comunicação. O automóvel vai revolucionar as cidades na medida em que
vão reparar que é um instrumento perigoso e vai influenciar a criação de casas com as
garagens. As cidades vão ficar mais barulhentas, mais poluição.
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As propostas da transição do século
À medida que o tempo vai passando a cidade continua a ter problemas como por
exemplo, na salubridade, havendo uma grande tensão que até levou ao fim da monarquia.
5 modelos de planeamento de território, que ainda hoje se utilizam.
O primeiro plano é o plano cidade jardim , feito por Howard, nasceu em Londres (
cidade gigantesca, na altura).No início da sua adolescência vai viver para o norte da Inglaterra e
vai emigrar para os EUA, em Chicago, voltando mais tarde para a Inglaterra, publicando a obra
“Amanhã:um caminho pacífico para a reforma social.” Ele faz uma proposta da cidade ideal
dizendo que as cidades não devem ter mais de 32 mil habitantes, a cidade deve ter zonas
diferentes organizadas; acha essencial a existência de espaços verdes; nunca abdicar da
tecnologia ( estradas, caminhos de ferro); a cidade deve respeitar o que já estava construído e
aproveitar o que está à volta. Criou um esquema chamado os três imans , o campo, a cidade e
a cidade jardim. Unwin e Parker tinham ligações ao Porto, viveram na cidade fugindo à
primeira guerra, sendo ele o arquiteto da Avenida dos Aliados. Letchworth foi a cidade modelo
para este plano. A cidade jardim (1898) é o plano mais popular e consensual.
O segundo plano é a cidade região, feito por Geddes, que era biólogo, na Escócia. Era
um homem preocupado com a dimensão social. Um dos principais princípios (1815) é o
levantamento do lugar (como surgiu, o que tinha e falar com as pessoas da cidade
perguntando às pessoas, o que queriam, o que achavam imprescindível). Ele banalizou o que
na altura era incomum, o que é hoje é totalmente normal. O segundo princípio é a cirurgia
conservadora, uma intervenção cautelosa, identificando o problema e mexendo o menos
possível para solucionar o problema, um clero culturalista, preservando o que havia. O terceiro
princípio é a cidade região, pensar de uma forma mais alargada, envolvendo as cidades em
volta, não focando apenas numa cidade (Ex:do Porto que se relaciona com as cidades em
volta). A dificuldade é saber onde termina a região e para isso vai recorrer a um amigo francês.
As regiões tinham a formação das bacias hidrográficas. - Teoria do amigo francês.
O terceiro plano é a cidade Bela, feito por Burnham. Chicago vai ser uma cidade
importante, que era considerada uma cidade Jardim. Nos anos 70 do séc.XIX dá-se um grande
incêndio, dando-se uma grande revolução urbana. Burnham vai implementar várias ideias
como por exemplo, o arranha-céus. Nos anos seguintes Burnham vai fazendo alguns planos
para Chicago. Vai haver uma exposição (1893) que vai servir de base. Burnham tem como base
as ideias de Hausmann. Para Burnham tem como base as ideias de Hausmann. Para Burnham a
estética e a beleza eram muito importantes.Vai ter uma equipa estruturada contando com o
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autor do Central Park, Ny. “Somos definidos pelo o lugar que vivemos”. Vai ser um sucesso (
este plano) para as ditaduras dos anos seguintes.
O quarto plano é a cidade natural, feito por Wright (1932). Ele é um arquiteto para
gente rica. Faz peças que se envolvem com o espaço natural onde está inserida, de uma forma
camaleônica. Ele é a favor do fim da cidade, como a conhecemos, aglomerados pequenos,
onde a paisagem se sobrepõe aos edifícios, a cidade teria que ter acessos rápidos incluindo
helicópteros para todas as pessoas, uma visão futurista.
O quinto plano é a cidade das Torres, feito por Corbusier e Gropius. Modelo mais
radicular para o território, um modelo definido para ser repetido até à exaustão. Eficácia
associada à arte cubista (Picasso) e ao neoplasticismo (Mondrian) e o fordismo (organização do
trabalho).
Congresso em Atenas (C.I.A.M - 1933), vão se destacar os dois senhores autores deste
plano. A carta de Atenas vai ser a base do plano. A carta tem como base o fordismo, o cubismo
e o neoplasticismo que se vai repetir nas cidades.
Necessidades fundamentais: habitar, trabalhar, locomover-se e cultivar o corpo e o espírito -
em busca da cidade ideal. Eles propõem o fim das ruas ( de como eram na altura, uma
confusão). Corbusier filho de Relogoeiros (mecanismo dos relógios), ele quer passar esse
mecanismo para a cidade.
Eles querem construir espaços para automóveis, espaços para bicicletas e espaços para
peões e uma ideia de zonamento ( um espaço para habitar, circular, trabalhar). Outra
preocupação é com a salubridade e vão propor a construção de parques com alguns edifícios
(blocos de torre) virados ao Sol. Contabilização da população para construir novas estruturas,
como por exemplo, escolas.
Libertar o solo para espaços verdes, construindo em altura.
A segregação e as Ilhas
● A estrutura zebrada
● No Porto surgem as ilhas que ocorrem quando a pequena burguesia constrói casas nas
traseiras das suas casas, para alugar à classe operária.
● A casa típica do Porto era constituída por 3 pontos, uma dava para a casa, outra dava
para a ilha e a outra dava para a loja.
A criação das ilhas:
● Influência inglesa.
● O lote comprido e a ausência de muralhas.
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● Razões legais - a fiscalização camarária, a questão dos emprazamentos.
A solução ideal:
● baixo rendimento.
● recuperação rápida do investimento.
● sem custos de manutenção.
Atividades econômicas:
O crescimento industrial
● da manufatura à maquinofatura.
● a pequena indústria caseira
● domínio do têxtil
● periferização
● analfabetismo e insalubridade
Comércio:
● o combate às feiras (mercados do anjo e do bolhão)
● a orientalização das feiras no centro (a emergência de novo comércio e da separação
entre comerciantes e lojas);
● Os grandes armazéns.
Cronologia
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