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ANA PAULA FOGAÇA MARQUES
RESUMO: Este artigo tem como propósito refletir sobre a importância da gestão democrática
nas escolas, com foco no Conselho Escolar como um elo entre Gestores e comunidade, nos
diferentes segmentos que o compõem como prática democrática de compartilhamento de
gestão. Diante da importância da participação da comunidade no Conselho Escolar na tomada
de decisões no que se refere às questões escolares nas dimensões administrativas, físicas e
pedagógicas, propõe-se uma reflexão e análise da evolução em que as unidades escolares vêm
conquistando, após a implantação dos mesmos na efetivação do exercício democrático,
participativo e emancipatório.
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Graduada em Pedagogia, Pós-Graduada em Gestão Escolar. Município de Bom Jesus da Lapa-Bahia.
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1 - INTRODUÇÃO:
Sabe-se que por várias décadas a administração escolar era centralizada no Diretor da
escola, com isso muitas decisões eram tomadas sem ao menos consultar os maiores
interessados, ou seja, a comunidade escolar, aqueles que poderiam contribuir para a melhoria
da qualidade do ensino. A falta de diálogo tornava-se um impasse para a evolução na unidade
escolar nos vários aspectos, pedagógicos, físicos e administrativos. O perfil do Diretor ao
longo dos anos não era analisado para exercer o cargo, pois, era ocupado por indicação, o que
infelizmente nos dias atuais ainda acontece, porém, houve um avanço com a implantação das
eleições para Diretores em alguns estados.
Para tratar-se das questões do conselho escolar este artigo se compõe de três tópicos: A
implantação do conselho escolar, a participação compartilhada na gestão escolar e a
intervenção do conselho nas decisões escolares.
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1. A IMPLANTAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
Para que serve o Conselho Escolar? Qual sua função? Quais suas contribuições no
âmbito escolar?
Ouvir e ser ouvido, esta via de mão dupla proporciona um vinculo descentralizador que
instiga a participação e colaboração de todos. Contemplando o primeiro questionamento
exposto no início deste texto, o Conselho Escolar serve para isso, trazer o diálogo entre os
segmentos que o compõe: professores, funcionários, pais, estudantes, direção.
O Conselho Escolar foi idealizado nos moldes democráticos, mas para que ele
realmente se efetive, precisa-se de um processo de “amadurecimento”, ou seja, uma discussão
reflexiva acerca do tema. Para quem convive no meio escolar sabe que não é tão fácil se
concretizar as perspectivas democrática e participativa, há resistência em muitos casos, mas, a
informação é primordial para o desenvolvimento da instituição.
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A sociedade atual nos permite termos meios de comunicação que são favoráveis ao
acesso às informações, o que facilita por meio do contato entre os membros do conselho
escolar que devem estar convictos de seu papel e função na escola. As reuniões devem
acontecer mensalmente ou extraordinariamente quando for preciso, pautados no regimento
interno o conselho exerce seu papel consultivo, deliberativo, fiscalizador e mobilizador, estas
funções ampliam o potencial da comunidade escolar nos segmentos do conselho.
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O perfil do Gestor deve contemplar uma ampla visão, tomando uma atitude consultiva
em relação ao conselho escolar que tem o propósito de colaborar com a gestão. Deve haver
um plano de gestão que esteja contextualizado com a realidade da escola, dentro dos seus
limites e possibilidades.
Para que se efetive uma gestão democrática deve relevar essas questões pois o
diálogo é fundamental. A comunidade escolar deve ter claro seus objetivos e metas, estar
atenta a questão da aprendizagem e fazer auto avaliação das ações, ressignificando e
construindo novos caminhos. Isso acontece com colaboração, entendimento e
compartilhamento da gestão.
O Conselho Escolar uma vez que constituído na escola, tem a suma importância em ser
ativo, o conselho não é uma equipe burocrática para apenas assinar documentos ou ser
comunicado de última hora dos acontecimentos da escola. O que deve ficar claro é que o
conselho é parte integrante da gestão. Ele funciona com a integração da equipe com os
gestores: Diretor e Vice-Diretor, com o propósito de uma gestão democrática. Mas, será que a
existência do conselho na escola garante uma gestão democrática? Vejamos o que expõe
Matoso (2000):
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A cultura de participação acontece com a mobilização da comunidade para o
envolvimento com a escola, sem esse convite não há uma motivação para que todos se sintam
responsáveis para o bom desenvolvimento da unidade escolar.
A escola tem que estar de portas abertas, existem diversos meios de comunicação para
divulgar os acontecimentos desenvolvidos na mesma. Quantas vezes acontecem projetos
belíssimos nas escolas que se perdem no tempo e que poderiam servir de motivação e
exemplo para evolução da qualidade de ensino, o conselho escolar pode ser parceiro para a
gestão democratizada.
Para que o conselho participe das decisões é preciso um diálogo com a gestão da escola
em que a mesma inclua nas suas decisões a opinião dos conselheiros, escolhidos pela
comunidade escolar para representa-los. GADOTTI & ROMÃO, 1997, p.20 destacam:
Caso haja obstáculos para atuação do conselho, eles devem ser superados e o mesmo
deve ser atuante. A falta de diálogo é um impasse que atrapalha, a centralização de
informações vai contra a proposta de participação popular que não pode passar despercebida e
encarada naturalmente. É um desafio historicamente instalado:
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É inegável a conquista na escola da equipe do conselho escolar que dá voz ao grupo que
representa, percebendo as suas necessidades e dando sugestões, podendo assim intervir nas
diversas questões, partindo do principio de sua função deliberativa.
Sabe-se que a escola é um coletivo em que estão inseridos vários contextos sociais, é
preciso oferecer um ensino contextualizado em que se valorize as vivencias e aprendizagens
prévias. Também é preciso levar em consideração o espaço físico em que atendam as
necessidades e que seja agradável, uma boa alimentação é considerável na escola, os materiais
pedagógicos e tecnológicos, tudo isso contribui e os conselheiros devem estar atentos.
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Então, diante das reflexões, entende-se que uma gestão compartilhada facilita o
trabalho do gestor nos seus diversos aspectos e pode ter bons resultados acontecendo na
prática.
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4 - CONCLUSÃO:
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5. REFERENCIAS:
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Ed. 5. Goiânia:
Alternativa, 2004.
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